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1 
 
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
AO PACIENTE PORTADOR DE AFECÇÕES CARDIO 
1 
 
 
 Sumário 
 Sumário .......................................................................................... 1 
o INTRODUÇÃO ............................................................................ 3 
1.1- METODOLOGIA .................................................................. 9 
1. 2- SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM 
AO PACIENTE PORTADOR DE AFECÇÕES CARDIOVASCULARES ( 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA) ................................................................... 10 
2. 5- CONCLUSÃO.................................................................... 30 
3. 6- REFERÊNCIAS ................................................................. 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
FACUMINAS 
A história do InstitutoFACUMINAS, inicia com a realização do sonho de 
um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para 
cursos de Graduação e Pós-Graduação.Com isso foi criado a FACUMINAS, 
como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A FACUMINAS tem por objetivo formar diplomados nas diferentes 
áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para 
a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos 
culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e 
comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de 
comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de 
forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir 
uma base profissional e ética.Dessa forma, conquistando o espaço de uma 
das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela 
inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
o INTRODUÇÃO 
 
O cuidado prestado às pessoas com doenças cardiovasculares é 
complexo e requer que seja executado com qualidade e sem gerar danos 
desnecessários ao indivíduo. Apenas enfermeiros que conhecem as melhores 
práticas relativas ao cuidado cardiovascular podem garantir um resultado 
excelente a essas pessoas.1 
O termo “melhores práticas” refere-se às práticas de enfermagem que 
são baseadas na melhor evidência disponível a partir de pesquisas em 
enfermagem. Seu objetivo é aplicar as intervenções de enfermagem mais 
recentes, relevantes e úteis, baseadas nas pesquisas e nas práticas diárias.2 
O entendimento a respeito das melhores práticas pode possibilitar aos 
enfermeiros um pensar e agir mais efetivo, dando subsídios para sistematizar 
sua prática de trabalho, tornando-a clara, definida e com legibilidade, para 
garantir uma prática segura com consequente qualidade e satisfação do 
paciente. 3 
Por estarem constantemente prestando cuidado direto ao paciente, os 
enfermeiros, juntamente com a equipe de enfermagem, são os elementos 
chave no processo de evitar erros, impedir decisões ruins e também de 
assumir um papel de liderança no avanço e no uso de estratégias para 
promover a qualidade do cuidado e segurança do paciente. 4 
A expressão “segurança do paciente” faz referência aos fatores que 
influenciam as instituições a empregar a cultura de segurança, levando-se em 
consideração as melhores práticas.5 
Nas instituições de saúde, as pessoas com doença cardiovascular 
contam com os cuidados do profissional enfermeiro e da equipe de 
enfermagem nas mais diversas ordens, desde os atendimentos de 
emergências até os procedimentos invasivos. 
4 
 
 
Esses cuidados muitas vezes podem gerar eventos adversos, os quais 
provêm de erros ou falhas na realização dos cuidados de enfermagem ou nos 
processos assistenciais, podendo colocar em risco a segurança do paciente. 
Neste contexto, o Ministério da Saúde em parceria com a Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) lançou, a partir de 2013, a série 
“Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde”, sendo 
composta por seis manuais e seis protocolos básicos na temática de 
segurança do paciente. 
Através destes manuais e protocolos, é possível a atualização do 
conhecimento com as melhores práticas apresentadas, a redução e a 
mitigação de riscos e atos inseguros, e a melhora da qualidade do cuidado 
prestado nas instituições de saúde.4 
Melhores práticas de liderança do enfermeiro 
“Assistência integral ao paciente”, o enfermeiro além de ser líder de 
uma equipe e realizar a gestão da unidade, é responsável também por prestar 
cuidado direto ao paciente. Para os enfermeiros, assistência integral ao 
paciente, seja aquela realizada somente pelo enfermeiro ou pelos membros 
da equipe de enfermagem, é considerada como melhor prática no cuidado 
seguro. Através da assistência integral, é possível conhecer o paciente por 
completo, não somente os aspectos físicos, identificando suas 
potencialidades e necessidades de cuidado. 
“Comunicação como prática segura de cuidado” evidenciou-se a 
importância da comunicação entre as equipes para a prevenção de eventos 
adversos. Salientam o registro dos cuidados na evolução e a passagem de 
plantão de forma verbal e escrita, já que há na instituição um protocolo para 
passagem de plantão. 
Diante da importância dos registros, a “Sistematização da Assistência 
de Enfermagem (SAE)” foi considerada como uma prática relevante para 
garantir o cuidado seguro ao paciente. 
5 
 
 
Inicia-se com o histórico de enfermagem, onde é possível identificar os 
riscos e as necessidades de cuidados, seguido pela realização de um plano 
de cuidado. Diariamente os enfermeiros preenchem as escalas assistenciais, 
como Braden, Stratify, Escala Assistencial de Complexidade e de Flebite, as 
quais auxiliam os enfermeiros a avaliar o dimensionamento de pessoal, o grau 
de risco dos pacientes, assim como a avaliação das intervenções a partir da 
evolução e prescrição de enfermagem, possibilitando a gestão do cuidado. 
“As relações de trabalho na equipe” foram evidenciadas como uma 
facilidade para reduzir os eventos adversos e garantir um cuidado seguro, 
através da comunicação, troca de experiência, ajuda mútua, cooperação e 
bom relacionamento entre os membros da equipe. 
A subcategoria “Orientação como prática de cuidado seguro” está 
relacionada à orientação que deve ser realizada junto aos pacientes, 
familiares e equipe de enfermagem. Além de se configurar como uma ação de 
liderança do enfermeiro, garante também a resolutividade das dúvidas, norteia 
o cuidado da equipe de enfermagem, empodera o familiar e paciente, e 
estimula a participação no cuidado, reduzindo os eventos adversos e 
garantindo um cuidado seguro. 
Proposições para o aprimoramento das melhores práticas 
Os enfermeiros elencaram que existem possibilidades e necessidades 
no aprimoramento das melhores práticas para o cuidado seguro à pessoa com 
doença cardiovascular, apresentados através de sete subcategorias. 
Na “Administração segura de medicamentos”, os enfermeiros 
elencaram a necessidade de implementar a dupla checagem dos 
medicamentos também no momento da administração ao paciente, assim 
como qualificar o registro dos profissionais após a administração do 
medicamento e justificar os casos que o paciente não o aceitou. 
Na subcategoria “Capacitação dos profissionais”, foi sustentado que 
através da qualificação e a atualização dos conhecimentos, os profissionais 
6 
 
 
se sentem mais valorizados e motivados, exercendo um cuidado com mais 
segurança. A presença da educação permanente nos setores é considerada 
uma melhor prática para alcançar a redução dos eventos adversos. 
A participação do enfermeiro nessa prática é essencial para identificar 
as necessidades de treinamentos e organizar esses momentos com a sua 
equipe. 
Na subcategoria “Dimensionamentoadequado de pessoas e retenção 
de profissionais”, verificou-se que para os enfermeiros há a necessidade de 
desenvolver estratégias para diminuir a rotatividade e rever o 
dimensionamento dos profissionais. 
A alta rotatividade (tanto de técnicos de enfermagem quanto de 
enfermeiros) e o dimensionamento inadequado das equipes acarretam em 
sobrecarga do trabalho, com risco do cuidado ser realizado rapidamente e 
com pouca atenção, podendo ocasionar ações inseguras e eventos adversos. 
As melhores práticas elencadas neste estudo corroboram com as “Seis 
Metas Internacionais de Segurança do Paciente” da Organização Mundial da 
Saúde e com os protocolos básicos definidos pela portaria nº529/2013 do 
Ministério da Saúde(8). http://revistas.ufpr.br/cogitare/ CogitareEnferm. 2016 
v. 21 n. esp: 01-09 07 
A identificação do paciente é a primeira meta internacional de 
segurança, considerada um dos principais fatores para monitorar a segurança 
do paciente, especialmente por agir como protetor de eventos adversos. 9 
Além da pulseira, a instituição utiliza também a identificação no leito como 
mais uma prática de prevenção ao evento adverso. 
Para a administração segura dos medicamentos, identificou-se como 
necessidade de aprimoramento a implementação da dupla checagem e 
qualificação do registro profissional após a administração das medicações. 
Durante a internação hospitalar, os pacientes com doenças 
cardiovasculares utilizam diariamente os medicamentos de alta vigilância, os 
7 
 
 
quais possuem risco maior de provocar danos significativos aos pacientes 
caso ocorra falha no processo de utilização10; por isso a importância de utilizar 
a dupla checagem na dispensação, preparo e administração dos 
medicamentos de alta vigilância, bem como seu registro adequado, que 
podem potencializar o monitoramento sobre o paciente e avaliação 
terapêutica. 
A equipe de enfermagem tem um papel importante na identificação dos 
fatores de risco dos pacientes e do ambiente, os quais contribuem para a 
prevenção de eventos adversos, como a queda e úlcera por pressão. O perfil 
dos pacientes com risco de queda abordados neste estudo está em 
consonância com a literatura.5,11 
Devido a este perfil, é importante reforçar a necessidade da reavaliação 
diária do risco de desenvolvimento da úlcera por pressão, já que esta prática 
permite aos profissionais de saúde ajustar sua estratégia de prevenção 
conforme as necessidades do paciente. 
A participação da equipe multiprofissional junto à equipe de 
enfermagem na prevenção da úlcera de pressão é fundamental, já que 
poderão ser necessários ajustes nutricionais, intervenções para auxiliar a 
mobilização ou mobilidade dos pacientes, entre outras medidas.12 
A prática do cuidado sistematizado a pacientes submetidos à cirurgia 
cardíaca, além de melhorar a qualidade da assistência, contribui para o 
reconhecimento da importância das ações de enfermagem em qualquer nível 
de assistência.13 
A SAE vem sendo implementada na prática assistencial, e confere 
maior segurança aos pacientes, melhora a qualidade da assistência e a 
autonomia aos profissionais de enfermagem, por organizar o trabalho quanto 
ao método, número de pessoas e adequação de instrumentos, além de 
viabilizar a operacionalização do Processo de Enfermagem.14 
8 
 
 
Neste contexto, a utilização da SAE garante um cuidado humano, 
individualizado e centrado nas necessidades humanas básicas, além de 
garantir um plano de cuidado ao paciente e nortear as ações do enfermeiro e 
equipe de enfermagem. 
O enfermeiro, ao gerenciar o processo de cuidado e no exercício da 
gerência da unidade, como líder da equipe de enfermagem, está inserido no 
ponto central do processo de capacitação e desenvolvimento da sua equipe, 
devendo ficar atento às necessidades de treinamento, bem como 
implementando estratégias de ensino-aprendizagem. 15 
Assim, a presença da educação permanente é considerada pelos 
participantes como uma melhor prática no intuito de desenvolver 
conhecimentos, habilidades e práticas, possibilitando um cuidado qualificado 
e seguro ao paciente. 
A orientação e o treinamento de pessoal são considerados importantes 
não apenas na socialização e no processo de formação, como também para 
garantir o clima motivacional da equipe e partilhar responsabilidades de forma 
integrada. 16 
Neste sentido, ressalta-se a importância da comunicação como 
instrumento de liderança do enfermeiro para o cuidado seguro. A passagem 
de plantão implica em um processo de comunicação entre os profissionais, 
assim como a transferência de responsabilidade do cuidado. 
A complexidade do tipo de informação transmitida, os meios de 
comunicação adotados e as características dos profissionais da equipe tem 
impacto na efetividade e eficiência da passagem das informações e 
consequentemente na segurança do paciente. 17 
Além da comunicação entre os membros da equipe, é importante 
considerar a comunicação entre profissionais e os pacientes/ acompanhan- 
tes. Esta deverá desenvolver-se de forma adaptada ao paciente e sua 
situação, ou seja, o enfermeiro deverá considerar as especificidades culturais 
9 
 
 
e linguísticas do paciente, bem como o seu grau de desenvolvimento 
cognitivo. 15 
Diante deste contexto, os enfermeiros precisam valorizar a 
comunicação com o paciente e acompanhante, buscando viabilizar sua 
participação ativa no cuidado e consolidar-se como referência para o cuidado. 
Outro fator importante para garantir o cuidado seguro é o 
dimensionamento adequado da equipe de enfermagem, já que a manutenção 
de número reduzido de enfermeiros pode comprometer a supervisão do 
serviço, a qualidade do cuidado e igualmente coloca em risco a segurança do 
paciente.18 
Revisão integrativa de literatura identificou que há relação entre o 
quantitativo de enfermagem subestimado e o aumento das taxas de infecções, 
mortalidade, quedas, pneumonia associada à ventilação mecânica, extubação 
acidental e tempo de internação.19 
As instituições que apresentam dimensionamento adequado de 
enfermagem, que se preocupam com a capacitação e a retenção de 
enfermeiros, permitem uma assistência de enfermagem com foco na 
qualidade, favorecendo a prevenção e detecção precoce de possíveis eventos 
adversos.20 
Por fim, deve-se evoluir com a cultura de segurança na Instituição, já 
que uma cultura de segurança positiva está associada à adoção de 
comportamentos seguros e diminuição de eventos adversos, diretamente 
relacionados à segurança do paciente. 21 
1.1- METODOLOGIA 
Para a construção deste material, foi utilizada a metodologia utilizada 
de pesquisa bibliográfica, com o intuito de proporcionar um levantamento de 
maior conteúdo teórico a respeito dos assuntos abordados. 
10 
 
 
Através de pesquisa bibliográfica em diversas fontes, o estudo se 
desenvolve com base na opinião de diversos autores, concluindo que a 
formação e a motivação são energias que conduzem a atividade humana para 
o alcance dos objetivos de excelência na prestação de serviços públicos e 
podem também se converter nos principais objetivos da gestão de pessoas 
no setor público e no fundamento de sua existência. 
Segundo Gil, a pesquisa bibliográfica consiste em um levantamento de 
informações e conhecimentos acerca de um tema a partir de diferentes 
materiais bibliográficos já publicados, colocando em diálogo diferentes 
autores e dados. 
Entende-se por pesquisa bibliográfica a revisão da literatura sobre as 
principais teorias que norteiam o trabalho científico. Essa revisão é o que 
chamamos de levantamento bibliográfico ou revisão bibliográfica, a qual pode 
ser realizada em livros, periódicos, artigo de jornais, sites da Internet entre 
outras fontes. 
 
 
 
 
 
1. 2- SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE 
ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE 
AFECÇÕES CARDIOVASCULARES ( INSUFICIÊNCIA 
CARDÍACA) 
 
Atualmente,devido aos avanços tecnológicos e inúmeras inovações na 
área da saúde, o enfermeiro precisa fundamentar suas ações em princípios 
11 
 
 
científicos e sistematizar a assistência de enfermagem a fim de legitimar 
conhecimentos e produzir evidências que subsidiem sua aplicação na prática 
assistencial. Desse modo, esse profissional poderá preconizar intervenções 
mais adequadas ao cuidado específico.22 
Cabe ressaltar que a alta hospitalar constitui o momento pelo qual o 
cuidado ao paciente, a priori internado, é transferido e deve receber cuidados 
contínuos no ambiente extra-hospitalar e/ou a nível ambulatorial. 
Assim, torna-se necessária a avaliação criteriosa do estado clínico 
deste paciente com o objetivo de evitar reinternações. Tendo em vista tais 
considerações, é indispensável o planejamento adequado da assistência de 
enfermagem ao paciente que se encontra em iminência de alta hospitalar. 
Isto dar-se-á com a elaboração de um plano de cuidados de forma clara 
e objetiva que apresente as ações do enfermeiro e orientações que atendam 
às suas principais necessidades, assim como também permitir aos cuidadores 
e familiares a continuidade no domicílio da terapêutica pré-estabelecida. 
Com relação ao paciente com insuficiência cardíaca (IC), as 
orientações no processo de alta são fundamentais, uma vez que consta de 
uma síndrome complexa que apresenta alta prevalência, principalmente por 
pessoas com mais de 65 anos de idade. É dito que aproximadamente 10% 
dos pacientes com IC evoluem para formas mais graves da doença, 
constando que apesar do tratamento clínico implementado, estes pacientes 
continuam com evidências de progressão da doença, qualidade de vida 
inaceitável e alta taxa de mortalidade em um ano.23 
Na literatura é evidenciado que a IC se torna cada vez mais um 
problema de saúde pública, cuja prevalência atual varia de 1% a 2% da 
população em alguns países desenvolvidos. 
Aproximadamente 23 milhões de pessoas no mundo têm IC e são 
diagnosticados cerca de dois milhões de novos casos anualmente. É a 
síndrome que mais cresce nos Estados Unidos devido ao aumento da 
12 
 
 
população idosa e a elevação dos índices de sobrevida de pessoas que 
apresentam infarto agudo do miocárdio e hipertensão arterial sistêmica.24 
Já na Espanha, de 15 a 65% dos casos de reinternações de clientes 
com IC ocorrem por mau cumprimento das medidas terapêuticas. Tal situação 
decorre em conseqüência de fatores tais como falta de conhecimento sobre a 
doença, falta de motivação e apoio de familiares, número elevado de 
medicamentos a serem administrados e o não controle sobre os mesmos, 
assim como o déficit cognitivo do paciente e a presença de depressão, devido 
aos efeitos limitantes da doença cardiovascular.24 
No Brasil, a IC é a principal causa de internação no Sistema Único de 
Saúde (SUS) após os 60 anos de idade. Corresponde a 30% das internações 
relacionadas ao aparelho cardiovascular gerando custo anual de 200 milhões 
de reais.25 
Desta forma, é imprescindível a orientação ao paciente sobre o 
tratamento farmacológico e não-farmacológico da doença, que deve ocorrer 
desde a admissão até a alta hospitalar. Por conseguinte, o enfermeiro tem 
papel fundamental em todo esse processo. 
Todavia, cuidados gerais e específicos que devem ocorrer durante a 
alta ainda merecem atenção, por necessidade de profissionais especializados 
ao manejo do paciente com IC uma vez que, após a alta, o paciente 
necessitará de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar para o 
atendimento em consulta ambulatorial. 
Cabe dizer que o alto custo das internações tem ajudado a minimizar o 
tempo de internação do paciente, assim como a fazer mais eficiente o 
planejamento da alta hospitalar. São estas as principais preocupações para 
assegurar a continuidade do tratamento. 
Todavia, alguns estudos apontam que as reinternações ocorrem 
principalmente pelo desconhecimento do cliente e familiares acerca dos 
cuidados a serem efetivados no domicílio.26 
13 
 
 
Tendo em vista tais considerações, como a alta precoce é atualmente 
incentivada pelos estabelecimentos de saúde a fim de minimizar os altos 
custos dos tratamentos, assim como para prevenir infecções, tende a recair 
sobre o próprio paciente e familiares ou cuidadores o compromisso da 
continuidade do tratamento. 
No intuito de contribuir com esta questão, a Organização Mundial de 
Saúde (OMS) destaca que o planejamento da alta do paciente seja realizado 
imediatamente após a internação, para permitir uma transferência segura 
deste para o seu domicílio, minimizando possíveis dificuldades, reinternações, 
assim como para ter um controle maior dos altos custos de uma internação 
prolongada e desnecessária.27 
Entretanto, a alta hospitalar necessita de planejamento com ênfase na 
multidisciplinaridade, em que o trabalho em equipe representará o diferencial 
na assistência ao paciente com IC. 
Além disso, podemos comentar que a prestação de cuidados básicos 
de enfermagem se realiza a qualquer clientela e em qualquer cenário, 
institucionalizado ou não. Quanto à arte de cuidar, esta se relaciona e se 
consolida no que os enfermeiros se ocupam no momento do encontro com 
seus clientes, em que são preconizados os cuidados básicos às pessoas e 
aos grupos humanos.30 
De acordo com os depoimentos dos enfermeiros, podemos ressaltar 
que estes apresentaram conhecimento e interesse na temática em questão, 
descrevendo os cuidados de enfermagem que realizavam com os pacientes 
de IC com propriedade, referindo algumas outras considerações relevantes a 
respeito da assistência de enfermagem prestada por eles, assim como 
também, comentando a respeito da dinâmica e funcionamento do setor. Pelos 
depoimentos dos enfermeiros, o item de maior relevância e preocupação para 
o cuidado ao paciente de IC referiu-se às medicações. 
14 
 
 
De acordo com o tratamento farmacológico estabelecido no plano 
terapêutico dos pacientes de IC dos setores de clínica médica, foi ressaltada 
a importância da regularidade no uso e horários das medicações. 
A respeito da terapia farmacológica foi informado que devido ao grau 
de limitação e morbimortalidade nas formas avançadas de IC, assim como 
pelo aumento progressivo dos sintomas, o estabelecimento do tratamento 
medicamentoso adequado para estes pacientes representava um importante 
mecanismo para redução da capacidade do trabalho cardíaco, os efeitos de 
descompensação da IC e a redução de morte súbita, com consequente 
aumento da sobrevida dos pacientes. 
Destacou-se a utilização de fármacos como os betabloqueadores, 
inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), bloqueadores dos 
receptores da angiotensina (BRA) e antagonistas da aldosterona, que vêm 
reduzindo efetivamente nos últimos anos os índices de mortalidade por IC. 31 
Objetivando a avaliação da qualidade da abordagem ao paciente e 
comparação com registros internacionais sobre o estabelecimento da terapia 
farmacológica preconizada para a alta hospitalar dos pacientes de IC, com 
base nas diretrizes da Associação Americana do Coração (American Heart 
Association), o Colégio Americano de Cardiologia (American College of 
Cardiology) e a Comissão Conjunta de Acreditação de Organizações de 
Saúde (Joint Commission on Accreditation of Healt care Organizations), é 
recomendado: a avaliação da função ventricular durante a internação; o uso 
de IECA, BRA e espironolactona, assim como o uso de anticoagulantes em 
pacientes com fibrilação atrial, sendo que o uso de IECA, BRA, 
betabloqueador e espironolactona é indicado apenas a pacientes com 
disfunção sistólica, com fração de ejeção de ventrículo esquerdo < 40%.32 
Vimos que o conhecimento do enfermeiro acerca da terapia 
medicamentosa é de fundamental importância, além de estar inserida nos 
principais cuidados de enfermagem para o preparo do paciente para a alta 
hospitalar,principalmente devido ao risco de ocorrência dos efeitos colaterais 
15 
 
 
e adversos indesejados, assim como o surgimento concomitante de sinais de 
descompensação da IC. 
Destacamos deste modo que as orientações devem ser baseadas na 
prescrição proposta, enfatizando o nome correto das medicações, a dose 
adequada, o horário regular e a via correta de administração destas e suas 
principais indicações, reforçando, sempre que necessário, os possíveis efeitos 
adversos e colaterais que podem ocorrer, tais como: 
1. Captopril (Capoten): tosse, hipotensão e taquicardia; hipotensão 
principalmente quando em uso concomitante com outras medicações anti-
hipertensivas, antiarrítmicas e com diuréticos; 
2. Carvedilol: tonturas, cefaléia, fadiga, alterações visuais e bradicardia; 
3. Furosemida (Lasix): depleção de potássio, cálcio e magnésio; 
distúrbios eletrolíticos e tromboses pela depleção grave de fluidos; 
4. Espironolactona (Aldactone): hipercalemia; cãimbras em membros 
inferiores; tonturas; e náuseas; 
5. Digoxina: atentar para os efeitos de intoxicação digitálica, tais como: 
aparecimento de náuseas, vômitos, fraqueza, sudorese fria, desorientação, 
convulsões, hipotensão grave, bradicardia acentuada, parada cardior-
respiratória e morte; avaliar o nívelsérico de digoxina a cada duas semanas 
em caso de insuficiência renal grave, devido à alteração no clearence de 
creatinina; evitar uso concomitante com diuréticos que levam à depressão de 
potássio e atentar para o uso concomitante com outras drogas anti-
hipertensivas e antiarrítmicos.31,33 
Então, de acordo com as principais atribuições dos enfermeiros no 
tocante aos cuidados gerais de enfermagem com a terapia medicamentosa, 
deve ser orientado aos pacientes, de preferência em conjunto com familiares, 
para: 
16 
 
 
 Seguir corretamente e regularmente os horários prescritos das 
medicações; 
 Explicar ao paciente para não fazer uso de drogas anti-
hipertensivas, antiarrítmicas, diuréticos e digitálicos no mesmo 
horário, para não potencializar os efeitos destas drogas; 
 Reforçar sobre a regularidade do uso das medicações e a 
importância em seguir adequadamente o plano terapêutico 
prescrito; 
 Destacar o não uso de medicamentos sem prévia prescrição 
médica e orientações da equipe de saúde; 
 Reforçar a explicação aos pacientes para não fazer uso de 
bebidas alcoólicas em conjunto com terapia farmacológica 
prescrita e/ou não parar de utilizar as medicações para fazer uso 
de bebidas alcoólicas. 
Diante do exposto, o cuidado de enfermagem significa zelo, solicitude, 
diligência e atenção, objetivando manter e restaurar o bem-estar físico e 
psicossocial dos indivíduos, ampliando suas possibilidades de viver e 
prosperar, revelando-se na prática assistencial como um conjunto de ações e 
valores, procedimentos e eventos com o propósito de assegurar aos pacientes 
a base para uma vida saudável.34 
Deste modo, tanto Nightingale como Henderson destacam a 
importância da capacidade de observação que o enfermeiro deve ter para 
seus pacientes, assim como também saber identificar eficazmente os sinais e 
sintomas de sua doença e o reconhecimento dos sinais de descompensação 
e piora desta, buscando fornecer aos mesmos uma assistência de 
enfermagem integral e com orientações relevantes.35,26 
Além da preocupação sobre a terapia farmacológica, foi possível 
identificar em alguns depoimentos dos enfermeiros orientações referentes ao 
reconhecimento dos principais sinais e sintomas da IC, sendo destacados os 
sinais de piora e descompensação da doença, para os quais preconiza-se o 
17 
 
 
fornecimento de orientações de forma simplificada, clara e objetiva, ou seja, 
que facilitem a compreensão dos pacientes sobre sua doença. 
Henderson ainda destaca que os cuidados de enfermagem que 
necessitam os indivíduos variam com a idade, o meio cultural, o equilíbrio 
emocional e com sua capacidade física e intelectual.36 
Para se avaliar as condições crônicas em saúde, o enfermeiro deve 
conhecer as características dos pacientes, observando e reconhecendo seu 
estilo de vida e a maneira como ele age e se depara com as mudanças que 
são impostas pelas doenças, pois qualquer agravo à saúde, por mais 
imperceptível que seja, provoca alterações no modo de vida. A diferença entre 
uma doença qualquer e a crônica é que, nesta última, as mudanças 
geralmente serão permanentes.37 
Quanto aos aspectos relevantes no contexto da alta hospitalar e sobre 
os cuidados que os enfermeiros devem ter com os pacientes, o que diferencia 
o cuidado de enfermagem de outras formas de cuidar é que este representa 
um momento de interação terapêutica. Isto exige não somente a competência 
técnica do enfermeiro, mas a sensibilidade deste para minimizar um estado 
de desconforto ou dor. 
Em esse momento do cuidado, o enfermeiro e o paciente são sujeitos 
principais que atuam como parceiros no processo de cuidar, sendo este 
profissional um facilitador em essa relação.38 
Para tal, as orientações de enfermagem aos pacientes com IC devem 
ser realizadas de forma clara, com linguagem simples, para que as 
informações venham a alcançar todos os níveis de educação apresentados 
pelos pacientes com IC. 
Dessa forma, o entendimento será satisfatório para todos. Além de 
preconizadas orientações de qualidade, que devem ser fornecidas de forma 
clara e objetiva aos pacientes, estas podem também abranger seus 
cuidadores ou familiares. Ambos precisam também receber preparo para a 
18 
 
 
alta hospitalar, sendo informados sobre questões relevantes a respeito do 
cuidado para com o paciente, para que seja assegurada a manutenção do 
cuidado pré-estabelecido no domicílio. 
Por causa das características específicas dos pacientes hospitalizados 
com IC, de acordo com as limitações de atividades diárias, em geral estes 
sofrem modificações em seus padrões de vida normal em virtude da 
incapacidade para executar determinadas tarefas cotidianas, decorrente dos 
sinais e sintomas da IC. 
Entre estes se encontram a dor ou desconforto precordial, dispnéia, 
ortopneia, fadiga e edema. Sendo assim, o enfermeiro deve estar preparado 
para prestar assistência de forma a atender não somente as necessidades 
biológicas dos pacientes, mas também as psicossociais, levando-o a superar 
limitações e adquirir mecanismos de enfrentamento dessas situações.39 
Podemos afirmar então, que as readmissões hospitalares estão 
relacionadas a dois fatores principais, falhas no próprio sistema hospitalar e 
fatores comportamentais. 
A falta de adesão ao uso de medicação, dificuldade para modificação 
do estilo de vida, a demora em buscar atendimento regular em consultas 
ambulatoriais quando reconhecidos sinais de piora no quadro clínico, a falta 
de planejamento no tratamento e comprometimento da qualidade de vida 
predizem readmissões hospitalares no período de 30 a 60 dias.40 
Ao mesmo tempo, outros fatores externos também estão relacionados 
com a falta de continuidade do tratamento após a alta hospitalar. Entre estes 
estão a estabilidade do peso corporal, a detecção precoce dos sinais de piora 
do estado clínico, o suporte social, a educação em saúde e a falta de 
capacidade em identificar os riscos individuais para readmissão hospitalar 
devido à falta de adesão ao tratamento terapêutico.40 
Em relação aos aspectos descritos na Atualização da Diretriz Brasileira 
de Insuficiência Cardíaca Crônica - 2012, no que tange ao tratamento não 
19 
 
 
farmacológico, esta destacou a importância da atuação de enfermeiros 
treinados nos programas de doenças crônicas, especificamente nas clínicas 
de IC, associadas com a educação em saúde e monitoração dos pacientes, 
resultando na melhor adesão ao tratamento proposto, minimização de dias de 
internação e hospitalizações, melhora na qualidade de vida e aumento do 
conhecimento destes pacientes sobre sua doençae autocuidado.31 
Por conseguinte, os enfermeiros devem constantemente aprofundar 
seus conhecimentos sobre os pacientes que cuidam, com o reconhecimento 
fidedigno de suas necessidades, capacidades, limitações e dificuldades. 
Dessa forma, os pacientes serão conduzidos ao autocuidado e autonomia de 
forma ativa no processo de reabilitação e não apenas como meros 
expectadores, encaminhando-os no sentido da promoção e manutenção da 
vida, bem-estar e integridade da saúde.41 
Relacionados aos demais aspectos que devem ser orientados e 
reforçados aos pacientes de IC, os enfermeiros contribuíram com comentários 
relevantes sobre a alimentação, ingesta de líquidos, sono, repouso e 
autocuidado. Sobre estes aspectos, foi dito ao paciente para: 
Observar a função renal... se está urinando de acordo com o que está 
bebendo.... 
A questão da dieta. Regularidade das refeições, da dieta que esse 
paciente vai passar a ter que fazer.... que ele precisa ter uma dieta pouco 
calórica, rica em fibras.... e precisa ter uma diminuição da ingesta de líquidos. 
Sobre a ingesta hídrica que deve ser reduzida... a medicação, pra não 
deixar de tomar.... não beber água além da conta...... observar a urina. 
O autocuidado, prestar atenção na alimentação, repouso e aos sinais 
de descompensação. 
A continuidade nas consultas ambulatoriais... em caso de dúvidas ele 
pode está retornando aqui e a gente vai reforçando qualquer dúvida. 
20 
 
 
Por ser a IC uma síndrome de alta complexidade de cuidados, 
observamos em este estudo que se requer um preparo do paciente para a alta 
hospitalar de forma individualizada, permanente e integral, desde o início da 
internação. 
Objetiva-se o fornecimento do cuidado de forma holística, sendo 
destacadas as ações educativas, nas quais o enfermeiro tem papel 
fundamental. 
Complementando esta reflexão, foi declarado que: eu acho que todos 
os pacientes, principalmente os idosos, precisam ter uma orientação para a 
alta hospitalar... e em todos os sentidos. 
Reforçando sobre a importância da terapia não farmacológica citada 
pelos enfermeiros, esta tem se mostrado útil para auxiliar o gerenciamento 
dos sintomas, reduzir o numero de reinternações e melhorar a qualidade de 
vida dos pacientes com IC. 
Entre os elementos associados ao desenvolvimento e à progressão do 
quadro de IC, os hábitos alimentares inadequados, a ingesta hídrica excessiva 
e o estado nutricional dos pacientes também merecem atenção especial. 
É ressaltado que o entendimento mais amplo dos fatores de risco 
implicados na IC pode aperfeiçoar os resultados do tratamento, minimizar 
complicações e garantir maior adesão às medidas terapêuticas propostas.42 
Logo, no intuito de contribuirmos com a qualidade da assistência de 
enfermagem prestada, destacamos a importância da elaboração dos 
diagnósticos de enfermagem na internação dos pacientes com IC, que devem 
ser identificados a partir do julgamento clínico destes e as necessidades 
básicas de cuidados. 
É importante observar que o diagnóstico de enfermagem constitui a 
determinação da natureza e extensão dos problemas presentes nas situações 
de enfermagem, em que os enfermeiros atuam visando o alívio de sintomas, 
o atendimento das necessidades de cuidados da clientela e o controle de 
21 
 
 
fatores específicos que contribuem para o surgimento dos problemas de 
enfermagem. 
A metodologia apropriada à sistematização destes problemas provém 
de conhecimentos e experiências concretamente vivenciadas na prática 
profissional, especialmente durante prestação da assistência de 
enfermagem.43 
Além disso, a Associação Norte-americana de Enfermagem (American 
Nurses Association) comenta que dentre os padrões para a prática 
profissional de enfermagem é destacada a qualidade do cuidado, 
descrevendo-a como a responsabilidade do enfermeiro em sistematicamente 
avaliar a qualidade e efetividade do cuidado prestado. 
Complementa informando que, como arte e ciência não absoluta, a 
enfermagem vem hoje procurando demonstrar resultados que a levem a 
evidenciar a importância do cuidado na assistência de saúde, seguindo em 
busca de melhorias para sua prática assistencial.44 
Relacionado ao processo de cuidado que o enfermeiro deve aplicar na 
assistência aos seus pacientes, é ressaltado que este profissional precisa 
buscar o desenvolvimento de suas ações no embasamento técnico-científico, 
experiência, intuição e pensamento crítico. 
 A assistência de enfermagem prestada deve preconizar cuidados 
integrais aos pacientes, a fim de possibilitar o retorno do equilíbrio 
biopsicossocial, espiritual e intelectual, constituindo um processo de evolução 
tanto para o ser que precisa de cuidados, como para a família.45 
Reforçando esta concepção é instruído que a IC se constitui em um dos 
principais problemas de saúde pública no mundo inteiro apesar do avanço 
clínico e tecnológico nesta área nas últimas décadas. 
Verifica-se alto índice de internações bem como o aumento de 
reinternações que têm sido atribuídas à não adesão ao tratamento 
farmacológico e às medidas não farmacológicas. 
22 
 
 
O propósito do cuidado inclui estratégias de educação para subsidiar 
maior adesão ao tratamento e conseqüente bem-estar e qualidade de vida, 
possibilitando também a minimização das reinternações destes pacientes.46,27 
Desta forma, reforçamos que as orientações aos pacientes e familiares 
sobre os tratamentos farmacológicos e não farmacológicos da doença devem 
ocorrer desde a admissão até a alta hospitalar. 
Por conseguinte, na abordagem de ações não farmacológicas no 
tratamento de pacientes com IC é importante a orientação de dieta rica em 
nutrientes selecionados e com a ingestão habitual adequada de macro e 
micronutrientes, com a finalidade também de minimizar os efeitos do hiper-
catabolismo característico desta afecção.48 
É ressaltado ainda que uma dieta com redução da ingestão de sódio e 
água é amplamente defendida no manejo da IC durante as 24 horas, no intuito 
de minimizar o aparecimento de edemas e congestão pulmonar em estes 
pacientes. 
Porém, também é recomendado que a quantidade adequada e 
necessária de sal (dieta hipossódica) por dia poderá contribuir para a 
ocorrência de desnutrição, pois além dos pacientes já apresentarem falta de 
apetite pelo uso dos digitálicos, ainda são submetidos a dietas pouco 
atrativas.49 
Logo, como orientações gerais para o paciente de IC, são importantes: 
 Adesão ao tratamento medicamentoso; 
 Restrição hídrica de 1,0 a 1,5 litros/dia; 
 Restrição de sal de 2 a 3 gramas/dia; 
 Controle do peso diário e pela manhã; 
 Incentivo ao abandono do tabagismo e álcool em caso de 
consumo; 
 Não uso de medicamentos sem prévia orientação da equipe e 
prescrição médica; 
23 
 
 
 Reconhecimento dos sinais e sintomas de descompensação e 
piora da doença; 
 Vacinação anti-influenza e pneumocócica; e controle 
permanente da pressão arterial e diabetes mellitus. 
Tendo em vista tais considerações, reforçamos que se faz 
indispensável o planejamento adequado da assistência de enfermagem ao 
paciente que se encontra em iminência de alta hospitalar com a elaboração 
de um plano de alta, com orientações descritas de forma clara e objetiva, 
direcionado à situação-problema de cada paciente, visando à adesão ao 
tratamento. 
O fornecimento de informações é a intervenção básica no preparo da 
alta hospitalar dos pacientes e seus familiares, em que estes devem ser 
capacitados para identificar suas principais necessidades de informações, 
estimulando-os ao autocuidado. 
Entretanto, a forma como as medidas educativas são realizadas e os 
recursos utilizados representa o diferencial na apreensão do conteúdo 
ofertado aos pacientes e familiares, favorecendo melhores resultados na 
implementação dos cuidados necessários para o bem-estar e alcance da 
qualidade de vida esperados.50 
A educaçãocontinuada ao paciente e família, com enfoque nas ações 
multidisciplinares, é importante para a garantia de seu conforto e bem-estar. 
Sabe-se que um dos motivos de reinternações é a falta de preparo adequado 
do paciente e família para a alta hospitalar. 
Segundo estudiosos, a distância entre o planejamento e o processo de 
alta hospitalar realizado de forma não sistematizada, influencia negativamente 
na qualidade da assistência prestada. O enfermeiro, portanto, tem papel 
fundamental na coordenação do planejamento da alta, com a finalidade de 
tornar o paciente independente para seu cuidado.51 
24 
 
 
É também destacado que as ações de enfermagem precisam ser 
realizadas ao longo da internação. No momento da alta não deve ser 
esquecido que o paciente está em uma fase de restabelecimento e que deve 
ser permitido ao mesmo uma reflexão acerca de sua compreensão sobre os 
cuidados necessários no período pós-alta, a fim de que possa engajar-se 
adequadamente no planejamento da realização das ações necessárias para 
sua recuperação, manutenção e promoção da saúde, sempre com a ajuda do 
enfermeiro. 
3- ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 
Conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)55 o Infarto 
Agudo do Miocárdio deve ser assim entendido quando há evidencias de 
isquemia miocárdica, num contexto clinico isquêmico característico 
acompanhado de elevações dos marcadores de necrose miocárdica. 
Ainda, o IAM ocorre quando há lesão isquêmica no músculo cardíaco, 
devido à inadequada oferta de oxigênio, por evento de redução do fluxo 
sanguíneo nas artérias coronariana, provocado pela oclusão da artéria por 
trombo formado por placa aterosclerótica ou embólico. 56 
Seus sintomas por ser diversos e às vezes inespecíficos, faz com que 
o atendimento médico especializado seja retardado. Dentre a sintomatologia 
mais comum encontra-se a dor torácica, sudorese, dor na mandíbula, mal 
estar estomacal, falta de ar e formigamento nos braços. 
O tempo entre início da sintomatologia e o atendimento pode 
determinar o prognóstico, reduzir a mortalidade e o custo no tratamento da 
insuficiência isquêmica e suas sequelas. 53 
Portanto um dos fatores para reduzir a mortalidade no IAM, está no 
rápido atendimento, e o profissional enfermeiro muitas das vezes é o primeiro 
contato quando o paciente dá entrada na unidade hospitalar, devendo ser 
responsável ao ofertar um atendimento com competência técnica, científica, 
25 
 
 
ética e humanista, de forma pré-estabelecida e sincrônica visando à eficiência, 
rapidez, prioridade, alta qualidade e contensão de custo. 57 
Estudos apontam a assistência de enfermagem a vítima do IAM, como 
primordial, na unidade emergencial, mas que para isso, este deve ser portador 
de conhecimento das patologias cardiovasculares, para distinguir a 
sintomatologia do infarto, desta forma ofertar uma assistência qualificada. 
Pois através dos primeiros cuidados realizados com eficácia ao paciente com 
IAM, poderá ser possibilitado melhor prognostico, e consequentemente 
minimizar complicações futuras. 56 
Desta forma, todo estudo voltado para melhorar e agilizar a assistência 
ao infartado, pode ajudar a reduzir os números impactantes na atualidade, e 
contribuir para uma melhor qualidade de vida pós-infarto da população 
afetada. 
Segundo o código de ética aprovado pela Resolução COFEN 
311/2007, nos art. 12 a 14, cabe ao profissional de enfermagem ser 
responsável em prestar uma assistência com competência técnica, cientifica 
e ética, livre de danos para o indivíduo decorridos de imperícia, negligência 
ou imprudência, bem como aprimorar seus conhecimentos em benefício à 
pessoa e ao desenvolvimento da profissão. 59 
Desta maneira, refletir a dinâmica do IAM, permite a elaboração e 
planejamento da assistência de enfermagem que deve ser prestado ao 
paciente, tornando assim o procedimento dinâmico e eficiente. 
As doenças cardiovasculares, são estimadas como responsáveis por 
40% dos óbitos em 2020, e o IAM representa 80% das doenças isquêmica do 
coração, sendo também a mais letal. O que contribui significantemente para 
a redução da mortalidade é o rápido atendimento, tendo em visto que a maior 
parte das mortes ocorre nas primeiras 24 horas. 60 
O IAM é definido de várias formas, mas para Alves et al.9 nada mais é 
que a destruição da musculatura cardíaca, mediante necrose, como 
26 
 
 
consequência da redução do fluxo sanguíneo, levando ao desequilíbrio entre 
oferta e demanda de oxigênio e nutrientes, devido a obstrução da artéria 
coronária, geralmente por acumulo anormal de lipídios que provoca uma 
resposta inflamatória na artéria,favorecendo a formação da placa de ateroma, 
ou ainda pode acontecer a obstrução por meio do trombo de origem 
aterosclerótica. 
Inúmeros fatores contribuem para a ocorrência do IAM,sendo que entre 
os nãos modificáveis estão faixa etária, hereditariedade e gênero, e entre os 
modificáveis estão inatividade física, tabagismo, hábitos alimentares, 
hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabete mellitus (DM), obesidade, 
estresse e doença não tratadas. 62 
Quanto aos sintomas relacionados ao IAM, apesar de serem 
característicos, como a dor torácica, formigamento do membro esquerdo, 
dispnéia, náuseas, vômito, sudorese, palidez, em mulheres, idosos e 
diabéticos os sintomas podem ser inespecíficos. 62 
Mendes e Miranda10 observaram ainda que os pacientes em 75% a 
85% das vezes descrevem sua dor com irradiação para o membro esquerdo 
com duração superior a 20 minutos. Conforme os estudos, a dor no IAM tem 
início súbito, intermitente, de grande intensidade, prolongada que não tem 
alivio no repouso. 
Os pacientes a descreve como sendo constrictiva e opressiva, com 
sensação de esmagamento no peito5, 8 . Conforme estudos a dor pode ser 
responsável em elevar a pressão arterial, aumentar a frequência cardíaca, 
náuseas, vômitos, dispnéia, medo, agitação, ansiedade, fraqueza e diaforese, 
gerando desconforto, alterações fisiológicas e psicológicas, limitando o 
paciente. 63 
Diante desta enfermidade o tempo é fator determinante do prognostico 
e consequência pós-infarto, sendo desta forma o atendimento extremamente 
importante na alteração da mortalidade e impacto na vida do paciente, porém 
27 
 
 
pesquisas destacam que a busca pela assistência ou seu retardo dependem 
da própria vítima que não valoriza os sintomas, não as reconhecendo como 
origem cardíaca e agem inapropriadamente, desta forma reforça a 
importância da educação para reduzir o tempo entre o aparecimento dos 
sintomas e a busca pela ajuda especializada. 64 
4- O PAPEL DO ENFERMEIRO MEDIANTE AO IAM 
O Enfermeiro abrange sua assistência nos mais variados ambientes 
como ambulatório, hospital e domicilio contemplado desde a promoção, 
prevenção e reabilitação do indivíduo. 
Dentro desta linha de atuação Souza et al.4 em consenso com as 
recomendações da V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre 
Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnível do segmento 
ST, citam que estudos destacam a importância da assistência pré-hospitalar 
na melhora do prognóstico na situação em que o infarto está presente, uma 
vez que pesquisas mostram que 25 a 35% das vítimas morrem antes de 
receberem atendimento médico. 
Neste contexto o enfermeiro capacitado com conhecimento teórico e 
prático pode ser o diferencial na assistência ao infartado, deste que seja 
atento e preparado para atuar nestas situações de emergência4 . 
Porém deve-se aqui destacar que a maioria das cidades brasileiras é 
desprovida de equipes de socorro intermediário como o SAMU. Diante deste 
fato estudos tem demonstrado que o enfermeiro muito pode contribuir para 
reduzir o tempo pela busca de assistência médica diante dos sintomas 
sugestivos de IAM, quando atuam como educadores, orientando a população 
de risco e seus familiarese amigos acerca da sintomatologia, do momento de 
solicitarem ajuda, aonde buscar assistência, e até mesmo treina-los para 
situação que necessita de manobra de ressuscitarão1 . 
Em acordo com o estudo de Mussi et al.1 , Sampaio et al.12 já havia 
constatado que Salus J Health Sci. 2016; 2(3): 1‐13 7 além das orientações 
28 
 
 
sobre os sintomas, o enfermeiro deveria diante da compreensão dos motivos 
pelo retardo na procura por ajuda especializada na presença dos sinais e 
sintomas do IAM, orientar sua clientela para os riscos dos procedimentos 
inadequados como automedicação, uso de chás e outro líquidos, tolerância a 
dor, e persistência em realizar esforço físico indevidos. 
Destaca ainda que a educação deve abranger não só os familiares, 
mais toda a comunidade em geral, incluindo escolas e empresas privadas. 
No âmbito da emergência da patologia instalada o enfermeiro quase 
sempre é o primeiro profissional a realizar contato com o paciente infartado. 
Sua atuação ocorre assim que o paciente a admitido em unidade hospitalar, 
iniciando a assistência imediatamente, portanto deve ser capacitado para 
reconhecer os sintomas do IAM, para direcionar adequadamente sua 
assistência emergencial, aumentado às chances de sobrevida do paciente 
enfartado13 . 
Segundo Bezerra et al.8 e Carvalho, Pareja e Maia13 as intervenções 
hemodinâmicas tem demonstrado ser eficazes na redução da mortalidade no 
IAM, porém deve ser realizado o mais breve possível, neste âmbito o 
enfermeiro deve ter um olhar diferencial para interpretar os sinais e sintomas 
e atuar com foco a antecipar e prevenir as complicações. 
Dentre as intervenções que cabe ao enfermeiro paralelo a assistência 
médica ou enquanto aguarda a mesma : o repouso ao leito que tende a reduzir 
a sobrecarga cardíaca, a oxigênioterapia por cateter nasal, monitoramento 
cardíaco continuo, acesso venoso, oximetria de pulso ou gasometria arterial, 
ainda para auxiliar na determinação do diagnóstico o exame de 
eletrocardiograma (ECG), deve ser realizado na admissão (em até 10 min.) e 
repetido após 6 horas. 
Cabe ainda ao enfermeiro agilizar a coleta laboratorial para 
acompanhar os marcadores bioquímicos de lesão cardíaca, também na 
admissão e com repetição após 6 a 9 horas10. 
29 
 
 
No entanto, ao iniciar o atendimento o enfermeiro deve avaliar os sinais 
vitais, o que contribui na distinção entre o IAM e demais patologias, além das 
intervenções já citados anteriormente, deve ainda está atento e priorizar e a 
avaliação da dor torácica4 . 
Tal intervenção é justificável uma vez que a literatura a relaciona a 
demais manifestações como dispnéia, sudorese, agitação, além da 
hipertensão11 . Estudos apontam ainda que nem todo paciente apresentam 
os sintomas característicos do IAM, que por vezes se manifesta de forma 
inespecífica, como nas gestantes, idosos e diabéticos4 . 
Por tanto o enfermeiro deve ser capaz de interpretação dos exames 
principalmente o ECG, que auxilia da definição diagnostica, e desta forma 
instituir a terapia o mais breve possível. 
Portanto diante da patologia e sua predominância emergencial, o 
enfermeiro deve ainda ser dotado de habilidade, agilidade e tomada de 
decisão rápida, livre de imperícia e intuição que seria uma barreira na 
instituição de uma assistência adequada e eficaz10 . 
Pois, após o primeiro atendimento o portador de IAM deve ser 
criteriosamente monitorado, pois pode evoluir para importantes alterações 
vitais entre as quais está a hipotensão, depressão respiratória e alterações do 
ritmo cardíaco. 
Ressalta ainda a necessidade de o enfermeiro conhecer afinco as 
ações medicamentosas, pois o risco para o paciente depende da terapia 
como, por exemplo, os agentes trombolíticos podem desencadear uma 
hemorragia, enquanto que o sulfato de morfina tende a depressão 
respiratória9. 
Por tanto o paciente enfartado está sucessível nas primeiras 12h, se 
mantendo assim vigilância quanto à ocorrência de arritmias, persistência e 
intensidade da dor, Salus J Health Sci. 2016; 2(3): 1‐13 8 além dos sinais 
30 
 
 
vitais, balanço hídrico e o estado de consciência do indivíduo, ficando este 
cuidado a cargo do profissional de enfermagem. 
O enfermeiro deve ter diante do paciente uma atuação calma, de forma 
a tranquiliza-lo, orientando sobre os procedimentos, e fornecer condições para 
restauração emocional do paciente, demonstrando interesse por seus 
problemas. Na oportunidade por ter maior contato, pode dispensar educação 
em saúde esclarecendo dúvidas e transmitindo tranquilidade também a 
família10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 5- CONCLUSÃO 
As práticas apresentadas estão em consonância com os protocolos do 
Ministério da Saúde e demais literaturas, consolidando-se como práticas 
relevantes para o cuidado seguro, atuais e adequadas à realidade estudada. 
A cultura da segurança deve ser internalizada pelos profissionais, 
sendo necessário ampliar as estratégias de educação permanente sobre o 
tema, melhorar os processos e condições de trabalho, adequar o 
dimensionamento dos profissionais e entender a presença dos familiares/ 
acompanhantes como coparticipantes do cuidado seguro. 
31 
 
 
Enfatizamos que todas as ações implementadas pelo enfermeiro, em 
conjunto com a equipe multidisciplinar, devem estar centradas na segurança 
e bem-estar dos pacientes com IC e IAM. 
Todo o cuidado prestado deve abranger orientações de relevância para 
o preparo contínuo, adequado e efetivo para a alta hospitalar. Enfatizamos 
que estas orientações, quando apropriado, devem ser realizadas junto com 
os familiares, de forma clara e objetiva. 
Isto permitirá a apreensão com qualidade e eficácia sobre os principais 
cuidados básicos e integrais preconizados para o sucesso e continuação do 
tratamento no ambiente domiciliar, principalmente com incentivo às mudanças 
no estilo de vida, tendo como base a autonomia e estímulo ao gerenciamento 
do próprio cuidado. 
Tendo em vista tais considerações, reforçamos que o planejamento da 
assistência de enfermagem ao paciente de IC e IAM deve ocorrer desde a 
admissão até o momento da alta hospitalar. 
As principais orientações preconizadas devem ser referentes às 
restrições dietéticas, atividades físicas recomendadas, ao uso correto e 
horário regular das medicações, ao peso e ao reconhecimento de piora de 
sinais e sintomas da doença. Estas orientações devem ser fornecidas ao 
paciente ou familiar pelo profissional da equipe multidisciplinar, sob 
coordenação do enfermeiro durante a internação. 
Diante do exposto, ressaltamos também que seja incentivado o 
permanente treinamento das equipes sobre aspectos fundamentais para o 
cuidado do paciente com IC e IAM na alta hospitalar. 
Ao mesmo tempo, as instituições de saúde devem incentivar a 
prestação de cuidados aos pacientes hospitalizados e em processo de alta 
hospitalar de forma integral, com participação ativa da equipe multidisciplinar 
e sempre em busca de resultados positivos para o bem-estar destes pacientes 
e de seus familiares. 
32 
 
 
Temos conhecimento que o processo de adoecer e a necessária 
hospitalização muitas vezes não representam um momento agradável para os 
pacientes e família. Neste sentido, como profissionais de saúde interessados 
em prestar uma assistência de enfermagem de qualidade, temos que ter 
consciência dos cuidados básicos de enfermagem e das necessidades reais 
dos pacientes de IC, com intuito de prestarmos uma assistência integral e 
efetiva aos mesmos. 
Deste modo, o restabelecimento da saúde dos pacientes será 
satisfatório e poderão continuar a realizar suas atividades de vida diárias, 
naturalmente, com qualidade e equilíbrio. 
Logo, enfatizamos a necessidade do planejamento da alta hospitalar 
de forma sistematizada, integral, organizada e flexível, destacando as ações 
da equipe multidisciplinar, com a coordenação dos cuidados pelosenfermeiros e que este planejamento inicie no momento da internação dos 
pacientes, perdurando por toda hospitalização destes e, se necessário, 
continuado também para o contexto familiar. 
 
 
3. 6- REFERÊNCIAS 
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