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Comunicação e Psicologia - A mente do bebê 1

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Comunicação e Psicologia - A mente do bebê 1
@alineaprado
 
Os Anos decisivos da formação mental
O desenvolvimento psíquico e social ocorre em etapas relacionais, sendo os cinco primeiros anos de vida fundamentais para sua estruturação.
Embrião – Diferenciação do tecido celular que originará o encéfalo; formam-se os hemisférios cerebrais. Surgem respostas motoras reflexas e movimentação espontânea da coluna vertebral. 
Feto – Ocorre à proliferação de células nervosas e o aumento cerebral. Reage a sons e à temperatura. Responde a estímulos luminosos e a dor. Surgem a sucção e a discriminação de sensações gustativas. Reações a estímulos tornam-se mais elaboradas.
0 a 2 meses – O cérebro tem um terço do tamanho daquele do adulto. 50% do sono dormido é de REM, importante na consolidação de memórias e na termorregulação corporal. Ainda não tem consciência das coisas e de si. Tem preferencia pelo cheiro materno. Emite sons guturais, que em algum momento perceberá serem produzidos por ele mesmo. Reconhece familiares, acalma-se ao ouvir vozes e esboça sorrisos.
3 a 5 meses – Começa a ter maior controle motor do corpo. Produz e imita sons. Aumenta a interação com as pessoas.
6 a 8 meses – Percebe a própria imagem corporal de forma unificada. Diferencia mãe-filho. Desconfia de estranhos. Compreende o significado da palavra ‘’não’’.
9 a 11 meses – Acha objetos escondidos. Define mão dominante. Caminha com apoio.
1 ano – As atividades cerebrais e o metabolismo ganham impulso. Está pronto para a fala. Imita os adultos. Percebe a fala e forma frases com duas palavras.
2 anos – A superfície cortical já atingiu tamanho da de um adulto, mas seu cérebro faz o dobro das sinapses e consome o dobro de energia. Monta frases de três palavras (incluindo verbo). Manifesta ciúmes e tenta impor vontades.
3 a 5 anos – Uma única rede neural torna fácil aprendizado de mais de uma língua. Compreende regras sociais, mas não o sentido dos princípios que as regem. Seu vocabulário tem, em média, 900 palavras. 
Primórdios do aprendizado
Estudos experimentais realizados com fetos evidenciam a capacidade precocíssima do ser humano para aprender e memorizar estímulos, dado que já no primeiro trimestre de vida intrauterina somos capazes de escutar, nos mover, sentir cheiros, gostos e superfícies corporais. 
Neonatologia 
Nasceu através do desejo de adaptar os bebês prematuros técnicas herdadas das terapias intensivas destinadas a adultos e aplicava em crianças maiores nas primeiras incubadores já notava-se a preocupação em manter o prematuro aquecido, o que era considerado prioritário. 
O principal fator preventivo dos danos neurológicos nos recém nascidos é a prevenção da prematuridade. 
Comunicação Mantida 
As evidencias exigiram estudos sobre o processo de desenvolvimento do feto e de suas necessidades biopsíquicas que levasse em conta que o bebê prematuro tem seu processo de maturação interrompido, e que isso reflete na maturação cerebral e no desenvolvimento do aparelho psíquico
Atenção Humanizada 
Estudos comprovam que o método traz resultado positivos ao que se diz as reações psicoafetivas, o que fortalece a humanização, como um alicerce do vínculo afetivo e do desenvolvimento biopsicoemocinal de bebês prematuros.
Mãe Canguru 
O método Canguru mostrou-se viável para a resolução dos problemas técnicos, mas a sua maior contribuição foi a atenção para as questões psico-afetivos do vínculo mãe-bebê após o nascimento.
Herança dos genes
Fatores genéticos e ambientais que interagem e determinam a maneira de ser e de se comportar de cada um. Não há um gene da inteligência, da agressividade ou do carisma. A herança genética é poligênica.
Como um óvulo fertilizado se desenvolve no ser humano? A explicação é que uma única célula se desenvolve no organismo humano completo com trilhões de células organizadas em órgãos, que desempenham individualmente funções diferentes, altamente especializadas. Nesse processo do desenvolvimento embrionário, ocorre a transmissão das características hereditárias dos pais aos filhos. Somente no século XIX, o trabalho de Mendel revelou ser essa herança particulada, ou seja, transmitida em unidades. Essas unidades genéticas, controladoras de determinadas características, é o gene.
Genes e cromossomos
Hoje sabemos que o material genético encontra-se no núcleo, e é formado por cromossomos que contém os genes, e encontra-se também nas mitocôndrias existentes nos citoplasmas das células, o DNA mitocondrial. Os cromossomos são macroestruturas moleculares formadas por proteínas no qual se enrola a molécula do DNA, o ácido desoxirribonucleico. Eles se individualizam durante a divisão celular e podem ser visualizados por microscópios comuns.
Moléculas de DNA
Os cromossomos são essenciais para permitir que os genes neles existentes passem de geração em geração. Cada cromossomo tem uma molécula de DNA. Essa molécula é constituída por duas cadeias de nucleotídeos que sofrem uma torção sobre seu eixo. 
Organismos completos
Após a fusão do espermatozoide com o óvulo, a célula assim formada começa a dividir-se. Nesse primeiro conjunto celular, as células são onipotentes. O que faz com que uma célula expresse mais um tipo de gene parece depender exclusivamente de estar no lugar certo, na hora certa.
Genes e sistema nervoso
O sistema nervoso central desenvolve-se do ectoderma, folheto mais externo do disco bi laminar que constitui o embrião na segunda semana gestacional. A formação do tubo neural envolve diversos genes. Os principais fatores envolvidos parecem ser decorrentes da interação de dois mecanismos, um genético, alterações na metabolização do aminoácido homocisteína, e outro ambiental, deficiência nutricional de ácido fólico. Tal interação resulta no aumento dos níveis sanguíneos da homocisteína e pode se refletir também na síntese do DNA.
Funções cerebrais
As áreas do córtex podem ser divididas em áreas de projeção e de associação. As de projeção são as que recebem as fibras relacionadas com a sensibilidade e com a motricidade ou as que dão origens a elas. As de associação estão relacionadas às funções psíquicas. 
Aconselhamento genético
Uma vez que o desenvolvimento do córtex humano complexo e diversificado e envolve inúmeros genes, já foram identificadas neles diversas mutações que geram os quadros das displasias corticais, classificadas em três tipos de anormalidades: proliferação e diferenciação neural e glial, migração neuroblásticas e organização cortical. As mutações compreendem diferentes modelos de herança, e as anormalidades cromossômicas podem ser responsáveis também por esses quadros clínicos. De maneira geral elas comprometem gravemente as crianças acometidas e já podem ter manifestações ao nascimento. Crises convulsivas e anormalidades do fenótipo morfológico são comumente encontradas.
Emoções compartilhadas
Com o advento das modernas técnicas de diagnóstico pré-natal que se pôde ter acesso “direto” ao feto ou à sua imagem, isso possibilitou o estudo sistemático e razoavelmente preciso do seu comportamento no meio intrauterino e deu sentida a perspectiva à percepção dos movimentos fetais.
Imagens e especulações
Sabe-se que o feto é capaz de paulatinamente, controlar seus movimentos e esboçar reações precisas. O feto é constantemente estimulado pelos ruídos do corpo da mãe e por segmentos de ruídos externos.
Influência materna
Hoje em dia a influência materna é fato comprovado, até pela via hormonal. A mãe sob forte tensão emocional tende a apresentar alterações hormonais que ultrapassam a barreira placentária, e ocasionam mudanças no equilíbrio psicofisiológico fetal. 
Nasce a consciência
Mesmo convencido de que há uma coerência por trás das minhas ações, uma sensação de continuidade, sou incapaz de discernir o que exatamente é essa coerência, de uma hora para outra sua definição muda por completo. O que nos faz acreditar que somos uma só pessoa, o que nos dá a sensação de individualidade é a nossa existência do consciente.
Áreas especializadas
Com certeza, a consciência é a chave para compreender apsicologia humana, mas uma chave que ainda necessita de compreensão, podemos dizer que ela é uma percepção do presente no contexto de nosso passado individual, uma integração entre o que é e o que foi, o resultado não é nenhum dos dois.
Lembranças Freudianas
Freud lega que, despojadas de afeição, as recordações tornam-se irreconhecíveis: “Na consciência, nada mais resta senão o seu conteúdo ideativo, o qual é inteiramente desinteressante e considerado sem importância”.
A compreensão do bebê
Para o bebê e para a criança o movimento, o referencial e a imagem corporal estão todos inter-relacionados. O reconhecimento emergente da criança de sua relação com os objetos paralelamente ao reconhecimento de sua relação com os outros estão refletidos nas suas habilidades linguísticas em desenvolvimento.
Evolução do pensamento
Uma compreensão profunda da nossa vida mental só será possível quando entendermos a consciência. Dizer que a consciência é subjetiva é dizer que ela é dinâmica e está em constante mudança, nossa experiência subjetiva é formada por estados mentais em desenvolvimento, não reproduzíveis e mutuamente dependentes, conhecidos apenas de nossa perspectiva única.
Dinâmicas do apego
As trocas afetivas entre pais e filhos nas primeiras fases da vida são cruciais para a formação do sentimento de segurança que acompanhará a criança durante sua existência.
Vínculos afetivos
Para sobreviver o recém-nascido precisa de alguém que cuide dele, não só para alimentá-lo, mas para transmitir-lhe segurança e otimismo. A proximidade, o contato físico e a voz são os veículos dos quais se alimentam o sentido de segurança e bem-estar psicológico da criança.
Rumo à autonomia
Na dinâmica do apego, uma mãe que tenha as qualidades básicas e indispensáveis para exercer o seu papel, cria para a criança um clima em que tanto a exploração criativa quanto a realidade e a gradual separação da mãe são possíveis. 
Momento de exploração
De uma mãe espera-se flexibilidade. Uma mãe deve aceitar que seu filho seja outro separado de si, que possa ter vontade e desejos diferentes dos seus, que possa cultivar também outros afetos e outras ligações. Terrível é a mãe monopolizadora e super protetora que se oferece totalmente ao filho e o substitui para poupá-lo de qualquer confronto com o mundo, por menor que seja. Uma criança criada dessa maneira não tolera a menor frustração, qualquer obstáculo que se interponha à realização dos seus desejos.
As palavras antes de tudo
Ainda no útero somos expostos primeiro as palavras, depois as coisas, já que nossas vias auditivas se desenvolvem antes das visuais.
Através do espelho
A partir de 6 ou 8 meses , as crianças passam a reconhecer-se como unidade , deixando para trás a fragmentação psíquica e corporal na qual estavam imersas, onde não havia distinção entre elas e a própria mãe , entre interior e exterior (a chamada “fase do espelho”). 
Circuito de demanda
Para que o bebê humano de o primeiro passo em direção ao desenvolvimento psíquico e preciso que o adulto que cumpre a função materna suponha nele um sujeito, ou seja, de a ele atributos, interprete e signifique seus atos, fale com ele e, mais ainda, incorpore-o em sua fala. 
Conceito do significante
Essa operação de separação (entre a coisa e o corpo, entre o traço e o significado, entre a mãe e o filho) recebe o nome de função paterna. Isso porque e uma função fundante do sistema linguístico, já que coloca o traço como símbolo de uma satisfação que não ocorre, embora seja evocada.
Desenvolvimento do sono
O sono e um estado comportamental periódico definido pela desconexão nao-patologica entre cérebro e mundo exterior. Os sonhos são feitos de memorias do passado, tanto o recente quanto o remoto.
Como sonham os bebês
Sabe- se que por volta dos 6 meses de idade, a ativação cerebral ocorre principalmente nas áreas primarias sensoriais e motoras. Os sonhos são pouco frequentes e tem forma primitiva entre 3 e 5 anos de idade. Já entre 7 e 9 anos, crianças cognitivamente bem desenvolvidas já completaram parte do caminho para atingir competência onírica semelhante à dos adultos.

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