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Giovane de Souza Castro– Turma 2020.1 – Quinto período de Licenciatura em Fisica APF39 – Física Experimental I – Instituto Federal do Sertão Pernambucano e-mail: giovane.castro@aluno.ifsertao-pe.edu.br Resumo. O relatório descreve as variações nas medições do tempo de queda livre de uma ou maisesferas metálicas com pesos diferentes através de um cronômetro digital ligado a 5 sensoreslimitadores de percurso, analisando o tempo em alturas diferentes. Determinando o valor aproximado da aceleração gravitacional , ‟g‟, no local do experimento, sendo essa aceleraçãopositiva pelo movimento ser acelerado, aumentando a velocidade com o passar do tempo.Palavras chave: MRU, cinemática, física experimental. Palavras-Chave: Queda-livre; Sensor; Gravidade Introdução As características do movimento de queda livre foram objeto de estudo desde os tempos remotos. O grande filósofo Aristóteles (384-322 a.C.) acreditava que havia uma dependência entre o tempo de queda dos corpos com a massa dos mesmos. Essa crença perdurou durante quase dois mil anos, sem que houvesse uma investigação de sua veracidade através de medidas experimentais, cujo agravante seria a grande influência dominante do pensamento aristotélico em várias áreas do conhecimento. No entanto, Galileu Galilei (1564-1642 d.C.) que é considerado o introdutor do método experimental na Física, reforçando a ideia de que qualquer afirmativa acerca das leis da física deveria estar embasada em medidas experimentais e observações cuidadosas, chegou à conclusão de que um corpo “leve” e um “pesado”, abandonados de uma mesma altura, caem simultaneamente, atingindo o chão ao mesmo instante. Em outras palavras, desprezando a resistência do ar, os corpos caem com a mesma aceleração independentemente de sua massa. O movimento de queda livre dos corpos próximos à superfície da Terra pode ser descrito pela equação para um movimento uniformemente acelerado. Para que possamos determinar a aceleração da gravidade em queda livre é necessário utilizar algumas equações: 2. Fundamento Teórico: 2.1. História: Entre diversos movimentos que ocorrem na natureza, houve sempre interesse no estudo do movimento de queda dos corpos próximos à superfície da Terra. Quando abandonamos um objeto (uma pedra, por exemplo) de certa altura, podemos verificar que, ao cair, sua velocidade cresce, isto é, o seu movimento é acelerado. Se lançarmos objeto para cima, sua velocidade diminui gradualmente até se anular no ponto mais alto, isto é, o movimento de subida é retardado. As características destes movimentos de subida e descida foram objeto de estudo desde tempos bastante remotos. 2.2 Aristóteles e a Queda dos Corpos: O grande filósofo Aristóteles, aproximadamente 300 anos antes de Cristo, acreditava que, abandonando corpos leves e pesados de uma mesma altura, seus tempos de queda não seriam iguais: os corpos mais pesados alcançariam o solo antes dos mais leves. A crença nesta afirmação perdurou durante quase dois mil anos. Isso ocorreu em virtude de nossa intuição nos fazer pensar que os corpos mais pesados realmente caem mais rapidamente, além da grande influência do pensamento aristotélico em várias áreas do conhecimento. 2.3 Galileu e a Queda dos Corpos: Galileu é considerado o introdutor do método experimental na Física, acreditando que a realização de experimentos, ao controlar as partes importantes do fenômeno, ajudaria na sua explicação. Já os aristotélicos consideravam que os experimentos não serviam para estudar a realidade. Esse método, inovador, serviu para abordar a pesquisa de um modo diferente, o que levou a conclusões bem distintas das de Aristóteles. Estudando a queda dos corpos através de sofisticadas técnicas experimentais e de medição, Galileu chegou à conclusão de que: “Abandonados de uma mesma altura, um corpo leve e um corpo pesado caem simultaneamente, atingindo o chão no mesmo instante.” contrariamente ao que pensava Aristóteles. Considerado o pai da experimentação, Galileu acreditava que qualquer afirmativa só poderia ser confirmada após a realização de experimentos e a sua comprovação. No seu experimento mais famoso ele, Galileu Galilei, repetiu o feito de Aristóteles. Considerado o pai da experimentação, Galileu acreditava que quaisquer afirmativas poderiam ser confirmadas após a realização de experimentos e a sua comprovação. No seu experimento mais famoso ele, Galileu Galilei, repetiu o feito de Aristóteles. Estando na Torre de Pisa, abandonou ao mesmo tempo esferas de mesmo peso e verificou que elas chegavam ao solo no mesmo instante. Quando Galileu realizou o experimento na Torre de Pisa, abandonou ao mesmo tempo esferas de mesmo peso e verificou que elas chegavam ao solo no mesmo instante. Quando Galileu realizou o experimento na Torre de Pisa e fez a confirmação de que Aristóteles estava errado, ele percebeu que existia a ação de uma força que retardava movimento do corpo. Assim sendo, ele lançou a hipótese de que o ar exercesse grande influência sobre a queda de corpos: “Quando dois corpos quaisquer são abandonados, no vácuo ou no ar com resistência desprezível, da mesma altura, o tempo de queda é o mesmo para ambos, mesmo que eles possuam pesos diferentes.”. 3.4 Queda Livre: No estudo de física a queda livre é uma particularização do movimento uniformemente variado (MRUV). Sendo assim, trata-se de um movimento acelerado, fato esse que o próprio Galileu conseguiu provar. Esse movimento sofre a ação da aceleração da gravidade, aceleração essa que é representada por g e é variável para cada ponto da superfície da Terra. Porém para o estudo de Física, e desprezando a resistência do ar, seu valor é constante e aproximadamente igual a 9,8 m/s². 3.0 Procedimento Experimental Neste experimento foram utilizados: • 01 painel vertical, suporte para saco aparador, saco aparador, pino de largada, haste inox de 500 mm - EQ011K.04; • 01 tripé delta médio com sapatas niveladoras EQ102.03; • 01 pino de largada - EQ011K.05; • 01 cerca ativadora com dez intervalos iguais EQ011K.02A; • 01 sensor fotoelétrico e cabo de ligação miniDlN- miniDlN - CLOIO; • 01 multicronômetro com tratamento e rolagem de dados, 12 funções - EQ228E.ME; • 01 fonte de alimentação chaveada 100 a 240 vca, 50/60 hz, 5 w, saída 12 vcc, 1 a - EQ285.10. Primeiramente, foi realizado o ajuste da cerca ativadora de tal forma que medíssemos intervalos iguais de espaço. Por conseguinte, ajustou-se o cronômetro e foi prendida a cerca ativadora com o pino de retenção. Para iniciar o experimento, foi soltado o pino para que o sensor fotoelétrico contasse os intervalos de tempo nas seguintes posições: 𝑆 e . 1, 𝑆2, 𝑆3, 𝑆4, 𝑆5, 𝑆6, 𝑆7, 𝑆8, 𝑆9 𝑆10. O software SciDAVis foi utilizado com as finalidades de criar os gráficos, linearizá-los e, também, obter a equação do movimento. 4.0 Resultados e Discussão Durante o movimento de queda livre o sensor fotoelétrico foi ativado nas posições supracitadas. A tabela 1 evidencia as posições e o respectivo tempo cronometrado. Tabela 1: posição em função do Tempo: A seguir estão as questões propostas no roteiro do experimento. 4.4. Descreva a trajetória do móvel até concluir sua passagem pelo sensor. O móvel descreve uma trajetória retilínea vertical de 0,200 m ao longo da queda livre, com intervalos de posição iguais a 0,020 m. 4.5 Construa o gráfico S versus t do movimento de queda livre. 4.6 Trace no gráfico as tangentes nos pontos com as seguintes coordenadas (𝑡 , ); ( , ) 0, 3 𝑆3 𝑡0, 4 𝑆4 e (𝑡, ) 0, 5 𝑆5 Fonte: elaborado pelo autor 4.7 O que acontece com a inclinação (coeficiente angular) da tangente à medida que o tempo passa? O que isto significa fisicamente? S(m) t(s) 0,00000 ± 0 0,00005 0,05655 ± 0,02 0,00005 0,08240 ± 0,04 0,00005 0,10240 0,06 ± 0, 00005 0,11940 ± 0,08 0,00005 0,13435 0,1 ± 0, 00005 0,14790 ± 0,12 0,00005 0,16040 ± 0,14 0,00005 0,17200 ± 0,16 0,00005 0,18290 ± 0,18 0,00005 0,19315 ± 0,2 0,00005 A inclinação da reta varia com o tempo. O coeficiente angular da reta tangente significa fisicamente a velocidade. Sendo assim, não é constante, isto é, varia com o tempo. Nesse caso a velocidade está aumentando ao passo que o tempo vai aumentando. 4.8 Qual a velocidade inicial v do móvel no instante inicial t = 0, em m / s? Dado que o móvel partiu do repouso, conclui-se que a velocidade no tempo t = 0 é de 0 m/s. 4.9 Qual a grandeza física que informa de quanto varia a velocidade do móvel na unidade de tempo? A grandeza física relacionada com a variação da velocidade por unidade de tempo consiste na aceleração. 4.10 Eleve os tempos ao quadrado e complete a segunda coluna da Tabela 2. Tabela 2 – Posição em função dos tempos ao quadrado S (m) t² ( s²) 0 0 0,02 0,003198 ± 0, 0000004 0,04 0,006790 ± 0, 0000008 0,06 0,010486 ± 0, 0000010 0,08 0,014256 ± 0, 0000002 0,1 0,018050 ± 0, 0000002 0,12 0,021874 ± 0, 0000002 0,14 0,025728 ± 0, 0000003 0,16 0,029584 ± 0, 0000003 0,18 0,033452 ± 0, 0000004 0,2 0,037307 ± 0, 0000004 função do tipo é calculada 𝐴 = 𝐵 n ¹ da seguinte maneira: Portanto: Δ𝐴 = 𝑡² Δ𝐴 = 2𝑡Δ𝑡 Δ𝐴1 = 2×0, 0056550× 0, 00005 = 0, 0000005 𝑠² Δ𝐴2 = 2×0, 0082410× 0, 00005 = 0, 0000008 𝑠² Δ𝐴3 = 2×0, 0102440× 0, 00005 = 0, 0000010 𝑠² Δ𝐴4 = 2×0, 0119400 × 0, 00005 = 0, 0000012 𝑠² Δ𝐴5 = 2×0, 0134352 × 0, 00005 = 0, 0000013 𝑠² Δ𝐴6 = 2×0, 0147920 × 0, 00005 = 0, 0000015 𝑠² Δ𝐴7 = 2×0, 0160423 × 0, 00005 = 0, 0000016 𝑠² Δ𝐴8 = 2×0, 0172820× 0, 00005 = 0, 0000017 𝑠² Δ𝐴9 = 2×0, 0182910× 0, 00005 = 0, 0000018 𝑠² Δ𝐴10 = 2×0, 0193150× 0, 00005 = 0, 000002 𝑠² 4.11 Faça o gráfico S versus 𝑡 do movimento em 2 estudo. 4.12 Como é denominada a figura geométrica obtida no Gráfico S versus 𝑡² , deste movimento? Verifique a validade da afirmacäo: “O Gráfico S versus 𝑡² do movimento de queda livre é linear". A figura geométrica obtida no gráfico S versus 𝑡2 desse movimento é uma reta. Para verificar a afirmação, considerando a velocidade inicial 𝑣0 = 0 e a posição inicial , 𝑆0 = 0, então a equação do movimento de queda livre será a seguinte: Realizando mudanças de variáveis, considerando e, T = t² resultará na seguinte equação linear: 𝑆 = 𝑐𝑇 Portanto, conclui-se que é verdadeira a afirmação e, no movimento uniformemente variado, o gráfico S versus 𝑡² é linear. Sendo assim, seu gráfico é uma reta. 4.13 Com que grandeza física está associado o coeficiente angular (declividade) do Gráfico S versus 𝑡²? O coeficiente angular do gráfico está associado à aceleração do móvel. 4.14 Determine através do gráfico S versus 𝑡2 a aceleração sofrida pelo móvel em queda livre, doravante representada pela letra g. Como a aceleração é o coeficiente angular da reta e se percebe que a figura é um triângulo retângulo, sendo assim devemos calcular tangente do ângulo: 𝑎 = 𝑆 /t² S/𝑡2 = 0,200/0,037307 = 5,36092 Entretanto, o coeficiente angular dessa reta é a metade da aceleração. Portanto, a aceleração é o dobro desse valor encontrado: 𝑎 = 10,72184 m/𝑠² Incerteza da aceleração: De acordo com Souza (2016): Se A = A( 𝐵1, 𝐵2, …., 𝐵𝑛) Então a incerteza poderá ser calculada como: Logo: Sendo Δ𝑡² a média das incertezas de 𝑡², então Δ𝑡² = 0,000002. Logo: Δ𝑎 = 0,39005 𝑚/𝑠2 Como o coeficiente angular da reta desse gráfico é a metade da aceleração, então 𝑎 = 2×5,36092 De acordo com Souza (2016): Caso 4: A = n 𝐵1 Sendo n uma constante, então a incerteza será: Δ𝐴 = 𝑛Δ𝐵1 Portanto, Δ𝑎 = 2 × 0, 0,39005 Δ𝑎 =0,780100 ≅0, 8 𝑚/𝑠2 Portanto, a pode ser expresso como: 𝑎 = ( 10,72± 0, 8)𝑚/𝑠2 4.15 Qual o valor da velocidade inicial 𝑣 do 0 móvel no instante inicial 𝑡 = 0 (momento em que 0 o móvel é solto)? Como o móvel partiu do repouso, então a velocidade inicial 𝑣0 m/s = 0 4.16 A partir da definição de aceleração, calcule as velocidades do móvel para cada instante indicado na Tabela 3. t (s) 𝑣m (m/s) 0,00000 0,000 0,05000 0, 54±0, 03 0,08000 0, 85 ±0, 05 0,11000 1, 18 ±0, 06 0,15000 1, 61 ± 0, 09 A seguir tem o procedimento para a criação da tabela 3: Como a aceleração é definida como: Considerando 𝑡0 e , 0 = 0 𝑣0 = 0, teremos: 𝑣 = 𝑎𝑡 Sendo assim: 𝑣1 = 10,72184 ×0, 05 = (0, 536092)𝑚/𝑠 𝑣2 = 10,72184 ×0, 08 = (0, 857747)𝑚/𝑠 𝑣3 = 10,72184 ×0, 11 = (1, 179402)𝑚/𝑠 𝑣4 = 10,72184 ×0, 15 = (1, 608276)𝑚/𝑠 Cálculo da incerteza: Segundo Souza (2016): Sendo 𝐴 = 𝐵1× 𝐵2 Então a incerteza pode ser calculada da seguinte maneira: Δ𝐴 = 𝐵2Δ𝐵1 + 𝐵1Δ𝐵2 Portanto, sendo 𝑣 = 𝑎𝑡 Δ𝑣 = 𝑡Δ𝑎 + 𝑎Δ𝑡 Δ𝑣1 = 0, 05×0,780100 + 10,72184 × 0, 00005 m/s Δ𝑣1 = 0,575097 m/s Δ𝑣2 = 0, 08 × 0,780100 + 10,72184 × 0, 00005 Δ𝑣2= 0,598500 m/s Δ𝑣3 = 0, 11 × 0,780100 + 10,72184 × 0, 00005 Δ𝑣3 = 0,621903 m/s Δ𝑣4= 0.15 x 0,780100 + 10,72184 x 0.00005 = Δ𝑣4 = 0,653107 𝑚/𝑠 Sendo assim, pode-se expressar as velocidades da seguinte maneira: 𝑣1 = (0, 54±0, 03 ) 𝑚/𝑠 𝑣2 = (0, 86 ±0, 05) 𝑚/𝑠 𝑣3 = (1, 18 ±0, 06 ) 𝑚/𝑠 𝑣4 = (1, 61 ± 0, 09) 𝑚/𝑠 4.18 Faça o gráfico v versus t do movimento de queda livre. Fonte: elaborado pelo autor Qual o significado físico da declividade no gráfico v versus t? O significado físico da declividade do gráfico v versus t é a aceleração do móvel. 4.19 Qual o significado físico da área do Gráfico v versus t? O significado físico constitui o deslocamento do móvel. Determine, através do Gráfico v versus t, o deslocamento sofrido pelo móvel entre (𝑡0, 𝑣0 ) e Cálculo da incerteza: S= 0,2412414/2 =0,1206207 Utilizando a seguinte propriedade em que: Caso 4: A = n 𝐵1. Sendo n uma constante, então a incerteza será: Δ𝐴 = 𝑛Δ𝐵1 E a propriedade do caso 2, em que: caso 2: A = 𝐵1 × 𝐵2 A incerteza poderá ser calculada como: Δ𝐴 = 𝐵2Δ𝐵1 × 𝐵1Δ𝐵2 Logo: Δ𝑆 = 1/2 (𝑣Δ𝑡 + 𝑡Δ𝑣) Δ𝑆 = 0,007 Portanto, podemos expressar o deslocamento sofrido como: S = (0,108 ± 0, 007)m 4.23 Forneça a equação horária do movimento de queda livre executado pelo móvel e identifique cada termo da equação. Utilizando o software SciDAVIS, o qual também foi utilizado para fazer os gráficos, encontra-se a seguinte equação: 𝑆 = 8, 2242×10−5( ±0, 0001) − (0, 016±0, 002)𝑡 + (4, 888±0, 009)𝑡2 Em que: S = posição final t = tempo 𝑆0 =( m 0 8, 2242×10−5 ±0, 0001)m 𝑣0 = − (0, 016±0, 002)𝑚/𝑠 a/2 = (4, 888±0, 009)𝑚/𝑠2 4.24 Compare o valor da aceleração obtido no experimento com o valor convencional para a aceleração da gravidade g que é 980,665 cm/𝑠 = 9, 2 80665 m/𝑠 adotado no Serviço Internacional de 2 Pesos e Medidas. Justifique as possíveis diferenças. Para comparar os valores vou calcular o erro e o erro relativo percentual. Erro: Δ = |𝑉𝑚 − 𝑉𝑣| = |10,72184 − 9, 80665| = 0,91519 Para ter uma melhor compreensão desse erro, a seguir é calculado o erro relativo. 9,15% Portanto, conclui-se que o erro na medida é pequeno.Esse erro pode estar relacionado à resistência do ar, aos erros aleatórios intrínsecos ao experimento, mas também a possíveis erros no ajuste do arranjo experimental. 4.25 No momento em que o móvel é solto sua velocidade inicial é zero, qual o valor da aceleração gravitacional que atua sobre o corpo, naquele instante? Justifique a sua resposta. A aceleração é dada por: 𝑎 = 𝑣− 𝑣0/ 𝑡− 𝑡0 Supondo 𝑡0= 0 e sabendo que , teremos: 𝑎 = v/t a= 1,608276/0,15 = 10,72184 Para calcular a propagação da incerteza, como procedido na questão 4.14, chega-se à seguinte equação: Portanto, podemos expressar a aceleração como: 𝑎 = (10,72184 ±0, 7)𝑚/𝑠2 5. Conclusão Avaliando o experimento no laboratório, observamos que funciona adequadamente, sendoevidente que todos objetos na queda livre não sujeitos a resistência do ar e próximos dasuperfície da terra caem com a mesma aceleração. Sendo que cada ponto mais distante dolançamento da esfera a velocidade é cada vez maior. Podemos observar que é muito difícilfazer medições precisas e talvez encontraríamos resultados mais próximos do real se maismedições fossem realizadas. Os resultados confirmaram as aplicações das fórmulas aprendidas durante a teoria de física. 6. Referências [1].HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl, fundamentos de física 1- mecânica,9ª Edição. [2]. Física 1 – Mecânica – Sears & zemansky – 9ª Edição. MADEIRO, Bruno Dutra. A história da Física e experimentos como facilitadores do ensino de lançamento de projéteis. 2007. 47 f. TCC (Doutorado) - Curso de Física, Instituto de Física, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/handle/11422/8193. Acesso em: 30 abr. 2022. SANTOS, Débora Oliveira dos; AGUIAR, José Vicente de Souza. A formação de conceitos sobre queda livre dos corpos: uma análise epistemológica à luz de gaston bachelard. Revista Valore, Volta Redonda, v. 6, p. 450-459, 2021. Disponível em: https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/vi ew/821. Acesso em: 29 abr. 2022. SOUZA, Marco Polo Moreno de. Apostila de Física Experimental. 2018. Apostila. Disponível em: http://www.marcopolo.unir.br/images/downloads/mater ial-ensino/apostila-fisica-experimental-i.pdf. Acesso em: 06 abr. 2022.
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