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Jurisprudencia civil

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Aluna: Emanuele Grasiano 
Aluna: Beatriz Poletto 
 
N° 1.994.053 – MG (2021/0363082-9) 
EMENTA 
 PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE RESCISÃO 
CONTRATUAL. RECONVENÇÃO. COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. 
VIOLAÇÃO DO ART. 1.022 DO CPC/2015. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, 
OBSCURIDADE OU ERRO DO ACÓRDÃO EMBARGADO. AUSÊNCIA. 
PROCESSO FÍSICO. LITISCONSÓRCIO. CONSTITUIÇÃO DE ADVOGADOS 
DISTINTOS. MOMENTO DA INCIDÊNCIA DO PRAZO EM DOBRO. ART. 229 DO 
CPC/2015. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INTERRUPÇÃO DO PRAZO 
RECURSAL. ART. 1.026 DO CPC/2015. 
A ação de rescisão contratual ajuizada pela Construtora Épura LTDA e Construtec 
Engenharia e Comércio LTDA contra Sueli Lucas Pereira e seu cônjuge , Marco Tulio 
Moraes De Siqueira, apresentando um contrato de cessão de direitos de imóvel, e o 
incumprimento dos réus na obrigação de pagar pelo imóvel, dessa forma, requerendo 
a anulação do contrato e a condenando os réus a pagar pelo uso do imóvel e retenção 
do sinal que corresponde a 20% do valor paga por eles. 
Sendo assim, o casal entrou com o pedido de reconvenção pedindo a condenação 
por danos morais, devido a mora dos autores em regularizar a situação do imóvel. 
Por fim, o juízo de primeiro grau condenou as autoras ao pagamentos das custas 
processuais, honorários advocatícios e, de multa por litigância de má-fé. E acatou os 
pedidos feitos na reconvenção para condenar a Construtora ao pagamento de R$ 
8.000,00 de danos morais a cada um dos reconvintes. 
 
 
L Nº 1.791.837 - DF (2019/0009399-2) 
EMENTA 
DIREITO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE DESPEJO CUMULADA COM 
COBRANÇA DE ALUGUERES. RECONVENÇÃO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO DAS 
BENFEITORIAS ÚTEIS REALIZADAS NO IMÓVEL. PRESCRIÇÃO. NÃO 
OCORRÊNCIA. TERMO INICIAL. TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA QUE 
RESCINDIU O CONTRATO. 
No caso em questão, o comércio WMB SUPERMERCADOS DO BRASIL LTDA ajuíza 
uma ação de despejo cumulada a cobrança de alugueres, contra CONCEIÇÃO DE 
MARIA FROTA DE SOUSA por inadimplemento de débitos locatícios. 
Conceição apresentou reconvenção, com o pedido de indenização e retenção por 
benfeitorias indenizáveis. 
Foi decretado a recisão do contrato de locação verbal firmado entre as partes e a 
desocupação da recorrente do imóvel, no prazo de 15 dias, sob pena de despejo 
compulsório, e ainda a condenou ao pagamento de R$ 24.225,49, por alugueis 
atrasados, quanto ao pleito reconvencional, foi julgado improcedente. 
 
REsp 1950000 / SP -RECURSO ESPECIAL - 2021/0195905-3 
EMENTA. 
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DECLARATÓRIA. RECONVENÇÃO. 
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 
284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. PREJUDICADO. PROGRAMA DE 
ARRENDAMENTO RESIDENCIAL (PAR). CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL 
PELO ARRENDATÁRIO. POSSIBILIDADE. REQUISITOS DE VALIDADE. 
AUSÊNCIA. FLEXIBILIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS PELA CEF. IMPOSSIBILIDADE. 
ESBULHO POSSESSÓRIO. CONFIGURAÇÃO. 
 
REINTEGRAÇÃO DE POSSE – CAIXA ECONOMICA FEDERAL 
Dentro dessa ação foi julgado a “devolução” do imóvel para a caixa econômica. Onde 
havia um programa de arrendamento residencial (PAR), que era voltado para pessoas 
de renda baixa para conseguirem uma moradia e que teria a possibilidade de compra 
do imóvel também. Os arrendatários originários realizaram um contrato particular 
arrendando o imóvel para um terceiro, dentro do contrato entre a caixa econômica e 
os arrendatários originais já aviam estabelecido a nulidade de transferência, cessão 
de direitos decorrentes desse contrato. Mas avia a possibilidade de tais adquirirem o 
imóvel caso os terceiros se encaixassem nos requisitos do PAR e fossem ajuizados o 
acordo judicial. 
A reconvenção proposta pela CAIXA ECONOMICA FEDERAL, contra os 
arrendatários originais (MARCOS E APARECIDA), era que fosse reintegrado a posse 
do imóvel com base nas negociações indevidas feitas sobre o imóvel. 
Juiz julgou como improcedente o pedido feito por MARCOS E APARECIDA que seria 
que julgassem como valido o contrato particular feito com um terceiro, assim julgou 
como procedente os pedidos da reconvenção, (já citado acima). E invertendo a 
sucumbência de pagamento de honorários advocacias, cabendo agora aos autores 
pagarem essa sucumbência.

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