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Petição Inicial - Ação de Despejo

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CIVIL DA COMARCA DE MARINGÁ DO ESTADO DO PARANÁ
Vicent Van Gogh, brasileiro, solteiro, portador do RG n° 123456 e CFP n° 0005.001.002-30, residente e domiciliado na Rua Padre Germano Mayer, n° 098, Bairro XXX, na cidade de Curitiba, por seu advogado Advogado, OAB/PR 1.001, e-mail xxxxx@xxxxx, com escritório profissional situado na Av. Tito Muffato, n° 2317, na cidade de Cascavel, conforme artigo 106 do Novo Código de Processo Civil, vem à presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado, infra assinado, ajuizar:
AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO C/C COBRANÇA DE ALUGUÉIS E ACESSÓRIOS DA LOCAÇÃO
Contra Leonardo Da Vinci, xxxx, xxxxx, portador do RG n° xxxxxxx, e CPF n° xxxxxx, residente e domiciliado na Rua xxxx, n° xxxx, Bairro xxxx, na cidade de XXXX. .
DA COMPETÊNCIA
Com base no artigo 58, da Lei n° 8.245/91, em seu inciso II, dispoe que: é competente para conhecer e julgar tais ações o foro do lugar da situação do imóvel, salvo se outro houver sido eleito no contrato; 
DOS FATOS
	O requerente firmou um contrato de locação comercial com Leonardo da Vinci, por tempo indeterminado, com valor estipulado de R$3.500,00 (três mil e quinhentos reais) mensais, ainda, o locatário, o pagamento dos encargos descritos no contrato, tendo como objeto de locação o imóvel localizado na Rua José de Oliveira, n° 2910, na cidade de Maringá/PR.
	O réu, desde o ano de 2019, deixou de adimplir com o imposto predial, a taxa de seguro incêndio, os quais venceram-se em Março de 2019, sendo que desde de Dezembro do mesmo ano, os condomínios e os alugueis estão em atraso.
	Na clausula 9ª do referido contrato, foi estipulado que em caso de cobrança judicial ou extrajudicial de alugueis, indicará juros de 1% ao mês e correções monetárias pelo índice INPC, desde a data do vencimento contratual uma multa no valor de 03 (três) alugueis a parte que infringir qualquer clausula ou condições do contrato. Além disso, em caso de purgação da mora judicialmente, o pagamento dos honorários advocatícios em 20% (vinte por cento) sob o débito.
	Consta que mesmo notificado extrajudicialmente para adimplir com os encargos e pagamento de aluguel, Leonardo nada fez, mantendo-se inerte com as obrigações assumidas, gerando, dessa forma, uma série de transtornos ao requerente.
	Esse é o resumo dos fatos.
DO INTERESSE DE AGIR
Conforme mencionado alhures, a parte autora demonstra que há condição de ação, pois, tanto há interesse na condenação da parte ré ao pagamento dos alugueis atrasados, bem como dos encargos, e há legitimidade das partes envolvidas no presente litígio.
DO DIREITO
	O artigo 9º, III da Lei 8.245/91 diz que a locação poderá ser desfeita em decorrência da falta de pagamento de aluguel:
Art. 9º A locação também poderá ser desfeita:
I - por mútuo acordo;
II - em decorrência da prática de infração legal ou contratual;
III - em decorrência da falta de pagamento do aluguel e demais encargos;
IV - para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder Público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário no imóvel ou, podendo, ele se recuse a consenti-las.
Somando-se a isso, o artigo 23 da referida Lei dispõe que:
Art. 23. O locatário é obrigado a: 
I - pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, legal ou contratualmente exigíveis, no prazo estipulado ou, em sua falta, até o sexto dia útil do mês seguinte ao vencido, no imóvel locado, quando outro local não tiver sido indicado no contrato; 
(...)
X - cumprir integralmente a convenção de condomínio e os regulamentos internos;
(...)
XII - pagar as despesas ordinárias de condomínio. 
Por sua vez o artigo 62, I da mesa lei diz:
Art. 62. Nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, de aluguel provisório, de diferenças de aluguéis, ou somente de quaisquer dos acessórios da locação, observar-se-á o seguinte:
I – o pedido de rescisão da locação poderá ser cumulado com o pedido de cobrança dos aluguéis e acessórios da locação; nesta hipótese, citar-se-á o locatário para responder ao pedido de rescisão e o locatário e os fiadores para responderem ao pedido de cobrança, devendo ser apresentado, com a inicial, cálculo discriminado do valor do débito;
	Diante disso assiste total direito ao autor de ver satisfeito o pagamento dos alugueis atrasados, juntamente com a desocupação do imóvel.
DO DANO MATERIAL
A situação necessita de reparação por dano material, pois a requerente sofreu muito mais que um simples aborrecimento, levando em conta a falta de pagamento. 
Certamente a privação do uso do imóvel provoca um prejuízo. O proprietário deixará de locá-lo novamente ou emprega-o para o seu comércio.
	Cabe destacar que se mantém em atraso 213 dias de alugueis, correspondente ao valor de R$ 28.000,00, cumulado com a multa por atraso no tocante a 10.500,00 e os juros aplicáveis a cada dia de atraso, devendo ser o requerido condenado ao pagamento de indenização pelo dano material no importe de R$ 41.025,51,
DA LIMINAR DE DESPEJO
	O artigo 59 da Lei 8.245/91, em seu parágrafo 1°: Conceder-se-á liminar para desocupação em quinze dias, independentemente da audiência da parte contrária e desde que prestada a caução no valor equivalente a três meses de aluguel.
	Assim, sendo assegurado mediante caução, valor referente a três meses de aluguel, e, comprovado o enquadramento ao artigo 59, §1°, inciso IX – a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido contratada ou em caso de extinção ou pedido de exoneração dela, independentemente de motivo, deve ser concedido o pedido liminar de despejo, conforme já reconhecido por alguns tribunais:
AGRAVO DE INSTRUMENTO – LOCAÇÃO – AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO C/C COBRANÇA DE ALUGUERES E DEMAIS ENCARGOS - PLEITO DE DESOCUPAÇÃO LIMINAR - REQUISITOS ART. 59, §1.º, IX, C/C ART. 37, DA LEI 8.245/1991 – ATENDIMENTO - RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (TJPR - 11ª C.Cível - 0014618-65.2019.8.16.0000 - Foz do Iguaçu - Rel.: Juiz Gil Francisco de Paula Xavier Fernandes Guerra - J. 21.06.2020).
	Diante disso, requer ordem liminar inaudita altera parte a expedição de ordem de despejo.
DA TUTELA DE URGÊNCIA
O Código de Processo Civil de 2015 dita que, para concessão de medida judicial, que assegure a tutela provisória do bem jurídico objetivado pelo autor, devem estar caracterizados nos autos a probabilidade de existência do direito material alegado (fumus boni iuris) e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (periculum in mora). Veja-se:
"Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. 
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. 
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.”
Desse modo, requer-se, liminarmente e inaudita altera para (initio litis et inaudita altera pars), a concessão da tutela de urgência em caráter antecipado para determinar o réu, que adote as providências necessárias ao fornecimento do pagamento, sob pena de fixação de multa por dia de descumprimento.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se:
Requer-se a produção de todos os meios de prova em Direito admitidos, em especial, as provas documentais e periciais.
Por fim, em atenção ao art. 319, VII, do CPC, a parte autora informa que não tem interesse em realizar audiência de conciliação, haja vista o caráter indisponível do bem jurídico em questão,qual seja, o direito à saúde.
Diante da impossibilidade de efetiva mensuração do valor final total da causa nesse momento processual, lhe é atribuído, provisoriamente, o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). 
São termos em que se pede deferimento.
Cascavel, 22 de julho de 2020
Advogado
OAB/PR 1.001
DOCUMENTOS EM ANEXO:
QUESTÕES

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