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Infecções de pele

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Infecções de pele
INFECÇÕES BACTERIANAS 
• As infecções bacterianas levam a sinais 
flogísticos (calor; rubor e dor) 
ERISIPELA 
• Anatomicamente falando na pele temos a 
epiderme, derme a tela subcutânea, o músculo e 
acima do músculo temos a fáscia. 
• A erisipela é uma infecção bacteriana causada 
pelo Estrepto do grupo A na camada mais 
superficial da pele (superfície da epiderme a 
derme) 
• Normalmente ocorre em áreas de obstrução 
linfática e edema, podendo ser recorrente. 
• Caracterizada por sinais flogísticos muito 
importantes 
• Essas bactérias colonizam uma região devido a 
presença de matéria orgânica, logo em pacientes 
com alterações de estase sanguínea ou de linfa 
tem uma tendência maior a desenvolver as 
infecções bacterianas (Normalmente ocorre em 
áreas de obstrução linfática e edema, podendo ser 
recorrente.) 
• Sintomas: Associada a febre alta, calafrios, mal 
estar e (ás vezes) cefaleia. 
• Originadas de ferimentos, fissuras, lesões ou 
traumas de pele 
• Fatores predisponentes: Fatores 
predisponentes: estase venosa, paraparesia, DM e 
abuso etílico. 
• Pode evoluir para: celulite, abcesso e até fasciite 
necrotizante e gangrena. 
Níveis de contaminação – dependendo da 
estrapolação sintomatológica (sintomas 
locorregionais ou sistêmicos) vão guiar o tratamento 
• Tratamento: 
o Infecções leves: amoxacilina 875mg BID 
por 5 a 7 dias. cefadroxila 1g MID por 5 
dias cefalexina 500mg QID 
o Infecções graves: Cefazolina 1 a 2g (se 
>120kg) TID por 5 dias ceftriaxona 1 a 2g 
(se >120kg) a cada 24h por 5 dias 
ciprofloxacino 400mg BID por 5 dias. 
 
CELULITE 
• Os sinais flogísticos são menos significativos 
devido ao aprofundamento da lesão quanto 
comparado a erisipela 
• O eritema e a vermelhidão são mais mal definidos 
• Infecção bacteriana mais profunda com 
acometimento do tecido subcutâneo – podendo 
coexistir com a erisipela por se tratar de uma das 
formas de progressão e complicação da mesma. 
• Lesão hiperemiada, com bordas planas e mal 
definidas, em geral acomete o membro distal 
centripetamente. 
• Podem ocorrer em membro inferiores e face após 
manipulação e procedimento cirúrgicos 
• Fatores predisponentes: insuficiência venosa 
crônica, linfedema, radioterapia, manipulação 
linfática pélvica e inguinal. 
• O agente etiológico é o estreptococo do Grupo 
 
CELULITE X ERISIPELA 
 
• Só podem ser diferenciadas de forma histológica, 
uma vez que podem coexistir 
• O diagnóstico diferencial não é tão importante 
uma vez que o tratamento é o mesmo 
 
ABCESSO 
• Com a progressão de contaminação bacteriana, 
por defesa orgânica da colônia, pode ter um 
abcesso → quanto mais pus eu tenho mais 
matéria orgânica isolada está presente e mais 
longe se encontra dos vasos sanguíneos → 
bactéria consegue se proliferar mais ainda. 
• Infecção profunda com acometimento desde pele 
superficial a subcutâneo com destruição de tecido 
conjuntivo e acumulo de pus. 
• Ocorre em regiões de infecção prévia mantidas 
(erisipela, celulite, hidradenite) e possui área 
limitante com celulite franca. 
• Tumoração proeminente, bem limitada com 
ponto de flutuação em área de derme. 
• Tratamento: Drenagem → estão presumindo que 
no centro desse meio de cultura o meio 
antibiótico não vai conseguir chegar. 
• Agentes causadores mais comuns: Staphylococus 
aureus, estreptococos e anaeróbios 
• O abcesso além de proliferar vai ser meio de 
cultura que propicia a proliferação de 
microrganismos anaeróbios (região de hipóxia 
franca) 
 
IMPETIGO 
• Infecção bacteriana bolhosa causada por S. 
aureus, mais incidente na infância, porém pode 
acometer adultos. 
• Acomete face e região perioral com maior 
frequência com formação de bolhas que 
progridem para lesões crostosas “douradas”. 
• Altamente contagiosa e podem complicar 
causando glomerulonefrite cerca de 20 dias (18 a 
21) após aparecimento dos sintomas 
• Muito comum na infância 
• Muito infectante → alto risco de contaminação 
em colônias (contaminação em grupo) 
• Lesões que formam pápulas em leito hiperemiado 
e depois que rompem forma crostas douradas em 
leito hiperemiado e muito pruriginoso 
 
• Tratamento: Lesões não complicadas: 
antibioticoterapia tópica (acido fusídico 2%) 
Lesões complicadas (secreção purulenta ou 
queda de estado geral): amoxacilina + 
clavulanato 
• A risco de erisipela e celulite caso tenhamos 
prurido → a criança coça e abre via de 
contaminação para as camadas da pele 
LINFADENITE AGUDA 
• Infecção dos linfonodos do tecido subcutâneo por 
agente etiológico específico (tuberculosa, 
sifilítica, linfogranuloma venéreo, leishmaniose) 
ou inespecífico (estafilococus ou estreptococos). 
• Podem ocorrer em cadeia de drenagem de região 
com infecção prévia. 
• As vezes elas aparecem sem sinais flogísitco 
locorregionais → nesses casos pode ser 
necessário biópsia para a definição de qual é o 
agente já que são variados. 
• O tratamento envolve a patologia ou infecção 
predisponente a linfadenite, havendo na maior 
parte das vezes involução do processo. 
• As vezes temos que drenar o linfondo devido a 
presença de abcesso 
 
HIDRADENITE SUPURATIVA 
• DD de linfadenite aguda 
• Inflamação crônica das glândulas sudoríparas 
écrinas 
• Essas glândulas por alteração intrínseca podem 
obstruir (ocorre por oclusão do ducto por 
queratina). 
• Tratamento envolve terapia local com calor 
úmido, antibioticoterapia em casos leves. Em 
casos graves pode ser necessária a drenagem e até 
a excisão da região inflamada (em caso de 
cronicidade ou recorrência) 
• Infecção mediada por S. aureus, Streptococus 
milleri, E. coli, Proteus e Pseudomonas 
FASCIITE NECROTIZANTE 
• São infecções comunitárias causadas por invasão 
de pele e tecido subcutâneo por feridas ou lesões 
na pele. 
• Ocorre quando eu tenho um aprofundamento da 
infecção até a fáscia. Ao chegar lá apresenta uma 
expansão radial, levando a progressão rápida da 
infecção → o plano suprafacial vai ficar 
desvascularizado (a bactéria lesa tudo pela frente 
→ Ocorre necrose progressiva de todos os tecidos 
sobrejacentes à fascia.) → causa hipóxia da pele 
acima do sítio de infecção → leva a necrose da 
pele (normalmente o músculo é poupado) 
• É muito grave devido a proliferação de outras 
bacterianas anaeróbias na região → díficl 
tratamento (o tratamento com ATB tem resultado 
pouco favorável 
• Inicia-se como um quando de celulite de rápida 
evolução, progredindo para bolhas, lesões 
gangrenosas e necrose completa da pele. 
• São comumente multibacterianas, porém 
Streptococcus pyogenes, S. aureus, E. coli e 
Pseudomonas sp são os microorganismos mais 
presentes nestas infecções. 
• O tratamento normalmente envolve o 
debridamento das lesões para tentar um ATB EV 
(seria a mesma teoria do abcesso → tirar a pele 
morta, assim como o tiramos o pus) 
• Eu tenho que tratar esse paciente com muita 
delicadeza, uma vez que o tratamento envolve 
cirurgias muito extensas com comprometimento 
estético → muitas vezes precisa ser tratado como 
um grande queimado. 
o Prognóstico muito preservado 
 
FOLICULITE, FURUNCULO E 
CARBÚNCULO 
• Foliculite é a infecção superficial do óstio 
folicular → normalmente é autolimitada 
o Tratamento → substâncias tópicas ou 
abrasão química para descontaminar e 
fazer abrasão. Responde bem a terapia 
tópica e piora com oclusão ou uso de 
substâncias comedogênicas. 
o Raramente causa infecção bacteriana 
profunda e raramente leva a cicatriz 
• Com a progressão temos o furúnculo → necrose 
das regiões adjacentes com abcessedação (- 
Infecção necrosante do folículo pilossebáceo) 
o Não ocorre em região sem folículo piloso 
(polpa superfície plantar e plantar) 
o Envovle a drenagem do mesmo 
o Agente infeccioso: S. aureus. 
o Manifesta-se com abaulamento, 
hiperemia e enduramento, com área de 
necrosecentral (após progressão de 
foliculite leve). 
o Pode ter área extendida ou aparecer em 
outras áreas por disseminação do pus na 
superfície da pele. 
o Tratamento: conservador com calor 
úmido local, drenagem e/ou 
antibioticoterapia com base em 
penicilinas 
• O fúrunculo e foliculite normalmente são 
autolimitados com tratamento tópico, porém em 
pacientes com tendência a progressão de 
infecções eu posso ter um aglomeralo de lesões 
foliculosas formando o cárbunculo 
o Definição: Infecção necrosante de 
múltiplos folículos em contiguidade com 
acometimento amplo radial e profundo, 
com acometimento subcutâneo profundo. 
o O carbúnculo é um aglomerado de 
fúrunculos → ocorre me pacientes com 
predisposição a redução imune ou 
alterações metabólicas (Normalmente 
associado a comorbidades: desnutrição, 
DM e imunossupressão.). 
o Tratamento é feito com a excisão de 
trabéculas com desbridamento e 
drenagem ampla 
 
HERPES SIMPLES 
• Muito comum – doença viral mais comum no 
mundo 
• Se manifesta por um agrupamento de vesículas 
em leito eritematoso. Há a progressão com 
ruptura das vesículas e formação de lesão 
crostosa. 
• Normalmente são auto-limitadas e não 
apresentam complicações – trata-se com 
antibioticoterapia tópica e analgésicos leves 
• Terapia antiviral reduz o tempo de cicatrização 
local – aciclovir tópico – e é necessária nos casos 
de paciente imunossuprimidos e eritema 
multiforme – oral. 
o Uma vez tendo o vírus para sempre com 
o vírus 
• Herpes vírus 1: lesões de face / Herpes vírus 2: 
lesões genitais (pode ter linfadenite associada; 
DD com outras ISTs) 
• Em pacientes imunusuprimidos precisamos fazer 
terapia retroviral oral para que não tenhamos 
progressão para encefalite herpética, o que não é 
necessário em pacientes hígidos 
 
 
CATAPORA (VARICELLA) 
• Causada pelo vírus Varicella-Zoster – doença 
típica da infância 
• Se manifesta por máculas eritematosas que 
progridem para vesículas em cerca de 24h. As 
vesículas se tornam pústulas umbilicadas e 
posteriormente secam, se tornando crostosas. 
• A catapora tem acometimento cefalo podálico 
específico → ao longo do corpo o paciente tem 
lesoes com tempo de progressão diferente 
• Na infância o tratamento consicinte em agente 
anti-histâminicos, antibiótico tópico e analgésico 
o O risco é de contaminação secundária 
o Em adultos: antivirais orais (aciclovir 
800mg) 5 vezes ao dia por 5-7 dias 
• A varicela também fica para sempre com você 
• Terapia profilática: vacina de vírus vivo atenuado 
(Reduz intensidade de infecção e reduz 
complicações: encefalite, pneumonia e 
glomerulonefrite) 
 
HERPES ZOSTER 
• Agente causador: Vírus varicela-zoster 
• A varicela fica latente dentro de uma bainha de 
um nervo periférico → fazem invasão de um 
dermátomo específico (Recorrencia de atividade 
viral limitada a um trajeto neural, unilateral e 
raramente ultrapassa a linha média.) 
• Caracterizado por rash cutâneo acompanhado de 
vesículas agrupadas em leito eritematoso que 
aparecem cerca de 3 dias DEPOIS de 
apresentação de dor neuropática intensa. 
• Quando o paciente tem progressão com uma 
imunodeficiência podemos ter o aparecimento da 
varicela zoster 
• As lesões parecem com a da variciela 
• A infecção por herpes zoster é muito dolorosa → 
dor neuropatica 
• Tratamento é voltado para redução de dor aguda 
e crônica, redução de tempo de cicatrização e 
complicações. Aciclovir 800mg 5x ao dia por 7 é 
a terapia mais utilizada, associada a AINES e 
antihistaminicos. 
• Quanto maior a proliferação maior o potenical e 
dano → pode levar a dor crônica, que seria a 
neuralgia pós-herpética. Esse quadro é bem 
dolorosa, com difícil tratamento. 
o O problema da herpes zoster é a 
cronicidade da dor 
• Herpes zoster oftalmico → tem potencial de 
fazer dano oftalmico direto (pode ficar cego). 
Nesses casos o paciente precisa ser internado para 
realizar tratamento EV 
o Normalmente em pacientes mais idosos, 
porém muito raro 
 
VERRUGAS 
• Causada pelo HPV (papiloma vírus humano) 
• Pode acometer pele e mucosas, causando 
hiperplasia epitelial focal e graus variados de 
hiperceratose. 
• São raras na infância 
• Causa hiperproliferação ceratínica 
• Descrição: Possuem superfície irregular, 
protusão na pele e pode apresentar descamação 
superficial, podendo apresentar diversos tipos 
como plana, plantar e condilomatosa. 
• Quando plantar pode ser tratada com 
eltrocauterização. Normalmente é refratária a 
tratamento clínico sendo que ocorre com mais 
frequência em pacientes com propensão a outras 
lesões no pé, como os diabetícos 
• Tratamento: o depende da área acometida, porém 
soluções de ácido salicílico, criocauterização ou 
eletrocauterização são as soluções mais comuns. 
 
TINEA 
• O termo “tinea” é utilizado para descrever 
infecções de pele causadas por dermatófitos 
(hifas multicelulares que formam massas – 
fungos). 
• Apresentam um rash (área de hiperemia e 
prurido) circular com aspecto anelar. 
• Mudam de nome de acordo com topografia de 
acometimento 
o TINEA CORPORIS → de qualquer parte 
do corpo. Normalmente superficial, 
podendo ser única ou múltipla com 
margens bem definidas e lareamento 
central 
 
o TINEA CRURIS → região inguinal, 
superficial, também tem bordas 
hiperemiadas. Normalmente chegam 
devido a drenagem linfática e 
hematológica de lesão de tínea pedis. 
 
o TINEA PEDIS → fator principal de causa 
de erisipela e celulite (veículo de entrada 
para as infecções bacterianas) em 
pacientes com doenças dos MMII 
(linfangite, pé diabético, insuficiência 
venosa crônica com edema recorrente....). 
Se apresenta de forma superficial, na 
região interdigital. 
 
• Tratamento com antibiótico por 2 semanas depois 
da supressão dos sintomas, já que aglomerados 
pequenos de hifas não causam reação 
inflamatória então os sintomas acabam antes de a 
infecção ser resolvida. As terapias tópicas de 
escolha são o clotrimazol e o miconazol. 
CANDIDÍASE 
• Agente etiológico: Candida Albicans 
• Pode acometer qualquer região do corpo, mas 
tem preferência pela mucosa, seja ela genital ou 
da cavidade oral (na cavidade oral normalemnte 
pode imunodeficiência) 
o Fatores de risco: Obesidade, DM, 
higiene desfavorável, umidade, 
imunossupressão e uso prolongado de 
antibióticos, são fatores predisponentes 
• Placas brancacentas na cavidade oral ou 
superfície cutânea em cima de um leito 
hiperemiado (São lesões crostosas brancacentas, 
sobre leito eritematoso (aspecto de “nata”) 
• DD de lesão pré-maligna de carcinoma 
escamocelular. 
 
PTIRÍASE VERSICOLOR 
• Causada pelo fungo Malassezia furfur, um fungo 
comensal da flora cutânea. 
• É uma das micose mais refratária ao tratamento 
• Normalmente acomete tórax e tronco de 
pacientes melanodermos, mais comumente do 
sexo masculino 
• Descrição da lesão: Lesões múltiplas, 
hipopigmentadas, descamativas alternando com 
máculas de coloração amarronzada. 
• O tratamento da lesão é subestimado e chato 
o Tratamento com terapia tópica tem 
sucesso na maioria dos casos: clotrimazol 
e miconazol. E no caso de recorrências ou 
lesões muito extensas, recomenda-se o 
uso de itraconazol oral 200mg por 7 dias. 
• Trabalhadores de região de alta umidade que 
vivemem população (áreas de mineradora) eu 
tenho disseminação coletiva 
• Fungo de difícil tratamento. 
 
LARVA MIGRANS 
• Causada pela larva Ancylostoma caninum 
• Provocam erupção e rash cutâneo com trajeto de 
migração da larva na pele, fazendo lesões que 
progridem cerca de 2-3mm por dia, de acordo 
com a movimentação da larva. 
• A larva morre em cerca de 2 a 8 semanas, 
podendo haver infecção secundária local → fator 
predisponente de erisipela e celulite em pacientes 
mais imunusuprimidos 
• Os locais comuns de acometimento são pés, 
nádegas e mãos– transmissão por contato com 
regiões com potencial presença de fezes de gatos 
e cães. 
• O tratamento consistem em aplicação local de 
tiabendazol ou uso oral de albendazol (400mg/dia 
por 3 dias) ou ivermectina (dose única de 12mg). 
 
PEDICULOSE 
• Causada por infestação de artrópodes no couro 
cabeludo, corpo ou região púbica (cada uma por 
uma espécie de piolho diferente). 
• Todas apresentam prurido intenso e artrópodes 
em fases diferentes de crescimento – adultos, 
ninfas e lêndeas. → O prurido com ferimento da 
pele é a causa de infecções secundárias → pode 
progredir para infecções mais graves. 
• O tratamento deve ser feito em todos os 
indivíduos que habitam na residência do paciente 
acometido e envolve: separação de itens pessoais 
e de higiene, permetrina ou deltametrina creme 
para aplicações em couro cabeludo, ivermectina 
oral 200mcg/kg dose única (repetir após 7 dias) 
para casos recorrentes e pacientes 
institucionalizados 
• Na infecção pelo piolho tenho a presença de 
artrópodes em estágios diferentes de vida, logo o 
tratamento tem que ser capaz de atingir todos os 
artrópodes para acabar a infecção. Como o 
tratamento tópico só mata o adulto temos que 
além de realizar a remoção da lêndea, repetir o 
tratamento depois de 7 dias para terminar com a 
infecção. 
 
MIIASE 
• Infestação de larva induzida pela mosca →
Causada pela infestação da larva da mosca 
díptera, que tem o costume de depositar ovos em 
região de mucosa ou feridas abertas → Não 
transmite. 
• Manifestações clínicas: nódulos, úlceras ou 
erupções com a presença de pequenas larvas 
esbranquiçadas. Além diss, podem causar 
celulite, abcesso, linfagite e tétano por 
contaminação secundária de ferimento. 
• O tratamento adequado está relacionado a 
retirada mecânica das larvas de forma cirúrgica 
para reduzir a permânecia de lesão. Além disso, 
pode ser feita terapia oral com ivermectina e caso 
infecção bacteriana secundária iniciar ATB 
(antibioticoterapia) 
• Diptera → invasão 
múltipla de larvas 
(região de ferida 
aberta ou mucosa), as 
moscas se alimentam 
da matéria orgânica podem fazer cavitação na 
mucosa, preciso fazer a remoção mecânica 
• Dermatobiose (berne)
→ infecção única (uma 
larva) depositada em 
superfície cutânea do 
paciente. Caysada pela 
deposição da larva da 
mosca dermatobia 
hominis na pele. 
• Região de abaulamento hiperemia e vermelidão 
com área de umbilicação que pode ter débito de 
secreção, muitas vezes purulenta 
o O tratamento envovle exérese mecânica 
 
SARNA (ESCAMBIOSE) 
• Mais contaminativa (população com crescimento 
exponecial) 
• Na escambiose temos um ácaro que contamina a 
pele, especificamente a camada córnea, e vai se 
localizar em baixo da epiderme, quando ele faz 
isso ele deposita os seus ovos levando a processo 
inflamatório, depois disso ele morre levando a 
perpetuação e exarcebação do processo 
inflamatório. 
• Normalmente acometem áreas de dobras e de 
umidade elevada, causando nódulos e crostas, 
podendo também haver presença de pequenas 
bolhas, normalmente polpando a face. 
• Causam prurido intenso, levando a lesão 
mecâncica, isso provoca a exposição dos ovos a 
novos ambientes na própria pele do paciente, 
disseminando a infcção e perpetuando o proesso 
de infecção. 
• Também pode fazer contaminação secundária 
devido ao prurido 
• Essas ovas do ácaro sobrevivem alguns dias fora 
da superfície corporal, a dificuldade do 
tratamento é que quando tenho a contaminação de 
um indívido posso ter a contaminação de todo 
mundo. 
• Temos que ter o tratamento não só do índíviduo 
mas também do local. 
• O tratamento é feito com aplicação de solução de 
permetrina em todo corpo (e em todos os 
habitantes do mesmo local) e em casos de 
infecções sistêmicas graves ou resistentes, 
utiliza se o a ivermectina 200mcg/kg ou 
albendazol 200mg dose única 
 
TUNGÍASE 
• Causada pela larva adulta da mosca Tunga 
Penetrans, que penetra na pele para botar ovos. 
• Tenho uma larva que ativamente invadem a pele, 
normalmente o sítio de infecção mais comum é a 
sola do pé. 
• Quando em tenho a ruptura do ártropode eu posso 
ter a liberação das ovas → devemos ter cuidado 
ao realizar a remoção mecânica para evitar o 
rompimento e dessa forma a perpetuação da 
infecção. 
• A manifestação clinica é o aparecimento e 
crescimento lento de uma pápula pruriginosa e 
eritematosa, com aumento e aparecimento de 
umbilicação e posterior ulceração de pele com 
leito branco-amarelada (compatível com orifício 
com presença de larva) 
• No caso de infecções secundária há debito de pus 
e formação de crostas 
• Preciso fazer a remoção mecância da larva com 
associação de mediação oral devido a 
possibilidade de rutura → mata os ovos com 
ivermectina oral 
 
LEISHMANIOSE 
• Doença parasitária causada por várias espécies do 
gênero Leishmania 
• Tipos 
o Cutâneo → misto (rural e urbano) 
o Mucocutâneo 
o Visceral (Calazar) 
• O tipo cutâneo pode ser rural ou urbano. O 
primeiro se desenvolve de uma área da picada do 
mosquito palha progredindo de pápula até se 
tornar uma lesão ulcerada. Já o tipo urbano é 
caracterizado pela lenta formação de uma placa 
ou lesão crostosa, com nodulações secundárias 
que evolui para uma úlcera rasa. 
• Formação de úlcera que iniciou por pápula → faz 
crescimento extrínseco. 
• Apresenta bordas elevadas, muito hiperemiada 
com leito granulomatoso (similar a granuloma) 
• É uma úlcera indolor. 
• As lesões são de difícil tratamento e involuem 
com cerca de 12 a 18 meses após o início dos 
antimoniais, no caso de infecção resistente ou 
recorrente há indicação de tratamento de segunda 
linha com interferon, pentamidina e anfotericina 
B. 
o Para inciar o tratamento tem que passar 
por confirmação patológica muito 
significativa, uma vez que o tratamento é 
prolongado e possui riscos.

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