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SDE4055. TCC EM SAÚDE - A IMPORTANCIA DA NATACAO PARA CRIANÇAS AUTISTAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
RAQUEL SOUZA DE MOURA
ROMILDO BERNARDO JOVINO
VANESSA BRIOSO ALVES
WENDEL DOS SANTOS ALMEIDA
O IMPACTO DA NATAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO GERAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
FORTALEZA-CEARÁ
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
RAQUEL SOUZA DE MOURA
ROMILDO BERNARDO JOVINO
VANESSA BRIOSO ALVES
WENDEL DOS SANTOS ALMEIDA
O IMPACTO DA NATAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO GERAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará, como objetivo na obtenção da nota final.
 
Orientador: Prof. Dra. Juliana Osório Alves
FORTALEZA-CEARÁ
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA
TERMO DE APROVAÇÃO
O IMPACTO DA NATAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO GERAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
RAQUEL SOUZA DE MOURA
ROMILDO BERNARDO JOVINO
VANESSA BRIOSO ALVES
WENDEL DOS SANTOS ALMEIDA
Artigo apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Educação Física, tendo sido aprovado pela Banca Examinadora composta pelos Professores:
Data: _____/_____/________
Prof.ª. Dra Juliana Osorio Alves
Orientadora - Estácio FIC
Prof.ª. Dra. Aldeisa Gadelha dos Santos
Prof. Dr. Andreson Charles de Freitas Silva
O IMPACTO DA NATAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO GERAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Raquel Souza de Moura ¹, Romildo Bernardo Jovino ¹, Vanessa Brioso Alves ¹, Wendel dos Santos Almeida ¹, Prof.ª. D.ra Juliana Osorio Alves2
1 Graduando (a) em Educação Física- Centro Universitário Estácio do Ceará
2. Doutora em Fisiologia pela Universidade Estadual do Ceará e docente do Curso e Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará.
Autores para correspondência:
Raquel Souza de Moura
Telefone de contato: (85) 98815-6912
E-mail: raquelsouza2027@gmail.com 
Romildo Bernardo Jovino
Telefone de contato: (85) 
E-mail: 
Vanessa Brioso Alves
Telefone de contato: (85) 99420-0402
E-mail: vanessabriosoalves@gmail.com 
Wendel dos Santos Almeida
Telefone de contato: (85) 98840-5460
E-mail: wendelalmeida29@gmail.com 
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO........................................................................................
	7
	2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................
	8
	 2.1 Transtorno do Espectro Autista (TEA) ................................................
	8
	 2.2 Exercício físico e TEA...........................................................................
	12
	 2.3 Natação e benefícios o desenvolvimento motor...................................
	15
	3 METODOLOGIA......................................................................................
	18
	 3.1 Tipo de Estudo.....................................................................................
	18
	 3.2 Critérios de inclusão.............................................................................
	18
	 3.3 Critérios de exclusão...........................................................................
	19
	 4 RESULTADOS E DISCURSSÃO...........................................................
	22
	 5 CONCLUSÃO.........................................................................................
	28
	REFERÊNCIAS...........................................................................................
	29
	
	
 
2
RESUMO
O Autismo é um transtorno que afeta indivíduos causando alterações em seu desenvolvimento cognitivo, comportamental e físico, podendo ser identificado com um grau de comprometimento leve ou mais grave, tendo uma melhor resposta quando diagnosticado o quanto antes, tem como características clínicas: o isolamento, ausência de linguagem, movimentos bruscos, repetição de atitudes entre outros. O objetivo deste estudo é analisar os resultados obtidos na literatura científica, sobre o impacto da natação no desenvolvimento geral de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA). Trata - se de uma revisão da literatura. Tendo como temáticas: natação, desenvolvimento geral, autismo e suas combinações, onde a partir daí através do método qualitativo foram selecionados 22 estudos para análises, estudos realizados no período 2014 a 2022, e que estão relacionados com os objetivos buscados e a temática principal dessa revisão. Essas buscas foram realizadas nas bases de dados: Pubmed, Scielo, Google Acadêmico. E com base nos dados avaliados, foi concluído que há um efeito positivo para as atividades aquáticas na melhora do comportamento social de crianças diagnosticadas com TEA, e a prática traz benefícios fisiológicos, psicológicos, cognitivos e sociais, pois desenvolve o indivíduo como um todo.
Palavras-chave: Natação. Autismo. Exercício físico. Desenvolvimento Geral.
ABSTRACT
Autism is a disorder that affects individuals causing changes in their cognitive, behavioral and physical development, and can be identified with a degree of mild or more severe impairment, having a better response when diagnosed as soon as possible, has as clinical characteristics: isolation, absence of language, sudden movements, repetition of attitudes, among others. The aim of this study is to analyze the results obtained in the scientific literature on the impact of swimming on the general development of children and adolescents with autism spectrum disorder (ASD). This is a literature review. Having as themes: swimming, general development, autism and their combinations, where from there, through the qualitative method, 22 studies were selected for analysis, studies carried out in the period 2014 to 2022, and which are related to the objectives sought and the main theme of this revision. These searches were carried out in the following databases: Pubmed, Scielo, Google Scholar. And based on the data evaluated, it was concluded that there is a positive effect for aquatic activities in improving the social behavior of children diagnosed with ASD, and the practice brings physiological, psychological, cognitive and social benefits, as it develops the individual as a whole.
	
1 INTRODUÇÃO
O Autismo é definido como um transtorno complexo do desenvolvimento que envolve atrasos e comprometimentos nas áreas de interação social e linguagem, incluindo uma ampla gama de sintomas emocionais, cognitivos, motores e sensoriais (GREENSPAN; WIEDER, 2006). De acordo com Oliveira (2009), “autos” significa “próprio” e “ismo” traduz um estado ou uma orientação, isto é, uma pessoa fechada, reclusa em si. Assim, podemos compreender o autismo como uma condição ou estado, que o indivíduo parece estar retido em si próprio. O termo “autismo” passou por várias alterações durante o tempo, e hoje é chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) (APA, 2014).
É perceptível, que a prática regular de atividade física, desde que praticada de forma adequada, tem uma influência positiva na saúde e o bem-estar, com papel relevante na prevenção de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, hipertensão, obesidade, diabetes, osteoporose etc. (WARBURTO; NICOL; BREDIN, 2006; KLAVESTRAND; VINGARD, 2009). A atividade física apresenta grandes benefícios para pessoas com incapacidades, representando uma vantagem na evolução de diversas patologias.
 A reflexão acerca da complexidade no desenvolvimento motor em crianças com autismo, é de grande relevância. Ainda hoje, em 2022, crianças com autismo possuem suas evoluções, assim como suas limitações, que são de grande necessidade considerar a qualidade, o ambiente em que vivem e as atividades desenvolvidas por elas(CAMARGO e BOSA, 2012). Diante dessa realidade, a aplicação da Educação Física no âmbito psicomotor tornou-se algo de suma relevância para a evolução de crianças com Autismo (BOATO, 2012) uma vez que a psicomotricidade está focada em três dimensões do ser humano: uma cognitiva, uma instrumental, e uma tônico-emocional (SOUSA, 2004), contendo assim as necessidades relacionadas a crianças com TEA. 
 O Autismo não possui causas totalmente conhecidas. A Ciência ainda não tem uma motivação concreta para afirmar as causas exatas para o desenvolvimento de tal transtorno. As crianças com autismo, não apresentam sinais na aparência física, é possível expor vários fatores que podem levar eles a desenvolver, incluindo fatores ambientais, biológicos ou genéticos. Segundo Larson (2008), as crianças com autismo têm uma maior dificuldade no desenvolvimento da coordenação motora, o que acaba levando a um atraso na aprendizagem de habilidades motoras finas e complexas (coordenação motora global, esquema corporal, equilíbrio, organização espacial e temporal), dentre outras características. Outra característica comum em autistas, é a dificuldade de relacionar-se com outras pessoas, consequentemente um impasse na articulação de palavras e expressões de personalidade (SOUZA; FACHADA, 2012; MATIKO OKUDA et al, 2010.)
 Durante anos, foram estudadas diversas atividades, que poderiam ajudar no tratamento de crianças com TEA, uma delas foi a natação, que se usada de forma lúdica pode ajudar progressivamente na evolução social, cognitiva e física dos autistas (SCHUINK, GABRIEL, e JÚNIOR, 2013). A natação é uma das atividades físicas que desenvolve um trabalho corporal completo (SOUSA, 2014). Com isso, a prática de natação possibilita estímulos e desenvolvimento necessários à pessoa com TEA.
 Através do tema abordado neste trabalho, buscamos mostrar como a prática regular de natação pode melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento geral de crianças com TEA. Portanto, o presente estudo buscou estudar o impacto da natação no desenvolvimento geral de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista, através de uma revisão bibliográfica. 
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
O autismo é um transtorno comportamental, considerado como uma alteração grave no desenvolvimento infantil, cujas características podem ser agrupadas em três categorias, quais sejam: dificuldades na interação social, assim como na relação com objetos e eventos; problemas de comunicação verbal e não-verbal; e pela realização de movimentos repetitivos (AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION, 2016). 
Os primeiros estudos sobre o autismo surgiram em 1908 com o psiquiatra suíço Eugen Bleuler que tratava paciente com esquizofrenia e relatou uma “fuga da realidade para um mundo interior”, em 1911, o mesmo utilizou pela primeira vez o termo autismo, sendo empregado esse termo para se referir ao retraimento imaginário dos esquizofrênicos, ao designar a perda de contato com a realidade, acarretando assim uma dificuldade ou impossibilidade de se comunicar, e então a confusão entre o autismo nos esquizofrênicos (KWEE, 2006).
 Em 1943 o psiquiatra Leo Kanner observou em 11 crianças um severo isolamento social e a adoção de comportamentos repetitivos, no ano seguinte em 1944, Hans Asperger percebeu tais características predominantemente em meninos e notou ainda que alguns eram pequenos prodígios, visto que apresentavam determinadas habilidades, mesmo com as outras limitações, como aptidão extrema para um tema que lhe despertasse interesse, como física, matemática, pintura, atenção aos detalhes com uma forte memória visual, por exemplo.
Em 1952 a Associação Americana de Psiquiatria criou o Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais DSM-1, amplamente utilizado para o correto diagnóstico dos transtornos mentais, e nele o autismo foi classificado como subgrupo da esquizofrenia infantil, nos anos seguintes os estudos avançaram no sentido de melhor categorizar a doença e desmistificar determinadas questões, como uma publicação da revista Lancet em 1998 com um artigo que dizia que o autismo é ocasionado por vacinas, posteriormente a revista se retratou, a comunidade científica provou que o estudo era completamente equivocado e o médico perdeu seu registro profissional.
No ano de 2007 a ONU instituiu o dia 2 de abril como dia mundial da conscientização do autismo, e em 2012 aqui no Brasil foi sancionada a lei Berenice Piana n°12.764/12, onde destacamos o artigo: § 1º Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes incisos I ou II: I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento; II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos (BRASIL, 2012). No ano de 2013 com a revisão do DSM-5 todas as condições do autismo foram reunidas e agrupadas como sendo do Transtorno do Espectro Autista – TEA. 
O Autismo é caracterizado como um transtorno do neurodesenvolvimento segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5), a denominação atual é Transtorno do Espectro Autista – TEA, visto que seu diagnóstico abrange várias necessidades com características distintas (Transtorno Global do Desenvolvimento, Transtorno Desintegrativo da Infância e a síndrome de Asperger).
 As pessoas com TEA apresentam diferentes níveis de gravidade dos sintomas, sendo caracterizados como leve (exige apoio), onde a grande maioria dos indivíduos cresce e vive normalmente, trabalhando, estudando e sem nenhum prejuízo da sua vida social, muitos até seguem sem terem tido nunca um diagnóstico de autismo, moderado (exige apoio substancial) aqui após o diagnóstico, se possível bem precoce, todas as terapias disponíveis são empregadas para acompanhamento e desenvolvimento cognitivo e motor, nessa situação podem existir dificuldades naturais do processo mas elas não se tornarão um obstáculo permanente para essas pessoas, e por fim os casos severos (exige apoio muito substancial) onde há sério comprometimento da fala, habilidades motoras e de socialização, o tratamento deve ser perene e multidisciplinar para buscar a melhora constante dos sintomas, bem como evitar sua piora (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014).
Quadro: níveis de gravidade para transtorno do espectro autista (DSM-V, 2014).
	Nível de gravidade
	Comunicação social
	Comportamentos restritos e repetitivos
	Nível 1, leve
“Exigindo Apoio”
	Na ausência de apoio, déficits na comunicação social causam prejuízos notáveis. Dificuldade para iniciar interações sociais e exemplos claros de respostas atípicas ou sem sucesso a abertura sociais dos outros. Pode parecer apresentar interesse reduzido por interações sociais.
	Inflexibilidade de comportamento causa interferência significativa no funcionamento em um ou mais contextos. Dificuldades em trocar de atividades
	Nível 2, moderado
“Exigindo apoio substancial”
	Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal ou não verbal; prejuízos sociais aparentes mesmo na presença de apoio; limitação em dar início a interações sociais e resposta reduzida ou anormal a aberturas sociais que partem de outros.
	Inflexibilidade do comportamento, dificuldade de lidar com a mudança ou outros comportamentos restritivos/repetitivos aparecem com frequência suficiente para serem óbvios ao observador casual e interferem no funcionamento em uma variedade de contextos. Sofrimento e/ou dificuldade de mudaro foco ou as ações.
	Nível 3, severo
“Exigindo apoio muito substancial”
	Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal causam prejuízos graves de funcionamento, grande limitação em dar início a interações sociais e respostas mínima a aberturas sociais que partem de outros.
	Inflexibilidade de comportamento, extrema dificuldade em lidar com a mudança ou outros comportamentos restritos/repetitivos interferem acentuadamente no funcionamento em todas as esferas. Grande sofrimento/dificuldade para mudar o foco ou as ações.
Fonte: DSM-V (2014)
Segundo (KLIN, 2006), o autismo inicia antes dos três anos de idade, devido a linguagem (pré-verbal e verbal), habilidades comunicativas e motricidade fina não se desenvolver, e normalmente os pais começam a perceber entre os 12 e os 18 meses. Os pais costumam relatar que a criança “estava boa”, com poucas exigências e pouca interação social. Mas apresentam falta de contato visual, de apontar, dar ou demonstrar comportamentos ou alegria social, e os graves déficits na interação social se tornam mais aparentes em outras situações, como em lugares públicos, com familiares ou até com crianças da mesma idade.
Alguns sinais que podem ser observados ainda na primeira infância:
· Interesse absoluto por um único assunto (hiper foco)
· Problemas motores, dificuldade de realizar determinados movimentos de marcha
· Facilidade de perder o foco / atenção
· Não fixar contato visual
· Não manifestar interesse em outras crianças
· Adotar padrões de rotina
· Alinhar, organizar, separar objetos
· Fixar atenção em gestos repetitivos (ficar olhando para um ventilador, por exemplo)
· Falar ou repetir frases numa conversa fora de contexto (ecolalia)
2.2 EXERCICIO FISICO E TEA
Segundo (CASPERSEN et al, 1985), mesmo que apresentem alguns elementos em comum a expressão exercício física não deve ser utilizada com conotação idêntica a atividade física. Pois atividade física é definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em um gasto energético maior do que os níveis de repouso, e o Exercício Físico é toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem como objetivo final ou intermediário aumentar ou manter os componentes da aptidão física.
Franchi e Montenegro Junior (2005) destacam que os componentes da aptidão física que estão relacionados à saúde e que podem ser influenciados pelas atividades físicas são a aptidão cardiorrespiratória, a força, resistência muscular e a flexibilidade, por isso são os mais avaliados, sendo responsáveis para a condição da saúde. Inúmeros estudos mostram a importância da atividade física na prevenção de doenças crônicas como hipertensão arterial, obesidade, diabetes mellitus, osteoporose, entre outras e agi de forma terapêutica para aquelas já adquiridas. (DEPARTAMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES, 2018). Já é consenso que a atividade física é capaz de promover saúde e bem-estar, e que a prática de exercício físico deve ser orientada por um profissional qualificado, que conheça as características de cada indivíduo e respeite a individualidade de cada um.
Segundo o Diagnostic and statistical manual of mental disorders (DSM), o Transtorno do Espectro Autismo (TEA) pode ser entendido como um transtorno de neurodesenvolvimento, que surge na infância, resultando em déficits nas dimensões sociocomunicativa e comportamental do indivíduo (APA, 2013). É marcada por diversas desordens no desenvolvimento psicomotor, o que interfere na competência de comunicação, no comportamento e na interação interpessoal do indivíduo (LEAL et al., 2017; CARVALHO; SOUSA, 2020; FOSTER et al., 2020). O indivíduo autista tende a possuir atividades solitárias, manipulativas e repetitivas, entretanto, a prática de atividade física pode contribuir para seu desempenho motor e aptidão física, e redução do comportamento antissocial (LOURENÇO et al, 2015). As características das crianças com autismo podem ser agrupadas em três categorias, quais sejam: dificuldades na interação social, assim como na relação com objetos e eventos; problemas de comunicação verbal e não-verbal; e pela realização de movimentos repetitivos (AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION, 2016).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde [OMS] (2017), uma em cada 160 crianças apresentam alguma desordem do TEA. Não existe cura para o autismo, e o seu tratamento não é específico, ou seja, não se prende a uma única ação terapêutica, ou somente a intervenções farmacológicas.
Dentre as formas não medicamentosas de tratamento, o exercício físico e o lazer começam a fazer parte de tratamentos, proporcionando benefícios nos diferentes domínios (cognitivo, afetivo e social), prevenindo doenças, promovendo saúde e mantendo as pessoas mais funcionalmente independentes, e consequentemente contribui com a melhoria da condição física (APARECIDO DE ALMEIDA, 2018).
Há evidências que apontam que, por meio da atividade física e da expressão corporal, é possível desenvolver aspectos comunicativos e sociais de indivíduos com TEA (LÔ; GOERL, 2010). Constatando que, independentemente dos tipos de intervenção, a utilização da prática de atividades físicas regulares e lúdicas podem proporcionar melhoria da proficiência motora (WROTNIAK et al., 2006). Autores como Okuda et al (2010) apontam para a importância da utilização de atividades perceptivo-viso-motoras, sensório motoras, atividades lúdicas, jogos simbólicos, jogos em grupo, atividades sinestésicas, juntamente com estímulos que possam trabalhar a organização espacial e temporal, equilíbrio corporal e coordenação motora fina. Os esforços devem centrar-se na identificação adequada, na escola e no lazer, em opções de atividade física que incentivem a prática de exercício físico e atendam às necessidades exclusivas dos jovens com autismo. Alguns estudos descobriram que o exercício físico vigoroso moderado tem efeitos temporais nas atividades estereotipadas ou auto estimuladoras (Micacchi et al., 2006). Contudo, os mesmos autores consideram que existem muito pouca informação no que respeita a atividade física em crianças com transtornos no espectro do autismo.
Lourenço et al. (2015) reuniram diversos estudos que tratam dos benefícios de atividades físicas para pessoas com Transtornos do Espectro Autista. Nos estudos analisados pelos autores, foram realizadas atividades tais como jogos, natação, corrida, passeios terapêuticos e hidroginástica. Os resultados obtidos compreenderam desde melhorias em capacidades físicas como força e resistência, até redução de comportamentos agressivos, mal adaptativos e estereotipados, e aumento de atenção, integração social e independência, além de melhorar postura e sua capacidade motora (HAYAKAWA, K.; KOBAYASHI, 2011).
Segundo (TELES; CRUZ, 2018), a realização de qualquer tipo de esportes por indivíduos que possuem o transtorno do espectro autista, tem possibilidades de prover socialização e aprendizados, especialmente quanto ao cumprimento de regras e ao respeito às diferenças encontradas entre os participantes. Então, vale salientar que as crianças com TEA podem praticar as inúmeras modalidades de exercício e esportes como: natação, caminhada, corrida, ciclismo ou pistas, terapia, treino resistido, hidroterapia e futebol, sempre acompanhados por um profissional qualificado. Nota-se que a maioria das modalidades citadas é executada individualmente ou em pequenos grupos e priorizam benefícios cardiovasculares. Porém, devemos priorizar a prescrição de exercícios individuais e predominantemente aeróbios para pessoas com autismo em exercícios de outras naturezas. Dentre todas as intervenções possíveis para auxiliar no desenvolvimento global dos alunos com TEA, a água é o meio facilitador, que provoca desafios e leva a criança a movimentos mais livres e independentes. Ações lúdicas estimulam a criança a e ampliam as interações sociais, contribuindo para a organização socioafetiva e psicomotora da criança (Sá, Fontes,2014).
A partir desses apontamentos iniciais, Segundo Miranda(2011), e Garcia et al. (2012), a prática da natação pode proporcionar diversos benefícios para as crianças com Transtorno do Espectro Autista, os mesmos autores destacam entre estes benefícios, o desenvolvimento da autoestima; a redução de tensões, o relaxamento muscular, a diminuição do nível de estresse e a independência e autonomia.
2.3 NATAÇÃO E OS BENEFICIOS PARA PESSOAS COM TEA
A natação é um conjunto de habilidades motoras que desenvolve um trabalho corporal global, e proporciona ao indivíduo o deslocamento de forma autônoma, independente, segura e prazerosa no meio líquido. 
Segundo Campion (2000), a prática de atividade aquática surte efeito de amplificar a experiência de movimento das crianças e estimula o desenvolvimento. Ainda Prupas, Harvey e Benjamin (2006) afirmam que a natação favorece as demandas sociais, cognitivas, desempenho físico e suas habilidades individualizadas. Diversos autores (CAPUTO et al., 2018; KRAFT; LEBLANC, 2018; LIRA NETO, 2018) defendem a intervenção em meio aquático como atributo de propiciar e acompanhar o desenvolvimento progressivo integral da criança, em especial, o progresso social, afetivo e motor.
A prática de natação traz benefícios fisiológicos, psicológicos, cognitivos e sociais, pois desenvolve o indivíduo como um todo. Os benefícios fisiológicos que ela proporciona são: manutenção ou aumento da amplitude de movimentos, desenvolvimento da coordenação e melhora no equilíbrio e postura corporal. Já na área psicológica os benefícios estão relacionados ao sucesso na execução das atividades, aumentando a autoestima do aluno. Na área cognitiva observa-se que por meio da movimentação corporal os alunos tendem a conhecer melhor a si mesmo, e na área da socialização a melhora está na inclusão, pois a criança precisa ter contato com outras crianças da mesma faixa etária, conhecer e aproximar-se de adultos, a fim de iniciar sua fase primária de socialização (DIAS, 2011).
Assim, dentre as diversas práticas esportivas e corporais, a natação é uma das principais atividades que podem trazer inúmeros benefícios para indivíduos em geral, e especificamente para as crianças. Segundo Santos e Santiago (2015), a natação é um dos exercícios físicos que auxilia no desenvolvimento psicomotor do praticante, movimenta todos os músculos e articulações do corpo, e proporciona também benefícios físicos, orgânicos, terapêuticos e recreativos. Contribui para o bem estar do indivíduo de uma forma geral, proporcionando ganhos de força, estabilidade, equilíbrio e percepção corporal. A natação é um a das práticas corporais mais indicadas para crianças, pois estas, geralmente tem boa relação com a água. O meio líquido estimula a participação e as novas experiências, porque ao brincar com a água a criança encontra prazer buscando a variação de movimentos por iniciativa própria, tornando possíveis suas noções corporais, possibilitando a interação com o meio em que vive (BRASIL, 2004).
A prática de brincadeiras, especificamente na natação, pode ser uma estratégia para desenvolvimento de habilidades motoras e sociais de autistas, especialmente por possibilitar a participação em contextos sociais diferentes do seu repertório diário (OMS, 1993). O indivíduo tende a possuir atividades solitárias, manipulativas e repetitivas, entretanto, a prática de atividade física pode contribuir para seu desempenho motor e aptidão física, e redução do comportamento antissocial (LOURENÇO et al, 2015).
O professor de educação física que realiza intervenções com o TEA está envolvido no processo de aprendizagem e socialização, onde não deve exclusivamente priorizar questões ligadas ao aprimoramento físico. Contudo, auxiliar no vasto conjunto de interações sociais, comunicação e comportamento (TOMÉ, 2007).
No estudo de Souza e Limão (2020), a natação é vista como propiciadora de diversos benefícios ao desenvolvimento global do indivíduo com TEA. Ela também melhora na personalidade, favorece a percepção corporal, promove o controle respiratório e o desenvolvimento psicossocial mediante competências socioemocionais.
Para Lépore (1999), a prática da Natação auxilia na diminuição de espasmos e relaxamento muscular, alívio da dor muscular e articular, manutenção ou aumento da amplitude do movimento articular. Além disso, favorece o fortalecimento e resistência muscular localizada, elasticidade da pele, equilíbrio estático e dinâmico, relaxamento dos órgãos de sustentação (coluna vertebral), orientação espaço-temporal. Outros benefícios da natação podem ser mencionados, a saber, aprimoramento da coordenação motora e das noções de espaço e tempo, preparo psicológico e neurológico, melhoria da qualidade do sono, do apetite e da memória (CANOSSA et al, 2007). Para isto, sua aprendizagem deve estar fundamentada em objetivos gerais e específicos, que considerem as habilidades motoras, o nível de desenvolvimento maturacional e repertório motor do indivíduo (MACHADO, 2006).
Miranda (2011) em seu estudo apresenta os benefícios da natação para o autismo em quatro pressupostos: a aprendizagem da natação sendo uma modalidade passível de ser ensinada e assimilada por indivíduos autistas; A prática da natação ajuda no respeito aos limites, lateralidade e coordenação de movimentos conjuntos de grupos musculares; A capacidade da criança autista de aprender o nado através de técnicas alternadas da natação; Melhoria no humor e na motivação do autista altamente significativo na prática da natação, pelo ambiente facilitador e harmonioso que ela propõe, assim facilitando o desenvolvimento cognitivo e social da criança.
Mediante os indícios posto até o momento e de acordo com Araújo e Sousa (2002), a natação para uma criança autista pode propiciar a possibilidade de experimentar suas próprias potencialidades, de vivenciar suas limitações, ou seja, conhecer a si próprio, e quando bem planejada, a prática corporal tem a capacidade de aumentar a sensibilidade do autista aos medicamentos e diminuir estereotipias.
3 METODOLOGIA 
3.1 Tipo do estudo
No período de janeiro a junho de 2022, foi realizada uma revisão de bibliografia em artigos científicos, monografias, e outros estudos publicados nas bases de dados eletrônicas online: Google Acadêmico, Scielo, Pubmed, Researchgate e na biblioteca virtual periódicos CAPES, sem distinção de idiomas para que houvesse maior alcance na busca, com as temáticas: natação adaptada, desenvolvimento geral, autismo e suas combinações, onde a partir daí através do método qualitativo foram selecionados para análises alguns estudos no período 2014 a 2022.
A partir desta busca houve uma filtragem e foram encontrados um total de 40 estudos, porém foram selecionados somente 22 estudos que estão relacionados com os objetivos buscados e a temática principal dessa revisão, os demais estudos foram excluídos por serem outras revisões de bibliografia também por não apresentarem uma consistência satisfatória de informações que viriam a agregar nos resultados.
3.2 Critérios de inclusão
Os critérios de inclusão foram baseados nos documentos que tenham sido publicados na última década, que a prática da natação estivesse associada ao tratamento dos indivíduos com Tea, onde o desenvolvimento geral desse público-alvo fosse amplamente trabalhado, e que apresentassem uma linha de intervenção satisfatória e bastante detalhada onde podia se notar as evoluções dos indivíduos bem nitidamente após cada etapa dos estudos, e que os resultados fossem bastante claros e objetivos.
3.3 Critérios de exclusão
Foram excluídos os estudos que tinham mais de uma década de suas publicações, que apresentavam uma temática mais ampla e não centralizavam as atenções apenas para a natação e os autistas, e aqueles que não estavam correlacionados com nenhuma das abordagens dessa revisão, assim como outras revisões de literatura, estudos de casos e monografias que não tinham suas metodologias bem especificas.
Para melhor seleção e organização das pesquisas, a princípio foi realizado a leitura dos resumos e interpretação de todos os artigos selecionados,junto com a elaboração e criação de uma tabela, onde são descritas as informações sobre os títulos das obras, os autores e o período em que foram apresentadas, conforme no Quadro 1.
	TÍTULO
	AUTOR(ES)
	ANO
	Uma investigação qualitativa de experiências de natação de crianças com transtornos do espectro autista e suas famílias
	Lawson et al
	2019
	Considerações preliminares sobre o ensino da natação para autistas
	Neto e Francisco
	2018
	Influência da natação na ansiedade em indivíduos com transtorno do espectro autista
	Gomes e Canova
	2019
	Efeitos da natação em pessoas com transtorno do espectro autista: Percepção de pais e terapeutas
	Oliveira et al
	2020
	Avaliação das variáveis comportamentais e habilidades aquáticas de autistas participantes de um programa de natação
	Pereira et al
	2019
	Benefícios da natação para a criança autista: Um estudo de caso
	Oliveira, Santos e Santos
	2021
	Alterações comportamentais e físicas em decorrência da prática de natação em crianças com autismo na percepção dos pais e ou responsáveis
	Jucá et al
	2019
	Proposta Pedagógica aquática para crianças com perturbação do espectro de autismo (PEA)
	Melo e Pinto
	2022
	Nível de aptidão física relacionada à saúde em crianças praticantes de natação
	Gonçalves et al
	2018
	A influência da prática regular de natação no desenvolvimento motor global na infância
	Moura et al
	2021
	Dez sessões de iniciação a natação são suficientes para gerar mudanças sobre a atenção concentrada em crianças?
	Nunes
	2019
	Desempenho cognitivo de crianças com autismo praticantes do método Halliwick
	Batista
	2018
	Natação infantil efeitos na fase do desenvolvimento motor uma percepção dos pais
	Alves et al
	2021
	Importância da natação para desenvolvimento motor de crianças de 3 a 5 anos
	Tomazeli e Goulart
	2019
	Estratégias de aprendizagem utilizadas no ensino da natação para autistas
	Soares et al
	2017
	Influência da natação no funcionamento sensorial, qualidade de vida e comportamento de crianças com autismo
	Musiyenko, Chopyk e Kizlo
	2020
	Eficácia das aulas de natação para crianças com transtorno do espectro do autismo
	Hubená et al
	2019
	Características do ensino de natação para crianças de idade escolar primária com transtorno de espectro autista
	Shayakhmetova et al
	2021
	A natação como auxiliar no desenvolvimento escolar de alunos com transtorno do espectro autista (TEA)
	Noviscki
	2017
	Avaliação dos efeitos de um plano de intervenção em meio aquático em um aluno com perturbação do espectro do autismo
	Vidal, Pereira e Pereira
	2014
	Processos de adaptação de crianças com transtorno do espectro autista a natação: Um estudo comparativo
	Aparecida e Almeida
	2017
	Natação, ludicidade e mediação: a inclusão da criança autista na aula
	Chicon, Carvalho e Fontes
	2014
Fonte: Próprio autor
A ordem cronológica desta revisão se iniciou primeiramente na definição da temática com foco em natação adaptada e sua influência no desenvolvimento do público autista, em seguida iniciou-se as buscas nas plataformas digitais com as palavras chaves: Natação, Desenvolvimento Geral e Autismo, logo após houve a leitura e análise dos achados levando em consideração os títulos e os resumos para confirmar se eles se encaixavam nos interesses desejados.
4 RESULTADOS E DISCURSSÃO
Para demonstrar o impacto que a natação traz para o desenvolvimento geral de crianças e adolescentes com TEA, foi elaborada uma revisão bibliográfica de alguns estudos com diversos tipos de intervenções aquáticas com esse público-alvo, e demonstrou-se que os benefícios da natação nos pontos de vista motores, físicos e socioafetivos ficaram bem evidenciados em todos os estudos.
No quadro 1 está representado os resultados das pesquisas relacionada a natação e o autismo, no qual está apresentado os Autores, os grupos que fizeram parte da amostra, a intervenção que foi parte da metodologia e os principais resultados dos trabalhos.
	AUTOR(ES)
	GRUPOS
	INTERVENÇÃO
	Principais RESULTADOS23
	Lawson et al
	12 famílias entrevistadas, compreendendo 28 participantes
	Entrevista semiestruturada com perguntas sobre sondagem de acompanhamento relacionadas as experiências na natação
	Os resultados indicam experiências positivas e aquisição de habilidades foram prevalentes quando métodos instrucionais correspondiam às necessidades únicas de uma criança. Os pais revelaram que estavam mais confiantes em segurança enquanto seus filhos nadavam competência melhorada
	Neto e Francisco
	Professor e Aluno
	Método Halliwick e Método ABA
	Foi possível considerar que os métodos abordados fornecem subsídios para um ensino de natação que, além de aceitar autistas, esteja voltado para a compreensão e para o atendimento de suas necessidades, como é esperado de uma prática inclusiva
	Gomes e Canova
	38 indivíduos que praticam natação, sendo 31 do sexo masculino e 7 do sexo feminino
	Teste HADS (escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão)
	Na presente pesquisa houve um dado significativo, a melhoria do desenvolvimento físico e principalmente uma mudança positiva no controle de ansiedade após a prática de natação
	Oliveira et al
	54 participantes, sendo: 38 pais de crianças com (TEA) praticantes de natação há pelo menos 1 ano; e 16 terapeutas que
atendem crianças com TEA
	Questionário do tipo Survey
(plataforma SurveyMonkey)
	A natação produziu alterações favoráveis, na percepção dos pais e terapeutas. Apesar das limitações, conclui-se que a prática de natação se mostra positiva sobre vários aspectos para a criança autista
	Pereira et al
	3 alunos, com idades de 8 a 16 anos, diagnosticados com TEA e participantes de um programa de atividades aquáticas ao longo de 10 semanas
	Foram utilizados 3 instrumentos para a avaliação; o histórico de intervenções multidisciplinares, aspectos comportamentais e observação das aulas
	Em decorrência das intervenções aquáticas, os alunos apresentaram adaptações individuais em habilidades relacionadas aos nados livre e costas, e melhoraram nos aspectos de interação social, movimentos estereotipados, comunicação e hiperatividade acentuada24
	Oliveira, Santos e Santos
	uma criança autista, com idade de cinco anos, do sexo masculino que já praticava a natação
	Foram aplicados 2 questionários que apresentavam perguntas fechadas e abertas, um para a mãe da criança e outro para o professor das aulas.
Os pontos específicos de análise foram; coordenação motora, fala e interação social
	Tanto o professor, quanto a mãe disseram que houve melhorias significativas nesses quesitos
	Jucá et al
	10 pais ou responsáveis de crianças com TEA com idade de 20 a 60 anos de ambos os sexos, com o critério de inclusão de que seu filho esteja em plena atividade e que esteja há pelo menos 1 mês com frequência mínima de 2 vezes semanais nas aulas aquáticas.
	Os dados foram coletados via questionário de múltipla escolha adaptado de Pimenta (2012), onde os avaliados responderam sem interferência do avaliador, podendo ser respondida pessoalmente no local da pesquisa ou em outro momento. Contendo 30 perguntas fechadas, onde abordam aspectos sociodemográfico, cognitivo, comportamental e físico
	Foi visto que a atividade no ambiente aquático e a natação só tem benefícios a oferecer para as pessoas diagnosticadas com autismo, melhorando a relação social e comportamental como um todo, tanto nas atividades externas como dentro de casa com os pais, na independência e na diminuição da ansiedade.
Na parte física, motora e cognitiva, também acontece uma melhora no equilíbrio, coordenação motora, tensão muscular, postura corporal, entre outros
	Melo e Pinto
	Professor e aluno
	Aulas semiestruturadas
	Podemos comprovar que as atividades aquáticas, quando estruturadas de acordo com as características individuais das crianças com PEA, conseguem cumprir a sua tripla função: desenvolver competências sociais e emocionais; desenvolver competências aquáticas para maior segurança e criar um impacto significativo no desenvolvimento global da criança, beneficiando a sua qualidade de vida e asua família.25
	Gonçalves et al
	Crianças com idade entre 7 e 10 anos, praticantes e não praticantes de natação
	Para a obtenção dos dados, foi utilizada a bateria de testes do PROESP-BR referente à aptidão física relacionada à saúde.
Para análise estatística, utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk, seguido do teste t de Student para comparação das médias entre os dois grupos avaliados. O nível de significância adotado foi de 5%
	Os resultados demonstraram que a prática da natação foi capaz de melhorar a flexibilidade, a resistência abdominal e a resistência geral, sem modificação do índice de massa corporal (IMC), envergadura, perímetro de cintura e relação cintura/estatura nas crianças praticantes, quando comparadas às não praticantes
	Moura et al
	116 crianças (58 masculinas, 58 femininas), com idades compreendidas entre os 5 e os 10 anos, pertencentes a dois grupos, nomeadamente os que frequentavam aulas de natação e os que não frequentavam aulas de natação
	O desenvolvimento motor global foi avaliado a partir do “Test of Gross Motor Development”
	Os resultados sugerem assim um efeito positivo da prática regular de natação no desenvolvimento motor global das crianças entre os 5 e os 10 anos de idade, sendo que os resultados parecem sugerir que este é mais evidente nas idades intermédias 7 e 8 anos de idade
	Nunes
	13 crianças de ambos os sexos com média de idade (9,5 ± 2,1) anos participantes de um programa de iniciação esportiva em esportes aquáticos
	Foi aplicado o teste de Grade (TG),
para avaliar a atenção concentrada dos participantes
	O estudo nos mostrou que dez sessões de iniciação a natação apresentaram resultados significativos sobre a atenção concentrada em crianças que se ingressaram em um programa de iniciação esportiva em esportes aquáticos
	Batista
	10 crianças de 7 a 12 anos, que possuem o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
	Método Halliwick
	Houve uma melhora na interação social, diminuição no excesso de competitividade, desenvolvimento das falas, abandono de atitudes agressivas e respostas positivas em atender as ordens verbais26
	Alves et al
	7 pessoas entre homens e mulheres, pais de crianças na faixa etária de 3 a 7 anos, que frequentam regularmente as aulas de natação
	Assinatura de TCLE e questionário, quanto a finalidade das aulas de natação, melhoria do comportamento de seu filho, melhoria do comportamento escolar e melhoria no desenvolvimento motor
	A maioria dos pais disseram que houve melhora na coordenação motora geral dos filhos e com isso, podemos concluir que a natação proporciona evolução no aspecto motor das crianças nessa fase de desenvolvimento
	Tomazeli e Goulart
	20 crianças praticantes e não praticantes de natação
	Bateria de avaliação de Gallahue Ozmun
	Após realizar as 2 semanas de testes, as crianças apresentaram resultados distintos com relação as seguintes atividades; Deslizamento e Salto horizontais, crianças que praticam natação apresentam resultados bem melhores que crianças que não praticam o esporte, idade da criança também pode interferir nos resultados.
	Soares et al
	1 criança de dez anos, do sexo masculino, que possui algumas vezes mudanças de temperamento
	Uma pesquisa do tipo relato de experiência com abordagem qualitativa
	Os resultados apontam que o trabalho repetido e a estimulação contínua são fatores que contribuirão para o progresso e evolução da criança autista, além de um trabalho em conjunto dos familiares e de outros especialistas para melhor evolução do seu nível pessoal e social
	Musiyenko, Chopyk e Kizlo
	3 crianças de 8 a 9 anos de idade
	Observações pedagógicas, experiência pedagógica, método de avaliação de especialistas e questionários
	Houve uma melhora significativa no comportamento das crianças com TEA: reduzindo a agressão e autoagressão, reduzindo a frequência de movimentos estereotipados, reduzindo a oposição, melhorando o estado emocional, melhorando a força de vontade, melhorando a coordenação e destreza de movimentos27
	Hubená et al
	5 meninos com idades entre 6 a 10 anos
	O programa de intervenção durou 10 meses e foi dividido em dois blocos, cada bloco continha 18 aulas com frequência de uma vez por semana, com aulas de 30 minutos.
O diagnóstico foi realizado por meio da escala Štochl de avaliação das habilidades de natação
	A partir da avaliação dos resultados da escala por meio do Teste do Sinal, houve uma melhora geral de todas as modalidades de natação
	Shayakhmetova et al
	Um grupo de meninos de 9 a 10 anos
	Aulas durante 6 meses, 3 vezes por semana, durante 40 min, aptidão de natação avaliada de acordo com os indicadores propostos por TI Osokina
	Uma pesquisa pós-experimental com os pais, revelou que as crianças ficaram menos doentes, os espartilhos musculares das crianças tornaram-se muito mais fortes, não tinham movimentos lentos, as crianças pareciam mais coordenadas e tinham muito melhor controle de seus corpos
	Noviscki
	3 meninos e 1 menina, com idade entre 6 anos e 10 anos, 3 professoras, 1 professor especialista e 1 estagiária, com idade que varia de 20 a mais de 45 anos, graduados em pedagogia e 4 mães com média de idade de 38 anos
	Foram utilizados 2 questionários qualitativos, sendo que um respondido pelos pais e outro respondido pelos professores da escola regular, bem como coleta de dados durante as aulas de natação, através de um diário de observação
	Houve uma melhora no comportamento, com ênfase na responsabilidade dos alunos durante as aulas na escola, bem como seguir regras, melhora da socialização, já que a criança com TEA se apresentou menos tensa e mais motivada na escola, o que facilitou o seu aprendizado
	Vidal, Pereira e Pereira
	Uma criança autista do sexo masculino, com idade de 8 anos
	Decorreu num período de 11 semanas, em duas sessões semanais de quarenta minutos; 2 grelhas de avaliação, uma de avaliação das competências aquáticas e outra de registo de frequência dos comportamentos de autoagressão, bem como entrevistas semiestruturadas realizadas com os pais e a professora titular da turma
	Foram vistas diversas evoluções, quer ao nível das competências aquáticas, quer ao nível da diminuição dos comportamentos de autoagressão em contextos diferenciados, piscina, casa e escola.
	Aparecida e Almeida
	14 crianças autistas, com idade de 05 a 07 anos, praticantes de natação
	8 aulas de iniciação à Natação
	O grupo das crianças que brincaram aprendeu os exercícios de iniciação ao meio aquático melhor do que o grupo que não brincou, o grupo em que não houve brincadeiras, algumas crianças conseguiram realizar alguns dos movimentos propostos, porém não houve êxito em sua completude
	Chicon, Carvalho e Fontes
	1 criança autista e 14 alunos não autistas
	12 aulas de natação
	As atividades lúdicas no meio aquático foram benéficas para a criança autista, tanto
no sentido da ampliação de seus movimentos e vivências de brincar, como também em suas relações com os professores e colegas
28
27
30
O Transtorno do Espectro Autista continua sem um conhecimento que detecta, de fato, sua causa. Começa na infância e tende a persistir na adolescência e na idade adulta, pais e médicos tem dificuldades para dar um diagnóstico concreto do autismo, sendo assim, leva a criança começar terapias e tratamentos tardios.29
O Objetivo desta revisão é analisar os resultados obtidos na literatura científica sobre o impacto da prática da natação no desenvolvimento geral de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista.
Considerando sobre as individualidades sintomáticas do autismo relacionado com cada criança, observamos uma melhoria no lado social, na coordenação motora e confiança em si ao perceber que é capaz de realizar determinada atividade, como apresentado no estudo de Oliveira, Santos e Rodrigues (2020) o exercício aquático pode fornecer uma prática alternativa de baixo impacto divertida, segura e benéfica para cada criança.
Corroborando com os estudos aqui expostos, um recente estudo de MUSIYENKO, CHOPYK E KIZLO (2020) levantou a importância da prática da natação por criançasautistas, e obtiveram os seguintes resultados; houve uma melhora significativa no comportamento das crianças, reduzindo a agressão e autoagressão, obteve redução na frequência de movimentos estereotipados e a melhora no estado emocional. 
É amplamente aceito que a prática de atividade física / exercício físico tem importância para o tratamento de crianças com TEA, e a natação é a modalidade esportiva mais tradicional ao relacionar esportes para pessoas com deficiência e é altamente recomendada para crianças autistas em geral por terem atração pela água.
A partir da análise dos artigos incluídos, concluímos que a criança é capaz de adquirir uma maior conscientização do seu corpo e de si próprio, também ressalta que a intervenção no meio aquático promove e acompanha o desenvolvimento global da criança, principalmente em áreas do desenvolvimento como área psicomotora, perceptivo-motor, afetivo e social.
5 CONCLUSÃO30
Apesar da ciência ainda não ter todas as respostas a respeito do transtorno do espectro autista (TEA) e também muito longe de achar uma cura para essa doença, fica claro que de acordo com o que foi exposto, se tornou bem claro e evidente que a natação mostrasse ser uma atividade física, que deve ser bastante explorada para auxiliar no processo de tratamento e desenvolvimento de crianças e adolescentes autistas, pelos seus amplos efeitos benéficos, em todos os campos, sejam eles motores, físicos, cognitivos, sociais, e entre outros parâmetros, melhorando assim suas vidas e de suas famílias.
Também pode-se notar que há um baixo índice de lesão na prática da natação, por ser uma atividade física que oferece um baixo impacto para seus praticantes, além de ser bastante versátil onde o professor pode usar muito a ludicidade e tornar as aulas bem mais divertidas, o que facilita a comunicação, inclusão e socialização dos alunos diagnosticados com TEA. 
Vale ressaltar que a natação é uma atividade motora que pode contribuir de diversas formas para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, principalmente crianças autistas, por exemplo nos parâmetros físicos com o fortalecimento da musculatura cardiovascular que é muito importante na prevenção de doenças, coordenação motora, flexibilidade, redução de movimentos estereotipados e hiperatividade, melhorando a sua autonomia e independência, e nos âmbitos socioafetivos, melhorando a interação social com os próprios familiares e pessoas próximas, também auxiliando no desenvolvimento da fala e comunicação, diminuindo a ansiedade e melhorando a atenção.
REFERÊNCIAS31
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