Buscar

SDE4055. TCC EM SAÚDE - QUALIDADE DE VIDA NA DEFICIÊNCIA O CROSSFIT COMO INSTRUMENTO DE REABILITAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM UM PROJETO SOCIAL NA CIDADE DE FORTALEZA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA JUNIOR
FÁBIO SANTOS DE SOUZA
O CROSSFIT COMO INSTRUMENTO DE REABILITAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM UM PROJETO SOCIAL NA CIDADE DE FORTALEZA
FORTALEZA-CEARA
2022
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA JUNIOR
FÁBIO SANTOS DE SOUZA
O CROSSFIT COMO INSTRUMENTO DE REABILITAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM UM PROJETO SOCIAL NA CIDADE DE FORTALEZA
Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de Graduação em Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará, como requisito final para obtenção do título em bacharel em Educação física.
Orientador: Prof. Dra. Juliana Osório Alves
FORTALEZA-CEARÁ
2022
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA 
 
 
TERMO DE APROVAÇÃO 
 
 
O CROSSFIT COMO INSTRUMENTO DE REABILITAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM UM PROJETO SOCIAL NA CIDADE DE FORTALEZA
FABIO SANTOS DE SOUZA
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA JUNIOR 
 
Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física, tendo sido aprovado pela Banca Examinadora composta pelos Professores: 
 
Data: _____/_____/________ 
 
 
 
Prof.ª. Dra Juliana Osorio Alves 
Orientadora - Estácio FIC 
 
 
Prof. Dra. Aldeisa Gadelha dos Santos 
 
 
 
Prof.Dr. Andreson Charles de Freitas Silva 
 
O CROSSFIT COMO INSTRUMENTO DE REABILITAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM UM PROJETO SOCIAL NA CIDADE DE FORTALEZA
Fabio Santos de Souza ¹, José Carlos de Oliveira Junior ¹, Prof.ª. D.ra Juliana Osorio Alves2 
1 Graduandos (a) em Educação Física- Centro Universitário Estácio do Ceará 
2. Doutora em Fisiologia pela Universidade Estadual do Ceará e docente do Curso e Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará. 
 
 
Autores para correspondência: 
 
 
Fabio Santos de Souza
Telefone de contato: (85) 98761-6484 
E-mail: fabioosantss@gmail.com 
 
José Carlos de Oliveira Junior 
Telefone de contato: (85) 98949-5484 
E-mail: cjunioroliver@gmail.com
 
SUMÁRIO
RESUMO	5
ABSTRACT	6
1 INTRODUÇÃO	8
2 REFERENCIAL TEÓRICO	10
2.1 A deficiência e o desporto adaptado	10
2.1.1 Conceito	10
2.1.2 Deficiência física	10
2.1.3 Desporto adaptado	11
2.2Crossfit	12
2.2.1 Surgimento do Crossfit	12
2.2.2 Crossfit Adaptado	13
3.METODOLOGIA	14
3.1 Tipo de Estudo	14
3.2 Local e Período	14
3.3 População e Amostra	14
3.4 Critério de Inclusão/Exclusão	15
3.5 Coleta de Dados	15
3.6 Aspectos Éticos	15
3.7 Análises de Dados	15
4 RESULTADOS	15
5 DISCUSSÃO	24
REFERÊNCIAS	27
ANEXO A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido –T.C.L.E	30
APÊNDICE A–WHOQOL-ABREVIADO	31
APÊNDICEB – ÍNDICE DE CAPACIDADE LOCOMOTORA (LCI)	34
APÊNDICE C – IDENTIFICAÇÃO DO INDIVÍDUO	35
APÊNDICE D – RESULTADOS WHOQOL BREF.	36
RESUMO
O presente estudo traz uma observação do Crossfit como instrumento de reabilitação para pessoas com deficiência em um projeto social na cidade de Fortaleza. O objetivo do estudo foi analisar a prática do Crossfit na reabilitação de pessoas com deficiência física, no que diz respeito, aos aspectos sociais, físicos e psicológicos. Trata-se de um estudo observacional e transversal de abordagem quantitativa dos resultados. Participaram da pesquisa 10 praticantes de crossfit com deficiência física de ambos os sexos, para apuração da pesquisa era obrigatório que os participantes fizessem parte do projeto social Método Rap. Para a coleta dos dados utilizou-se o questionário de identificação do indivíduo e também o questionário de índice de capacidade locomotora contendo 15 perguntas e o questionário Whoqhol bref que contém 26 perguntas. Os resultados indicaram que 100% dos participantes conseguem realizar atividades de locomoção diária, 90% dos investigados deram respostas positivas e 10% deram respostas negativas em relação a sua qualidade de vida, no que diz respeito aos aspectos físicos e psicológicos. Ao final deste estudo foi possível concluir que o Crossfit pode ser utilizado como forma de reabilitação para pessoas com deficiência tanto nos domínios Físico quanto das relações sociais e que sua prática é totalmente adaptável para que esse público possa praticá-la de maneira segura e confortável.
Palavras chave: Crossfit, Pessoas com Deficiência, reabilitação.
ABSTRACT
The present study brings an observation of crossfit as a rehabilitation instrument for people with disabilities in a social project in the city of Fortaleza. The objective of the study was to analyze the practice of Crossfit in the rehabilitation of people with physical disabilities, with regard to social, physical and psychological aspects. This is an observational, cross-sectional study with a quantitative approach to the results. Ten crossfit practitioners with physical disabilities of both sexes participated in the research, for the investigation it was mandatory that the participants were part of the Rap Method social project. For data collection, the individual identification questionnaire was used, as well as the locomotor capacity index questionnaire containing 15 questions and the Whoqhol bref questionnaire containing 26 questions.The results indicated that 100% of the participants are able to carry out daily locomotion activities, 90% of those investigated gave positive answers and 10% gave negative answers in relation to their quality of life, with regard to physical and psychological aspects. At the end of this study, it was possible to conclude that Crossfit can be used as a form of rehabilitation for people with disabilities both in the physical and social domains and that its practice is fully adaptable so that this public can practice it safely and comfortable.
Keywords: Crossfit, People with Disabilities, rehabilitation.
	
1 INTRODUÇÃO
Diversas patologias ou traumas podem levar um ser humano a perder partes do corpo, sejam elas congênitas ou adquiridas, essas pessoas entram para o quadro de pessoas com deficiência (PCD). O movimento dessas pessoas de maneira geral fica prejudicado devido a essas patologias ou traumas.
O pensar, o agir e o sentir do ser humano podem ser expressos através do movimento, podendo ocorrer em gestos simples ou movimentos mais complexos. Os benefícios da movimentação na prática de atividades físicas são visíveis no que diz respeito ao desenvolvimento motor, psicológico e social dos seres humanos (WELLICHAN; SANTOS, 2019).
As pessoas com deficiência de acordo com Wellichan e Santos (2019) encontram nos exercícios, sejam eles adaptados ou não, novas oportunidades de manter, desenvolver ou reabilitar sua saúde de forma a abranger os aspectos físico, psicológico ou social dentro daquela determinada prática física. Tudo isso reflete em uma melhora em relação à mobilidade, equilíbrio e outros fatores que contribui diretamente na qualidade de vida de pessoas com deficiência.
A inatividade ou a redução do nível de atividade física pode ser um fator de surgimento ou agravo de doenças crônicas em pessoas amputadas podendo ainda levar à ocorrência de novas amputações, como afirma Lima (2015). O autor destaca ainda que a qualidade de vida dessas pessoas possa ser impactada negativamente por essa diminuição no nível de atividade física.
A prática de atividade física realizada por indivíduos com deficiência condiciona essas pessoas com inúmeras vantagens como a melhoria das funções orgânicas, nas quais são promovidas alterações fisiológicas importantes, bem como as alterações psicológicas. Alem desses benefícios destaca-se o desenvolvimento positivo do autoconceito e da autonomia favorecendo a inclusão social e a percepção corporal (SANTANA, 2016).
Atualmente a capacidade de superação e ou reabilitação de pessoas com deficiência são representadas através dos jogos paraolímpicos, comprovando que a atividade física poder e deve ser realizada por qualquer pessoa com deficiência, seja ela qual for, contanto que seja orientada por profissionais especializados (WELLICHAN; SANTOS, 2019).
O Crossfit é um método de treinoque se utiliza de exercícios funcionais em intensidade alta e de forma constantemente variada. Na modalidade são realizados exercícios de levantamento olímpico, movimentos ginásticos e exercícios aeróbios como bikes, remos e bicicletas, bem como se utiliza também de exercícios do basismo como agachamentos, levantamentos terra e supino reto (TIBANA, et al. 2015).
Tendo em vista que o Crossfit com toda sua exigência física e com sua característica de fácil adaptação aos diversos tipos de público contendo também um aspecto motivacional dentro do seu programa o que facilita a adesão de pessoas com deficiência, buscou-se verificar se a modalidade pode ser utilizada na reabilitação de pessoas com deficiência física nos aspectos físicos, psicológicos e sociais que a prática proporcionaa esse público para a melhora em sua qualidade de vida.
Wellichan e Santos (2020, p. 142)afirmam que desde a antiguidade os benefícios que os exercícios físicos proporcionam, são inúmeros, entretanto a forma como ocorre e o publico alvo tem sido cada vez mais estudado. Segundo os autores, homens, mulheres, crianças, idosos, deficientes ou não, podem mostrar altos níveis de inatividade física, o que influencia diretamente em suas percepções sobre a qualidade de vida.
Há muito tempo na história, tem havido relatos de pessoas com deficiência que sofreram preconceitos sobre o que poderiam ou não fazer independente do diagnostico, então por essa visão, a pessoa com deficiência muitas das vezes se enxerga como uma pessoa incapaz de realizar atividades, ou seja, não conhece sua real possibilidade. (WELLICHAN E SANTOS 2020, p. 142)
Após a segunda guerra mundial, devido às sequelas deixadas pelos confrontos, a atividade física passou a fazer parte da vida de muitos soldados e o processo de reabilitação cresceu significativamente, desde então o esporte adaptado teve uma ascensão e mostra-se como instrumento de reabilitação na promoção da saúde, recuperação é socialização. (WELLICHAN E SANTOS 2020, p. 148)
Segundo Wellichan e Santos (2020, p. 143) o Crossfit adaptado vem ganhando cada vez mais adeptos e surge no esporte como uma excelente alternativa de promoção da saúde que está em ascensão. Outros autores como Nascimento (2019)falam como o desporto adaptado deve ser encarado como uma pratica divertida e agradável, onde a pessoa com deficiência utiliza o esporte como um meio facilitador na melhoria da qualidade de vida e consequentemente conhecerem suas potencialidades.
Em concordância com o que já foi expostoPanda, et. al. (2011)corroboram que o exercício físico contribui significativamente no vigor físico que por conseqüência melhoram o estado motivacional de pessoas fisicamente ativas e que reduzem o estado negativo de humor como a depressão, raiva e a confusão mental, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Portanto este trabalho buscou analisar a prática do Crossfit na reabilitação de pessoas com deficiência física, no que diz respeito aos aspectos sociais, físicos e psicológicos.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A deficiência e o desporto adaptado
2.1.1 Conceito
Ao longo da história da humanidade o conceito de pessoa com deficiência teve diversos tratamentos. A forma como a pessoa com deficiência é encarada e incluída dentro da realidade social é mais importante que o mero conceito abstrato. A participação destas pessoas na sociedade bem como sua aceitação eram influenciadas diretamente pela perspectiva com a qual era entendida a deficiência e as causas de sua existência. Desse conjunto confuso de coisas diferentes em relação a estes conceitos biológicos, físicos e morais nasceu o conceito jurídico de pessoa com deficiência( ARAUJO; FERRAZ,2010)
De acordo com a lei 13.146 de 06 de julho de 2015 do estatuto da pessoa com deficiência, Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. (BRASIL, 2015)
2.1.2 Deficiência física
	A deficiência física e definida como uma alteração parcial ou completa de um ou mais segmentos corporais, ocasionando o comprometimento da função física, apresentado sobre a forma de diversas patologias.No Brasil segundo o IBGE, os dados de pessoas com deficiência física revelam que, 0,3% da população nasceu com deficiência física e 1,0% adquiriu em decorrência de doença ou acidente e 46,8% possuía um grau intenso ou muito intenso de limitação é 18,4% da população com deficiência física freqüentava algum serviço de reabilitação.(BRASIL,1999)
	É fundamental sabermos que pessoas com deficiência apresentam- se em um grupo muito diversificado, e com isso reúne em uma mesma classe pessoas com vários tipos de deficiência física, sensorial e mental e assim a ações de saúde voltadas para esse grupo tem que atentarem-se as suas diferentes necessidades(BERNADES et. al. 2009). Os mesmos autores ainda entendem que as atenções voltadas para esse publico devem ser iniciadas imediatamente, tão logo seja identificada uma lesão em potencial, caso contrario a qualidade de vida deste publico fica muito comprometida.
	De acordo com Lima (2015), uma das disfunções que mais resulta na incapacidade física é a amputação, que o autor conceitua como a retirada ou perda de um membro de forma cirúrgica ou traumática. O autor afirma ainda que a amputação possa acarretar uma importante limitação ou perda da capacidade de executar de forma autônoma as atividades da vida diária.
No Brasil é maior a freqüência em indivíduos por causas não traumáticas. Idade avançada e pior condicionamento são característica apresentadas por amputados acometidos por causas não traumáticas. O programa de reabilitação é agravado por esses fatores, tendo em vista que os programas voltados para esse fim têm como objetivo aumentar os níveis de mobilidade e funcionalidade destes indivíduos.(LIMA, 2015)
	Autores como Cardoso (2020 p. 530) Salientam que a prática de atividades físicas por pessoas com deficiência vem crescendo consideravelmente, a busca por uma melhor qualidade de vida é a grande motivação deste publico, que visam cada vez mais conhecerem suas potencialidades e possibilidades, a fim de melhorarem seus aspectos físicos e psicológicos.
2.1.3 Desporto adaptado
	Segundo Cardoso(2020 p. 531)A segunda guerra mundial foi o grande diferencial para o surgimento do desporto adaptado, para pessoas com deficiência, pois muitos soldados traziam da guerra, resquício em seus corpos, ou seja o pós guerra deixou muitos soldados mutilados, com distúrbios motores, é isso foi um momento que em as autoridades tivessem a iniciativa de como melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, o que levou muitas delas a praticarem o desporto adaptado como forma de amenizar os traumas deixados pelos conflitos.
O desporto, como bem destaca Fernandes (2017), altera de uma maneira muito profunda a pessoa com deficiência. Aumentar a confiança, fazer escolhas díficeis e correr riscos são umas das situações às quais se submetem as pessoas que optam pelo esporte, onde ocorre o aumento da autoconfiança com a aquisição gradual de habilidades. Aos indivíduos com deficiência, o desporto permite que estes desenvolvam suas habilidades sociais, que trabalhem com responsabilidade e independência, dá acesso ainda à papeis de liderança e torna as relações de fora do contexto familiar ou institucional possíveis, abrindo a alternativa de fazer novas amizades por intermédio do desporto adaptado.
Wellichan e Santos (2019, p. 148) Entendem que autoestima torna-se um fator de extrema importância, pois colabora diretamente no emocional de pessoas com deficiência e por conseqüência para todos os instantes que os indivíduos encontra-se entre suas limitações/possibilidades que podem ate ser desconhecidas por ele ainda.
2.2Crossfit
2.2.1 Surgimento do Crossfit
O ex-ginasta Greg Glassman na década de 90, iniciou o desenvolvimento de um método de treinamento composto porexercícios de alta intensidade com exercícios funcionas e constantemente variados, com o foco em desenvolver um condicionamento físico geral, sem dar importância exclusiva a uma habilidade ou outra, foi assim que surgiu na cidade da Califórnia nos Estados Unidos da América, a ginástica de condicionamento extremo que hoje conhecemos como Crossfit(BIZARRO, 2018).
A modalidade é hoje um dos programas de condicionamento que mais cresce em número de adeptos e tem como objetivo desenvolver o condicionamento de forma ampla, inclusiva e geral, visando preparar seus praticantes para qualquer desafio físico que apareça (TIBANA et al. 2015).
Como afirma Bizarro (2018), nas academias de Crossfit, popularmente conhecidas como Box, são realizados treinos em equipes onde os praticantes são desafiados a cumprir tarefas em grupo que os levam a compartilhar vitórias e superações juntos. A motivação gerada por esse tipo de treino leva a modalidade a se tornar muito atrativa e de atmosfera agradável para todos os públicos.
O CrossFit® é entendido como uma modalidade que é composta por exercícios físicos constantemente variados e executados em alta intensidade. Geralmente os movimentos realizados são aqueles que preparam os indivíduos para as atividades da vida diária, tais como agachar, correr, saltar, arremessar, puxar, entre outros. Os movimentos realizados no CrossFit® são de recrutamento motor universal, assim abrangem múltiplas articulações e são pautados em um possível incremento na qualidade de vida dos indivíduos fora da academia (BARBOSA, 2017).
O modo de execução dos exercícios propostos pelo Crossfit permitem que seus praticantes tenham resultados como; elevada aderência e motivação, principalmente por trabalhar com diferentes populações dentro de um mesmo ambiente, pois existem categorias de execução que variam de acordo com a condição física dos praticantes(DOMINSKI, et.al 2019).
2.2.2 Crossfit Adaptado
Conforme afirmam Wellichan e Santos (2019), a atividade física passou a fazer parto do processo de reabilitação de soldados após a segunda Guerra Mundial, pois os soldados estavam voltando das batalhas com deficiências e amputações. Desde então a recuperação e socialização, bem como a reabilitação e a promoção de saúde desses indivíduos tem utilizado o esporte adaptado como instrumento para o trabalho com esse público, além de todos esses benefícios ainda favorecem a autonomia e independência para diversos indivíduos com condições particulares.
 Para IDETHNOS,entre as categorias do Crossfit, a dos atletas adaptados ganha destaque, pois é cada vez maior o número de pessoas com deficiência adeptas a esse modelo de treinamento. Donos de uma força inigualável participam de grandes campeonatos de Cross do Brasil e do Mundo como Monstar Series e o Wod Experience que já dedicaram espaço especial para esses atletas.
Todos os exercícios do crossfit podem ser adaptados e ajustados para as dificuldades da pessoa com deficiência.A modalidade adaptada é contemplada com os mesmos benefícios da modalidade convencional, pois o Crossfit adaptado pode ser moldado de acordo com a necessidade de cada um tornando a prática vantajosa para as Pessoas com deficiência física ou motora.Tudo pode ser programado, mesmo que algumas pessoas não consigam realizar alguns movimentos(Blog ESSENCE, 2019).
3.METODOLOGIA
3.1 Tipo de Estudo
Trata-se de estudo observacional e transversal de abordagem quantitativa dos resultados. Estudo transversal é um tipo de estudo observacional em que o pesquisador não interage com a população amostral de modo direto senão por análise e avaliação conseguidas através da observação ou coleta de dados. Essa amostra de pessoas geralmente se difere na maioria de suas características (sexo, idade, geolocalização) e compartilham apenas o fator que está sendo estudado. 
Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa devem ser mensuráveis. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os resultados se revelam um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade.
3.2 Local e Período
O estudo foi realizado no primeiro semestre de 2022. O cenário da pesquisa é representado por um projeto social chamado método RAP (Reabilitação Ativa com Prótese) que ocorre em um Box de Crossfit no município de Fortaleza-Ceará.
3.3 População e Amostra
A amostra por conveniência desta pesquisa é composta por praticantes de crossfit que possuam alguma deficiência física, de ambos os sexos, que estejam praticando modalidade por no mínimo um mês.
3.4 Critério de Inclusão/Exclusão
Foram excluídos da pesquisa os praticantes de crossfit que não possuam deficiência física, pessoas que não fazem parte do projeto Método Rap ou que possuam deficiência que não seja física e que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
3.5 Coleta de Dados
O instrumento utilizado para coleta de dados da pesquisa foi o questionário de índice da capacidade locomotora que contem 15 perguntas relacionadas às atividades que os participantes desempenhavam em casas com uso ou não da prótese, onde os participantes, deram notas de 0 a 3 para as perguntas, e o questionário WHOQOL-BREF que contém perguntas relacionadas a qualidade de vida dos participantes. Ambos os questionários foram aplicado através do Google Formulários e os participantes responderam de forma remota.
3.6 Aspectos Éticos
A coleta de dados ocorreu conforme as normas da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde – pesquisa envolvendo seres humanos. Aos que concordaram em colaborar com o estudo foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
3.7 Análises de Dados
Para análise de resultados foram utilizados os Programa Jamovi® sendo realizada a estatística descritiva através de frequência, média e desvio padrão e o Google formulário. 
4 RESULTADOS 
Tabela1 - Características gerais da amostra.
	Níveis
	Contagens
	% do Total
	Sexo
	
	
	Feminino
	7
	70 %
	Masculino
	3
	30 %
	Cor da pele
	
	
	Branco
	1
	10 %
	Pardo
	9
	90 %
	Estado Civil
	
	
	Casado
	3
	30 %
	Divorciado
	2
	20 %
	Solteiro
	5
	50 %
	Trabalha
	
	
	Sim
	5
	50 %
	Não
	5
	50 %
	Fonte de renda
	
	
	Aposentado
	2
	20 %
	Benefício
	4
	40 %
	Salário
	4
	40 %
	Renda Familiar
	
	
	< 3 Salários
	8
	80 %
	> 3 Salários
	2
	20 %
	Domicílio
	
	
	Alugado
	2
	20 %
	Próprio
	8
	80 %
	Serviço de saúde
	
	
	Privado
	4
	40 %
	Público
	6
	60 %
Entre os 10 participantes investigados, 7(70%) eram mulheres, é 3(30%) eram homens, com relação a cor da pele 9(90%) dos investigados consideram- se pardos é 1(10%) considera- se branco. Quanto ao estado civil 3(30%) dos investigados são casados, 2(20%) divorciados, é 5(50%) solteiros, com relação ao trabalho 5(50%) trabalham ,é 5(50%) não trabalham. (Tabela 1)
Em relação á fonte de renda dos participantes da pesquisa, 2(20%) responderam que recebem aposentadoria, 4(40%) relataram que recebem beneficio como fonte de renda, é 4(40%) trabalham para obterem sua renda mensal. A renda familiar dos investigados, 8(80%) dos participantes, responderam que sua renda familiar e <3 salários, é 2(20%) relataram que recebem, >3 salários como renda familiar. Tratando-se do domicilio dos investigados, 8(80%) tem casa própria, é 2(20%) moram de aluguel. Já referente ao serviço de saúde que utilizam os participantes da pesquisa, 6(60%), utilizam o serviço público de saúde, enquanto, 4(40%) relataram utilizar o serviço particular como mostra a tabela 1.
A Figura 1 mostra o percentual dos participantes em seus níveis de escolaridade. Os dados apontam que 2(20%) da amostra possuem nível superior de ensino, enquanto 5(50%) completaram nível médio no sistema de ensino e apenas 3(30%) continham apenas o nível fundamental.
Figura 1 – Nível de escolaridade dos entrevistados
Fonte: Elaborado pelos autores utilizando o Google Formulários
Conforme podemos observar na tabela 2 a seguir, a amostra em sua totalidade 10(100%) consegue realizar atividades de locomoçãoda vida diária como levantar-se de uma cadeira e andar pela casa sem a necessidade de outra pessoa para realizar tais deslocamentos. Os participantes relataram durante as entrevistas que algumas das atividades descritas tornaram-se possíveis após a iniciação no Crossfit através do projeto.
A tabela 2 também mostra um dado importante onde 9(90%) dos participantes conseguem pegar um objeto no chão quando estão com a sua prótese ou órtese e conseguem levantar do chão caso tenham caído, isso mostra o quanto a atividade física tem um importante papel no trabalho de força para esses indivíduos e na realização de exercícios funcionais como levantar do chão.
Em relação a atividades com obstáculos, como subir e descer escadas, andar pela rua em piso liso ou mesmo transpassar calçadas a amostra se mostrou bem diversificada trazendo diferentes dificuldades para cada participante. Somente 4(40%) da amostra consegue realizar essas atividades sem ajuda de outra pessoa ou de acessórios auxiliares como corrimões e bancadas.
Tabela 2 – Índice de capacidade locomotora
	Níveis
	Contagens
	% do Total
	Levantar-se de uma cadeira
	Sim, sozinho
	10
	100 %
	Pegar um objeto do chão quando você está em pé com a sua prótese ou órtese
	Sim, se alguém ajudar
	1
	10 %
	Sim, sozinho
	9
	90 %
	Levantar-se do chão? (se você tiver caído)
	Sim, se alguém estiver próximo
	1
	10 %
	Sim, sozinho
	9
	90 %
	Andar pela casa?
	
	
	Sim, sozinho
	10
	100 %
	Andar fora de casa em piso liso?
	Sim, se alguém ajudar
	2
	20 %
	Sim, se alguém estiver próximo
	2
	20 %
	Sim, sozinho
	6
	60 %
	Andar fora de casa em piso irregular ou acidentado? (grama, cascalho ou ladeira)
	Não
	1
	10 %
	Sim, se alguém ajudar
	2
	20 %
	Sim, se alguém estiver próximo
	2
	20 %
	Sim, sozinho
	5
	50 %
	Andar fora de casa com mau tempo, por exemplo, com chuva?
	Não
	3
	30 %
	Sim, se alguém ajudar
	2
	20 %
	Sim, se alguém estiver próximo
	1
	10 %
	Sim, sozinho
	4
	40 %
	Subir escadas segurando um corrimão
	Não
	2
	20 %
	Sim, se alguém estiver próximo
	1
	10 %
	Sim, sozinho
	7
	70 %
	Descer escadas segurando um corrimão
	Não
	1
	10 %
	Sim, se alguém ajudar
	1
	10 %
	Sim, se alguém estiver próximo
	1
	10 %
	Sim, sozinho
	7
	70 %
	Subir calçada?
	Não
	1
	10 %
	Sim, se alguém ajudar
	2
	20 %
	Sim, se alguém estiver próximo
	3
	30 %
	Sim, sozinho
	4
	40 %
	Descer calçada?
	Não
	1
	10 %
	Sim, se alguém ajudar
	2
	20 %
	Sim, se alguém estiver próximo
	3
	30 %
	Sim, sozinho
	4
	40 %
	Subir alguns degraus sem um corrimão
	Não
	2
	20 %
	Sim, se alguém ajudar
	2
	20 %
	Sim, se alguém estiver próximo
	2
	20 %
	Sim, sozinho
	4
	40 %
	Andar enquanto carrega um objeto?
	Sim, se alguém ajudar
	1
	10 %
	Sim, se alguém estiver próximo
	1
	10 %
	Sim, sozinho
	8
	80 %
Fonte: Adaptado pelos autores
	Quando perguntado sobre como os participantes se sentiam quanto à sua qualidade de vida 4(40%) e 3(30%) deram as respostas positivas “Boa e Muito boa” respectivamente, enquanto que 2 (20%) da amostra deu resposta neutra e apenas 1(10%) deu resposta negativa.
Figura 2 – Qualidade de vida dos participantes
 
Fonte: Elaborado pelos autores utilizando o Google Formulários
	Quando abordados sobre sua disposição para o dia a dia, 6(60%) dos participantes responderam que tem energia “Completamente” para as atividades do dia a dia, 3(30%) responderam que têm “Muita” energia e apenas 1(10%) deu uma resposta neutra “Médio” para a pergunta. Levando em consideração as respostas “ 1 e 2” sendo elas completamente negativas, esse questionamento teve um índice de respostas totalmente positivas.
Figura 3 – Você tem energia suficiente para as atividades do seu dia-a-dia?
Fonte: Elaborado pelos autores utilizando o Google Formulários
	Na figura 3 podemos observar que 9(90%) dos investigados deram respostas positivas em relação a aceitação da aparência física sendo que 4(40%) responderam que aceitam “completamente” sua aparência e 5(50%) responderam que aceitam “Muito”, apenas 1(10%) Respondeu que não aceita “nada” sua aparência física. Apesar da maioria das respostas serem positivas a única resposta negativa reflete a condição psicológica das pessoas com deficiência que chegam ao projeto buscando uma reabilitação também no aspecto psicosocial através da atividade física.
Figura 4 - Resposta sobre a aceitação da aparência física
Fonte: Elaborado pelos autores utilizando o Google Formulários
	No gráfico abaixo é possível observar que 8(80%) dos participantes conseguem realizar atividades do seu dia-a-dia sendo 3(30%) repostas “Muito bom” e 5(50%) respostas “Boa”, as respostas negativas correspondem aos outros 2(20%) da amostra onde 1(10%) respondeu “Ruim” e 1(10%) respondeu “Muito Ruim”. Dependendo do tipo da deficiência a reabilitação através do exercício físico muitas vezes acontece com maior intensidade na questão psicológica que na condição motora do indivíduo. (Figura 4)
Figura 5 – Capacidade de desempenhar atividades do dia-a-dia
Fonte: Elaborado pelos autores utilizando o Google Formulários
	No quesito apoio dos colegas em relação a atividades físicas e aspectos gerais da vida as respostas foram as seguintes; 6(60%) dos entrevistados responderam que estão “Muito satisfeitos” com o apoio dos amigos, 1(10%) respondeu estar “satisfeito” e 3(30%) responderam de foram neutra “nem satisfeito nem insatisfeito”.
Figura 6 – Satisfação com o apoio dos amigos.
Fonte: Elaborado pelos autores utilizando o Google Formulários
Na figura 7 podemos observar as repostas dadas aos questionamentos sobre sentimentos negativos onde 3(30%) responderam que nunca tem tais sentimentos, 2(20%) responderam algumas vezes 3(30%) informaram ter frequentemente esses sentimentos e 2(20%) afirmaram muito frequentemente serem acometidos por esses pensamentos negativos.
Figura 7 – Respostas referentes a sentimentos negativos.
Fonte: Elaborado pelos autores utilizando o Google Formulários
	Os dados apontados pela figura a seguir (figura 8), apontam que apenas 1(10%) participante está muito insatisfeito com a relação com suas relações pessoais, enquanto 4(40%) está satisfeito com tais interações e 5(50%) estão muito satisfeitos com suas relações interpessoais, demonstrando que quase sem totalidade os participantes têm boas relações independente de suas condições físicas.
Figura 8 – Satisfação na relação com familiares e amigos
Fonte: Elaborado pelos autores utilizando o Google Formulários
5 DISCUSSÃO
	A pesquisa contou com informações sobre os níveis de escolaridade dos participantes e apontaram que nenhum dos participantes é analfabeto, esse dado tem um a fator muito importante, pois de acordo com Lima (2015) após avaliar o nível de escolaridade em seu estudo sobre amputados, constatou que os níveis educacionais da população em questão influenciam diretamente no nível de atividade física e no retorno ao trabalho do público em questão.
	Em relação ao índice de capacidade de locomoção, o presente estudo mostrou resultados positivos em quase todos os aspectos de atividades do cotidiano com exceção de atividades na rua contendo obstáculos ou pisos irregulares, porém os deslocamentos em locais fixos como casa ou trabalho não eram prejudicados pela sua condição física ou obstáculos presentes nesses locais.
	Esse dado reforça o que foi citado por Lima (2015) em seu artigo sobre qualidade de vida quando este fala que alguns autores dão credito à melhora da mobilidade como fator influenciados da melhora nas atividades da vida diária e a consideram um grande medidor da qualidade de vida, pois o autor acredita que a independência para se movimentar gera independência para realizar quaisquer outras atividades.	
O fato dos participantes desta pesquisa, relatarem respostas positivas quanto a qualidade de vida, vai de encontro ao que Wellichan e Santos (2020, p. 144) relatam em seus estudos que os individuo ao praticarem exercícios físicos, melhoram significativamente sua qualidade de vida em diversos aspectos seja, na melhora da auto-estima e aceitação,melhora na agilidade e disposição é também na mobilidade em realizar tarefas, em ambientes internos e externos.
Da Silva et al (2012, p.11) Relatam que atividade física trás efeitos benéficos e positivos a respeito da qualidade de vida, ou seja a constatação de respostas positivas no whoqol bref, demonstram que o nível de atividade física em indivíduos com deficiência física e superior a pessoas sedentárias.
Diversos participantes desta pesquisa relataram que conseguem realizar atividades do dia a dia, isto pode se relacionar com a modalidade que eles praticam, o crossfit, o que corrobora com os estudos de Wellichan e Santos (2020, p. 156) que o crossfit adaptado é uma atividade física que trás inúmeros benefícios a pessoas que possuam algum tipo de deficiência, os mesmos autores ainda salientam que a qualidade de vida atribuída a pratica de atividade física torna-se bem evidenciada em momentos que os resultados são percebidos na vida diária das pessoas que possuem deficiências físicas.
Os participantes desta pesquisa responderam de forma positiva tanto nos questionamentos relacionados às atividades físicas quanto os relacionados aos aspectos psicológicos, essa informação vai de encontro ao que ocorreu no estudo de Lima (2015) no qual a qualidade de vida só teve associação com aspectos físicos, essa diferença em relação ao aspecto psicológico deve ter ocorrido pelo fato dos participantes deste estudo fazerem parte de um projeto de reabilitação de maneira global e os do estudo do autor em questão eram participantes comunitários e em sua maioria não estavam participando de nenhum programa de reabilitação. 
CONCLUSÃO
	Constatou-se através desta pesquisa que os domínios físico e psicológico dentro do instrumento de pesquisa (WHOQOOL-Bref) se mostraram bastante positivos, fortalecendo a idéia central da pesquisa de que o Crossfit pode ser utilizado como instrumento de reabilitação de pessoas com deficiência. 
	O domínio físico mostrou que a atividade física em questão é muito boa, pois tem em seu programa atividades da vida diária o que faz com que a qualidade de vida das pessoas com deficiência tenha uma melhora significativa, esses dados também foram constatados através do questionário de índice de locomoção aplicado durante a pesquisa.
Outro dado que chamou bastante atenção na pesquisa foi a forma com a qual a modalidade gerou benefícios psicológicos para os participantes como apontaram os dados coletados através do WHOQOOL-Bref. Umas das barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência são a psicológica e a social, porém através do trabalho realizado no projeto social com a modalidade do Crossfit foi possível constatar dados positivos em relação a esse problema.
	Apesar dos resultados não terem sido totalmente positivos em relação aos outros domínios que fazem parte do WHOQOOL-Bref, as respostas encontradas nos respectivos domínios foram medianas e não respostas negativas o que é um ponto positivo se observarmos de maneira geral.
Por fim, podemos afirmar que o Crossfit pode sim ser inserido em programas de reabilitação de pessoas com deficiência desde que acompanhado por profissionais capacitados para este fim e se possível acompanhado por uma equipe multidisciplinar para que a reabilitação dessas pessoas ocorra de forma completa.
REFERÊNCIAS
1. ARAÚJO, Elizabeth Barbosa Silva de.; FERRAZ, Fernando Bastos. O conceito de pessoas com deficiência e seu impacto nas ações afirmativas brasileiras no mercado de trabalho. In: ENCONTRO NACIONAL DO CONPEDI, 19., 2010, Fortaleza. Anais...Fortaleza, 2010. p.8841-8859. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/541>. Acesso em: 01 out. 2021.
2.BARBOSA, Gabriel Augusto de Lima. Transtornos de humor em praticantes de Crossfit®. 2017. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Faculdade de Educação Física e Dança, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017. Disponível em: <http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/12029>. Acesso em: 15 out. 2021.
3.BERNARDES, Liliane Cristina Gonçalves et al. Pessoas com deficiência e políticas de saúde no Brasil: reflexões bioéticas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 14, p. 31-38, 2009. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/trF4rcfRwsRmkK8DPKfv4Fv/abstract/?lang=pt> Acesso em: 20 set. 2021
4. BIZARRO, Viviane Costa. Perfil dos praticantes de crossfit da Box crossfit 409 e suas motivações relacionadas à modalidade.2018. 39 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Educação Física)— UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Su, 2018. Disponível em: <http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5863>. Acesso em: 03 out. 2021.
5. BRASIL,Ministério da JustiçaLei no 7.853, de 24 de outubro de 1989. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm>. acesso em: 20 set. 2021.
6. BRASIL,Ministério da Justiça Lei no 13.146, de 06 de Julho de 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. acesso em: 20 set. 2021.
7. CARDOSO, Vinícius Denardin. A reabilitação de pessoas com deficiência através do desporto adaptado. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 33, p. 529-539, 2011. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbce/a/KVK8XWkSVGyMZLxqXgB8kqH/abstract/?lang=pt> Acesso em: 28 set. 2021
 8.DA SILVA RAFAEL, Carla Beatriz;GOMES,Luciana de Freitas;DUARTE,Emerson Rodrigues; BARRETO, Selva Maria Guimarães; FERREIRA, Maria Elisa Caputo. Benefícios da atividade física em relação à imagem corporal da pessoa com deficiência física. Sociedade Brasileira de Atividade Motora Adaptada, v. 13, n. 2, p. 9-12, 2012.
9.CROSSFIT ADAPTADO: SUPERANDO DEFICIÊNCIAS ATRAVÉS DA FORÇA 30.05.2019. Disponível em <https://essencecuidados.com.br/crossfit-adaptado-superando-deficiencias-atraves-da-forca/> . Acesso em: 03.10.2021
10. DOMINSKI; F. H., CASAGRANDE; P. O., ANDRADE; A. O fenômeno crossfit®: análise sobre o número de boxes no brasil e no mundo e modelo de treinamento e competição. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN 1981-9900 versão eletrônica, São Paulo. v.13. n.82. p.271-281. Mar./Abril. 2019. ISSN 1981-9900 Disponível em: <https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdtRevista+BrasileiradePrescreFisiologiadoExerccioISSN>. Acesso em: 29 set. 2021.
11. FERNANDES, Marisa Filipa HenriquesMotivação autodeterminada e satisfação com a vida de atletas de desporto adaptado na modalidade de andebol. Jun 2017. Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Castelo Branco do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Atividade Física. Disponível em:<http://hdl.handle.net/10400.11/5587>. Acesso em: 20 set. 2021.
12. IDETNHOS. Atletas adaptados de Crossfit brilham em Competição no Canadá. Idethnos 02.08.2018. Disponível em: <https://www.idethnos.com/blog/atletas-adaptados-de-crossfit-brilham-em-competicao-no-canada/> Acesso em: 03.10.202, 10:47
13. LIMA, Rafael Araújo dos Santos. Nível de atividade física e qualidade de vida em amputados de membro inferior no município de Aracaju-SE. 2015. 72 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2015. Disponível em:<https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/4941>. Acesso em: 10 set. 2021.
14. NASCIMENTO, Paulo Vitor Ferreira do; LINS,Bruno Rafael da Silva;LIMA,MariaRafaelyA importância da atividade física na inclusão dos alunos com deficiência. 2019. Disponível em: <http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/2484> Acesso em: 12 out. 2021
15. PANDA, Maria Denise Justo. A influência de um programa de exercícios físicos no estado emocional dos indivíduos cadastrados no ESF/Primavera. Biomotriz, v. 5, n. 1, 2011. Disponível em: <https://silo.tips/download/maria-deise-justo-panda-1> Acesso em: 01 out. 2021.
16. SANTANA, Lorena Dias. Funcionalidade e nível de atividade física de amputados transfemorais unilaterais protetizados. 2016. 36 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bachareladoem Fisioterapia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. <Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/23470>. Acesso em: 01 out. 2021.
17. TIBANA, RamiresAlsamir; ALMEIDA, Leonardo Mesquita de; PRESTES, Jonato. Crossfit® riscos ou benefícios? O que sabemos até o momento? R. bras. Ci. e Mov 2015;23(1):182-185. Programa de Mestrado e Doutorado em Educação Física da Universidade Católica de Brasília (UCB). Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Ramires-Tibana/publication/274071638_CrossfitR_Riscos_ou_Beneficios_O_que_Sabemos_ate_o_Momento/links/55142cca0cf23203199cf185/CrossfitR-Riscos-ou-Beneficios-O-que-Sabemos-ate-o-Momento.pdf>. Acesso em: 15 set. 2021.
18. WELLICHAN,Danielle da Silva Pinheiro .; SANTOS, Marcella Garcia Ferreira dos. Atividade fisica adaptada para a pessoa com deficiência: o crossfit adaptado para um grupo com cadeirantes e amputado. Temas em Educação e Saúde , Araraquara, v. 15, n. 1, p. 146–158, 2019. DOI: 10.26673/tes.v15i1.12700. Disponível em: <https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/12700>. Acesso em: 05 set. 2021.
19. WELLICHAN,Danielle da Silva Pinheiro.; SANTOS,Marcella Garcia Ferreirados. Qualidade de vida na deficiência: o CrossFit adaptado para usuários de cadeiras de rodas e amputados. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 18, n. 3, p. 139–147, 2020. DOI: 10.36453/2318-5104.2020.v18.n3.p139. Disponível em: <https://saber.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/23957>. Acesso em: 15set. 2021.
ANEXO A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido –T.C.L.E
Nós, José Carlos de Oliveira Juniore Fábio Santos de Souza, alunos do Curso de Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará junto com a professora Professora Doutora Juliana Osório Alves, estamos desenvolvendo uma pesquisa que tem como tema Qualidade de vida na deficiência: o crossfit como instrumento de reabilitação para pessoas com deficiência física em boxes de crossfit na cidade de Fortaleza, e viemos, na oportunidade, solicitar sua participação voluntária neste estudo, respondendo a um questionário contendo perguntas sobre o assunto em questão.
Com vistas a esclarecer as finalidades e procedimentos adotados durante o estudo, solicitamos a leitura cuidadosa de cada item:
1. As informações coletadas no questionário somente serão utilizadas para a construção desta pesquisa;
2. Todas as informações serão sigilosas e o anonimato do participante desta pesquisa será preservado;
3. As informações coletadas durante o estudo serão arquivadas em fichas de anotações sob a tutela do pesquisador responsável;
4. Em nenhum momento, o participante desta pesquisa terá algum tipo de ônus financeiro;
5. O participante tem liberdade de desistir a qualquer momento de participar da pesquisa.
Em caso de maiores esclarecimentos, entre, por gentileza, em contato diretamente com o pesquisador:
Pesquisador: 
Telefone: RG:
Dados do Entrevistado:
Nome:______________________________________________________________
Endereço:___________________________________________________________
Telefones para contato: _________________ 
E-mail: _______________________________
CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIMENTO
 Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado, concordo em participar da pesquisa que tem como título:Qualidade de vida na deficiência: o crossfit como instrumento de reabilitação para pessoas com deficiência física em boxes de crossfit na cidade de Fortaleza.
Fortaleza, _______ de ______________ de 2021
Assinatura do(a) entrevistado(a) Assinatura do pesquisador
APÊNDICE A–WHOQOL-ABREVIADO
Este questionário trata sobre como você se sente a respeito de sua qualidade de vida, saúde e outras áreas de sua vida. Por favor, responda as próximas questões tomando como referência as duas últimas semanas.
Circule a alternativa que lhe parece mais aproximada e lembre-se, não há resposta certa ou errada, pois trata-se de sua percepção sobre aspectos da vida.
	
	Muito Ruim
	Ruim
	Nem ruim
Nem boa
	Boa 
	Muito boa
	1
	Como você avaliaria sua qualidade de vida?
	1
	2
	3
	4
	5
	
	Muito insatisfeito
	Insatisfeito
	Nem satisfeito
Nem insatisfeito
	Satisfeito
	Muito satisfeito
	2
	Quão satisfeito(a) você está com a sua saúde?
	1
	2
	3
	4
	5
	As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas nas últimas duas semanas.
	
	
	Nada
	Muito pouco
	Mais ou menos
	Bastante
	Extremamente
	3
	Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de fazer o que você precisa?
	1
	2
	3
	4
	5
	4
	O quanto você precisa de algum tratamento médico para levar sua vida diária?
	1
	2
	3
	4
	5
	5
	O quanto você aproveita a vida?
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	Em que medida você acha que a sua vida tem sentido?
	1
	2
	3
	4
	5
	7
	O quanto você consegue se concentrar?
	1
	2
	3
	4
	5
	8
	Quão seguro(a) você se sente em sua vida diária?
	1
	2
	3
	4
	5
	9
	Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)?
	1
	2
	3
	4
	5
	As questões seguintes perguntam sobre quão completamente você tem sentido ou é capaz de fazer certas coisas nestas últimas duas semanas.
	
	Nada
	Muito pouco
	Médio
	Muito
	Completamente
	10
	Você tem energia suficiente para seu dia-a-dia?
	1
	2
	3
	4
	5
	11
	Você é capaz de aceitar sua aparência física?
	1
	2
	3
	4
	5
	12
	Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?
	1
	2
	3
	4
	5
	13
	Quão disponíveis para você estão as informações que precisa no seu dia-a-dia?
	1
	2
	3
	4
	5
	14
	Em que medida você tem oportunidade de atividade de lazer?
	1
	2
	3
	4
	5
	As questões seguintes perguntam sobre quão bem ou satisfeito você se sentiu a respeito de vários aspectos da sua vida nas últimas duas semanas.
	
	
	Muito ruim
	Ruim
	Nem ruim
Nem bom
	Bom
	Muito bom
	15
	Quão bem você é capaz de se locomover?
	1
	2
	3
	4
	5
	
	
	Muito insatisfeito
	Insatisfeito
	Nem satisfeito
Nem insatisfeito
	Satisfeito
	Muito satisfeito
	16
	Quão satisfeito(a) você está com o seu sono?
	1
	2
	3
	4
	5
	17
	Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade de desempenhar as atividades do seu dia-a-dia?
	1
	2
	3
	4
	5
	18
	Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade para o trabalho?
	1
	2
	3
	4
	5
	19
	Quão satisfeito(a) você está consigo mesmo?
	1
	2
	3
	4
	5
	20
	Quão satisfeito(a) você está com suas relações pessoais (amigos, parentes, conhecidos, colegas)?
	1
	2
	3
	4
	5
	21
	Quão satisfeito(a) você está com sua vida sexual?
	1
	2
	3
	4
	5
	22
	Quão satisfeito(a) você está com o apoio que você recebe de seus amigos?
	1
	2
	3
	4
	5
	23
	Quão satisfeito(a) você está com as condições do local onde mora?
	1
	2
	3
	4
	5
	24
	Quão satisfeito(a) você está com o seu acesso aos serviços de saúde?
	1
	2
	3
	4
	5
	25
	Quão satisfeito(a) você está com o seu meio de transporte?
	1
	2
	3
	4
	5
	As questões seguintes referem-se á com que freqüência você sentiu ou experimentou certas coisas nas últimas duas semanas.
	
	
	Nunca
	Algumas vezes
	Frequentemente
	Muito Frequentemente
	Sempre
	26
	Com que frequência você tem sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão? 
	
	
	
	
	
APÊNDICEB – ÍNDICE DE CAPACIDADE LOCOMOTORA (LCI)
Instruções:após o inicio da prática de Crossfit, você consegue realizar as seguintes atividades? Mesmo que, para isso, tenha que fazer uso de qualquer outro auxilio para realizá-las? (escore 0 a 42 pontos)
· 0 = NÃO
· 1 = SIM, se alguém me ajudar
· 2 = SIM, se alguém estiver próximo
· 3 = SIM, sozinho
	
	0
	1
	2
	3
	A
	Levantar-se de uma cadeira?
	
	
	
	
	B
	Pegar um objeto do chão quando você está em pé com ou sem a sua prótese?
	
	
	
	
	C
	Levantar-se do chão? (por exemplo, se você tivesse caído)
	
	
	
	
	D
	Andar pela casa?
	
	
	
	
	E
	Andar fora de casa em piso liso?
	
	
	
	
	F
	Anda fora de casa em piso irregular ou acidentado? (por exemplo, grama, cascalho, ladeira)
	
	
	
	
	G
	Andar fora de casas com mau tempo, por exemplo, comchuva?
	
	
	
	
	H
	Subir escadas segurando um corrimão?
	
	
	
	
	I
	Descer escadas segurando um corrimão?
	
	
	
	
	J
	Subir calçada?
	
	
	
	
	L
	Descer calçada?
	
	
	
	
	M
	Subir alguns degraus sem um corrimão?
	
	
	
	
	N
	Andar enquanto carrega um objeto? (por exemplo, xícara ou copo, bolsa ou sacola)
	
	
	
	
APÊNDICE C – IDENTIFICAÇÃO DO INDIVÍDUO
Data da entrevista:/ /
Nome:
Data de nascimento: / / Idade: Sexo: M F
Cor da pele: Branco Pardo Negro Outra
Estado civil:
Solteiro(a) Casado(a) Divorciado(a) Viúvo(a) União estável 
Religião:Católica Evangélica Espírita Matriz AfricanaOutra
Escolaridade: Analfabeto Fundamental Médio Superior
Trabalha:Sim Não
Fonte de Renda: Aposentado Beneficio Salário Não tem renda
Renda Familiar:> 3 Salários <3 Salários
Domicílio:Próprio Alugado Cedido Emprestado
Quantos indivíduos residem no domicílio: 1 2 3 4 5 >5
Serviço de saúde que utiliza: Público Privado
APÊNDICE D – RESULTADOS WHOQOL BREF.
Tabela 3
	Níveis
	Contagens
	% do Total
	Q1 Como você avaliaria sua qualidade de vida?
	Bom
	5
	50 %
	Insatisfeito
	1
	10 %
	Muito bom
	3
	30 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Q2 Quão satisfeito(a) você está com a sua saúde?
	
	
	Bom
	1
	10 %
	Insatisfeito
	1
	10 %
	Muito bom
	5
	50 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	2
	20 %
	Q3 Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de fazer o que você precisa?
	Bom
	3
	30 %
	Insatisfeito
	1
	10 %
	Muito bom
	4
	40 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	1
	10 %
	Q4 O quanto você precisa de algum tratamento médico para levar sua vida diária?
	Bom
	4
	40 %
	Muito bom
	5
	50 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Q5 O quanto você aproveita a vida?
	Bom
	2
	20 %
	Muito bom
	4
	40 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	3
	30 %
	Q6 Em que medida você acha que a sua vida tem sentido
	Bom
	1
	10 %
	Muito bom
	6
	60 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	3
	30 %
	Q7 O quanto você consegue se concentrar?
	Bom
	4
	40 %
	Insatisfeito
	1
	10 %
	Muito bom
	3
	30 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	2
	20 %
	Q8 Quão seguro(a) você se sente em sua vida diária?
	Bom
	3
	30 %
	Insatisfeito
	2
	20 %
	Muito bom
	1
	10 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	nem satisfeito nem insatisfeito
	3
	30 %
	Q9 Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)?
	Bom
	2
	20 %
	Insatisfeito
	2
	20 %
	Muito bom
	2
	20 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	nem satisfeito nem insatisfeito
	3
	30 %
	Q10 Você tem energia suficiente para seu dia-a-dia?
	Algumas vezes
	2
	20 %
	Frequentemente
	3
	30 %
	Muito frequentemente
	2
	20 %
	Nunca
	3
	30 %
	Q11 Você é capaz de aceitar sua aparência física?
	Completamente
	1
	10 %
	Muito
	2
	20 %
	Muito pouco
	2
	20 %
	Médio
	2
	20 %
	Nada
	3
	30 %
	Q12 Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?
	Completamente
	3
	30 %
	Muito
	4
	40 %
	Muito pouco
	1
	10 %
	Médio
	2
	20 %
	Q13 Quão disponíveis para você estão as informações que precisa no seu dia-a-dia?
	Completamente
	3
	30 %
	Muito
	3
	30 %
	Muito pouco
	1
	10 %
	Médio
	2
	20 %
	Nada
	1
	10 %
	Q14 Em que medida você tem oportunidade de atividade de lazer?
	Bom
	4
	40 %
	Muito bom
	3
	30 %
	Muito ruim
	1
	10 %
	Nem ruim nem bom
	1
	10 %
	Ruim
	1
	10 %
	Q15 Quão bem você é capaz de se locomover?
	Bom
	1
	10 %
	Muito bom
	6
	60 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	3
	30 %
	Q16 Quão satisfeito(a) você está com o seu sono?
	Bom
	5
	50 %
	Insatisfeito
	1
	10 %
	Muito bom
	3
	30 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Q17 Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade de desempenhar as atividades do seu dia-a-dia?
	Bom
	1
	10 %
	Insatisfeito
	1
	10 %
	Muito bom
	5
	50 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	2
	20 %
	Q18 Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade para o trabalho?
	Bom
	3
	30 %
	Insatisfeito
	1
	10 %
	Muito bom
	4
	40 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	1
	10 %
	Q19 Quão satisfeito(a) você está consigo mesmo?
	Bom
	3
	30 %
	Insatisfeito
	1
	10 %
	Muito bom
	4
	40 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	1
	10 %
	Q20 Quão satisfeito(a) você está com suas relações pessoais (amigos, parentes, conhecidos, colegas)?
	Bom
	4
	40 %
	Muito bom
	5
	50 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Q21 Quão satisfeito(a) você está com sua vida sexual?
	Bom
	2
	20 %
	Muito bom
	4
	40 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	3
	30 %
	Q22 Quão satisfeito(a) você está com o apoio que você recebe de seus amigos?
	Bom
	1
	10 %
	Muito bom
	6
	60 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	3
	30 %
	Q23 Quão satisfeito(a) você está  com as condições do local onde mora?
	Bom
	4
	40 %
	Insatisfeito
	1
	10 %
	Muito bom
	3
	30 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	2
	20 %
	Q24 Quão satisfeito(a) você está com o seu acesso aos serviços de saúde?
	Bom
	3
	30 %
	Insatisfeito
	2
	20 %
	Muito bom
	1
	10 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	3
	30 %
	Q25 Quão satisfeito(a) você está com o seu meio de transporte?
	Bom
	2
	20 %
	Insatisfeito
	2
	20 %
	Muito bom
	2
	20 %
	Muito insatisfeito
	1
	10 %
	Nem satisfeito nem insatisfeito
	3
	30 %
	Q26 Com que frequência você tem sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão?
	Algumas vezes
	2
	20 %
	Frequentemente
	3
	30 %
	Muito frequentemente
	2
	20 %
	Nunca
	3
	30 %
8

Continue navegando