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Prévia do material em texto

Prefeitura Municipal de Santos/SP 
 
 
 
 Inspetor de Alunos 
 
 
 
Língua Portuguesa 
Interpretação de Texto; ...................................................................................................................................................... 1 
Ortografia oficial; ................................................................................................................................................................. 3 
Acentuação gráfica; .......................................................................................................................................................... 11 
As classes gramaticais; .................................................................................................................................................... 13 
Concordância verbal e nominal; .................................................................................................................................... 34 
Pronomes: emprego e colocação ................................................................................................................................... 37 
Regência nominal e verbal. ............................................................................................................................................. 38 
Noções da norma culta da língua portuguesa na modalidade escrita. ..................................................................... 42 
 
 
Matemática/Raciocínio Lógico 
Conjunto dos números naturais, inteiros e racionais relativos (formas decimal e fracionária): propriedades, 
operações e problemas; ...................................................................................................................................................... 1 
Grandezas Proporcionais - Regra de três simples; ......................................................................................................... 8 
Porcentagem e juro simples – Resolvendo problemas; .............................................................................................. 10 
Sistema Monetário Brasileiro; ........................................................................................................................................ 14 
Sistema Decimal de Medidas: comprimento, superfície, volume, massa, capacidade e tempo (transformação de 
unidades e problemas); .................................................................................................................................................... 16 
Figuras Geométricas Planas: perímetros e áreas - problemas. ................................................................................. 19 
 
 
Conhecimentos Gerais 
Assuntos ligados à atualidade nas áreas: Econômica, Científica, Tecnológica, Cultural, Política e Social do Brasil 
e do Mundo. ........................................................................................................................................................................... 1 
Conhecimentos histórico, geográfico e econômico da cidade de Santos. ................................................................ 41 
 
 
Conhecimentos Específicos 
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei 8.069, de 13.07.1990). .................................................................. 1 
Noções de primeiros socorros. ...................................................................................................................................... 33 
Sistema Operacional Microsoft Windows; .................................................................................................................... 48 
Microsoft Office: Editor de textos Word e Planilha Excel; ......................................................................................... 70 
Internet e ferramentas Microsoft Office (versões 2010, 2013 e/ou 2016). ........................................................... 98 
 
 
 
 
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Concurso Público. A aquisição do material não garante sua inscrição 
ou ingresso na carreira pública. 
 
 
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esquematizada. 
 
 
Alterações e Retificações após a divulgação do Edital estarão 
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Dúvidas sobre matérias podem ser enviadas através do site: 
https://www.apostilasopcao.com.br/contatos.php, com retorno do 
Professor no prazo de até 05 dias úteis. 
 
 
PIRATARIA É CRIME: É proibida a reprodução total ou parcial desta 
apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 1 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao 
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não 
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, é 
dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de 
qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, 
narrativo, possibilidades que se misturam e as tornam 
infinitas. É preciso, para uma boa leitura, exercitar-se na arte 
de pensar, de captar ideias, de investigar as palavras… Para 
isso, devemos entender, primeiro, algumas definições 
importantes: 
 
Texto 
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações 
de modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, 
um símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma 
novela de televisão também são formas textuais. 
 
Interlocutor 
É a pessoa a quem o texto se dirige. 
 
Texto-modelo 
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, 
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. 
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. 
Quemagüenta ver o namorado conversando todo animado 
com outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? 
(…) 
É normal você querer o máximo de atenção do seu 
namorado, das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte 
mais importante da sua vida.” 
(Revista Capricho) 
 
Modelo de Perguntas 
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar 
quem é o seu interlocutor preferencial? 
Um leitor jovem. 
 
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que 
permitem a você identificar o interlocutor preferencial do 
texto? 
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser 
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista 
Capricho tem como público-alvo preferencial: meninas 
adolescentes. 
A linguagem informal típica dos adolescentes. 
 
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS 
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto; 
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa 
a leitura; 
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto 
pelo menos duas vezes; 
04) Inferir; 
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do 
autor; 
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão; 
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão; 
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las; 
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
interpretacao-de-textos-em-provas/ 
 
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar 
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O 
mundo moderno cobra de nós inúmeras competências, uma 
delas é a proficiência na língua, e isso não se refere apenas a 
uma boa comunicação verbal, mas também à capacidade de 
entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional 
está relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas 
do código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura 
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e 
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise 
de textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar 
suas dúvidas. 
Uma interpretação de texto competente depende de 
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar 
alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas 
vezes, apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes 
em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz 
suficiente, o que não é verdade. Interpretar demanda paciência 
e, por isso, sempre releia, pois uma segunda leitura pode 
apresentar aspectos surpreendentes que não foram 
observados anteriormente. Para auxiliar na busca de sentidos 
do texto, você pode também retirar dele os tópicos frasais 
presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na 
apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os 
parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom 
texto, de maneira aleatória, se estão no lugar que estão, é 
porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma relação 
hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias 
supracitadas ou apresentando novos conceitos. 
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não 
costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses, 
supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às 
ideias do autor, isso não quer dizer que você precise ficar preso 
na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à 
revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com 
cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um 
analfabeto funcional e ler com atenção é um exercício que deve 
ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de 
nós leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece 
nossas dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos! 
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
interpretacao-texto.html 
 
Questões 
 
O uso da bicicleta no Brasil 
 
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta 
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que 
oferecem mais vantagens. 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e 
a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na 
calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
Interpretação de Texto; 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 2 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e 
prioridade sobre os automotores. 
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à 
bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, 
pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não 
consomem petróleo e produzem muito menos sucata de 
metais, plásticos e borracha; a diminuição dos 
congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que 
atingem principalmente as grandes cidades; o favorecimento 
da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e a 
economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro, 
nos impostos. 
No Brasil, está sendo implantado o sistema de 
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por 
exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da 
Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, 
com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São 
Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país 
aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o 
projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do 
compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em 
Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O 
valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, 
podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 
22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já 
aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos 
estratégicos. 
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não 
está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem 
que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou 
desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um 
trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, 
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas 
vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A 
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão 
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é 
tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos 
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e 
deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender 
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e 
nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo. 
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) 
 
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras 
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação. 
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido 
incentivado em váriascidades. 
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela 
maioria dos moradores. 
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os 
demais meios de transporte. 
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade 
arriscada e pouco salutar. 
 
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos 
objetivos centrais do texto é 
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do 
ciclista. 
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é 
mais seguro do que dirigir um carro. 
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta 
no Brasil. 
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio 
de locomoção se consolidou no Brasil. 
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista 
deve dar prioridade ao pedestre. 
 
03. Considere o cartum de Evandro Alves. 
 
Afogado no Trânsito 
 
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) 
 
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto 
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum 
é 
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas. 
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas. 
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas. 
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas. 
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público. 
 
04. Considere o cartum de Douglas Vieira. 
 
Televisão 
 
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. Adaptado) 
 
É correto concluir que, de acordo com o cartum , 
(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro 
ou pela TV são equivalentes. 
(B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma 
imaginação mais ativa. 
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém 
que não sabe se distrair. 
(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto 
assistir a um programa de televisão. 
(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo 
idêntico, embora ler seja mais prazeroso. 
 
Leia o texto para responder às questões: 
 
Propensão à ira de trânsito 
 
Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente 
perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 3 
do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como 
clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. 
E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas 
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas 
também se engajam num comportamento de risco – algumas 
até agem especificamente para irritar o outro motorista ou 
impedir que este chegue onde precisa. 
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter 
antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um 
motorista a tomar decisões irracionais. 
Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. 
Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa 
personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. 
Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas 
também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de 
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no 
momento. 
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que 
entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros 
motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao 
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um 
dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos 
concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto 
comunitário do ato de dirigir. 
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o Dr. 
James acredita que a causa principal da ira de trânsito não são 
os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim 
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças 
aprendem que as regras normais em relação ao 
comportamento e à civilidade não se aplicam quando 
dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em 
comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa 
continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com 
pressa para chegar ao destino. 
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos 
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era 
descarregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a 
descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma 
situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode 
transformar um incidente em uma violenta briga. 
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas 
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está 
predisposta a apresentar um comportamento irracional 
quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior 
parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando 
dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente 
de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo 
quando estiver tentado a agir só com a emoção. 
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/furia-no-
transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado) 
 
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é 
correto afirmar que 
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à 
medida que os motoristas se envolvem em decisões 
conscientes. 
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas 
pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto 
comunitário do ato de dirigir. 
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é o 
principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção 
agressiva. 
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de 
experiências e atividades não só individuais como também 
sociais. 
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das 
emoções positivas por parte dos motoristas. 
 
Gabarito 
 
1. B / 2. A / 3. D / 4. B / 5. D 
 
 
ORTOGRAFIA 
 
Alfabeto 
 
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. A – 
B – C – D – E – F – G – H – I – J – K – L – M – N – O – P – Q – R – S – 
T – U – V – W – X – Y – Z. 
 
Observação: emprega-se também o “ç”, que representa o 
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras. 
 
Emprego das Letras e Fonemas 
 
Emprego das letras K, W e Y 
Utilizam-se nos seguintes casos: 
1) Em antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados. Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; 
Taylor, taylorista. 
 
2) Em topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados. Exemplos: Kuwait, kuwaitiano. 
 
3) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como 
unidades de medida de curso internacional. Exemplos: K 
(Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt. 
 
Emprego do X 
Se empregará o “X” nas seguintes situações: 
1) Após ditongos. 
Exemplos: caixa, frouxo, peixe. 
Exceção: recauchutar e seus derivados. 
 
2) Após a sílaba inicial “en”. 
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca. 
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo 
“en-”. Ex.: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), 
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...) 
 
3) Após a sílaba inicial “me-”. 
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão. 
Exceção: mecha. 
 
4) Se empregará o “X” em vocábulos de origem indígena ou 
africana e em palavras inglesas aportuguesadas. 
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu, 
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, 
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, 
xale, xingar, etc. 
 
Emprego do Ch 
Se empregará o “Ch” nos seguintes vocábulos: bochecha, 
bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, 
cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, 
pechincha, salsicha, tchau, etc. 
 
Emprego do G 
Se empregará o “G” em: 
1) Substantivos terminados em: -agem, -igem, -ugem. 
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem. 
Exceção: pajem.2) Palavras terminadas em: -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. 
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio. 
 
3) Em palavras derivadas de outras que já apresentam “G”. 
Ortografia oficial; 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 4 
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem). 
 
Observação - também se emprega com a letra “G” os 
seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada, 
gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, 
rabugento, vagem. 
 
Emprego do J 
Para representar o fonema “j’ na forma escrita, a grafia 
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a 
origem da palavra, como por exemplo no caso da na palavra jipe 
que origina-se do inglês jeep. Porém também se empregará o “J” 
nas seguintes situações: 
 
1) Em verbos terminados em -jar ou -jear. Exemplos: 
Arranjar: arranjo, arranje, arranjem 
Despejar: despejo, despeje, despejem 
Viajar: viajo, viaje, viajem 
 
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica. 
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji. 
 
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam “J”. 
Exemplos: laranja –laranjeira / loja – lojista / lisonja –
lisonjeador / nojo – nojeira / cereja – cerejeira / varejo – 
varejista / rijo – enrijecer / jeito – ajeitar. 
 
Observação - também se emprega com a letra “J” os 
seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, 
jeito, jejum, laje, traje, pegajento. 
 
Emprego do S 
Utiliza-se “S” nos seguintes casos: 
1) Palavras derivadas de outras que já apresentam “S” no 
radical. Exemplos: análise – analisar / catálise – catalisador / 
casa – casinha ou casebre / liso – alisar. 
 
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título 
ou origem. Exemplos: burguês – burguesa / inglês – inglesa / 
chinês – chinesa / milanês – milanesa. 
 
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e –osa. 
Exemplos: catarinense / palmeirense / gostoso – gostosa / 
amoroso – amorosa / gasoso – gasosa / teimoso – teimosa. 
 
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa. 
Exemplos: catequese, diocese, poetisa, profetisa, 
sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose. 
 
5) Após ditongos. 
Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea. 
 
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
derivados. 
Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, 
puséssemos, quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, 
quiséssemos, repus, repusera, repusesse, repuséssemos. 
 
7) Em nomes próprios personativos. 
Exemplos: Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, 
Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás. 
 
Observação - também se emprega com a letra “S” os 
seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, 
cortesia, decisão, despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, 
mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, 
querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, 
visita, etc. 
 
Emprego do Z 
Se empregará o “Z” nos seguintes casos: 
1) Palavras derivadas de outras que já apresentam Z no 
radical. 
Exemplos: deslize – deslizar / razão – razoável / vazio – 
esvaziar / raiz – enraizar /cruz – cruzeiro. 
 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos 
a partir de adjetivos. 
Exemplos: inválido – invalidez / limpo – limpeza / macio – 
maciez / rígido – rigidez / frio – frieza / nobre – nobreza / pobre 
– pobreza / surdo – surdez. 
 
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar 
substantivos. 
Exemplos: civilizar – civilização / hospitalizar – 
hospitalização / colonizar – colonização / realizar – realização. 
 
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita. 
Exemplos: cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, 
avezita. 
 
5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, 
buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, 
proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc. 
 
6) Em vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o Z. Exemplos: 
Cozer (cozinhar) e coser (costurar); 
Prezar (ter em consideração) e presar (prender); 
Traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior). 
 
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. 
Como por exemplo: exame, exato, exausto, exemplo, existir, 
exótico, inexorável. 
 
Emprego do Fonema S 
Existem diversas formas para a representação do fonema “S” 
no qual podem ser: s, ç, x e dos dígrafos sc, sç, ss, xc, xs. Assim 
vajamos algumas situações: 
 
1) Emprega-se o S: nos substantivos derivados de verbos 
terminados em -andir, -ender, -verter e -pelir. 
Exemplos: expandir – expansão / pretender – pretensão / 
verter – versão / expelir – expulsão / estender – extensão / 
suspender – suspensão / converter – conversão / repelir – 
repulsão. 
 
2) Emprega-se Ç: nos substantivos derivados dos verbos ter 
e torcer. 
Exemplos: ater – atenção / torcer – torção / deter – detenção 
/ distorcer – distorção / manter – manutenção / contorcer – 
contorção. 
 
3) Emprega-se o X: em casos que a letra X soa como Ss. 
Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, 
sintaxe, texto, trouxe. 
 
4) Emprega-se Sc: nos termos eruditos. 
Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, 
discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, 
miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc. 
 
5) Emprega-se Sç: na conjugação de alguns verbos. 
Exemplos: nascer - nasço, nasça / crescer - cresço, cresça / 
Descer - desço, desça. 
 
6) Emprega-se Ss: nos substantivos derivados de verbos 
terminados em -gredir, -mitir, -ceder e -cutir. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 5 
Exemplos: agredir – agressão / demitir – demissão / ceder – 
cessão / discutir – discussão/ progredir – progressão / 
transmitir – transmissão / exceder – excesso / repercutir – 
repercussão. 
 
7) Emprega-se o Xc e o Xs: em dígrafos que soam como Ss. 
Exemplos: exceção, excêntrico, excedente, excepcional, 
exsudar. 
 
Atenção - não se esqueça que uso da letra X apresenta 
algumas variações. Observe: 
1) O “X” pode representar os seguintes fonemas: 
“ch” - xarope, vexame; 
“cs” - axila, nexo; 
“z” - exame, exílio; 
“ss” - máximo, próximo; 
“s” - texto, extenso. 
 
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci- 
Exemplos: excelente, excitar. 
 
Emprego do E 
Se empregará o “E” nas seguintes situações: 
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar 
Exemplos: magoar - magoe, magoes / continuar- continue, 
continues. 
 
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, 
anterior). 
Exemplos: antebraço, antecipar. 
 
3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, 
empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc. 
 
Emprego do I 
Se empregará o “I” nas seguintes situações: 
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir. 
Exemplos: 
Cair- cai 
Doer- dói 
Influir- influi 
 
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra). 
Exemplos: anticristo, antitetânico. 
 
3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, 
digladiar, penicilina, privilégio, etc. 
 
Emprego do O/U 
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado 
de algumas palavras. Veja os exemplos: comprimento 
(extensão) e cumprimento (saudação, realização) soar (emitir 
som) e suar (transpirar). 
- Grafam-se com a letra “O”: bolacha, bússola, costume, 
moleque. 
- Grafam-se com a letra “U”: camundongo, jabuti, Manuel, 
tábua. 
 
Emprego do H 
Esta letra, em início ou fim de palavras,não tem valor 
fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da 
etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, 
grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie. 
Assim vejamos o seu emprego: 
 
1) Inicial, quando etimológico. 
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio. 
 
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh. 
Exemplos: flecha, telha, companhia. 
3) Final e inicial, em certas interjeições. 
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc. 
 
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo 
elemento, se etimológico. 
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc. 
 
Observações: 
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note 
que nos substantivos derivados como baiano, baianada ou 
baianinha ele não é utilizado. 
 
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não iniciam com a 
letra “h”. No entanto, seus derivados eruditos sempre são 
grafados com h, como por exemplo: herbívoro, hispânico, 
hibernal. 
 
Questões 
 
01. (Prefeitura de Maracanã/PA - Auxiliar de Serviços 
Gerais - CETAP/2019) 
 
SONHO 
 
Não quero nem ma referir aqui do sonho onírico, aquele 
que vem quando estamos dormindo, e que cumpre uma função 
biológica e psicológica demasíadarnente importante para o 
nosso bem-estar. Falo eu de sonho como sendo o nosso desejo, 
o que queremos realizar, construir. Como Martin Luther King, 
ao falar de uma sociedade sem diferenças. Ou Mahatma 
Gandhl, ao lutar pela independência da índia e expressar o 
sonho de sem violência alguma, haver um povo que tivesse 
autodeterminação. 
Quando dizemos “eu sonho ter uma casa" ou ‘eu sonho que 
meus filhos se formem” ou ‘eu sonho ter um casamento que 
perdure bastante tempo", o sonho é aquilo que nos 
Impulsiona. É um desejo que colocando no futuro, procuramos 
buscar. 
Isso nada tem a ver com delírio. Delírio é um desejo que 
não tem factibilidade, que não tem como se realizar. Sonho 
precisa se factível, realizável. 
Por exemplo não basta eu dizer: ‘Sonho ser o maior jogador 
de futebol da Fifa 2016". Isso não é sonho é delírio. Eu não 
tenho mais idade, não teria como entrar no circuito do futebol. 
“E se eu rezar muito?" Lamento, não vai acontecer. “E se eu ler 
muitos livros de autoajuda?" Também não vai adiantar. 
Sonho não é delírio, é o desejo com factibilidade, que pode 
ser realizado. Delírio é um desejo marcado pela incapacidade 
de realização. 
(CORTELLA, Mário Sárglo- Pensar bem nos faz bem! Vozes, p.138.) 
 
A letra “x" representa vários sons como em "exemploVz/. 
Assinale a alternativa com som diferente: 
(A) exato. 
(B) exame. 
(C) expressar. 
(D) exaurir. 
 
02. (Prefeitura de Porto Velho/RO - Especialista em 
Educação - IBADE/2019) 
 
Queremos a infância para nós 
 
O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos 
crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas 
como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, 
falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida 
adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica. 
Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta 
olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 6 
meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: 
blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de 
salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para 
deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser 
experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: 
um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso 
de maquiagem, etc. 
Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de 
roupa das meninas descritas acima, vemos também 
brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos 
chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso 
sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do 
mundo infantil. 
Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa 
maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, 
pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem 
colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. 
Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, 
não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e 
ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e 
alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, 
à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião 
nenhuma. 
O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele 
com quem eles conversam animadamente, a quem chamam 
nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que 
enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou 
anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. 
Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige 
lealdade, dedicação nem cobra nada, não é? 
E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos 
adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, 
frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de 
assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo 
para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a 
palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de 
identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc. 
Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e 
adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração 
e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque 
ainda não descobriram outras maneiras de expressar 
emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os 
educadores não têm colaborado para que elas aprendam a 
desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos 
gritarem desesperada e estridentemente para manifestar 
emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a 
impressão de que roubamos a infância das crianças porque a 
queremos para nós, não? 
SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In 
cronicasbrasil.blogspot.com. 
 
O vocábulo “impressão”, sublinhado no fragmento “fica a 
impressão de que roubamos a infância das crianças” (7º §), é 
grafado com “ss” em razão de uma regra ortográfica segundo a 
qual grafam-se com o dígrafo “ss” os nomes relacionados aos 
verbos com radical em “prim”, como imprimir / impressão, 
comprimir/compressão, etc. Abaixo estão relacionadas outras 
regras ortográficas, com os respectivos exemplos. A regra em 
que um dos exemplos NÃO se enquadra nela é: 
(A) grafam-se com Z os sufixos -izar, -ização: civilizar, 
humanizar, catalizar, colonização. 
(B) grafa-se com Ç a correlação T – Ç: absorção, ação, 
assunção, exceção. 
(C) grafa-se com SS a correlação CED - CESS: cessão, 
intercessão, acessível, concessão. 
(D) grafam-se com S os sufixos -esa, -ês, -esia, quando o 
radical é um substantivo: freguês, burguesa, maresia, pedrês. 
(E) grafam-se com Z os sufixos -ez, -eza, quando o radical é 
um adjetivo: pobreza, grandeza, acidez, realeza. 
 
03. (Prefeitura de Timbó/SC - Engenheiro Civil - 
FURB/2019) Assim como o verbo “autorizar”, assinale a 
alternativa que contenha outro exemplo de verbo terminado 
em IZAR: 
(A) avi___ar. 
(B) ali___ar. 
(C) pesqui___ar. 
(D) tranquili___ar. 
(E) preci___ar. 
 
04. (Prefeitura de Timbó/SC - Engenheiro Civil - 
FURB/2019) A exemplo de “crescimento”, escrito 
corretamente com SC, assinale a alternativa cuja lacuna 
também deve ser preenchida com SC: 
(A) e___eção. 
(B) do___ente. 
(C) anoite___er. 
(D) ace___ível. 
(E) di____ente. 
 
05. (MPE-GO - Secretário Auxiliar - MPE-GO/2019) 
Assinale a alternativa em que NÃO há erro de grafia nas 
palavras descritas: 
(A) aprasível, chafariz, puxar. 
(B) pecha, cochichar, piche. 
(C) poetiza, encharcada, exdrúxulo. 
(D) expetacular, exceção, objeção. 
(E) estiagem, expulsão, enxuto. 
 
Gabarito 
 
01. C / 02. A / 03. D / 04. E / 05. B 
 
Emprego dasIniciais Maiúsculas e Minúsculas 
 
Inicial Maiúscula 
Utiliza-se inicial maiúscula nos seguintes casos: 
1) No começo de um período, verso ou citação direta. 
 
Disse o Padre Antônio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.” 
 
“Auriverde pendão de minha terra, 
Que a brisa do Brasil beija e balança, 
Estandarte que à luz do sol encerra 
As promessas divinas da Esperança…” 
(Castro Alves) 
 
2) Nos antropônimos, reais ou fictícios. 
Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote. 
 
3) Nos topônimos, reais ou fictícios. 
Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo. 
 
4) Nos nomes mitológicos. 
Exemplos: Dionísio, Netuno. 
 
5) Nos nomes de festas e festividades. 
Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã. 
 
6) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais. 
Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª. 
 
7) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas. 
Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, 
Nação, Pátria, União, etc. 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 7 
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial 
minúscula quando são empregados em sentido geral ou 
indeterminado. 
Exemplo: Todos amam sua pátria. 
 
Emprego Facultativo da Letra Maiúscula 
1) No início dos versos que não abrem período, é facultativo 
o uso da letra maiúscula, como por exemplo: 
 
“Aqui, sim, no meu cantinho, 
vendo rir-me o candeeiro, 
gozo o bem de estar sozinho 
e esquecer o mundo inteiro.” 
 
2) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. 
Exemplos: Rua da Liberdade ou rua da Liberdade / Igreja do 
Rosário ou igreja do Rosário / Edifício Azevedo ou edifício 
Azevedo. 
 
Inicial Minúscula 
Utiliza-se inicial minúscula nos seguintes casos: 
1) Em todos os vocábulos correntes da língua portuguesa. 
Exemplos: carro, flor, boneca, menino, porta, etc. 
 
2) Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, 
usa-se letra minúscula. 
Exemplo: “Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: 
ouro, incenso, mirra.” (Manuel Bandeira) 
 
3) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana. 
Exemplos: janeiro, julho, dezembro, etc. / segunda, sexta, 
domingo, etc. / primavera, verão, outono, inverno. 
 
4) Nos pontos cardeais. 
Exemplos: “Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste.” 
/ “Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, 
sudoeste.” 
 
Observação: quando empregados em sua forma absoluta, 
os pontos cardeais são grafados com letra maiúscula. 
Exemplos: Nordeste (região do Brasil) / Ocidente (europeu) 
/Oriente (asiático). 
 
Emprego Facultativo da Letra Minúscula 
1) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica. 
Exemplos: 
Crime e Castigo ou Crime e castigo 
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas 
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido 
 
2) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em 
nomes sagrados e que designam crenças religiosas. 
Exemplos: 
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas 
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II 
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor 
reitor 
Santa Maria ou santa Maria 
 
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e 
disciplinas. 
Exemplos: 
Português ou português 
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas 
modernas 
História do Brasil ou história do Brasil 
Arquitetura ou arquitetura 
 
 
 
Questões 
 
01. (MPE/SC - Promotor de Justiça - MPE/SC/2019) 
 
Excerto 6 
 
“[...] O jurídico aparece sempre na forma de linguagem 
textual, mais precisamente, na maneira verbal escrita, o que 
outorga maior estabilidade às relações deônticas entre os 
sujeitos das relações. Como tal, as Ciências da Linguagem, 
particularmente a Semiótica, desempenham papel decisivo 
para a investigação do objeto Direito. E, se pensarmos também 
na afirmação de Flusser, segundo a qual a língua é constitutiva 
da realidade, ficaremos autorizados a dizer que a linguagem 
(língua) do Direito cria, forma e propaga a realidade jurídica. 
[...]” 
CARVALHO, Paulo Barros. O legislador como poeta: alguns apontamentos 
sobre a teoria flusseriana aplicados ao Direito. IN: PINTO, Rosalice; CABRAL, Ana 
Lúcia Tinoco; 
RODRIGUES, Maria das Graças Soares (Orgs.). Linguagem e direito: 
perspectivas teóricas e práticas. São Paulo: Contexto, 2019. p. 25. [fragmento] 
 
As palavras Semiótica e Direito estão grafadas com letra 
inicial maiúscula, pois se referem a domínios do saber. De 
acordo com a norma ortográfica vigente, também poderiam 
ser grafadas com letra inicial minúscula. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
02. (MGS – Todos os Cargos de Nível Fundamental 
Completo - IBFC/2017) 
 
Estranhas Gentilezas 
(Ivan Angelo) 
 
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as 
pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. 
Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos 
ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de 
espera, nos embates familiares, e depois economizam com a 
gente. 
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns 
dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já 
captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de 
asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo 
estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um 
vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o 
engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e 
que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a 
amizade, mas a inimizade morria ali. 
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de 
algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em 
meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até 
pessoas distantes. E as próximas? 
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem 
motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que 
estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um 
número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com 
acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem 
transitáveis nas ruas dos Jardins1. Num restaurante caro, o 
maître2, com uma piscadela, fura a demorada fila de 
executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para 
dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha 
frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga 
sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o 
jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da 
noite. 
[...] 
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é 
este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza? 
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz. 
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, 
desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 8 
cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de 
entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam 
meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, 
saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando 
a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma 
poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no 
apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a 
sonhar com gentilezas. 
 
Vocabulário: 
1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São 
Paulo 
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras 
coisas nos restaurantes 
3 carros muito velozes 
 
Em “nas ruas dos Jardins1" (4º§), a palavra em destaque 
foi escrita com letra maiúscula por se tratar de: 
(A) um erro de grafia. 
(B) um destaquedo autor 
(C) um substantivo próprio. 
(D) um substantivo coletivo. 
 
03. (IF/PB - Assistente em Administração - 
IDECAN/2019) 
 
ONG confirma segunda morte em conflitos na 
Venezuela 
 
Segunda vítima é mulher que foi baleada na cabeça, 
informa o Observatório Venezuelano de Conflito Social 
(OVCS). País enfrenta onda de protestos pró e contra Maduro. 
Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/05/02/ong-
relata-morte-de-mais-uma-pessoa-durante-protestos-na-venezuela.ghtml 
 
No texto, no que concerne à grafia, as iniciais maiúsculas 
em “Observatório Venezuelano de Conflito Social” são 
gramaticalmente 
(A) inadequadas, pois se trata de um substantivo comum, 
em razão de formação por sigla. 
(B) inadequadas, pois se trata de um adjetivo ligado à 
Venezuela. 
(C) inadequadas, pois, no gênero textual notícia, deve 
haver a ausência de iniciais maiúsculas. 
(D) adequadas, pois se trata de um substantivo próprio. 
(E) adequadas, pois o gênero notícia exige este tipo de 
grafia para convencer ao leitor. 
 
Gabarito 
 
01. Certo / 02.C / 03. D 
 
Palavras ou Expressões que geram dificuldades 
 
Algumas palavras ou expressões costumam apresentar 
dificuldades colocando em maus lençóis quem pretende falar 
ou redigir português culto. Esta é uma oportunidade para você 
aperfeiçoar seu desempenho. Preste atenção e tente 
incorporar tais palavras certas em situações apropriadas. 
 
A anos: Daqui a um ano iremos à Europa. (a indica tempo 
futuro) 
Há anos: Não o vejo há meses. (há indica tempo passado) 
Atenção: Há muito tempo já indica passado. Não há 
necessidade de usar atrás, isto é um pleonasmo. 
 
Acerca de: Falávamos acerca de uma solução melhor. (a 
respeito de) 
A cerca de: dessa forma, separado, tem o significado de 
“perto de”, “próximo de”, “aproximadamente”. (A mulher foi 
encontrada a cerca de 15 metros de sua casa.) 
Há cerca de: Há cerca de dias resolvemos este caso. (faz 
tempo) 
 
Ao encontro de: Sua atitude vai ao encontro da verdade. 
(estar a favor de) 
De encontro a: Minhas opiniões vão de encontro às suas. 
(oposição, choque) 
 
A fim de: Vou a fim de visitá-la. (finalidade) 
Afim: Somos almas afins. (igual, semelhante) 
 
Ao invés de: Ao invés de falar começou a chorar. (oposição, 
ao contrário de) 
Em vez de: Em vez de acompanhar-me, ficou só. (no lugar 
de) 
 
A par: Estamos a par das boas notícias. (bem informado, 
ciente) 
Ao par: O dólar e o euro estão ao par. (de igualdade ou 
equivalência entre valores financeiros – câmbio) 
 
Aprender: O menino aprendeu a lição. (tomar 
conhecimento de) 
Apreender: O fiscal apreendeu a carteirinha do menino. 
(prender) 
 
Baixar: os preços quando não há objeto direto; os preços 
funcionam como sujeito: Baixaram os preços (sujeito) nos 
supermercados. Vamos comemorar, pessoal! 
Abaixar: os preços empregado com objeto direto: Os postos 
(sujeito) de combustível abaixaram os preços (objeto direto) 
da gasolina. 
 
Bebedor: Tornei-me um grande bebedor de vinho. (pessoa 
que bebe) 
Bebedouro: Este bebedouro está funcionando bem. 
(aparelho que fornece água) 
 
Bem-Vindo: Você é sempre bem-vindo aqui, jovem. 
(adjetivo composto) 
Benvindo: Benvindo é meu colega de classe. (nome 
próprio) 
 
Câmara: Ficaram todos reunidos na Câmara Municipal. 
(local de trabalho) 
Câmera: Comprei uma câmera japonesa. (aparelho que 
fotografa) 
 
Champanha/Champanhe (do francês): O 
champanha/champanhe está bem gelado. 
 
Cessão: Foi confirmada a cessão do terreno. (ato de doar) 
Sessão: A sessão do filme durou duas horas. (intervalo de 
tempo) 
Seção/Secção: Visitei hoje a seção de esportes. (repartição 
pública, departamento) 
 
Demais: Vocês falam demais, caras! (advérbio de 
intensidade) 
Demais: Chamaram mais dez candidatos, os demais devem 
aguardar. (equivale a “os outros”) 
De mais: Não vejo nada de mais em sua decisão. (opõe-se a 
“de menos”) 
 
Descriminar: O réu foi descriminado; pra sorte dele. 
(inocentar, absolver de crime) 
Discriminar: Era impossível discriminar os caracteres do 
documento. (diferençar, distinguir, separar) 
Descrição: A descrição sobre o jogador foi perfeita. 
(descrever) 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 9 
Discrição: Você foi muito discreto. (reservado) 
 
Entrega em domicílio: Fiz a entrega em domicílio. (lugar) 
Entrega a domicílio: Enviou as compras a domicílio. (com 
verbos de movimento) 
 
Espectador: Os espectadores se fartaram da apresentação. 
(aquele que vê, assiste) 
Expectador: O expectador aguardava o momento da 
chamada. (que espera alguma coisa) 
 
Estada: A estada dela aqui foi gratificante. (tempo em algum 
lugar) 
Estadia: A estadia do carro foi prolongada por mais 
algumas semanas. (prazo concedido para carga e descarga) 
 
Fosforescente: Este material é fosforescente. (que brilha 
no escuro) 
Fluorescente: A luz branca do carro era fluorescente. 
(determinado tipo de luminosidade) 
 
Haja: É preciso que não haja descuido. (verbo haver – 1ª 
pessoa singular do presente do subjuntivo) 
Aja: Aja com cuidado, Carlinhos. (verbo agir – 1ª pessoa 
singular do presente do subjuntivo) 
 
Houve: Houve um grande incêndio no centro de São 
Paulo. (verbo haver - 3ª pessoa do singular do pretérito 
perfeito) 
Ouve: A mãe disse: ninguém me ouve. (verbo ouvir - 3ª 
pessoa singular do presente do indicativo) 
 
Mal: Dormi mal. (oposto de bem) 
Mau: Você é um mau exemplo. (oposto de bom) 
 
Mas: Telefonei-lhe mas ela não atendeu. (ideia contrária) 
Mais: Há mais flores perfumadas no campo. (opõe-se a 
menos) 
 
Nem um: Nem um filho de Deus apareceu para ajudá-la. 
(equivale a nem um sequer) 
Nenhum: Nenhum jornal divulgou o resultado do concurso. 
(oposto de algum) 
 
Onde: Onde fica a farmácia mais próxima? (lugar em que se 
está) 
Aonde: Aonde vão com tanta pressa? (ideia de movimento) 
 
Por ora: Por ora chega de trabalhar. (por este momento) 
Por hora: Você deve cobrar por hora. (cada sessenta 
minutos) 
 
Senão: Não fazia coisa nenhuma senão criticar. (caso 
contrário) 
Se não: Se não houver homens honestos, o país não sairá 
desta situação crítica. (se por acaso não) 
 
Tampouco: Não compareceu, tampouco apresentou 
qualquer justificativa. (Também não) 
Tão pouco: Encontramo-nos tão pouco esta semana. 
(intensidade) 
 
Trás ou Atrás: O menino estava atrás da árvore. (lugar) 
Traz: Ele traz consigo muita felicidade. (verbo trazer) 
 
Vultoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui. (volumoso) 
Vultuoso: Sua face está vultuosa e deformada. (congestão 
 
1 https://luconcursos.blogspot.com/2016/03/ha-menos-de-ou-menos-
de.html 
no rosto) 
 
Há menos de= Quando há a ideia de passado, tempo 
transcorrido. Pode ser substituído por "aproximadamente" ou 
"mais ou menos". Ou ainda "faz" (do verbo fazer). 
Exemplo: Ele saiu de casa há menos de dois anos. 
Samuel terminou a obra da casa há menos de seis meses. 
 
A Menos De1= Locução prepositiva. Indica tempo futuro ou 
distância aproximada. 
Exemplo: Passou a menos de um metro do muro. 
A menos de um mês estarei de férias. 
 
Bastante ou Bastantes?2 
Está aí uma palavra-encrenca. O uso de “bastante” depende 
muito de qual função ele está assumindo na frase, podendo ser 
três: adjetivo, advérbio e pronome indefinido. Vejamos os três 
casos. 
Como advérbio 
 
O uso mais comum é usar “bastante” como advérbio, no 
sentido de “muito”. Nesse caso, a palavra está relacionada ao 
verbo, então não sofre flexão e deve ficar sempre no singular. 
Veja exemplo: 
 
 
– O frio é bastante intenso por aqui em julho. 
– As questões formuladas estão bastante ruins. 
– Você já comeu bastante por hoje. 
 
Como adjetivo 
 
Quando usado como adjetivo, “bastante” assume significado 
de “suficiente”, devendo ser flexionado de acordo com o 
substantivo que o acompanha. Veja:– Há motivos bastantes para o divórcio. 
– Os salgados e as bebidas não serão bastantes para a festa. 
– O álibi foi bastante para retirar as acusações. 
 
Como pronome indefinido 
 
Se “bastante” assume a função de pronome, ele deverá 
expressar qualidades ou quantidades não especificadas. Essa 
função é menos usada na nossa língua. 
 
– Bastantes empresas fecharam as portas este mês. 
– Camila tem bastantes amigos na escola. 
– Encontrei bastantes produtos como os que você pediu 
 
Questão 
 
01. (Prefeitura de Resende/RJ - Agente Comunitário de 
Saúde - CONSULPAM/2019) Marque abaixo o item onde 
todas as palavras estão escritas de forma CORRETA: 
(A) Tragédia, empréstimo, arcabouço. 
(B) Próximo, esfoço, estrupo. 
(C) Cabide, retrospequitiva, análogo. 
(D) Barcaça, palhero, aeroporto. 
 
02. (UTFPR - Engenheiro Civil - UTFPR/2019) Assinale 
a alternativa cujo texto apresenta erro ortográfico. 
(A) Paralisia do governo dos EUA já começa a afetar dia a 
dia de americanos. 
(B) Tomara que eles viajem juntos. 
(C) SP: falta saúde, educação e o problema é a pichação. 
(D) As perdas do semestre serão compensadas no próximo. 
2 https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/bastante-
ou-bastantes 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 10 
(E) O país interviu em várias guerras. 
 
03. (Prefeitura de Mauriti/CE - Procurador - 
CEV/URCA/2019) Dada sequência a seguir, marque a opção 
que não apresenta desvio na grafia das palavras: 
(A) Transgressão; distorsão; consessão; expulsão; 
contorção; 
(B) Transgreção; distorção; concessão; expulção; 
contorsão; 
(C) Transgressão; distorção; conseção; expulsão; 
contorção; 
(D) Transgreção; distorsão; consessão; expulção; 
contorsão; 
(E) Transgressão; distorção; concessão; expulsão; 
contorção. 
 
Gabarito 
 
01. A / 02. E / 03. E 
 
Emprego do Porquê 
 
Por 
Que 
Orações Interrogativas 
(pode ser substituído 
por: por qual motivo, por 
qual razão) 
Exemplo: 
Por que devemos nos 
preocupar com o meio 
ambiente? 
Equivalendo a “pelo 
qual” 
Exemplo: 
Os motivos por que não 
respondeu são 
desconhecidos . 
Por 
Quê 
Final de frases e seguidos 
de pontuação 
Exemplos: 
Você ainda tem coragem de 
perguntar por quê? 
Você não vai? Por quê? 
Não sei por quê! 
Porque 
Conjunção que indica 
explicação ou causa 
Exemplos: 
A situação agravou-se porque 
ninguém reclamou. 
Ninguém mais o espera, 
porque ele sempre se atrasa. 
Conjunção de Finalidade 
– equivale a “para que”, 
“a fim de que”. 
Exemplos: 
Não julgues porque não te 
julguem . 
Porquê 
Função de substantivo – 
vem acompanhado de 
artigo ou pronome 
 
Exemplos: 
Não é fácil encontrar o 
porquê de toda confusão. 
Dê-me um porquê de sua 
saída. 
 
1. Por que (pergunta); 
2. Porque (resposta); 
3. Por quê (fim de frase: motivo); 
4. O Porquê (substantivo). 
 
Questões 
 
01. (IPREMM - Psicólogo Clínico e Organizacional - 
VUNESP/2019) 
Membro da equipe curatorial do Brooklyn Museum desde 
1998, Edward Bleiberg é especialista em arqueologia e em arte 
egípcias. Ele é o autor de uma pesquisa que busca 
compreender por que as estátuas egípcias têm não só o nariz 
quebrado, mas outras partes do corpo, como as mãos. 
Em entrevista, Bleiberg afirmou que partes quebradas não 
são comuns apenas em se tratando de protuberâncias de 
estátuas, mas também em baixos-relevos, como entalhes em 
placas de pedra, por exemplo. 
Isso indica que não se trata apenas de eventual acidente 
ou desgaste em razão do tempo, mas sugere que ele é 
proposital. 
Os egípcios acreditavam que a essência de uma deidade ou 
parte da alma de um ser humano morto podiam habitar 
estátuas que os representassem. 
Em tumbas e templos, estátuas e relevos em pedra tinham 
propósitos ritualísticos e eram um ponto de encontro entre o 
mundo sobrenatural e o mundo natural. 
Na crença do Egito Antigo, estátuas em uma tumba tinham 
o propósito de alimentar a pessoa morta com a comida deixada 
como oferenda. 
Segundo a explicação encontrada por Bleiberg, o 
vandalismo tinha, portanto, o objetivo de “desativar a força da 
imagem”. 
Quando um nariz era quebrado, a estátua não podia mais 
respirar, o que impedia que ela recebesse oferendas ou as 
retransmitisse para deuses ou poderosos mortos. 
Normalmente, as oferendas eram transmitidas com a mão 
esquerda. Por isso, muitas estátuas dedicadas à transmissão de 
oferendas tinham os braços esquerdos depredados. Por outro 
lado, estátuas que recebiam as oferendas tinham as mãos 
direitas depredadas. 
Posteriormente, durante o período cristão, entre os 
séculos 1 e 3 depois de Cristo, as estátuas eram vistas como 
demônios pagãos e, também, acabavam atacadas. 
(André Cabette Fábio. Por que tantas estátuas egípcias têm os narizes 
quebrados. www.nexojornal.com.br, 06.04.2019. Adaptado) 
 
A exemplo do que acontece no primeiro parágrafo, a 
expressão por que foi usada conforme a norma-padrão na 
frase: 
(A) Muitos que olham para as estátuas egípcias hoje não 
entendem o por que de elas não terem nariz. 
(B) Por que muitas deidades tinham a função de transmitir 
oferendas com a mão esquerda, essa era a mão vandalizada. 
(C) Partes da estátua eram quebradas, por que assim a 
força da imagem supostamente seria desativada. 
(D) A explicação do por que de apenas algumas partes 
estarem danificadas não estava apenas no fator tempo. 
(E) Não se sabia por que certas partes em baixo-relevo das 
estátuas também estavam danificadas. 
 
02. (Prefeitura de Porto Nacional/TO - Assistente 
Administrativo - COPESE/2019) Assinale a alternativa que 
preenche CORRETAMENTE a lacuna da oração: “______ o 
jornalista não compareceu ao evento?”. 
(A) Porquê 
(B) Por quê 
(C) Porque 
(D) Por que 
 
03. (CONSED/GO - Engenheiro Civil - IDCAP/2019) 
Analise o trecho e assinale a alternativa que completa 
corretamente a lacuna: 
“Certamente há um _________ para eles terem discutido.”. 
(A) Porque. 
(B) Por que. 
(C) Porquê. 
(D) Por quê. 
(E) Para que. 
 
04. (MPE/SC - Promotor de Justiça - MPE/SC/2019) 
Considere as duas orações em (a) e (b) para responder a 
Questão. 
(a) Você chegou atrasado e gostaria de saber o porquê. 
(b) Você chegou atrasado e gostaria de saber por que. 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 11 
Na oração em (b), o uso de por que está errado, pois nesse 
contexto o correto seria por quê. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
05. (Prefeitura de Porto de Moz/PA - Psicólogo - 
FUNRIO/2019) Acerca do emprego do “por que", assinale a 
alternativa correta: 
(A) Você sabe o porquê ele foi grosseiro comigo? 
(B) Sou uma pessoa muito feliz por que tenho minha 
família por perto. 
(C) Você não foi ao baile. Porque? 
(D) Por quê temos que agir dessa forma? 
(E) Porque você quer me irritar? 
 
Gabarito 
 
01. E / 02. D / 03. C / 04. Certo / 05. A 
 
 
 
ACENTUAÇÃO 
 
Acentuação Tônica 
 
Implica na intensidade com que são pronunciadas as 
sílabas das palavras. Aquela que se dá de forma mais 
acentuada, mais forte, conceitua-se como sílaba tônica. As 
demais, pronunciadas com menor intensidade, são 
denominadas átonas . 
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como oxítona, paroxítona e proparoxítonas, independente de 
levar acento gráfico: 
 
Oxítonas: São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba. Ex.: café – escritor – cajá – atum – anel – papel 
 
Paroxítonas: São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque 
– retrato – passível 
 
Proparoxítonas - São aquelas em que asílaba tônica se 
evidencia na antepenúltima sílaba. Todas as proparoxítonas 
são acentuadas. Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – 
ônibus 
 
Como podemos observar, mediante todos os exemplos 
mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, 
entretanto, em nossa língua existem aqueles com somente 
uma sílaba, conhecidos como monossílabos, que, quando 
pronunciados, apresentam certa diferenciação quanto à 
intensidade. 
Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos 
em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos 
observar no exemplo a seguir: 
 
“Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor .” 
 
Os monossílabos em destaque classificam-se como 
tônicos; os demais, como átonos (que, em e de) . 
 
Acentos Gráficos 
 
Acento agudo (´) – colocado sobre as letras “a”, “i”, “u”, “e” 
e sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras 
representam as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, 
público, parabéns. 
 
Acento circunflexo (^) – colocado sobre as vogais 
fechadas “a”, “e” e “o” e sobre as vogais nasais que aparecem 
nos dígrafos “âm”, “ân”, “êm”, “ên’, “ôm” e “ôn”. Indica, além da 
tonicidade, timbre fechado. Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego 
– supôs 
 
Acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com 
artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – àqueles 
 
Trema (¨) – de acordo com o Novo Acordo Ortográfico, foi 
totalmente abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado 
em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: 
mülleriano (de Müller) 
 
Til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais 
nasais. Ex.: coração – melão – órgão – ímã 
 
Regras Fundamentais 
 
Palavras oxítonas: acentuam-se todas as oxítonas 
terminadas em: “a(s)”, “e(s)”, “o(s)”, “em(ns)”, seguidas ou não 
do plural(s): Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s). 
As oxítonas que terminam com os ditongos tônicos abertos 
“éi”, “éu”, “ói” recebem acento agudo: papéis, chapéu, Ilhéus. 
Nas palavras oxítonas, as vogais tônicas “i(s)” e “u(s)” 
levam acento agudo quando estiverem depois de um ditongo: 
tuiuiú, teiús. 
Monossílabos tônicos: terminados em “a(s)”, “e(s)”, 
“o(s)”, seguidos ou não de “s”. Ex.: pá(s) – pé(s) – dó – há 
 
Formas verbais: terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, 
seguidas de lo, la, los, las. Ex.: respeitá-lo – percebê-lo – compô-
lo 
 
Paroxítonas: acentuam-se as palavras paroxítonas 
terminadas em: 
- i, is 
táxi – lápis – júri 
- us, um, uns 
vírus – álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps 
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos on, ons 
ímã – ímãs – órfão – órgãos – próton – prótons 
 
Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Repare que essa 
palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são 
acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM), R, X, Ã, ÃO. Assim ficará 
mais fácil a memorização! 
 
Ditongo oral: Nas palavras paroxítonas terminadas em 
ditongo oral, a vogal da sílaba tônica é acentuada: ágeis, 
imundície, lírio, túneis, jóquei, história. 
 
Regras Especiais 
 
Os ditongos abertos “ei”, “oi”, que antes eram acentuados 
em palavras paroxítonas, perderam o acento após o Novo 
Acordo Ortográfico. 
 
Antes Agora 
assembléia assembleia 
idéia ideia 
jibóia jiboia 
apóia (verbo apoiar) apoia 
 
Quando a segunda vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, 
acompanhados ou não de “s”, haverá acento. Ex.: saída – faísca 
– baú – país – Luís 
 
Acentuação gráfica; 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 12 
Observação importante: Não serão mais acentuados “i” e 
“u” tônicos, formando hiato quando vierem depois de 
ditongo. Ex.: 
 
Antes Agora 
bocaiúva bocaiuva 
feiúra feiura 
 
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando 
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z: Ra-ul, ru-im, con-
tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz 
 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem 
seguidas do dígrafo nh: ra-i-nha, ven-to-i-nha. 
 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba. 
 
Após o Novo Acordo Ortográfico, as seguintes duplas 
perderam o Acento Diferencial: 
 
Antes Depois 
pára para 
péla(s) pela(s) 
pólo(s) polo(s) 
pêlo(s) pelo(s) 
pêra pera 
 
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, 
com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” 
não serão mais acentuadas. Ex.: 
 
Antes Agora 
apazigúe (apaziguar) apazigue 
argúi (arguir) argui 
 
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. 
Ex.: 
Antes Agora 
crêem creem 
vôo voo 
 
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos 
que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais 
acento como antes: CRER, DAR, LER e VER. 
 
Repare: 
1) O menino crê em você 
 Os meninos creem em você. 
2) Elza lê bem! 
 Todas leem bem! 
3) Espero que ele dê o recado à sala. 
 Esperamos que os dados deem efeito! 
4) Rubens vê tudo! 
 Eles veem tudo! 
 
Cuidado! Há o verbo vir: 
Ele vem à tarde! 
Eles vêm à tarde ! 
 
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 
plural de: 
ele tem – eles têm 
ele vem – eles vêm (verbo vir) 
 
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, 
reter, deter, abster. 
ele contém – eles contêm 
ele obtém – eles obtêm 
ele retém – eles retêm 
ele convém – eles convêm 
 
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes 
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes 
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções, 
como: 
Pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do 
indicativo). 
Pode (terceira pessoa do singular do presente do 
indicativo). Ex.: 
Ela pode fazer isso agora. 
Elvis não pôde participar porque sua mãe não deixou. 
 
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 
preposição por. Ex.: 
Faço isso por você. 
Posso pôr (colocar) meus livros aqui? 
 
Questões 
 
01. “Cadáver” é paroxítona, pois: 
(A) Tem a última sílaba como tônica. 
(B) Tem a penúltima sílaba como tônica. 
(C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica. 
(D) Não tem sílaba tônica. 
 
02. Indique a alternativa em que todas as palavras devem 
receber acento. 
(A) virus, torax, ma. 
(B) caju, paleto, miosotis. 
(C) refem, rainha, orgão. 
(D) papeis, ideia, latex. 
(E) lotus, juiz, virus. 
 
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, 
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo 
mesmo motivo que: 
(A) túnel 
(B) voluntário 
(C) até 
(D) insólito 
(E) rótulos 
 
04. Analise atentamente a presença ou a ausência de 
acento gráfico nas palavras abaixo e indique a alternativa em 
que não há erro: 
(A) ruím - termômetro - táxi – talvez. 
(B) flôres - econômia - biquíni - globo. 
(C) bambu - através - sozinho - juiz 
(D) econômico - gíz - juízes - cajú. 
(E) portuguêses - princesa - faísca. 
 
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO: 
(A) saúde 
(B) cooperar 
(C) ruim 
(D) creem 
(E) pouco 
 
Gabarito 
1.B / 2.A / 3.B / 4.C / 5.E 
 
 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 13 
 
 
CLASSES DE PALAVRAS 
 
Em Classes de Palavras, estudaremos artigo, substantivo, 
adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, 
interjeição e conjunção. E dentro de cada uma, abordaremos 
seu emprego e quando houver, sua flexão. 
 
Artigo 
 
É a palavra que acompanha o substantivo, indicando-lhe o 
gênero e o número, determinando-o ou generalizando-o. Os 
artigos podem ser: 
Definidos: o, a, os, as; determinam os substantivos, trata de 
um ser já conhecido; denotafamiliaridade: “A grande reforma 
do ensino superior é a reforma do ensino fundamental e do 
médio.” 
Indefinidos: um, uma, uns, umas; Trata-se de um ser 
desconhecido, dá ao substantivo valor vago: “...foi chegando 
um caboclinho magro, com uma taquara na mão.” (A. Lima) 
 
Usa-se o artigo definido: 
- com a palavra ambos: falou-nos que ambos os culpados 
foram punidos. 
- com nomes próprios geográficos de estado, país, oceano, 
montanha, rio, lago: o Brasil, o rio Amazonas, a Argentina, o 
oceano Pacífico. Ex.: Conheço o Canadá mas não conheço 
Brasília. 
- depois de todos/todas + numeral + substantivo: Todos 
os vinte atletas participarão do campeonato. 
- com o superlativo relativo: Mariane escolheu as mais 
lindas flores da floricultura. 
- com a palavra outro, com sentido determinado: Marcelo 
tem dois amigos: Rui é alto e lindo, o outro é atlético e 
simpático. 
- antes dos nomes das quatro estações do ano: Depois da 
primavera vem o verão. 
- com expressões de peso e medida: O álcool custa um real 
o litro. (=cada litro) 
 
Não se usa o artigo definido: 
- antes de pronomes de tratamento iniciados por 
possessivos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria. Ex.: Vossa 
Alteza estará presente ao debate? 
- antes de nomes de meses: O campeonato aconteceu em 
maio de 2002. 
- alguns nomes de países, como Espanha, França, 
Inglaterra, Itália podem ser construídos sem o artigo, 
principalmente quando regidos de preposição. Ex.: “Viveu 
muito tempo em Espanha.” 
- antes de todos / todas + numeral: Eles são, todos 
quatro, amigos de João Luís e Laurinha. 
- antes de palavras que designam matéria de estudo, 
empregadas com os verbos: aprender, estudar, cursar, 
ensinar. Ex.: Estudo Inglês e Cristiane estuda Francês. 
 
O uso do artigo é facultativo: 
- antes do pronome possessivo: Sua / A sua incompetência 
é irritante. 
- antes de nomes próprios de pessoas: Você já visitou 
Luciana / a Luciana? 
- “Daqui para a frente, tudo vai ser diferente.” (Para a 
frente: exige a preposição) 
 
Formas combinadas do artigo definido: Preposição + o = ao 
/ de + o, a = do, da / em + o, a = no, na / por + o, a = pelo, pela. 
 
Usa-se o artigo indefinido: 
- para indicar aproximação numérica: Nicole devia ter uns 
oito anos. 
- antes dos nomes de partes do corpo ou de objetos em 
pares: Usava umas calças largas e umas botas longas. 
- em linguagem coloquial, com valor intensivo: Rafaela é 
uma meiguice só. 
- para comparar alguém com um personagem célebre: Luís 
August é um Rui Barbosa. 
 
O artigo indefinido não é usado: 
- em expressões de quantidade: pessoa, porção, parte, 
gente, quantidade. Ex.: Reservou para todos boa parte do lucro. 
- com adjetivos como: escasso, excessivo, suficiente. Ex.: 
Não há suficiente espaço para todos. 
- com substantivo que denota espécie. Ex.: Cão que ladra 
não morde. 
 
Formas combinadas do artigo indefinido: Preposição de e 
em + um, uma = num, numa, dum, duma. 
 
O artigo (o, a, um, uma) anteposto a qualquer palavra 
transforma-a em substantivo. O ato literário é o conjunto do 
ler e do escrever. 
 
Questões 
 
01. (Banestes - Analista Econômico Financeiro - Gestão 
Contábil - FGV/2018) A frase abaixo em que o emprego do 
artigo mostra inadequação é: 
(A) Todas as coisas que hoje se creem antiquíssimas já 
foram novas; 
(B) Cuidado com todas as coisas que requeiram roupas 
novas; 
(C) Todos os bons pensamentos estão presentes no 
mundo, só falta aplicá-los; 
(D) Em toda a separação existe uma imagem da morte; 
(E) Alegria de amor dura apenas um instante, mas 
sofrimento de amor dura toda a vida. 
 
02. (IF/AP – Auxiliar em Administração – 
FUNIVERSA/2016) 
 
 
Internet: <http://educacaoepraxis.blogspot.com.br>. 
 
No segundo quadrinho, correspondem, respectivamente, a 
substantivo, pronome, artigo e advérbio: 
(A) “guerra”, “o”, “a” e “por que”. 
As classes gramaticais; 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 14 
(B) “mundo”, “a”, “o” e “lá”. 
(C) “quando”, “por que”, “e” e “lá”. 
(D) “por que”, “não”, “a” e “quando”. 
(E) “guerra”, “quando”, “a” e “não”. 
 
03. (SESAP/RN - Técnico em Enfermagem - 
COMPERVE/2018) 
 
Nas décadas subsequentes, vários estudos 
correlacionaram os hábitos dos pacientes como fatores de 
risco para doenças cardiovasculares. Sedentarismo, 
tabagismo, obesidade, entre outros, aumentam drasticamente 
as chances de enfarte. 
 
Com relação à quantidade de artigos no trecho, há 
(A) cinco. 
(B) três. 
(C) quatro. 
(D) dois. 
 
04. (Prefeitura Tanguá/RJ - Técnico de Enfermagem - 
MS Concursos/2017) Considere as afirmações sobre artigo e 
numeral e assinale a alternativa correta: 
I - Algumas palavras que atendem o substantivo, como um, 
em “um dia”, podem modificar-lhe o sentido. Podemos 
entender a expressão como “um dia qualquer” e também como 
“um único dia.” Na primeira situação, a palavra um é artigo; na 
segunda, um é numeral. 
II - Artigo é a palavra que antecede o substantivo, 
definindo-o ou indefinindo-o. Numeral é a palavra que 
expressa quantidade exata de pessoas ou coisas, ou lugar que 
elas ocupam numa determinada sequência. 
III - Os numerais classificam-se em: cardinais (designam 
uma quantidade de seres); ordinais (indicam série, ordem, 
posição); multiplicativos (expressam aumento proporcional a 
um múltiplo da unidade); fracionários (denotam diminuição 
proporcional a divisões, frações da unidade). 
IV - O numeral pode referir-se a um substantivo ou 
substituí-lo; no primeiro caso, é numeral substantivo; no 
segundo, numeral adjetivo. 
 
(A) Apenas II, III e IV estão corretas. 
(B) Apenas I, III e IV estão corretas. 
(C) Apenas I, II e III estão corretas. 
(D) Apenas I, II e IV estão corretas. 
 
Gabarito 
 
01.D / 02.E / 03.C / 04.C 
 
Substantivo 
 
É a palavra que dá nomes aos seres. Inclui os nomes de 
pessoas, de lugares, coisas, entes de natureza espiritual ou 
mitológica: vegetação, sereia, cidade, anjo, árvore, respeito, 
criança. 
 
Classificação 
- Comuns: nomeiam os seres da mesma espécie. Ex.: 
menina, piano, estrela, rio, animal, árvore. 
- Próprios: referem-se a um ser em particular. Ex.: Brasil, 
América do Norte, Deus, Paulo, Lucélia. 
- Concretos: são aqueles que têm existência própria; são 
independentes; reais ou imaginários. Ex.: mãe, mar, água, anjo, 
alma, Deus, vento, saci. 
- Abstrato: são os que não têm existência própria; depende 
sempre de um ser para existir. Designam qualidades, 
sentimentos, ações, estados dos seres: dor, doença, amor, fé, 
beijo, abraço, juventude, covardia. Ex.: É necessário alguém ser 
ou estar triste para a tristeza manifestar-se. 
Formação 
- Simples: são aqueles formados por apenas um radical: 
chuva, tempo, sol, guarda. 
- Compostos: são os que são formados por mais de dois 
radicais: guarda-chuva, girassol, água-de-colônia. 
- Primitivos: são os que não derivam de outras palavras; 
vieram primeiro, deram origem a outras palavras. Ex.: ferro, 
Pedro, mês, queijo. 
- Derivados: são formados de outra palavra já existente; 
vieram depois. Ex.: ferradura, pedreiro, mesada, requeijão. 
- Coletivos: os substantivos comuns que, mesmo no 
singular, designam um conjunto de seres de uma mesma 
espécie. Ex.: 
 
Álbum de fotografias Colmeia de abelhas 
Alcateia de lobos Concílio 
de bispos em 
assembleia 
Antologia 
de textos 
escolhidos 
Conclave de cardeais 
Arquipélago ilhas Cordilheira de montanhas 
 
Reflexão do Substantivo 
Os substantivos apresentam variações ou flexões de gênero 
(masculino/feminino), de número (plural/singular) e de grau 
(aumentativo/diminutivo). 
 
Gênero (masculino/feminino) 
Na língua portuguesa há dois gêneros: masculino e 
feminino. A regra para a flexão do gênero é a troca de o por a, 
ou o acréscimo da vogal a, no final da palavra: mestre, mestra.

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