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RESUMO PRATICA CLINICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA SAUDE DO ADULTO

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Discente: Yara Guedes
Instituição: Uniplan Centro Universitário
Rondonópolis, MT
Prática clínica e Processos de cuidar da Saúde do Adulto
Processo de Enfermagem: é um instrumento metodológico que possibilita identificar, compreender, descrever, explicar e/ou predizer como nossa clientela responde aos problemas de saúde aos processos vitais, e determinar quais aspectos dessas respostas exigem uma intervenção profissional de enfermagem.
Sistematização de Assistência de Enfermagem: é a organização do trabalho da Enfermagem, quanto ao método, pessoal e instrumentos, a fim de tornar possível a realização do Processo de Enfermagem.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
	É a dinâmica de ações sistematizas e inter-relacionadas visando a assistência ao ser humano.
	É um modelo metodológico ou uma forma de pensamento que orienta o julgamento clínico e a tomada de decisão em ralação ao diagnóstico, à intervenção e ao resultado de Enfermagem.
Primeira Geração: 1950-1970:
	Identificação e resolução de problemas;
	Quatro fases: 
	Coleta de dados;
	Planejamento;
	Implementação;
	Avaliação
	Influência norte-americana.
Segunda Geração: 1970-1990:
	Raciocínio e pensamento crítico;
	Cinco fases:
	Coleta de dados;
	Diagnóstico de Enfermagem;
	Planejamento;
	Implementação;
	Avaliação.
	Preocupação com linguagem padronizada.
Terceira Geração: 1990 - Até o momento:
	Verificação dos resultados das intervenções de Enfermagem;
	Cinco fases: 
			Coleta de dados;
	Diagnóstico de Enfermagem;
	Planejamento;
	Implementação;
	Avaliação.
	Uso de taxonomias.
 
Anamnese
O que é?
	É uma entrevista realizada pelo profissional de saúde, em que são realizados perguntas específicas para se conhecer o histórico de cliente, a fim de entender a situação atual do mesmo.
	Partindo do conceito que anamnese se trata de uma lembrança, o processo consiste em um registro de dados obtidos numa conversa inicial com o paciente. Esses dados são referentes à vida do sujeito de devem ter a maior quantidade de detalhes possíveis.
Técnicas de Anamnese 
	Cada profissional tem sua maneira singular de executar a anamnese. Contudo, existem algumas metodologias que não podem ser deixadas de lado nesse momento tão importante. Exitem duas principais técnicas para executas a anamnese:
	Técnica do interrogatório cruzado: dada quando o examinador conduz as perguntas durante a consulta.
	Técnica de escuta: dada quando o paciente tem a capacidade de relatar com as próprias palavras suas preocupações pessoais, sinais e sintomas.
	Essas técnicas são, em grande parte dos casos, complementares, se sobreponde durante a consulta inicial do paciente. Dessa forma, é possível chegar ao diagnóstico correto do sujeito, especialmente quando falamos da psiquiatria, a qual tem alguns desafios clínicos.
Como fazer uma boa Anamnese?
	A anamnese pode ser separada em etapas, de forma a organizar e padronizar o relatório final. Outro detalhe importante a ser considerado é a forma como as informações são escritas, pois a anamnese precisa ser compatível a qualquer profissional que tiver acesso a ela.
	A seguir, algumas etapas de extrema importância para uma boa anamnese.
1a Etapa – Identificação
	Nome: certifique-se de que anotou o nome completo do paciente, para facilitar o arquivamento do prontuário e, acima de tudo, criar uma relação mais consolidada com o paciente.
	Endereço: é importante anotar o endereço completo do paciente, com bloco, complemento, número do apartamento e, se possível, referencia. É um dado extremamente importante para ampliar as possibilidades de contato com o paciente e/ou com a sua família.
	Idade: grande parte das doenças são manifestadas de forma diferente de acordo com a idade. Sendo assim, se o paciente apresentou queixas de uma doença que não costuma ser manifestada na idade dele, por exemplo, é um sinal de alerta para a equipe envolvida no caso.
	Estado Civil: conhecer a família do paciente é importante para manutenção do 	vínculo terapêutico, tornando importante a coleta da informação acerca do estado 	civil. Ademais, entender se a pessoa é casada ou solteira pode ter impacto 	psicológico e, consequentemente, psicossomático.
	Gênero ou sexo: algumas doenças têm incidência maior ou menor nos diferentes 	gêneros.
	Profissão: certas profissões podem predispor uma pessoa a desenvolver 	determinadas doenças, devido às condições em que o paciente trabalha.
	Procedência: sempre pergunte a região em que o paciente reside, trabalha e vive. 	É importante investigar se viajou recentemente ou visitou alguma área de risco.
2a Etapa – Queixa Principal
	É preciso entender, nesse momento, qual é o principal motivo que direcionou o 	paciente a buscar ajuda. Para isso, a queixa precisa ser analisada quanto à 	presença de indícios de anormalidade, medida pelos relatos e sinais de sintomas 	compartilhados pelo paciente.
	Além disso, procura-se identificar alguma satisfação com tratamentos realizados no 	passado. Existem alguns pacientes que poderão comparecer à consulta apenas por 	rotina e essa observação também precisa ser anotada.
	Sempre que possível, dê preferência por usar as próprias palavras do paciente em sua ficha, desde que seja claro e, pelo menos, ligeiramente objetivo.
3a Etapa – História da Doença Atual (H.D.A)
	Agora é hora de conduzir o histórico das manifestações das dores do sujeito. Para 	isso, primeiro o paciente descreve quando ele começou a senti-la, como ela 	caminhou ao longo dos dias, onde ela começou, onde está agora e como ele 	percebeu os primeiros sintomas.
	É comum, ao decorrer dessa etapa, a realização de três perguntas centrais: 	“Quando isso começou? Onde começou? Como começou?”. No caso de pacientes 	com queixas psicológicas, por exemplo, é importante saber se iniciou gradual ou 	subitamente, além de entender se ele já passou por aquilo em outro momento e se 	foi tratado corretamente.
4a Etapa – História Médica
	 O próximo passo é levantar, detalhadamente, a maior quantidade possível de 	informações sobre as doenças um dias manifestados pelo paciente desde o 	nascimento até a data do atendimento. Essa etapa é importante para entender as 	possíveis interações medicamentosas, além de ser possível identificar diagnósticos 	de doenças não tratadas.
	Nesta parte, é necessária a coleta de informações detalhadas sobre todas as doenças de caráter sistêmico que foram contraídas pelo paciente desde o nascimento até a data atual do atendimento.
	A importância deste estágio da anamnese pode ser resumida pelos seguintes tópicos:
	Garantir que o tratamento não prejudicará o estado geral do paciente ou seu bem-estar;
	Conferir a presença de alguma doença de ordem geral do paciente, ou pelo fato dele estar usando algum medicamento destinado ao seu tratamento e que poderá prejudicar o atendimento;
	Facilitar o diagnóstico de uma doença ignorada, e que talvez exija um tratamento especial.
5a Etapa – Antecedentes Familiares
	O propósito desta fase, é a obtenção de informações sobre o estado de saúde, 	principalmente, de pais, irmãos, avós, esposa (o) e filhos, na busca de uma 	eventual doença herdada ou que possa ter tendência genética.
	Esta parte da anamnese é indispensável frente a suspeita de diabetes, doença 	cardiovascular, tuberculose, distúrbios hemorrágicos, doenças alérgicas e 	nervosas.
6a Etapa – Antecedentes Familiares
	Saber os hábitos que o paciente tem, geralmente, constitui como elemento 	fundamental para elaborar o diagnóstico, e fundamentar o prognóstico. Hábitos 	nocivos, como fumar cigarro ou tabaco, ingerir bebidas alcoólicas e/ou outros tipos 	de droga, devem ser minuciosamente verificados quanto ao tipo, tempo de uso, 	quantidade, variações ou interrupções.
	É um momento que demanda bastante paciência, pois é necessária uma análise 	bem minuciosa acerca de cada tipo de hábito, a fim de investigar o tipo, tempo de 	uso, quantidade, variações ou interrupções dele.
	Ao contráriodo que o senso comum pode propagar sobre o que é anamnese, ela é 	bastante estruturada e essencial para o tratamento do paciente. É um encontro que 	pode durar mais do que alguns minutos, mas que fica mais dinâmico com o tempo. 	Logo, o foco nos detalhes é o principal ponto para garantir que a anamnese foi feita 	de forma correta.
	Compreendendo um pouco mais sobre a consulta
	Além da identificação, os parâmetros clínicos, obtidos geralmente na triagem, antes de uma consulta, ajudam a compreender melhor a queixa do paciente. Por isso, é relevante a análise da pressão arterial, temperatura do corpo, nível de glicemia, reflexos neurais, entre outros dados que possam revelar alguma alteração da homeostase do organismo.
	Compreender a história por trás do paciente também vai levar a algumas 	ideias do que está se passando com ele, facilitando o diagnóstico. Por essa 	razão, é importante verificar o seu histórico clínico, se houve cirurgias 	anteriores, uso de medicamentos recentes, tratamentos realizados, além do 	histórico familiar de parentes de primeiro grau.
	Como visto, nem sempre o paciente é capaz de expressar tudo o que está 	sentindo, omitindo alguns sintomas — propositalmente ou não. Por essa 	razão, é importante enxergar além do que está sendo verbalizado.
	A postura corporal, aspectos anormais da pele, sudorese, tremores, 	ferimentos, falta de contato visual, dificuldade na fala, confusão mental e 	várias outras manifestações do paciente podem revelar algum sintoma ou 	dado importante que não foi relatado.
	Depois de ouvir o paciente, prestar atenção em seu estado, conferir os 	dados clínicos e analisar o histórico, é necessário cruzar essas informações 	para levantar hipóteses do que está alterando o estado de saúde da pessoa. 	Isso é essencial para solicitar os exames corretos e realizar um diagnóstico 	preciso.
	Outro ponto imprescindível é explicar para o paciente o que ele pode estar 	sentindo, apresentando as suas hipóteses e explicando por que está pedindo 	cada exame. Também é necessário descrever para que serve cada 	medicamento receitado, a dosagem necessária, a frequência que deve ser 	tomado e outras informações que sejam úteis.
		Quando todas as informações estiverem reunidas e as hipóteses forem testadas em exames, é a hora de dar um diagnóstico. Por meio dele, serão definidos os tratamentos mais adequados para tratar os sintomas ou curar a doença. Isso também precisa ser bem explicado ao paciente.

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