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Aula 20 - Doença autoimune - alunos

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Doença
autoimune
Profª vanessa Rodrigues
vanessatavrodrigues@gmail.com
•MECANISMOS DE IMUNIDADE: INATA E ADQUIRIDA
•MECANISMOS DE TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
.
RELEMBRAR...
IMUNIDADE INATA X ADQUIRIDA:
Mecanismos 
externos: 
pele, vilosidades, 
muco, pH...
Mecanismos 
internos: células 
fagocitárias, sist. 
complemento...
Imunidade Humoral
Imunidade Celular
Os mecanismos de imunidade inata fornecem defesa inicial contra infecções. A resposta imune 
adaptativa desenvolve-se posteriormente e consiste na ativação dos linfócitos. 
Tolerância Central:
-Seleção positiva;
-Seleção negativa:
• Apoptose (deleção);
• Mudança de receptores;
• Formação de células Treg
Tolerância Periférica: 
-Seleção positiva;
-Seleção negativa
• Apoptose (deleção);
• Anergia (inativação dos sinais);
• Supressão (pela Treg)
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA: 
linfócito T
TOLERÂNCIA Central:
MEDULA ÓSSEA
TIMO
Os LT maduras reconhecem Ag
próprios presentes nos tecidos
periféricos e ausentes no timo
levando à inativação funcional
(anergia), morte celular ou
supressão imunológica.
linfócito T
TOLERÂNCIA periférica:
linfócito B
TOLERÂNCIA Central:
linfócito B
TOLERÂNCIA periférica:
Falhas no mecanismo de tolerância
=
Auto-imunidade
=
Resposta imunológica a antígenos próprios
Falha da auto-tolerância
Pode se dar por:
Anormalidades intrínsecas nos linfócitos, anormalidades na natureza e na 
apresentação dos antígenos próprios;
Fatores genéticos, infecções.
Doença autoimune
Doença auto-imune: doença causada pela 
falha da auto-tolerância
• 1-2% dos indíviduos sofrem de doenças 
auto-imunes
• Heterogêneas e multi-fatoriais
• Podem ser causadas por anticorpos 
(LB) ou células auto-reativas (LT)
• Que antígenos induziu a auto-
imunidade???? disbiose intestinal????
Desencadeadores da 
doença autoimune
Principalmente mutações ou
polimorfismo no MHC/HLA 
MHC/HLA
Moléculas do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC)
São proteínas especializadas codificadas por gene chamado de Complexo Principal de 
Histocompatibilidade. A ação fisiológica do MHC é codificar proteínas de superfície que reconhecem e 
apresentam antígenos próprios ou externos as célula T.
Antígeno leucocitário humano
Fatores genéticos na autoimunidade
Associação com alelos do locus do MHC Associação com genes não MHC 
GATILHOS DA AUTOIMUNIDADE:
DOENÇAS AUTOIMUNES
Exemplos:
• Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES);
• Artrite Reumatoide;
• Doença celíaca;
• Psoríase;
DÇ. AUTOIMUNES: SISTÊMICAS
Exemplos:
• Diabetes Mellitus Tipo 1;
• Tireoidite de Hashimoto;
• Doença de Crohn;
DÇ. AUTOIMUNES: ÓRGÃOS ESPECÍFICAS
Caracterizada pela produção de autoanticorpos,
formação e deposição de imunocomplexos,
inflamação em diversos órgãos e dano tecidual;
•Pode ocorrer em qualquer idade e em todas as
raças;
•Início principalmente entre 16 e 55 anos;
•Afeta predominantemente mulheres: relação mulher
/ homem = 10 a 15:1
•Incidência estimada no mundo todo: 1 a 22
casos/100.000 por ano;
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO:
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO:
• Fatores genéticos e ambientais (dieta, estresse,
envelhecimento, toxinas), hormonais...
contribuem para quebra da tolerância
imunológica, levando a formação de
imunocomplexos. Esses começam a se
depositar em tecidos, causando injuria,
inflamação e destruição. Ex.: glomerulonefrite
Patogenese
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO:
• Medicamentos (hidralazina, penicilina, contraceptivos orais);
• Infecção pelo vírus Epstein Barr;
• Radiação ultravioleta;
• Fatores hormonais (relação aumentada estrógeno / andrógenos - Modular estrógenos);
• Infecções e processos inflamatórios.
Gatilhos
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO:
• O LES é altamente variável. Os sintomas iniciais
podem ser inespecíficos, incluem fadiga, 
mialgia, náuseas, vômitos, cefaleias, depressão, 
equimoses ou sintomas mais específicos ou
qualquer combinação destes. 
• Pode ser leve ou grave, transitório ou
persistente.
sintomas
• PRINCIPAIS MEDICAMENTOS:
- Antimaláricos (hidroxicloroquina, cloroquina);
- AINES (anti-inflamatórios não esteroidais);
- CORTICOSTERÓIDES (pulsoterapia);
- Drogas citotóxicas endovenosas (ciclofosfamida, azatioprina);
- Poupadores de glicocorticóides (azatioprina e metotrexato);
- Imunossupressores;
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO:
CORTICOTERAPIA CRÔNICA NA LES:
➢Efeitos colaterais: Podem ser observados a partir de 1 a 2 meses de uso
- Face cushingoide;
- GANHO DE PESO;
- HAS;
- Acne;
- Fragilidade capilar;
- Osteoporose;
- Catarata;
- Hirsutismo;
- HIPERGLICEMIA;
- RI;
- Hipocalemia;
- Irritabilidade;
- Miopatia;
- Predisposição à infecções
- DISLIPIDEMIAS;
ESTRATÉGIA NUTRICIONAL:
➢ Aumentar ingesta de AOX 
da dieta;
➢ Adicionar fontes e/ou 
suplementar complexo B;
➢ Controlar a carga glicêmica 
das refeições;
RISCO CARDIOVASCULAR NA LES:
• Processo inflamatório associa-se à dislipidemia, obesidade, HAS e SM;
• Piora do perfil lipídico quando doença está em atividade: 
Expressão de Lipase Lipoprotéica (LPL)
Aumento de TG e VLDL e HDL
Perfil de lipoproteínas pró-aterogênicas
RISCO CARDIOVASCULAR
ESTRATÉGIA NUTRICIONAL:
➢ Qualidade alimentar
➢ Hipo a Normocalórica;
➢ Normoproteíca e 
normolipídica;
➢ Priorizar mono e poli-
insaturadas;
➢ Controlar CG e IG;
DISBIOSE E LES:
Observado taxa 
Firmicutes / 
Bacterioidetes
significativamente mais 
baixas em pacientes 
com LES. 
Microbiota pode 
impactar nos sintomas 
e progressão.
ESTRATÉGIA NUTRICIONAL:
➢ Modular microbiota 
intestinal;
- Fontes de fibras 
prebióticas;
- Probióticos;
Contribuem p/ formação
de AGCC → citocinas anti-
inflamatórias → inibe COX
e aumentam IL10 →
modulação de respostas
autoimunes
NUTRIÇÃO E LES:
NUTRIÇÃO E LES:
• Propriedades anti-inflamatória;
• Redução da produção de citocinas 
inflamatórias (IL-6, TNF-α)
• Supressão da produção de autoanticorpos; 
• Melhora do perfil lipídico (redução de TG, 
LDL e aumento de HDL);
• Amenizam a severidade da autoimunidade;
• Pode reduzir proteinúria e promover ação 
protetora renal;
OUTROS NUTRIENTES 
IMPORTANTES PARA MODULAÇÃO 
DA LES:
▪ SELÊNIO, ZINCO E COBRE
✓Concentração sérica de Selênio, 
Zinco e relação Zn/Cu são 
essenciais para controle da 
atividade da doença.
✓ Modula Sistema imune;
✓ Modula citocinas inflamatórias;
✓ Modula citocinas inflamatórias;
✓ Estresse oxidativo;
✓ Perfil aterogênico
✓ Sistema imune.
✓ Priorizar B6, B9 e B12, pois são 
cofatores metabólicos para redução 
de Hcy (redução de RCV);
✓ B6 – melhora autoimunidade;
ARTRITE REUMATÓIDE
ARTRITE REUMATÓIDE:
Doença inflamatória sistêmica crônica autoimune que ataca 
primariamente os tecidos sinoviais
• Envolve pequenas e grandes articulações das extremidades,
incluindo dedos, ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos.
• Prevalência de 1% em adultos de todo o mundo
• Prevalência em mulheres é de 2 a 3x maior do que em homens.
• Ocorre em qualquer idade, mas incidência aumenta com a
idade.
• Incidência estimada em 40/100.000 em mulheres e 20/100.000
em homens
. 
PATOGÊNESE:
Caracteriza-se pela inflamação da sinovial 
associada à destruição da cartilagem 
articular e osso, apresentando um quadro 
morfológico indicativo de resposta 
imunológica local.
• A AR é uma doença autoimune em que
fatores genéticos e ambientais
contribuem p/ quebra da tolerância
imunológica.
• Células CD4 Th1, Th17 e linfócitos B
ativados, plasmócitos, macrófagos e
outras células inflamatórias são
encontradas nas sinóvias.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Articulares [pequenas e grandes articulações. Quando destrói o
tecido, ele se deforma e cicatriza da forma que dá];
• Extra-articulares [características sistêmicas como fadiga e febre baixa
podem ocorrer e são comuns em pacientes com fator reumatoide
positivo]. Principais acometimentos
- Pele [nódulos subcutâneos]
- Cardíaco [pericardite, aterosclerose prematura, vasculite]
- Oftalmológico [ceratoconjuntivite seca]
- Neurológica[neuropatia por aprisionamento – síndrome no túnel
do carpo. A
TRATAMENTO:
O uso de corticoides também é comum em pacientes com AR.
• Atentar p/ efeitos colaterais da corticoterapia crônica:
- Dislipidemias;
- RI;
- Hiperglicemia;
- Osteoporose;
- Ganho de peso;
• Perda óssea na AR é ainda maior nos pacientes em uso de glicocorticoides
Minimizar esses efeitos por meio da dieta p/ esses indivíduos. 
NUTRIÇÃO NA AR:
✓ Aumentar consumo:
- Dieta mediterrânea – frutas, 
vegetais, legumes, azeite, 
cereais... ZERO 
industrializados;
- Suplementos: Ômega 3, 
vitamina C, Vitamina D, 
Zinco, gingerol, açafrão, chá 
verde...
✓ Provável efeito benéfico:
- Suplementos: Vitamina E, 
Selênio, resveratrol, óleo de 
borragem (GLA) e isoflavonas.
✓ Reduzir consumo:
- Carnes vermelha, café e 
suplementação de ferro;
✓ DIETA VEGETARIANA?!
anti-inflamatórios 
não esteroides
NUTRIÇÃO NA AR:
✓ Controle de peso (controlar efeitos da corticoterapia);
✓ Dietas vegetarianas são boas p/ todas as doenças
autoimunes: alto teor de fitoquímicos.
✓ Rica em frutas e vegetais
✓ Baixa em açúcares e gorduras inflamatórias
✓ Modular AOX;
✓ Rica em ômega 3 + Óleo de borragem ou prímula [ácido
gamalinolênico-GLA];
✓ Óleo de krill;
✓ Modular microbiota – Probióticos;
✓ GLA:
Em estudos, o uso de w3 foi capaz de
reduzir a rigidez matinal, e o GLA é capaz
de diminui dor e aumentar flexibilidade;
✓ ÓLEO DE KRILL:
Estudos mostram que o óleo de krill tem
efeitos positivos comparados ao w-3,
reduzindo infiltrados articulares,
melhorando toda a clínica da AR
[mobilidade, menos dor].
✓ PROBIÓTICOS:
A disbiose pode gerar translocação
bacteriana, favorecendo infiltração
articular, além de aumentar a
expressão de Th17 no intestino.
DIABETES MELLITUS TIPO 1
DIABETES:
“Hiperglicemia persistente decorrente de defeitos na produção da insulina 
ou na sua ação, em ou ambos os mecanismos” 
• Tipo 1A: deficiência de insulina por destruição autoimune das células β 
comprovada por exames laboratoriais;
• Tipo 1B: deficiência de insulina de natureza idiopática
• O DM1A compreende 90% dos casos de diabetes infantil e 5% a 10% na
idade adulta;
• Predomina na raça branca;
• Cerca de 30% da população geral apresenta algum grau de predisposição
genética, mas apenas 0,5% evolui para DM1A→ refletindo diferentes genes
de suscetibilidade e fatores ambientais desencadeantes.
PATOGÊNESE:
• O DM1A tem início quando ocorre um
desequilíbrio nos mecanismos de tolerância aos
antígenos próprios, resultando em insulite
(inflamação das ilhotas pancreáticas);
• As células β pancreáticas tornam-se infiltradas por
linfócitos T e B, macrófagos e células dendríticas,
levando à inflamação. Esta infiltração de linfócitos
pode resultar na destruição das células betas
produtoras de insulina das ilhotas e no diabetes
clínico.
• A abertura do quadro do DM1 acontece quando
80% das células beta já foram perdidas;
GATILHOS:
Para crianças com base genética é ESSENCIAL dar o suporte adequado de 
vitamina D, reforçar aleitamento materno e expor a variados ambientes, para 
que tenha uma microbiota diversa e protetora. 
➢ Excesso de peso (obesidade)
➢ Infecções (uso excessivo de 
antibióticos e manifestações alérgicas);
➢ Deficiências nutricionais;
➢ Microbiota intestinal;
➢ Exposição precoce a alimentos 
alergênicos (glúten e leite de vaca);
➢ Estresse psicológico;
➢ Parto cesáreo;
• 1.835 crianças do DAISY Study
• 143 desenvolveram autoimunidade contra ilhotas→ 40 desenvolveram DM1
RESULTADOS:
- Maior ingestão leite bovino foi associada ao aumento risco autoimunidade
contra ilhotas em crianças geneticamente susceptíveis;
- Ingestão leite bovino associada com maior progressão para DM1;
- Quanto mais cedo a introdução maior a influência da PLV como fator
ambiental causal;
DISBIOSE E DM1A:
Análise intestinal e fecal em crianças 
DM1:
↑ Bacteroidetes e ↓ Firmicutes→
Disbiose
↑ permeabilidade e inflamação 
intestinal:
↑ ICAM-1, ↑ IL-1α, ↑ IL-4 →
↑ inflamação
↓ células Treg→
↓ tolerância imunológica
↓ vilosidades e tight junctions→↓ 
integridade mucosa 
UMA DOENÇA AUTOIMUNE PODE DESENCADEAR OUTRAS???
• Maior prevalência de DC em DM1 ➔ ⅔ 
dos diabéticos tipo 1 com diagnóstico DC 
são assintomáticos;
• Apenas 10% pacientes DM1 com DC 
apresentam sintomas Gastrointestinais;
• DC+DM1 é 5 a 7x mais prevalente do que 
DC isolada;
PREVENÇÃO / TRATAMENTO NO DM1:
✓ Incentivar o parto vaginal e aleitamento materno exclusivo;
✓ Adequada introdução de alimentação complementar;
✓ Modulação da microbiota intestinal;
✓ Evitar deficiências de nutrientes imunomoduladores;
✓ Ômega 3;
✓ Vitamina D;
✓ Vitamina A;
✓ Entre outros...
VITAMINA D E DM1:
Afeta as predisposições genéticas ao DM1;
As propriedades imunomoduladoras
atuam de forma profilática /
terapêutica no DM1
Sua deficiência está associada com
alta prevalência de início precoce de
DM1
Suplementação no início da vida
diminui os riscos futuros de DM1
VITAMINA A E DM1:
Dietas ricas em polifenóis e 
vitamina A têm efeitos 
protetores contra o ataque 
inflamatório autoimune às 
células beta, tendo potencial 
de reduzir o surgimento e a 
patogênese do DM1.
Um estudo feito com ratos (em que se induziu DM1 pelo 
uso de droga que destrói células beta) a suplementação 
de vitamina A, carotenoides e ômega-3 foi capaz de 
prevenir a abertura do quadro, porque previne estresse 
oxidativo na membrana das células. 
ÔMEGA 3 E DM1:
.
Incorporação do ômega-3 nas 
membranas celulares, aumentando 
a fluidez e habilidade em manter 
água, nutrientes e eletrólitos dentro 
das células 
PROTEÇÃO CONTRA DANOS OXIDATIVOS
São utilizados na produção de 
substancias bioquímicas que 
reduzem inflamação e a excessiva 
resposta imunológica contra as 
células 
IMUNOMODULAÇÃO
ÔMEGA 3 E DM1:
• DAISY Study – 1994 a 2006
• 1.770 crianças geneticamente susceptíveis a DM1
• Ingestão W-3 a partir do 1a vida x Autoimunidade
RESULTADOS:
- Omega-3 inversamente associado ao risco de autoimunidade (p=0,002)
Ingestão dietética de ômega-3 associada ao risco reduzido de autoimunidade contra 
ilhotas em crianças geneticamente susceptíveis ao DM1
TRATAMENTO EXTRANUTRICIONAL:
1) Insulinização plena e 
intensiva
2) Planejamento e orientação 
familiar + atividade física
3) Automonitorização diária
4) Educação nutricional + 
aconselhamento psicológico
TIREOIDITE DE HASHIMOTO
A tireoide é uma glândula 
muito sensível a 
contaminantes e o EO local 
gerado pode ser um gatilho 
p/ autoimunidade.
NUTRIÇÃO E HASHIMOTO:
As brássicas, brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, couve-manteiga, nabo, rabanete, repolho, além de alho e cebola
são fontes de glicosinolatos. Quando esses alimentos são cortados crus, ocorre interação entre os glicosinolatos e a
enzima mirosinase, que catalisa a formação do tiocianato, isotiocianato e nitrila.
O tiocianato e o isoticianato competem com o iodeto pela
entrada nos folículos tireoidianos, o que pode
comprometer a síntese de HTs e induzir o surgimento de
bócio e do hipotireoidismo em pacientes com baixa
ingestão de iodo.
Glicosídeos cianogênicos, estão presentes em plantas
tropicais como a mandioca, o feijão, a linhaça, em brotos
de bambu e na batata doce. Este também pode ser
metabolizados para tiocianatos e também competem com
o iodo para serem absorvidos pela tireoide.
Até o momento, não há estudos que definam a quantidade 
de brássicas que pode afetar significativamente a síntese 
hormonal.
NUTRIÇÃO E HASHIMOTO:
Mostrou que precisaríamos consumir uma
quantidade muito grande de brássicas para que
esta interferisse na tireóide. O consumo de 100
gramas ao dia, por exemplo, representa um risco
mínimo de problemas.
, 2016.

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