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Nocoes basicas dos regulamentos da Ginastica Artistica considerando os aspectos gerais do Julgamento das provas

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Disciplina: Teoria e Prática da Ginástica Artística
Professora: Esp. Mª Auxiliadora Ribeiro de Barros Cardoso
1º Período: 2013 
Noções básicas dos regulamentos da Ginástica Artística, considerando os aspectos gerais do Julgamento das provas (Santos, no prelo)
Os dados aqui apresentados integram a obra “Ginástica Artística: aprendendo para ensinar”, de autoria do Professor José Carlos Eustáquio dos Santos, que se encontra no prelo e está protegida por direitos autorais, inscrita na Biblioteca Nacional sob o Registro nº. 451.500, lv. 848, fl. 160.
Código de Pontuação
O Código de Pontuação (CP) é o documento da Federação Internacional de Ginástica (FIG) que encerra as principais orientações aos ginastas, treinadores e árbitros para que estes elaborem e avaliem as séries na Ginástica Artística. 
Existe um CP para cada naipe (masculino e feminino), sendo que cada um deles apresenta conteúdo específico que atende às características de cada naipe.
Estrutura, composição e funções dos Júris das Provas (Júri de Arbitragem)
O Júri das Provas é composto por duas Bancas: Júri “D” e Júri “E”, por árbitros suplementares e por árbitros assistentes, os quais são assim compostos:
Júri “D” é composto por dois árbitros, que avaliam conjuntamente, apresentando uma nota única, gerada de comum acordo entre ambos;
Júri “E” é composto por seis árbitros, que avaliam individualmente, gerando uma nota calculada pela média de quatro destes árbitros.   
Júri “E” é composto por seis árbitros, que avaliam individualmente, gerando uma nota calculada pela média de quatro destes árbitros.   
Basicamente o Júri “D” avalia a Dificuldade e o Júri “E” a Execução dos exercícios.
A Banca também é composta por árbitros assistentes, a saber: dois árbitros de linha no Solo, um árbitro de linha no Salto, um cronometrista no Solo (GAM e GAF), Paralelas (GAM), Assimétricas (GAF) e Trave (GAF), anotadores, secretários, operadores de computador e estafetas para recolher papeletas de notas, no caso de não utilização do sistema informatizado de apuração das notas. 
O posicionamento básico de uma Banca de Arbitragem prevê a distribuição dos árbitros em volta dos aparelhos, cujas provas serão realizadas.
No Solo, os dois árbitros de linha devem estar posicionados em frente a dois vértices opostos do tablado. Eles controlam se o ginasta ultrapassa os limites do tablado, informando ao Júri “D” caso aconteça este tipo de infração. 
No Salto, o árbitro de linha deve estar posicionado em frente aos colchões de finalização dos saltos, observando se os ginastas ultrapassam os limites regulamentares do “corredor de aterrissagem”.
Na prova de Solo na GAM e na GAF, assim como na prova de Trave, o cronometrista controla o tempo de duração das séries. O tempo ultrapassado pelo ginasta deverá ser comunicado ao Júri “D”. Ele ainda controla o tempo de aquecimento nas Paralelas (GAM) e nas Assimétricas (GAF).
 
Pontuação das provas
Em todas as provas, serão apresentadas duas notas separadas, emitidas independentemente pelos Júris “D” e “E”, que, somadas, determinam a Nota do ginasta. 
Basicamente, o Júri “D” determina a Nota “D”, observando a Dificuldade das séries e o Júri “E” avalia, observando a Execução e a Composição das séries.
Em todas as provas, exceto no Salto, a Nota “D” é assim definida pelos árbitros “D”: 
GAM - soma dos valores da dificuldade de dez  exercícios, referente aos nove  exercícios de maior dificuldade executados na série, mais o valor da saída (9 + 1); 
GAF - soma dos valores da dificuldade de oito exercícios, referente aos sete  exercícios de maior dificuldade executados na série, mais o valor da saída (7 + 1); 
Soma dos valores das Exigências (Grupos de Exercícios Exigidos) de cada prova;
Para a obtenção da Nota “D” são somados os valores dos três itens observados, não havendo limite de pontos para esta nota.
A avaliação da Nota “E” é semelhante para a GAM e para a GAF, com distinções entre os naipes, devido às características das provas de ambos.
Na GAM a Nota “E” parte de 10,00 pontos. e é definida pelos árbitros “E” considerando:
1- A soma das deduções por falhas de Execução, observando os aspectos técnicos e posturais;
A soma das deduções por falhas de Composição.
Na GAF a Nota “E” parte de 10,00 pontos. e é assim definida:
1-Dedução por falhas de execução, considerando os aspectos técnicos e estéticos;
2-Deduções por falhas na Apresentação Artística.
A Nota “E” é calculada com cada um dos seis árbitros “E” apresentando as suas deduções, após o encerramento de cada série. Das seis deduções (seis árbitros) somente quatro serão consideradas para o cálculo da Nota “E”, sendo a mais alta e a mais baixa eliminadas. 
Considerando as quatro deduções intermediárias, é calculada a média aritmética destas, sendo o resultado deste cálculo deduzido do valor máximo de 10,00 pontos, previstos para a Nota “E”.
A Nota Final de cada ginasta, em cada prova, é determinada pela soma das Notas “D” e “E”.
Avaliação do Júri “D” (Exceto Salto)
Devido à particularidade na observação dos itens a serem avaliados pelo Júri “D”, é importante que estes aspectos sejam pormenorizados, conforme apresentado a seguir, assim, permitindo uma melhor compreensão da atuação dos árbitros “D”. 
Dificuldade - o grau de dificuldade dos exercícios é classificado nos CP (GAM e GAF), conforme a complexidade dos mesmos, sendo definidas letras de “A” a “G” para esta classificação, considerando os exercícios “A” os mais fáceis e os “G” os mais difíceis, havendo um valor próprio para cada um deles:
A = 0,10 pt. 
B = 0,20 pt.
C = 0,30 pt.
D = 0,40 pt.
E = 0,50 pt.
F = 0,60 pt.
G = 0,70 pt. (SÓ NO SOLO)
Exigências (Grupos de Exercícios Exigidos) - neste item os árbitros observam se os ginastas realizaram exercícios dos grupos de exercícios exigidos para cada prova, conforme consta nos CP.
Na GAM, cada prova tem cinco Grupos de Exercícios Exigidos, sendo quatro de exercícios específicos e um para a saída. 
Para cada uma das exigências cumprida, o árbitro concede até 0,50 pontos, sendo possível atingir o máximo dos 2,50 pontos previstos para este item do julgamento.
Na GAF, os Grupos de Exercícios Exigidos variam de seis a sete, conforme a prova, sendo um deles específico para a saída. 
Cada exigência tem valor próprio, variando de 0,10 a 0,50 pontos, possibilitando o máximo de 2,50 pontos previstos para este item do julgamento.
Nas séries o/a ginasta deve incluir no mínimo um exercício de cada grupo de exigência, devendo finalizar a série com uma saída definida;
Conexões (Bonificação por Conexão) - esta Bonificação é a pontuação auferida quando o/a ginasta realiza exercícios de alto valor conectados entre si, conforme especificado para cada prova.
O Júri “D” pode auferir 0,10 pontos ou 0,20 pontos de Bonificação para cada Conexão de exercícios, sem limite de conexões por série. 
Cálculo da Nota “D”
Ao final da prova, os dois árbitros “D” verificam os valores das Dificuldades, das Exigências e das Conexões, somam os valores de cada item, assim definindo a Nota”D” de comum acordo, encaminhando-a para o cálculo da Nota Final.
Avaliação do Júri “E” (Exceto Salto)
O Júri “E”, tanto na GAM quanto na GAF, avalia as séries, observando a Execução (Técnica e postura) dos exercícios, assim como a Composição (GAM) / Apresentação Artística (GAF) das séries. 
As notas do Júri “E” têm o valor máximo de 10,00 pontos.
Os descontos por falhas apresentadas na Execução, na Composição (GAM) / Apresentação Artística (GAF), permitem ao Júri “E” despontuações, conforme a intensidade da falha, assim definidos:
Estas deduções devem ser aplicadas pelos árbitros cada vez que ocorrer uma falha, independente do grau de dificuldade do exercício executado. 
Execução - neste item os árbitros “E” avaliam a forma de realização de cada exercício, observando se os mesmos foram realizados de acordo com a técnica e a postura corporal desejadas, conforme previsto nos CP (GAM e GAF);
Composição (GAM) / Apresentação Artística (GAM) - este item, com denominações próprias para cada naipe, os árbitros “E” basicamenteobservam se os ginastas “montaram” as suas séries conforme apresentado nos CP (GAM e GAF), atendendo às características de cada uma das provas e, ainda, se apresentaram falhas em posições corporais, nos elementos de dança, em saltos com afastamentos de pernas, dentre outros. 
Cálculo da Nota “E”
Ao final da prova, cada árbitro “E”, de forma independente, calcula o total das suas deduções e encaminha este total para o cálculo da Nota “E”. 
Das deduções auferidas pelos seis árbitros “E”, somente quatro serão consideradas para o cálculo da Nota “E”, sendo os totais mais alto e o mais baixo eliminados.
Tomando por base somente as quatro deduções intermediárias, é calculada a média aritmética das mesmas, sendo o valor obtido deduzido de 10,00 pontos, que é o valor máximo para o Júri “E”, assim definindo a Nota “E”.
 
Cálculo da Nota Final
A Nota Final de um(a) ginasta é calculada pela soma das Notas “D” e “E”.
Avaliação do Salto
A prova de Salto é caracterizada pela realização de um único exercício, não sendo realizada uma série, fato que leva sua avaliação a ter  determinadas peculiaridades, se comparada às outras provas. 
Para fins de julgamento, os saltos são classificados conforme as características de cada um, sendo os de menor valor os mais fáceis e os de maior valor os mais difíceis. 
Na GAM os valores de Dificuldade dos saltos variam de 2,00 a 7,00 pontos e na GAF de 2,40 a 7,10 pontos, conforme explicitado nos respectivos CP.
Devido às particularidades dos saltos, as exigências referem-se a aspectos próprios a serem seguidos na prova, havendo descontos específicos para o não cumprimento de cada um dos itens. A seguir serão apresentadas algumas destas exigências:
Antes do Salto é necessária a identificação do mesmo, através de placa ou painel luminoso; 
A distância máxima para a corrida é de 25 metros;
Na execução de saltos a partir da impulsão com Rondada, é obrigatório o uso do “colar de proteção” em volta da prancha;
 4) As ginastas da GAF devem realizar os saltos com o apoio de ambas as mãos na Mesa de Salto;
5) Caso o/a ginasta pretenda se classificar para a C III, na C I devem ser realizados dois saltos, de grupos distintos e com dois voos diferentes. Esta mesma exigência é feita para a Final de Salto (C III). 
O não cumprimento destas exigências leva à despontuação na Nota Final do Salto ou a impossibilidade de participação na C III.
A avaliação da Execução na prova de Salto é iniciada a partir do contato do/da ginasta com a prancha, ou seja, a partir da impulsão.
Na prova de Salto, o Júri “E” adota os mesmos critérios de despontuação por falhas de Execução que os adotados nas outras provas, conforme a intensidade das mesmas. 
A Nota Final também é determinada pela soma da Nota “D” e Nota “E”.
Observação:
Entende-se por Rondada como basicamente sendo um exercício que inicia como uma Estrela, finalizando com as pernas unidas, de frente para o ponto de onde partiu.
Nos Saltos que utilizam esse exercício, ele é executado com o apoio das mãos no solo, antes da prancha, finalizando com os pés sobre a prancha.
Entende-se por Colar de proteção o equipamento utilizado em volta da prancha de impulsão para os Saltos. 
Esse equipamento é feito de espuma e objetiva proteger os ginastas contra possíveis acidentes caso ele pise fora da prancha.

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