Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA LOGISTICA EMPRESARIAL Nome: Thiago de Oliveira Freire Matricula: 01088451 Curso: Logística Metodologia Ativa - Resolução de problemas: o objetivo dessa atividade é instigar a resolução de problemas com base no que foi estudado nesta disciplina. Aqui você deve explorar as possibilidades da metodologia ativa na contextualização do assunto proposto, para a solução de problemas. Preparado (a)? Vamos começar! A cadência dos caminhões que transportam soja para exportação pelo porto de Santos é de 1,6 km/h, mais lenta do que a velocidade média de um homem adulto. A situação transformou a rodovia Cônego Domenico Rangoni num grande armazém sobre rodas de soja e milho. Para acessar terminais como o TEG (Terminal de Exportação do Guarujá), os caminhões têm de cruzar a estreita e esburacada rua do Adubo, única passagem e um dos retratos do gargalo logístico do agronegócio nacional. Caminhões demoram até 12 horas para trafegar 20 km na Cônego Domênico Rangoni; filas são de 22 km nesta manhã. Então, sua atividade de hoje é analisar quais são as causas dessa ineficiência e como isso se reflete nos custos logísticos das empresas. O objetivo da atividade é registrar em um relato com aproximadamente 15 linhas, uma análise da situação e resolução do problema. Você deverá anexar o arquivo em formato docx ou pdf. Aguardo sua produção e encontro você na próxima unidade. “Carregado com 37 toneladas de soja, o sete eixos de placas HKE 0878, dirigido por Sonildo Alves de Souza, de 40 anos, saiu da Fazenda São Luís, em Ipiranga do Norte, no Mato Grosso, na sexta-feira, dia 8. O motorista atravessou quase 2 mil quilômetros, numa viagem de quatro dias, até chegar ao Porto de Santos, litoral de São Paulo, no começo da noite de segunda-feira. Mas chegar é uma coisa; entregar a encomenda, é outra. Sonildo teve de esperar 31 horas na fila de caminhões para descarregar no terminal de granéis da T-Grão, na Avenida Silo do Porto de Santos. No final da tarde de terça-feira, 20 horas depois da chegada à Baixada Santista, o cargueiro servia de sombra para a rede do motorista, estacionado perto da Praça Guilherme Aralhe, onde fica a empresa T- Grão Cargo - Terminal de Gra” Relato descrito pelo site Chico da Boleia descreve a realidade dos caminhoneiros que tem a missão de levar as cargas preciosas do Brasil para seu destino final. Uma tarefa nada fácil levando em consideração a péssima condição de trafego do trecho sem manutenção. Em se tratando de grãos, o Brasil é maior exportador de soja, cerca de 152 milhões de toneladas. Cerca de 2 milhões de toneladas são perdidas devido aos atrasos nas entregas devido ao grande congestionamento dos caminhões, pois com o atraso os grãos não embarcam no tempo hábil. Os custos são altíssimos, seja com o contrato de prazo para a entrega dos grãos, o custo dos caminhoneiros, o custo do navio parado, navios chegam a esperar 60 dias para receber a soja. Ou seja, o prejuízo às empresas do setor, penalidade aos motoristas e clientes, comprometimento da atividade turística que rotula a cidade, riscos de roubos das cargas e transtornos para a população, enfim uma série de problemas por conta de meio quilômetro de gargalo. A solução até então simples de manutenção do trecho, como também de verificar novas formas de cadeia nacional de logística, possíveis melhorias e formas de tornar a cadeia logística no Brasil mais competitiva. Não só na infraestrutura das entradas, que é algo primordial, como também modernizar os sistemas dos portos e fiscalização de faz necessário. O Governo deve investir nessas melhorias como também a iniciativa privada para ter maior valor competitivo dos seus produtos. Algumas ações já começaram a ser feitas na região para minimizar o problema num dos maiores gargalos logísticos do Brasil: entre a Rua do Adubo e os terminais recentemente foi construído um viaduto com extensão aproximada de 450 metros ao custo de R$ 51 milhões, recursos do PAC, administrado pela Secretaria dos Portos; Como as expectativas de prazo no cumprimento da obra não foram atendidas, recentemente uma medida paliativa de um novo acesso ligando à rodovia a área portuária, um pouco mais adiante pela mesma rodovia, após a Rua do Adubo. As áreas para novo acesso são particulares, e seriam arrendadas por R$ 60 mil reais mensais, sendo 75% para uma indústria química e 25% a um operador logístico, donos dos terrenos; dividir o acesso por perfil de cargas, com exclusividade para contêineres via Rua do Adubo, e demais cargas pelo novo acesso; com a expectativa de aliviar a concentração de caminhões principalmente no período de safra. Referências bibliográficas: Equipa Center: Agronegócio:4 maiores exportadores de soja no Brasil (2021); Disponível em: https://blog.equipacenter.com.br/maiores-exportadores-soja-brasil/. Acesso em: 29 de maio de 2022 Chico na Boleia. Disponível em: tps://www.chicodaboleia.com.br/tag/noticias/page/637/. Acesso em: 5 de junho de 2022. Folha de São Paulo: Notícias: Homem a pé, porco e aranha são mais rápidos que caminhões na fila de Santos: Disponível em: Olhar agro e negócios: https://www.agroolhar.com.br/noticias/exibir.asp?id=5043¬icia=homem-a-pe-porco- e-aranha-sao-mais-rapidos-que-caminhoes-na-fila-de-santos. Acesso em: 29 de maio FREITAS, Tatiana. Notícia: Crise no porto afeta exportação de soja. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/99479-crise-no-porto-afeta-exportacao-de- soja.shtml. Acesso em: 29 de maio de 2022.
Compartilhar