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FG – Faculdade Guarapuava RENÊ JR. WELTER Trabalho de Citologia e Morfologia de Plantas Folha, Raiz e Caule GUARAPUAVA - PR 2022 MORFOLOGIA VEGETAL A morfologia vegetal (Organografia) estuda a forma externa dos órgãos vegetais superiores. As angiospermas são plantas mais complexas da Terra. Têm raízes, caules e folhas, órgãos da vida vegetativa. Na época da reprodução produzem flores, frutos e sementes. RAIZ A raiz origina-se diretamente da radícula embrionária chama-se raiz primária. Raiz que se origina a partir de celulas parenquimáticas do caule ou da folha é denominada adventícia. FUNÇÕES Absorver e conduzir agua e minerais dissolvidos, acumular nutrientes e fixar a planta ao solo, diferenciam-se do caule por sua estrutura, pelo modo como se forma e pela falta de apêndices, como gemas (meristemas externos) e folhas. A água por osmose chega move-se através das células vivas até o xilema, assim como os minerais (transporte ativo). Através dos pelos absorventes a água movimenta-se por entre as paredes das células epidérmicas e corcicais até à endoderme, onde é barrada pelas estrias de (Caspary). Os minerais fluem até à endoderme MORFOLOGIA DA RAIZ Coifa: Células produzidas na zona meristemática. Função proteger a extremidade da raiz. Zona Meristemática: células em constante mitose. Determina o crescimento das raizes em comprimento. Zona Lisa ou de alongamento. Crescimento das raízes. Zona Pilífera : Células epidérmicas formam os pelos absorventes de água e sais minerais. Colo: Zona de transição entra a raiz e o caule. Zona suberosa: local de onde partem as raízes secundárias. CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES Classificadas de acordo com o ambiente em que vivem e com as funções que desempenham: Raízes terrestres; Raízes aéreas; Raízes aquáticas TIPOS DE RAIZES Raiz axial ou pivotante: apresentam eixo principal que penetra no solo e emite raízes laterais secundárias. É típica de dicotiledôneas (feijão) e gimnospermas (pinheiros); Raiz fasciculada: sem eixo principal; todas crescem igualmente. É típica das monocotiledôneas (milho, capim). Axiais ou Pivotante Fasciculadas ou Cabeleira: TUBEROSAS: armazenam substâncias nutritivas . RAÍZES AÉREAS OU ADVENTÍCIAS: podem surgir em qualquer parte do sistema caulicular da planta ou mesmo das folhas (begônias), servindo às mais diversas finalidades. SUPORTES OU ESCORA: partem do caule e atingem o solo, e sua principal função é aumentar a fixação do vegetal. Tabulares : são achatadas, e encontradas em florestas densas , sendo responsáveis pela fixação, podendo também serem respiratórias. Estrangulantes: raiz que se enrola nas árvores que lhe serve de suporte provocando posteriormente o estrangulamento delas. são exemplos os cipós-matapau (ficus sp.). Sugadoras ou haustórios: presentes em hemiparasitas e holoparasitas, perfuram o caule do hospedeiro em busca se nutrir. Crescem até o sistema vascular da planta hospedeira da qual retira o s nutrientes (seiva). Ex: cipó-chumbo e erva de passarinho. Respiratórias ou Pneumatóforos: ramificações com geotropismo negativo que buscam oxigênio cujo teor reduziu-se num solo alagado. É o caso das raízes secundárias da Rizophora mangle. Grampiformes: semelhantes a pequenos grampos para a fixação de plantas trepadeiras. Ex: hera. Raízes aquáticas: apresentam parênquima aerífero bem desenvolvido. Ex: raízes do aguapé e vitória-régia. ANATOMIA DA RAIZ A raiz pode ser dividida em três regiões: ● 1 – epiderme ● 2 - casca ou córtex ● 3 - cilindro central ou cilindro vascular. CAULE O caule suporta as folhas, flores, frutos e através dele circulam as seivas. Na sua organização apresenta nós, entrenós e gomos laterais, estes podem desenvolver-se originando ramos com folhas e flores. ORIGEM: caulículo do embrião da semente. FUNÇÃO DO CAULE Produção e suporte; Condução; Armazenamento; Propagação; Crescimento; Realização de fotossíntese. REGIÕES DO CAULE Divisão: Nós: região de onde parte uma folha Entrenós: região compreendida entre dois nós consecutivos. Gemas: (apicais ou laterais): meristema primário protegido por pequenas folhas modificadas (escamas ou catafilos). MODIFICAÇÕES CAULINARES CLADÓDIO: Caule achatado, muito semelhantes á folhas. Apresenta ramos verdes e longos, e seu crescimento é indeterminado ESPINHOS: Acúleo é uma projeção na superfície da planta, sobretudo no caule, semelhante a um espinho. É uma espécie de pelo enrijecido formado por lignina ou pelo acumulo de substancias inorgânicas impregnadas junto à parede celular, e não tem qualquer conexão com o sistema vascular do caule (ao contrário dos espinhos), em botânica, um espinho é um órgão axial ou apendicular, duro e pontiagudo, tais como os encontrados nas laranjeiras, resultantes da modificação de um ramo, folha, estípula ou raiz, constituído por tecido lignificado e vascular, e que se arrancado destrói o tecido subjacente. GAVINHAS: São ramos dotados de filamentos, e não possuem folhas. Também crescem enrolados em um suporte, e exercem função de prender os caules escandescentes, para auxiliar no crescimento. Podemos encontrá-las em maracujá e uva. Folhas FUNÇÃO Geralmente verde; Função de fotossíntese e de transpiração; Armazenam água e nutrientes; Podem ter estruturas de defesa. Origem Meristema primário; Crescimento Até determinado tamanho; Duração Podem ser perenes ou decíduas. PARTES DA FOLHA Limbo- É a porção laminar; Pecíolo- É uma haste que liga limbo ao caule; Bainha- Projeção do pecíolo. Estípula- Pequena estruturas na base do pecíolo. CLASSIFICAÇÃO Folha Simples Limbo inteiro e pecíolo sem ramificações, nas nervuras tem os tecidos de condução e tecidos de sustentação. Folha composta Limbo dividido em partes menores, os folíolos, Pecíolo ramificado. FOLHAS MODIFICADAS Espinhos: Folhas que diminuem o limbo para evitar a perda de água; Geralmente duros; GAVINHAS: São pequenas folhas que servem para fixar o vegetal; BRÁCTEAS: Folhas destinadas a proteção as flores e auxilia na atração dos polinizadores. ESPATAS: São folhas que protegem a inflorescência. ESCAMAS E CATÁFILOS: Folhas geralmente subterrâneas que armazenam substância nutritiva. ANATOMIA DAS FOLHAS: Mesófilo Assimétrico, Característico de dicotiledôneas; Estômatos na parte inferior; Referencia PITA, P. B.; MENEZES, N. L. Anatomia da raiz de espécies de Dyckia Schult. f. e Encholirium Mart. ex Schult. & Schult. f. (Bromeliaceae, Pitcairnioideae) da Serra do Cipó (Minas Gerais, Brasil), com especial referência ao velame. Revista Brasileira de Botânica, v. 25, n. 1, p. 25-34, 2002 ALMEIDA, M.; ALMEIDA, C. V. Morfologia da folha de plantas com sementes. Piracicaba: ESALQ/USP, 2018. 111 p. (Coleção Botânica, 3) ALMEIDA, M.; ALMEIDA, C. V. Morfologia da raiz de plantas com sementes. Piracicaba: ESALQ/USP, 2014. 71 p. (Coleção Botânica, 1) ALMEIDA, M.; ALMEIDA, C. V. Morfologia do caule de plantas com sementes. Piracicaba: ESALQ/USP, 2014. 155 p. (Coleção Botânica, 2) APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B. Morfologia de Sistemas subterrâneos de plantas. Belo Horizonte: 3i Editora, 2015. 160p. APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO- GUERREIRO, S. Anatomia vegetal. 2. ed. Viçosa: Ed. UFV, 2006. 438p.
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