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Antibioticoprofilaxia Cuidados Pós-Operatórios

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Antibioticoprofilaxia + Cuidados Pós-Operatórios
Renata D’Onofrio
1. Antibioticoprofilaxia;
· Profilaxia Antibiótica;
· Os antibióticos profiláticos são usados mais frequentemente para prevenir infecções de uma incisão cirúrgica.
· É comprovado que a profilaxia do antibiótico no pré-operatório reduz o risco de ISC (infecções de sítio cirúrgico) pós-operatórias em muitas circunstâncias.
· Se não administrada de forma adequada, a profilaxia dos antibióticos é ineficaz e pode ser prejudicial.
· A antibioticoprofilaxia cirúrgica não previne infecções nosocomiais pós-operatórias, que na verdade ocorrem em taxa elevada após a profilaxia prolongada, selecionando patógenos mais resistentes para quando a infecção se desenvolve.
· A antibioticoprofilaxia é indicada para a maioria das cirurgias limpas-contaminadas e contaminadas (ou potencialmente contaminadas).
· A antibioticoprofilaxia de cirurgia limpa é controversa.
· Quando um osso é seccionado (p. ex., craniotomia, esternotomia) ou uma prótese é inserida, geralmente a antibioticoprofilaxia é indicada.
· Algumas controvérsias persistem com a cirurgia limpa de tecidos moles (p. ex., mama, hérnia).
· Quatro princípios orientam a administração de agentes microbianos para a profilaxia.
a) Segurança;
b) Espectro restrito, adequado para a cobertura de patógenos relevantes;
c) Pouca ou nenhuma confiança no agente para tratamento de infecção;
d) Administração dentro de uma hora antes da cirurgia e por um período curto após a cirurgia (não excedente a 24 horas, 48 horas para cirurgias cardíacas, e idealmente, em dose única).
· De acordo com estes princípios, as quinolonas ou carbapenêmicos são agentes indesejáveis para a profilaxia cirúrgica.
· A maioria das ISC são provocadas por cocos Gram-positivos, portanto a profilaxia deve ser direcionada primeiramente contra os estafilococos para cirurgias limpas, e para alto risco, limpas-contaminadas, cirurgias biliares eletivas e gástricas.
· Uma cefalosporina de primeira geração é preferida em quase todas as circunstâncias com a clindamicina usada para pacientes alérgicos à penicilina.
· Se a cobertura de Gram-negativos ou anaeróbicos for necessária, uma cefalosporina de segunda geração ou a combinação de um agente de primeira geração mais o metronidazol são os primeiros regimes escolhidos pela maioria dos especialistas.
· A profilaxia com vancomicina é geralmente adequada somente em instituições em que a incidência de infecções por MRSA (Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina) for alta (>20% de todas as ISC serem causadas por MRSA).
· O tempo ideal para administrar a antibioticoprofilaxia parenteral é dentro de uma hora antes da incisão.
· Antibióticos administrados antes desse tempo são ineficazes, assim como os agentes administrados após a incisão ter sido fechada.
· Antibióticos com meia-vida curta (< 2 horas; p. ex., cefazolina ou cefoxitina) devem ser readministrados a cada três ou quatro horas durante a cirurgia, caso a cirurgia seja prolongada ou com sangramentos volumosos.
· A profilaxia prolongada aumenta o risco de infecções nosocomiais não relacionadas ao local cirúrgico e da emergência de patógenos MDR. 
· A pneumonia e as infecções relacionadas a cateteres vasculares têm sido associadas ao uso antibioticoprofilaxia prolongada.
· Os antibióticos não devem ser administrados para cobrir drenos internos ou cateteres, em fluidos de irrigação, ou como substitutos para técnicas cirúrgicas ruins.
· Pág 469
2. PÓS-OPERATÓRIO;
· Introdução;
· Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos sofrem alterações súbitas das funções metabólicas e fisiológicas normais, que variam em intensidade, de acordo com o tipo e, nos casos de trauma, também com a gravidade das lesões.
· Dor, jejum, perda sanguínea, redução da perfusão tissular por lesão extensa e distúrbios funcionais de órgãos vitais geram alterações orgânicas e humorais que visam restabelecer a homeostasia.
· Operações eletivas de pequeno e médio portes realizadas sem intercorrências, acompanhadas de procedimento anestésico adequado, e associado a bom controle da dor pós-operatória, causam poucas alterações nas funções orgânicas no paciente de baixo risco, e requerem mínima intervenção médica.
· As de grande porte, em pacientes com grandes lesões teciduais ou com infecções graves, exigem o conhecimento dos ajustes homeostáticos e das medidas necessárias para restabelecimento dos parâmetros hemodinâmicos, nutricionais e cardiovasculares, que irão propiciar adequada cicatrização e reabilitação do paciente.
· Exame Clínico;
· O exame clínico no pós-operatório deve ser minucioso e, no mínimo, diário, já que alterações sutis só são evidenciadas com avaliações repetidas e permitem o diagnóstico precoce de complicações.
· Exames Complementares;
· A maioria dos doentes cirúrgicos não necessita de exames complementares de rotina no período pós-operatório, a não ser quando o exame clínico evolutivo sugere anormalidades que demandam investigação. 
· Nos casos mais graves, podem requerer controles diários ou até mais frequentes, os quais, por sua vez, são dependentes do tipo de paciente, das doenças de base, do tipo de operação e eventuais complicações.
· Prescrição Médica;
· A medicação pós-operatória deve ser dividida em duas partes: a prescrição de medicamentos propriamente dita e as ordens médicas ou cuidados pós-operatórios, que, idealmente, são feitos de forma separada e sequencial.
· Basicamente a prescrição deve constar de reposição hidroeletrolítica e analgesia.
· Reposição Hidroeletrolítica:
· Analgesia: 
· Antieméticos: metocIopramida ou ondansetron.
· Profilaxia de TVP, gastrite de estresse e antibióticos merecem indicações precisas, assim com medicações específicas para as doenças de base, como anti-hipertensivos, insulina, corticoides etc. 
· Profilaxia TVP: nos casos de risco moderado ou alto está indicado o uso pré e pós-operatório de heparina profilática subcutânea 5.000 UI de 12/12h ou 8/8h ou de heparina de baixo peso molecular de 20 a 40mg em dose única diária, que tem menor incidência de complicações hemorrágicas e de trombocitopenia relacionada à heparina.
· Profilaxia Gastrite: a melhor profilaxia é feita com antagonistas dos receptores H2, mas é também eficaz com antiácidos e sucralfate.
· Antibióticos: é usado para prevenir infecção em pacientes de risco, seja para tratamento de infecções instaladas, que demandaram o procedimento cirúrgico ou que surgiram como complicações PO.
· Dentre os cuidados pós-operatórios, ressaltam-se a dieta, cuidados com cateteres e drenos, mobilização e exercícios respiratórios, e curativos.
3. referências;
1) https://cbc.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Ano1-I.Pre-e-pos-operatorio.pdf

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