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FIBROMIALGIA-ESTUDOS AVANÇADOS

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Ortomolecular
Fibromialgia
• A fibromialgia é uma síndrome dolorosa não-inflamatória,
caracterizada por dores musculoesqueléticas difusas e crônicas,
fadiga, distúrbios de sono, rigidez matinal, parestesias de
extremidades, sensação subjetiva de edema, distúrbios cognitivos e
dor em pontos específicos sob pressão (pontos no corpo com
sensibilidade aumentada).
Fibromialgia
• Não é uma doença, é um “estado”. Existem
várias doenças que causam fibromialgia.
Desencadeiam ou pioram
• Problemas na tireoide
• Depressão
• Ansiedade
• Problemas nos músculo, articulações
ETIOLOGIA
 A etiologia é ainda desconhecida, apresentando-se de diferentes
formas nos diferentes pacientes – SFM.
 A medicina desconhece a origem da doença, mas sabe-se que alguns
fatores podem desencadear ou piorar o quadro: a ansiedade, a
depressão, as doenças inflamatórias musculares e articulares e os
distúrbios hormonais, particularmente os da tireoide.
FIBROMIALGIA
Fibromialgia
Fibromialgia e Ortomolecular
• A Fibromialgia é uma patologia basicamente relacionada à dor.
• Todavia, não é dor vinculada às prostaglandinas e sim a
mitocôndria.
 É uma mitocondriopatia. No entanto, devem surgir novas hipóteses,
devido ao ainda grande desconhecimento dessa doença.
 A sensação de que dói tudo pode estar relacionada a candidíase e a
síndrome da fadiga crônica.
 A base do tratamento consiste em elevar a produção de ATP e da
serotonina neuronal.
Fibromialgia
Mitocondriopatias
 São patologias que, ao nível da célula, se caracterizam por
disfunção, deficiência ou déficit na produção de energia em forma
de ATP, resultado final da fosforilação oxidativa da glicose, ácidos
graxos e aminoácidos pelas mitocôndrias.
 Os órgãos preferencialmente acometidos pelas doenças
mitocondriais são aqueles que dependem do metabolismo aeróbico
intenso, ou seja, sistema nervoso central e periférico, muscular,
ocular, cardíaco, hepático, renal, endócrino, hematopoiético e
gastrintestinal.
Fibromialgia
Mitocondriopatias
 Algumas síndromes estão associadas ao decréscimo da função
mitocondrial e redução dos níveis teciduais de ATP, como a fadiga
crônica e fibromialgia (aproximadamente 20% menos energia nos
músculo).
 Outras estão associadas à alta depleção energética, como distúrbios
cardíacos e depressão em atletas em treino de alta intensidade, e
podem levar a fadiga.
Fibromialgia
Causas das Mitocondriopatias
 Na disfunção mitocondrial, alterações metabólicas ocorrem e são
descritas a seguir:
1. Espessamento nas paredes capilares, tornando mais difícil a
passagem de O2 do sangue para o tecido muscular, reduzindo a
tensão de O2 no músculo e, consequentemente, diminuindo
produção de energia (comprometimento da microcirculação).
2. Mitocôndria defeituosa ou ineficiente incapaz de manter energia
necessária.
Fibromialgia
Causas das Mitocondriopatias
3. Células e tecidos apresentam deficiências de nutrientes necessários
para processar o alimento para a síntese de energia.
4. O músculo é afetado com perda de constituintes vitais para as
células que incluem compostos energéticos necessários para restaurar
os níveis de energia.
Fibromialgia
Disfunção Mitocondrial
 Células com alta taxa metabólica, como as células do mundo cardíaco,
podem ser compostas por milhões de mitocôndrias, enquanto outras
podem conter apenas poucas dúzias.
 Disfunções mitocondriais dão suporte a várias desordens relacionadas ao
envelhecimento, tais como doença de Parkinson, doença de Alzheimer,
desordens cardíacas e inúmeras condições genéticas.
 O declínio da capacidade de fosforilação oxidativa é um fator limitante à
expectativa de vida.
Fibromialgia
Fibromialgia
Disfunção Mitocondrial
 Mudanças que ocorrem na mitocôndria com a idade incluem dano
oxidativo ao DNA mitocondrial, diminuição da eficiência do ciclo de Krebs,
resposta alterada à demanda de energia por longos períodos, defeito na
cadeia respiratória devido as alterações enzimáticas e diminuição da fluidez
da membrana.
 Com o envelhecimento a replicação mitocondrial ocorre mais lentamente,
restando poucas mitocôndrias para produção energética. Essas tentam
responder ao aumento da demanda através da hipertrofia nem por isso
sintetizam mais energia ou deixam de produzir radicais livres.
Fibromialgia
Disfunção Mitocondrial
 Essas alterações na eficiência e nas funções mitocondriais estão
relacionadas às alterações de concentração e eficiência dos elementos da
cadeia respitratória.
 A maioria dos estudos indica uma diminuição do complexo I (NADH:
ubiquinona oxiredutase), II (succinato: ubiquinona oxidoredutase) e IV
(ferrocitocromo C: oxigênio oxido redutase).
 Além disso a quantidade de enzimas mitocondriais altera com a idade.
Fibromialgia
1. Fibromialgia
Disfunção Mitocondrial
 A disfunção mitocondrial tem início com a perda da efetividade do sistema de
transporte de elétrons.
 Em condições desfavoráveis, alguns elétrons escapam da cadeia de transporte,
reagem com o oxigênio e produzem ânions superóxido e radicais hidroxila.
 Nessa condição, o DNAmt se encontra muito próximo ao sítio de produção de
radicais superóxido e hidroxilas, além disso, não possui os mesmos
mecanismos de reparo e proteção que o DNA nuclear e, por esse motivo, está
altamente susceptível ao dano oxidativo.
 Infelizmente, com a disfunção mitocondrial, a escassez de elétrons pode
aumentar rapidamente e um ciclo vicioso pode ser criado.
Fibromialgia
Consequências da Disfunção mitocondrial
 Supressão hipotalâmica – este controla o sono e as funções autonômicas da
hipófise. A insônia grave pode ocorrer em pacientes com fibromialgia e fadiga
crônica. Essa supressão do sono parece ser um gatilho para a supressão
imune.
 O hipotálamo também controla o SNA, que por sua vez controla a PA, o pulso,
a transpiração e a peristalse.
 A disfunção mitocondrial pode levar a hipotensão mediada via neural, além de
disfunção intestinal (SII) e supercrescimento bacteriano no intestino delgado
(SIBO), com consequente padrão inadequado de transpiração.
Fibromialgia
Consequências da Disfunção mitocondrial
 A função endocino-pituitária – pode ser comprometida. Disfunção hormonal ampla
incluindo a deficiência de hormônio de crescimento (GH), assim como a disfunção do eixo
HHA e do eixo da tireoide.
 Consequências para o cérebro, coração, músculo esquelético, fígado e sistema endócrino
são confusão mental, disfunção cardíaca, fadiga pós-esforço (acúmulo de ácido lático nos
músculos com a inibição do reestabelecimento pós exercício), regulação osmótica de
volume, com redução do hormônio antidiurético e consequente aumento de sede e
frequência urinária e, finalmente, sensibilidade e alergias: leak gut – decrécimo da
habilidade do fígado em eliminar toxinas e medicações pode contribuir para sensibilidade
medicamentosa e ambiental.
Fibromialgia
Bioquímica
1 - Desequilíbrio de serotonina x substância P – Disbiose?
2 - Comprometimento da microcirculação
3 - Mitocondriopatia
• síndrome fúngica? Fungos em intestino
• Estresse oxidativo mitocondrial?
• Inflamação
Fibromialgia x Síndrome Fúngica
• Todos temos o fungo Candida albicans no intestino.
• Quando este fungo se prolifera em maior quantidade temos um
tipo de disbiose
• Quando esse desequilíbrio favorecendo um aumento não só das
bactérias, mas também dos fungos dizemos que há a síndrome
fúngica.
• Apesar de estarem no intestino eles impactam no corpo como
um todo, pois as partículas da cândida (chamadas LPS) entram e
disparam reações inflamatórias e de imunidade.
Fibromialgia x Síndrome Fúngica
Sinais que ajudam observar Síndrome fúngica
• O ácido tartárico é um composto formado por fungos existentes na flora
intestinal alterada.
• O ácido tartárico é tóxico para os músculos e em quantidades de 12
gramas pode ser fatal para seres humanos.
• O ácido tartárico é também extremamente elevado em muitos pacientes
com fibromialgia, que têm também dores musculares e nas juntas, na
síndrome da fadiga crônica, na esquizofrenia,
no transtorno do déficit da
atenção, no lupus eritematoso sistêmico, na síndrome do cólon irritável, na
colite, na cistite intersticial, na depressão (unipolar e bipolar), na esclerose
múltipla, e na infecção de HIV.
Fibromialgia - Tratamento
Formulações
1 –
Ácido Málico----------------------------300mg
Tomar 1 cap. após o café e o jantar. Deve ser elevado 300mg até chegar em
1800mg
2 –
CoQ10------------------------------------100mg
Mg aspartato--------------------------- 150mg
MSM--------------------------------------100mg
Piridoxina--------------------------------50mg
Niacinamida-----------------------------50mg
Riboflavina-------------------------------20mg
NADH--------------------------------------5mg
Tomar 1 cap. após café e após jantar
Fibromialgia - Tratamento
Formulações
3 –
Creatina-------------------------------------1 a 3g
Preparar 30 sachês.
Dissolver o conteúdo de 1 sachê em água morna e em seguida comer uma
fonte de carboidrato para elevar a absorção de creatina
4 –
5-hidroxitriptofano------------------------100mg
D,L-fenilalanina-----------------------------250mg
Tomar 1 cap. 2 vezes ao dia fora das refeições
Fibromialgia x Creatina
• Dentre as estratégias mais interessantes capazes de aumentar a
oferta energética, a suplementação de creatina certamente merece
destaque.
• Após a suplementação com creatina, as pacientes apresentaram
aumento significativo do conteúdo da fosfocreatina (importante
depósito de energia no músculo esquelético, já que transporta uma
ligação fosfato de alta energia similar às ligações do ATP)
intramuscular quando comparadas ao placebo
Fibromialgia - Tratamento
Todos os nutrientes listados a seguir são importantes para o metabolismo mitocondrial:
Nutriente Dose Diária Ação
1 – Vitamina C 500 a 6000mg Parte da ação redox da
glutationa e ácido lipóico
2 – Ácido Lipóico 50 a 1000mg Varre radicais livres, regenera C, E
e glutationa
3 – N-acetilcisteína 250 a 1000mg Estimula a produção de
glutationa
4 – CoQ10 50 a 400mg Parte da ação redox da glutationa
e ácido lipóico. Ação antioxidante
própria
Fibromialgia - Tratamento
Todos os nutrientes listados a seguir são importantes para o metabolismo mitocondrial:
Nutriente Dose Diária Ação
5 – Vitmina E 200 a 400mg Protege contra lipoperoxidação
da membrana mitocondrial
6 – Selênio 50 a 200mcg Ativa glutationa peroxidase
7 – Manganês 1 a 5mg MnSOD
8 – Zinco 15 a 45mg Cu-ZnSOD
9 – Cobre 2 a 4mg Cu-ZnSOD
10 – Bioflavonóides 50 a 200mg Varrem radical OH e O singleto
11 – Catequinas 50 a 1000mg Varrem radical OH e peroxinitritos

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