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Paleolítica – Resmena – Jejum 
intermitente – Whole 30 – Cetogênica
– Dieta Low carb
Prof. Simone Pieniz
INTRODUÇÃO
Atualmente, estamos convivendo com um padrão de beleza que cultua corpos
magros. Com isto, surgem as dietas, que prometem redução de peso e modificação
na composição corporal de forma mais rápida...
Porém, essas dietas geralmente são desequilibradas, diminuem drasticamente o
consumo de alguns nutrientes fundamentais e, por não serem mantidas a longo
prazo, acabam causando o chamado “efeito sanfona”.
DIETA 
PALEOLÍTICA
Dieta paleolítica
• Paleolítico (grego palaiós: antigo+lithos: pedra= Idade da Pedra)
• Início da agricultura e da domesticação de animais.
• Nômades (caça, pesca e coleta).
• Utilizavam o fogo, mas não havia como conservar os alimentos.
• Não tendo como estocar comida, não tendo garantias de alimentos disponíveis a
qualquer hora ou lugar, buscavam comida onde fosse possível e, assim, descobriram que
vegetais de sabor adocicado (frutas) alimentavam e vegetais mais amargos (alcaloides)
poderiam matar (remédio).
- Exercícios diários e regulares.
- Acesso à luz solar (vitamina D)
- Não havia luz artificial (acordavam com o nascer do sol e dormiam ao anoitecer)
- Sono (equilíbrio hormonal e recuperação do desgaste sofrido durante o dia). 
- As preocupações básicas eram com o que comer, onde se abrigar e se manter a salvo 
dos predadores. 
Dieta paleolítica
• Sem “doenças da modernidade” (estresse crônico).
• Se alimentavam o que estivesse disponível, sem qualquer tipo de preocupação!
Comiam porque precisavam sobreviver!
• Caçavam qualquer ser vivo (animais, larvas e insetos).
• Ingeriam ovos, mel...
• Consumiam qualquer tipo de vegetal que pudesse ser consumido cru ou assado na
fogueira e bebiam água ou água de coco.
Dieta paleolítica
• Na dieta paleolítica, mais de 60% das calorias diárias ingeridas eram fornecidas por
CARBOIDRATOS! Não consumiam nada de refinados (açúcar, farinha). Se
alimentavam de frutas e tubérculos e nem por isso, eram obesos e tinham resistência
insulínica.
• A dieta paleolítica está sendo adotada por muitas pessoas com promessas de
emagrecimento e também de um estilo de vida mais saudável.
Dieta paleo = jejum prolongado + consumo de carnes + frutas + verduras
Dieta paleolítica
Por que ajuda a emagrecer?
• Reduz o peso, pois há redução do consumo de carboidratos...(=energia)
• Os CARBOIDRATOS são digeridos no estômago rapidamente elevando os níveis de
glicose na corrente sanguínea, e esta, em excesso, pode ser metabolizada e
transformada em gordura, levando ao acúmulo no tecido adiposo.
- Alimentos inclusos
• Carne (de preferência vinda de animais que pastam, e não de
animais confinados)
• Peixes e frutos do mar
• Frutas frescas
• Vegetais frescos
• Ovos
• Nozes e sementes
• Tubérculos (como batata-doce e inhame)
• Gorduras (azeite de oliva (ô-3), óleo de coco (ô-6 e 9), óleo de
macadâmia (ô-7), etc)
- Alimentos proibidos
• Grãos e cereais
• Leguminosas (como feijão)
• Leite e laticínios
• Açúcar refinado
• Alimentos industrializados
• Óleos vegetais refinados (óleo de soja, milho, girassol, canola, margarina)
• Doces, frituras
PLANO ALIMENTAR
Efeitos da dieta paleo para os hormônios
• Quando se elimina alimentos processados, se diminui os níveis de gordura
trans, gorduras poli-insaturadas, pesticidas e químicos artificiais que agem como
disruptores endócrinos. Comer mais alimentos integrais, menos processados,
fornecem vários micronutrientes essenciais para a síntese de testosterona.
• A dieta paleo perfaz maior consumo de ácidos graxos monoinsaturados, que
relacionam-se com melhores níveis de testosterona. Já os ácidos graxos
poliinsaturados possuem efeito de redução de testosterona.
• Consumo de 3g de ômega-3, reduz as doenças inflamatórias crônicas, melhoram os
níveis de testosterona.
Rev Bras Nutr Clin 2014; 29 (3): 185-6.
É questionável se eles estavam tão cobertos de razão, ou se nós que estamos errados.
Os pescados de nossos dias provêm muitas vezes de tanques, e são alimentados com
ração, o que reduz o teor de ômega 3 e outros nutrientes valiosos. A dieta do
paleolítico talvez devesse se chamar de dieta do século XXI, protegida das
artificialidades que se infiltraram no cardápio dos nossos dias.
RESMENA
Resmena
Uma nova estratégia alimentar para 
tratamento de longo prazo da síndrome 
metabólica é comparada com as 
diretrizes da American Heart Association
(AHA): Redução da Síndrome 
Metabólica em Navarra (Resmena)
Resmena
A síndrome metabólica (SM) é a associação de fatores de risco cardiovascular,
incluindo: obesidade, resistência à insulina, dislipidemia e HAS. Estudo publicado
na British Journal of Nutrition avaliou a eficácia da dieta RESMENA (Redução da
Síndrome Metabólica em Navarra) baseada na distribuição de macronutrientes,
capacidade antioxidante e frequência das refeições para o tratamento da síndrome
metabólica (SM).
Estudo comparou efeitos de duas estratégias alimentares sobre as comorbidades da SM,
em 52 homens e 41 mulheres portadores de SM, que foram distribuídos aleatoriamente
para consumir a dieta controle (diretrizes da American Heart Association) ou a RESMENA.
Como pode se ver...
As duas dietas prescritas promoveram restrição calórica (30% do VCT). A dieta
controle baseia-se nas diretrizes da AHA, incluindo 3-5 refeições/dia, com distribuição
de macronutrientes: 55% de CH, 15% de proteínas e 30% de lipídios.
A dieta RESMENA tem maior fracionamento de refeições (7 refeições/dia e
distribuição de macronutrientes de 40% de carboidratos, 30% de proteínas e 30% de
lipídios). Além disso, esse novo padrão tentou reforçar a alta ingestão de ômega-3,
alimentos ricos em antioxidantes e CHO de baixo índice glicêmico.
Resmena x composição corporal
A dieta RESMENA promoveu uma redução significativa do peso corporal (-1,7%), 
circunferência da cintura (-1,8%), bem como menor percentual de gordura corporal (-
6,9%). Apresentou ainda melhora na função hepática e glicêmica.
A dieta RESMENA apresentou efeitos mais benéficos do que uma dieta com 
base nas diretrizes da AHA sobre a composição corporal, obesidade (especialmente 
central), e em relação a vários parâmetros bioquímicos. Assim, é considerada uma boa 
opção como um tratamento dietético a longo prazo em comorbidades de SM.
Café da manhã:
•1 sachê de capuccino light (a dieta permite um por dia, no café da manhã ou lanche da tarde);
•1 ovo inteiro mexido com 30g de mussarela light ralada.
Almoço:
•Caldo de couve-flor com manjericão;
•Prato de 90g de salada com três tipos diferentes de vegetais crus ou cozidos;
•1 porção de proteínas, que pode ser 100g de carne vermelha, 120g de frango, 120g de camarão, 150g 
de peixe branco ou 100g de salmão com 60g de sopa de vegetais. (Dica: a carne deve ser pesada 
quando ainda estiver crua, antes de ir para o fogão)
•Gelatina diet ou ½ porção de fruta como sobremesa.
Lanche da tarde:
•½ banana-da-terra, com duas fatias de queijo mussarela light e canela no micro-ondas ou frozen de 
iogurte sem açúcar com 1 colher de sopa de frutas em pedaços.
Jantar:
•Igual ao almoço.
Leia mais http://www.mundoboaforma.com.br/dieta-ravenna-cardapio-completo-e-
dicas/#MmisEPX6JPvPS4gw.99
Fracionamento das refeições
Será que todos os pacientes se beneficiarão do maior fracionamento das
refeições?
Até que ponto fazer com que o paciente se alimente a cada 3 horas?
Não seria mais prudente respeitar o fracionamento usual do paciente, fazendo a
correção da qualidade e da quantidade nutricional dessa dieta?
De acordo com a Academia Americana de Nutrição e Dietética, grande
parte dos estudos não encontraram efeitos benéficos na perda de peso com
maior fracionamento das refeições.
Quando pensamos em individualidade bioquímica, é importante considerar o padrão
alimentar individual.
A proposta de alimentação deverá respeitar as preferências alimentares do
paciente, a rotina alimentar e hábitos de vida. Desta forma, é importante
avaliar qual fracionamento dietético será proposto.Resmena
Benefícios do maior fracionamento das refeições
Efeitos metabólicos dessa intervenção incluem:
(a) maior saciedade;
(b) redução de episódios compulsivos;
(c) maior biodisponibilidade dos nutrientes;
(d) manutenção de níveis sanguíneos constantes de compostos bioativos;
(e) melhor regulação glicêmica;
(f) redução do nível de cortisol sanguíneo.
• O aumento do fracionamento das refeições (> 3 refeições/dia) tem sido
associado com maior tempo de esvaziamento gástrico, aumento das
concentrações de hormônios intestinais envolvidos na saciedade e
menores níveis plasmáticos de insulina e glicose (Solomon et al., 2008).
Além disso, essa conduta contribuiria para o controle de peso, por evitar 
longos períodos de jejum e aumentos na secreção de cortisol que, em longo 
prazo, poderiam prejudicar o processo de emagrecimento.
Resmena
Por outro lado, estratégias que incluem restrição dietética e restrição calórica
têm ganhado força em virtude de recentes achados científicos indicando efeitos
metabólicos benéficos.
O jejum tem sido praticado por milênios devido a crenças religiosas, sendo
parte das principais culturas mundiais. Por outro lado, alguns indivíduos têm o
hábito de realizar períodos de jejum por acreditarem em seus benefícios à
saúde.
Importante considerar que o jejum noturno de 8 horas ou mais, é comum para
a grande maioria das pessoas (MAUGHAN, 2010).
JEJUM 
INTERMITENTE
JEJUM & EVOLUÇÃO HUMANA 
• A capacidade de resistir a períodos de escassez de alimento e ao jejum prolongado, foi
determinante para a sobrevivência da nossa espécie.
• Muitas adaptações para a sobrevivência nestes períodos de escassez de alimentos são
conservadas: função de órgãos para captação e armazenamento da glicose
rapidamente mobilizada (glicogênio hepático) e substratos energéticos de longa
duração.
• Estas adaptações ocorrem não apenas no aspecto metabólico, mas, também,
cognitivo. Em mamíferos, a restrição calórica severa resulta em atrofia da maioria dos
órgãos, exceto do cérebro.
Jejum intermitente
Atualmente, o jejum tem sido utilizado para promover alteração no uso de
substratos energéticos resultando em respostas metabólicas adaptativas para a saúde
humana.
Estima-se que com a redução do glicogênio hepático induzida pelo jejum, o
organismo potencializaria outras vias de geração de energia incluindo
gliconeogênese, lipólise, oxidação de gorduras e cetogênese (Santos, 2016).
Protocolos de jejum
• Jejum intermitente: prática de jejum em dias alternados ou em período
específico do dia (10 a 21 h de restrição alimentar total).
• Jejum periódico: restrição severa por dois ou mais dias de forma periódica (a
cada duas semanas, mensalmente, etc.)
Atualmente, diferentes protocolos foram criados com variações na duração e 
frequência do jejum (Lee and Longo, 2011).
Protocolo Descrição
Jejum completo/periódico Dias de jejum absoluto ou ingestão de 25% do VCT, 
alternados com dias de alimentação.
Jejum intermitente Jejum programado (100%) em 1 a 2 dias da semana
Restrição do tempo de alimentação Jejum (3-4h,7-9h,10-14h).
Protocolo mais comum é ingestão das 10 as 18h
Jejum religioso Objetivos religiosos e espirituais (Páscoa)
Jejum do Ramadã Jejum do nascer ao por do sol durante o mês do Ramadã, 
permitindo uma grande refeição ao anoitecer e uma leve ao 
amanhecer (jejum por 12h).
Dentre os protocolos de jejum, alguns merecem 
destaque e têm sido mais estudados 
• Método 16:8: “ Protocolo Leangains” é composto por 2 refeições diárias em uma
janela de 8 horas (Ex: refeição às 13h e outra às 21h), totalizando 16 horas de jejum.
• Método do jejum completo: jejum durante 24 horas, 1 ou 2 vezes por semana.
• Dieta 5:2: Ficou conhecida popularmente pelo livro “The Fast Diet”, onde em dois
dias não consecutivos da semana, os indivíduos só consomem 500-600 calorias e
voltam a consumir alimentos normalmente nos outros 5 dias.
Jejum 24 horas – “Eat stop eat” 
• Criado por Bread Pilon
• Fazer jejum de 24 horas, uma ou duas vezes por semana.
• Este método é mais indicado para pacientes que não estão preocupados com 
a composição corporal, e sim com os benefícios do jejum. 
Jejum de 36 horas
• Método similar ao Est Stop Est, porém com duração mais longa.
• Comer normalmente um dia, com o jantar como última refeição
• Fazer jejum todo o dia seguinte, e começar a comer 36 horas depois do início
do jejum
• Ex: jantar as 21 horas de hoje, jejuar todo o dia seguinte, e só voltar a
alimentar-se as 5 horas da manhã do terceiro dia
Se o indivíduo apresentar qualquer condição (diabetes, pressão arterial baixa, gestação, 
amamentando, etc) é importante ter avaliação médica antes de realizar jejum intermitente
• Essas intervenções compartilham efeitos similares, mas frequentemente
distintos, sobre diferentes biomarcadores (glicemia/insulina) sugerindo o
envolvimento de mecanismos sobrepostos.
• Um efeito metabólico de destaque é que tanto o jejum intermitente quanto o
periódico podem aumentar a expectativa de vida, mesmo quando há pouca ou
nenhuma restrição no consumo calórico (Lee and Longo, 2011).
Jejum intermitente
Mecanismos de ação & Respostas adaptativas 
• Jejum resulta em cetogênese, promove alterações em vias metabólicas e
processos celulares, incluindo resistência ao estresse, lipólise e autofagia, e ser
preconizado para convulsões e danos cerebrais associados, além da modulação
da artrite reumatoide.
• O jejum de 12 e 24 horas pode resultar em redução de 20% ou mais dos
níveis de glicose e grande depleção do glicogênio hepático, além de levar a
mudanças de vias metabólicas onde a glicose extra-hepática, corpos cetônicos
derivados de lipídios e os ácidos graxos livres são utilizados como fontes de
energia. Esse mecanismo é essencial já que o cérebro utiliza,
preferencialmente, glicose como fonte de energia, diferente da maioria dos
tecidos corporais que pode usar ácidos graxos como fonte de energia. Em
situações de estresse energético como o jejum, o cérebro passa a utilizar,
também, corpos cetônicos (β hidroxibutirato e acetoacetato) como substrato
energético.
Mecanismos de ação & Respostas adaptativas 
• O β-hidroxibutirato é tão importante para a
saúde cerebral que seus níveis plasmáticos
durante o jejum são cerca de 5 vezes > do que
os outros substratos.
• Os corpos cetônicos são produzidos
principalmente nos hepatócitos, a partir do
acúmulo de acetil-coA, induzido pelo jejum.
Nesta situação, o oxaloacetato que seria
utilizado na primeira reação do Ciclo de Krebs
com o acetil-coa, para a formação de citrato, é
desviado para a formação de piruvato e glicose
(gliconeogênese). Isso levaria ao acúmulo de
acetil-coa vindo da β oxidação dos ácidos
graxos liberados na corrente sanguínea pelos
adipócitos, ou a partir da conversão de
aminoácidos cetogênicos.
Mecanismos de ação & 
Respostas adaptativas 
Metabolismo no estado de jejum
• Os corpos cetônicos são então transportados para a corrente sanguínea e levados aos
outros órgãos, servindo de substrato energético após serem novamente convertidos à
acetil-coa nos tecidos. Assim, a síntese dos corpos cetônicos é uma forma do fígado
transferir esqueleto carbônico oxidável, provenientes do acetil-coa, para os tecidos
periféricos e para o SNC.
• Com a depleção do glicogênio hepático, os corpos cetônicos , o glicerol derivado da
gordura e os aminoácidos contribuem com cerca de 80g/dia de glicose gerada pela
gliconeogênese (quantidade consumida pelo cérebro). Dependendo da composição
corporal essas fontes energéticas permitem que se sobreviva por até 30 dias em
jejum.
Mecanismos de ação & Respostas adaptativas 
• Com o objetivo de otimizar a função cerebral e o metabolismo energético
periférico, durante o jejum ocorrem alterações, já que o cérebro se comunica
com todos os órgãos periféricos envolvidos no metabolismo energético.
• O jejum aumenta a atividade do sistema parassimpático, resultando em melhora
da motilidade intestinal. Ainda, como parte das respostas adaptativas, o
jejum aumenta a sensibilidadea insulina nas células musculares e
hepáticas, além de promover redução da inflamação e estresse oxidativo.
Mecanismos de ação & Respostas adaptativas 
• O estresse energético severo, induzido pelo jejum, promove redução do tamanho de
diversos órgãos (fígado, coração e rins), exceto do cérebro (manutenção da função
cognitiva sob condições de escassez alimentar).
• O jejum é capaz de induzir diferentes respostas neuroendócrinas, com
redução da disponibilidade de glicose cerebral, redução dos níveis de
insulina e leptina e sensação de fome, além do aumento inicial nos níveis de
noradrenalina, adrenalina, dopamina e cortisol, seguido por redução a médio prazo,
indicando um processo de adaptação.
Mecanismos de ação & 
Respostas adaptativas 
EFEITOS METABÓLICOS À SAÚDE 
HUMANA 
Jejum & Doenças Crônicas
• Patterson et al. (2015) afirmam que o jejum intermitente pode
influenciar na regulação metabólica por meio de efeitos no ciclo
circadiano, na microbiota intestinal e fatores de estilo de vida.
Ritmo em que o organismo realiza 
suas funções ao longo de um dia
Associação do jejum intermitente com microbiota intestinal, 
ciclo circadiano e fatores de estilo de vida e relação com 
regulação metabólica e doenças crônicas
Hipóteses propostas para explicar os benefícios do 
jejum à saúde: 
1. Resistência ao estresse: Após o jejum há aumento na resistência ao estresse
(células se tornam mais resistentes a danos metabólicos e oxidativos).
2. Estresse oxidativo: Sob jejum, há menor produção de radicais livres na
mitocôndria devido a redução na utilização energética, reduzindo o dano
celular.
3. Autofagia: Age como um mecanismo de defesa, por degradar e reciclar
organelas celulares envelhecidas ou defeituosas, e é estimulada sob condições
de estresse, preservando estruturas celulares e prevenindo a morte celular.
Benefícios do jejum intermitente
• Aumento do Growth Hormone (GH): benefícios na queima de gordura e ganho de
massa muscular.
• Insulina: melhora a sensibilidade a insulina. Níveis mais baixos de insulina permite
que mais gordura armazenada fique disponível para ser “queimada”.
• Noradrenalina: hormônio que aumenta o estado de alerta e atenção, o aumento da
noradrenalina aumenta a quantidade de gordura disponível para ser usada como
energia.
• Inflamação: redução nos marcadores de inflamação (DCNT).
• Diminuição da compulsão por carboidratos.
• Nesse sentido, devido às diferentes respostas adaptativas que o jejum
é capaz de promover em marcadores inflamatórios e metabólicos,
pressupõe-se que esta estratégia, poderia contribuir para o manejo
clínico de DCNT com fisiopatologia permeada por estados
inflamatórios. Entretanto são necessários mais estudos clínicos, para
estabelecer os reais efeitos do jejum no controle metabólico.
Jejum & Composição Corporal 
• Os estudos sobre os efeitos do jejum no controle de peso em humanos ainda são 
escassos e limitados. Entretanto, há indicadores de que diferentes protocolos podem 
contribuir com a perda de peso, além de promover efeitos positivos em parâmetros 
metabólicos. 
Estudos experimentais com jejum intermitente indicam efeitos benéficos, incluindo: 
• Redução da gordura abdominal; 
• Redução dos níveis de leptina;
• Redução do tamanho de adipócitos e da proliferação celular. 
• Há escassez de estudos bem controlados e os resultados conflitantes 
deixam clara a necessidade da realização de mais pesquisas acerca do 
efeito dos diferentes protocolos de jejum sobre a composição corporal. 
Até o momento, apesar da possibilidade do jejum ser eficiente na 
melhora da composição corporal , é incentivado um planejamento 
dietoterápico individualizado e controlado, uma vez que as evidências 
disponíveis não justificam sua utilização de forma ampla e generalizada.
JEJUM INTERMITENTE é uma boa estratégia para o 
emagrecimento? Por: Dudu Haluch
• O jejum intermitente melhora a sensibilidade à insulina, reduz a glicemia e pode
promover perda de gordura, melhora do perfil lipídico e redução da pressão
arterial. No entanto, há poucas evidências da superioridade do jejum quando
comparado à restrição calórica contínua. Ou seja, a restrição calórica pode
promover os mesmos benefícios metabólicos do JEJUM.
JEJUM INTERMITENTE é uma boa estratégia para o 
emagrecimento? Por: Dudu Haluch
• Muitos alegam que o jejum promoveria maior queima de gordura por manter níveis de
insulina baixos por maior período de tempo, elevando também os hormônios
contrarreguladores da insulina, como glucagon, cortisol e GH. Esses hormônios estimulam
a lipólise, que é degradação de triacilgliceróis em ácidos graxos e glicerol. Restringir a
alimentação em poucas horas do dia (6-8 horas) concentra mais os picos de
insulina, promovendo maiores elevações desses hormônios.
• Níveis mais altos de insulina inibem a lipólise e estimulam mais a lipogênese
(síntese de ácidos graxos a partir de CHO), o que acaba compensando a maior
oxidação de gorduras durante o tempo de jejum. Por esse motivo, fazer JEJUM
“sem restrição calórica” tem pouca efetividade para reduzir gordura corporal.
Jejum intermitente é superior a dieta tradicional? Por: 
Matheus Silvestre
• Defensores do jejum atribuem a melhora da sensibilidade à insulina e
elevação de hormônios que auxiliam na perda de gordura (GH, cortisol e
glucagon). Isto ocorre, mas a elevação aguda destes hormônios não
melhora a composição corporal. E a melhora da insulina pode ser
alcançada através de uma dieta equilibrada.
Jejum & Performance Física 
• A prática de exercícios de endurance em jejum tem sido adotada para queima de
gordura corporal;
• A redução do glicogênio hepático e muscular e baixos níveis de insulina, levam
a redução no uso da glicose como substrato energético, aumentando assim a
mobilização dos estoques de lipídios.
• Os estudos são controversos quanto aos benefícios da prática de 
exercícios em jejum, pois muitos mostram piora no desempenho físico.
Treinos de resistência (musculação) e jejum
• No jejum prolongado, o músculo entra em processo catabólico, favorecendo a degradação dos
componentes intracelulares e a quebra da proteína nos músculos.
• Segundo John Kiefer (2017), o corpo começa a perder massa muscular a partir de 12 horas de
jejum, quando sinais supressores da síntese de proteína começam rapidamente a se
desencadear. Após 12 horas de jejum, o corpo ajusta rapidamente diversos reguladores do
crescimento, muitos dos quais agem para desligar as reações químicas responsáveis pelo
processo anabólico e a síntese de proteína.
• As pesquisas são unanimemente a favor do consumo de proteína pré e pós-treino para
melhorar a síntese protéica.
WHOLE 30
“Não é difícil. Não 
ouse nos dizer que é 
difícil. Largar um vício 
é difícil. Combater
um câncer é difícil. 
Tomar café puro não é 
difícil.”
(Whole30, 2009.)
• Exclua da sua dieta durante 30 dias todos os grupos alimentares que são 
psicologicamente prejudiciais, desequilibram os hormônios, afetam o 
intestino e provocam inflamações;
• Aperte o botão de “reiniciar” do seu metabolismo, da inflamação sistêmica 
e dos efeitos decorrentes das suas escolhas alimentares atuais;
• Aprenda de uma vez por todas como a comida que você consome está 
afetando seu dia a dia e sua saúde a longo prazo.
O que é o programa Whole30?
O que é o programa Whole 30?
• Depois de 30 dias, você os reintroduzirá, cuidadosa e sistematicamente,
prestando atenção em seus impactos sobre as compulsões alimentares, o
humor, os níveis de energia, o sono, a digestão, a composição corporal, o
desempenho esportivo, a dor e os sintomas de algum eventual problema de
saúde.
• De posse desse conhecimento, poderá então criar a dieta perfeita para você:
um plano alimentar balanceado e sustentável, fundamentado em novos
hábitos saudáveis para que se sinta bem e tenha uma vida plena.
Benefícios
• FÍSICOS: Entre os participantes, 96% emagrecem e melhoram a composição
corporal sem contar nem restringir calorias.
• PSICOLÓGICOS: O desenvolvimento de uma imagemcorporal mais saudável e a
redução drástica ou mesmo o desaparecimento de certos desejos alimentares,
sobretudo por açúcar e carboidratos.
• Outros fatores: níveis consistentemente altos de energia, sono de melhor qualidade,
maior foco e clareza mental, normalização da função digestiva, melhora do
desempenho esportivo e do humor.
“CURA” DE INÚMEROS DISTÚRBIOS E DOENÇAS 
RELACIONADAS AO ESTILO DE VIDA:
• Hipertensão arterial , colesterol elevado, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2, asma, 
alergias, sinusite, urticária, problemas de pele, endometriose, síndrome do ovário 
policístico, infertilidade, enxaqueca, depressão, transtorno bipolar, azia, refluxo 
gastroesofágico, artrite, dor nas articulações, transtorno do déficit de atenção com 
hiperatividade, disfunção da tireoide, doença de Lyme, fibromialgia, fadiga 
crônica, lúpus, síndrome do intestino permeável, doença de Crohn, síndrome do 
intestino irritável, doença celíaca, diverticulite, colite ulcerativa, esclerose 
múltipla...
As regras do programa Whole30
As regras do programa Whole30
Reintrodução de alimentos
• Fase 2 Whole30: a reintrodução dos alimentos. 
• Reintroduzir lenta, cuidadosa e sistematicamente alguns dos alimentos 
eliminados durante esses 30 dias. É a chance de avaliar como esses itens fazem 
se sentir no contexto de uma relação melhor com a comida, um metabolismo 
mais eficiente, um trato digestivo mais saudável e um sistema imunológico mais 
equilibrado.
Cetogênica
Dieta Cetogênica
• Começou a ser utilizada há muitos anos para melhorar sintomas de pacientes 
com epilepsia e percebe-se além da melhora dos sintomas, perda de peso.
• Rica em gordura, pobre a moderada em proteína e com baixíssimo teor de 
carboidrato.
• O que é estado de cetose?
• CETOSE: Estado metabólico no qual o
fígado produz moléculas orgânicas chamadas
de corpos cetônicos. Isso ocorre quando o
corpo fica um tempo sem a fonte alimentar de
glicose (dieta Low carb) ou em estado de
jejum, e passa então a obter energia de outras
fontes (corpos cetônicos).
#Devido a restrição de carboidrato o corpo fica privado do fornecimento usual de
glicose.
#As células precisam de energia, então o corpo encontra outras vias para suprir essa
necessidade.
#O fígado então quebra os ácidos graxos, proveniente do tecido adiposo em corpos
cetônicos.
Quando a gordura é consumida, decompõe-se em glicerol e ácidos graxos livres,
formando pares de dois compostos de carbono (CC), do qual resulta um novo ácido
graxo para ser usado como combustível energético (ATKINS, 1992).
Níveis de concentração de corpos cetônicos 
no sangue
• Abaixo de 0,5 mmol/L – este nível não é considerado cetose. Nessa zona, 
seu metabolismo está praticamente todo dependente de glicose.
• Entre 0,5 e 1,5 mmol/L – cetose nutricional sutil. Estará recebendo efeito 
sobre o seu peso, mas não o ideal. 
• Entre 1,5 a 3,0 mmol/L – nível de cetose ideal. Recomendado para a 
máxima na perda de peso.
• Acima de 3,0 mmol/L – não são necessários.
Medidores de corpos cetônicos
Principais Sintomas Da Cetose
• Diminuição da sensação de fome
• Mau hálito 
• Sensação de euforia
• Dores de cabeça 
• Náuseas/Fraqueza
• Desregulação do sono
• Necessidade frequente de urinar
Características da dieta cetogênica
• Carboidrato não ultrapassar 10% do total de calorias.
• Proteínas: em torno de 20 a 25% do total de calorias consumidas diariamente
• *Gordura: de 65% a 75% das calorias
• A dieta começa com um jejum prolongado para acelerar a indução do estado de 
cetose.
Efeitos metabólicos da dieta cetogênica
• Reduz o peso, pois utiliza as reservas de glicogênio muscular e restringe o consumo
de CARBO na dieta. Além disso, para cada grama de carboidrato, existem 3g de água
em nosso organismo, portanto, a redução das reservas de glicogênio é acompanhada
da perda de água, que resulta na redução do peso corporal (McARDLE; KATCH;
KATCH, 1999).
• A “desidratação” pode ser em parte revertida com a ingestão de água em torno de 60
a 70ml/kg/dia (NONINO-BORGES et al., 2004). Essa orientação é importante, tendo
em vista a relevância do equilíbrio hídrico no organismo para saúde (SBME, 2009).
PROTOCOLO DA DIETA 
CETOGÊNICA
• Começa com jejum de 24 a 48 horas (cetonúria necessária).
• Durante esse período de jejum, o organismo mantém suas funções a partir da
gliconeogênese, utilizando fontes alternativas de energia. Após o estado de jejum inicial (10-
12 horas), o corpo depende de gliconeogênese hepática, a partir de lactato, glicerol e alanina.
Nesse momento, os ciclos de Cori e da alanina transferem a energia da oxidação de ácidos
graxos no fígado para os tecidos periféricos (DEVLIN, 2007).
• O glicerol, produto da lipólise no tecido adiposo, é um importante substrato para a síntese de
glicose. No entanto, as proteínas, fornecem a maioria do carbono necessário para essa
síntese. As proteínas são hidrolisadas nas células musculares, e grande parte dos aminoácidos
serão parcialmente metabolizados (CHAMPE; HARVEY; FERRIER, 2006).
Efeitos
• As dietas cetogênicas causam maior perda de água do que de gordura corporal e são
deficientes em vitaminas A, B6 e E, folato, cálcio, magnésio, ferro, potássio e fibras (ABESO,
2016).
• A gordura saturada colabora com o armazenamento e a produção de energia e tem tendência
a se depositar nos tecidos do corpo humano (subcutânea), podendo causar obesidade e
arteriosclerose.
• O consumo elevado de gordura saturada pode ter grande impacto no aumento do risco de
DCV e DM.
• Não é indicado para gestantes e pessoas com problemas renais, já que a dieta traz um esforço
a mais para os rins, que eliminam corpos cetônicos pela urina.
Dieta cetogência: guia rápido de como fazer
• Gorduras: 70 a 80% - gorduras saudáveis ao invés de bacon e linguiça.
• Proteínas: até 1,8g/Kg - pois o consumo elevado de proteína, aumenta a
gliconeogênese e prejudica a cetose.
• Carboidratos: não ultrapassar 50g dia (vegetais)
• Dosar o beta-hidroxibutirato (ideal acima de 1,5 mmol/L).
• Aceleradores da cetose: BCAA, leucina, TCM, jejum e cafeína.
LOW CARB
DIETA LOW CARB
Dieta Low Carb
• A dieta Low Carb fundamenta-se na redução das quantidades de
carboidratos, de forma que esse macronutriente não seja mais o de
maior quantidade na alimentação, comparado ao que se utiliza nas
orientações nutricionais tradicionais (DRI’s), enfatizando a
produção de energia para o organismo por meio do consumo de
proteínas e de gorduras.
Dieta Low Carb
• Dietas Low Carb são definidas como ingestão inferior de 200g de carboidrato por dia,
usualmente entre 50 e 150g por dia ou abaixo de 40% da energia advinda do
carboidrato (PERRONI, 2017). Recomenda-se a redução da ingestão de carboidratos e
aumento da proporção de proteínas e gorduras. A proteína promoveria elevação do
gasto energético, preservação da massa muscular e aumento da saciedade.
• Esta composição de dieta promoveria menor estimulo à secreção de insulina, quando
comparado a dietas tradicionais. O objetivo é diminuir a secreção de insulina, aumentar
a oxidação de gorduras e utilizar gorduras como fonte energética e conservar a massa
muscular (PHINNEY, 2004).
• Ao reduzir o consumo de carboidratos, o metabolismo se altera de “glicocêntrico” para
“adipocêntrico”, pois os AG e os CC passam a ser as novas fontes de energia.
• Ao elevar a oxidação da gordura é esperado um efeito potencializador da perda de peso.
• Os efeitos metabólicos resultam em uma redução da insulina liberada, o que
promove um aumento da circulação dos ácidos graxos livres do tecido adiposo,
que por sua vez são utilizados na oxidação e produção de corpos cetônicos no
fígado, para posteriormente serem usados pelos tecidos como fonte energética,
num curto período de tempo. Este processo estimula o organismo a maximizar a
oxidação de gordura e aumentar o gasto energético o que leva a perda de peso
(Xavier, 2017).
Dieta Low Carb
Benefícios da Dieta Low Carb
• A dieta Low Carb é eficaz na perda de peso e redução da massa gorda, contribui
paramelhora do perfil lipídico, aumento significativo do HDL, diminuição dos
triglicerídeos e controle glicêmico, além de melhoria de alguns parâmetros de
risco cardiovascular (XAVIER, 2017).
• As dietas Very Low Carb, não modificam somente a composição corporal, como
também alteram o perfil bioquímico dos indivíduos. Observa-se redução
significativa de pressão arterial, glicemia de jejum e as concentrações de lipídios
séricos (BACKER, PROJETTO, & JERUMS, 2009).
Malefícios da Dieta Low Carb
• Prejuízo na prática esportiva, por reduzir os estoques de glicogênio muscular e
aumentar a fadiga (WHITE et al., 2007).
• Ganho de peso subsequente envolvido para os indivíduos com intervenções. O
fenômeno catch up fat é conhecido como o aumento do peso de gordura
corporal após período de adaptação metabólica.
• Propensão para o aparecimento de algumas dores de cabeça, diarreias, estados de
fraqueza e câimbras musculares, hipoglicemia, hipotensão, aumento do LDL,
porque ao restringir carboidratos, há um aumento da ingestão de gorduras totais,
inclusive saturada.
CARBOFOBIA
• A carbofobia - medo exagerado de consumir carboidratos.
• E esse medo muitas vezes está
associado com as informações
disponibilizadas nos meios de
comunicação, tachando o carboidrato
como o grande vilão da alimentação!
LOW CARB OU LOW FAT?
• Metanálise de Bueno et al. (2013) mostrou que dietas baixas em carboidratos
possuem efeito mais significativo na perda de peso do que as restritas em gorduras.
Todavia em estudos com mais de 2 anos, não houve diferenças entre as dietas.
• Metanálise de Hu et al. (2012) também não encontrou diferença entre estas dietas.
• Hjorth et al. (2017) relata que pacientes com melhores níveis de glicemia
respondem melhor a dieta low fat e diabéticos perdem mais peso com a low carb.
Malefícios da dieta com alta quantidade de 
carboidratos
• Os carboidratos estimulam a liberação de insulina e a elevação da insulina gera maior
captação de glicose pelos tecidos sensíveis a insulina e, impossibilita a degradação de
glicose hepática, diminuindo a utilização de ácidos graxos livres como fonte de
energia por inibição da ação da lipase lipoproteica (MUNSTERS & SARIS, 2014).
• A insulina é um hormônio anabólico, secretado pelo pâncreas, principalmente após o
consumo de carboidratos. Quanto maior o consumo de carboidratos, maior a
quantidade de glicose na corrente sanguínea e maior a secreção de insulina para levar
a glicose para as células, reduzindo assim o uso da gordura como fonte energética no
tecido adiposo. A insulina também estaria relacionada ao aumento da fome
(PHINNEY, 2004).
Referências
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term treatment of the metabolic syndrome is compared with the American Heart Association (AHA) guidelines: the
MEtabolic Syndrome REduction in NAvarra (RESMENA) project. Br J Nutr. 2013:1-10.
LEE, C.; LONGO, V. Dietary restriction with and without caloric restriction for healthy aging. F1000Research; 5(F1000 
Faculty Rev): 117, 2016. 
MAUGHAN, R.J. Fasting and sport: an introduction. Br J Sports Med; 44 (7): 473-5, 2010.
NAKAMURA, Y.; WALKER, B.R.; IKUTA, T. Systematic review and meta-analysis reveals acutely elevated plasma cortisol
following fasting but not less severe calorie restriction. Stress; 19(2): 151-7, 2016.
Santos, Gustavo Barbosa; Baptistella, Ana Beatriz. Análise Crítica das Estratégias Nutricionais para Performace Esportiva e
Emagrecimento. Research Gate.2016.
SANTOS, G.B. As três faces do jejum – seus efeitos na saúde, composição corporal e desempenho esportivo. Revista
Brasileira de Nutrição Funcional; 67: 8-15, 2016.
SOLOMON, T.P.; CHAMBERS, E.S.; JEUKENDRUP, A.E.; et al. The effect of feeding frequency on insulin and ghrelin
responses in human subjects. Br J Nutr; 100: 810–819, 2008.
Hartwig, Melissa. 30 dias para mudar: whole30 [recurso eletrônico] / Melissa Hartwig, Dallas Hartwig; tradução de Ana
Beatriz Rodrigues. Rio de Janeiro: Sextante, 2016.

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