Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
APRESENTAÇÃO – ANA FLÁVIA RODRIGUES SALES - Bacharela em Engenharia Mecânica - Licenciada em Física - Mestra em Engenharia de Materiais - Pós-Graduada em Docência no Ensino Superior - Pós-Graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho - Doutoranda em Engenharia Mecânica ana.sales@newtonpaiva.br Ementa da disciplina: Propriedades e características físicas da madeira e do aço; Propriedades mecânicas e físicas da madeira e do aço; Considerações de ações e seguranças em projetos de estruturas (Combinações de esforços); Estados limites; Critérios gerais de dimensionamento: tração, compressão, flexão e combinações de esforços. Barras Tracionadas; Barras comprimidas com flambagem; Barras Cisalhadas e Fletidas; Barras de madeira e de aço sob combinações de esforços solicitantes; Ligações. ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO Etapa avaliativa Pontuação Observações 1ª avaliação de aprendizagem 40 pontos 10 pontos de exercício 30 pontos da avaliação 2ª avaliação de aprendizagem 60 pontos 20 pontos de exercício 40 pontos de avaliação Avaliação substitutiva Pontuação perdida Para os alunos que tiverem justificativa dentro dos critérios da instituição e requerimento aprovado Avaliação especial 100 pontos Nota final: (Nota do semestre + AE)/2 PLANEJAMENTO DE AULAS https://newtonpaiva.br/wp-content/uploads/2021/12/Calendario2022.pdf CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 15/02 Apresentação da disciplina e Conteúdo Programático 17/02 Material madeira: exemplos de aplicação, constituintes, classificação e propriedades. 22/02 Defeitos em madeiras e sistemas estruturais 24/02 Defeitos em madeiras e sistemas estruturais 03/03 Estado limite último e estado limite de serviço 08/03 Tração em madeira 10/03 Tração em madeira 15/03 Tração em madeira 17/03 Compressão em peças curtas 22/03 Compressão em peças curtas 24/03 Compressão em peças medianamente esbeltas 26/03 Exercícios de fixação 29/03 Compressão em peças medianamente esbeltas 31/03 Compressão em peças esbeltas 05/04 Compressão em peças esbeltas 07/04 Exercícios de fixação 12/04 Flexão 19/04 Cisalhamento e ligações estruturais 26/04 Exercícios de aprendizagem 28/04 Avaliação de aprendizagem AV1 03/05 Introdução a NBR 8800 e propriedades dos aços 05/05 Método dos estados limites CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 10/05 Resistência a tração 12/05 Resistência a tração 17/05 Resistência a compressão: Flambagem global 19/05 Resistência a compressão: Flambagem global 24/05 Resistência a compressão: Flambagem local 26/05 Resistência a compressão: Flambagem local 31/05 Flexão em estruturas metálicas 07/06 Flexão em estruturas metálicas 09/06 Força cortante e enrijecedores transversais 14/06 Força cortante e enrijecedores transversais 21/06 Exercício de fixação 23/06 Avaliação de aprendizagem AV2 28/06 Estudos orientados 30/06 Estudos orientados 05/07 Avaliação especial 07/07 Divulgação dos resultados 12/07 Dúvidas finais 14/07 Dúvidas finais Utilizações diversas em pontes, residências, igrejas, cimbramentos, edificações expostas a agentes corrosivos e outros. Praticidade na construção e possibilidade de uso estético. ESTRUTURAS DE MADEIRA – NBR 7190:1997 ESTRUTURAS DE MADEIRA – NBR 7190:1997 Vantagens: excelente relação resistência/peso, facilidade de fabricação de diversos produtos e bom isolamento térmico. Desvantagens: degradação biológica e ataques biológicos, ação do fogo, defeitos (material natural) que podem alterar propriedades mecânicas. - Aspectos desfavoráveis são superados com produtos industriais tratados. ESTRUTURAS DE MADEIRA – NBR 7190:1997 Material ρ (t/m³) f (MPa) f/ρ Madeira a tração 0,5-1,2 30-110 60-90 Madeira a compressão 0,5-1,2 30-60 50-60 Aço a tração 7,85 250 32 Concreto a compressão 2,5 40 16 Fonte: Pfeil e Pfeil (2018) Madeira é um conjunto de polímeros naturais, resultante de um processo de fotossíntese, que forma o tecido lenhoso das árvores. A madeira é constituída principalmente por substâncias orgânicas que se aproximam da proporção de 50% de carbono, 44% de oxigênio e 6% de hidrogênio. O principal componente da madeira é a celulose (50% aproximadamente), seguido das hemiceluloses (20 a 25%) e a lignina (20 a 30%). A lignina é que provê rigidez e resistência a compressão às paredes das fibras. ESTRUTURAS DE MADEIRA Categorias de madeiras que diferem por estrutura celular do tronco. Não necessariamente associada com a resistência mecânica. ESTRUTURAS DE MADEIRA Madeiras Duras – Dicotiledôneas da classe Angiosperma Macias – Confíferas da classe Gimnosperma Crescimento lento. Exemplo: peroba, ipê, aroeira, carvalho, etc. Crescimento rápido. Exemplo: pinheiros europeus, pinheiro bravo, pinheiro do paraná, etc. (2) Alburno ou branco – 3 a 5 cm, normalmente. Conduzem seiva das raízes para as folhas. (1) Casca – proteção externa (3) Cerne ou durâmen – células do alburno que se tornaram inativas e passam a ter função de sustentação do tronco, somente. Anéis de crescimento anual Raios medulares – células do parênquima (4) Medula – tecido macio no qual verifica o crescimento da madeira Camadas da madeira ESTRUTURAS DE MADEIRA Madeiras mais duráveis Local onde madeiras de construção devem ser retiradas, preferencialmente ESTRUTURAS DE MADEIRA Material anisotrópico em três direções: longitudinal, tangencial e radial. Na prática, é importante diferenciar as direções das fibras (longitudinal) e perpendiculares as fibras. PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA A umidade da madeira tem influência direta em suas propriedades. O grau de umidade U é o peso de água contido na madeira, expresso em termos de porcentagem, em relação a madeira seca. No qual 𝑃𝑖 é o peso inicial da madeira e 𝑃𝑠 é o peso dela seca em estufa. A faixa de umidade para madeiras verdes é de aproximadamente 30% para madeiras mais resistentes e de 130% para madeiras mais macias. UMIDADE DA MADEIRA 𝑈 % = 𝑃𝑖 − 𝑃𝑠 𝑃𝑠 ∗ 100 A madeira evapora, durante a sua secagem, a água contida nas células ocas, por volta de 30% de umidade e é denominada madeira meio seca. Continuando-se a secagem, a madeira atinge o ponto de equilíbrio com o ar, quando é chamada de madeira seca ao ar. A umidade nesse ponto depende da umidade atmosférica e geralmente está entre 10 a 20% para umidade relativa do ar de 60 a 90%. A umidade padrão utilizada no Brasil para a definição das propriedades é de 12%. UMIDADE DA MADEIRA ITEM F.6 VANTAGENS DA MADEIRA SECA • Menor peso no transporte • Melhoria de acabamentos (tintas, vernizes, etc.) • Redução de probabilidade de ataque de microorganismos. • Aumento das propriedades mecânicas do material • Retração, se madeira for implementada sem secagem, pode levar a possíveis problemas em ligações e empenamentos. 1) Carvalho brasileiro 2) Eucalipto 3) Pinho brasileiro DETERIORAÇÃO DA MADEIRA Ataque biológico A vulnerabilidade depende: da camada do tronco em que a madeira foi extraída; da espécie da madeira; das condições ambientais; da utilização de preservativos químicos. Ataque do fogo Principalmente em peças esbeltas de madeira. Pode-se melhorar utilizando retardadores de fogo ou recursos que minimizem a exposição direta. DEFEITOS EM MADEIRA a) Nós: distorções nas fibras da madeira nos pontos em que existiam galhos. Os nós de galhos mortos podem cair durante o corte mas os nós de galhos vivos permanecem firmes. b) Fendas: aberturas nas peças produzidas por secagem. Para evitar, deve-se fazer secagem lenta e uniforme da madeira c) Gretas/ventas: separação entre anéis anuais por tensões internas ou externas. d) Abaulamento: encurvamento da direção da largura da peça. DEFEITOS EM MADEIRA e) Arqueadura: encurvamento no sentido longitudinal da peça. f) Fibras reversas: fibras não paralelas ao eixo da peça. Origem natural (proximidade de nós ou crescimento espiral) ou por serragem incorreta que reduzem a resistênciada madeira. g) Esmoada ou quina morta: canto arredondado pela curvatura natural do tronco. PRODUTOS DA MADEIRA E SISTEMAS ESTRUTURAIS Madeira maciça Madeira bruta/roliça: empregada em forma de tronco Madeira falquejada: laterais aparadas em machado Madeira serrada: produto mais comum Madeira industrializada Madeira compensada: colagem de laminas finas com direções das fibras alternadamente ortogonais Madeira laminada (ou microlaminada) e colada: lâminas de 15 a 50mm de espessura coladas sob pressão Madeira recomposta: produtos obtidos por resíduos de madeiras. MADEIRA ROLIÇA É utilizada com mais frequência em construções provisórias, como escoramento. Os mais utilizados são eucalipto e pinho do paraná, no Brasil. Corte realizado durante o período seco (no Brasil, preferencialmente no inverno) por conta do menor teor de umidade que facilita transporte e secagem (que deve ser feita sem casca, em lugar arejado e protegido contra o sol. Para evitar rachadura nas extremidades, recomenda-se revesti-las de alcatrão ou outro impermeabilizante. A toragem (corte em toras) deve acontecer com madeiras de 4 a 6 metros, não novas, para garantir um bom cerne. MADEIRA ROLIÇA Peças roliças de diâmetro variável (formato de tronco de cone), para efeito de cálculo, devem ser comparadas a peças cilíndricas de diâmetro de 1/3 da peça - 𝑑 ≤ 1,5 𝑑𝑚𝑖𝑛. MADEIRA ROLIÇA Se uma madeira roliça de comprimento L=6m com formato cilíndrico possui diâmetro máximo de 100cm e mínimo de 40cm, para efeito de cálculo, qual será o diâmetro utilizado? MADEIRA ROLIÇA MADEIRA FALQUEJADA Corte da madeira obtida com machado, apenas, em seções aproximadamente retangular MADEIRA SERRADA A obtenção de madeira serrada deve ser feita o mais rápido possível depois da extração, evitando defeitos decorrentes da secagem da madeira. São cortadas, normalmente, em espessuras comerciais, com serras de fita contínua. Um desdobramento radial faz com que o material seja mais homogêneo mas é mais caro, por isso, o uso do desdobramento transversal/paralelo é mais comum. MADEIRA SERRADA MADEIRA SERRADA Desdobro: obtenção de peças de madeira serrada através da madeira maciça. Processo de secagem: Peças colocadas empilhadas com espaçadores para circulação de ar em todas as faces em galpões abertos bem ventilados, livre do sol. Processo pode levar de 1 a 2 anos para madeiras macias e 2 a 3 anos para madeiras de lei. Pode-se fazer circular ar quente entre as madeiras, evitando calor demasiado, que pode prejudicar a durabilidade da mesma ou colocar madeira em um túnel com temperatura aumentando para manter evaporação constante com finalidade de acelerar o processo MADEIRA COMPENSADA Colagem de 3 ou mais lâminas de madeira (lâminas de 1 a 5mm), alternando-se a direção das fibras em ângulo reto, sempre em número ímpar. MADEIRA COMPENSADA Obtenção de um produto mais isotrópico que a madeira maciça. Apresenta vantagem, em relação a essas, em estados de tensões biaxiais. Os compensados para utilização em seco podem ser colados com cola de caseína, por exemplo, para utilizações em portas, armários, divisórias. Compensados estruturais que podem estar expostos ao tempo e umidade precisam ser feitos com colas sintéticas. Chapas de compensado são fabricadas em dimensões padronizadas de 2,5 x 1,5m e espessuras que variam de 4 a 30mm. Preço mais elevado • Fabricação em folhas grandes • Reduz retração e inchamento • É mais resistente na direção normal às fibras • Reduz trincas em colocação de pregos • Permite utilização de camadas externas mais resistentes e internas menos resistentes. MADEIRA LAMINADA E COLADA A madeira laminada e colada é um produto estrutural, formado por associação de lâminas de madeira selecionada, coladas com adesivo e sob pressão. As fibras da lâminas têm direções paralelas. A espessura das lâminas varia em geral de 1,5 a 3,0 cm, podendo, excepcionalmente, atingir 5,0 cm. As lâminas podem ser emendadas com cola nas extremidades formando peças de grande comprimento. MADEIRA LAMINADA E COLADA Uma das principais vantagens é a possibilidade da construção de peças em curvo, usado em arcos, cascas, etc. O procedimento de fabricação é: secagem das lâminas, preparo das lâminas, execução das juntas emendadas, colagem sob pressão e acabamento/tratamento preservativo. Quanto mais inclinado o corte da junta, mais resistente é a emenda MADEIRA LAMINADA E COLADA Vantagens da utilização: Confecção de peças de grandes dimensões; Melhor controle de umidade das lâminas; Seleção de lâminas para posições em de maiores tensões; Permite construção de peças curvas Desvantagem: Preço mais elevado que o da madeira serrada. PRODUTOS DE MADEIRA RECOMPOSTA EM FORMA DE PLACAS Produzidos por resíduos de madeira serrada e compensada em formato de flocos e partículas. Não são considerados, em geral, material estrutural porque possuem baixa resistência e durabilidade. São utilizados na indústria de móveis SISTEMAS ESTRUTURAIS QUE UTILIZAM MADEIRA Treliças de cobertura SISTEMAS ESTRUTURAIS QUE UTILIZAM MADEIRA Vigamentos para pisos Pórticos SISTEMAS ESTRUTURAIS QUE UTILIZAM MADEIRA Pontes de madeira SISTEMAS ESTRUTURAIS QUE UTILIZAM MADEIRA Cimbramentos e escoramento PROPRIEDADES MECÂNICAS – BASE DE CÁLCULO Determinadas em ensaios padronizados com amostras de madeiras sem defeitos. Ensaios padronizados pelo Anexo B da NBR 7190/1997. 𝑓𝑐 , 𝑓𝑤𝑐0 − 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑎 à𝑠 𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎𝑠 𝑓𝑐𝑛, 𝑓𝑤𝑐90 − 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 à𝑠 𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎𝑠 𝑓𝑡, 𝑓𝑤𝑡0 − 𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑎 à𝑠 𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎𝑠 𝑓𝑡𝑛, 𝑓𝑤𝑡90 − 𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 à𝑠 𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎𝑠 𝑓𝑣, 𝑓𝑤𝑣0 − 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 à𝑠 𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎𝑠 𝐸𝑐, 𝐸𝑤0 −𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑎 à𝑠 𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎𝑠 𝐸𝑐𝑛, 𝐸𝑤90 −𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 à𝑠 𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎𝑠 𝜌𝑏𝑎𝑠 − 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑏á𝑠𝑖𝑐𝑎 − 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎 𝑒 𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 𝜌𝑎𝑝 − 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎 𝑎 12% 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 PROPRIEDADES MECÂNICAS – BASE DE CÁLCULO Devem ser determinados também: estabilidade dimensional por retração/inchamento; flexão por método Charpy (𝑓𝑏𝑤); fendilhamento e dureza na direção das fibras. Ensaios padronizados pelo Anexo B da NBR 7190/1997. As propriedades mecânicas da madeira variam com o seu teor de umidade e, por isso, a norma prevê que seja determinado o teor de umidade do lote de madeira para posterior ajuste dos resultados para a condição padrão de umidade (U = 12%). Desses ensaios, retira-se portanto as características das peças em umidade padrão, que ainda não representam as propriedades mecânicas da madeira serrada utilizada, que ainda varia com: teor de umidade, tempo de duração da carga, ocorrência de defeitos. Água livre – não provoca variações nas dimensões da peça: interior dos vasos/traqueídes Água de impregnação – provoca variações nas dimensões da peça: paredes de vasos/fibras PROPRIEDADES MECÂNICAS – BASE DE CÁLCULO PROJETO ESTRUTURAL E NORMAS Objetivos do projeto estrutural: Garantia de segurança estrutural, evitando-se o colapso da estrutura; Garantia de bom desempenho da estrutura, evitando-se grandes deslocamentos, vibrações; NBR 7190 – Método dos estados limites A estrutura deixa de satisfazer os seus objetivos quando falha por um dos quesitos: Estados limites últimos ou estados limites de serviço. Cargas Permanentes Variáveis Excepcionais PROJETO ESTRUTURAL E NORMAS Utilização das normas sobre cargas estruturais: NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações NBR 7189 – Cargas móveis para projeto estrutural de obras ferroviárias NBR 7188 – Cargas móveis em pontes rodoviárias e passarelas de pedestres NBR 8681 – Ações e Segurançanas Estruturas Combinações normais e de construção 𝐹𝑑 = 𝛾𝑔𝑖𝐺𝑖 + 𝛾𝑞1𝑄1 + 𝑗=2 𝑛 𝛾𝑞𝑗ψ𝑜𝑗𝑄𝑗 Combinações excepcionais 𝐹𝑑 = 𝛾𝑔𝑖𝐺𝑖 + 𝐸 + 𝑗=𝑖 𝑛 𝛾𝑞𝑗ψ𝑜𝑗𝑄𝑗 PROJETO ESTRUTURAL E NORMAS PROJETO ESTRUTURAL E NORMAS PROJETO ESTRUTURAL E NORMAS PROJETO ESTRUTURAL E NORMAS PROJETO ESTRUTURAL E NORMAS PROJETO ESTRUTURAL E NORMAS Exemplo: Uma treliça de cobertura em madeira está sujeita aos carregamentos abaixo: Peso próprio + Peso Cobertura – G = 0,8 kN/m Sobrecarga – Q = 1,5 kN/m Vento V1 – V1 = 1,3 kN/m Vento V2 – V2 = -1,8kN/m PROJETO ESTRUTURAL E NORMAS Exemplo: Uma treliça de cobertura em madeira está sujeita aos carregamentos abaixo: Peso próprio + Peso Cobertura – G = 100 kN Sobrecarga – 50kN Vento V1 = 20 kN RESISTÊNCIA DE PROJETO 𝑓𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 𝑓𝑘 𝛾𝑚 Correção em relação ao obtida em ensaios Coeficiente de variabilidade de resistência do material dentro do mesmo lote Influência de diversos fatores na madeira COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO – ITEM 6.4.4 COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO – ITEM 6.4.4 Vida útil da construção Mais de 6 meses 1 semana a 6 meses Menos de 1 semana Muito curta Tempo de aplicação da carga variável principal tomada na combinação de ações COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO – ITEM 6.4.4 COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO – ITEM 6.4.4 dicotiledôneas COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO – ITEM 6.4.4 Exemplo: Determinação do kmod de uma conífera com classe de umidade 3 com aplicação de carga de longa duração, em madeira serrada. DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA A resistência mínima fixada para uma propriedade é dada pela resistência característica. Seja, 𝑓𝑚 a resistência média, obtida em laboratório para uma umidade de 12%, calcula-se a resistência característica por: DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA Se a resistência for conseguida em um corpo de prova diferente de 12% de umidade (entre 10 e 20%), pode-se corrigir a resistência pela equação: DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DIMENSIONAMENTO DE MADEIRA A TRAÇÃO Se a espécie da madeira é conhecida (tabela fornecida), pode-se consultar a tabela com valores de 𝑓𝑡0𝑚 e obter o valor de 𝑓𝑡0𝑘 Se conhece somente a classe da madeira, deve-se utilizar tabelas 8 e 9 da norma e calcular então 𝑓𝑡0𝑘 = 1,3 𝑓𝑐0𝑘 EXEMPLO Uma estrutura será construída com madeira de uma espécie no qual foram determinadas as resistências mecânicas com 15% de umidade e encontrou-se: 𝑓𝑐 = 61,0𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑡 = 123𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑣 = 11,4𝑀𝑃𝑎 Se for utilizada madeira serrada de 2ª categoria , com carregamento de longa duração, e o local de construção tiver umidade relativa do ar de 70%, determine as tensões resistentes a tração e a compressão paralelas às fibras, compressão normal as fibras e cisalhamento paralelo às fibras, para uma combinação normal de ações. 𝑓12,𝑐0𝑚 = 61(1 + 0,03 15 − 12 ) 𝑓12,𝑐0𝑚 = 66,5𝑀𝑃𝑎 𝑓12,𝑡𝑚 = 123(1 + 0,03 15 − 12 ) 𝑓12,𝑡𝑚 = 16,7𝑀𝑃𝑎 𝑓12,𝑣0𝑚 = 11,4(1 + 0,03 15 − 12 ) 𝑓12,𝑣𝑚 = 12,4𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑐90𝑚 = 0,25 ∗ 66,5𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑐90𝑚 = 16,6𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑐0𝑘 = 46,5𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑐90𝑘 = 11,7𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑡0𝑘 = 93,8𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑣0𝑘 = 6,7𝑀𝑃𝑎 𝑘𝑚𝑜𝑑3 = 0,8 − 𝑀𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑒 2ª 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑓𝑐0 = 0,56 ∗ 46,5 1,4 = 18,62𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑐90 = 0,56 ∗ 11,7 1,4 = 4,68𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑡0 = 0,56 ∗ 93,8 1,8 = 29,2𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑣0 = 0,56 ∗ 6,7 1,8 = 2,09𝑀𝑃𝑎 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA Uma treliça de Pinho do Paraná será montada em um local com umidade de 80% e está sujeita a tração. Sabendo que será utilizada madeira serrada para confecção dessa treliça, determine a tensão de projeto resistente as fibras 𝑓𝑡𝑑. COMPRESSÃO EM DIREÇÃO INCLINADA ÀS FIBRAS LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 As peças estruturais em madeira possuem comprimento limitado pelo tamanho das árvores e possibilidade de transporte. Por isso, se necessário estruturas maiores, elas podem ser ligadas entre si utilizando dispositivos de fixação como colagem, pregos, braçadeiras, pinos metálicos, cavilhas e outros. A colagem é amplamente utilizada em madeira laminada e compensada em formato dentado ou enviesada. As emendas de campo não são coladas, porque deve-se ter um rígido controle da cola, em função de temperatura, pressão e umidade. Pode-se utilizar pregos, parafusos de porca e arruela, conectores de anel (encaixados em ranhuras e com parafuso), encaixes/entalhes ou tarugos e chavetas de madeira. As ligações devem ser capazes de transmitir força de uma peça para outra. LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 A resistência da madeira a compressão com pinos localizada é chamada de embutimento. LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 ITEM 8.3 DA NORMA NBR 7190 – LIGAÇÕES COM PINOS METÁLICOS LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 ITEM 8.3 DA NORMA NBR 7190 – LIGAÇÕES COM PINOS METÁLICOS LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 ITEM 8.3 DA NORMA NBR 7190 – LIGAÇÕES COM PINOS METÁLICOS LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 ITEM 8.3 DA NORMA NBR 7190 – LIGAÇÕES COM PINOS METÁLICOS LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 ITEM 8.3 DA NORMA NBR 7190 – LIGAÇÕES COM PINOS METÁLICOS LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 ITEM 8.3 DA NORMA NBR 7190 – LIGAÇÕES COM PINOS METÁLICOS LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 EXERCÍCIO Calcule a resistência Rd do prego 20x48 em peças de pinho do paraná para uma carga de duração média e classe 2 de umidade. COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO – ITEM 6.4.4 Vida útil da construção Mais de 6 meses 1 semana a 6 meses Menos de 1 semana Muito curta Tempo de aplicação da carga variável principal tomada na combinação de ações COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO – ITEM 6.4.4 COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO – ITEM 6.4.4 dicotiledôneas ESPAÇO PARA RESOLUÇÃO LIGAÇÕES PARAFUSADAS LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 ITEM 8.3 DA NORMA NBR 7190 – LIGAÇÕES COM PINOS METÁLICOS LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 EXERCÍCIO Calcular a resistência ao corte do parafuso de 1/2” em aço com 𝑓𝑦𝑘 = 310𝑀𝑃𝑎 para carga de longa duração e classe de umidade 2. 38 mm 75 mm ESPAÇO PARA RESOLUÇÃO LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 EXERCÍCIO O pórtico está sujeito a carregamento permanente 𝑁𝐺 = 6,0𝑘𝑁 e carga vento 𝑁𝑉 = − 9,0𝑘𝑁. Dimensione a ligação pregada para o esforço de projeto com os dados: madeira maçaranduba de 2ª categoria com carga de longa duração e umidade classe 2. ESPAÇO PARA RESOLUÇÃO ESPAÇO PARA RESOLUÇÃO ESPAÇO PARA RESOLUÇÃO LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 LIGAÇÕES POR CAVILHA – ITEM 8.4 Cavilha são pinos circulares que podem ser feitos de madeiras duras da classe C60 ou madeiras moles impregnadas com resina para aumento de capacidade, sendo torneadas em diâmetros de 16, 18 e 20mm, instaladas em furos de mesmo diâmetro da cavilha. LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 LIGAÇÕES POR ANEIS METÁLICOS – ITEM 8.5 LIGAÇÕES DE PEÇAS ESTRUTURAIS EM MADEIRA – ITEM 8 DA NBR 7190 LIGAÇÕES POR ENTALHES – ITEM 8.5 EXERCÍCIO 01 EXERCÍCIO 02 DIMENSIONAMENTO A TRAÇÃO A madeira tem boa resistência à tração na direção das fibras, podendo ser utilizada nesse sentido. DIMENSIONAMENTO A TRAÇÃO DIMENSIONAMENTO A TRAÇÃO DIMENSIONAMENTO A TRAÇÃO Um pendural de pinho do Paraná de segunda categoria em classe de umidade 3 está ligada a duas talas por parafusos de 1” e está sujeito a esforços de tração que são de média duração - carga de gravidade (𝑁𝐺 = 15𝑘𝑁) e cargas variáveis (𝑁𝑄 = 10𝑘𝑁). Verificar a segurança do pendural em tração paralela às fibras. 𝑁𝑑 = 1,4 ∗ 15 + 1,4 ∗ 10 = 35𝑘𝑁𝑘𝑚𝑜𝑑1 = 0,8 𝑘𝑚𝑜𝑑2 = 0,8 𝑘𝑚𝑜𝑑3 = 0,8 𝑘𝑚𝑜𝑑 = 0,8 ∗ 0,8 ∗ 0,8 𝑘𝑚𝑜𝑑 = 0,512 DIMENSIONAMENTO A TRAÇÃO 𝑓𝑡0𝑚 = 93,1𝑀𝑃𝑎 − 𝑃𝑖𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝑎𝑟𝑎𝑛á 𝑓𝑡0𝑘 = 0,7 ∗ 𝑓𝑡0𝑚 𝑓𝑡𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 ∗ 𝑓𝑡0𝑘 γ𝑤 𝑓𝑡0𝑘 = 0,7 ∗ 93,1𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑡0𝑘 = 65,17𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑡𝑑 = 0,512 ∗ 65,17 1,8 = 18,5𝑀𝑃𝑎 𝐴 = 3,8𝑐𝑚 20 − 2 ∗ 2,59 𝑐𝑚 𝐴 = 56,32𝑐𝑚² 𝑁𝑡𝑑𝑟𝑒𝑠 = 56,32 ∗ 18,5 = 104,2𝑘𝑁 DIMENSIONAMENTO A TRAÇÃO Determinar qual é a área mínima para a utilização de uma peça de madeira C60 de segunda categoria com carregamento de longa duração, classe de umidade 3 e pequena variabilidade. As cargas de tração que estão aplicadas nela são: 𝐹𝐺 = 20𝑘𝑁; 𝐹𝑆𝐶,𝑄 = 30𝑘𝑁, 𝐹𝑉,𝑄 = 15𝑘𝑁 DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO Exercício elaborado pelo Prof. Eduardo Barbalho DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO Exercício elaborado pelo Prof. Eduardo Barbalho DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO Exercício elaborado pelo Prof. Eduardo Barbalho DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO Exercício elaborado pelo Prof. Eduardo Barbalho DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO Excentricidade acidental Excentricidade inicial – força localizada fora do centroíde EXERCÍCIO Uma coluna roliça de eucalipto (E. Citriodora) com diâmetro de 16cm está sujeita a compressão permanente de 42kN e variável de utilização de 45kN. Verificar segurança dessa coluna para coluna de comprimento de flambagem 3m com classe 2 de umidade com carregamento de longa duração. EXERCÍCIO Uma coluna de madeira laminada e seção I tem comprimento de 3,5m nas duas direções (x e y). Verifique as condições de segurança da coluna sujeita a uma carga de longa duração de Nd = 260kN feita em madeira Ipê de 1ª categoria e classe 3 de umidade. DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO DIMENSIONAMENTO A COMPRESSÃO PROJETO ESTRUTURAL E NORMAS EXERCÍCIO Uma peça de Pinho do Paraná, sujeita a compressão, tem carga de longa duração e classe de umidade 2. Com base nisso, calcule, para uma seção de 7,5cm x 7,5cm a carga máxima de projeto 𝑁𝑑 para comprimentos curtos, medianamente esbeltos e esbeltos. P149 EXERCÍCIO Analise a coluna com comprimento de flambagem de 8,50m nas duas direções. Carga 𝑁𝑑 =260kN de longa duração em madeira Ipê de primeira categoria com classe 3 de umidade. P162 • Sujeitas a tensões normais de tração e de compressão na direção paralela às fibras e normal às fibras (nos pontos de apoio). • Limitações ELU e ELS. • Sempre que possível deve ser colocada contraflecha para evitar efeitos pouco estéticos VIGAS • Determinação da tensão de cisalhamento em um determinado ponto da seção transversal de uma viga sujeita a uma força cortante V. CISALHAMENTO TRANSVERSAL Fórmula para cálculo do cisalhamento transversal 𝜏 = 𝑉𝑄 𝐼𝑡 CISALHAMENTO TRANSVERSAL Fórmula para cálculo do cisalhamento transversal 𝜏 = 𝑉𝑄 𝐼𝑡 V - Força cortante interna da viga I – Momento de inércia da seção transversal t – largura de onde está o elemento na seção transversal Q - ഥ𝑦′𝐴, sendo da parte superior ou inferior a onde o elemento está localizado. Onde ഥ𝑦′ é a distância entre o centróide da seção toda e o centroíde dessa área CISALHAMENTO CISALHAMENTO Exercício elaborado pelo Prof. Eduardo Barbalho CISALHAMENTO • Uma peça de Ipê de segunda categoria com carregamento de longa duração, classe de umidade 2 possui um carregamento transversal V. Se essa peça de Ipê possui diâmetro d=15cm, qual é a carga de cisalhamento máxima que ela pode suportar, considerando que não está na região dos apoios, ou seja, a>2h. CISALHAMENTO EXERCÍCIO Uma viga em I com conexões pregadas (2 pregos de 140 x 64) é formada por três peças de ipê com dimensões na figura e vão de 8,5m. Para uma seção sujeita a um momento fletor de 20kNm, calcule as tenções solicitantes máximas. 𝐼 = 2 ∗ 30 ∗ 7,5³ 12 + 2 ∗ 7,5 ∗ 30 ∗ 11,252 + 10 ∗ 15³ 12 𝐼 = 61875𝑐𝑚4 𝐼𝑟 = 0,85𝐼 = 52594𝑐𝑚 4 CISALHAMENTO • Determine a tensão de cisalhamento na região de prego e no eixo neutro da figura. CISALHAMENTO CISALHAMENTO VIGAS FLEXÃO SIMPLES EXERCÍCIO Uma viga em I com conexões pregadas (2 pregos de 140 x 64) é formada por três peças de ipê com dimensões na figura e vão de 8,5m. Para uma seção sujeita a um momento fletor de 20kNm, calcule as tenções solicitantes máximas. Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎 − 300𝑐𝑚2 Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 − 2𝑥14𝑥0,64 = 18𝑐𝑚2 𝑁ã𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑟 á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑓𝑢𝑟𝑜𝑠 − < 10% 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐼 = 2 ∗ 30 ∗ 7,5³ 12 + 2 ∗ 7,5 ∗ 30 ∗ 11,252 + 10 ∗ 15³ 12 𝐼 = 61875𝑐𝑚4 𝐼𝑟 = 0,85𝐼 = 52594𝑐𝑚 4 𝜎𝑐 = 𝜎𝑡 = 𝑀 𝐼𝑟 ∗ ℎ 2 = 20000 ∗ 15 52594 = 0,57𝑘𝑁 𝑐𝑚2 CISALHAMENTO • A viga de madeira ao lado possui uma força cortante de V=500N. Calcule a força cortante nas junções da madeira, quando t=20mm. 𝐼 = 1,20 𝑥 10−6 𝑚4 𝐼𝑟 = 0,85𝐼 = 1,02 ∗ 10 −6𝑚4 𝑄 = ഥ𝑦′𝐴 = 60𝑚𝑚 ∗ 100 ∗ 20 𝑚𝑚2 𝑄 = 120 𝑥 10−6𝑚³ 𝑡 = 20𝑚𝑚 = 20 𝑥 10−3 𝑉 = 500𝑁 𝜏 = 500 ∗ 120 ∗ 10−6 1,02 ∗ 10−6 ∗ 20 ∗ 10−3 = 2,9𝑀𝑃𝑎 EXERCÍCIO EXERCÍCIO Exercício elaborado pelo Prof. Eduardo Barbalho EXERCÍCIO EXERCÍCIO Exercício elaborado pelo Prof. Eduardo Barbalho EXERCÍCIO EXERCÍCIO EXERCÍCIO EXERCÍCIO EXERCÍCIO EXERCÍCIO EXERCÍCIO ESTRUTURAS DE AÇO REFERÊNCIAS NORMATIVAS ESTRUTURAS DE AÇO PROCESSO DE LAMINAÇÃO LAMINADOS ESTRUTURAS DE AÇO ESTRUTURAS DE AÇO ESTRUTURAS DE AÇO ESTRUTURAS DE AÇO ESTRUTURAS DE AÇO ESTRUTURAS DE AÇO ANEXO A ANEXO A ESTADOS LIMITES – ITEM 4.6.2 AÇÕES A çõ es Permanentes (G) Valores praticamente constantes Variáveis (Q) Variações significativas durante a vida útil da construção Excepcionais (J) Duração muito curta e probabilidade baixa de acontecimento AÇÕES AÇÕES – ELU Uma viga de um edifício comercial está sujeita a momentos fletores de cargas diferenciadas. Sejam elas: Peso próprio de estruturas metálicas – 10kNm Peso de outros componentes permanentes adicionados no local – 50kNm Sobrecarga – 30kNm Vento – 20kNm Calcule o momento fletor solicitante do projeto. EXEMPLO P1– 10kNm PP2– 50kNm SC – 30kNm V– 20kNm EXEMPLO Uma estrutura está sujeita a esforços normais de diferentes cargas. São elas: Peso próprio de estrutura metálica 1kN Vento de sobrepressão 1,5kN Vento de sucção -3kN Sobrecarga 0,5kN Calcule o esforço solicitante de projeto. EXEMPLO P1– 1kN V1 – 1,5kN V2– (-3)kN SC – 0,5kN EXEMPLO ESTUDOS DE SOLICITAÇÕES 𝐴𝑛 = 𝐴𝑔 − 𝑡 𝑑ℎ + 𝑡 𝑠2 4𝑔 Considerar furo puncionado (item 12.2.1.4) Determine a área líquida da figura abaixo, considerando a espessura do elemento como 8mm, furo puncionado e diâmetro dos parafusos de 19mm. EXEMPLO Para a cantoneira L178X102X12,7, determine a área líquida, sendo os furos para parafusos de 22mm, puncionados. EXEMPLO Calcule o valor máximo de tração que pode ser aplicado no perfil abaixo, considerando que ele é feito de perfil com resistência ao escoamento 345MPa e à ruptura de 450MPa. Parafusos de 24mm, distanciados, entre si, 80mm. Calcule o valor máximo de tração que pode ser aplicado no perfil abaixo, considerando que ele é feito de perfil com resistência ao escoamento 345MPa e à ruptura de 450MPa. Parafusos de 24mm, distanciados, entre si, 80mm. Calcule o valor máximo de tração que pode ser aplicado no perfil abaixo, considerando que ele é feito de perfil com resistência ao escoamento 345MPa e à ruptura de 450MPa. Parafusos de 24mm, distanciados, entre si, 80mm. Calcule o valor máximo de tração que pode ser aplicado no perfil abaixo, considerando que ele é feito de perfil com resistência ao escoamento 345MPa e à ruptura de 450MPa. Parafusos de 24mm, distanciados, entre si, 80mm. 𝐴𝑔 = 36,00𝑐𝑚 2 𝐴𝑛 = 27,33𝑐𝑚 2 Força axial solicitante de cálculo (𝑁𝑡𝑆𝑑) = + 240kNP = 386,4kN 𝛾𝑎1 = 1,1 Flambagem global Flambagem local 𝑄 = 𝑄𝑎𝑄𝑠 𝐴𝐴 𝐴𝐿 𝑆𝑒 𝜆 ≤ 𝜆𝑙𝑖𝑚 𝑒𝑛𝑡ã𝑜: 𝑄𝑎 = 1,0 𝑆𝑒 𝜆 ≤ 𝜆𝑙𝑖𝑚 𝑒𝑛𝑡ã𝑜: 𝑄𝑠 = 1,0 Verificar somente de 𝐶𝑤 = 0 ou se 𝐾𝑧𝐿𝑧 > 𝐾𝑥𝐿𝑥 𝑒 𝐾𝑦𝐿𝑦 Determinar a resistência de cálculo à compressão do perfil VS 550 X 64 kg/m de aço ASTM A572 Gr50 (fy=345MPa) comprimento de 3m. Sabendo-se que suas extremidades são rotuladas e que há contenção lateral impedindo a flambagem em torno do eixo y. Considere a torção impedida. Comparar como resultado obtido para uma peça sem contenção lateral, podendo flambar em torno de y. Verifique também o índice de esbeltez. Q = 0,69 – exercício anterior x y Avaliar como se tivesse possibilidade de flambagem por torção com base da viga impedida de rotação e topo não impedido. Determinar a força axial de compressão resistente de cálculo da diagonal da treliça AB abaixo, fabricada em aço com resistência ao escoamento de 250MPa, supondo-se: a) constituída por cantoneira simples conectadas nas duas extremidades pela mesma aba, por meio de solda. • Indica qual é a força cortante e o momento fletor em relação a uma posição arbitrária x da viga. • Forma de se determinar a maior força de cisalhamento e o maior momento fletor no elemento e a posição em que ocorrem. DIAGRAMA DE FORÇA CORTANTE E MOMENTO FLETOR 5.4 BARRAS SUBMETIDAS A MOMENTO FLETOR E FORÇA CORTANTE EXEMPLO MODOS DE FALHA POR FLEXÃO/FORÇA CORTANTE PLASTIFICAÇÃO DA SEÇÃO TRANSVERSAL Momento fletor no início do escoamento FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO (FLT) SEÇÃO CONTIDA LATERALMENTE SEÇÃO CONTIDA LATERALMENTE FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO (FLT) – REGIME ELÁSTICO FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO (FLT) – REGIME INELÁSTICO FLAMBAGEM LOCAL (FLM E FLA) ANÁLISE EM VIGAS I (FLM) ANÁLISE EM VIGAS I (FLA) DIMENSIONAMENTO – ESTADO LIMITE ÚLTIMO DIMENSIONAMENTO – ESTADO LIMITE ÚLTIMO DIMENSIONAMENTO – ESTADO LIMITE ÚLTIMO Ver nota 5 ANÁLISE EM VIGAS I (FLM) Item 5.4.2.2 COLAPSO SOB AÇÃO DE FORÇA CORTANTE Análise de flambagem por cisalhamento AÇÃO DE FORÇA CORTANTE SITUAÇÃO MAIS COMUM – VIGA EM I Casos especiais de kv SITUAÇÃO MAIS COMUM – VIGA EM I ENRIJECEDORES ENRIJECEDORES – FORÇAS LOCALIZADAS QUE COMPRIMEM A ALMA ENRIJECEDORES – FORÇAS LOCALIZADAS QUE COMPRIMEM A ALMA ENRIJECEDORES – FORÇAS LOCALIZADAS QUE COMPRIMEM A ALMA Verificação de enrijecedores como se fossem barras comprimidas 𝐴𝑔 = 2𝑏𝑠𝑡𝑠 ENRIJECEDORES – FORÇAS LOCALIZADAS QUE TRACIONAM A ALMA Verificação de enrijecedores como se fossem barras tracionadas com área bruta de 2𝑏𝑠𝑡𝑠 e área líquida de 2𝑡𝑠(𝑏𝑠 − 𝑎𝑠) ENRIJECEDORES – VIGAS DE ALMA SOLTA EXEMPLO ANTERIOR EXEMPLO 2 – ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR Segundo o diagrama de força cortante e momento fletor da viga ao lado, escolha uma viga soldada (série VS) de aço USI CIVIL 350 para a utilização. Pré dimensionamento – escolha de um perfil que (inicialmente) atende a condição mais extrema de 𝑀𝑅𝑑 𝑀𝑆𝑑 ≤ 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑅𝑘 γ𝑎1 = 𝑀𝑝𝑙 1,1 = 𝑍𝑥𝑓𝑦 1,1 194580 ≤ 𝑍𝑥 ∗ 35 1,1 6115,37 𝑐𝑚³ ≤ 𝑍𝑥 Pré dimensionamento – escolha de um perfil que (inicialmente) atende a condição mais extrema de 𝑀𝑅𝑑 𝑀𝑆𝑑 ≤ 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑅𝑘 γ𝑎1 = 𝑀𝑝𝑙 1,1 = 𝑍𝑥𝑓𝑦 1,1 194580 ≤ 𝑍𝑥 ∗ 35 1,1 6115,37 𝑐𝑚³ ≤ 𝑍𝑥 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑙 𝑠𝑜𝑙𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑉𝑆 850 𝑥 155 λ𝐹𝐿𝑀 = 𝑏 𝑡 = 350/2 19 = 9,21 λ𝑝 = 0,38 𝐸 𝑓𝑦 = 0,38 20000 35 = 9,08 λ𝑟 = 0,95 𝐸𝑘𝑐 (𝑓𝑦 − σ𝑟) = 0,95 20000 ∗ 𝑘𝑐 0,7𝑓𝑦 = 17,17 𝑘𝑐 = 4 ℎ/𝑡𝑤 = 4 812/8 = 0,40 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑝𝑙 −𝑀𝑟 ∗ λ − λ𝑝 λ𝑟 − λ𝑝 λ𝑝 < λ < λ𝑟 𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑥𝑓𝑦 = 6845 ∗ 35 = 239575 𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀𝑟 = 𝑓𝑦 − σ𝑟 𝑊𝑥 = 0,7 ∗ 35 ∗ 6243 = 152954𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀𝑅𝑘 = 239575 − 239575 − 152954 ∗ 9,21 − 9,08 17,17 − 9,08 = 238189 𝑘𝑁𝑐𝑚 λ𝐹𝐿𝑀 = 𝑏 𝑡 = 350/2 19 = 9,21 λ𝑝 = 9,08 λ𝑟 = 17,17 ≤ 𝑀𝑝𝑙 ? ≤ 1,5𝑊𝑥𝑓𝑦? λ𝐹𝐿𝐴 = ℎ 𝑡𝑤 = 850 − 2 ∗ 19 8 = 101,5 λ𝑝 = 3,76 𝐸 𝑓𝑦 = 3,76 20000 35 = 89,88 λ𝑟 = 5,70 𝐸 𝑓𝑦 = 136,25 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑝𝑙 −𝑀𝑟 ∗ λ − λ𝑝 λ𝑟 − λ𝑝 λ𝑝 < λ < λ𝑟 𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑥𝑓𝑦 = 6845 ∗ 35 = 239575 𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀𝑟 = 𝑓𝑦𝑊𝑥 = 35 ∗ 6243 = 218505 𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀𝑅𝑘 = 239575 − 239575 − 218505 ∗ 101,5 − 89,88 136,25 − 89,88 = 234352 𝑘𝑁𝑐𝑚 λ𝐹𝐿𝐴 = 101,5 λ𝑝 = 89,88 λ𝑟 = 136,25 ≤ 𝑀𝑝𝑙 ? ≤ 1,5𝑊𝑥𝑓𝑦? 𝑀𝑅𝑑 = 234352 1,1 = 213047 ≥ 𝑀𝑆𝑑 = 194580 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐿𝑏 = 3𝑚 − 𝑛ã𝑜 é 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑜 𝑎𝑛𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟. 𝑂 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑎𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 4𝑚 λ = 𝐿𝑏 𝑟𝑦 = 400 8,28 = 48,31 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐿𝑏 = 4𝑚 λ𝑝 = 1,76 𝐸 𝑓𝑦 = 42,07 λ𝑟 = 1,38 𝐼𝑦𝐽 𝑟𝑦𝐽𝛽1 1 + 1 + 27𝐶𝑤𝛽1 2 𝐼𝑦 𝛽1 = 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 𝑊𝑥 𝐸𝐽 = 0,7𝑓𝑦𝑊𝑥 𝐸𝐽 = 0,7 ∗ 35 ∗ 6243 20000 ∗ 174,2 = 0,044/𝑐𝑚 λ𝑟 = 1,38 13581 ∗ 174,2 8,28 ∗ 174,2 ∗ 0,044 1 + 1 + 27 ∗ 23439511 ∗ 0,0442 13581 = 108,78 𝑀𝑅𝑘 = 𝐶𝑏 ∗ [𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑝𝑙 −𝑀𝑟 ∗ λ − λ𝑝 λ𝑟 − λ𝑝 ]λ𝑝 < λ < λ𝑟 𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑥𝑓𝑦 = 6845 ∗ 35 = 239575 𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀𝑟 = 𝑓𝑦𝑊𝑥 = 35 ∗ 6243 = 218505 𝑘𝑁𝑐𝑚 λ𝐹𝐿𝑇 = 48,31 λ𝑝 = 42,07 λ𝑟 = 108,78 𝑀𝑟 = 𝑓𝑦 − σ𝑟 𝑊𝑥 = 0,7 ∗ 35 ∗ 6243 = 152954𝑘𝑁𝑐𝑚 ≤ 𝑀𝑝𝑙 ? ≤ 1,5𝑊𝑥𝑓𝑦? 𝐶𝑏 = 12,5 ∗ 1945,8 2,5 ∗ 1945,8 + 3 ∗ 1877,1 + 4 ∗ 1808,4 + 3 ∗ 1739,7 = 1,06 𝑀𝑅𝑘 = 1,06 ∗ 239575 − 239575 − 152954 ∗ 48,31 − 42,07 108,78 − 42,07 = 245364 ≤ 𝑀𝑝𝑙? X ≤ 1,5𝑊𝑥𝑓𝑦? 𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 = 239575 ≤ 1,5𝑊𝑥𝑓𝑦?𝑂𝐾 𝑀𝑅𝑑 = 239575 1,1 = 217795 ≥ 𝑀𝑆𝑑 = 1945,80 λ = 𝐿𝑏 𝑟𝑦 = 500 8,28 = 60,9 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐿𝑏 = 5𝑚 λ𝑝 = 42,07 λ𝑟 = 108,78 𝑀𝑅𝑘 = 𝐶𝑏 ∗ [𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑝𝑙 −𝑀𝑟 ∗ λ − λ𝑝 λ𝑟 − λ𝑝 ] λ𝑝 < λ < λ𝑟 𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑥𝑓𝑦 = 6845 ∗ 35 = 239575 𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀𝑟 = 𝑓𝑦𝑊𝑥 = 35 ∗ 6243 = 218505 𝑘𝑁𝑐𝑚𝑀𝑟 = 𝑓𝑦 − σ𝑟 𝑊𝑥 = 0,7 ∗ 35 ∗ 6243 = 152954𝑘𝑁𝑐𝑚 𝑀𝑅𝑘 = 1,67 ∗ 239575 − 239575 − 152954 ∗ 48,31 − 42,07 108,78 − 42,07 = 360367 ≤ 𝑀𝑝𝑙? X ≤ 1,5𝑊𝑥𝑓𝑦?𝑀𝑅𝑘 = 𝑀𝑝𝑙 = 239575 ≤ 1,5𝑊𝑥𝑓𝑦?𝑂𝐾 𝑀𝑅𝑑 = 239575 1,1 = 217795 ≥ 𝑀𝑆𝑑 = 167100 (𝑘𝑁. 𝑐𝑚) EXEMPLO 2 – ANÁLISE DA FORÇA CORTANTE λ = λ𝐹𝐿𝐴 = ℎ 𝑡𝑤 = 101,5 𝑘𝑣 = 5,0 − 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑛𝑑𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝑒𝑛𝑟𝑖𝑗𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 λ𝑝 = 1,10 𝑘𝑣𝐸 𝑓𝑦 = 1,10 5,0 ∗ 20000 35 = 58,80 λ𝑟 = 1,37 𝑘𝑣𝐸 𝑓𝑦 = 1,37 5,0 ∗ 20000 35 = 73,23 SITUAÇÃO MAIS COMUM – VIGA EM I EXEMPLO 2 – ANÁLISE DA FORÇA CORTANTE λ = λ𝐹𝐿𝐴 = ℎ 𝑡𝑤 = 101,5 𝑘𝑣 = 5,0 − 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑛𝑑𝑜 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝑒𝑛𝑟𝑖𝑗𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 λ𝑝 = 1,10 𝑘𝑣𝐸 𝑓𝑦 = 1,10 5,0 ∗ 20000 35 = 58,80 λ𝑟 = 1,37 𝑘𝑣𝐸 𝑓𝑦 = 1,37 5,0 ∗ 20000 35 = 73,23 𝑉𝑅𝑘 = 1,24 λ𝑝 λ 2 𝑉𝑝𝑙 𝑉𝑅𝑘 = 1,24 58,8 101,5 2 0,6 ∗ 85 ∗ 0,8 ∗ 35 = 594𝑘𝑁 𝑉𝑝𝑙 = 0,60 𝐴𝑤𝑓𝑦 𝐴𝑤 = 𝑑𝑡𝑤 𝑉𝑅𝑑 = 𝑉𝑅𝑘 1,1 = 594 1,1 = 540,23𝑘𝑁 𝑉𝑅𝑑 ≤ 𝑉𝑆𝑑 𝑋 Colocação de enrijecedores em AC Enrijecedores onde há força localizada 648,6kN 19mm 170mm 170mm 𝐴𝑔 = 2 𝑥 17 + 0,8 𝑥 1,9 = 66,12 cm2 𝐼𝑖 = 1 12 1,9 2 ∗ 17 + 0,8 3 = 6672,8 𝑐𝑚4 𝐾𝐿 = 81,2 𝑐𝑚 𝑁𝑒𝑖 = 𝜋2𝐸𝐼 𝐾𝐿 2 = 𝜋220000 ∗ 6672,8 81,2 2 = 199767𝑘𝑁 λ𝑜 = 66,12 ∗ 35 199767 = 0,11 𝑁𝑐,𝑆𝑑 = 648,6 ≤ 𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 0,995 ∗ 66,12 ∗ 32 1,1 = 1913,9𝑘𝑁 χ = 0,995 Enrijecedores entre A e C 35 POSSIBILIDADE 02 Calcule a maior carga qd possível na viga biapoiada mostrada, com 3m de vão, para o perfil U 152,4 x 12,2, fletido em relação ao maior momento de inércia.
Compartilhar