A2 - Cen. Des. Socioeconomico

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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
As discussões dos anos 50 e 60 acerca do desenvolvimento/subdesenvolvimento giraram em torno da participação do capital estrangeiro nas
economias periféricas: se os ingressos externos dinamizariam as economias, ou ao revés, constituiriam obstáculo ao crescimento dos capitalis-
mos locais. Essa colocação levava ao círculo vicioso (...) Se de um lado as economias subdesenvolvidas careciam de investimentos que não
eram atendidos pela iniciativa privada para a ampliação da sua capacidade produtiva em razão da ausência histórica de acumulação interna,
dos reduzidos salários e da crônica exclusão do mercado da maioria populacional, do outro a política de importar bens e serviços, contrair em-
préstimos para a criação de infra-estrutura e modernização do equipamento e atrair o capital estrangeiro levava à maior descapitalização e ao
endividamento crescente pela via dos juros a serem pagos, das importações de matérias-primas e do repatriamento do capital internacional es-
tabelecido, o que agravava a dependência externa. A história econômica e financeira dos países da América Latina é a do crônico e crescente
endividamento externo e de maior submissão ao capital forâneo. O resultado aí está na total internacionalização tanto do Estado como do incipi-
ente setor privado, o que faz pensar que dentro do atual ordenamento internacional a nação está desaparecendo como categoria histórica. 
Machado, L. T. (1999). A teoria da dependência na América Latina . Estudos Avançados, 13(35), 199-215. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9469
A teoria da dependência via na independência econômica e tecnológica dos países subdesenvolvidos a principal razão para sua situação de atraso
econômico
Sua resposta
A teoria da dependência argumentava que as raízes do subdesenvolvimento residiam no fato desses países terem historicamente sido exportadores de
bens duráveis e importadores de artigos primários
A teoria da dependência atribuía à existência das duas grandes guerras nos territórios europeus a razão de sua superioridade econômica
A teoria da dependência defendia que a economia dos países subdesenvolvidos foi historicamente condicionada e prejudicada pelo desenvolvimento e
expansão de economias dos países desenvolvidos
A teoria da dependência pregava que o desenvolvimento é uma impossibilidade para os países subdesenvolvidos, pois nestes, as elites locais seriam
incapazes de se associarem ao imperialismo
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Países como Argentina, Brasil, China, Coréia do Sul, México, Singapura, entre outros, durante a segunda metade do século XX, pro-
curaram superar as condições econômicas de atraso. Ao contrário dos ideais da teoria econômica liberal, o Estado teve um papel
essencial na industrialização desses países, atuando através de incentivos à indústria, através do investimento na atividade indus-
trial, através da disciplina do trabalho e do capital etc. Apesar das semelhanças entre os latecomers [países atrasados industrial-
mente], durante os anos de 1980 e 1990, o que ficou claro foi mais um descolamento do que uma aproximação entre os países asiá-
ticos e latino-americanos.
SANTOS, Leandro Bruno dos. As diferentes trajetórias dos países de industrialização tardia asiáticos e latino-americanos. Caderno Prudentino de Geografia, v.1, nº 30, 2008. p.69-94
Tanto os países latino-americanos quanto os países asiáticos, durante os anos 1990 e após os anos 2000, adotaram um sistema político e econômico
voltado para o Estado, como principal financiador do crescimento industrial e social. 
Os países latino-americanos e os países asiáticos assumiram políticas econômicas distintas, principalmente, durante os anos 1990. No caso da América
Latina, os Estados redirecionaram suas políticas econômicas com intervenção do Estado para uma estratégia de abertura e de incentivo de investimento do
capital estrangeiro. Tais políticas correspondiam ao Consenso de Washington, cujo objetivo era fundar uma ordem econômica neoliberal. 
Sua resposta
Os países asiáticos e latino-americanos, devido às políticas de investimento na indústria nacional, obtiveram índices semelhantes de crescimento
econômico e social no início do século XXI, com destaque para os países latino-americanos em relação aos asiáticos.
Os países asiáticos obtiveram índices de crescimento econômico superiores se compararmos às taxas de desenvolvimento econômico dos países latino-
americanos. Um exemplo disso, é a diferença do crescimento chinês para o baixo desenvolvimento econômico brasileiro, no século XXI. Tal fenômeno pode
ser entendido a partir das escolhas políticas e econômicas liberais da China em relação às estratégias intervencionistas do Brasil. 
Brasil, Argentina e México, são considerados parceiros econômicos e membros da mesma organização de fomento ao comércio, a ALCA. A Área de Livre-
Comércio das Américas (ALCA), é uma organização pensada para o desenvolvimento dos países latinos. Desde a criação da ALCA, Brasil, Argentina e
México utilizam desta organização para obter crescimento econômico e social.
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Em meados dos anos 1990, enquanto o Brasil ainda enfrentava a crise de hiperinflação, alguns analistas passaram a comparar os processos de
industrialização do Leste asiático, até então pouco conhecidos, com o modelo de industrialização brasileiro. Uma comparação entre as trajetó-
rias de industrialização tardia percorridas por Brasil e Coréia, apoiando-se em dois eixos centrais. O primeiro destaca a importância dos fatores
externos, sobretudo da geopolítica, na determinação do desempenho dos países periféricos. O segundo analisa a centralidade do papel do
Estado nesse processo.
Em relação à industrialização brasileira, alguns analistas afirmam que ao contrário dos Tigres asiáticos, o Brasil não apresentou grande
intervenção estatal na economia.
Quando ocorreu a primeira crise do petróleo,  em 1974, o Brasil e Coreia mudaram de  rumo, trataram de poupar e investir  mais e
começaram a enfatizar a busca do mercado externo, abandonando a substituição de importação como estratégia de crescimento.
O padrão de financiamento é questão decisiva em qualquer economia, nos quais a acumulação de capital é insuficiente frente às
necessidades impostas por um padrão tecnológico internacional. O Brasil teve forte participação de empréstimos externos no
financiamento dos programas de investimento.
Sua resposta
A economia Brasileira e Coreana teriam crescido alinhada com suas vantagens comparativas, confiança nas forças de mercado e integração
à economia mundial.
O Processo de Industrialização pautado no II Plano Nacional de Desenvolvimento tratava-se de um ambicioso projeto de investimentos e
estímulos coordenados, que tinha o planejamento como métrica e uma combinação de capital privado e estatal como papéis de motores
do crescimento.
 PRÓXIMA QUESTÃO 
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Os anos 80 foram anos de intensas mudanças no Brasil. A abertura política marcou o governo de seis anos (1979-1985) do presidente João
Batista Figueiredo, o último do regime militar. Em 1979, a decretação da anistia possibilitou o retorno dos líderes e militantes políticos exilados,
ao passo que uma reforma partidária acaba com o sistema bipartidário, extinguindo a Arena e o MDB, e propõe a formação de novas agremia-
ções. As mudanças no cenário político despertam em 1983 um movimento por eleições diretas para presidente, o qual ganha força com a apre-
sentação pelo deputado peemedebista Dante de Oliveira de uma emenda constitucional com idêntico objetivo. O movimento, que ficaria conhe-
cido como "Diretas Já", cresce espetacularmente em 1984 e empolga a população, com a realização de comícios em diversas cidades contando
com a presença de artistas e lideranças políticas e a participação de multidões nunca antes vistas no Brasil. As maiores manifestações reúnem
cerca de 1 milhão de pessoas no Rio e 1,7 milhão em São Paulo. Contudo, não impedem que a Emenda das Diretas seja derrotada no
Congresso no dia 25 de abril, ao faltarem 22 votos para a sua aprovação. Adaptado. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-
legislativa/plenario/discursos/escrevendohistoria/visitantes/panorama-das-decadas/copy_of_decada-de-80.
das pressões sindicais contra as políticas de arrocho salarial adotadas no período de Jânio Quadros e seu programa "50 anos em 5"
da implementação da agenda neoliberal no país, associadas a uma nova etapa de internalização do capital
das pressões de organizações globais econômicas como o FMI e o Banco Mundial, que estimulavam a desvalorização cambial nos países desenvolvidos
da crise econômica que o país vivia naquela década, marcada pelo forte endividamento externo e hiperinflação, que tornaram os anos 80 "a década perdida"
Sua resposta
do aprofundamento das desigualdades sociais entre a enriquecida população camponesa e a população urbana absolutamente empobrecida
 PRÓXIMA QUESTÃO 
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O Desenvolvimento Econômico é uma área das Ciências Econômicas que estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem-estar) da coletividade.
GREMAUD, Amaury Patrick VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; TONETO JÚNIOR, Rudinei. Economia brasileira contemporânea. 8. ed. São Paulo: 2010.
Nos dados divulgados relativos ao ano de 2019, o Brasil caiu cinco posições no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano, quando comparado ao ano anterior, ainda que seu
desempenho tenha tido uma leve melhora e continua abaixo de alguns países latino-americanos como Chile, Argentina e Uruguai.
 
Considere as seguintes afirmativas
 
I. O IDH é uma medida composta por indicadores de saúde, educação e renda, com o objetivo servir como uma referência para o nível de desenvolvimento humano de uma determi-
nada localidade. O IDH do Brasil é considerado muito baixo, principalmente em função do alto índice de concentração de renda do país.
II. O Brasil possui um índice de 0,765 com uma enorme distância para a Noruega, que tem um PIB inferior ao do Brasil. Logo, o tamanho do país em termos quantitativos (PIB) não
justifica de fato o desenvolvimento econômico.
III. A China apresentou índice de crescimento econômico em torno de 7% nos últimos anos, o que explica ter um alto IDH (0,727).
Assinale a alternativa correta
Todas as afirmativas são verdadeiras.
Apenas a afirmativa II é verdadeira.
Apenas a afirmativa III é verdadeira.
Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
Sua resposta
 PRÓXIMA QUESTÃO 
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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
Governo e indústria, os elementos clássicos das parcerias público-privadas, são reconhecidos como importantes esferas da sociedade desde o século XVIII. A tese da
Hélice Tríplice é que a universidade está deixando de ter um papel social secundário, ainda que importante, de prover ensino superior e pesquisa, e está assumindo um
papel primordial equivalente ao da indústria e do governo, como geradora de novas indústrias e empresas. A Universidade Empreendedora, exemplificada pelo MIT e
por Stanford, que substitui e incorpora o modelo de Torre de Marfim, vai se tornando um formato acadêmico cada vez mais significativo. À medida que a sociedade
industrial é suplantada por uma era baseada no conhecimento, o conhecimento avançado é cada vez mais expeditamente traduzido em usos práticos, devido à sua natu‐
reza polivalente, simultaneamente teórica e prática. Processos de transferência de tecnologia a partir de descobertas teóricas que outrora levavam gerações para ocor‐
rer agora transcorrem ao longo da vida profissional de seus inventores, dando-lhe a possibilidade de participarem tanto do processo de inovação como no de pesquisa.
 
ETZKOWITZ, H.; ZHOU, C. Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos Avançados. v.31, n. 90, p. 23-48, 2017.
 
A transferência de tecnologias propiciada pelo modelo da tripla hélice acelera o processo de desenvolvimento econômico, já que o conhecimento se tornou o
principal recurso produtivo da sociedade.
Sua resposta
Áreas-chave para o desenvolvimento do Brasil como agronegócio e energias alternativas não se beneficiam do modelo de tripla hélice já que estão concentrados
na indústria e iniciativa privada.
O conceito de universidade empreendedora desvirtua por completo o papel tradicional das universidades já que as tiram de seu papel de prover ensino superior e
pesquisa.
Para o aperfeiçoamento do desenvolvimento econômico, os papeis institucionais em pesquisa, desenvolvimento de conhecimento e inovação são bastante
específicos para cada um dos representantes da tripla hélice.
As incubadoras de empresa e parques tecnológicos são instituições que não se beneficiam do modelo da tripla hélice já que estão integradas às universidades
públicas.
 PRÓXIMA QUESTÃO 
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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
A percepção de parcela do empresariado sobre a necessidade de desenvolvimento sustentável vem gerando uma postura que se contrapõe à cultura centrada na maximização do lu-
cro dos acionistas. A natureza global de algumas questões ambientais e de saúde, o reconhecimento da responsabilidade mundial pelo combate à de valor evidenciam que assuntos
relevantes para uma empresa do setor privado podem ter alcance muito mais amplo que aqueles restritos à área mais imediata onde se localiza a empresa. Ilustra essa postura em-
presarial a parcela da responsabilidadesocial corporativa:
Na base 1º.– Responsabilidades econômicas (assegurar lucro); 
2º. Responsabilidades legais (obedecer a lei); 
3º. Responsabilidade éticas (agir com ética) e 
No topo - 4º. Responsabilidades filantrópicas (promover a cidadania).
Com relação à responsabilidade social corporativa, avalie as afirmações a seguir:
I. A responsabilidade social pressupõe estudo de impactos potenciais e reais das decisões e atividades da organização, o que exige atenção constante às ações cotidianas
regulares de uma organização.
II. À medida que a responsabilidade econômica de uma organização diminui, a responsabilidade social corporativa aumenta e, por conseguinte, a empresa passa a agir com ética.
III. A concessão de financiamento para atividades sociais, ambientais e econômicas é fator relevante para a redução da responsabilidade legal empresarial. 
II, apenas. 
I, apenas.
Sua resposta
I, II e III
I e III, apenas
I e II, apenas
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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
Os eventuais atrasos e avanços do Brasil ao longo da história foram analisados por diferentes autores, a partir de diferentes perspectivas, uma destas análises é apresentada na passagem a seguir: "As mudanças
estruturais requeridas por um processo de desenvolvimento mais homogêneo não podem ser produzidas pela “livre” atuação dos mercados e requerem uma presença permanente e central do Estado. Esta é indis-
pensável para superar a condição periférica do nosso subdesenvolvimento. Sair da condição periférica e consolidar o nosso desenvolvimento significa uma mudança estrutural no sentido de construir ações políticas
que tornem o tecido produtivo mais diversificado, mais complexo e com mais atividades intensivas em conhecimento." (TAVARES, Maria da Conceição, Alternativas para o desenvolvimento brasileiro. In: LEITE, M.
V. Chiliatto (org.), Alternativas para o desenvolvimento brasileiro: novos horizontes para a mudança estrutural com igualdade, Santiago, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), 2019.
Disponível em: https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/44616/1/S1900253_pt.pdf ). Levando em conta esta passagem, é possível afirmar, acerca do desenvolvimento brasileiro, que:
O país deve buscar por uma maior diversificação produtiva, de forma a adentrar em áreas com maior valor agregado, mais intensivas em tecnologia, por exemplo.
Sua resposta
Deve se pautar e se concentrar na manutenção do modelo de exportação de commodities.
Deve se voltar para o isolamento em relação às questões econômicas globais, de forma a se tornar menos dependente de outros países.
O país deve se concentrar apenas nas questões econômicas, pois as questões sociais só poderão ser resolvidas após a melhoria da situação econômica do país.
Deve contar com mínima ou nenhuma participação do Estado nas áreas relacionadas tanto ao crescimento econômico quanto ao desenvolvimento do país.
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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
O mês de julho do 2007 marcou dez anos da crise financeira na Ásia. O estopim da crise asiática ocorreu no dia 02 de julho de 1997, quando a Tailândia foi forçada a promover uma desvalorização de 18%
em sua moeda, o bath, até então atrelado ao dólar, que vinha sendo alvo nas semanas anteriores de um ataque de especuladores. O contágio se espalhou rapidamente para outros países do sudeste asiá-
tico, como a Malásia, Filipinas, Indonésia e Cingapura. Quando atingiu a Coreia do Sul, uma das maiores potências da região, passou a ser vista como uma ameaça real para o sistema financeiro mundial
Políticas macroeconômicas e de mercado mais responsáveis foram adotadas por diversos países emergentes como reação, ou aprendizagem, aos golpes sequenciais desferidos no período turbulento que
abrangem as crises da Ásia em 1997, da Rússia e do fundo hedge LTCM (ambas em 1998), e que comprovaram da forma mais dolorosa que naquela década os mercados já eram globais. No caso do
Brasil, somam-se ainda ocorrências locais, como a desvalorização cambial em 1999. 
Disponível em: <www.g1.globo.com> . Acesso em:10 jul 2015 (adaptado).
Considerando o contexto econômico descrito, avalie a afirmações a seguir:
 I.De acordo com o modelo IS-LM-BP, se, diante da crise descrita no texto, um país asiático adotasse uma elevada restrição ao fluxo de capitais estrangeiros e um regime de taxa de cambio fixa, elevar-
se-ia a eficácia da política fiscal.
II. Pela paridade da taxa de juros, o aumento da percepção de risco país do Brasil, mantendo-se tudo mais constante indicaria a necessidade de o Banco Central do Brasil elevar a taxa de juros
doméstica para manter a estabilidade do fluxo de capitais estrangeiros,
III. De acordo com a chamada “trindade impossível”, diante da crise descrita no texto, um país asiático que adotasse o cambio flutuante e alto grau de mobilidade de capitais, não teria autonomia sobre
sua política monetária.
É correto o que se afirma em: 
I e III, apenas
I, II e III
II e III, apenas
II, apenas
Sua resposta
I, apenas.  
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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
Brasil independente encolhe em 200 anos e segue sem rumo: país ainda não encontrou caminho para conciliar crescimento e inclusão dos mais pobres
 
[...] Para Silvia Matos, coordenadora do Boletim de Macroeconomia do Ibre-FGV, as dificuldades futuras aumentam se for levado em conta que o Brasil diminuiu o crescimento populacio-
nal, já fez a transição campo-cidade, industrializou-se e tem agora uma economia muito dependente do setor de serviços, que responde por quase dois terços do PIB.
“Passados certos períodos de transição estrutural que propiciaram aceleração da economia, é muito difícil ganhar velocidade dependendo muito dos serviços. Especialmente quando se
tem uma massa enorme de informais [4 em cada 10 ocupados], em que a produtividade representa um quarto do setor formal”, afirma.
[...] “No fundo, o Brasil ainda não conseguiu encontrar um pacote que compatibilize um maior desenvolvimento econômico e social”, resume Samuel Pessôa.
 
CANZIAN, Fernando. Brasil independente encolhe em 200 anos e segue sem rumo: país ainda não encontrou caminho para conciliar crescimento e inclusão dos mais pobres. Folha de São Paulo. 23 abr. 2022. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2022/04/brasil-independente-encolhe-em-200-anos-e-segue-sem-rumo.shtml. Acesso em: 01 maio 2022.
 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
 
I. Economicamente, o Brasil enfrentará diversos desafios nos próximos anos, visto que já atingiu um patamar de desenvolvimento considerável nas últimas décadas e já não conta com o
fator do crescimento populacional a seu favor.
II. Dentre as alternativas de avanço para a economia brasileira nos próximos anos, podemos considerar a continuidade dos programas de renda básica universal, bem comodemais alter-
nativas que diminuam as desigualdades sociais.
III. Atualmente, a economia brasileira possui um nível elevado de participação da indústria na renda nacional, gerando diversos empregos formais e nos permite vislumbrar um crescimento
econômico nos próximos anos.
É correto o que se afirma em:
I, apenas
III, apenas
II e III, apenas
I, II e III.
Sua resposta
I e II, apenas.
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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
Para Adam Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão invisível”, que seria respon-
sável por trazer benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada.
A Economia Política dos séculos XVIII e XIX criticava a regulamentação governamental dos mercados e procurava demonstrar que os agentes só poderiam realizar seus propósitos se fossem deixados em
plena liberdade. O liberalismo clássico respondia ao desafio colocado pela Primeira Revolução Industrial.
 
“[O indivíduo], orientando sua atividade de tal maneira que sua produção possa ser de maior valor, visa apenas o seu próprio ganho e, neste, como em muitos outros casos, é levado como que por uma
mão invisível a promover um objetivo que não fazia parte de suas intenções. (...) Ao perseguir seus próprios interesses, o indivíduo muitas vezes promove o interesse da sociedade muito mais eficazmente
do que quando tenciona realmente promovê-lo."
SMITH, A. A riqueza das nações. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 379-380.
 
Considere as seguintes afirmativas:
 
I - Criticava o mercantilismo e considerava que a terra era a fonte de toda a riqueza das nações, fosse em sua condição de propriedade comerciável ou em sua condição de espaço de produção.
 
II - A sistematização das análises econômicas no livro História da riqueza das nações contribuiu para a definição da economia como ciência.
 
III - No trecho acima, Adam Smith denunciou os males do individualismo e do egoísmo econômico.
 
IV - A “mão invisível” citada por Adam Smith é uma metáfora que pode ser substituída pela definição liberal de mercado.
 
Assinale a alternativa correta.
Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
Todas as afirmativas são verdadeiras.
Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
Sua resposta
Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
 PRÓXIMA QUESTÃO 
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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
No Brasil, o período entre os anos de 2008 e 2018 foi marcado por crises econômicas. Em 2009, por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 0,2%, enquanto no biênio 2015-2016 a queda
foi de 3,5% e 3,3%, respectivamente (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE). Em economia sabe-se que as expectativas são importantes para determinar o nível de produção e emprego do
País, bem como a propensão de gastos e consumo das famílias.
 
Considerando esse texto, avalie as afirmações abaixo.
 
I. O empresário ao perceber que as projeções da economia não são as melhores ele poderá diminuir o nível dos investimentos. Essa é uma situação que na visão liberal pode ser resolvida com políticas
econômicas intervencionistas do Estado.
 
II. O aumento dos custos de fabricação devido a fatores estruturais como logística precária, mão de obra desqualificada e equipamentos defasados eleva o problema de baixo crescimento.
 
III. Para amenizar os efeitos de uma recessão econômica como a observada nos últimos anos é necessário investir em políticas públicas como a simplificação da carga tributária, melhoria da infraestrutura
e na eficiência da mão de obra, seja por meio do mercado ou do Estado, sempre com responsabilidade e equilíbrio.
 
IV. O desemprego no Brasil se tornou crônico. Isso é explicado pelo alto desenvolvimento econômico do país e o avanço das novas tecnologias que deixaram os trabalhadores obsoletos.
 
É correto apenas o que se afirma em:
 
III e IV.
I e IV.
II e III.
Sua resposta
I e II.
I.
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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
Leia o texto a seguir publicado no site do Governo Federal pela área de Comunicação da Casa Civil.
 
Mais de 46 milhões de brasileiros já receberam o auxílio emergencial do Governo Federal
Mais de 46,2 milhões de brasileiros já tiveram a primeira parcela de R$ 600 do Auxílio Emergencial creditada em suas contas, o que representa um investimento do Governo Federal
de R$ 32,8 bilhões nos pagamentos. O total de contemplados já é superior à população total de países como o Canadá (37,5 milhões de habitantes), e a Argentina (44,5 milhões). O
aplicativo criado pela Caixa Econômica teve 67,5 milhões de downloads e permitiu 49,2 milhões de cadastros. A Central de Atendimento 111 para tirar dúvidas recebeu mais de 98,6
milhões de ligações. Os números foram atualizados pela Caixa Econômica Federal no fim da tarde desta quarta-feira, 29.04, e mudaram a história de muita gente.
Fonte: https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2020/abril/medidas-adotadas-pelo-governo-federal-no-combate-ao-coronavirus-29-de-abril
O Governo Federal por meio do Ministério da Cidadania agiu no apoio à população para o enfrentamento da crise pandêmica, lançando mão de uma política pública. Tal medida to‐
mada para a concessão do auxílio emergencial teve impacto principalmente:
A partir disso, e dada as alternativas a seguir, assinale a alternativa que destaca corretamente quais políticas abarcam o auxílio emergencial. 
Política cambial com o objetivo de manter a estabilidade da cotação do câmbio, e política monetária no controle da inflação.
Política de rendas para suportar as necessidades da população e política monetária para prover a circulação da moeda, conter a inflação e desenvolvimento dos negócios.
Sua resposta
Política de Rendas para suportar as necessidades da população e política fiscal, no que tange ao saque dos recursos dos cofres federais
Política monetária com foco em manter a circulação da moeda e desenvolvimento dos negócios e política fiscal buscando o equilíbrio da arrecadação por meio dos impostos.
 Política de rendas favorecendo circulação da moeda e desenvolvimento dos negócios e política cambial, para reduzir a valorização do dólar frente ao real, no que tange a administração do
câmbio e elevação dos custos. 
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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
A pandemia do covid-19 está gestandouma recessão que já foi batizada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) de o Grande Confinamento. E parece haver um consenso de que será a maior crise
econômica desde a Grande Depressão de 1929.
No campo econômico, vários economistas se manifestam explicando como visivelmente preveem a recuperação dos países.
Três cenários sintetizam todas as opiniões dos economistas: o cenário otimista, que apresenta uma recuperação rápida; o cenário mais provável, que sugere uma recuperação mais lenta; e, o cenário
pessimista, que indica uma recuperação muito lenta e de longo prazo até com a intensificação de períodos intermitentes de novos isolamentos sociais.
(Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52445365. Acesso em 20 set 21. - Adaptado)
 
O presidente Bolsonaro afirmou que o governo manterá o compromisso com o teto dos gastos públicos - que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior a inflação - e que buscará soluções para
destravar a economia brasileira.
Uma ala do governo defende um aumento dos gastos com obras públicas e com outros investimentos, como forma de reaquecer atividade econômica. Outra aula, liderada pelo Ministro Paulo Guedes,
defende um compromisso político com a agenda liberal.
(Disponível em https://brasil.elpais.com/economia/2020-08-13/crise-escancara-mudanca-de-rumo-de-bolsonaro-disposto-a-rifar-o-que-sobrou-da-agenda-liberal.html. Acesso em 20 set 21. - Adaptado)
Verifica-se, nos textos acima. uma disputa doutrinária evidente entre dois modelos econômicos, na proposta de uma solução definitiva para a crise da pandemia: o pensamento keynesiano e o pensa‐
mento liberal.
 
Considerando os textos apresentados, avalie as afirmações abaixo:
I. O aumento dos gastos públicos é uma medida típica do pensamento keynesiano, que prevê a intervenção do estado na economia, mesmo em detrimento do equilíbrio fiscal.
II. A agenda liberal orienta a menor intervenção estatal, prevendo ao estado apenas as funções essenciais como controle da produção, fixação de preços e defesa nacional.
III. Tanto o pensamento keynesiano, como o pensamento liberal consideram como ideias principais o aumento da taxa de juros, o controle da inflação e as privatizações como essenciais para a
retomada do crescimento.
 
É correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
I, II e III.
III, apenas.
II e III, apenas.
I, apenas.
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https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52445365
https://brasil.elpais.com/economia/2020-08-13/crise-escancara-mudanca-de-rumo-de-bolsonaro-disposto-a-rifar-o-que-sobrou-da-agenda-liberal.html
20/06/2022 21:40 FACSJ SÃO BERNARDO - São Bernardo do Campo - 429
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A2_22/1 Prova On-line - Cenários e desenvolvimento socioeconômico
A aplicação do Keynesianismo
 (Presidente Franklin Delano Roosevelt, responsável pelo New Deal)
"Com a “grande depressão”, ficou claro que o liberalismo clássico, sozinho, não foi capaz de garantir o pleno emprego. Em 1932, com a quebra da bolsa de valores e com uma grande
crise financeira, o presidente Franklin Delano Roosevelt, baseado nos princípios defendidos por John, implementou o famoso plano “New Deal”, visando tirar o EUA da retração econômica.
De fato, o plano funcionou. Além da intervenção estatal, o plano estabelecia o controle na emissão de valores monetários, o investimento em setores básicos da indústria e, claro, políticas
de criação de emprego.
Com a implementação de uma série de ações que conciliaram as questões econômicas e sociais, foram criadas as bases do chamado welfare state (Estado de Bem-Estar Social).
Bons resultados foram alcançados através do new deal. Porém, ele perdeu espaço no final de década de 1970 quando o neoliberalismo surgiu com novas propostas, como a abertura co-
mercial internacional e a privatização de empresas estatais. Estados Unidos, Chile e Reino Unido foram os primeiros países a adotarem o neoliberalismo.
Os preceitos defendidos por Keynes só voltaram aos holofotes com a grande crise de 2008, ocasião em que as principais economias do mundo se viram diante da necessidade de evitar
uma situação semelhante à recessão americana de 1929."
Fonte: APLICAÇÃO DO KEYNESIANISMO. Politize!, 2019. Disponível em:
<https://www.politize.com.br/keynesianismo/#:~:text=A%20doutrina%20Keynesiana%20ficou%20conhecida,e%20garantir%20o%20pleno%20emprego.>. Acesso em: 11.05.2022.
Em relação às proposições lançadas por Keynes é correto afirmar apenas o que consta em:
I. Elas estão em total sintonia com o modo de pensar dos economistas liberais.
II. São opostas àquelas que eram defendidas pelos teóricos do liberalismo econômico, as quais, em linhas gerais, se sustentam na ideia de que a economia deve ser regulada pelo
mercado.
III. Apesar de ser contra o sistema liberal, Keynes nunca defendeu a estatização da economia, mas, sim, a participação do Estado para suprir necessidades que o sistema privado não
atendia.
I e III, apenas
I e II, apenas.
II e III, apenas.
Sua resposta
III, apenas.
I, apenas.
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