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• Identificar precocemente doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas e endócrinas. • Fazemos teste de triagem e caso positivo repetimos para ter certeza. Se positivo novamente, já iniciamos tratamento. • Feito entre 3º e 5º dia de vida no psf. Se não for feito pediatra verifica e manda realizar busca ativa. • Cartão de coleta tem dados pessoais da criança (inclusive se for prematuro, pois pode ter tomado remédios que podem interferir no resultado do exame). • Sangue é coletado na área indicada que é um filtro. Não pode passar muito da área demarcada. Feito na área margeada do calcanhar. • Na entrega dos resultados liberamos família de pacientes que não tem alterações • Em caso de alterações o responsável é notificado imediatamente e chamado a comparecer no ponto de coleta. Realiza novo exame e se confirmado, manda p especialista tratando a doença. • Se os pais não retornarem, deve ser contatado o conselho tutelar. Condições especiais Rn pré-termo baixo peso e graves devem repetir teste 3 vezes, em tempos diferentes. O primeiro na admissão na uti, segundo entre 2 e 3 dias de vida e o último na alta ou até 28 dias. Não pode ser realizada no 1º dia pois a criança tem imaturidade enzimática e não está sendo mt bem alimentada ainda. Doenças avaliadas • Fenilcetonúria: erro inato do metabolismo leva ao acúmulo de fenilalanina no sangue e da excreção dela na urina. Dosamos sua quantidade sanguínea. Desenvolve atraso psicomotor como deficiências mentais, agitação, padrão autistico, convulsões, odor característico na urina. Tratamos com baixo teor de fenilalanina na dieta, dieta com pouca proteína. • Hipotireoidismo congênito incapacidade da tireoide de produzir níveis suficientes de hormônios. Reduz generalizadamente processos metabólicos. Causa mais comum é a primaria, causada por falha na glândula tireoide. Pode apresentar hipotonia, cianose e ictericia, choro rouco, hernia umbilical, déficit de crescimento e atraso neuropsicomotor. Resultado positivo nos dosamos t4 e tsh. Tratamos repondo esses hormônios • Doença falciforme genética causada por defeitos na estrutura da cadeia beta de hemoglobina. Hemácia assume forma de foice se exposta a infecções, baixa de O2, febre. As variantes mais frequentes são as Hb S e Hb C. quem só tem o traço pode passar p próxima geração, mas não tem manifestação clínica. Doenças mais frequentes são de S beta talassemia, Hb SS, Hb SC, Hb SD. Tratamento iniciado antes de 4 meses para evitar complicação e morte. Atb profilático, esquema especial de vacinação e suplemento cm ac fólico. • Fibrose cística doença hereditária grave. Afeta mt os pulmões e o pâncreas. Processo obstrutivo que causa aumento da viscosidade de muco. Cloro sódio e água tem dificuldade de sair da célula, aumentando essa viscosidade. Nos pulmões gera proliferação de bactérias e lesão por óbito da disfunção respiratória. No pâncreas os ductos vão ser obstruídos pelo muco com perda enzimática levando a má nutrição. Insuficiência exócrina. No fígado teremos bile espessa fazendo colestase por obstrução. Terão deficiência de vit. ADEK, insuficiência pancreática que pode evoluir a DM 1. Faz teste do suor. Suplementa vitamina e enzima pancreática. Fisioterapia resp. • Hiperplasia adrenal congênita síndrome autossômica com deficiências enzimáticas de esteroides adrenais. 21 hidroxilase responsável por 90% dos casos. Pode dar desidratação, hipotensão, hiponatremia, aumento de potássio na forma predadora, enquanto na não predadora temos virilizaçao neonatal e puberdade precoce. Faz no primeiro mês de vida diagnóstico diferencial com refluxo. Criança não produz cortisol. Excesso ou insuficiência de andrógeno. Trata com baixa reposição de corticoides e em caso predador repõe mineralo corticoide. • Deficiência de biotinidase doença no metabolismo da biotina. Deficiência em reciclar ela ligada a proteínas. Atua na pele, cabelo e unhas e ativa na 7ª semana de vida com dist neurológico, cutâneo, atraso neuropsicomotor, e dermatites. Trata repondo biotina diariamente. • 80% das causas de cegueira infantil são detectáveis e tratáveis. Ana Carolina De Alvarez Med 103 2 • Desenvolvimento ocular de maior importância vai até 18 meses. • As doenças mais encontradas nas crianças em triagens são: toxoplasmose, catarata, retinopatia do prematuro, glaucoma e alterações só SN. • Alguns fatores de risco estão presentes na história familiar e gestacional. • Fatores hereditários como catarata, retinoblastoma, glaucoma etc. • Infecções por exposição a toxoplasmose, sífilis, hiv, herpes. • Algumas medicações como benzos e álcool e drogas ilícitas. Teste do reflexo vermelho Alterações que comprometem a transparência ocular como catarata, glaucoma, toxoplasmose e retinoblastoma. Descolamentos de retina tardios tmb. Oftalmoscópio direto no olho em sala escura. Todos os rn devem sair da maternidade com esse exame realizado. Deve repetir pelo menos 2-3 vezes no 1 ano. Se não estiver vermelho, reflexo está alterado. • Rastreia cardiopatias congênitas críticas. A maioria delas gera a morte precoce e sinais de cianose. • Atresia de válvula pulmonar como se não houvesse comunicação entre AD e VD • Atresia aórtica onde a Valv aórtica esta fechada, logo fluxo p corpo é feito pelo canal arterial. • Fazemos em todos RN nascidos com mais de 34 semanas. Devem ter extremidades aquecidas e monitor evidenciando traçado. • Fazemos entre24 e 48h de vida, antes da saída da maternidade. • Antes de 34 semanas a prematuridade inviabiliza o teste. Fazemos apenas um ECO. • Resistência vascular pulmonar é forte no primeiro dia de vida, logo não aparece sempre as cardiopatias. • Aferimos no MSD e em qualquer um dos inferiores. Fazemos nele pois é onde vamos verificar problemas na bifurcação da crossa da aorta. • Saturação normal é acima de 95% e com diferença menor que 3% entre as aferições. • Em caso de maior diferença ou menor de 95%, realizamos outro teste em 1 hr. se ainda tiver alterado, pedimos um eco. • Nesse segundo caso não damos alta ao paciente até esclarecer o caso.
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