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ATIVIDADE Criminologia e Política Criminal

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DISCIPLINA DE: Criminologia e Política Criminal 
Atividade de revisão
Com base nos textos postados, responda:
1. Qual a razão de Sandro César Sell afirmar: “os criminosos são, em grande medida, uma invenção do sistema de repressão penal”.
R: os criminosos não são produtos de descobertas, mas sim entes inventados pela lógica distorcida do sistema penal vigente.
2. Ele fundamenta a afirmação com duas afirmações, quais são?
R: a cifra negra/oculta e a quantidade de pobres inseridos do sistema carcerário.
3. Como o autor define crime, e qual o fundamento?
R: crimes são apenas as condutas que a sociedade e seus órgãos punitivos decidem perseguir como tal.
Fundamenta no fato de que uma conduta só será tida como criminosa se os mecanismos de controle social estiverem dispostos a assim classificá-la. Portanto, não são todas as transgressões injustificadas à lei penal.
4. O que o autor quis dizer com a afirmativa “Então o que é um criminoso? Criminoso é aquele a quem, por sua conduta e algo mais, a sociedade conseguiu atribuir com sucesso o rótulo de criminoso.”?
R: Pode ter havido a conduta contrária ao Direito penal, mas é apenas com esse "algo mais" que seu praticante se tornará efetivamente criminoso. Em geral, esse algo mais é composto por uma espécie de índice de marginalização do sujeito: quanto maior o índice de marginalização, maior a probabilidade de ele ser dito criminoso. Tal índice cresce proporcionalmente ao número de posições estigmatizadas que o sujeito acumula. Assim, se ele é negro, pobre, desempregado, homossexual, de aspecto lombrosiano e imigrante paraguaio, seu índice de marginalização será altíssimo e, qualquer deslize, fará com que seja rotulado de marginal. Em compensação, se o indivíduo é rico, turista norte-americano em férias, casado e branco, seu índice de marginalização será tendente à zero. O rótulo de vítima lhe cairá fácil, mas o de marginal só com um espetáculo investigativo sem precedentes. Não é o que se faz, mas o que se é.
5. Quais os pressupostos que a criminologia crítica sustenta para afirmar que o crime e um subproduto do conflito social provocado pelo capitalismo?
R: Os aspectos macro e micro sociológicos. O primeiro sustenta o acúmulo de riqueza por alguns poucos e o segundo a forma de controle social exercido pala classe dominante aos menos favorecidos com o objetivo de manter sua hegemonia.
6. O que a corrente do minimalismo penal sustenta?
R: O minimalismo penal sustenta que o Estado intervenha minimamente por meio do Direito Penal, apenas utilizando-o contra ataques graves, intoleráveis e transcendentais contra bens jurídicos relevantes.
7. Cite exemplos de princípios adotados em nosso Direito Penal que decorrem do pensamento dessa corrente.
R: Princípios como da fragmentariedade, lesividade, insignificância, ultima ratio etc.
8. Cite exemplos de institutos penais que se coadunam com essa corrente.
R: Entre outros, destaca-se a transação penal, a suspensão condicional do processo, a composição civil dos danos.
9. Quais os pressupostos e consequências da adoção do direito penal do inimigo?
R: Inimigos são todos aqueles sujeitos que comente crimes cujo o Estado considera grave ou que expõe a sociedade a risco (reincidentes). Esses indivíduos ao serem assim considerados perdem a própria condição de cidadãos, e, por consequência, todos os seus direitos. O perigo dessa corrente está na exata medida que permite ao Estado definir quem será considerado inimigo, além de que há a retirada de direitos fundamentais da pessoa humana, permitindo o cometimento de atrocidades. Essa corrente revela um direito penal da pessoa e não como deve ser um direito penal do fato.
10.Qual a razão fundamental da corrente do abolicionismo penal defender a extinção do Direito Penal?
R: Essa corrente se fundamenta da desigualdade do Direito Penal, afirmando que nem todos são tratados igualmente. Portanto, não sendo igual deve ser abolido. 
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1.
 
Qual a razão de Sandro César Sell afirmar: “os criminosos são, em grande 
medida, uma invenção do sistema de repressão penal”.
 
R: os criminosos não são produtos de descobertas, mas sim entes inventados pela 
lógica distorcida do sistema penal vigente.
 
2.
 
Ele fundamenta a afirmação com duas afirmações, quais são?
 
R: a cifra negra/oculta e a quantidade de pobres inseridos do sistema car
cerário.
 
3.
 
Como o autor define crime, e qual o fundamento?
 
R: crimes são apenas as condutas que a sociedade e seus órgãos punitivos decidem 
perseguir como tal.
 
Fundamenta no fato de que uma conduta só será tida como criminosa se os 
mecanismos de controle soc
ial estiverem dispostos a assim classificá
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la. Portanto, 
não são todas as transgressões injustificadas à lei penal.
 
4.
 
O que o autor quis dizer com a afirmativa “Então o que é um criminoso? 
Criminoso é aquele a quem, por sua conduta e algo mais, a sociedade 
c
onseguiu atribuir com sucesso o rótulo de criminoso.”?
 
R: Pode ter havido a conduta contrária ao Direito penal, mas é apenas com esse "algo 
mais" que seu praticante se tornará efetivamente criminoso. Em geral, esse algo mais 
é composto por uma espécie de í
ndice de marginalização do sujeito: quanto maior o 
índice de marginalização, maior a probabilidade de ele ser dito criminoso. Tal índice 
cresce proporcionalmente ao número de posições estigmatizadas que o sujeito 
acumula. Assim, se ele é negro, pobre, dese
mpregado, homossexual, de aspecto 
lombrosiano e imigrante paraguaio, seu índice de marginalização será altíssimo e, 
qualquer deslize, fará com que seja rotulado de marginal. Em compensação, se o 
indivíduo é rico, turista norte
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americano em férias, casado e
 
branco, seu índice de 
marginalização será tendente à zero. O rótulo de vítima lhe cairá fácil, mas o de 
marginal só com um espetáculo investigativo sem precedentes. Não é o que se faz, 
mas o que se é.
 
5.
 
Quais os pressupostos que a criminologia crítica suste
nta para afirmar que o 
crime e um subproduto do conflito social provocado pelo capitalismo?
 
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Atividade de revisão 
Com base nos textos postados, responda: 
1. Qual a razão de Sandro César Sell afirmar: “os criminosos são, em grande 
medida, uma invenção do sistema de repressão penal”. 
R: os criminosos não são produtos de descobertas, mas sim entes inventados pela 
lógica distorcida do sistema penal vigente. 
2. Ele fundamenta a afirmação com duas afirmações, quais são? 
R: a cifra negra/oculta e a quantidade de pobres inseridos do sistema carcerário. 
3. Como o autor define crime, e qual o fundamento? 
R: crimes são apenas as condutas que a sociedade e seus órgãos punitivos decidem 
perseguir como tal. 
Fundamenta no fato de que uma conduta só será tida como criminosa se os 
mecanismos de controle social estiverem dispostos a assim classificá-la. Portanto, 
não são todas as transgressões injustificadas à lei penal. 
4. O que o autor quis dizer com a afirmativa “Então o que é um criminoso? 
Criminoso é aquele a quem, por sua conduta e algo mais, a sociedade 
conseguiu atribuir com sucesso o rótulo de criminoso.”? 
R: Pode ter havido a conduta contrária ao Direito penal, mas é apenas com esse "algo 
mais" que seu praticante se tornará efetivamente criminoso. Em geral, esse algo mais 
é composto por uma espécie de índice de marginalização do sujeito: quanto maior o 
índice de marginalização, maior a probabilidade de ele ser dito criminoso. Tal índice 
cresce proporcionalmente ao número de posições estigmatizadas que o sujeito 
acumula. Assim, se ele é negro, pobre, desempregado, homossexual, de aspecto 
lombrosiano e imigrante paraguaio, seu índice de marginalização será altíssimo e, 
qualquer deslize, fará com que seja rotulado de marginal. Em compensação, se o 
indivíduo é rico, turista norte-americanoem férias, casado e branco, seu índice de 
marginalização será tendente à zero. O rótulo de vítima lhe cairá fácil, mas o de 
marginal só com um espetáculo investigativo sem precedentes. Não é o que se faz, 
mas o que se é. 
5. Quais os pressupostos que a criminologia crítica sustenta para afirmar que o 
crime e um subproduto do conflito social provocado pelo capitalismo?

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