Buscar

Simplificando o Simples Nacional

Prévia do material em texto

Lei Complementar 116/2003;
	DECRETO 1786/2015;
	DECRETO 2479/2006;
	LEI 5172/1966;
	Instrução Normativa SRF 459/2004; 
	Instrução Normativa RFB 971/2009;
BASE LEGAL - UTILIZADA
FUNDAMENTAL A LEITURA 
	
Porque deveria ser simples? 
	
LC 123/2006 SIMPLES NACIONAL
	
	Instituído pela Lei Complementar 123/2006 o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional. Tem por finalidade a simplificação das obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias.
Art. 179 – CF /88 
	
		O Estatuto Nacional da ME e da EPP, estabeleceu um amplo conjunto de tratamentos favorecidos a tais empresas, não só na esfera tributária, mas também em relação a obrigações trabalhistas, registro empresarial, acesso à justiça, etc. Sendo que o regime diferenciado de tributação do Simples Nacional é apenas um dos benefícios. 	
LC 123/2006 SIMPLES NACIONAL
	
	Consideram-se ME e EPP, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere Lei 10.406(Código Civil), devidamente registrados na JUNTA COMERCIAL.
	MEI R$ 81.000,00 no ano-calendário;
	ME R$ 360.000,00 no ano-calendário;
	EPP R$ 4.800.000,00 no ano-calendário.
	Obs.: Proporcional em caso de início de atividade no ano-calendário.
Definições de MEI, ME e EPP
REGIMES TRIBUTÁRIOS
Lucro Real
Lucro Presumido
Simples Nacional
FORMATO JURÍDICO 
ME – EPP – EI – UNIPESSOAL – S.A. - LTDA
		O regime tributário não se confunde com porte ou com o formato jurídico de uma sociedade. 
	Porte: Ligado ao faturamento da empresa 
	Formato Jurídico: Aborda estrutura e modo de funcionamento do negócio 
	Regime tributário: Conjunto de normas que determina os tributos da empresa. 
	
	O Simples Nacional compreende, com algumas restrições e exceções, o recolhimento mensal e conjunto, em um único documento de arrecadação, dos seguintes tributos, de acordo com o artigo 13 da Lei Complementar n° 123/2006: 
ICMS - Estadual
ISSQN - Municipal
IPI - Federal
PIS - Federal
COFINS - Federal
IRPJ - Federal
CSLL - Federal
CPP - Federal
Tributos Compreendidos - SN
RECOLHIMENTOS – FORA DO “DAS”
	
	As empresas enquadradas no simples nacional não estão isenta aos recolhimentos de impostos a parte, nos seguintes casos: 
ICMS
Sujeitas ao recolhimento do ICMS/ST.
Na entrada de produtos combustíveis e lubrificantes, energia elétrica (destinados ao consumo). 
No desembaraço aduaneiro;
Nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto
RECOLHIMENTOS – FORA DO “DAS”
ISSQN
Sujeitos a Substituição tributária;
Retenção na fonte
Na importação de serviços.
IPI/PIS/COFINS
Incidente na importação de bens ou serviços
IRPJ
Sobre aplicações de renda fixa ou variável;
Sobre ganhos de capital;
Pagamentos feitos para pessoa física
CPP
	Relativo a Seguridade Social quando a ME ou EPP se dedique ás atividades de prestação de serviço de:
Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada);
Execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;
Serviço de vigilância, Limpeza ou conservação e Serviços advocatícios.
	Empresas optantes ao simples são isentas de sofrer retenções federais? 
RECOLHIMENTOS – FORA DO “DAS”
	
	O recolhimento unificado não exclui a incidência dos impostos ou contribuições relacionados a seguir, quando a pessoa jurídica estiver na condição de contribuinte ou responsável pelo recolhimento:
IOF;
II;
IE;
ITR;
CPMF;
FGTS.
RECOLHIMENTOS – FORA DO “DAS”
FOLHA DE PAGAMENTO
	
 Por que empresa no Simples Nacional paga menos imposto na folha?
	As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas do pagamento das demais contribuições instituídas pela União, inclusive as:
Contribuições para as entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical;
Demais entidades de serviço social autônomo.
	
REGRAS GERAIS - CONTABILIDADE
Empresas optantes ao Simples Nacional necessitam fazer escrituração contábil?
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS - SN
Não. Obrigada ao LIVRO CAIXA
Entra como isenta no IRPF do sócio! Exceto pró-labore
O valor deverá ser conforme a legislação do IRPJ na presunção da Base. 
Se a empresa manter escrituração
contábil e evidenciar lucro superior àquele limite
Base poderá distribui-lo. 
Adesão ao Simples Nacional
	Efetuada por meio do Portal do Simples Nacional na internet, sendo irretratável para todo o ano-calendário, de acordo com o artigo 16 da Lei Complementar n° 123/2006.
NOVA EMPRESA
EMPRESA COM MAIS DE 12 MESES
Adesão ao Simples Nacional
	
	Se a opção for indeferida, a empresa deverá obter o Termo de Indeferimento na respectiva Administração Tributária que a indeferiu, devendo observar a legislação tributária local para apresentação de eventual recurso.
	
	Cabe salientar que a ME ou EPP que já é optante pelo Simples Nacional no ano corrente e não se encontra em nenhuma situação impeditiva a permanência neste regime tributário, não precisa solicitar o agendamento ou nova opção pelo Simples Nacional em janeiro.
Exclusões
	Tipos de Exclusão:
Por comunicação
Por Ofício
Por Impedimento Legal
Comunicação (LC 123/2006, Art 30):
Por opção;
Obrigatoriamente, quando elas incorrerem em vedação previstas na lei; 
Receita acumulada ultrapassou o limite de R$ 4.800.000,00:
	DESENQUADRAMENTO SIMPLES NACIONAL							
	ICMS-ISS				FEDERAIS			
	LIMITE	 R$ 3.600.000,00 	20%	 R$ 4.320.000,00 	LIMITE	 R$ 4.800.000,00 	20%	 R$ 5.760.000,00 
	ENTRE 3.6 a 4.320	 ICMS/ISS POR FORA ANO SEGUINTE 			ENTRE 4.8 a 5.760	 DESENQUADRA ANO SEGUINTE 		
	ACIMA 4.320	 ICMS/ISS POR FORA MÊS SEGUINTE 			ACIMA 5.760	 DESENQUADRA MÊS SEGUINTE 		
Exclusões
	
	DESENQUADRAMENTO ( FATURAMENTO)							
	ICMS-ISS				FEDERAIS			
	LIMITE	 R$ 3.600.000,00 	20%	 R$ 4.320.000,00 	LIMITE	 R$ 4.800.000,00 	20%	 R$ 5.760.000,00 
	ENTRE 3.6 a 4.320	 ICMS/ISS POR FORA ANO SEGUINTE 			ENTRE 4.8 a 5.760	 DESENQUADRA ANO SEGUINTE 		
	ACIMA 4.320	 ICMS/ISS POR FORA MÊS SEGUINTE 			ACIMA 5.760	 DESENQUADRA MÊS SEGUINTE 		
Exclusões
Ofício (LC 123/2006, Art 29):
Verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória;
Fiscalização;
Tiver sido constatada prática reiterada de infração a LC;
A empresa for declarada inapta, na forma dos arts. 81 e 82 da Lei no 9.430/1996, e alterações posteriores;
Comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;
Falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária;
Exclusões
For constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;
For constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque, for superior a 80% dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;
Houver descumprimento reiterado da obrigação contida no inciso I do art. 26 (vender ou realizar serviço sem documento fiscal);
Exclusões
	Omitir de forma reiterada da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço.
	Nas hipóteses previstas nos itens anteriores a exclusão produzirá efeitos a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo de retornar ao Simples Nacional pelos próximos 3 anos seguintes. 
	
Exclusão por impedimento legal
Impedimento Legal:
Não poderá se beneficiar do Simples Nacional a pessoa jurídica:
De cujo capital participe outra pessoa jurídica;
Com sede no exterior;
Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
Que participe do capitalde outra pessoa jurídica;
Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;
Constituída sob a forma de sociedade por ações
Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.
Exclusão por impedimento legal
Que exerça atividade de:
Banco;
De caixa econômica;
De sociedade de crédito, financiamento e investimento;
De crédito imobiliário;
De corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio;
De empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
Exclusão por impedimento legal
Posso ter uma empresa no Lucro Real e uma no Simples Nacional?
Sim. Desde que o faturamento das duas não ultrapasse o limite.
Outra regra: Se o capital de participação for menor que 10% na outra sociedade não soma.
Alíquota
	Nominal: É o percentual determinado de acordo com a RBT12.
	Efetiva: É o percentual aplicado sobre a receita ocorrida no período em que está sendo apurado.
Como encontrar a Alíquota efetiva:
RBT12 x Alíquota Nominal – Parcela Dedutiva
 RBT12
	Obs.: As receitas decorrentes de mercado interno e mercado externo são tratadas de forma distintas. Desde que o limite de faturamento não seja ultrapassado.
Repartição dos impostos
	Os percentuais efetivos de cada tributo serão calculados a partir da alíquota efetiva, multiplicada pelo percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar, observando-se que: 
O percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5% (cinco por cento), transferindo-se eventual diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual;
Eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a alíquota efetiva será transferida para o tributo com maior percentual de repartição na respectiva faixa de receita bruta. 
	
Transferência de Crédito
Empresas do Simples, podem transferir credito?
Sim!!!!!
Desde que seja informado no documento fiscal. O percentual de ICMS pago.
Não!!!!!
Quando a empresa recolher o valor fixo;
Quando não for informado o percentual na nota
Quando houver isenção do produto estabelecida pelo estado.
Fator “R”
	
	
As atividades sujeitas ao Fator “R” são:
Fisioterapia; 
Arquitetura e urbanismo;
Medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem;
Odontologia e prótese dentária; 
Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia.
medicina veterinária; 
serviços de comissaria,
de despachantes, 
de tradução e de interpretação; ETC... 
O QUE É FATOR “R”?
A relação entre a folha de salários e a receita bruta da ME ou da EPP. Quando essa for inferior a 28%
Investidor Anjo
	
	LC 155/2016 criou a figura do "investidor-anjo". O "investidor-anjo" é uma pessoa física ou jurídica que poderá investir na ME ou EPP aportando capital, ou seja, fornecendo recursos para que a empresa se desenvolva e, com isso, depois ele recebe de volta esse investimento realizado. A grande vantagem para a empresa é que esse dinheiro que o "investidor-anjo" irá repassar não integrará o capital social da empresa e não será considerado como receita da sociedade. Assim, ela terá mais recursos para trabalhar sem que seja necessário sair do Simples. 
Investidor Anjo
	Características: 
	Não será considerado sócio;
	Não terá qualquer direito a gerência ou voto;
	Não responderá por qualquer dívida da empresa;
	Será remunerado por seus aportes;			
	Tem preferência em caso de venda;
	Resgate do aporte no mínimo em 2 anos; 
	NOTA1: Conforme Resolução CGSN 131/2016, a partir de 2017, a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que receber aporte de investidor-anjo estará obrigada a manter a ECD – Escrituração Contábil Digital.
PIS E COFINS - MONOFÁSICO
Regra Geral
Ambos tributos são devidos sobre receitas, contudo determinados produtos tem tratamentos diferentes conforme classificação abaixo: 
Tributação “normal”;
Monofásicos;
Substituição tributária;
Alíquota zero;
Isenção;
Suspensão;
Não incidência.
PIS E COFINS - MONOFÁSICO
Regra Geral
	A indústria recolhe o valor de PIS e COFINS devido por toda a cadeia percorrida pelo produto, tirando a responsabilidade de revendedores, atacadistas e varejistas. Essa situação está prevista no art 2º da Lei nº 10.147, de 21 de dezembro de 2000.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às pessoas jurídicas optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples.
Economia de até 1,98%
PIS E COFINS - MONOFÁSICO
Tabelas de consulta – RFB 
	Os produtos que estão sujeitos à apuração monofásica e por Substituição Tributária são definidos pela Receita Federal e as empresas podem consultá-los no próprio site da Receita Federal, através de tabelas:
http://sped.rfb.gov.br/arquivo/show/1638
http://sped.rfb.gov.br/arquivo/show/5786
http://sped.rfb.gov.br/arquivo/show/1642
	
VAMOS PRATICAR !!!
Exercício prático:
1ª - A empresa King realizou R$ 200.000,00 de revendas no mês 03/2022. Sabendo que o valor da Receita Bruta dos últimos 12 meses é igual a R$ 1.253.954,90. Calcule qual será o valor do simples a ser recolhido.
Apurando no PGDAS
	
	Para preenchimento do PGDAS é necessário acessar o ECAC, via certificado ou via código de acesso.
	
	O preenchimento via ECAC será da seguinte forma:
O que é PGDAS?
Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional.
https://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Servicos/Grupo.aspx?grp=5 
https://cav.receita.fazenda.gov.br/autenticacao/Login/Logout 
VAMOS PRATICAR !!!
Exercício prático:
2ª - A empresa Prest Quality realizou serviços sujeitos ao fator “R” no mês 03/2022 no valor de R$ 180.000,00. Sabendo que o valor da Receita Bruta dos últimos 12 meses é de R$ 600.000,00 e a folha dos último 12 meses será de R$ 150.000,00. Calcule o valor do simples a ser recolhido.
3ª - Considerando os mesmos valores da questão 2 com alteração da folha para R$ 250.000,00. Qual será o valor do simples a ser recolhido?
DIFAL
	
	
Atualmente existem três tipos de DIFAL, são eles:
DIFAL – Emenda Constitucional 87/2015
DIFAL – Decreto 9.104/2017 
DIFAL – Convenio ICMS 52/2017
 
O que é DIFAL?
O DIFAL é o resultado final após aplicação da diferença das alíquotas existentes em operações interestaduais.
DIFAL 87/2015
	
	A Emenda Constitucional 87/2015 teve como principal motivo corrigir uma distorção decorrente, especialmente, das operações não presenciais, ou seja, aquelas operações em que o adquirente não comparece fisicamente ao estabelecimento vendedor. 
	O DIFAL 87/2015 ocorre quando um contribuinte do ICMS comercializa para uma PF ou PJ não contribuinte do ICMS localizada em outro estado. O recolhimento deste deve ocorrer no dia da emissão da NFe e anexado o comprovante de pagamento a mesma durante transporte.
	A obrigatoriedade deste recolhimento está descrita no regulamento interno do ICMS de cada estado, onde deverá ser consultado a necessidade do recolhimento.
As empresas optantes ao simples nacional, localizadas no estado de Goiás estão obrigadas ao recolhimento do DIFAL 87/2015?
As empresas optante não estão obrigadas ao recolhimento do DIFAL 87/2015.
DIFAL 9.104/2017
	
	Fica exigido o pagamento do DIFAL, na aquisição interestadual de mercadoria destinada à comercialização ou produção rural efetivada por contribuinte optante pelo Simples Nacional, inclusive o MEI.
Qual o fato gerador do DIFAL 9.104/2017?
Existe alguma hipótese que não haverá incidência do DIFAL 9.104/2017?
DIFAL 9.104/2017
Não se aplica:
Na aquisição de mercadorias descritas na lista Anexa II;
Na aquisição de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributaria;
Na aquisição de mercadorias de franqueados, cujo contrato seja de exclusividade para aquisição de mercadoria ou por ela indicada.Na aquisição de mercadorias cuja receita bruta acumulada seja igual ou inferior a R$ 360.000,00 no período da apuração. 
Observação: 
No caso do ano de inicio de atividade do calendário o limite será proporcional ao numero de meses em que o contribuinte houver exercido atividade.
Quando o limite for ultrapassado no período de apuração, é obrigatório o pagamento do DIFAL no mês da ultrapassagem, mas não impede que o pagamento volte a ser dispensado no período em que o limites não tenham sido ultrapassado.
DIFAL 9.104/2017
	Formula do DIFAL
Nas aquisições de mercadorias a 4% (Produtos importados).
DIFAL = VALOR DA OPERAÇÃO x 7,87%
 Nas demais aquisições de mercadorias interestaduais.
DIFAL = VALOR DA OPERAÇÃO X 4,49%
Observação o IPI e frete não integram o valor da operação
	
As devoluções emitidas no mesmo período de apuração da NFe de origem irão anular o DIFAL a ser pago referente a essa NFe.
Caso a devolução for posterior a aquisição, deduziremos o valor dentro do mês apurado.
Se o valor do DIFAL correspondente a mercadoria devolvida seja superior as demais aquisições o saldo poderá ser aproveitado nos meses seguintes.
DIFAL 9.104/2017
	Pagamento do DIFAL
O DIFAL deve ser pago até o dia 10 do segundo mês seguinte ao da apuração, caso a guia não seja paga até o vencimento. A Mesma deve ser recalculada considerando como vencimento o primeiro dia do mês seguinte ao da apuração. Por meio do DARE 5.1 utilizando o código da receita 4502.
DIFAL – Convenio ICMS 52/2017
	
	 No inciso 1ª da clausula primeira do convenio ICMS 52/2017 está descrito da seguinte forma “O disposto no caput aplica-se também ao imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna da unidade federada de destino e a alíquota interestadual incidente sobre as operações interestaduais com bens e mercadorias destinadas ao uso, consumo ou ativo imobilizado do destinatário contribuinte do imposto.”
	Após publicação do convenio o estado de Goiás por meio do Decreto 9.123/2017, discorre sobre a incidência do DIFAL.
O que é o DIFAL 52/2017?
DIFAL – Convenio ICMS 52/2017
	O DIFAL deve ser apurado da seguinte forma:
ICMS ST DIFAL = valor do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna a consumidor final estabelecida no Estado de Goiás para o bem ou a mercadoria e a alíquota interestadual;
Voper = valor da operação interestadual, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros;
ALQ interna = alíquota interna estabelecida no Estado de Goiás para as operações com o bem e a mercadoria a consumidor final.
DIFAL – Convenio ICMS 52/2017
	Exemplo: Compra de um produto para consumo de SP (entrada a 7%) no valor de R$ 1000,00, em goiás o produto é 17%, neste caso a alíquota será de 10%.
Base de Cálculo: (1000) / (1-0,17=0,83)= 1.204,82 
Alíquota: Interna GO 17% – Interestadual SP 7% = 10% 
Valor a recolher: 1.204,82 x 10% = 120,48
	O DIFAL de Uso/Consumo ou Ativo Imobilizado tem como vencimento o 10ª dia do segundo mês seguinte a apuração.
	Deverá ser recolhido via DARE emitido no site da Secretaria da Economia. Utilizando o código 159 - ICMS Diferencial de Alíquota.
Obrigações Acessórias
	As empresas optante ao Simples Nacional estão sujeitas as obrigações acessórias descritas no art 63 da Resolução CGSN 140/2018.
As obrigações comuns são:
Livro Fiscal (Registro de Entrada e Registro de Inventário)
Registro de Serviços contratados
Registro de Serviços prestados
DEFIS
Livro Caixa
Obrigações de acordo com atividade
Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais (Gráfica);
LMC para empresas que comercializem combustíveis;
Livro Registro de Veículos (interfiram habitualmente no processo de intermediação de veículos)
DEFIS
	A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá apresentar anualmente à Receita Federal declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais (DEFIS) de acordo com os padrões do §15-A do art. 18.
	A declaração de que trata este artigo constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes das informações nela prestadas.
	Obs.: As empresas em situação de inatividade deverão informar esta ocorrência na DEFIS.
Obrigações Acessórias
O prazo para envio da DEFIS:
31/03 do ano seguinte que sendo declarado
Situação Especial - Caso a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente, extinta ou fundida, a DEFIS relativa à situação especial deverá ser entregue até:
o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário; ou
o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.
Obrigações Acessórias
A retificação da DEFIS extingue-se após em 5 anos contados a partir do 1ª dia do exercício seguinte aquele ao qual se refere a declaração.
Não existe multa por não envio da DEFIS.
As informações apresentadas na DEFIS são:
Saldo bancário ou em caixa;
ganhos de capital;
total de despesas;
lucro contábil, caso se aplique;
dados pessoais e rendimento dos sócios;
número de empregados;
mudança de endereço, caso tenha ocorrido.
Obrigações Acessórias
A retificação da DEFIS extingue-se após em 5 anos contados a partir do 1ª dia do exercício seguinte aquele ao qual se refere a declaração.
Não existe multa por não envio da DEFIS.
As informações apresentadas na DEFIS são:
Saldo bancário ou em caixa;
ganhos de capital;
total de despesas;
lucro contábil, caso se aplique;
dados pessoais e rendimento dos sócios;
número de empregados;
mudança de endereço, caso tenha ocorrido.

Continue navegando