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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Família da Comarca de São Paulo Maria da Silva, brasileira, arquiteta, atualmente desempregada, residente e domiciliada na Rua XV de Novembro, n xxxx, Pinheiros-São Paulo, portadora da CI de RG n., inscrita no CPF sob o nº xxx.xxx.xxx-xx, e Marcos da Silva, brasileiro, engenheiro civil e autônomo, residente e domiciliado na Rua XV de Novembro, n., da mesma cidade, portador da CI de RG n., inscrito no CPF sob o n xxx.xxx.xxx-xx, casados entre si pelo regime de comunhão parcial de bens, por intermédio de sua advogada, in fine, representante comum dos interessados, inscrita na OAB, nº xxxxxxxxxxxx sob o n. (procurações anexas - doc. 01, doc. 02), com endereço na Avenida, n., apartamento, centro, CEP:, na cidade de, onde receberá as intimações e notificações, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, formular o pedido de: Divórcio Consensual Com fulcro nos artigo 226, parágrafo 6 da Constituição da República de 1988 e nos artigos 1571 e seguintes do Código Civil Brasileiro assim como nos demais dispositivos legais pertinentes, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: Do Pedido de Gratuidade Justiça Os requerentes pleiteiam os benefícios da Justiça Gratuita assegurado pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e Lei Federal 13.115/2015 tendo em vista que momentaneamente, não podem arcar com as despesas processuais, sem prejuízo de seu sustento (doc. 03). Dos Fatos O casal proponente da presente ação é casado pelo regime de comunhão parcial de bens desde o dia, conforme certidão de casamento anexa (doc. 04); Desta união nasceram duas filhas, ainda menores, a saber: Laura, nascida em xxxxxxxxxxxxxx, conforme certidão anexa (doc. 05); Mônica, nascida em xxxxxxxxxxxxxxxx, conforme certidão anexa (doc. 06). Os requerentes acordam por promoverem a presente ação de divórcio, porque não mais comungam dos mesmos interesses, não possuem mais o ânimo em continuar a vida conjugal ante o término da afetividade recíproca. Sendo assim, decidem, de comum acordo e nos termos da lei, pela ruptura da vida em comum, bem como o vínculo conjugal. Da Guarda Os requerentes acordam sobre a guarda compartilhada de suas duas filhas menores, em conformidade com o artigo 1583, § 2º, do Código Civil, de tal sorte que as filhas terão assistência mútua dos pais que em conjunto e harmonia levarão a efeito os necessários cuidados comuns, possuindo os mesmos direitos e deveres sobre a criação e convívio delas. As crianças terão como residência do pai às quartas feiras e sábados, nos demais dias da semana ficarão com a mãe Maria. Dos Alimentos: O pai pagará, a título de pensão alimentícia às filhas menores, mensalmente, até o dia 10 (dez) de cada mês, a quantia de R$1000,00 mensais, por meio depósito na conta corrente de Maria. Os Requerentes dispensam reciprocamente o pagamento de pensão alimentícia. Dos Bens a Partilhar Durante a união conjugal, o casal adquiriu um único bem, um automóvel no valor de R$50.000,00, um imóvel urbano, situado em Guarujá no valor de R$300.000,00, composto por uma casa residencial no valor de R$500.000,00 (doc.07). O apartamento do Guarujá ficará com Marcos e a casa de São Paulo com Maria. O automóvel será vendido e o resultado da venda será dividido entre o casal. Do Nome A requerente mulher voltará a usar o nome de solteira, Maria Souza, tudo de acordo com o permissivo § 2º do artigo 1.578 do CC/02. Dos Fundamentos Legais e Juridícos Os cônjuges pretendem, por mútuo consentimento, dissolver a sociedade conjugal, através do DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL em face do exposto, nos precisos termos do artigo 226, § 6º da Constituição Federal, diz: “O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio”. Ainda, de acordo com o artigo 731 do Código de Processo Civil: Art. 731. A homologação do divórcio ou da separação consensuais, observados os requisitos legais, poderá ser requerida em petição assinada por ambos os cônjuges, da qual constarão: I - as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns; II - as disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges; III - o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de visitas; e IV - o valor da contribuição para criar e educar os filhos. Dos Pedidos Diante do exposto, requer: O deferimento da gratuidade da justiça, tendo em vista que os requerentes não possuem recursos para arcar com as custas processuais sem prejuízo próprio e de sua família; A oitiva do representante do Ministério Público; Seja julgado procedente o pedido de divórcio consensual, com base no artigo 226, § 6º, da CR/88, pondo fim à sociedade conjugal existente entre os cônjuges, por não haver possibilidade de reconciliação entre os mesmos. Seja deferida, a guarda compartilhada, com os limites impostos; O deferimento da pensão alimentícia, no valor de R$1000,00 pagos até o dia 10 de cada mês que deverá ser feito por depósito bancário no nome da mãe, em conta criada pelo juízo, para este determinado fim; O deferimento do acordo referente ao único bem do casal, que seja o de, após, quitado o imóvel, este seja transferido para o nome das filhas menores e que seja pago a cônjuge mulher o valor de 30% do valor do imóvel a época; O deferimento do pedido de alteração do nome da requerente para aquele de solteira, Maria Souza; Seja expedido mandado de averbação para o cartório de registro civil; Protesta pela juntada de todos os documentos ora anexados à presente para comprovação dos fatos ora alegados e por eventuais outros que Vossa Excelência entenda como necessários à homologação desta. Dá-se a causa o valor de R$ xxxxx,xx para efeito de alçada. Nestes termos, Pede deferimento. São Paulo, xx de xxxxxxxx de xxxx Advogado ________________________________ OAB/xxxxxxxxxx Maria da Silva _______________________________ Cônjuge Mulher Marcos da Silva ________________________________ Cônjuge Homem
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