Buscar

resumo texto INTRODUÇÃO À HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA capítulo 17 José Carreras

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FICHAMENTO – INTRODUCCIÓN A LA HISTORIA CONTEMPORÁNEA – CAP. 17 
IDENTIFICAÇÃO 
Nome completo do autor da ficha de leitura: Thaís Lysakowski Ness 
Número do semestre do curso: 2 
Curso: Relações Internacionais 
REFERÊNCIA DA OBRA: 
CARRERAS, José Urbano Martínez. Introducción a la Historia Contemporánea (1770-1918): La Era 
de las Revoluciones. Madrid: Ediciones Istmo, 1985, p. 399-419. 
Palavras-chave relacionadas ao tema: Colonialismo, Europa, Japão, expansão colonial 
INFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR: 
José Urbano Martínez Carreras nasceu em 1932, em Cartagena, na Espanha, e foi professor de 
História na Universidade Complutense de Madrid. Se especializou em História da África e foi um 
dos maiores especialistas na história dessa região, sendo responsável por introduzir na universidade 
espanhola o estudo da África e Relações Internacionais. Publicou diversos textos em sua carreira, 
tanto artigos quanto livros, dos quais se destacam “Introdução à descolonização: 1919-1980”, de 
1983, “África Subsaariana (1885-1990): do colonialismo à descolonização”, de 1993, “O conflito do 
Oriente Médio”, de 2000, e muitos outros. Tinha muito interesse na área de Relações Internacionais, 
e se tronou um dos principais ensinadores do assunto, com diversas publicações sobre o tema, sendo 
também um dos fundadores da Comissão Espanhola de História das Relações Internacionais. Em 
razão de seu interesse pela África e Ásia, se tornou presidente da Associação Espanhola de 
Africanistas. Veio a falecer em 2003, em Madrid. 
TEMA GERAL E 
ESTRUTURA DO 
TEXTO: 
O capítulo 17 da obra de Carreras, intitulado “La expansion y el 
colonialismo europeos. Japon Meiji” trata sobre as novas colonizações 
na segunda metade do século XIX, que apresentavam novos objetivos 
devido às mudanças ocorridas na economia europeia, em especial à 
segunda revolução industrial, dando um foco especial ao Japão, que se 
manteve livre da colonização europeia durante séculos e que com seu 
desenvolvimento próprio se tornou uma potência mundial no início do 
século XX. O capítulo é dividido em duas partes, e cada uma dessas 
partes é subdividida, de forma a organizar as informações 
concisamente. As divisões se dão da seguinte forma: 
- A primeira parte, denominada “La expansión colonial europea: 
caracteres generales”, tem como objetivo sintetizar como se deu a 
expansão colonial, quais suas causas e principais características. São 9 
suas subdivisões: as fases da expansão, que são 3, iniciando no século 
XVI e se estendendo até a segunda guerra mundial; as causas, sendo 
elas econômicas, políticas, ideológicas e sociais; os fatores, que 
influenciaram a Europa a expandir pelo mundo, sendo eles 
demográfico, técnico, financeiro e de política internacional; 
características da administração colonial, das atividades econômicas, 
da estrutura social, das áreas geográficas e impérios; além de também 
dar atenção às políticas e teorias imperialistas, que apresenta autores 
que estudaram o imperialismo e teorizaram sobre ele, como Hobson, 
Lenin, Keynes e Schumpeter, e ao anticolonialismo, movimento contra 
a colonização que se iniciou ainda no século XIX. 
- A segunda parte, “Japão: da época Tokugawa à revolução Meiji”, 
foca no desenvolvimento e evolução do Japão ao longo dos séculos, 
desde sua época primitiva até sua ascensão à potência mundial. Essa 
parte é subdividida em três: a primeira sendo época Tokugawa e 
presença ocidental, que abrange um período de 1601 a 1868, durante 
o qual o clã Tokugawa governava o Japão, e sintetiza as estruturas 
sociais e econômicas da época e como o país, que era isolado, se abriu 
para o mundo ocidental; a segunda – Japão Meiji – abrange as 
mudanças e o desenvolvimento do país a partir da revolução Meiji, de 
1868, até 1912, momento em que o império estava em seu auge, 
expandindo seu território devido a diversas anexações; a terceira e 
última parte, Japão, potência mundial, tem seu foco no período entre 
o final da primeira guerra e o final da segunda guerra, período no qual 
o país se transformou em uma potência, mantendo-se assim até sua 
derrota na segunda guerra, em 1945. 
SÍNTESE DE 
CONTEÚDO: 
No capítulo estudado, Carreras tem por objetivo analisar a expansão 
colonial europeia a partir da metade do século XIX, quando se 
adentram países da Ásia e da África. Ele enfatiza que esse colonialismo 
sofre mudanças desde as primeiras colonizações, em razão das 
transformações econômicas como o capitalismo e a segunda revolução 
industrial, que fizeram com que surgissem novas necessidades e 
interesses. Por isso, o imperialismo e o colonialismo chegam ao seu 
ápice, ocasionando mais do que nunca a exploração econômica e a 
divisão de territórios coloniais. O autor destaque que, apesar do 
sucesso dessas empreitadas europeias, o Japão se manteve livre dos 
colonizadores, adquirindo sozinho seu desenvolvimento e futuramente 
fazendo sua própria extensão. 
Segundo o autor, a expansão colonial europeia se deu em três fases, 
sendo a primeira entre os séculos XVI e XVIII, quando a economia era 
mercantil e o objetivo dos colonizadores era a acumulação de capital, 
seguida pela segunda fase, no século XIX, até meados de 1880, quando 
o sistema econômico passa do mercantilismo para o capitalismo, onde 
há as novas necessidade e interesses. A terceira e última fase dura até 
a segunda guerra mundial, período no qual há uma grande exploração 
econômica nas colônias, e a economia ocidental se expande, com 
grande presença de monopólios. Quanto às causas de todos esses 
séculos de colonização, Carreras afirma que existem muitas opiniões e 
teorias, mas resume as principais, sendo elas causas econômicas, 
ligadas ao capitalismo e à exploração de recursos e mão-de-obra 
barata, em geral indígena, além de adquirir mais público para venda de 
seus produtos, aumentando seu mercado colonial já que as colônias 
eram dependentes das metrópoles. As causas políticas e nacionais 
buscavam prestígio e controle, enquanto as ideológicas e morais 
buscavam civilizar sociedades ditas inferiores e disseminar a cultura 
europeia ao mundo. Também, o autor argumenta que existiam causas 
sociais, que levavam os europeus a evangelizar os povos, ensinar seus 
métodos de higiene, além de buscar por descobertas científicas e postos 
importantes no governo das colônias. Ademais, Carreras apresenta 
também fatores que favoreceram o processo de colonização, sendo eles 
questões de desenvolvimento técnico e de concentração econômica, 
com disponibilidade de capital e empréstimos que facilitavam a 
expansão, bem como do elevado crescimento demográfico ocorrido na 
Europa, que gerou uma superpopulação, levando à migração do 
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
excedente demográfico para as colônias africanas e asiáticas, onde 
formavam sociedades europeias. 
Essas colônias contemporâneas podiam ser de povoamento ou de 
exploração, a primeira sendo uma característica das colônias 
britânicas, que eram formadas majoritariamente por emigrantes 
europeus para formar núcleos ocidentais, enquanto as segundas tinham 
por objetivo explorar os recursos naturais existentes no território com 
o apoio de empresas investidoras. Nestas, uma maioria indígena era 
submetidas aos europeus governantes. As sociedades subalternas que 
viviam nesses territórios eram submetidas a imposições, seja do tipo 
de sociedade que deveria existir ali, seja de religião e cultura. Um 
ponto interessante frisado pelo autor é a questão da mestiçagem, que 
foi algo mais comum nas colônias latinas de Portugal e Espanha, do 
que em colônias dos outros países europeus, onde o processo quase não 
aconteceu. Outro ponto apresentado no texto, estede grande 
importância, é o estudo do imperialismo, que acontece em paralelo 
com as expansões do século XIX. O autor cita Marx e Engels ainda no 
séc. XIX, e demais estudos feitos no início do século XX, como 
Hobson, que fez o primeiro estudo mais aprofundado e não marxista, 
e também Lenin, que fez uma análise teórica e científica sobre o 
assunto. O autor encerra a questão do colonialismo europeu dando 
ênfase ao anticolonialismo, que surge junto com as expansões, com 
forte crítica ao processo colonial, por questões de abusos às populações 
subalternas, à saída de capital da metrópole para ser investida na 
colônia, pela possibilidade de as rivalidades resultarem em guerras, 
entre outros. 
Finalizada a análise da Europa em seu auge do período colonial, o autor 
volta sua atenção ao Japão, que durante séculos se manteve isolada, 
mas mesmo assim conseguiu se desenvolver e evoluir. Segundo 
Carreras, a evolução do Japão pode ser divida em quatro fases: sua 
época primitiva, onde viveram os primeiros povos governados por uma 
monarquia, desde o V milênio a.C. até o século VI d.C; sua época 
antiga, do séc. VI ao XII, na qual a população era governada por uma 
monarquia imperialista; a época da idade média japonesa, abrangendo 
do século XII ao século XIX, período de progresso econômico e do 
início do comércio com o ocidente; e por último sua época moderna, 
que se inicia em 1868, quando acontece a revolução Meiji, e o país se 
moderniza e se ocidentaliza, com uma economia capitalista e industrial 
e liberalismo político. Após esse resumo sobre o desenvolvimento 
japonês, o autor foca no período entre os séculos XVII e XIX, no qual 
o país foi governado pelo clã Tokugawa. Nesse período, até metade do 
século XIX, o Japão foi um país feudal, agrário, cujo principal produto 
agrícola era o arroz, fechado para o comércio externo e, portanto, em 
desenvolvimento de um comércio interno, que causou o 
enriquecimento de muitos comerciantes. Havia apenas um ponto do 
país que se abria para o exterior, fazendo negócios com a China e a 
Holanda. Porém, no século XIX as coisas começam a mudar e, depois 
de muita pressão do ocidente, o império cede, e dá lugar ao comércio 
com os EUA, a Grã-Bretanha e a Rússia. Mas essa abertura causou 
alguns descontentamentos, resultando em um sentimento antiocidental 
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
e em rivalidades entre os clãs japoneses. Não demorou para que a 
revolução Meiji fosse posta em prática, derrubando o clã Tokugawa. A 
fase que se segue à revolução é de muitas reformas, tanto políticas, 
como econômicas e sociais, resultando em um Japão independente do 
colonialismo europeu, com seu próprio desenvolvimento. O país se 
industrializou, o que gerou grande crescimento econômico, e se iniciou 
um processo de anexação de territórios através de guerras e tratados. 
Carreras finaliza o texto enfatizando o papel do Japão como potência 
entre a primeira e a segunda guerra, período no qual foi muito próspero 
economicamente e continuava a se expandir, na tentativa de construir 
uma nova ordem na Ásia Oriental, plano que acaba frustrado com sua 
derrota na segunda guerra mundial. 
DESTAQUE DE 
CITAÇÕES 
RELEVANTES: 
“Desde el último tercio del siglo XIX, com el desarollo del capitalismo 
monopolista y la expansión económica, consecuencia de la segunda 
revolución industrial europea, llegan a su plenitude el colonialismo y 
el imperialismo occidentales em su domínio político y explotación 
económica del resto del mundo, realizándose, por las grandes potencias 
industriales, la política de los repartos coloniales y la construcción de 
los grandes Imperios” (pg. 399). 
“Sólo Japón consegue quedar libre de la acción colonial europea, y 
vive su próprio processo revolucionário de tranformación y 
modernización” (pg. 399). 
“El anticolonialismo se formula principalmente en el siglo XIX, y 
durante su segunda mitad se manifiesta, sobre todo, entre algunos 
dirigentes y pensadores ingleses y franceses, desarrolándose um a 
flerte y crítica, aunque minoritaria, corriente contra el colonialismo” 
(pg. 412). 
“La revolución Meiji representa para Japón su modernización y 
occidentalización en todos los aspectos, que lo libera de la dependência 
colonial occidental y permite um completo desarrollo propio hasta 
transformarlo em uma gran potencia mundial.” (pg.416) 
 
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce
Thais
Realce

Continue navegando