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Introdução O tráfico humano, também conhecido de tráfico de pessoas, é uma das atividades ilegais que mais cresceu no século XXI, que consiste em no recrutamento, transporte, transferência, alojamento ou direcionamento de pessoas ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou de situação de vulnerabilidade e a outras situações de exploração. O motivo do crescimento do tráfico humano, são as pessoas que passam por situações calamitosas, são enganadas por criminosos que oferecem empregos maravilhosos, que beneficiam com alta remuneração. Os “agentes” que praticam o crime de tráfico de pessoas agem em âmbito regional, nacional e também internacional, abstendo de liberdade as pessoas que em busca de um futuro melhor, acabam caindo em suas garras. Geralmente, as pessoas que são vítimas do tráfico humano, são forçadas a exercer atividades sem receberem remuneração para tais, como por exemplo, prostituição, serviços domésticos ou braçais em fábricas ou lavouras e também, algumas pessoas tem seus órgãos removidos e traficados ilegalemente. Tráfico humano e seu reflexo nos Direitos Humanos Conforme o Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em especial de Mulheres e Crianças, o tráfico humano é tachado como: “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração.” Sendo assim, o crime do tráfico de pessoas consiste no ato de comercializar, escravizar, explorar, privar vidas, ou seja, é uma forma de violação dos direitos humanos, pois de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seus artigos 1º e 2 todo ser humano é livre, independente de cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Além disso, o artigo 3º informa que todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal e o 4º complementa que ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
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