Buscar

resumão - Plano de metas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo falar e apresentar o plano de metas do governo de Juscelino Kubitschek. Citar-se-á como ocorreu e o plano de Metas e quais foram as circunstancias analisadas à execução do projeto, erros e assertivas. Houve áreas onde o objetivo chegou próximo da meta, entretanto houve também o oposto,.
DESENVOLVIMENTO
Kubitschek, Juscelino O., popularmente conhecido como JK 
Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em 12 de setembro de 1902 em Diamantina, Minas Gerais. Filho de um caixeiro-viajante e de uma professora, formou-se em medicina na cidade de Belo Horizonte. Mais tarde aos 29 anos casou-se com Sara Lemos. Kubitschek foi eleito deputado federal (1934-1937), nomeado prefeito de Belo Horizonte (1940-1945) e realizou obras de remodelação da capital mineira.
Foi eleito governador em Minas Gerais (1950 a 1954). Venceu a eleição para presidente da República com 36% dos votos, numa coligação PSD-PTB com o slogan "Cinquenta Anos em Cinco". Na presidência, construiu hidrelétricas, estradas, promoveu a industrialização e a modernização da economia. Um de seus principais feitos foi a construção da cidade de Brasília e instituição do Distrito Federal, que marcou a transferência da capital federal.
Em 1966 afastou-se da política e dedicou-se ao trabalho como empresário. Morreu em um desastre automobilístico em 22 de agosto de 1976.
Plano de Metas de Juscelino Kubitschek
Na década de 50, pouco antes do período do Governo de Juscelino Kubitscheck, a Comissão Econômica para a América Latina – CEPAL realizou um estudo sobre os países subdesenvolvidos da Região. 
A CEPAL assim como o Banco de Desenvolvimento Econômico (BNDE) indicavam os pontos de estrangulamento da economia brasileira, tratando-os como setores críticos que impediam um adequado funcionamento da economia. O Brasil era um país que tinha a sua economia sustentada em bens primários, uma agricultura pouco desenvolvida e centrada principalmente no cultivo, produção e exportação de café, produto este que perdia valor no mercado externo.
A partir desta constatação, surge o Plano de Metas, resultado da análise pragmática do capitalismo brasileiro, que visava uma mudança substancial na estrutura produtiva do país, deslocando o eixo da economia para a produção de bens duráveis.
O Plano de Metas, esboçado um pouco antes da posse de JK, por uma equipe do BNDE, procurava superar estes obstáculos estruturais. A principal característica deste Plano, é que as metas deveriam ser estabelecidas e implementadas de forma harmônica entre si, ou seja, investindo em uma área, a mesma refletiria positivamente noutra.
O Plano de Metas concentrado na produção de bens duráveis buscava atingir o mercado de massas, a classe média do país. Focado na indústria de eletrodomésticos e na automobilística, visava atrair investimentos nestes setores, dado o potencial de geração de fornecedores, contribuindo para a criação de um mercado de trabalho e renda para a população. 
O Plano era composto de trinta e uma metas que contemplavam cinco setores básicos:
•	Energia – ao qual eram dedicados 43,4% de investimento – compreendendo: energia elétrica; energia nuclear; carvão; petróleo e refinamento de petróleo;
•	Transporte – ao qual eram dedicados 29,6% de investimento – incluindo: reequipamento e construção de estradas de ferro; construção e pavimentação de estradas de rodagem; portos e barragens; marinha mercante e transportes aéreos;
•	Alimentação – ao qual eram destinados 3,2% de investimento – compreendendo: armazéns e silos; frigoríficos; matadouros; mecanização da agricultura; fertilizantes e plantio de trigo,
•	Indústria de base – ao qual eram dedicados 20,4% de investimento – abrangendo as indústrias de: cimento; aço; alumínio; metais não ferrosos; álcalis; papel e celulose; borracha; construção naval; equipamentos elétricos; veículos motorizados e maquinaria pesada; além da exportação de ferro;
•	Educação – ao qual eram dedicados 4,3% de investimento – que tinha como meta um programa de alfabetização.
A última meta incluída no Plano foi a construção de Brasília, onde então seria a nova capital do país. Esta era a meta-síntese, que simbolizava os "50 anos em 5", capitalizando politicamente os efeitos sobre a população das cidades.
Para a execução do Plano de Metas, Juscelino utilizou os Grupos de Trabalho e Grupos Executivos que faziam parte da Administração Paralela de seu Governo. O êxito do programa foi inquestionável, no setor de indústria de base, as metas do aço, da indústria automobilística, cimento e construção naval alcançaram 100% do resultado previsto. 
No setor automobilístico foi previsto, para 1960, uma meta de construir 347.000 veículos, entre caminhões, utilitários, jipes e automóveis, a meta alcançada foi de 321.000 veículos, um excelente resultado, bem próximo do estimado. Nesta área foi estabelecido um acordo no qual a produção de autopeças ficava a cargo do empresariado nacional enquanto o controle das montadoras ficava por conta das multinacionais. 
O setor de transporte foi grandemente desenvolvido e o setor de produção energética atingiu tal grau de desenvolvimento que foi criado, em 1960, o Ministério de Minas e Energia além de serem estabelecidas as regras para a instalação da ELETROBRÁS, que definitivamente se tornou realidade em 1961 no Governo de Jânio Quadros.
Muitas metas não conseguiram ser executadas, principalmente nas áreas de agricultura e educação, significando alguns fracassos parciais, amplamente justificados, o importante era considerar que através de programa de metas o capitalismo monopolista de Estado foi definitivamente instaurado no Brasil ao final do Governo de Juscelino Kubitscheck. O êxito do Plano de Metas corporificava a ideologia desenvolvimentista dominante no período, fazendo convergir os interesses dos empresários, dos políticos, dos militares e dos assalariados urbanos.
A política econômica do governo JK
A política econômica do governo Kubitschek procurou estabelecer condições para a implementação dos compromissos desenvolvimentistas do governo, sintetizados no Plano de Metas. A prioridade dada ao fomento do desenvolvimento econômico contava com uma larga base de apoio que incluía interesses empresariais, trabalhistas e militares, irmanados pela ideologia nacional-desenvolvimentista. De outro lado, porém, enfrentava a oposição de alguns setores internos e de organismos internacionais favoráveis a uma rígida política de estabilização.
 O ministro José Maria Alkmin rejeitou a adoção da política cambial formulada por José Maria Whitaker quando ministro da Fazenda do governo Café Filho, a qual previa a desvalorização do cruzeiro e o fim do regime de taxas múltiplas de câmbio. Tal sistema tradicionalmente permitia ao governo federal subsidiar a importação de produtos considerados estratégicos, como petróleo e trigo. 
Além de refutar os princípios da reforma cambial proposta por Whitaker, Alkmin ainda tratou de estender os subsídios às indústrias automobilística e naval, tornando a política cambial um importante instrumento de fomento ao projeto de desenvolvimento industrial do Plano de Metas. O compromisso com a execução do plano também pode ser observado na forma pela qual Alkmin procurou definir uma política monetária destinada a conter o processo inflacionário. 
O ministro buscou limitar o processo de expansão da moeda através da restrição do crédito ao setor privado, mas, de maneira conflitante, empenhou-se em adotar medidas que viabilizassem maior disponibilidade de recursos para os investimentos do setor público e para o subsídio de atividades industriais consideradas de interesse estratégico. Assim, uma vez mais, tornavam-se explícitas as prioridades do governo Kubitschek.
As críticas à política econômica adotada por Alkmin se estenderam dos cafeicultores – que, em maio de 1957, chegaram a organizar uma marcha contra o "confisco cambial" – aos trabalhadores assalariados – só em 1958 foram deflagradas 29 grandes greves –, passando pelos defensores de uma maior austeridade naexecução do orçamento como forma de exercer efetivo controle inflacionário – entre os quais se destacava Eugênio Gudin.
O aumento dos gastos públicos com a execução dos programas previstos no Plano de Metas e com a construção Brasília, a concessão de aumentos salariais e o alargamento das linhas de crédito do Banco do Brasil, associados a uma forte depressão no mercado internacional dos produtos da pauta de exportações brasileiras, resultariam em um quadro de forte pressão inflacionária (só no primeiro semestre de 1958 o custo de vida na cidade do Rio de Janeiro aumentou cerca de 10%) e de expansão do endividamento do setor público.
Esse panorama passou a representar um real risco para a condução das ambiciosas metas de desenvolvimento do governo. Em março de 1958, o Fundo Monetário Internacional (FMI) enviou uma missão ao Brasil com o propósito de avaliar a capacidade do país de honrar um empréstimo externo de US$ 300 milhões, solicitado para cobrir os investimentos previstos no plano de desenvolvimento. 
O relatório elaborado pelo FMI sugeria uma série de alterações nos rumos da política econômica brasileira, entre elas a contenção dos salários, o respeito a tetos inflacionários, a revisão da política cambial e a suspensão de subsídios. Procurando adequar-se às exigências do principal avalista dos empréstimos internacionais, Juscelino deu sinais de que promoveria uma radical alteração nos rumos da política econômica ao substituir Alkmin por Lucas Lopes.
 Ao assumir o Ministério da Fazenda, em junho de 1958, Lucas Lopes apresentou as bases de um Programa de Estabilização Monetária (PEM) que defendia um rígido controle do orçamento e o combate à expansão da base monetária através de medidas radicais como o aumento de impostos, o controle das linhas de crédito do Banco do Brasil e a eliminação dos subsídios cambiais. Com seu rigor monetarista, o PEM impunha limites à implementação das metas de desenvolvimento, além de provocar sérios abalos nos eixos de sustentação política e social do governo. 
Revelando a falta de consenso político para a implementação das medidas contencionistas, JK autorizaria um aumento de 30% para o salário mínimo em janeiro de 1959 e, pouco depois, concederia novos subsídios aos cafeicultores e à importação de maquinaria para a indústria de base. Afrontando abertamente a diretriz do ministro da Fazenda, o presidente do Banco do Brasil, Sebastião Paes de Almeida, se recusaria a cumprir a orientação de austeridade creditícia e abriria novas linhas de empréstimos para o setor industrial. 
Ficava claro que, entre a necessidade do ajuste macroeconômico e a aposta no desenvolvimento, o governo Kubitschek assumia a opção de implementar a matriz desenvolvimentista, ainda que os indicadores econômicos apontassem para um progressivo desequilíbrio dos pilares da economia. Vencia a concepção de matriz estruturalista, segundo a qual os sinais de desequilíbrio identificados na economia eram inerentes ao processo de desenvolvimento e seriam corrigidos progressivamente, à medida que a economia brasileira se modernizasse, dinamizasse e diversificasse.
 Juscelino fez do embate entre a matriz desenvolvimentista e a matriz monetarista, que privilegiava a estabilização, um poderoso instrumento de ação política, capaz de mobilizar diferentes setores da sociedade a partir da evocação de um ideário nacionalista. Foi assim que transformou em gesto de soberania nacional o rompimento com o FMI, em junho de 1959, e a exoneração de Lucas Lopes do Ministério da Fazenda e de Roberto Campos da presidência do BNDE. 
Sua imagem pública, ao final de seu governo, estava associada à do grande empreendedor da modernização da economia brasileira, processo esse, no entanto, que viria a cobrar seus ônus nos anos seguintes. JK legou ao seu sucessor uma economia que crescia à média de 8,2% ao ano, mas que passara a conviver com taxas de inflação anuais da ordem de 23% e com um progressivo descontrole das contas externas.
CONCLUSÃO
Após a execução do presente trabalho acadêmico observou-se que ... dentre outros acontecimentos, pode-se apontar como falhas do Plano de Metas, o interesse pessoal sobreposto ao interesse da nação.
REFERÊNCIAS
FOLHA DE SÃO PAULO. Treinamento. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/hotsites/ai5/ai5/index.html#oquefoi>. Acesso em 01 maio, 2013.
XXXXX XX XXXX XXX. História do Brasil. Disponível em <http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/historia/historia_do_brasil/os_anos_de_jk/os_anos_jk>. Acesso em 02 mai, 2013.

Continue navegando

Outros materiais