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Questões resolvidas

A trajetória da República brasileira, tão cheia de golpes e governos de exceção, explica em boa parte o lugar de destaque reservado ao presidente civil que conseguiu ser eleito, tomar posse e empossar seu sucessor, atravessando todo o seu mandato como um líder que soube e pôde absorver e neutralizar conflitos da legalidade institucional do país. Os “anos dourados” são, portanto, basicamente, os anos do governo JK.
Assinale a alternativa que corresponde ao sentido expresso pelo texto acima sobre o governo de Juscelino Kubitschek:
a) Não foram poucos os problemas que JK precisou contornar com os militares. No início do governo enfrentou uma insubordinação de oficiais da Aeronáutica - a Revolta de Jacareacanga - e, em movimento anterior, a sua posse esteve ameaçada, sendo garantida por um contragolpe do Marechal Lott.
b) A implementação de políticas públicas através de Conselhos Técnicos específicos - os “Grupos Executivos”- e o apoio obtido entre os grandes partidos da época (particularmente PSD e PTB) foram primordiais para a estabilidade do governo JK.
c) A chave para o grande crescimento industrial ocorrido na segunda metade dos anos 50 foi o grande fluxo de capitais internacionais que entravam no país, possibilitando a realização do Plano de Metas, expresso no lema “cinquenta anos em cinco”.
d) O momento importante da política externa juscelinista foi o rompimento com o Fundo Monetário Internacional, que preconizava uma política de estabilização monetária.
e) No final do governo, JK tranfere a capital do país para o Planalto Central. A criação de Brasília foi considerada uma meta síntese do plano desenvolvimentista para o país.

O programa desenvolvimentista conhecido como Plano Metas ou Programa de Metas, elaborado no governo presidente Juscelino Kubitschek, consistia em várias metas agrupadas em cinco setores:
a) Energia, Comércio, Exportação, Habitação e Alimentação
b) Transportes, Energia, Indústria, Educação e Alimentação
c) Agricultura, Exportação, Saúde, Transporte e Emprego.
d) Estradas, Navegação, Indústria, Agricultura e Emprego.
e) Indústria, Comércio, Saúde, Habitação e Educação.

Sobre este período de mudanças, é correto afirmar:
a) O governo JK concedeu incentivos à indústria nacional, que se tornou competitiva em relação aos setores internacionais vinculados aos ramos automobilístico, farmacêutico e de eletrodomésticos.
b) O ambiente cultural foi afetado pela euforia desenvolvimentista, possibilitando o surgimento de vanguardas artísticas como a Bossa Nova e o Cinema Novo.
c) O período foi marcado pela divergência política entre o PSD e o PTB, o que contribuiu para o quadro de instabilidade política e crescente disputa pelo controle dos Ministérios.
d) A Política Industrial implementada por Juscelino diminuiu a dependência brasileira do capital internacional e consolidou as bases do desenvolvimento auto-sustentável.
e) O êxito econômico dos anos JK foi assegurado pelo controle da inflação e pela obtenção de superávit orçamentário.

A caricatura apresenta um diálogo entre o Presidente da República Juscelino Kubitschek e seu Ministro da Fazenda, e traduz a característica marcante desse governo, ou seja, a política desenvolvimentista colocada em prática por aquele presidente durante sua administração entre 1956 e 1961.
Alguns dos elementos constitutivos que marcaram esse período, indo ao encontro daquela política, foram:
I - a construção de Brasília, buscando simbolizar e concretizar na nova capital os ideais do progresso, da modernização e da integração nacional;
II - a criação da Usina Siderúrgica de Volta Redonda, fundamental para o desenvolvimento da indústria automobilística, um dos carros-chefes da política desenvolvimentista juscelinista;
III - a organização da Operação Pan-Americana, que propunha uma reorientação no processo de integração dos países americanos;
IV - a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento, que propunha a modernização dos mais variados setores da economia nacional, tendo em vista fazer o país avançar 50 anos em 5;
V - o incentivo à indústria de base;
VI - a montagem de um aparelho burocrático-administrativo que promovesse a obtenção de recursos para sustentar o progresso nacional.
a) Nenhuma.
b) Apenas I, II, III e IV.
c) Apenas I, III, V e VI.
d) Apenas II, IV, V e VI.
e) Todas.

Juscelino Kubitschek elegeu-se com uma proposta de “industrialização acelerada”, a qual esteve presente no slogan de campanha “50 anos em 5” e, posteriormente, no “Programa de Metas” de seu governo. Essa política populista de crescimento acelerado da economia que o governo JK procurou promover foi possível graças:
a) Ao estímulo de investimentos externos, à implantação de multinacionais no Brasil e à obtenção de empréstimos no exterior.
b) Ao incentivo aos investimentos privados em infraestrutura, como energia, estradas e siderúrgicas.
c) A uma política de defesa da agricultura nacional visando o aumento da produção de cereais para a exportação.
d) À intervenção direta do Estado na indústria pesada, automobilística e de bens de consumo não-duráveis.
e) A uma série de reformas de base, como a agrícola, urbana, bancária e fiscal, visando a liberar capitais especulativos improdutivos.

A consolidação do capitalismo no Brasil está associada ao Plano de Metas do governo JK. Acerca deste processo é correto afirmar:
a) O fim de planos de reconstrução do pós-guerra e da Guerra da Coréia liberou capitais estrangeiros aptos a investirem na industrialização do Terceiro Mundo em geral, e do Brasil, em particular.
b) A existência de um amplo mercado consumidor de bens duráveis estimulou os investimentos estatais neste ramo da produção industrial.
c) As empresas multinacionais, já estabelecidas no Brasil, receberam novas injeções de capital externo face à afirmação da hegemonia norte-americana do pós-guerra.
d) O Plano de Metas, por sua própria estruturação, foi um poderoso incentivo à instalação de indústrias de base estrangeiras no país.
e) O Plano de Metas priorizou a integração entre indústrias de bens de consumo, indústrias de bens de capital e agricultura, indispensável ao desenvolvimento do capitalismo no Brasil.

O período em que Juscelino Kubitschek governou o Brasil é um dos mais estudados da história recente do país. Das alternativas abaixo, indique aquela que NÃO caracteriza o período governado por JK:
a) Expansão do setor de bens de consumo duráveis, facilitada por medida que franqueava ao capital estrangeiro a importação de máquinas e equipamentos sem cobertura cambial;
b) Período de grande efervescência cultural, no qual surgem vários movimentos artísticos, tais como a Bossa Nova, o Cinema Novo e a Poesia Concreta;
c) Período em que se verifica o declínio radical das desigualdades sociais, decorrente da adoção, pelo governo, de políticas de pleno emprego, que possibilitavam aos trabalhadores o acesso aos bens produzidos pela indústria moderna;
d) Período marcado pelo pluripartidarismo, onde o PSD aparece como um dos partidos de maior expressão, bem como a UDN e o PTB.

Nessa charge, faz-se referência:
a) À política econômica do Governo Juscelino Kubitschek, responsável pelo ingresso do Brasil em uma nova fase da sua economia industrial e pela presença maciça de capital estrangeiro no País.
b) Ao Plano Cruzado, adotado no Governo Sarney, responsável por uma relativa estabilidade de preços e pela escassez de produtos da cesta básica.
c) À política econômica adotada por Getúlio Vargas no contexto do Estado Novo, responsável pela ampliação da oferta de produtos nacionais à população.
d) Ao II PND, implementado no Governo Geisel, responsável pela construção de mega-estradas, como a Transamazônica, e outras obras faraônicas.

O governo de Juscelino Kubtschek é um marco no projeto de abertura da economia brasileira para entrada de capitais estrangeiros. Neste período diversas empresas multinacionais se instalaram no país. Como se intitulava o projeto de desenvolvimento implementado pelo presidente Juscelino?
a) Plano Trienal
b) Reformas de Base
c) Plano Nacional de Desenvolvimento
d) Plano de Metas
e) Plano Cohen

Durante os anos 50, a questão das desigualdades ou desequilíbrios regionais é discutida de forma muita intensa em todo o país e em particular na região Nordeste. Para tentar resolver esta questão foi realizado no ano de 1956 o Primeiro Encontro dos Bispos do Nordeste. Este encontro de caráter político foi o marco na criação do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste (GTDN) que, posteriormente, deu origem a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).
Em que cidade do interior do Nordeste foi realizado este encontro?
a) Caruaru
b) Crato
c) Feira de Santana
d) Campina Grande
e) Mossoró

No Brasil, o governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) é lembrado como um período de estabilidade política e desenvolvimento econômico. É uma das realizações deste governo:
a) A criação da SUDENE, com a finalidade de viabilizar maiores investimentos no Nordeste.
b) A idealização de Brasília, nova capital federal, que foi construída no governo seguinte.
c) A criação da PETROBRÁS, obra magna do nacionalismo brasileiro, incumbida de atuar no setor petrolífero.
d) A criação da Companhia do Vale do Rio Doce, com tecnologia e financiamentos japoneses.
e) A elaboração das “Reformas de Base”, com vistas a acelerar o crescimento econômico e implementar a Reforma Agrária.

Leia os versos do baião intitulado Vozes da seca (1953), de Luiz Gonzaga e Zé Dantas: "Seu doutor os nordestinos Têm muita gratidão, Pelo auxílio dos sulistas Nessa seca do sertão. Mas doutor uma esmola, A um homem que é são, Ou lhe mata de vergonha ou Vicia o cidadão, (...) Dê serviço ao nosso povo Encha os rios de barragens, Dê comida a preço bom Não esqueça a açudagem. (...) Se o doutor fizer assim, Salva o povo do sertão Quando um dia a chuva vim, tem riqueza prá nação. Nunca mais nós pensa em seca, Vai dar tudo nesse chão..." Os versos expressam uma realidade nordestina, fazendo alusão ao combate à seca. Com base nestes versos, é correto afirmar que a
a) Solidariedade da população do sul do país, com o apoio governamental, tem conseguido mobilizar recursos financeiros e socorros que possibilitam aos nordestinos, vítimas da seca, sobreviverem dignamente.
b) Improvisação das políticas governamentais não solucionam o problema, propiciando o desenvolvimento da indústria da seca, que prospera na proporção em que são favorecidos poderosos grupos políticos locais.
c) SUDENE e o DNOCS foram ineficientes no combate aos efeitos da seca, pois não construíram açudes e barragens no sertão, mas apenas no litoral e agreste nordestinos.
d) Realidade do Nordeste, na seca de 1953, teve efeitos diferentes da ocorrida em 1998, pois as obras realizadas contra a seca possibilitaram que a agricultura do semi-árido não sofresse redução da produção.
e) Burguesia sulista procurou desenvolver políticas de industrialização no semi-árido nordestino, encontrando resistências por parte de sindicatos dos trabalhadores rurais.

O governo de Juscelino Kubitschek baseou-se no trinômio estrada, energia e transporte, caracterizando o chamado processo desenvolvimentista.
00. Ofereceu garantias e facilidades às empresas brasileiras para a fabricação de automóveis e caminhões.
01. Construiu empresas de produção de energia termelétrica, tão negligenciadas no Brasil atual.
02. Abriu rodovias, como a Belém-Brasília, que uniram regiões até então isoladas entre si.
03. Expandiu as indústrias do aço e da construção civil.
04. Construiu usinas hidrelétricas, respondendo às necessidades de expansão do país.

Nos anos 50, Juscelino Kubitschek simbolizou uma época de otimismo e prosperidade que foi sentida em todas as esferas da sociedade, inclusive na música, fazendo surgir um gênero musical marcado pela leveza das letras e pela harmonia de sua melodia. O gênero musical a que estamos nos referindo e um dos seus principais expoentes são:
a) o Samba de Carnaval de Orlando Silva
b) a Bossa Nova de João Gilberto
c) a Tropicália de Caetano Veloso
d) a Jovem Guarda de Roberto Carlos
e) a música orquestrada de Villa-Lobos

Foram características do Governo Juscelino Kubitschek (1956–1961):
a) Plano de Metas, apoio da UDN, oposição frontal dos comunistas e abertura ao capital estrangeiro.
b) Plano de Metas, desenvolvimento industrial, apoio da aliança PSD-PTB e oposição da UDN.
c) Plano de Metas, apoio da aliança PSD-PTB, restrição à presença do capital estrangeiro e apoio dos comunistas.
d) Plano de Metas, instabilidade política marcante presença do Estado na economia e oposição da aliança PSD-PTB.
e) Plano de Metas, apoio dos comunistas, instabilidade políticas e restrição à presença do Estado na economia.

Juscelino Kubitschek (1956–1960) se propôs a fazer o Brasil crescer “50 anos em 5”. Para tanto, fazia parte do Plano de Metas do seu governo:
a) Consolidar as atividades industriais no país, nacionalizando as companhias de energia e transporte.
b) Construir Brasília para facilitar o acesso às plantações de algodão e áreas de mineração do Brasil Central.
c) Investir no setor de energia, transporte e indústria de base, concedendo vantagens aos investidores estrangeiros.
d) Ligar o Brasil Central, através de ferrovias, às regiões Norte e Nordeste, para integrá-las ao mercado interno.
e) Executar projetos que reforçassem a participação do setor agroexportador na economia brasileira.

Estabelecendo uma comparação entre a política econômica varguista e o desenvolvimentismo do período JK, podemos afirmar que:
a) Ambas eram totalmente contrárias ao capital estrangeiro.
b) Enquanto JK deu ênfase especial à indústria de base, Vargas procurou desenvolver somente a indústria leve.
c) Vargas pautou sua política econômica no intervencionismo e nacionalismo; o desenvolvimentismo de JK baseava-se no tripé capital estrangeiro, capital privado nacional e empresas estatais.
d) A política varguista voltou-se exclusivamente para o setor industrial, enquanto JK priorizava a agricultura e a educação.
e) Tanto o desenvolvimentismo como a política varguista não trouxeram alterações para a vida urbana nos anos 30 e 50.

O desenvolvimento do governo de Juscelino Kubitschek, que se traduziu no Plano de Metas, foi realizado com:
a) imensas dificuldades porque não previa a utilização de investimentos estatais.
b) consideráveis investimentos da Comunidade Europeia e dos países asiáticos.
c) grandes investimentos do Estado e entrada maciça de capital estrangeiro.
d) investimentos particulares nos serviços públicos e privatização das empresas estatais.
e) imposição de restrições nas atividades políticas e implantação da reserva de mercado para as empresas nacionais.

Símbolo da modernidade e do progresso, Brasília representou um projeto arrojado, cujo objetivo era que o Brasil avançasse “50 anos em 5”, expressão do então presidente Juscelino Kubitschek.
Sobre JK e seu governo, é incorreto afirmar:
a) Militante de esquerda na juventude, JK realizou uma ampla reforma agrária, iniciada no planalto central brasileiro, próximo à Brasília.
b) A presença de capital estrangeiro no Brasil foi amplamente incentivada por JK, em seu governo.
c) Seu Plano de Metas objetivava um amplo processo de modernização no país.
d) Foi cassado pelo regime militar e obrigado a exilar-se no exterior.
e) Seus críticos o acusaram de ceder, excessivamente, aos interesses do capital estrangeiro no Brasil.

A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) foi criada em 1959, no final do governo Juscelino Kubitschek, com o objetivo de implementar uma política específica para uma região:
a) Marcada pelo latifúndio, por secas periódicas e por grande tensão social.
b) Em fase de desenvolvimento industrial, urbanizada e apresentando baixo índice demográfico.
c) Caracterizada pela pequena propriedade, policultura e estabilidade social.
d) Recentemente povoada, fértil e com a economia baseada na exploração de recursos naturais.
e) Pobre, sem atividade econômica relevante e desprovida de poderes políticos locais.

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Questões resolvidas

A trajetória da República brasileira, tão cheia de golpes e governos de exceção, explica em boa parte o lugar de destaque reservado ao presidente civil que conseguiu ser eleito, tomar posse e empossar seu sucessor, atravessando todo o seu mandato como um líder que soube e pôde absorver e neutralizar conflitos da legalidade institucional do país. Os “anos dourados” são, portanto, basicamente, os anos do governo JK.
Assinale a alternativa que corresponde ao sentido expresso pelo texto acima sobre o governo de Juscelino Kubitschek:
a) Não foram poucos os problemas que JK precisou contornar com os militares. No início do governo enfrentou uma insubordinação de oficiais da Aeronáutica - a Revolta de Jacareacanga - e, em movimento anterior, a sua posse esteve ameaçada, sendo garantida por um contragolpe do Marechal Lott.
b) A implementação de políticas públicas através de Conselhos Técnicos específicos - os “Grupos Executivos”- e o apoio obtido entre os grandes partidos da época (particularmente PSD e PTB) foram primordiais para a estabilidade do governo JK.
c) A chave para o grande crescimento industrial ocorrido na segunda metade dos anos 50 foi o grande fluxo de capitais internacionais que entravam no país, possibilitando a realização do Plano de Metas, expresso no lema “cinquenta anos em cinco”.
d) O momento importante da política externa juscelinista foi o rompimento com o Fundo Monetário Internacional, que preconizava uma política de estabilização monetária.
e) No final do governo, JK tranfere a capital do país para o Planalto Central. A criação de Brasília foi considerada uma meta síntese do plano desenvolvimentista para o país.

O programa desenvolvimentista conhecido como Plano Metas ou Programa de Metas, elaborado no governo presidente Juscelino Kubitschek, consistia em várias metas agrupadas em cinco setores:
a) Energia, Comércio, Exportação, Habitação e Alimentação
b) Transportes, Energia, Indústria, Educação e Alimentação
c) Agricultura, Exportação, Saúde, Transporte e Emprego.
d) Estradas, Navegação, Indústria, Agricultura e Emprego.
e) Indústria, Comércio, Saúde, Habitação e Educação.

Sobre este período de mudanças, é correto afirmar:
a) O governo JK concedeu incentivos à indústria nacional, que se tornou competitiva em relação aos setores internacionais vinculados aos ramos automobilístico, farmacêutico e de eletrodomésticos.
b) O ambiente cultural foi afetado pela euforia desenvolvimentista, possibilitando o surgimento de vanguardas artísticas como a Bossa Nova e o Cinema Novo.
c) O período foi marcado pela divergência política entre o PSD e o PTB, o que contribuiu para o quadro de instabilidade política e crescente disputa pelo controle dos Ministérios.
d) A Política Industrial implementada por Juscelino diminuiu a dependência brasileira do capital internacional e consolidou as bases do desenvolvimento auto-sustentável.
e) O êxito econômico dos anos JK foi assegurado pelo controle da inflação e pela obtenção de superávit orçamentário.

A caricatura apresenta um diálogo entre o Presidente da República Juscelino Kubitschek e seu Ministro da Fazenda, e traduz a característica marcante desse governo, ou seja, a política desenvolvimentista colocada em prática por aquele presidente durante sua administração entre 1956 e 1961.
Alguns dos elementos constitutivos que marcaram esse período, indo ao encontro daquela política, foram:
I - a construção de Brasília, buscando simbolizar e concretizar na nova capital os ideais do progresso, da modernização e da integração nacional;
II - a criação da Usina Siderúrgica de Volta Redonda, fundamental para o desenvolvimento da indústria automobilística, um dos carros-chefes da política desenvolvimentista juscelinista;
III - a organização da Operação Pan-Americana, que propunha uma reorientação no processo de integração dos países americanos;
IV - a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento, que propunha a modernização dos mais variados setores da economia nacional, tendo em vista fazer o país avançar 50 anos em 5;
V - o incentivo à indústria de base;
VI - a montagem de um aparelho burocrático-administrativo que promovesse a obtenção de recursos para sustentar o progresso nacional.
a) Nenhuma.
b) Apenas I, II, III e IV.
c) Apenas I, III, V e VI.
d) Apenas II, IV, V e VI.
e) Todas.

Juscelino Kubitschek elegeu-se com uma proposta de “industrialização acelerada”, a qual esteve presente no slogan de campanha “50 anos em 5” e, posteriormente, no “Programa de Metas” de seu governo. Essa política populista de crescimento acelerado da economia que o governo JK procurou promover foi possível graças:
a) Ao estímulo de investimentos externos, à implantação de multinacionais no Brasil e à obtenção de empréstimos no exterior.
b) Ao incentivo aos investimentos privados em infraestrutura, como energia, estradas e siderúrgicas.
c) A uma política de defesa da agricultura nacional visando o aumento da produção de cereais para a exportação.
d) À intervenção direta do Estado na indústria pesada, automobilística e de bens de consumo não-duráveis.
e) A uma série de reformas de base, como a agrícola, urbana, bancária e fiscal, visando a liberar capitais especulativos improdutivos.

A consolidação do capitalismo no Brasil está associada ao Plano de Metas do governo JK. Acerca deste processo é correto afirmar:
a) O fim de planos de reconstrução do pós-guerra e da Guerra da Coréia liberou capitais estrangeiros aptos a investirem na industrialização do Terceiro Mundo em geral, e do Brasil, em particular.
b) A existência de um amplo mercado consumidor de bens duráveis estimulou os investimentos estatais neste ramo da produção industrial.
c) As empresas multinacionais, já estabelecidas no Brasil, receberam novas injeções de capital externo face à afirmação da hegemonia norte-americana do pós-guerra.
d) O Plano de Metas, por sua própria estruturação, foi um poderoso incentivo à instalação de indústrias de base estrangeiras no país.
e) O Plano de Metas priorizou a integração entre indústrias de bens de consumo, indústrias de bens de capital e agricultura, indispensável ao desenvolvimento do capitalismo no Brasil.

O período em que Juscelino Kubitschek governou o Brasil é um dos mais estudados da história recente do país. Das alternativas abaixo, indique aquela que NÃO caracteriza o período governado por JK:
a) Expansão do setor de bens de consumo duráveis, facilitada por medida que franqueava ao capital estrangeiro a importação de máquinas e equipamentos sem cobertura cambial;
b) Período de grande efervescência cultural, no qual surgem vários movimentos artísticos, tais como a Bossa Nova, o Cinema Novo e a Poesia Concreta;
c) Período em que se verifica o declínio radical das desigualdades sociais, decorrente da adoção, pelo governo, de políticas de pleno emprego, que possibilitavam aos trabalhadores o acesso aos bens produzidos pela indústria moderna;
d) Período marcado pelo pluripartidarismo, onde o PSD aparece como um dos partidos de maior expressão, bem como a UDN e o PTB.

Nessa charge, faz-se referência:
a) À política econômica do Governo Juscelino Kubitschek, responsável pelo ingresso do Brasil em uma nova fase da sua economia industrial e pela presença maciça de capital estrangeiro no País.
b) Ao Plano Cruzado, adotado no Governo Sarney, responsável por uma relativa estabilidade de preços e pela escassez de produtos da cesta básica.
c) À política econômica adotada por Getúlio Vargas no contexto do Estado Novo, responsável pela ampliação da oferta de produtos nacionais à população.
d) Ao II PND, implementado no Governo Geisel, responsável pela construção de mega-estradas, como a Transamazônica, e outras obras faraônicas.

O governo de Juscelino Kubtschek é um marco no projeto de abertura da economia brasileira para entrada de capitais estrangeiros. Neste período diversas empresas multinacionais se instalaram no país. Como se intitulava o projeto de desenvolvimento implementado pelo presidente Juscelino?
a) Plano Trienal
b) Reformas de Base
c) Plano Nacional de Desenvolvimento
d) Plano de Metas
e) Plano Cohen

Durante os anos 50, a questão das desigualdades ou desequilíbrios regionais é discutida de forma muita intensa em todo o país e em particular na região Nordeste. Para tentar resolver esta questão foi realizado no ano de 1956 o Primeiro Encontro dos Bispos do Nordeste. Este encontro de caráter político foi o marco na criação do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste (GTDN) que, posteriormente, deu origem a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).
Em que cidade do interior do Nordeste foi realizado este encontro?
a) Caruaru
b) Crato
c) Feira de Santana
d) Campina Grande
e) Mossoró

No Brasil, o governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) é lembrado como um período de estabilidade política e desenvolvimento econômico. É uma das realizações deste governo:
a) A criação da SUDENE, com a finalidade de viabilizar maiores investimentos no Nordeste.
b) A idealização de Brasília, nova capital federal, que foi construída no governo seguinte.
c) A criação da PETROBRÁS, obra magna do nacionalismo brasileiro, incumbida de atuar no setor petrolífero.
d) A criação da Companhia do Vale do Rio Doce, com tecnologia e financiamentos japoneses.
e) A elaboração das “Reformas de Base”, com vistas a acelerar o crescimento econômico e implementar a Reforma Agrária.

Leia os versos do baião intitulado Vozes da seca (1953), de Luiz Gonzaga e Zé Dantas: "Seu doutor os nordestinos Têm muita gratidão, Pelo auxílio dos sulistas Nessa seca do sertão. Mas doutor uma esmola, A um homem que é são, Ou lhe mata de vergonha ou Vicia o cidadão, (...) Dê serviço ao nosso povo Encha os rios de barragens, Dê comida a preço bom Não esqueça a açudagem. (...) Se o doutor fizer assim, Salva o povo do sertão Quando um dia a chuva vim, tem riqueza prá nação. Nunca mais nós pensa em seca, Vai dar tudo nesse chão..." Os versos expressam uma realidade nordestina, fazendo alusão ao combate à seca. Com base nestes versos, é correto afirmar que a
a) Solidariedade da população do sul do país, com o apoio governamental, tem conseguido mobilizar recursos financeiros e socorros que possibilitam aos nordestinos, vítimas da seca, sobreviverem dignamente.
b) Improvisação das políticas governamentais não solucionam o problema, propiciando o desenvolvimento da indústria da seca, que prospera na proporção em que são favorecidos poderosos grupos políticos locais.
c) SUDENE e o DNOCS foram ineficientes no combate aos efeitos da seca, pois não construíram açudes e barragens no sertão, mas apenas no litoral e agreste nordestinos.
d) Realidade do Nordeste, na seca de 1953, teve efeitos diferentes da ocorrida em 1998, pois as obras realizadas contra a seca possibilitaram que a agricultura do semi-árido não sofresse redução da produção.
e) Burguesia sulista procurou desenvolver políticas de industrialização no semi-árido nordestino, encontrando resistências por parte de sindicatos dos trabalhadores rurais.

O governo de Juscelino Kubitschek baseou-se no trinômio estrada, energia e transporte, caracterizando o chamado processo desenvolvimentista.
00. Ofereceu garantias e facilidades às empresas brasileiras para a fabricação de automóveis e caminhões.
01. Construiu empresas de produção de energia termelétrica, tão negligenciadas no Brasil atual.
02. Abriu rodovias, como a Belém-Brasília, que uniram regiões até então isoladas entre si.
03. Expandiu as indústrias do aço e da construção civil.
04. Construiu usinas hidrelétricas, respondendo às necessidades de expansão do país.

Nos anos 50, Juscelino Kubitschek simbolizou uma época de otimismo e prosperidade que foi sentida em todas as esferas da sociedade, inclusive na música, fazendo surgir um gênero musical marcado pela leveza das letras e pela harmonia de sua melodia. O gênero musical a que estamos nos referindo e um dos seus principais expoentes são:
a) o Samba de Carnaval de Orlando Silva
b) a Bossa Nova de João Gilberto
c) a Tropicália de Caetano Veloso
d) a Jovem Guarda de Roberto Carlos
e) a música orquestrada de Villa-Lobos

Foram características do Governo Juscelino Kubitschek (1956–1961):
a) Plano de Metas, apoio da UDN, oposição frontal dos comunistas e abertura ao capital estrangeiro.
b) Plano de Metas, desenvolvimento industrial, apoio da aliança PSD-PTB e oposição da UDN.
c) Plano de Metas, apoio da aliança PSD-PTB, restrição à presença do capital estrangeiro e apoio dos comunistas.
d) Plano de Metas, instabilidade política marcante presença do Estado na economia e oposição da aliança PSD-PTB.
e) Plano de Metas, apoio dos comunistas, instabilidade políticas e restrição à presença do Estado na economia.

Juscelino Kubitschek (1956–1960) se propôs a fazer o Brasil crescer “50 anos em 5”. Para tanto, fazia parte do Plano de Metas do seu governo:
a) Consolidar as atividades industriais no país, nacionalizando as companhias de energia e transporte.
b) Construir Brasília para facilitar o acesso às plantações de algodão e áreas de mineração do Brasil Central.
c) Investir no setor de energia, transporte e indústria de base, concedendo vantagens aos investidores estrangeiros.
d) Ligar o Brasil Central, através de ferrovias, às regiões Norte e Nordeste, para integrá-las ao mercado interno.
e) Executar projetos que reforçassem a participação do setor agroexportador na economia brasileira.

Estabelecendo uma comparação entre a política econômica varguista e o desenvolvimentismo do período JK, podemos afirmar que:
a) Ambas eram totalmente contrárias ao capital estrangeiro.
b) Enquanto JK deu ênfase especial à indústria de base, Vargas procurou desenvolver somente a indústria leve.
c) Vargas pautou sua política econômica no intervencionismo e nacionalismo; o desenvolvimentismo de JK baseava-se no tripé capital estrangeiro, capital privado nacional e empresas estatais.
d) A política varguista voltou-se exclusivamente para o setor industrial, enquanto JK priorizava a agricultura e a educação.
e) Tanto o desenvolvimentismo como a política varguista não trouxeram alterações para a vida urbana nos anos 30 e 50.

O desenvolvimento do governo de Juscelino Kubitschek, que se traduziu no Plano de Metas, foi realizado com:
a) imensas dificuldades porque não previa a utilização de investimentos estatais.
b) consideráveis investimentos da Comunidade Europeia e dos países asiáticos.
c) grandes investimentos do Estado e entrada maciça de capital estrangeiro.
d) investimentos particulares nos serviços públicos e privatização das empresas estatais.
e) imposição de restrições nas atividades políticas e implantação da reserva de mercado para as empresas nacionais.

Símbolo da modernidade e do progresso, Brasília representou um projeto arrojado, cujo objetivo era que o Brasil avançasse “50 anos em 5”, expressão do então presidente Juscelino Kubitschek.
Sobre JK e seu governo, é incorreto afirmar:
a) Militante de esquerda na juventude, JK realizou uma ampla reforma agrária, iniciada no planalto central brasileiro, próximo à Brasília.
b) A presença de capital estrangeiro no Brasil foi amplamente incentivada por JK, em seu governo.
c) Seu Plano de Metas objetivava um amplo processo de modernização no país.
d) Foi cassado pelo regime militar e obrigado a exilar-se no exterior.
e) Seus críticos o acusaram de ceder, excessivamente, aos interesses do capital estrangeiro no Brasil.

A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) foi criada em 1959, no final do governo Juscelino Kubitschek, com o objetivo de implementar uma política específica para uma região:
a) Marcada pelo latifúndio, por secas periódicas e por grande tensão social.
b) Em fase de desenvolvimento industrial, urbanizada e apresentando baixo índice demográfico.
c) Caracterizada pela pequena propriedade, policultura e estabilidade social.
d) Recentemente povoada, fértil e com a economia baseada na exploração de recursos naturais.
e) Pobre, sem atividade econômica relevante e desprovida de poderes políticos locais.

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<p>1</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>1</p><p>01 - (PUC RJ/1996)</p><p>“A trajetória da República brasileira, tão cheia de golpes</p><p>e governos de exceção, explica em boa parte o lugar de</p><p>destaque reservado ao presidente civil que conseguiu</p><p>ser eleito, tomar posse e empossar seu sucessor,</p><p>atravessando todo o seu mandato como um líder que</p><p>soube e pôde absorver e neutralizar conflitos da</p><p>legalidade institucional do país. Os “anos dourados” são,</p><p>portanto, basicamente, os anos do governo JK.”</p><p>(Ângela de Castro Gomes. O Brasil de JK)</p><p>Assinale a alternativa que corresponde ao sentido</p><p>expresso pelo texto acima sobre o governo de Juscelino</p><p>Kubitschek:</p><p>a) Não foram poucos os problemas que JK precisou</p><p>contornar com os militares. No início do governo</p><p>enfrentou uma insubordinação de oficiais da</p><p>Aeronáutica - a Revolta de Jacareacanga - e, em</p><p>movimento anterior, a sua posse esteve ameaçada,</p><p>sendo garantida por um contragolpe do Marechal</p><p>Lott.</p><p>b) A implementação de políticas públicas através de</p><p>Conselhos Técnicos específicos - os “Grupos</p><p>Executivos”- e o apoio obtido entre os grandes</p><p>partidos da época (particularmente PSD e PTB)</p><p>foram primordiais para a estabilidade do governo</p><p>JK.</p><p>c) A chave para o grande crescimento industrial</p><p>ocorrido na segunda metade dos anos 50 foi o</p><p>grande fluxo de capitais internacionais que</p><p>entravam no país, possibilitando a realização do</p><p>Plano de Metas, expresso no lema “cinquenta anos</p><p>em cinco”.</p><p>d) O momento importante da política externa</p><p>juscelinista foi o rompimento com o Fundo</p><p>Monetário Internacional, que preconizava uma</p><p>política de estabilização monetária.</p><p>e) No final do governo, JK tranfere a capital do país</p><p>para o Planalto Central. A criação de Brasília foi</p><p>considerada uma meta síntese do plano</p><p>desenvolvimentista para o país.</p><p>02 - (UEL PR/1999)</p><p>O programa desenvolvimentista conhecido como Plano</p><p>Metas ou Programa de Metas, elaborado no governo</p><p>presidente Juscelino Kubitschek, consistia em várias</p><p>metas agrupadas em cinco setores:</p><p>a) Energia, Comércio, Exportação, Habitação e</p><p>Alimentação</p><p>b) Transportes,. Energia, Indústria, Educação e</p><p>Alimentação</p><p>c) Agricultura, Exportação, Saúde, Transporte e</p><p>Emprego.</p><p>d) Estradas, Navegação, Indústria, Agricultura e</p><p>Emprego.</p><p>e) Indústria, Comércio, Saúde, Habitação e Educação.</p><p>03 - (UEL PR/2001)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek foi marcado por uma</p><p>imagem de otimismo e de crescimento econômico.</p><p>Sobre este período de mudanças, é correto afirmar:</p><p>a) O governo JK concedeu incentivos à indústria</p><p>nacional, que se tornou competitiva em relação aos</p><p>setores internacionais vinculados aos ramos</p><p>automobilístico, farmacêutico e de</p><p>eletrodomésticos.</p><p>b) O ambiente cultural foi afetado pela euforia</p><p>desenvolvimentista, possibilitando o surgimento de</p><p>vanguardas artísticas como a Bossa Nova e o</p><p>Cinema Novo.</p><p>c) O período foi marcado pela divergência política</p><p>entre o PSD e o PTB, o que contribuiu para o quadro</p><p>de instabilidade política e crescente disputa pelo</p><p>controle dos Ministérios.</p><p>d) A Política Industrial implementada por Juscelino</p><p>diminuiu a dependência brasileira do capital</p><p>internacional e consolidou as bases do</p><p>desenvolvimento auto-sustentável.</p><p>e) O êxito econômico dos anos JK foi assegurado pelo</p><p>controle da inflação e pela obtenção de superávit</p><p>orçamentário.</p><p>04 - (FURG RS/2000)</p><p>Considere a caricatura abaixo.</p><p>A pedra filosofal</p><p>Juscelino: – Preciso de divisas, ouro, “ seu” Alkimin,</p><p>para as realizações do meu governo...</p><p>O ministro: – Ouro, “ seu” Juscelino?! Eu sou</p><p>Alkimin, não sou “ alquimista” ...</p><p>(Caricatura de Théo na revista Careta, n. 2489, 10</p><p>de março de 1956).</p><p>A caricatura apresenta um diálogo entre o Presidente da</p><p>República Juscelino Kubitschek e seu Ministro da</p><p>Fazenda, e traduz a característica marcante desse</p><p>governo, ou seja, a política desenvolvimentista colocada</p><p>em prática por aquele presidente durante sua</p><p>administração entre 1956 e 1961.</p><p>Alguns dos elementos constitutivos que marcaram esse</p><p>período, indo ao encontro daquela política, foram:</p><p>I - a construção de Brasília, buscando simbolizar e</p><p>concretizar na nova capital os ideais do progresso,</p><p>da modernização e da integração nacional;</p><p>II - a criação da Usina Siderúrgica de Volta Redonda,</p><p>fundamental para o desenvolvimento da indústria</p><p>automobilística, um dos carros-chefes da política</p><p>desenvolvimentista juscelinista;</p><p>2</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>2</p><p>III - a organização da Operação Pan-Americana, que</p><p>propunha uma reorientação no processo de</p><p>integração dos países americanos;</p><p>IV - a implementação do Plano Nacional de</p><p>Desenvolvimento, que propunha a modernização</p><p>dos mais variados setores da economia nacional,</p><p>tendo em vista fazer o país avançar 50 anos em 5;</p><p>V - o incentivo à indústria de base;</p><p>VI - a montagem de um aparelho burocrático-</p><p>administrativo que promovesse a obtenção de</p><p>recursos para sustentar o progresso nacional.</p><p>Quais afirmativas são corretas?</p><p>a) Nenhuma.</p><p>b) Apenas I, II, III e IV.</p><p>c) Apenas I, III, V e VI.</p><p>d) Apenas II, IV, V e VI.</p><p>e) Todas.</p><p>05 - (PUC RS/2002)</p><p>Juscelino Kubitschek elegeu-se com uma proposta de</p><p>“industrialização acelerada”, a qual esteve presente no</p><p>slogan de campanha “50 anos em 5” e, posteriormente,</p><p>no “Programa de Metas” de seu governo.</p><p>Essa política populista de crescimento acelerado da</p><p>economia que o governo JK procurou promover foi</p><p>possível graças:</p><p>a) Ao estímulo de investimentos externos, à</p><p>implantação de multinacionais no Brasil e à</p><p>obtenção de empréstimos no exterior.</p><p>b) Ao incentivo aos investimentos privados em</p><p>infraestrutura, como energia, estradas e</p><p>siderúrgicas.</p><p>c) A uma política de defesa da agricultura nacional</p><p>visando o aumento da produção de cereais para a</p><p>exportação.</p><p>d) À intervenção direta do Estado na indústria pesada,</p><p>automobilística e de bens de consumo não-</p><p>duráveis.</p><p>e) A uma série de reformas de base, como a agrícola,</p><p>urbana, bancária e fiscal, visando a liberar capitais</p><p>especulativos improdutivos.</p><p>06 - (UFF RJ/1998)</p><p>A consolidação do capitalismo no Brasil está associada</p><p>ao Plano de Metas do governo JK. Acerca deste processo</p><p>é correto afirmar:</p><p>a) O fim de planos de reconstrução do pós-guerra e da</p><p>Guerra da Coréia liberou capitais estrangeiros aptos a</p><p>investirem na industrialização do Terceiro Mundo em</p><p>geral, e do Brasil, em particular.</p><p>b) A existência de um amplo mercado consumidor de</p><p>bens duráveis estimulou os in-vestimentos estatais</p><p>neste ramo da produção industrial.</p><p>c) As empresas multinacionais, já estabelecidas no</p><p>Brasil, receberam novas injeções de capital externo</p><p>face à afirmação da hegemonia norte-americana do</p><p>pós-guerra.</p><p>d) O Plano de Metas, por sua própria estruturação,</p><p>foi um poderoso incentivo à instalação de indústrias</p><p>de base estrangeiras no país.</p><p>e) O Plano de Metas priorizou a integração entre</p><p>indústrias de bens de consumo, indústrias de bens</p><p>de capital e agricultura, indispensável ao</p><p>desenvolvimento do capitalismo no Brasil.</p><p>07 - (UFJF MG/1999)</p><p>O período em que Juscelino Kubitschek governou o</p><p>Brasil é um dos mais estudados da história recente do</p><p>país. Das alternativas abaixo, indique aquela que NÃO</p><p>caracteriza o período governado por JK:</p><p>a) Expansão do setor de bens de consumo duráveis,</p><p>facilitada por medida que franqueava ao capital</p><p>estrangeiro a importação de máquinas e</p><p>equipamentos sem cobertura cambial;</p><p>b) Período de grande efervescência cultural, no qual</p><p>surgem vários movimentos artísticos, tais como a</p><p>Bossa Nova, o Cinema Novo e a Poesia Concreta;</p><p>c) Período em que se verifica o declínio radical das</p><p>desigualdades sociais, decorrente da adoção, pelo</p><p>governo, de políticas de pleno emprego, que</p><p>possibilitavam aos trabalhadores o acesso aos bens</p><p>produzidos pela indústria moderna;</p><p>d) Período marcado pelo pluripartidarismo, onde o</p><p>PSD aparece como um dos partidos de maior</p><p>expressão, bem como a UDN e o PTB.</p><p>institucional no Brasil. Com o “Plano de Metas”, JK</p><p>prometia fazer o Brasil crescer “cinqüenta anos em</p><p>cinco” e inaugurava um jeito de governar em que a</p><p>negociação era prioridade em detrimento da repressão</p><p>política. Com base no exposto, assinale a única</p><p>alternativa CORRETA:</p><p>a) O Plano de Metas era na verdade um amplo</p><p>programa econômico desenvolvimentista em</p><p>setores chaves, como energia, transporte, indústria</p><p>de base e de bens de consumo, e seu ápice foi a</p><p>aceleração do crescimento da indústria</p><p>automobilística.</p><p>18</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>18</p><p>b) Mesmo sendo conhecido como o negociador e</p><p>conciliador, JK governou excluindo do governo</p><p>importantes setores da política nacional, como os</p><p>integrantes do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB.</p><p>c) Apesar de ser considerado um intelectual, JK não</p><p>deu espaço em seu governo para os setores</p><p>técnicos e intelectualizados da sociedade e fechou</p><p>as portas para os nacionalistas do Instituto Superior</p><p>de Estudos Brasileiros e da Comissão Econômica</p><p>para a América Latina (CEPAL).</p><p>d) Umas das principais falhas do Plano de Metas era</p><p>não privilegiar o desenvolvimento regional; as</p><p>atenções do executivo federal residiam em altos</p><p>investimentos para o aprimoramento das indústrias</p><p>do eixo Rio/São Paulo/Minas.</p><p>e) Mesmo com a construção da nova capital federal,</p><p>Brasília, não havia a preocupação na diversificação</p><p>e interiorização do desenvolvimento econômico e</p><p>muito menos investimentos para incrementar a</p><p>agropecuária, o extrativismo e a mineração.</p><p>75 - (UFMS/2006)</p><p>“Vivíamos os anos loucos do desenvolvimentismo, uma</p><p>coisa que eu nunca soube se era para valer ou se era</p><p>papo-furado. Mas que ajudava a viver, lá isso ajudava.</p><p>Minha geração teve o privilégio de viver sua juventude</p><p>durante esses anos de ouro do século, os anos da</p><p>liberdade desenfreada, da onipotência adolescente, de</p><p>descontraída irresponsabilidade. O futuro era para</p><p>amanhã de manhã. O Brasil estava à nossa frente, tinha-</p><p>se de correr atrás dele.”</p><p>(Depoimento de Cacá Diegues. In: Nossa História, ano 2</p><p>/ no 23, set 2005. p. 20).</p><p>Presidente Bossa Nova</p><p>(Juca Chaves)</p><p>Bossa Nova é mesmo ser presidente</p><p>Desta terra descoberta por Cabral</p><p>Para tanto basta ser, tão simplesmente</p><p>Simpático, risonho, original</p><p>Depois desfrutar da maravilha</p><p>De ser o presidente do Brasil</p><p>Voar da velhacap pra Brasília</p><p>Ver Alvorada e voar de volta ao Rio (...)</p><p>Isto é viver como se aprova</p><p>É ser um presidente bossa nova</p><p>Bossa nova, muito nova</p><p>Nova mesmo</p><p>Ultra nova.</p><p>As palavras do cineasta Cacá Diegues e o trecho da letra</p><p>da música Presidente Bossa Nova, de Juca Chaves,</p><p>resumem o clima de otimismo e de possibilidades que</p><p>marcou o governo</p><p>a) Garrastazu Médici (1969-1973), durante o qual</p><p>ocorreu o chamado “milagre econômico” brasileiro.</p><p>b) Juscelino Kubitschek de Oliveira (1956-1961), que</p><p>buscou a expansão industrial e a interiorização do</p><p>desenvolvimento.</p><p>c) Jânio Quadros (1961), que, para combater os altos</p><p>índices de inflação, implementou uma política</p><p>econômica austera.</p><p>d) Getulio Vargas (1951-1954), cuja proposta</p><p>profundamente nacionalista sempre desagradou</p><p>aos chamados setores da classe média.</p><p>e) José Sarney (1985-1989), que convocou uma</p><p>Assembléia Constituinte, reunida em 1988,</p><p>destinada a derrubar o chamado “entulho”</p><p>autoritário do regime militar.</p><p>76 - (UNESP SP/2006)</p><p>Também no setor energético houve grande sucesso do</p><p>Plano [de Metas]. A potência das centrais elétricas, que</p><p>em 1955 era de 3 milhões de quilowatts, passou para</p><p>quase 5 milhões em 1961, enquanto estavam ainda em</p><p>construção importantes centrais como Furnas e Três</p><p>Marias. Bem maior foi o crescimento da produção de</p><p>petróleo: dos 2 milhões de barris/ ano em 1955, ela</p><p>saltou para 30 milhões/ano em 1960, significando uma</p><p>abundante fonte interna de combustíveis para o</p><p>abastecimento dos novos veículos da “era do</p><p>automóvel”. Quanto a este último setor, os dados são</p><p>também chocantes: a meta prevista no Plano era de</p><p>chegar-se à marca dos 100 mil veículos no ano de 1960.</p><p>Entretanto, nesse ano, as multinacionais no país tinham</p><p>produzido 321 150 deles! (...) no que diz respeito à</p><p>industrialização, ela chegou mesmo a crescer</p><p>“cinqüenta anos em cinco”.</p><p>(Sonia Mendonça, A industrialização brasileira.)</p><p>a) Aponte duas características presentes na</p><p>industrialização brasileira durante o governo de</p><p>Juscelino Kubitschek.</p><p>b) Apesar de se considerar o Plano de Metas bem-</p><p>sucedido, ele trouxe alguns problemas sérios para a</p><p>economia brasileira. Identifique dois efeitos</p><p>negativos decorrentes do modelo de</p><p>industrialização aplicado pelo governo do</p><p>presidente Juscelino Kubitschek.</p><p>77 - (UNIFAP AP/2006)</p><p>O Alô, Alô, Amazônia é um programa específico para a</p><p>divulgação de mensagens ao povo do interior do estado</p><p>[Amapá] e faz parte da programação da RDM [Rádio</p><p>Difusora de Macapá] , que vai de segunda à sábado, das</p><p>13h às 14h. Tradicional no rádio amapaense, o Alô, Alô,</p><p>Amazônia está no ar há mais de 45 anos, com larga</p><p>audiência tanto na capital quanto no interior [...].</p><p>(ROSTAN, Benedito. Alô, Alô, Amazônia. São Paulo: Limiar,</p><p>2005.)</p><p>O texto do escritor amapaense refere-se ao rádio como</p><p>o meio de comunicação mais utilizado entre os</p><p>amapaenses há mais de 45 anos. A respeito da</p><p>19</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>19</p><p>“comunicação de massas” no Brasil, nesse contexto,</p><p>pode-se afirmar que</p><p>a) no momento em que surge o programa Alô, Alô</p><p>Amazônia, o rádio, no resto do país, tinha deixado</p><p>de ser o grande difusor de notícias, novelas e</p><p>música; a televisão era, então, o mais requisitado</p><p>meio de comunicação de massas.</p><p>b) o rádio chegava, ao final dos anos 50 e início dos 60,</p><p>consolidado em sua posição de meio de</p><p>comunicação de massa, como um elemento</p><p>fundamental na formação de hábitos na sociedade</p><p>brasileira.</p><p>c) apesar da importância do rádio, na década de 1950,</p><p>foi a televisão que conseguiu vencer todas as</p><p>distâncias, sejam de âmbito físico ou cultural.</p><p>d) no Amapá, as primeiras transmissões do Alô, Alô</p><p>Amazônia foram feitas a partir dos grandes festivais</p><p>de música popular brasileira que revelaram o</p><p>talento de jovens compositores, como Geraldo</p><p>Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina,</p><p>durante o regime militar.</p><p>e) no Amapá, o rádio foi completamente substituído</p><p>pela televisão, a partir da transmissão das imagens</p><p>da Copa do Mundo, na década de 1970.</p><p>78 - (FGV/2007)</p><p>Nas campanhas eleitorais e mesmo em discursos, é</p><p>bastante comum a referência, por parte de candidatos,</p><p>de parlamentares e até de presidentes, a Juscelino</p><p>Kubitschek. Tal lembrança pode ser justificada pelo fato</p><p>de que seu mandato(1956-1961)</p><p>a) caracterizou-se pela estabilidade política, graças à</p><p>sua habilidade, à aproximação com os militares e à</p><p>aliança UDN-PTB, que garantiu maioria no</p><p>Congresso.</p><p>b) correspondeu aos anos dourados da economia,</p><p>devido aos aumentos salariais, à redução da</p><p>inflação, ao apoio do FMI e à implantação da</p><p>indústria automobilística no Brasil.</p><p>c) atraiu o apoio da população rural, com a extensão</p><p>da legislação trabalhista ao campo e com a</p><p>proposta de reforma agrária, objetivo principal do</p><p>Plano de Metas.</p><p>d) foi um período de otimismo, marcado por grandes</p><p>obras, pelo crescimento do PIB e pela efervescência</p><p>cultural, com o início da Bossa Nova e do Cinema</p><p>Novo.</p><p>e) reatou relações diplomáticas com os países do</p><p>bloco socialista e reconheceu o governo da</p><p>República Popular da China, desenvolvendo uma</p><p>política externa inovadora.</p><p>79 - (Mackenzie SP/2007)</p><p>Considere a seguinte definição de nacional-</p><p>desenvolvimentismo:</p><p>(...) uma política econômica que tratava de combinar o</p><p>Estado, a empresa privada nacional e o capital</p><p>estrangeiro para promover o desenvolvimento, com</p><p>ênfase na industrialização.</p><p>Bóris Fausto - História do Brasil, p. 427.</p><p>Analisando as políticas econômicas adotadas pelos</p><p>governantes brasileiros no século XX, a expressão em</p><p>questão seria</p><p>mais bem empregada se aplicada a</p><p>a) Venceslau Brás (1914-1918).</p><p>b) Washington Luís (1926-1930).</p><p>c) Getúlio Vargas (1937-1945).</p><p>d) Juscelino Kubitschek (1956-1961) .</p><p>e) João Goulart (1961-1964).</p><p>80 - (UFRJ/2007)</p><p>www.cpdoc.fgv.br/nav_jk/htm/album</p><p>O governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956-</p><p>1961) costuma ser lembrado como o dos “anos</p><p>dourados”. As classes médias urbanas viviam em clima</p><p>de grande otimismo, marcado especialmente pelo</p><p>acesso a bens de consumo que transformavam seu</p><p>estilo de vida. Contudo, a política desenvolvimentista</p><p>que caracterizou o período também causou indesejáveis</p><p>modificações na economia do país.</p><p>Indique duas conseqüências negativas da adoção dessa</p><p>política para a economia brasileira da época.</p><p>81 - (UFSC/2007)</p><p>A CIDADE EM PROGRESSO</p><p>“A cidade mudou. Partiu para o futuro</p><p>Entre semoventes abstratos</p><p>Transpondo da manhã o imarcescível muro</p><p>Da manhã na asa dos DC-4s</p><p>Comeu colinas, comeu templos, comeu mar</p><p>Fez-se empreiteira de pombais</p><p>De onde se vêem partir e para onde se vêem voltar</p><p>Pombas paraestatais.</p><p>[...]</p><p>E com uma indagação quem sabe prematura</p><p>Fez erigir do chão</p><p>Os ritmos da superestrutura</p><p>De Lúcio, Niemeyer e Leão.</p><p>[...]”</p><p>MORAES, Vinicius de. Nova antologia poética. São Paulo:</p><p>Cia de Bolso, 2005, p. 237.</p><p>O poema acima faz referência ao desenvolvimento</p><p>urbano, muito presente na década de 1950 no Brasil.</p><p>20</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>20</p><p>Sobre este período, é CORRETO afirmar que:</p><p>01. também como reflexo da industrialização, pôde-se</p><p>observar um grande crescimento na população</p><p>rural brasileira.</p><p>02. durante o governo de JK, o país teve grande</p><p>crescimento da indústria de bens de consumo</p><p>duráveis, a maioria pertencente a empresas</p><p>multinacionais. As propagandas de automóveis e</p><p>aparelhos eletrodomésticos da época revelam esta</p><p>tendência.</p><p>04. este período é conhecido pelo decréscimo da dívida</p><p>externa brasileira, que pôde ser paga</p><p>gradativamente, graças ao aumento das</p><p>exportações.</p><p>08. a construção de Brasília foi idealizada por Getúlio</p><p>Vargas e concluída por JK. O objetivo era</p><p>desenvolver o litoral brasileiro, construindo a</p><p>capital do país na região.</p><p>16. o desenvolvimento industrial atingiu,</p><p>principalmente, o nordeste brasileiro. Isto</p><p>provocou grande afluxo migratório do sul e sudeste</p><p>para a região, provocando o inchaço de cidades</p><p>como Salvador e João Pessoa.</p><p>32. no final da década de 1950, o Brasil teve como</p><p>presidente Juscelino Kubitschek (JK), conhecido por</p><p>seu slogan de governo “Cinqüenta anos em cinco”.</p><p>64. no plano cultural, o período do governo JK</p><p>presenciou a difusão do cinema brasileiro e da</p><p>Bossa Nova, na qual Vinicius de Moraes teve</p><p>presença marcante.</p><p>82 - (UNESP SP/2007)</p><p>Observe a propaganda seguinte.</p><p>Relacione a propaganda com as transformações</p><p>ocorridas no processo de industrialização</p><p>implementadas a partir do governo de Juscelino</p><p>Kubitschek (1956-1961) e destaque os elementos da</p><p>figura que estão em sintonia com as mesmas.</p><p>83 - (UEPG PR/2007)</p><p>Para promover "desenvolvimento e ordem" e</p><p>concretizar o Programa de Metas, Juscelino Kubitschek</p><p>articulou as forças políticas, permanecendo até o final</p><p>do mandato. Sobre o seu governo, assinale o que for</p><p>correto.</p><p>01. Juscelino atendeu reivindicações específicas da</p><p>corporação militar relativa a vencimentos e</p><p>equipamentos. Indicou militares para postos</p><p>estratégicos como no Conselho Nacional do</p><p>Petróleo.</p><p>02. Para manter o acordo PSD-PTB, Juscelino</p><p>contemplou os interesses partidários. Para o PSD</p><p>oferecia obras como rodovias, centrais elétricas</p><p>etc.; para o PTB, cujas bases sofriam com a perda</p><p>salarial causada pela inflação, adotou-se a prática</p><p>do subsídio estatal para produtos necessários à</p><p>manutenção do poder aquisitivo das massas, como</p><p>o petróleo e o trigo. Essas práticas mantinham a</p><p>ilusão de um pacto social.</p><p>04. Para agilizar a máquina burocrática existente,</p><p>Juscelino criou órgãos paralelos, como por exemplo</p><p>a Superintendência do Desenvolvimento do</p><p>Nordeste (SUDENE). Destinado a promover a</p><p>expansão industrial do Nordeste, o órgão foi</p><p>subordinado diretamente à Presidência da</p><p>República.</p><p>08. A construção de Brasília uniu as forças políticas e o</p><p>funcionalismo público, simbolizando o espírito</p><p>empreendedor do Governo JK.</p><p>16. A expressão "nacional-desenvolvimentismo"</p><p>sintetiza uma política econômica que procurava</p><p>combinar o Estado, a empresa privada nacional e o</p><p>capital estrangeiro para promover o</p><p>desenvolvimento brasileiro com ênfase na</p><p>industrialização.</p><p>84 - (UFAM/2007)</p><p>O período comumente denominado de “anos dourados”</p><p>marcaram uma etapa da recente história brasileira</p><p>associada ao desenvolvimentismo (abertura de</p><p>rodovias, expansão da rede hidrelétrica, implantação da</p><p>indústria automobilística, descentralização da capital) e</p><p>à atmosfera cultural marcada pelo surgimento da Bossa</p><p>Nova. A que governo tal período está associado:</p><p>a) Juscelino Kubstchek</p><p>b) João Goulart</p><p>c) Getúlio Vargas</p><p>d) Eurico Gaspar Dutra</p><p>e) Jânio da Silva Quadros</p><p>85 - (UEG GO/2007)</p><p>Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956–</p><p>1961), o Brasil viveu uma decisiva experiência de</p><p>planejamento econômico governamental, configurado</p><p>no Plano de Metas, marca definitiva das propostas de</p><p>governo de JK. Considerando-se os desdobramentos da</p><p>política de JK, explique a relação entre o Plano de Metas</p><p>e o desenvolvimento industrial brasileiro no período.</p><p>86 - (ETAPA SP/2007)</p><p>“Não se pode dizer (...) que tenha havido falta de</p><p>proteção depois de 1844. Nem é lícito considerar</p><p>reduzido seu nível (...). Não se está autorizado,</p><p>portanto, a atribuir o bloqueio da industrialização à</p><p>21</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>21</p><p>carência de proteção. O verdadeiro problema começa</p><p>aí: há que se explicar por que o nível de proteção, que</p><p>jamais foi baixo, revelou-se insuficiente (...).”</p><p>(João Manuel Cardoso de Mello,</p><p>O capitalismo tardio, 1982.)</p><p>De acordo com o texto:</p><p>a) desde 1844 o Estado republicano incentivou a</p><p>industrialização.</p><p>b) a industrialização acelerou-se com Juscelino</p><p>Kubitschek.</p><p>c) a cafeicultura gerou capitais para a industrialização.</p><p>d) a imigração ampliou o mercado consumidor.</p><p>e) ocorreram obstáculos à industrialização.</p><p>87 - (PUC RS/2007)</p><p>Os investimentos estrangeiros na indústria brasileira,</p><p>que eram de 17,6 milhões de dólares entre 1947 e 1955,</p><p>elevaram-se para 106 milhões de dólares nos anos de</p><p>1956 a 1962. Isso se deve ao plano desenvolvimentista</p><p>ocorrido no governo JK. É correto afirmar que a abertura</p><p>da economia ao capital estrangeiro resultou, sobretudo,</p><p>a) da integração do território nacional.</p><p>b) da correlação de forças dentro da aliança no poder.</p><p>c) dos planos econômicos do governo Vargas.</p><p>d) do crescimento do capital privado brasileiro, que</p><p>atingia grau de concentração monopolístico</p><p>considerado satisfatório.</p><p>e) da criação de órgãos federais que dariam conta da</p><p>administração do capital estrangeiro nas diversas</p><p>regiões do Brasil (a SUDENE, por exemplo).</p><p>88 - (UERJ/2008)</p><p>A proposição de planos de trabalho para o</p><p>desenvolvimento nacional tornou-se comum entre os</p><p>governos brasileiros, principalmente após a Segunda</p><p>Guerra Mundial. No caso do período JK, o Plano de</p><p>Metas apresentava de forma ambiciosa 31 objetivos a</p><p>serem atingidos no espaço de cinco anos de mandato</p><p>(1956-1960).</p><p>Considere as informações contidas na linha de tempo</p><p>abaixo.</p><p>www.cpdoc.fgv.br</p><p>A partir desses dados, identifique dois problemas que</p><p>dificultaram o cumprimento dos objetivos apresentados</p><p>para o ano de 1956 e duas conseqüências da aplicação</p><p>do plano – uma social e outra econômica – no chamado</p><p>“período de recuperação econômica”.</p><p>89 - (UFPE/2008)</p><p>Os mitos fazem parte da construção da sociedade</p><p>histórica e reforçam movimentos de rebeldia política ou</p><p>mesmo de conservadorismo social. No Brasil, a figura</p><p>política de Juscelino Kubitschek é usada como um mito</p><p>político</p><p>ligado:</p><p>00. às forças reacionárias e antidemocráticas.</p><p>01. às idéias modernizadoras e democráticas.</p><p>02. ao desenvolvimentismo econômico e social.</p><p>03. ao populismo varguista e trabalhista.</p><p>04. às tradições das oligarquias republicanas.</p><p>90 - (UFRN/2008)</p><p>Juscelino Kubitschek governou o Brasil de 1956 a 1961,</p><p>época caracterizada pelo nacional–</p><p>desenvolvimentismo, que gerou otimismo e euforia na</p><p>vida brasileira. No seu governo,</p><p>a) a divisão da renda nacional corrigiu as</p><p>desigualdades sociais e as disparidades regionais</p><p>por meio das reformas estruturais empreendidas.</p><p>b) o crescimento acelerado da produção industrial</p><p>apoiou-se no capital privado nacional, fechando o</p><p>país para o capital estrangeiro.</p><p>c) a Companhia Siderúrgica Nacional foi criada,</p><p>contribuindo, de forma decisiva, para a posterior</p><p>implantação da indústria automobilística.</p><p>d) a capital federal foi transferida do Rio de Janeiro</p><p>para o Planalto Central, afastando o governo da</p><p>União das pressões populares.</p><p>91 - (UFG GO/2003)</p><p>Somos muitos Severinos</p><p>iguais em tudo na vida:</p><p>na mesma cabeça grande</p><p>que a custo é que se equilibra,</p><p>no mesmo ventre crescido</p><p>sobre as mesmas pernas finas,</p><p>e iguais também porque o sangue</p><p>que usamos tem pouca tinta.</p><p>(MELO NETO, João Cabral. Morte e vida severina. Os</p><p>melhores poemas de João Cabral de Melo Neto. 6.ed.</p><p>São Paulo: Global, 1998. p. 85.)</p><p>Os versos do poeta retratam a triste realidade das</p><p>populações nordestinas assoladas pela seca. Durante o</p><p>governo de Juscelino Kubitschek (1956–1961) foi</p><p>adotado o Plano de Metas (energia, transportes,</p><p>alimentação, indústrias de base, educação e construção</p><p>de Brasília), visando à implementação do</p><p>desenvolvimento econômico do país. Com relação ao</p><p>Nordeste, algumas medidas foram tomadas buscando</p><p>combater a sua precária condição socioeconômica. Com</p><p>base no exposto, responda:</p><p>22</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>22</p><p>a) Qual foi o papel do projeto de intervenção do</p><p>governo JK na resolução dos problemas do</p><p>Nordeste?</p><p>b) O Plano de Metas conseguiu diminuir as</p><p>desigualdades regionais? Justifique a sua resposta.</p><p>92 - (UEG GO/2008)</p><p>A ilustração abaixo, elaborada no contexto da</p><p>construção de Brasília, traduz uma das principais críticas</p><p>ao governo de Juscelino Kubitscheck. Entre essas</p><p>críticas, a de que a construção de Brasília</p><p>Povo: Gostaria que V. Exa. me informasse se a</p><p>construção de Brasília ainda vai demorar...</p><p>JK: Ainda demora um pouco. Creio que mais um ano,</p><p>mais ou menos. Por quê?</p><p>Povo: Apenas pra saber quanto tempo ainda terei de</p><p>passar fome.</p><p>Fonte: Acervo UH/Folha Imagem 28/04/1959</p><p>a) produziu um forte decréscimo populacional no Rio</p><p>de Janeiro e em São Paulo, por causa da migração</p><p>para o interior do Brasil.</p><p>b) ocorreu de forma lenta e burocrática, dificultando</p><p>o processo de transferência da capital.</p><p>c) impediu o processo de industrialização do país e,</p><p>portanto, o desenvolvimento econômico brasileiro.</p><p>d) desviou recursos, que melhorariam as condições de</p><p>vida de toda a população brasileira, para construir</p><p>a nova capital, causando o empobrecimento do</p><p>país.</p><p>93 - (UFOP MG/2007)</p><p>Sobre a política econômica do Governo Juscelino</p><p>Kubitschek, podemos afirmar que:</p><p>a) Foi marcada pela ideologia nacional-</p><p>desenvolvimentista.</p><p>b) Baseou-se em políticas de valorização da economia</p><p>cafeeira.</p><p>c) Deu início ao chamado "Milagre brasileiro".</p><p>d) Estendeu ao campo as conquistas trabalhistas dos</p><p>setores urbanos.</p><p>94 - (UFOP MG/2008)</p><p>Apresente os principais aspectos da política econômica</p><p>do Governo de Juscelino Kubitschek (1955-1961).</p><p>95 - (UFU MG/2007)</p><p>Observe a imagem seguinte.</p><p>Juscelino Kubitschek e Lúcio Costa examinam projeto</p><p>no cerrado brasileiro em 1957. (Agência O Globo)</p><p>Considere o contexto histórico referente à imagem</p><p>apresentada e faça o que se pede.</p><p>a) A que acontecimentos se relaciona a imagem?</p><p>Justifique sua resposta a partir de elementos dessa</p><p>foto e esclareça a que circunstâncias da história do</p><p>Brasil ela está vinculada.</p><p>b) Dinamismo, audácia, vontade política e formação</p><p>de boas alianças foram qualidades freqüentemente</p><p>associadas à presidência de Juscelino Kubitschek.</p><p>Aponte os planos e medidas do governo, nesse</p><p>período, em âmbitos nacional e internacional,</p><p>capazes de estimular essa avaliação positiva.</p><p>96 - (UFU MG/2008)</p><p>Foi no governo Kubitschek que se consagrou,</p><p>definitivamente, o vocábulo “desenvolvimentismo”,</p><p>como já salientou o escritor Antônio Callado. Antes de</p><p>JK falava-se em “fomento” e em “fomentar o</p><p>desenvolvimento”. Juscelino teria sido o inventor da</p><p>palavra, cuja mística ficou, na história contemporânea,</p><p>inarredavelmente vinculada ao seu nome. Até hoje,</p><p>qualquer sinal de modernidade ou de “espírito</p><p>realizador” — associado a um certo otimismo e às</p><p>virtudes de conciliação política – costuma ser</p><p>identificado como traço de um “juscelinismo” redivivo.</p><p>BENEVIDES, M. V. O Governo Kubitschek: A esperança</p><p>como</p><p>fator de desenvolvimento. In GOMES, Ângela de Castro.</p><p>(Org.) O</p><p>Brasil de JK. 2ª ed. RJ. Ed. FGV, 2002. p. 22.</p><p>Considere o texto apresentado, o período do governo</p><p>Kubitschek e marque a alternativa correta.</p><p>a) Nos cinco anos de governo Kubitschek, que</p><p>promoveu enormes mudanças na economia e na</p><p>sociedade brasileiras, a formulação de políticas</p><p>econômicas foi intensa e contou com capitais</p><p>vindos do exterior. Esse recurso ao capital externo</p><p>foi um dos elementos que diferenciaram a política</p><p>econômica de Juscelino da política “nacionalista”</p><p>implementada no governo de Getúlio Vargas.</p><p>b) O populismo do governo Kubitschek diferenciou-se</p><p>dos populismos de Vargas e de Jânio Quadros ao</p><p>promover, em conjunto com a UDN, um</p><p>“contragolpe preventivo” contra seus opositores,</p><p>23</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>23</p><p>restringindo a liberdade de imprensa e de partidos</p><p>políticos oposicionistas, entre eles o PCB.</p><p>c) A política “desenvolvimentista” do governo</p><p>Kubitschek voltou-se para o fortalecimento da</p><p>indústria rural de produtos primários, investiu</p><p>recursos públicos no campo, incentivou o agro-</p><p>negócio com financiamentos subsidiados para</p><p>pequenos e grandes produtores e recriou, dessa</p><p>forma, a idéia da “eterna vocação agrícola”</p><p>brasileira.</p><p>d) O “desenvolvimentismo” de Kubitschek, ao</p><p>privilegiar capitais e indústrias estrangeiras,</p><p>provocou a desnacionalização da economia e</p><p>impediu, com isso, a criação de uma “burguesia</p><p>nacional”.</p><p>97 - (UFOP MG/2009)</p><p>Juscelino Kubitschek assumiu a presidência do Brasil em</p><p>31 de janeiro de 1956. Seu governo foi marcado pela</p><p>ênfase na necessidade de promover o desenvolvimento</p><p>econômico sem criar o risco de perturbar a ordem</p><p>social, embalado pelo otimismo do lema “cinquenta</p><p>anos em cinco”. A política econômica do governo JK,</p><p>voltada para os transportes, a educação, a produção de</p><p>alimentos, o desenvolvimento da indústria de base e a</p><p>construção de Brasília, foi definida em um documento</p><p>que sintetizava 31 objetivos.</p><p>Marque a opção que contém o nome desse plano.</p><p>a) Plano de Metas</p><p>b) Plano Collor</p><p>c) Plano Cruzado</p><p>d) Plano Piloto</p><p>98 - (FUVEST SP/2009)</p><p>A construção de Brasília foi um marco no governo de</p><p>Juscelino Kubitschek (1956-1961).</p><p>a) Relacione a construção de Brasília com as metas do</p><p>governo JK.</p><p>b) Indique algumas decorrências da mudança da</p><p>capital federal para o interior do país.</p><p>99 - (ESPM/2009)</p><p>Em 21 de abril de 1960, o Rio de Janeiro deixa de ser</p><p>Capital Federal. Os cariocas se despedem do título</p><p>comemorando com festas a criação do pequeno Estado</p><p>da Guanabara que surge em seu lugar. Desfilam escolas</p><p>de samba, carros buzinam, os sinos repicam. O sino</p><p>também tange em Brasília, aos primeiros minutos da</p><p>madrugada daquele mesmo 21 de abril. Inaugura-se a</p><p>nova capital da República dos Estados Unidos do Brasil.</p><p>(Isabel Lustosa. Histórias de Presidentes)</p><p>Aponte a alternativa que traga, respectivamente, o</p><p>nome do presidente do Brasil quando da transferência</p><p>da capital da república para Brasília, bem como uma</p><p>realização de seu governo:</p><p>a) Juscelino Kubitschek – Programa ou Plano de</p><p>Metas;</p><p>b) Juscelino Kubitschek – Política Externa</p><p>Independente e condecoração do revolucionário</p><p>Ernesto “Che” Guevara;</p><p>c) Jânio Quadros – Campanha do petróleo é nosso;</p><p>d) Jânio Quadros – adoção do PAEG (Plano de Ação</p><p>Econômica do Governo);</p><p>e) João Goulart – Reformas de Base.</p><p>100 - (Mackenzie SP/2009)</p><p>“Em 1956, a chegada de Juscelino Kubitschek à</p><p>presidência assinalava uma nova era, de abertura para</p><p>o internacional, tanto na economia quanto na arte.</p><p>Além de servir como símbolo maior do Programa de</p><p>Metas, desenvolvimentista do governo, a construção de</p><p>Brasília também gerou oportunidades de trabalho para</p><p>vários projetistas brasileiros, at r avés de enc omendas</p><p>intermediadas pelos influentes arquitetos Lúcio Costa e</p><p>Oscar Niemeyer.”</p><p>(Rafael Cardoso)</p><p>O governo JK marca um momento de grande</p><p>importância na formação do Brasil contemporâneo,</p><p>com o país vivenciando uma verdadeira “febre” de</p><p>modernização. A inauguração da nova capital federal,</p><p>em 21 de abril de 1960, marco da arquitetura</p><p>modernista brasileira, buscou transmitir, para toda a</p><p>sociedade brasileira,</p><p>a) a crença de que nada era mais adequado para o</p><p>nosso país do que abandonar os velhos preceitos</p><p>culturais e políticos mudando a capital do governo,</p><p>do Rio de Janeiro, para a região centro-oeste.</p><p>b) que o projeto desenvolvimentista adotado por JK</p><p>priorizava os setores sociais e contava com o apoio</p><p>irrestrito de todos os setores nacionais.</p><p>c) uma imagem progressista e sólida, simbolizada por</p><p>Brasília, desviando a atenção dos resultados</p><p>problemáticos observados em outras áreas, como o</p><p>aumento das taxas inflacionárias.</p><p>d) o progresso do país, alcançado graças ao maciço</p><p>investimento do capital nacional e ao empenho da</p><p>classe trabalhadora, simbolizado em obras como a</p><p>construção de Brasília e da rodovia Belém- Brasília.</p><p>e) que a fase desenvolvimentista ampliou as</p><p>expectativas populares em relação à melhoria das</p><p>24</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>24</p><p>condições de vida, que foram devidamente</p><p>atendidas e até superadas.</p><p>101 - (UNIMONTES MG/2009)</p><p>Sobre o FMI e o Brasil, é INCORRETO afirmar que:</p><p>a) o governo JK seguiu, ao longo de todo o período, as</p><p>medidas prescritas pelo Fundo Monetário</p><p>Internacional em relação à nossa economia.</p><p>b) o fundo foi criado após a II Guerra Mundial para</p><p>ajudar países em dificuldades econômicas, mas</p><p>tornouse símbolo da hegemonia norte-americana.</p><p>c) a política econômica receitada pelo FMI é apontada</p><p>pelos seus críticos como uma das causas da</p><p>recessão e desemprego na América Latina, na</p><p>década de 1990.</p><p>d) o FMI é parte do arcabouço institucional que regeu</p><p>as relações econômicas internacionais, na segunda</p><p>metade do século XX.</p><p>102 - (UERJ/2007)</p><p>Os anos JK, festejados como dourados, tiveram como</p><p>suporte o Plano de Metas, um conjunto de diretrizes</p><p>com o objetivo de eliminar as desigualdades no Brasil.</p><p>Entre essas diretrizes podemos destacar:</p><p>a) ocupação da Região Centro-Oeste com a</p><p>transferência da capital</p><p>b) industrialização da Região Sul com a criação de</p><p>zonas francas de comércio</p><p>c) implantação de agroindústria na Região Nordeste</p><p>com a construção de açudes</p><p>d) ampliação do potencial energético da Região Norte</p><p>com a desconcentração urbana</p><p>103 - (UEG GO/2010)</p><p>No século XX, mesmo em meio a crises políticas, o Brasil</p><p>passou por dois grandes momentos de ampliação de sua</p><p>estrutura produtiva, com a construção de duas novas</p><p>capitais: na era Vargas, a construção de Goiânia; e, no</p><p>governo de Juscelino Kubitschek, a construção de</p><p>Brasília. Tendo em conta esses dois momentos,</p><p>a) destaque dois motivos comuns à construção de</p><p>Goiânia e de Brasília;</p><p>b) compare o contexto político da construção de</p><p>Goiânia e de Brasília.</p><p>104 - (UEL PR/2010)</p><p>Texto XII</p><p>Os cinco anos do governo Juscelino são lembrados como</p><p>um período de otimismo associado a grandes</p><p>realizações, cujo maior exemplo é a construção de</p><p>Brasília. [...] A ideia não era nova, pois a primeira</p><p>Constituição Republicana, de 1891, atribuía ao</p><p>Congresso a competência de “mudar a capital da</p><p>União”. Coube porém a Juscelino levar o projeto à</p><p>prática, com enorme entusiasmo, mobilizando recursos</p><p>e mão de obra constituída principalmente por migrantes</p><p>nordestinos – os chamados “candangos”.</p><p>(Adaptado de: FAUSTO, B. História do Brasil. 8 ed. São</p><p>Paulo: EDUSP/FDE, 2000, p. 425-430.)</p><p>Texto XIII</p><p>[...] Eu inauguro o monumento</p><p>No Planalto Central do País [...]</p><p>O monumento é de papel crepom e prata</p><p>Os olhos verdes da mulata</p><p>A cabeleira esconde atrás da verde mata</p><p>O luar do sertão [...]</p><p>O monumento não tem porta</p><p>A entrada é uma rua antiga,</p><p>Estreita e torta</p><p>E no joelho uma criança sorridente,</p><p>Feia e morta,</p><p>Estende a mão [...]</p><p>(VELOSO, C. Tropicália. Álbum Tropicália. Ed. Polygram,</p><p>1967.)</p><p>Considerando os textos XII e XIII e os conhecimentos</p><p>sobre o tema, é correto afirmar que a construção de</p><p>Brasília representou:</p><p>a) A síntese de um período de desenvolvimento</p><p>econômico sem precedentes na história nacional,</p><p>pela prosperidade ocasionada pelo deslocamento</p><p>maciço de populações empobrecidas do Nordeste</p><p>para a nova área de ocupação.</p><p>b) A construção da primeira cidade planejada do</p><p>Brasil, época em que se inaugura a modernização</p><p>do país propiciando também a remodelação de</p><p>portos, construção de ferrovias, aeroportos e</p><p>indústrias de base.</p><p>c) Uma época na qual o país buscou superar de forma</p><p>rápida o atraso econômico da sociedade</p><p>agroexportadora e adentrar no mundo urbano</p><p>industrial, vivendo, no entanto, uma série de</p><p>contradições sociais geradas pela concentração de</p><p>renda.</p><p>d) O coroamento do esforço governamental, iniciado</p><p>na Primeira República, que procurava estimular a</p><p>ocupação territorial, promovendo a reforma</p><p>agrária, o desenvolvimento industrial</p><p>descentralizado e a modernização do país.</p><p>e) A reformulação do movimento conhecido como</p><p>“Marcha para o Oeste”, que procurou transformar</p><p>áreas despovoadas do Brasil em polos de</p><p>desenvolvimento industrial, política consolidada na</p><p>Era Vargas.</p><p>105 - (UFJF MG/2010)</p><p>A imagem e o gráfico abaixo referem-se às mudanças</p><p>ocorridas ao longo da década de 1950 no Brasil. A partir</p><p>das informações contidas nas ilustrações e em seus</p><p>conhecimentos sobre o período, responda ao que se</p><p>pede.</p><p>25</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>25</p><p>FREIRE, Américo; MOTTA, Marly S. ; ROCHA, Dora. História</p><p>em Curso. Rio de Janeiro: Ed. Brasil/FGV, 2004. P. 303 e</p><p>311.</p><p>a) Aponte duas mudanças as quais as ilustrações se</p><p>referem.</p><p>b) Relacione tais mudanças ao contexto sociocultural</p><p>do Brasil no período.</p><p>106 - (UERJ/2010)</p><p>Brasil: plano de metas, previsões e resultados - 1957-1961</p><p>AMÉRICO FREIRE et al.</p><p>Adaptado de História em curso. O Brasil e suas relações</p><p>com o mundo</p><p>ocidental. São Paulo: Editora do Brasil; Rio de Janeiro: FGV,</p><p>2004.</p><p>O Plano de Metas aplicado durante o governo de</p><p>Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1960, visava a</p><p>estimular o desenvolvimento econômico brasileiro.</p><p>Pela leitura do quadro, conclui-se que um dos objetivos</p><p>alcançados pelo Plano de Metas foi:</p><p>a) integração das redes de transporte rodo ferroviário</p><p>b) modernização das técnicas de extrativismo mineral</p><p>c) ampliação dos investimentos na infra-estrutura</p><p>industrial</p><p>d) expansão dos capitais privados na prospecção de</p><p>petróleo</p><p>107 - (UNIFESP SP/2010)</p><p>O Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, presidente</p><p>brasileiro de 1956 a 1961, apontava cinco áreas</p><p>prioritárias de investimentos estatais: energia,</p><p>transporte, alimentação, indústria e educação. Indique</p><p>a) o tipo de industrialização privilegiado pelo Plano de</p><p>Metas.</p><p>b) as atribuições que, de acordo com o Plano de</p><p>Metas, o Estado brasileiro assumia para estimular o</p><p>crescimento econômico.</p><p>108 - (Centro Universitário São Camilo SP/2014)</p><p>A tentativa do governo Médici de resolver o problema</p><p>do Nordeste pelo desenvolvimento da Amazônia tinha</p><p>seus precedentes. O presidente Juscelino Kubitschek</p><p>(1956-61) usou a construção de Brasília como “solução”</p><p>parcial para problemas como a pobreza rural endêmica</p><p>no interior do Brasil. Ele afirmava que a construção de</p><p>meios de transporte ligados a Brasília estimularia a</p><p>comercialização da agricultura e portanto aumentaria</p><p>as rendas. O programa amazônico de Médici parecia-se</p><p>com a criação de Brasília.</p><p>(Thomas E. Skidmore. Brasil: de Castelo a Tancredo, 1964-</p><p>1985, 1988. Adaptado.)</p><p>O autor assinala que a construção de Brasília e a</p><p>abertura da estrada Transamazônica apresentavam</p><p>aspectos semelhantes.</p><p>De fato, ambos os projetos</p><p>a) visavam instalar os conglomerados industriais</p><p>mais poluidores no interior do Brasil, além de</p><p>melhorarem as condições de vida das ricas</p><p>cidades litorâneas.</p><p>b) esperavam estender seus benefícios econômicos</p><p>sobre as regiões socialmente mais carentes do</p><p>país, além de serem programas estatais de grande</p><p>dimensão.</p><p>c) buscavam atender às reivindicações das</p><p>populações dos cerrados, da floresta e do</p><p>Nordeste, além de contarem com o apoio</p><p>financeiro dos Estados Unidos da América.</p><p>d) procuravam solucionar o grave problema da alta</p><p>taxa demográfica brasileira, além de aplicarem</p><p>uma política de extinção da grande propriedade</p><p>rural.</p><p>26</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>26</p><p>e) objetivavam ampliar os direitos de participação</p><p>política das populações pobres dos sertões, além</p><p>de procurarem protegê-las do flagelo da seca.</p><p>109 - (UNIMONTES MG/2010)</p><p>Escreva C (CORRETO) ou I (INCORRETO) nas afirmativas</p><p>abaixo, relacionadas à questão de Terras no Brasil.</p><p>( ) Segundo o Foral, era direito e dever dos donatários</p><p>distribuir sesmarias a pessoas de fé católica que se</p><p>comprometessem a cultivá-las e administrassem a</p><p>justiça real.</p><p>( ) Juscelino Kubitschek, assim como os governos pós-</p><p>64, foram obrigados a ceder às reivindicações dos</p><p>camponeses do Nordeste e promover a distribuição</p><p>de terras naquela região.</p><p>( ) Em 1850, no reinado de D. Pedro II, a Lei de Terras</p><p>definiu os novos processos de aquisição de terras</p><p>pela compra, embora as posses anteriores</p><p>pudessem ser legalizadas.</p><p>( ) Durante o período colonial, a exigência da Coroa</p><p>quanto à produção em larga escala restringiu o</p><p>estabelecimento de pequenas propriedades</p><p>agrícolas, dando incentivo ao latifúndio.</p><p>Você obteve:</p><p>a) I, C, C e C.</p><p>b) C, I, C e C.</p><p>c) C, I, C e I.</p><p>d) I, I, I e I.</p><p>110 - (UNIOESTE PR/2010)</p><p>“Os resultados do Programa de Metas foram</p><p>impressionantes, sobretudo no setor industrial. Entre</p><p>1955 e 1961, o valor da produção industrial, descontada</p><p>a inflação, cresceu 80%, com altas porcentagens nas</p><p>indústrias do aço (100%), mecânicas, de eletricidade e</p><p>comunicações e de material de transporte (600%).</p><p>De 1957 a 1961, o PIB cresceu a uma taxa anual de 7%</p><p>(...)”.</p><p>(FAUSTO, Boris. História Concisa do</p><p>Brasil. São Paulo: Edusp, 2008, p.236)</p><p>Sobre a política econômica do governo de Juscelino</p><p>Kubitschek (1956-61), definida no Programa de Metas,</p><p>considere as afirmativas a seguir:</p><p>I. O governo JK, enfatizando um modelo de</p><p>desenvolvimento econômico industrial,</p><p>estabeleceu as seguintes prioridades no Programa</p><p>de Metas: transportes, energia, alimentação,</p><p>indústria de base, educação e a construção de</p><p>Brasília.</p><p>II . O governo JK atribuiu pouca importância ao setor</p><p>de produção de bens de consumo duráveis, o que</p><p>provocou atraso tecnológico.</p><p>III. Através desse programa, o governo atendeu às</p><p>necessidades reais da população, gerando maior</p><p>equilíbrio social e distribuição de renda.</p><p>IV. Os gastos governamentais para sustentar o</p><p>programa de industrialização e a construção de</p><p>Brasília resultaram em crescentes déficits do</p><p>orçamento federal, provocando, inclusive, o</p><p>crescimento da inflação.</p><p>V. Para cumprir o slogan de realizar “cinquenta anos</p><p>de progresso em cinco de governo”, Juscelino, com</p><p>o apoio das organizações sindicais e da burguesia</p><p>nacional, criou mecanismos que limitavam os</p><p>investimentos das multinacionais no país, as quais</p><p>passaram a ter um papel secundário na economia</p><p>brasileira.</p><p>A partir das referências acima, assinale a alternativa que</p><p>corresponda apenas às corretas.</p><p>a) I e III.</p><p>b) II, III e V.</p><p>c) III, IV e V.</p><p>d) I e IV.</p><p>e) II e V.</p><p>111 - (ESPM/2010)</p><p>Nos seus anos de governo procurou retomar suas</p><p>antigas linhas de política econômica nacionalista e</p><p>intervencionista, agora voltada em especial para os</p><p>setores da indústria de base, siderúrgica e</p><p>petroquímica, energia, transportes, frigoríficos e</p><p>técnicas agrícolas.</p><p>(Francisco Teixeira. Estudos de História do Brasil.)</p><p>O programa tinha 30 metas, sendo que a de maior</p><p>visibilidade era a de número 27, que tratava da</p><p>implantação da indústria automobilística. Na época,</p><p>cerca de 300 mil carros importados circulavam no</p><p>Brasil. O presidente queria produzir outros tantos para</p><p>promover o crescimento econômico e, ao mesmo</p><p>tempo, aliviar o balanço de pagamentos.</p><p>(Revista História Viva, no 76, p. 24.</p><p>Assinale a alternativa que relaciona corretamente os</p><p>dois textos:</p><p>a) O primeiro texto corresponde ao Programa de</p><p>Metas de Juscelino Kubitschek, enquanto o</p><p>segundo texto corresponde ao Plano Lafer,</p><p>implementado na segunda presidência de Getúlio</p><p>Vargas;</p><p>b) O primeiro texto corresponde ao Plano Lafer,</p><p>implementado na segunda presidência de Getúlio</p><p>Vargas, enquanto o segundo texto corresponde</p><p>ao Programa de Metas de Juscelino Kubitschek;</p><p>c) Os dois textos devem ser relacionados ao</p><p>Programa de Metas de Juscelino Kubitschek;</p><p>27</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>27</p><p>d) Os dois textos devem ser relacionados ao Plano de</p><p>Ação Econômica do Governo (PAEG) praticado na</p><p>presidência do Marechal Castelo Branco;</p><p>e) O primeiro texto deve ser relacionado ao</p><p>Programa de Aceleração do Crescimento do</p><p>presidente Lula, enquanto o segundo texto</p><p>corresponde ao plano econômico implementado</p><p>na presidência de Fernando Henrique.</p><p>112 - (UERJ/2011)</p><p>O Globo, 21/04/2010</p><p>Os altos salários renderam a Brasília a fama de ilha da</p><p>fantasia. No chamado entorno da cidade, um milhão de</p><p>pessoas vivem sem saneamento, utilizam transporte</p><p>público de baixa qualidade e sofrem com a violência.</p><p>Adaptado de O Globo, 21/04/2010</p><p>A comparação entre a propaganda comemorativa do</p><p>cinquentenário de Brasília e o trecho da reportagem</p><p>explicita aspectos contraditórios do processo de</p><p>crescimento urbano do Distrito Federal.</p><p>Um dos principais aspectos responsáveis por essas</p><p>contradições é:</p><p>a) inexistência de recursos públicos destinados à</p><p>infraestrutura habitacional</p><p>b) concentração fundiária derivada da demanda por</p><p>mão de obra qualificada</p><p>c) retração das atividades industriais ligada à</p><p>modernização do setor de serviços</p><p>d) intensificação do fluxo migratório associada à</p><p>insuficiência de postos de trabalho formal</p><p>113 - (UNIMONTES MG/2010)</p><p>Fica pertencente à União, no Planalto Central da</p><p>República, uma zona de 14.000 km2, que será</p><p>oportunamente demarcada, para nela estabelecer-se a</p><p>futura Capital Federal.</p><p>(Carta Constitucional da República dos Estados Unidos</p><p>do Brasil, 1891)</p><p>A construção da capital federal do Brasil no interior do</p><p>país, que em 2010 completou 50 anos, esteve presente</p><p>nas preocupações constitucionais desde 1891. O foco</p><p>principal da proposta de mudança da Capital do litoral</p><p>para o interior relacionou-se à/ao</p><p>a) ampliação do território nacional, com a conquista</p><p>do Oeste.</p><p>b) controle do fluxo migratório para regiões como</p><p>Bolívia e Peru.</p><p>c) defesa territorial e aos projetos de</p><p>desenvolvimento do país.</p><p>d) necessidade de ampliação do setor industrial e da</p><p>rede de transportes.</p><p>114 - (ESCS DF/2011)</p><p>“Bossa Nova mesmo é ser presidente</p><p>Desta terra descoberta por Cabral</p><p>Para tanto basta ser, tão simplesmente,</p><p>Simpático, risonho, original.”</p><p>(Juca</p><p>Chaves. Presidente Bossa Nova.)</p><p>O governo JK (1956/1960) ficou marcado pelo forte</p><p>desenvolvimento econômico do país através do Plano</p><p>de Metas que, entre outras realizações, permitiu a</p><p>construção da nova capital, Brasília, inaugurada no dia</p><p>21 de abril de 1960. O presidente JK, conhecido como</p><p>“presidente Bossa Nova”, gerou uma euforia interna</p><p>durante seu governo, permitindo que esse período</p><p>fosse identificado como os “Anos Dourados” do Brasil.</p><p>Uma característica de destaque dos “Anos Dourados”</p><p>de JK foi:</p><p>a) o avanço somente na área econômica, deixando o</p><p>país ainda preso a práticas políticas autoritárias;</p><p>b) o desenvolvimento da política nacional com o livre</p><p>exercício democrático, porém, sem a</p><p>consolidação econômica do país;</p><p>c) o pleno desenvolvimento da economia, triunfos</p><p>esportivos, reconhecimento cultural e a</p><p>estabilidade política do país;</p><p>d) a aceleração da economia, mas sem o avanço das</p><p>áreas de cultura e esportes em função de baixos</p><p>investimentos;</p><p>e) o pleno desenvolvimento da política, devido à</p><p>liberdade da imprensa, mas sem a consolidação</p><p>cultural do país no plano externo.</p><p>115 - (IBMEC RJ/2011)</p><p>Em um de seus discursos, o presidente Juscelino</p><p>Kubitschek afirmou: "O puro, o nobre e inteligente</p><p>nacionalismo não se confunde com xenofobia. Da</p><p>mesma maneira que a independência política de uma</p><p>nação não significa animosidade contra os</p><p>estrangeiros, nem a recusa aos intercâmbios</p><p>econômicos ou relações financeiras com os países mais</p><p>ricos ou mais favorecidos em valores econômicos".</p><p>(In: CARDOSO, Miriam Limoeiro.</p><p>"Ideologia do Desenvolvimento".</p><p>Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 158.)</p><p>28</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>28</p><p>Tomando por base o texto anterior, é correto afirmar:</p><p>a) a execução das Reformas de Base que seriam</p><p>propostas por JK necessitaria de pesados</p><p>investimentos estrangeiros em áreas como a</p><p>siderurgia;</p><p>b) o desenvolvimentismo defendido por Juscelino foi</p><p>marcado pelas vantagens concedidas aos</p><p>investidores estrangeiros;</p><p>c) apesar de uma postura extremamente flexível em</p><p>relação ao capital externo, JK colocou em prática</p><p>uma política de desenvolvimento com base em</p><p>investimentos exclusivamente brasileiros;</p><p>d) o chamado Plano de Metas tinha como prioridade</p><p>absoluta o desenvolvimento agrário, tornando</p><p>desnecessários maiores investimentos do</p><p>exterior;</p><p>e) no que diz respeito aos investimentos externos, JK</p><p>tinha uma visão extremamente semelhante à de</p><p>Getúlio Vargas, pioneiro na aceitação de parcerias</p><p>com o capitalismo internacional.</p><p>116 - (UEG GO/2011)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek foi marcado pelas</p><p>ideias de desenvolvimento e planejamento. O chamado</p><p>Plano de Metas tinha como slogan “50 anos em 5”.</p><p>Destaque os três principais pontos desse plano e suas</p><p>consequências para o desenvolvimento</p><p>socioeconômico brasileiro.</p><p>117 - (UEPB/2011)</p><p>Sobre a inauguração de Brasília assinale a única</p><p>alternativa INCORRETA.</p><p>a) Brasília só foi oficializada capital após o golpe</p><p>militar de 1964. Enquanto presidente, João</p><p>Goulart recusou-se a lá governar, preferindo o Rio</p><p>de Janeiro. Foi Castelo Branco que determinou a</p><p>transferência sob o argumento de que o</p><p>isolamento propiciado pelo Planalto Central faria</p><p>bem ao regime militar.</p><p>b) Em 1960, ano da inauguração de Brasília, o</p><p>marechal Henrique Teixeira Lott foi candidato à</p><p>Presidência com o apoio de Juscelino Kubitschek,</p><p>que terminava seu mandato. JK apresentava-se</p><p>como “o bandeirante do século” e foi eleito</p><p>senador em 1962 cultivando a imagem de um</p><p>realizador antenado com a modernidade.</p><p>c) Emitiu-se dinheiro para se custear a construção da</p><p>nova capital, pois a venda de terrenos atrelada à</p><p>chamada “Obrigação Brasília” não funcionava. A</p><p>emissão monetária alimentou a inflação, e a</p><p>dívida externa brasileira cresceu por causa dos</p><p>empréstimos feitos a serviço das obras de Brasília.</p><p>d) Brasília é preservada pela UNESCO desde 1987.</p><p>Seu Plano Piloto foi inscrito na lista do Patrimônio</p><p>Mundial, Cultural e Natural. Ele é a maior área</p><p>urbana preservada do mundo e compõem esta</p><p>lista junto a locais como o campo de concentração</p><p>de Auschwitz e o Memorial da Paz de Hiroshima.</p><p>e) A ideia de uma capital no centro do Brasil vem do</p><p>século XIX. Nas constituições de 1891, 1934 e</p><p>1946 já se previa isto. Mas ela só tomou corpo em</p><p>1955, na campanha para a presidência da</p><p>República. Em 1956, o Congresso Nacional</p><p>aprovou a lei que determinava que o Distrito</p><p>Federal saísse do estado da Guanabara e fosse</p><p>para o Centro-Oeste.</p><p>118 - (UERJ/2011)</p><p>Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se</p><p>transformará em cérebro das altas decisões nacionais,</p><p>lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu</p><p>país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e</p><p>uma confiança sem limites no seu grande destino.</p><p>Juscelino Kubitschek, 02/10/1956 O Globo,</p><p>21/04/2010</p><p>A realização mais conhecida do governo de Juscelino</p><p>Kubitschek foi a construção de Brasília. No entanto,</p><p>essa obra contemplava objetivos mais abrangentes</p><p>desse governante.</p><p>Dentre esses objetivos, destaca-se o de promover a</p><p>integração nacional por meio da seguinte ação:</p><p>a) modernização do setor terciário</p><p>b) ampliação da infraestrutura de transportes</p><p>c) interligação das redes de telecomunicações</p><p>d) exploração das regiões Nordeste e Centro-Oeste</p><p>119 - (UFG GO/2011)</p><p>Leia os textos a seguir.</p><p>Parece útil, até necessário, que se edifique uma nova</p><p>capital do Império no interior do Brasil para assento da</p><p>corte, da assembleia legislativa e dos tribunais</p><p>superiores, que a Constituição determinar. Essa capital</p><p>poderá chamar-se Petrópole ou Brasília.</p><p>BONIFÁCIO, José. Memória. Rio de Janeiro. 8 de junho</p><p>de1823.</p><p>O senhor disse que, se eleito, irá cumprir</p><p>rigorosamente a Constituição. Desejo saber, então, se</p><p>pretende pôr em prática o dispositivo da Constituição</p><p>que determina, nas suas disposições transitórias, a</p><p>mudança da Capital Federal para o Planalto Central.</p><p>Pergunta de Antônio Soares Carvalho ao candidato à</p><p>Presidência, Juscelino Kubitschek, em Comício em Jataí</p><p>em 4 de abril de 1955.</p><p>FILHO, Ivan Alves. Brasil, 500 anos em documento. Rio</p><p>de Janeiro:</p><p>Mauad, 1990. p. 160. [Adaptado]</p><p>29</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>29</p><p>A mudança da capital para o interior foi um tema</p><p>presente nas reflexões de parte da elite imperial, que</p><p>se apresentou tanto no discurso de José Bonifácio</p><p>quanto nos textos constitucionais republicanos,</p><p>conforme a alusão do cidadão jataiense Antônio Soares</p><p>Carvalho. Nesse sentido, explique a relação entre</p><p>a) a proposta de mudança da capital, defendida por</p><p>Bonifácio, e o projeto político do Império;</p><p>b) o projeto político de Juscelino Kubitschek e a</p><p>mudança da capital, na década de 1960.</p><p>120 - (UNESP SP/2011)</p><p>A construção de Brasília durante o governo Juscelino</p><p>Kubitschek (1956-1961) teve, entre suas motivações</p><p>oficiais,</p><p>a) afastar de São Paulo a sede do governo federal,</p><p>impedindo que a elite cafeicultora continuasse a</p><p>controlá-lo.</p><p>b) estimular a ocupação do interior do país, evitando</p><p>a concentração das atividades econômicas em</p><p>áreas litorâneas.</p><p>c) deslocar o funcionalismo público do Rio de</p><p>Janeiro, permitindo que a cidade tivesse mais</p><p>espaços para acolher os turistas.</p><p>d) tornar a nova capital um importante centro fabril,</p><p>reunindo a futura indústria de base do Brasil.</p><p>e) reordenar o aparato militar brasileiro, expandindo</p><p>suas áreas de atuação até as fronteiras dos países</p><p>vizinhos.</p><p>121 - (UEFS BA/2010)</p><p>A partir da análise da charge e dos conhecimentos</p><p>sobre o processo político e econômico brasileiro, no</p><p>período republicano, pode-se afirmar:</p><p>a) A prioridade ao setor automobilístico, no governo</p><p>Juscelino Kubistchek, minimizou os investimentos</p><p>sociais, contribuindo para o êxodo rural.</p><p>b) A produção industrial brasileira, durante o</p><p>período em que vigorou a ação política do</p><p>populismo, objetivou intensificar a imigração</p><p>japonesa iniciada na Segunda Guerra Mundial.</p><p>c) O baixo poder de renda da classe trabalhadora</p><p>contribuiu para a participação operária na Marcha</p><p>da Família com Deus pela Liberdade, em defesa da</p><p>política econômica do governo João Goulart.</p><p>d) A política de incentivo à produção do “fusca”,</p><p>carro popular, no governo Itamar Franco, tornou</p><p>a industria nacional obsoleta, determinando o</p><p>crescimento do desemprego no setor</p><p>automobilístico.</p><p>e) A ausência de uma política de construção de</p><p>carros populares provocou forte oposição da</p><p>classe trabalhadora ao governo Fernando Collor</p><p>de Melo.</p><p>122 - (UNIFOR CE/2011)</p><p>O Governo de Juscelino Kubitschek (JK) inaugurou a</p><p>fase desenvolvimentista no Brasil ao estabelecer o</p><p>Plano de Metas. O Plano foi consolidado originalmente</p><p>num conjunto de 30 objetivos a serem alcançados em</p><p>diversos setores da economia, e posteriormente foi</p><p>incorporada uma meta-síntese: a construção de Brasília</p><p>e a transferência da capital federal.</p><p>Com relação ao Plano de Metas assinale a alternativa</p><p>INCORRETA.</p><p>a) Os setores que mais recursos receberam foram</p><p>energia, transportes e indústrias de base.</p><p>b) Entre as metas do Plano estava a criação da</p><p>Petrobrás e da Companhia Siderúrgica Nacional</p><p>(CSN).</p><p>c) Apesar de não receber muita atenção, o setor de</p><p>educação também era contemplado no Plano de</p><p>Metas proposto por JK.</p><p>d) A presença do capital de origem estrangeira foi</p><p>fundamental para a execução de investimentos</p><p>previstos no Plano de Metas.</p><p>e) O Plano foi bem sucedido no desenvolvimento dos</p><p>setores produtores de bens de capital e de bens</p><p>de consumo duráveis.</p><p>123 - (FATEC SP/2012)</p><p>Considere os dados da tabela abaixo:</p><p>(Fonte: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Desenvolvimento e</p><p>crise no Brasil.</p><p>São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.)</p><p>30</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>30</p><p>O significativo aumento na entrada de capitais</p><p>estrangeiros, entre 1954 e 1961, pode ser explicado</p><p>a) pela política desenvolvimentista do governo de</p><p>Juscelino Kubitschek.</p><p>b) pela criação da Petrobrás e da Companhia Vale do</p><p>Rio Doce.</p><p>c) pela política nacionalista de Getúlio Vargas</p><p>durante o Estado Novo.</p><p>d) pela queda dos preços internacionais do café</p><p>durante a Depressão.</p><p>e) pelo crescimento acelerado da indústria durante</p><p>o “Milagre Brasileiro”</p><p>124 - (UFPE/2012)</p><p>Modernizar fazia parte dos projetos do governo</p><p>Juscelino Kubitschek. Brasília tornou-se um símbolo da</p><p>sua gestão pelas renovações urbanas que consolidou.</p><p>Além disso, no governo de JK houve:</p><p>00. uma preocupação com o controle dos índices</p><p>inflacionários que devastavam o equilíbrio da</p><p>economia brasileira desde o governo de Café</p><p>Filho.</p><p>01. uma grande exaltação ao desenvolvimentismo,</p><p>com ambições de firmar os caminhos de uma</p><p>industrialização mais ampla.</p><p>02. um forte esquema de controle da impressa,</p><p>devido às críticas constantes feitas pelos seus</p><p>adversários aos gastos administrativos.</p><p>03. uma preocupação com questões relacionadas</p><p>com a situação do Nordeste, procurando diminuir</p><p>seus problemas sociais.</p><p>04. um desprezo crescente pelas práticas políticas do</p><p>populismo, enfatizando os êxitos da burocracia e</p><p>dos planejamentos técnicos.</p><p>125 - (UCS RS/2012)</p><p>Assinale a personalidade da história brasileira que está</p><p>associada à expressão “50 anos em 5”.</p><p>a) Juscelino Kubitschek</p><p>b) Getúlio Vargas</p><p>c) Jânio Quadros</p><p>d) Ulysses Guimarães</p><p>e) Fernando Collor de Mello</p><p>126 - (PUC RJ/2012)</p><p>Posição de Brasília no Planalto Central brasileiro e as</p><p>distâncias a que se</p><p>acha das capitais e territórios. Revista Brasília, jan.</p><p>1957.</p><p>Desenvolvimento e integração nacional foram</p><p>objetivos de vários governos republicanos brasileiros. O</p><p>presidente Juscelino Kubitschek (1956-1960)</p><p>considerava a construção de Brasília um dos objetivos</p><p>do seu projeto de governo.</p><p>a) Qual a importância da construção de Brasília para</p><p>as ações desenvolvimentistas propostas no Plano</p><p>de Metas.</p><p>b) Assim como JK, os governos militares (1964-1985)</p><p>também buscaram implementar ações para a</p><p>integração nacional. Identifique duas dessas</p><p>ações utilizando a concepção de integração</p><p>presente na imagem apresentada.</p><p>127 - (Fameca SP/2013)</p><p>Inteligente e versátil, de fato encarnou uma imagem</p><p>rara, agindo como um burguês democrata, em um país</p><p>onde o patronato político se caracterizou, basicamente,</p><p>pela repulsa à democracia. Foi perfeito na sua</p><p>capacidade de facilitar, na chefia do Estado, a</p><p>reprodução e ampliação das relações capitalistas, sem</p><p>ampliar o uso da violência. Acima de tudo, foi o hábil</p><p>negociador, que soube canalizar as massas para seu</p><p>projeto desenvolvimentista, espalhando otimismo e</p><p>dourando o caráter de dominação e exploração do</p><p>Estado brasileiro. Apesar das inevitáveis tensões</p><p>políticas e militares, seu governo adquiriu uma lendária</p><p>estabilidade, realmente singular em nossa trajetória</p><p>institucional.</p><p>(Edgard de Barros. O Brasil de 1945 a 1964,1990.</p><p>Adaptado.)</p><p>O presidente a que o texto se refere e um traço</p><p>marcante de seu governo foram</p><p>a) Getúlio Vargas e a criação das leis trabalhistas e da</p><p>Petrobrás.</p><p>31</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>31</p><p>b) João Goulart e o programa nacionalista de</p><p>reformas de base.</p><p>c) Eurico Gaspar Dutra e a construção da nova</p><p>capital, Brasília.</p><p>d) Juscelino Kubitschek e a instalação da indústria</p><p>automobilística.</p><p>e) Jânio Quadros e a adoção da política externa</p><p>independente.</p><p>128 - (IFGO/2012)</p><p>Leia a charge abaixo:</p><p>CHARGE. Jornal Última Hora, Rio de Janeiro, 15 dez. 1956.</p><p>Disponível em:</p><p><http://novahistorianet.blogspot.com/2009/01/demo</p><p>cracia-e-populismo-</p><p>jkjanio-e-jango.html>. Acesso em: 03 dez. 2011.</p><p>A charge faz crítica à política industrial do presidente</p><p>a) Getúlio Vargas.</p><p>b) Prudente de Morais.</p><p>c) Fernando Henrique Cardoso.</p><p>d) Jânio Quadros.</p><p>e) Juscelino Kubitschek.</p><p>129 - (UDESC SC/2013)</p><p>Analise as proposições sobre o contexto histórico</p><p>brasileiro a que se relaciona a expressão “nacional-</p><p>desenvolvimentismo”.</p><p>I. A expressão está relacionada a Juscelino</p><p>Kubitschek (1956-1961) e à política de</p><p>modernização do país levada a cabo em seu</p><p>governo.</p><p>II. A expressão está relacionada ao governo Collor</p><p>(1990-1992) e ao plano econômico que se baseava</p><p>na contenção da inflação, na redução do Estado e</p><p>na livre concorrência do mercado.</p><p>III. A expressão está relacionada ao governo de</p><p>Castelo Branco (1964-1966) e a sua execução,</p><p>considerada moderna e avançada, era baseada na</p><p>contenção de salários, no corte dos gastos</p><p>públicos e no aumento de impostos.</p><p>IV. A expressão traduz um conjunto de ideias em que</p><p>o Estado nacional independente formula políticas</p><p>industriais modernizadoras com o objetivo de</p><p>alcançar o desenvolvimento da nação. O Plano de</p><p>Metas é a concretização dessa política.</p><p>V. A expressão traduz um conjunto de ideias em que</p><p>o Estado nacional adota a política do “Estado</p><p>mínimo”, o que significa dizer que é o próprio</p><p>mercado que regula o crescimento econômico,</p><p>sem a intervenção do Estado.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.</p><p>b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.</p><p>c) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.</p><p>d) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras.</p><p>e) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.</p><p>130 - (UFTM MG/2013)</p><p>O regime liberal-democrático, inaugurado no Brasil em</p><p>1946, foi permanentemente ameaçado por tentativas</p><p>de golpe de Estado. Uma dessas tentativas ocorreu</p><p>quando</p><p>a) o Partido Comunista foi legalizado durante o</p><p>governo do presidente Eurico Gaspar Dutra.</p><p>b) a Ação Integralista Brasileira rebelou-se</p><p>militarmente contra o governo de Getúlio Vargas.</p><p>c) o governo de João Goulart introduziu</p><p>arbitrariamente o regime parlamentarista na</p><p>Constituição brasileira.</p><p>d) setores civis e militares procuraram impedir a</p><p>posse de Juscelino Kubitschek na presidência da</p><p>República.</p><p>e) Jânio Quadros tornou-se</p><p>presidente da República,</p><p>beneficiado por fraudes eleitorais.</p><p>131 - (UFG GO/2012)</p><p>Analise a imagem a seguir.</p><p>O CRUZEIRO. Rio de Janeiro, 1950. Disponível em:</p><p><http://www.memoriaviva. com.br/ocruzeiro/>.</p><p>Acesso em: 27 fev. 2012.</p><p>“Para um lar que está se formando agora … ou para a</p><p>dona de um lar que já se formou há muito tempo … não</p><p>há outro presente tão desejado, útil e oportuno como</p><p>estes belíssimos Aparelhos ARNO!”</p><p>32</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>32</p><p>Publicado na revista O Cruzeiro, na década de 1950, a</p><p>imagem integra um anúncio publicitário que, associado</p><p>às mudanças na política brasileira, expressa</p><p>a) a acessibilidade aos produtos domésticos para as</p><p>distintas parcelas da população, que podiam</p><p>consumir tendo em vista o cenário de pleno</p><p>emprego.</p><p>b) a presença feminina no mercado de trabalho, que</p><p>permitia à mulher tornar-se uma consumidora</p><p>privilegiada dos produtos industrializados.</p><p>c) o crescimento do setor de bens de consumo, que</p><p>advinha do investimento externo e transformava o</p><p>cotidiano doméstico.</p><p>d) a ausência de diversidade na indústria, que investia</p><p>na fabricação de um único modelo por produto em</p><p>virtude da produção em série.</p><p>e) o incentivo governamental ao casamento, que</p><p>ampliava o mercado consumidor de produtos</p><p>domésticos para o conforto familiar.</p><p>132 - (UNESP SP/2012)</p><p>Bossa nova é ser presidente</p><p>desta terra descoberta por Cabral.</p><p>Para tanto basta ser tão simplesmente:</p><p>simpático, risonho, original.</p><p>Depois desfrutar da maravilha</p><p>de ser o presidente do Brasil,</p><p>voar da Velhacap pra Brasília,</p><p>ver Alvorada e voar de volta ao Rio.</p><p>Voar, voar, voar.</p><p>[...]</p><p>(Juca Chaves apud Isabel Lustosa. Histórias de presidentes,</p><p>2008.)</p><p>A canção Presidente bossa-nova, escrita no final dos</p><p>anos 1950, brinca com a figura do presidente Juscelino</p><p>Kubitschek. Ela pode ser interpretada como a</p><p>a) representação de um Brasil moderno,</p><p>manifestado na construção da nova capital e na</p><p>busca de novos valores e formas de expressão</p><p>cultural.</p><p>b) celebração dos novos meios de transporte, pois</p><p>Kubitschek foi o primeiro presidente do Brasil a</p><p>utilizar aviões nos seus deslocamentos internos.</p><p>c) rejeição à transferência da capital para o Planalto</p><p>Central, pois o Rio de Janeiro continuava a ser o</p><p>centro financeiro do país.</p><p>d) crítica violenta ao populismo que caracterizou a</p><p>política brasileira durante todo o período</p><p>republicano.</p><p>e) recusa da atuação política de Kubitschek, que</p><p>permitia participação popular direta nas principais</p><p>decisões governamentais.</p><p>133 - (FMJ SP/2012)</p><p>No dia 21 de Abril de 1960, o presidente Juscelino</p><p>Kubitschek cumpria uma promessa de campanha:</p><p>Brasília era inaugurada e tornava-se oficialmente a</p><p>capital do Brasil.</p><p>Sobre esse governo, leia as afirmações.</p><p>I. Para acelerar a industrialização, essência do</p><p>nacional-desenvolvimentismo proposto por</p><p>Juscelino, o governo defendia que a ação do</p><p>Estado deveria integrar-se ao capital nacional e</p><p>estrangeiro. Essa política econômica possibilitou o</p><p>estabelecimento de diversas empresas</p><p>multinacionais no Brasil, principalmente as</p><p>indústrias automobilísticas, eletroeletrônicas,</p><p>petroquímicas e farmacêuticas.</p><p>II. Os êxitos do programa do governo, denominado</p><p>Plano de Metas, transformaram completamente a</p><p>estrutura econômica e social do país. Ao controlar</p><p>a inflação e estabelecer uma equivalente</p><p>distribuição da renda nacional entre os setores</p><p>produtivos, diminuiu as desigualdades sociais,</p><p>promoveu a superação das diferenças regionais e</p><p>alcançou um superávit orçamentário.</p><p>III. Desde a campanha presidencial, os militares</p><p>procuraram desmoralizar Juscelino, acusando-o</p><p>de fraude, corrupção e de receber o apoio dos</p><p>comunistas. A ampla e permanente oposição das</p><p>Forças Armadas e de várias organizações sindicais</p><p>promoveu a instabilidade política que caracteriza</p><p>seu período de governo.</p><p>É verdadeiro apenas o contido em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) I e II.</p><p>e) I e III.</p><p>134 - (PUC RS/2012)</p><p>Considere as informações a seguir, sobre o governo de</p><p>Juscelino (1956-1960).</p><p>Ao assumir a presidência, JK colocou em prática uma</p><p>política desenvolvimentista, denominada Plano de</p><p>Metas, sob o lema “Cinquenta anos em cinco”.</p><p>Como resultados dessa política, citam-se</p><p>1. a construção da rodovia Belém-Brasília.</p><p>2. o incremento à indústria automobilística.</p><p>3. a consolidação do equilíbrio orçamentário</p><p>nacional.</p><p>4. a implantação do Acordo Nuclear Brasil-</p><p>Alemanha.</p><p>5. a instalação da Superintendência Nacional de</p><p>Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).</p><p>33</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>33</p><p>São decorrentes da política desenvolvimentista de JK</p><p>apenas</p><p>a) 1 e 3.</p><p>b) 1, 2 e 4.</p><p>c) 1, 2 e 5.</p><p>d) 3, 4 e 5.</p><p>e) 2, 3, 4 e 5.</p><p>135 - (IFSC/2013)</p><p>Entre 1945 e 1964, o Brasil passou por um momento de</p><p>democracia entre duas ditaduras. Desta forma, estes</p><p>governos ficaram conhecidos como Populismo</p><p>Democrático. Sobre esse período, assinale a alternativa</p><p>CORRETA.</p><p>a) Juscelino Kubitscheck foi o único presidente do</p><p>período a concluir seu mandato sem interrupções.</p><p>Getúlio Vargas cometeu suicídio, Jânio Quadros e</p><p>Eurico Gaspar Dutra renunciaram e João Goulart</p><p>foi deposto.</p><p>b) Vários movimentos artísticos foram estimulados</p><p>por iniciativas governamentais. Dentre estes</p><p>movimentos, merece destaque a Semana da Arte</p><p>Moderna em São Paulo.</p><p>c) Este período recebe a denominação de populista</p><p>devido aos governantes se preocuparem muito</p><p>com a imagem transmitida à população. Desta</p><p>forma, instituíram-se grandes órgãos de censura,</p><p>como o DIP e o AI-5.</p><p>d) Foi neste período que o catarinense Nereu Ramos</p><p>assumiu o cargo de Presidente da República.</p><p>Nereu Ramos, que era presidente do Senado,</p><p>chegou à Presidência após o suicídio de Vargas e a</p><p>renúncia de Café Filho.</p><p>e) Criaram-se planos econômicos para o rápido</p><p>desenvolvimento do Brasil, como o Plano de</p><p>Metas de Juscelino Kubitscheck, o Plano SALTE de</p><p>Eurico Gaspar Dutra, o Plano Trienal de Jânio</p><p>Quadros e as leis trabalhistas de Getúlio Vargas.</p><p>136 - (PUC MG/2013)</p><p>O autor Marcelo Cedro pesquisou a administração de</p><p>Juscelino Kubitschek em Belo Horizonte analisando seu</p><p>caráter modernizador e defende que Juscelino</p><p>Kubitschek contribuiu, através de seu discurso e de</p><p>suas ações administrativas, para que as sociedades</p><p>belo-horizontina e brasileira pudessem acreditar na</p><p>possibilidade de realização de um sonho, na</p><p>aproximação do futuro e no despertar de uma nova</p><p>consciência moderna.</p><p>(CEDRO, Marcelo. JK desperta</p><p>BH (1940-1945): a capital de Minas Gerais na</p><p>trilha da modernização. São Paulo: Annablume, 2009, p.</p><p>191.)</p><p>Sobre esse caráter modernizador da administração</p><p>juscelinista em BH no contexto histórico brasileiro, é</p><p>CORRETO afirmar:</p><p>a) compõe o contexto brasileiro de modernidade</p><p>associado ao Estado como responsável pela</p><p>realização de obras e de estímulo à</p><p>industrialização que buscava enquadrar o Brasil</p><p>aos países desenvolvidos.</p><p>b) estabelece padrão de inovação para uma cidade</p><p>tradicional na sua forma, que precisava ser</p><p>modernizada para atender às necessidades de</p><p>uma capital adequada à industrialização e</p><p>planejamento urbano para inovações</p><p>tecnológicas.</p><p>c) afirma o ideário vanguardista na arte com a</p><p>contratação de Oscar Niemeyer para construção</p><p>do conjunto arquitetônico da Pampulha, tornando</p><p>acessível a todos os grupos sociais a participação</p><p>nos eventos da cidade.</p><p>d) impõe as políticas governamentais com a criação</p><p>de espaços destinados à educação e ao trabalho</p><p>para fomentar no Estado a construção de uma</p><p>identidade nacional coletiva por meio da</p><p>valorização da cultura popular.</p><p>137 - (PUC RS/2013)</p><p>Relacione os presidentes do período de 1951 a 1964</p><p>(Coluna A) com as medidas adotadas durante os</p><p>respectivos governos, visando as áreas prioritárias para</p><p>o desenvolvimento econômico do Brasil (Coluna B).</p><p>Coluna A</p><p>1. Getúlio Vargas</p><p>2. Café Filho</p><p>3. Juscelino Kubitschek</p><p>4. João Goulart</p><p>Coluna B</p><p>( ) Estabeleceu parceria com o capital estrangeiro e</p><p>mudou o rumo dos investimentos estatais do</p><p>setor dos bens de consumo duráveis, em</p><p>particular da indústria automobilística.</p><p>( ) Propôs plano de reformas na política sindical, na</p><p>estrutura educacional e bancária, no sistema</p><p>eleitoral e tributário.</p><p>( ) Instituiu a Comissão de Desenvolvimento</p><p>Industrial, de onde saiu a subcomissão de</p><p>fabricação de jipes, tratores, caminhões e</p><p>automóveis.</p><p>( ) Decretou a Instrução 113 da Superintendência da</p><p>Moeda e do Crédito, pela qual as empresas</p><p>estrangeiras ficaram liberadas para realizar</p><p>investimentos sem cobertura cambial.</p><p>A numeração correta dos parênteses da coluna B, de</p><p>cima para baixo, é</p><p>a) 3 – 4 – 2 – 1</p><p>b) 3 – 2 – 1 – 4</p><p>c) 3 – 4 – 1 – 2</p><p>d) 4 – 1 – 2 – 3</p><p>34</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>34</p><p>e) 4 – 3 – 2 – 1</p><p>138 - (UERJ/2014)</p><p>Juscelino Kubitschek na inauguração da representação da</p><p>Volkswagen no Brasil, em 1959. folha.uol.com.br</p><p>Getúlio Vargas examinando o protótipo de um carro</p><p>brasileiro produzido pela Fábrica Nacional de Motores,</p><p>em 1951. carroantigo.com</p><p>Os governos de Getúlio Vargas e de Juscelino</p><p>Kubitschek foram momentos marcantes da história</p><p>econômica brasileira, especialmente no que se refere</p><p>ao desenvolvimento industrial do país.</p><p>Uma semelhança entre o processo de industrialização</p><p>brasileiro verificado no governo de Vargas e no de JK</p><p>está apontada em:</p><p>a) expansão do mercado interno</p><p>b) flexibilização do monetarismo</p><p>c) regulação da política ambiental</p><p>d) autonomia do progresso tecnológico</p><p>139 - (PUCCamp SP/2013)</p><p>Considere o texto abaixo.</p><p>A inauguração de Brasília, em 1960, foi a concretização</p><p>de um desejo do presidente Juscelino Kubitschek, que</p><p>governou o país entre 1955 a 1961. Durante esse</p><p>período, o Brasil viveu uma verdadeira onda de euforia,</p><p>resultante da política desenvolvimentista implantada</p><p>por Kubitschek (...). Essa política promoveu a</p><p>industrialização e o crescimento econômico. Tal</p><p>expansão beneficiou, principalmente, as camadas</p><p>média e alta da sociedade, mas manteve as profundas</p><p>desigualdades sociais existentes no país.</p><p>(Adaptado de Gislane Azevedo e Reinaldo Seriaopi.</p><p>História, série Brasil.</p><p>São Paulo: Ática, 2005. p. 471)</p><p>Em relação ao desenvolvimento econômico, a que o</p><p>texto faz referência, pode-se afirmar que</p><p>a) as empresas estatais de grande porte colocaram</p><p>sob controle do governo setores de base</p><p>considerados estratégicos para a indústria</p><p>nacional, nos anos 1950.</p><p>b) a expansão e a modernização da economia, dos</p><p>anos 1950, possibilitaram o crescimento da</p><p>população urbana, que teve participação no</p><p>desenvolvimento agrícola.</p><p>c) a indústria automobilística do ABC paulista foi</p><p>uma das alavancas usadas para expandir e</p><p>acelerar a industrialização brasileira nos anos</p><p>1950 e 1960.</p><p>d) a política desenvolvimentista foi acompanhada</p><p>por crescente interferência do Estado no domínio</p><p>econômico, através da formulação do Plano de</p><p>Metas.</p><p>e) o governo imprimiu um caráter nacional ao</p><p>desenvolvimento industrial com restrições</p><p>impostas ao capital externo e à criação de</p><p>empresas estatais.</p><p>140 - (FM Petrópolis RJ/2014)</p><p>O governo [...] promoveu uma ampla atividade do</p><p>Estado tanto no setor de infraestrutura como no</p><p>incentivo direto à industrialização. Mas assumiu</p><p>também a necessidade de atrair capitais estrangeiros,</p><p>concedendo- lhes inclusive grandes facilidades. Desse</p><p>modo a ideologia nacionalista perdia terreno para o</p><p>desenvolvimentismo. [...] A legislação facilitou os</p><p>investimentos estrangeiros em áreas consideradas</p><p>prioritárias pelo governo: indústria automobilística,</p><p>transportes aéreos e estradas de ferro, eletricidade e</p><p>aço.”</p><p>FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp,</p><p>2001. p. 235-236.</p><p>Os elementos apresentados no texto acima, sobre um</p><p>recorte temporal do processo de industrialização</p><p>brasileiro, marcam</p><p>a) os anos do milagre econômico</p><p>b) as metas do governo JK</p><p>c) os efeitos da crise de 1929</p><p>d) o primeiro governo de Vargas</p><p>e) a era Mauá</p><p>141 - (IFGO/2014)</p><p>Observe a figura do Projeto do Plano Piloto de Brasília</p><p>e assinale a alternativa correta sobre o processo</p><p>histórico de transferência da capital brasileira em</p><p>diferentes momentos.</p><p>35</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>35</p><p>COSTA, L. Projeto do Plano Piloto de Brasília. 1957.</p><p>Disponível em:</p><p><http://www.arquitetonico.ufsc.br/unidade-de-</p><p>vizinhanca > Acesso em: 28 out. 2013.</p><p>a) No século XX, o país teve a sua capital transferida</p><p>por duas vezes: no primeiro momento, de</p><p>Salvador para o Rio de Janeiro e, no segundo, para</p><p>Brasília. Nas duas ocasiões, isso ocorreu como</p><p>resultado de movimentos emancipacionistas de</p><p>ruptura política.</p><p>b) A transferência da capital brasileira, de Salvador</p><p>para o Rio de Janeiro, resultou, principalmente, do</p><p>processo de independência política em 1822,</p><p>como conotação de elemento subversivo da</p><p>ordem colonial.</p><p>c) A transferência da capital para Brasília traduziu a</p><p>plataforma política do nacionalismo</p><p>desenvolvimentista de Juscelino Kubitscheck e</p><p>concretizou as estratégias das elites políticas e</p><p>econômicas brasileiras em distanciar a</p><p>administração federal das grandes aglomerações</p><p>urbanas do sudeste e, portanto, das pressões</p><p>políticas dos diversos setores sociais.</p><p>d) A ocupação histórica humana e econômica do</p><p>Plano Piloto de Brasília permitiu a redução das</p><p>disparidades socioeconômicas existentes entre as</p><p>diferentes regiões brasileiras e também daquelas</p><p>no interior da própria capital federal.</p><p>e) O contexto histórico de transferência da capital</p><p>federal para Brasília foi marcado pela repressão</p><p>política da Era Vargas e representou a afirmação</p><p>das ideias do nacionalismo fascista do Estado</p><p>Novo.</p><p>142 - (Unicastelo/2014)</p><p>Observe a caricatura de um presidente brasileiro, feita</p><p>por Antônio Gabriel Nássara (1910-1996).</p><p>(blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br)</p><p>No campo econômico e cultural, o governo desse</p><p>presidente ficou marcado</p><p>a) pelo aumento da inflação e da dívida externa e</p><p>pela Bossa Nova.</p><p>b) pelo combate à especulação e à formação de</p><p>cartéis e pelo Tropicalismo.</p><p>c) pela defesa do capital nacional e da agricultura e</p><p>pelo Cinema Novo.</p><p>d) pela expansão da oferta de empregos e do</p><p>consumo e pela Jovem Guarda.</p><p>e) pela retração das obras públicas e do setor de</p><p>serviços e pelo Teatro de Arena.</p><p>143 - (FATEC SP/2014)</p><p>A escritora Zélia Gattai, em seu livro “Chão de</p><p>meninos”, narra que acompanhou a visita dos filósofos</p><p>franceses Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre ao</p><p>Brasil, em 1960. Segundo a escritora, naquela época,</p><p>ainda havia fotos da seleção de futebol vitoriosa na</p><p>Copa do Mundo de 1958 espalhadas nas casas, nos</p><p>botequins e restaurantes por onde os visitantes</p><p>passaram. Sinal de orgulho para os brasileiros!</p><p>Naquele momento, afirma Gattai: “vivíamos a euforia</p><p>da vitória, que coroava o clima de entusiasmo e de</p><p>otimismo criado pelas realizações do governo</p><p>democrático e progressista de Kubitschek”.</p><p>Refletindo sobre as informações apresentadas, é</p><p>correto concluir que o governo mencionado</p><p>a) manteve-se alinhado ao bloco soviético e, por</p><p>isso, incentivava esportes como o futebol.</p><p>b) pretendia modernizar o Brasil por meio do plano</p><p>de metas e do desenvolvimentismo.</p><p>c) desagradava a população brasileira devido ao seu</p><p>alinhamento ao regime militar.</p><p>d) obteve apoio da população, mesmo sem ter sido</p><p>instaurado por meio de eleições.</p><p>e) realizou uma festa para comemorar a vitória da</p><p>seleção na nova capital, Brasília.</p><p>144 - (UECE/2014)</p><p>O Plano de Metas do Governo JK procurava contemplar</p><p>o que era caracterizado como “políticas de impacto”.</p><p>Nesse sentido, dentre as opções a seguir, destaque</p><p>aquela que NÃO corresponde a uma prioridade</p><p>considerada por esse governo.</p><p>36</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>36</p><p>a) A fabricação de automóveis, verdadeiros ícones</p><p>da modernidade.</p><p>b) A construção de rodovias como a Belém-Brasília.</p><p>c) A transferência da capital federal para Brasília.</p><p>d) A campanha “O petróleo é nosso”, grande</p><p>mobilizadora da população no período JK.</p><p>145 - (UERN/2012)</p><p>“No governo de JK predominou o discurso</p><p>desenvolvimentista. O lema era assegurar o progresso</p><p>econômico do Brasil através do Plano de Metas, que</p><p>priorizava os setores básicos, como transportes,</p><p>energia, educação e indústria. Prometendo realizar em</p><p>cinco anos aquilo que normalmente seria feito em</p><p>cinquenta, o governo passava a imagem de que o Brasil</p><p>estava entrando numa era de otimismo e que as</p><p>mudanças terminariam por beneficiar a todos.”</p><p>(Rezende, A. P. e Didier, M. T. Rumos da História. História</p><p>Geral e do Brasil. Volume Único. Ensino Médio. 2ª Ed.</p><p>São Paulo: Atual 2005 p.608)</p><p>Pode ser considerada uma consequência do plano de</p><p>metas:</p><p>a) O Estado permitiu a participação do capital</p><p>estrangeiro em setores como o de petróleo, dos</p><p>transportes e da produção de aço.</p><p>b) As portas do país foram abertas para a entrada</p><p>dos capitais estrangeiros.</p><p>c) A relação do governo com o capital nacional foi</p><p>marcada pela convergência total de interesses.</p><p>d) O transporte rodoviário foi deixado de lado,</p><p>optou-se pelo transporte ferroviário.</p><p>146 - (UFU MG/2014)</p><p>No princípio era o ermo</p><p>Eram antigas solidões sem mágoa.</p><p>O altiplano, o infinito descampado.</p><p>No princípio era o agreste:</p><p>O céu azul, a terra vermelho-pungente</p><p>E o verde triste do cerrado.</p><p>[...]</p><p>Era finalmente, e definitivamente, o Homem</p><p>Viera para ficar. Tinha nos olhos</p><p>A força de um propósito: permanecer, vencer as</p><p>solidões</p><p>E os horizontes, desbravar e criar, fundar</p><p>E erguer. Suas mãos</p><p>Já não traziam outras armas</p><p>Que as do trabalho em paz. Sim,</p><p>Era finalmente o Homem: o Fundador. Trazia no rosto</p><p>A antiga determinação dos bandeirantes [...]</p><p>Tratava-se agora de construir: e construir um ritmo</p><p>novo.</p><p>Para tanto, era necessário convocar todas as forças</p><p>vivas da Nação, todos os homens que, com vontade de</p><p>trabalhar e confiança no futuro, pudessem erguer, num</p><p>tempo novo, um novo Tempo.</p><p>MORAES, Vinícius de; JOBIM, Antônio Carlos. ―Brasília,</p><p>Sinfonia da Alvorada‖. Disponível em</p><p>http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87259/</p><p>Acessado em 18 mar.2014 ( adaptado).</p><p>A “Sinfonia de Brasília’”, como mais tarde passou a ser</p><p>chamada, foi encomendada por Juscelino Kubitschek</p><p>em 1958, dois anos antes da fundação da cidade.</p><p>Dividida em cinco partes, ela seria apresentada durante</p><p>os festejos da inauguração do novo Distrito Federal.</p><p>Mas o trabalho dos artistas só veio a público 26 anos</p><p>mais tarde.</p><p>A partir do trecho acima, faça o que se pede.</p><p>a) Qual é o sentido atribuído à construção de Brasília</p><p>nos versos em que a sinfonia resgata a imagem do</p><p>bandeirante?</p><p>b) Aponte dois motivos pelos quais Juscelino</p><p>Kubitschek chamou Brasília de ―meta síntese‖ do</p><p>Plano de Metas de seu governo.</p><p>147 - (PUC RJ/2014)</p><p>“Da figura e da atuação de Juscelino Kubitschek terá</p><p>ficado, para adversários e admiradores, a imagem de</p><p>seu espírito otimista e criador, iluminado por inegável</p><p>tolerância política. Não deixa de seduzir o fascínio do</p><p>“50 anos em 5” do presidente que ousou duvidar da</p><p>eterna vocação agrícola do país e que aliou ao</p><p>desenvolvimento acelerado uma experiência bem</p><p>sucedida de governo democrático.”</p><p>Maria Victoria Benevides. In: Ângela de Castro Gomes.</p><p>O Brasil de JK. Rio de Janeiro, Editora da FGV/CPDOC,</p><p>1991, p. 9.</p><p>a) Caracterize duas ações do governo JK</p><p>relacionadas à superação do</p><p>subdesenvolvimento.</p><p>b) Explique a percepção de que o governo JK foi</p><p>“uma experiência bem sucedida de governo</p><p>democrático”.</p><p>148 - (PUCCamp SP/2014)</p><p>As Ligas Camponesas, vertente mais radical dos</p><p>movimentos rurais, organizadas entre 1955 e 1964 por</p><p>Francisco Julião em Pernambuco e na Paraíba,</p><p>utilizavam-se do lema “Reforma Agrária na lei ou na</p><p>marra” contra a secular estrutura latifundiária no</p><p>Brasil. Pode-se associar a origem dessas Ligas</p><p>a) às reformas de base criadas no governo de João</p><p>Goulart que, ao defenderem a reforma agrária e o</p><p>aumento de impostos incidentes sobre os grupos</p><p>sociais de renda mais baixa, incentivaram as lutas</p><p>das populações dos sem-terras, no campo.</p><p>b) ao período do milagre econômico desenvolvido</p><p>no governo de Garrastazu Médici que, ao</p><p>37</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>37</p><p>promover a concentração de riqueza nas classes</p><p>mais altas, acentuou ainda mais a péssima</p><p>distribuição de rendas e as tensões sociais no</p><p>campo nordestino.</p><p>c) à incapacidade demonstrada pelo governo militar</p><p>em resolver as questões sociais mais emergentes,</p><p>como as da concentração de terras e da presença</p><p>ostensiva dos latifúndios improdutivos,</p><p>incentivando as revoltas camponesas no Nordeste</p><p>brasileiro.</p><p>d) às correntes socialistas aglutinadas no Bloco</p><p>Operário Camponês durante o regime autoritário</p><p>que, ao pregarem a necessidade de realizar uma</p><p>revolução democrática contra as elites agrárias,</p><p>promoveram a organização política das</p><p>populações rurais.</p><p>e) ao processo de industrialização incentivado no</p><p>governo JK que, ao intensificar a mecanização da</p><p>produção agrícola, produziu desemprego e</p><p>redução de salários, aumentando a insatisfação</p><p>social das populações pobres da zona rural</p><p>nordestina.</p><p>149 - (ENEM/2013)</p><p>Meta de Faminto</p><p>JK – Você agora tem automóvel brasileiro, para correr</p><p>em estradas pavimentadas com asfalto brasileiro, com</p><p>gazolina brasileira. Que mais quer?</p><p>JECA – Um prato de feijão brasileiro, seu doutô!</p><p>THEO. In: LEMOS, R. (Org.) Uma história do Brasil</p><p>através da caricatura (1840-2001).</p><p>Rio de Janeiro: Bom Texto, Letras & Expressões. 2001.</p><p>A charge ironiza a política desenvolvimentista do</p><p>governo Juscelino Kubitschek, ao</p><p>a) evidenciar que o incremento da malha viária</p><p>diminuiu as desigualdades regionais do país.</p><p>b) destacar que a modernização das indústrias</p><p>dinamizou a produção de alimentos para o</p><p>mercado interno.</p><p>c) enfatizar que o crescimento econômico implicou</p><p>aumento das contradições socioespaciais.</p><p>d) ressaltar que o investimento no setor de bens</p><p>duráveis incrementou os salários de</p><p>trabalhadores.</p><p>e) mostrar que a ocupação de regiões interioranas</p><p>abriu frentes de trabalho para a população local.</p><p>150 - (ENEM/2014)</p><p>A urbanização brasileira, no início da segunda</p><p>metade do século XX, promoveu uma radical alteração</p><p>nas cidades. Ruas foram alargadas, túneis e viadutos</p><p>foram construídos. O bonde foi a primeira vítima fatal.</p><p>O destino do sistema ferroviário não foi muito</p><p>diferente. O transporte coletivo saiu definitivamente</p><p>dos trilhos.</p><p>JANOT, L. F. A caminho de Guaratiba. Disponível em:</p><p>www.iab.org.br. Acesso em: 9 jan. 2014</p><p>(adaptado).</p><p>A relação entre transportes e urbanização é explicada,</p><p>no texto, pela</p><p>a) retirada dos investimentos estatais aplicados em</p><p>transporte de massa.</p><p>b) demanda por transporte individual ocasionada</p><p>pela expansão da mancha urbana.</p><p>c) presença hegemônica do transporte alternativo</p><p>localizado nas periferias das cidades.</p><p>d) aglomeração do espaço urbano metropolitano</p><p>impedindo a construção do transporte</p><p>metroviário.</p><p>e) predominância do transporte rodoviário</p><p>associado à penetração das multinacionais</p><p>automobilísticas.</p><p>151 - (CEFET MG/2015)</p><p>Analise a imagem que se segue, publicada na Revista</p><p>Careta, em 12 de março de 1960.</p><p>38</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>38</p><p>(*) Manteve-se a grafia da época</p><p>Essa imagem revela a</p><p>a) abertura da economia brasileira para o capital</p><p>estrangeiro.</p><p>b) atmosfera de euforia resultante do surto</p><p>desenvolvimentista.</p><p>c) proximidade do presidente às camadas populares</p><p>do interior do país.</p><p>d) política econômica do governo baseada no tripé</p><p>indústria, transporte e energia.</p><p>e) manutenção das contradições sociais do país,</p><p>apesar do desenvolvimento industrial.</p><p>152 - (ESCS DF/2015)</p><p>A ordem</p><p>08 - (UFMG/1999)</p><p>Observe a charge.</p><p>3</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>3</p><p>POLÍTICO: – VOCÊ, AGORA, TEM AUTOMÓVEL</p><p>BRASILEIRO, PARA CORRER EM ESTRADAS</p><p>PAVIMENTADAS COM ASFALTO BRASILEIRO, COM</p><p>GASOLINA BRASILEIRA. QUE MAIS QUER?</p><p>JECA:– UM PRATO DE FEIJÃO BRASILEIRO, SEU DOUTÔ.</p><p>Nessa charge, faz-se referência</p><p>a) À política econômica do Governo Juscelino</p><p>Kubitschek, responsável pelo ingresso do Brasil em</p><p>uma nova fase da sua economia industrial e pela</p><p>presença maciça de capital estrangeiro no País.</p><p>b) Ao Plano Cruzado, adotado no Governo Sarney,</p><p>responsável por uma relativa estabilidade de</p><p>preços e pela escassez de produtos da cesta básica.</p><p>c) À política econômica adotada por Getúlio Vargas no</p><p>contexto do Estado Novo, responsável pela</p><p>ampliação da oferta de produtos nacionais à</p><p>população.</p><p>d) Ao II PND, implementado no Governo Geisel,</p><p>responsável pela construção de mega-estradas,</p><p>como a Transamazônica, e outras obras faraônicas.</p><p>09 - (UEPB/2000)</p><p>O governo de Juscelino Kubtschek é um marco no</p><p>projeto de abertura da economia brasileira para entrada</p><p>de capitais estrangeiros. Neste período diversas</p><p>empresas multinacionais se instalaram no país. Como se</p><p>intitulava o projeto de desenvolvimento implementado</p><p>pelo presidente Juscelino?</p><p>a) Plano Trienal</p><p>b) Reformas de Base</p><p>c) Plano Nacional de Desenvolvimento</p><p>d) Plano de Metas</p><p>e) Plano Cohen</p><p>10 - (UEPB/2000)</p><p>Durante os anos 50, a questão das desigualdades ou</p><p>desequilíbrios regionais é discutida de forma muita</p><p>intensa em todo o país e em particular na região</p><p>Nordeste. Para tentar resolver esta questão foi</p><p>realizado no ano de 1956 o Primeiro Encontro dos</p><p>Bispos do Nordeste. Este encontro de caráter político foi</p><p>o marco na criação do Grupo de Trabalho para o</p><p>Desenvolvimento do Nordeste (GTDN) que,</p><p>posteriormente, deu origem a Superintendência de</p><p>Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).</p><p>Em que cidade do interior do Nordeste foi realizado este</p><p>encontro?</p><p>a) Caruaru</p><p>b) Crato</p><p>c) Feira de Santana</p><p>d) Campina Grande</p><p>e) Mossoró</p><p>11 - (UFPB/1998)</p><p>No Brasil, o governo do presidente Juscelino</p><p>Kubitschek (1956-1961) é lembrado como um período</p><p>de estabilidade política e desenvolvimento econômico.</p><p>É uma das realizações deste governo:</p><p>a) A criação da SUDENE, com a finalidade de viabilizar</p><p>maiores investimentos no Nordeste.</p><p>b) A idealização de Brasília, nova capital federal, que</p><p>foi construída no governo seguinte.</p><p>c) A criação da PETROBRÁS, obra magna do</p><p>nacionalismo brasileiro, incumbida de atuar no</p><p>setor petrolífero.</p><p>d) A criação da Companhia do Vale do Rio Doce, com</p><p>tecnologia e financiamentos japoneses.</p><p>e) A elaboração das “Reformas de Base”, com vistas a</p><p>acelerar o crescimento econômico e implementar a</p><p>Reforma Agrária.</p><p>12 - (UFPB/1999)</p><p>Leia os versos do baião intitulado Vozes da seca (1953),</p><p>de Luiz Gonzaga e Zé Dantas:</p><p>“Seu doutor os nordestinos</p><p>Têm muita gratidão,</p><p>Pelo auxílio dos sulistas</p><p>Nessa seca do sertão.</p><p>Mas doutor uma esmola,</p><p>A um homem que é são,</p><p>Ou lhe mata de vergonha ou</p><p>Vicia o cidadão, (...)</p><p>Dê serviço ao nosso povo</p><p>Encha os rios de barragens,</p><p>Dê comida a preço bom</p><p>Não esqueça a açudagem. (...)</p><p>Se o doutor fizer assim,</p><p>Salva o povo do sertão</p><p>Quando um dia a chuva vim,</p><p>tem riqueza prá nação.</p><p>Nunca mais nós pensa em seca,</p><p>Vai dar tudo nesse chão...”</p><p>Os versos expressam uma realidade nordestina, fazendo</p><p>alusão ao combate à seca. Com base nestes versos, é</p><p>correto afirmar que a</p><p>4</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>4</p><p>a) Solidariedade da população do sul do país, com o</p><p>apoio governamental, tem conseguido mobilizar</p><p>recursos financeiros e socorros que possibilitam aos</p><p>nordestinos, vítimas da seca, sobreviverem</p><p>dignamente.</p><p>b) Improvisação das políticas governamentais não</p><p>solucionam o problema, propiciando o</p><p>desenvolvimento da indústria da seca, que</p><p>prospera na proporção em que são favorecidos</p><p>poderosos grupos políticos locais.</p><p>c) SUDENE e o DNOCS foram ineficientes no combate</p><p>aos efeitos da seca, pois não construíram açudes e</p><p>barragens no sertão, mas apenas no litoral e</p><p>agreste nordestinos.</p><p>d) Realidade do Nordeste, na seca de 1953, teve</p><p>efeitos diferentes da ocorrida em 1998, pois as</p><p>obras realizadas contra a seca possibilitaram que a</p><p>agricultura do semi-árido não sofresse redução da</p><p>produção.</p><p>e) Burguesia sulista procurou desenvolver políticas de</p><p>industrialização no semi-árido nordestino,</p><p>encontrando resistências por parte de sindicatos</p><p>dos trabalhadores rurais.</p><p>13 - (UNICAP PE/2002)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek baseou-se no</p><p>trinômio estrada, energia e transporte, caracterizando o</p><p>chamado processo desenvolvimentista.</p><p>00. Ofereceu garantias e facilidades às empresas</p><p>brasileiras para a fabricação de automóveis e</p><p>caminhões.</p><p>01. Construiu empresas de produção de energia</p><p>termelétrica, tão negligenciadas no Brasil atual.</p><p>02. Abriu rodovias, como a Belém-Brasília, que uniram</p><p>regiões até então isoladas entre si.</p><p>03. Expandiu as indústrias do aço e da construção civil.</p><p>04. Construiu usinas hidrelétricas, respondendo às</p><p>necessidades de expansão do país.</p><p>14 - (UNIPAR PR/2002)</p><p>Nos anos 50, Juscelino Kubitschek simbolizou uma</p><p>época de otimismo e prosperidade que foi sentida em</p><p>todas as esferas da sociedade, inclusive na música,</p><p>fazendo surgir um gênero musical marcado pela leveza</p><p>das letras e pela harmonia de sua melodia. O gênero</p><p>musical a que estamos nos referindo e um dos seus</p><p>principais expoentes são:</p><p>a) o Samba de Carnaval de Orlando Silva</p><p>b) a Bossa Nova de João Gilberto</p><p>c) a Tropicália de Caetano Veloso</p><p>d) a Jovem Guarda de Roberto Carlos</p><p>e) a música orquestrada de Villa-Lobos</p><p>15 - (UNESP SP/1997)</p><p>Foram características do Governo Juscelino Kubitscheck</p><p>(1956–1961):</p><p>a) Plano de Metas, apoio da UDN, oposição frontal dos</p><p>comunistas e abertura ao capital estrangeiro.</p><p>b) Plano de Metas, desenvolvimento industrial, apoio</p><p>da aliança PSD-PTB e oposição da UDN.</p><p>c) Plano de Metas, apoio da aliança PSD-PTB, restrição</p><p>à presença do capital estrangeiro e apoio dos</p><p>comunistas.</p><p>d) Plano de Metas, instabilidade política marcante</p><p>presença do Estado na economia e oposição da</p><p>aliança PSD-PTB.</p><p>e) Plano de Metas, apoio dos comunistas,</p><p>instabilidade políticas e restrição à presença do</p><p>Estado na economia.</p><p>16 - (UNESP SP/2000)</p><p>Juscelino Kubitschek (1956–1960) se propôs a fazer o</p><p>Brasil crescer “50 anos em 5”. Para tato, fazia parte do</p><p>Plano de Metas do seu governo:</p><p>a) Consolidar as atividades industriais no país,</p><p>nacionalizando as companhias de energia e</p><p>transporte.</p><p>b) Construir Brasília para facilitar o acesso às</p><p>plantações de algodão e áreas de mineração do</p><p>Brasil Central.</p><p>c) Investir no setor de energia, transporte e indústria</p><p>de base, concedendo vantagens aos investidores</p><p>estrangeiros.</p><p>d) Ligar o Brasil Central, através de ferrovias, às</p><p>regiões Norte e Nordeste, para integrá-las ao</p><p>mercado interno.</p><p>e) Executar projetos que reforçassem a participação</p><p>do setor agroexportador na economia brasileira.</p><p>17 - (UFG GO/1999)</p><p>“Na verdade, o Nordeste é um bolsão de pobreza, o</p><p>maior do mundo, onde dois terços da população vivem</p><p>em situação de pobreza absoluta. Entretanto, o</p><p>Nordeste não é apenas isso. Não é sequer um só.</p><p>Existem vários Nordestes de características climáticas,</p><p>humanas e até culturais, diferenciadas entre si. Existem</p><p>até Nordestes ricos, pequenas ilhas de riqueza</p><p>incrustradas num imenso mar de miséria.”</p><p>GARCIA, C. O que é Nordeste brasileiro. São Paulo:</p><p>Brasiliense, 1985. p. 6 e 7.</p><p>Considerando o texto e o mapa abaixo, faça o que se</p><p>pede a seguir.</p><p>5</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>5</p><p>a) Cite as características dos “vários Nordestes”,</p><p>referidos pelo autor.</p><p>b) Explique como a SUDENE (Superintendência para o</p><p>Desenvolvimento do Nordeste), nos anos 50,</p><p>pretendia combater os problemas nordestinos.</p><p>18</p><p>global contemporânea também envolve o</p><p>campo da cultura. Na sociedade de massa que o século</p><p>XX engendrou, a indústria do entretenimento</p><p>compreende, entre outras manifestações, o rádio e a</p><p>televisão, o cinema e a música, as redes sociais e os</p><p>mais diversos tipos de espetáculos. No caso da música,</p><p>um movimento surgido no Brasil a partir de fins dos</p><p>anos 1950, no contexto modernizador e otimista da Era</p><p>JK, tornou-se internacionalmente conhecido, sendo</p><p>admirado e consumido.</p><p>Trata-se</p><p>a) da jovem guarda.</p><p>b) da axé music.</p><p>c) do samba de raiz.</p><p>d) da bossa nova.</p><p>153 - (FM Petrópolis RJ/2015)</p><p>Esse ideal desenvolvimentista foi consolidado num</p><p>conjunto de 30 objetivos a serem alcançados em</p><p>diversos setores da economia, [...]. Na última hora o</p><p>plano incluiu [...] a construção de Brasília e a</p><p>transferência da capital federal, o grande desafio de</p><p>governo. [...] Para os analistas da época, o Brasil vinha</p><p>passando, desde a década de 1930, por um processo de</p><p>substituição de importações não planejado, e a falta de</p><p>planejamento seria a causa dos constantes</p><p>desequilíbrios no balanço de pagamentos. O Plano [...]</p><p>pretendia suprir essa falta. A introdução de uma meta</p><p>de consolidação da indústria automobilística no país</p><p>tinha como objetivo, entre outras coisas, a redução</p><p>planejada e gradativa da importação de veículos.</p><p>Disponível em:<http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies...>.</p><p>Acesso em 03 ago. 2014.</p><p>Considerando o processo de industrialização brasileiro,</p><p>no texto acima é possível apreender a caracterização</p><p>de um momento histórico que associa a atuação de</p><p>a) Gaspar Dutra ao Plano Salte</p><p>b) governos militares ao milagre econômico</p><p>c) Juscelino Kubitschek ao Plano de Metas</p><p>d) João Goulart às tentativas de reformas</p><p>econômicas</p><p>e) Getúlio Vargas em seu retorno ao governo à</p><p>política nacionalista</p><p>154 - (IFPE/2015)</p><p>Sobre a construção e inauguração da cidade de Brasília,</p><p>analise as alternativas abaixo e assinale a verdadeira.</p><p>a) Embora tenha sido concluída durante o governo</p><p>Juscelino Kubitschek, a ideia de se construir uma</p><p>capital para o Brasil longe do litoral já existia</p><p>desde o início do período republicano.</p><p>b) A nova capital do Brasil foi construída por milhares</p><p>de trabalhadores imigrantes oriundos de diversos</p><p>países latino-americanos, como Argentina,</p><p>Venezuela e Cuba.</p><p>c) Durante anos, Brasília tornou-se sede apenas dos</p><p>poderes Legislativo e Judiciário, tendo o Executivo</p><p>permanecido na antiga capital federal, o Rio de</p><p>Janeiro.</p><p>d) O principal argumento para a construção da</p><p>cidade foi o de dar ao país uma capital moderna,</p><p>cosmopolita, ou seja, predominaram motivos</p><p>estéticos e urbanísticos.</p><p>e) Inaugurada no segundo governo de Getúlio</p><p>Vargas, os primeiros moradores de Brasília vieram</p><p>de diversos estados brasileiros, sobretudo do</p><p>Nordeste e do Sul.</p><p>155 - (UEL PR/2015)</p><p>Leia os textos a seguir.</p><p>39</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>39</p><p>(Beba coca cola, Décio Pignatari, 1957.)</p><p>Vai minha tristeza</p><p>E diz a ela que sem ela não pode ser</p><p>Diz-lhe numa prece</p><p>Que ela regresse</p><p>Porque não posso mais sofrer</p><p>Chega de saudade</p><p>A realidade é que sem ela</p><p>Não há paz</p><p>Não há beleza</p><p>É só tristeza e a melancolia</p><p>Que não sai de mim</p><p>Não sai de mim</p><p>Não sai</p><p>(Chega de Saudade, Vinícius de Moraes e Antônio Carlos</p><p>Jobim, 1958.)</p><p>Essas produções artísticas nacionais, criadas na década</p><p>de 1950, estão articuladas em um momento da vida</p><p>republicana brasileira denominado</p><p>Desenvolvimentismo.</p><p>Em relação às características desse período, atribua V</p><p>(verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.</p><p>( ) A bossa nova e a poesia concreta foram</p><p>referências culturais da época, transformando-se,</p><p>posteriormente, em produtos de exportação.</p><p>( ) O milagre econômico impulsionou a indústria</p><p>sucroalcooleira, o que culminou com a criação do</p><p>PROALCOOL.</p><p>( ) O modernismo, representado pelas obras de</p><p>Vilanova Artigas e Oscar Niemayer, predominou</p><p>na linguagem arquitetônica do período.</p><p>( ) Com o slogan “50 anos em 5”, o governo JK</p><p>consolidou a industrialização na região Norte do</p><p>país.</p><p>( ) A criação do INCRA possibilitou uma política de</p><p>distribuição de terras, culminando com melhoria</p><p>nas condições de vida dos camponeses.</p><p>Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo,</p><p>a sequência correta.</p><p>a) V, V, F, V, F.</p><p>b) V, V, F, F, V.</p><p>c) V, F, V, F, F.</p><p>d) F, V, F, V, F.</p><p>e) F, F, V, F, V.</p><p>156 - (UFGD MS/2014)</p><p>A ideologia do desenvolvimentismo marcou a história</p><p>política e econômica do Brasil no século XX. Durante a</p><p>década de 1950, um exemplo marcante desta</p><p>concepção foi a construção de Brasília, que:</p><p>a) Fez parte do Projeto de Integração Nacional</p><p>defendido pelos governos militares, dentre os</p><p>quais, Emílio Garrastazu Médici, que consistiu na</p><p>articulação de diferentes regiões do Brasil através</p><p>de rodovias, como a Transamazônica.</p><p>b) Foi planejada e construída no governo de</p><p>Juscelino Kubitschek (1956 – 1961) sem qualquer</p><p>relação com projetos de governos anteriores,</p><p>tendo o Brasil recursos financeiros suficientes</p><p>para o empreendimento.</p><p>c) Contribuiu para a política de interiorização do</p><p>Brasil ambicionada desde a Constituição de 1891,</p><p>que estabeleceu no planalto central brasileiro</p><p>uma área para a construção da capital, porém, foi</p><p>motivo de grandes controversas políticas diante</p><p>dos altos gastos para sua execução.</p><p>d) A imagem de Juscelino Kubitschek está associada</p><p>à construção de Brasília e se popularizou a ponto</p><p>de conseguir eleger seu sucessor, Marechal</p><p>Henrique Teixeira Lott, tendo em vista a</p><p>estabilidade econômica conquistada pelo Brasil.</p><p>e) Integrou o Plano Salte, do governo Eurico Gaspar</p><p>Dutra (1946 – 1951), que priorizou a saúde,</p><p>alimentação, transporte e energia para</p><p>impulsionar o desenvolvimento brasileiro.</p><p>157 - (UniCESUMAR SP/2015)</p><p>Entre os motivos oficiais da construção de Brasília e da</p><p>transferência da Capital Federal, durante o governo</p><p>Juscelino Kubitschek (1956-1961), podemos citar a</p><p>disposição de</p><p>a) incentivar a ocupação do centro do Brasil e a</p><p>integração política e econômica do país.</p><p>b) aumentar a proteção militar da Amazônia e das</p><p>fronteiras com os países hispano-americanos.</p><p>c) estimular a indústria de base e a pecuária nas</p><p>áreas próximas à nova sede do governo.</p><p>d) ampliar a oferta de mão de obra industrial e a</p><p>mobilização do operariado no centro do país.</p><p>e) oferecer menor liberdade e autonomia para a</p><p>atuação dos deputados e senadores.</p><p>158 - (UEMG/2015)</p><p>“Você já conhecia Brasília?”, ele pergunta. “Não; eu vim</p><p>conhecer agora.”(...) ele segue perguntando, sem me</p><p>dar tempo de responder (...) “O futuro está aqui”, ele</p><p>diz, enchendo o peito. “Um novo país está nascendo</p><p>nessa cidade. (...) Um país onde todos terão</p><p>oportunidade, onde ninguém mais passará fome,</p><p>(...)Um país, enfim, que é o país com o qual todos nós,</p><p>os brasileiros, um dia sonhamos.” “(...) tranquilo, com</p><p>tudo certo, sento-me numa cadeira e acendo um</p><p>40</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>40</p><p>cigarro. E ali fico, pensando (...), naquela segunda feira</p><p>de abril de mil novecentos e sessenta e três.”</p><p>VILELA, 2013, p. 107 – 110</p><p>Nos fragmentos apresentados acima, é possível</p><p>perceber a esperança do personagem, que é dono de</p><p>um bar em Brasília, em um Brasil melhor e de futuro</p><p>promissor.</p><p>Esse sentimento do personagem é consequência de</p><p>ações políticas de caráter desenvolvimentista,</p><p>executadas por</p><p>a) Getúlio Vargas, que defendeu uma economia</p><p>essencialmente nacional sem participação do</p><p>capital estrangeiro e que impulsionava, através de</p><p>subsídios estatais, as indústrias de base.</p><p>b) Juscelino Kubitscheck, que implantou o plano de</p><p>metas, programa que buscava industrializar o</p><p>Brasil, combinando o planejamento estatal com o</p><p>capital privado nacional e o capital estrangeiro.</p><p>c) Garrastazu Médici, que defendia um Brasil</p><p>grande, isto é, com grandes investimentos em</p><p>obras que atenderiam grande parcela da</p><p>população, aliados</p><p>a uma estrutura econômica</p><p>consolidada e forte.</p><p>d) Fernando Collor, que defendia uma postura</p><p>neoliberal de predomínio das leis de mercado, em</p><p>detrimento da intervenção estatal, além da</p><p>abertura econômica e liberação das importações.</p><p>159 - (UNIMONTES MG/2015)</p><p>O interesse de empresas estrangeiras no Brasil cresceu</p><p>ao longo do século XX, na medida em que o capitalismo</p><p>aprofundava a sua internacionalização. Acerca da</p><p>relação entre o capital internacional e o</p><p>Estado brasileiro, é INCORRETO afirmar:</p><p>a) Café Filho aprovou a Resolução 113 Sumoc, que</p><p>permitiu às multinacionais importar máquinas,</p><p>facilitando, assim, os investimentos estrangeiros</p><p>em áreas como as de automóveis, eletricidade e</p><p>aço.</p><p>b) O presidente JK “abriu as portas ao capital</p><p>estrangeiro”, oferecendo estímulos às</p><p>multinacionais e privatizando empresas estatais</p><p>ligadas às telecomunicações e ao setor</p><p>energético.</p><p>c) Muitas empresas multinacionais que se</p><p>instalaram no Brasil, após o golpe de 1964,</p><p>desenvolveram seus projetos com incentivos</p><p>fiscais dados pelo Estado brasileiro.</p><p>d) O Regime militar brasileiro, além de liberar a</p><p>remessa de lucros ao exterior, criou condições</p><p>institucionais para efetivar o aumento de</p><p>rendimentos de empresas multinacionais no</p><p>Brasil.</p><p>160 - (IFSP/2015)</p><p>Leia o fragmento do poema “Operário em Construção”,</p><p>de Vinícius de Moraes, escrito em 1959.</p><p>“De fato, como podia</p><p>Um operário em construção</p><p>Compreender por que um tijolo</p><p>Valia mais do que um pão?</p><p>Tijolos ele empilhava</p><p>Com pá, cimento e esquadria</p><p>Quanto ao pão, ele o comia...</p><p>Mas fosse comer tijolo!</p><p>E assim o operário ia</p><p>Com suor e com cimento</p><p>Erguendo uma casa aqui</p><p>Adiante um apartamento</p><p>Além uma igreja, à frente</p><p>Um quartel e uma prisão:</p><p>Prisão de que sofreria</p><p>Não fosse, eventualmente</p><p>Um operário em construção.”</p><p>Fonte: www.viniciusdemoraes.com.br</p><p>Sobre o poema acima, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Trata-se da opressão sofrida pelo operário</p><p>brasileiro em sua luta por melhor salário, casa</p><p>própria e por direitos trabalhistas.</p><p>b) O operário pouco compreende de seu papel</p><p>social, age e constrói apenas por ser sua profissão,</p><p>de forma mecânica e cotidiana.</p><p>c) É uma clara crítica ao governo militar que</p><p>explorou os trabalhadores da construção civil com</p><p>o apoio das empreiteiras e do capital especulativo.</p><p>d) O texto é uma alegoria ao amor, em que o</p><p>operário representa o cotidiano que destrói a</p><p>relação a dois de um casal.</p><p>e) Vinicius de Moraes demonstra todo o seu</p><p>engajamento no desenvolvimento dos anos JK ao</p><p>exaltar a figura do operário que constrói novo</p><p>Brasil industrial.</p><p>TEXTO: 1 - Comum à questão: 161</p><p>Atualidades Vestibular 2007. São Paulo: Abril, p. 32.</p><p>A charge acima revela o crescimento da dívida brasileira</p><p>ao longo da história.</p><p>http://www.viniciusdemoraes.com.br/</p><p>41</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>41</p><p>161 - (UNIFICADO RJ/2007)</p><p>A segunda referência da ilustração é ao Governo</p><p>Juscelino Kubitschek, cuja política econômica acelerou o</p><p>processo inflacionário e o crescimento da dívida</p><p>externa.</p><p>Assinale a única afirmativa INCORRETA sobre o período</p><p>JK.</p><p>a) O crescimento econômico se fez através da</p><p>internacionalização da economia, permitindo ao</p><p>capital estrangeiro o controle de importantes</p><p>setores industriais.</p><p>b) A construção da cidade de Brasília foi decisiva para</p><p>o incremento do fluxo migratório em direção ao</p><p>Centro-Oeste.</p><p>c) A política modernizadora e desenvolvimentista</p><p>atraiu migrantes das mais diversas regiões</p><p>brasileiras, favorecendo o processo de urbanização.</p><p>d) A política econômica nacionalista atraiu a</p><p>desconfiança de um mundo marcado pela Guerra</p><p>Fria, levando o governo a sofrer pressões de setores</p><p>conservadores, que o acusavam de simpatizante do</p><p>comunismo internacional.</p><p>e) Ao defender o slogan “50 anos em 5”, idéia</p><p>nitidamente desenvolvimentista, Juscelino</p><p>Kubitschek privilegiou as indústrias de bens de</p><p>consumo, principalmente a automobilística.</p><p>TEXTO: 2 - Comum à questão: 162</p><p>Na década de 50 do século passado, quando a</p><p>necessidade de reconstrução de parte do mundo</p><p>obrigava a pensar em novos projetos, ou quase mesmo</p><p>em uma nova civilização, o Brasil viveu com alguma</p><p>euforia seus compromissos com uma ampla</p><p>modernização. Não por acaso, as artes também deram</p><p>voz a esse desejo de modernidade, o que se refletiu, por</p><p>exemplo, em “planospilotos” de uma nova poesia.</p><p>Imbuídos da supremacia de um senso técnico da</p><p>linguagem, os poetas do Concretismo se apresentaram</p><p>como porta-vozes de novas necessidades, entendendo</p><p>que para atendê-las era preciso superar de vez não</p><p>apenas os traços líricos da poesia tradicional, mas a</p><p>existência mesma do verso como unidade definidora de</p><p>um poema. Propunham-se, por assim dizer, a investir</p><p>numa espécie de infraestrutura revolucionária da</p><p>poesia brasileira, uma espécie de indústria siderúrgica</p><p>básica que enterraria de vez o passadismo de um Brasil</p><p>bucólico e sentimental.</p><p>(Aderbal Tourinho Veiga, inédito)</p><p>162 - (PUCCamp SP/2010)</p><p>É possível associar a euforia vivida no Brasil, a que</p><p>Aderbal Tourinho faz referência, ao Plano de Metas, de</p><p>Juscelino Kubitschek. Pode-se afirmar que embora o</p><p>êxito desse Plano, tenha sido inegável, alguns de seus</p><p>resultados ficaram a desejar, pois,</p><p>a) o planejamento econômico produziu o</p><p>desenvolvimento industrial e empobreceu a</p><p>população por meio do arrocho salarial dos</p><p>trabalhadores.</p><p>b) a expansão econômica favoreceu os grupos mais</p><p>ricos da sociedade e promoveu extrema</p><p>desigualdade na distribuição de renda.</p><p>c) o processo de criação da moderna legislação</p><p>social brasileira foi interrompida e conduziu a um</p><p>retrocesso do movimento operário sindical.</p><p>d) a concentração de renda gerou a miséria e</p><p>preparou a onda de violência urbana que</p><p>explodiria uma década depois nas grandes</p><p>cidades.</p><p>e) a expansão industrial beneficiou apenas algumas</p><p>regiões do país e alimentou as desigualdades</p><p>regionais, as migrações e o êxodo rural.</p><p>TEXTO: 3 - Comum à questão: 163</p><p>Mickey Mouse e Homem-Aranha dividindo a mesma</p><p>casa? Segundo declaração da Walt Disney Company,</p><p>sim. A empresa anunciou o acordo de compra da</p><p>Marvel Entertainment Incorporated em uma transação</p><p>em ações e dinheiro avaliada em cerca de US$ 4</p><p>bilhões. Com o negócio, a gigante americana do</p><p>entretenimento terá direito ao licenciamento dos mais</p><p>de cinco mil personagens da Marvel em suas produções</p><p>de filmes, animações, quadrinhos, parques temáticos e</p><p>venda de brinquedos. “Essa operação combina a galeria</p><p>de personagens da Marvel com as habilidades criativas</p><p>da Disney e uma estrutura de negócios atuante em</p><p>diversos territórios”, afirmou o presidente e diretor-</p><p>executivo da Disney, Robert Iger.</p><p>A empresa fundada por Walt Disney teve um</p><p>faturamento de US$ 37,8 bilhões no ano passado, com</p><p>lucro de US$ 4,4 bilhões. Já a Marvel, que aumentou</p><p>suas vendas em 30% nos últimos três anos, arrecadou</p><p>US$ 676 milhões e lucrou US$ 205,5 milhões. E a</p><p>tendência é que, com a negociação, a Disney aumente</p><p>ainda mais os cifrões em sua conta bancária. A empresa</p><p>já tem um caso de sucesso em compras no passado</p><p>recente. Em 2006, adquiriu a Pixar e o resultado foi o</p><p>alto lucro nas bilheterias com produções como “Cars”,</p><p>“WALL-E” e “Ratatouille”. (MICKEY..., 2009, p. 104).</p><p>163 - (UNEB BA/2010)</p><p>A raiz da presença de elementos estrangeiros na</p><p>sociedade e na cultura brasileira está intimamente</p><p>ligada ao seu processo de desenvolvimento histórico, e</p><p>a penetração da cultura norteamericana no país pode</p><p>ser percebida de forma mais intensa a partir</p><p>01. da Primeira República, quando a industrialização</p><p>se baseou no incentivo à instalação de empresas</p><p>estrangeiras nos setores de base da economia.</p><p>42</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>42</p><p>02. do governo Dutra, quando, em troca da</p><p>participação do Brasil na Segunda Guerra</p><p>Mundial, investimentos norteamericanos</p><p>ocorreram nos setores estratégicos nacionais.</p><p>03. do</p><p>governo Kubistchek, que, com o objetivo de</p><p>acelerar o desenvolvimento econômico, atraiu o</p><p>capital estrangeiro para atuar, principalmente, na</p><p>indústria de bens de consumo duráveis.</p><p>04. da gestão do presidente João Goulart, quando a</p><p>Lei de Remessa de Lucros para o exterior trouxe</p><p>para o Brasil vultosos investimentos estrangeiros.</p><p>05. do regime ditatorial militar, na medida em que a</p><p>indústria de base foi privatizada e foi permitida a</p><p>atuação de empresas transnacionais nessa área</p><p>da economia.</p><p>TEXTO: 4 - Comum à questão: 164</p><p>Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João</p><p>VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes.</p><p>De um lado, havia um país transformado pela</p><p>permanência da corte nos trópicos, já com os pés</p><p>firmes no turbulento século XIX, bem informado das</p><p>novidades que redesenhavam o mundo na época e às</p><p>voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos</p><p>que agitavam a nascente opinião pública na Europa e</p><p>nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno,</p><p>de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu</p><p>epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial</p><p>de 1807 convertido numa cidade com traços e</p><p>refinamentos de capital europeia nos 13 anos</p><p>seguintes. De outro lado, modorrava um território</p><p>vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar</p><p>selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares</p><p>Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao</p><p>aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma</p><p>precária e se ignoravam mutuamente.</p><p>GOMES, L. 1822: como um homem sábio, uma princesa</p><p>triste e um</p><p>escocês louco por dinheiro ajudaram D.Pedro a criar o</p><p>Brasil, um país</p><p>que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova</p><p>Fronteira, 2010.</p><p>164 - (UEFS BA/2011)</p><p>A teoria do desenvolvimento que, na década de 50 do</p><p>século passado, apoiou o projeto político-econômico</p><p>do governo de Juscelino Kubitschek (JK), quando</p><p>analisada do ponto de vista dos contrastes dos dois</p><p>brasis, indicados no texto, revela que</p><p>a) a solução para o desenvolvimento dos dois brasis</p><p>se encontrava na realização de projetos</p><p>beneficentes e assistenciais para as populações</p><p>pobres.</p><p>b) a sobrevivência de características coloniais na</p><p>estrutura socioeconômica do Brasil se constituía</p><p>obstáculo para a efetivação daquele projeto</p><p>desenvolvimentista e de superação das</p><p>desigualdades entre os dois brasis.</p><p>c) o Plano de Metas do governo JK se aplicou com</p><p>iguais resultados positivos para os dois brasis,</p><p>superando as desigualdades regionais.</p><p>d) a fixação das populações rurais à terra, a extinção</p><p>do êxodo rural e a sensível elevação da qualidade</p><p>de vida das populações do Brasil rural foram</p><p>efeitos do citado desenvolvimentismo.</p><p>e) a superação das desigualdades entre os dois brasis</p><p>resultou do combate e do efetivo controle da</p><p>inflação, como uma das metas do governo JK.</p><p>TEXTO: 5 - Comum à questão: 165</p><p>Na ficção de Guimarães Rosa, cuja primeira virtude</p><p>é chamar o leitor para uma espécie de gramática de</p><p>uma nova língua, o cenário privilegiado é o de um</p><p>amplo sertão brasileiro, entendido ainda como espaço</p><p>simbólico. E o autor teve olhos também para o</p><p>nascimento de Brasília, num conto de Primeiras</p><p>estórias. Entre o tempo arcaico e o tempo do futuro,</p><p>entre “a roça e o elevador”, para lembrar uma imagem</p><p>de Carlos Drummond de Andrade, Rosa escolheu a</p><p>ambos: linguagem de novíssima arquitetura, temas que</p><p>remontam ao regionalismo primitivo, povoado de</p><p>coronéis e jagunços.</p><p>(Aristides Valerim, inédito)</p><p>165 - (PUCCamp SP/2013)</p><p>Ainda que Brasília, ao ser inaugurada, tenha sido</p><p>celebrada como a “meta-síntese” do Plano de Metas de</p><p>Juscelino Kubitschek, e aclamada por seu projeto</p><p>arquitetônico moderno e arrojado, também foi alvo de</p><p>críticas e polêmicas uma vez que</p><p>a) os candangos, assim chamados os operários que</p><p>trabalharam na construção de Brasília, fizeram</p><p>grandes protestos na festa de inauguração,</p><p>denunciando as péssimas condições de vida e de</p><p>trabalho a que haviam sido submetidos nos anos</p><p>que duraram as obras.</p><p>b) a falta de estradas, cuja construção não havia sido</p><p>prevista, o clima árido e as muitas dificuldades de</p><p>comunicação dificultaram a ocupação urbana,</p><p>ficando a cidade, após inaugurada, praticamente</p><p>despovoada por um extenso período.</p><p>c) a rápida transferência da capital federal, até então</p><p>situada no Rio de Janeiro, foi recebida com muita</p><p>resistência pelos funcionários públicos que se</p><p>recusaram a se mudar imediatamente para Goiás</p><p>e protagonizaram a mais longa greve dessa</p><p>categoria.</p><p>d) os gastos com as obras extrapolaram o orçamento</p><p>previsto, sendo necessários empréstimos</p><p>externos complementares, além disso, o aumento</p><p>da inflação e algumas denúncias de corrupção no</p><p>43</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>43</p><p>governo foram associados, pela oposição, à</p><p>construção de Brasília.</p><p>e) a proposta inédita na história do país, de transferir</p><p>a capital para o centro geográfico do território</p><p>brasileiro, encontrou grandes entraves na</p><p>legislação e junto à opinião pública, uma vez que</p><p>o projeto desenvolvimentista tinha pouco</p><p>respaldo popular.</p><p>TEXTO: 6 - Comum às questões: 166, 167</p><p>Analise o cartaz da campanha presidencial do Marechal</p><p>Henrique Teixeira Lott.</p><p>166 - (UNESP SP/2014)</p><p>A forma como Juscelino Kubitschek é representado no</p><p>cartaz</p><p>a) associa a construção de Brasília ao</p><p>desbravamento do interior do país e sugere um</p><p>projeto de integração nacional.</p><p>b) expressa o esforço para que ele seja aceito pelo</p><p>eleitorado, que sempre o rejeitou por ser</p><p>descendente de imigrantes.</p><p>c) questiona o autoritarismo de seu governo e a</p><p>impopularidade do projeto de transferência da</p><p>Capital para Brasília.</p><p>d) caracteriza a inauguração da nova Capital como</p><p>estratégia de afastar o poder federal dos</p><p>principais centros econômicos do país.</p><p>e) é uma crítica ao arcaísmo de suas ações políticas</p><p>e uma defesa da modernização econômica e</p><p>política do país.</p><p>167 - (UNESP SP/2014)</p><p>O cartaz, que foi empregado na campanha para a</p><p>Presidência da República em 1960,</p><p>a) confirma a presença de Vargas como principal</p><p>articulador da candidatura de Lott e relembra as</p><p>dificuldades na construção da nova Capital.</p><p>b) demonstra a aliança do conjunto das classes</p><p>sociais brasileiras com Lott e defende a</p><p>necessidade de unidade política na busca pelo</p><p>progresso do país.</p><p>c) celebra o desenvolvimentismo dos governos</p><p>anteriores e alerta para o risco iminente de golpe</p><p>militar.</p><p>d) ressalta a aliança partidária construída em torno</p><p>do nome de Lott e destaca a continuidade política</p><p>que sua candidatura representa.</p><p>e) apresenta a candidatura de Lott à presidência</p><p>como expressão do populismo e do esforço de</p><p>incorporar os setores trabalhadores à política.</p><p>44</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>44</p><p>GABARITO:</p><p>1) Gab: B</p><p>2) Gab: B</p><p>3) Gab: B</p><p>4) Gab: C</p><p>5) Gab: A</p><p>6) Gab: A</p><p>7) Gab: C</p><p>8) Gab: A</p><p>9) Gab: D</p><p>10) Gab: D</p><p>11) Gab: A</p><p>12) Gab: B</p><p>13) Gab: FFVVV</p><p>14) Gab: B</p><p>15) Gab: B</p><p>16) Gab: C</p><p>17) Gab:</p><p>a) Zona da Mata – predomínio da Mata Atlântica, um</p><p>ambiente bastante úmido; tanto no passado como</p><p>atualmente, o cultivo da cana-de-açúcar e do cacau</p><p>se faz presente; área de maior densidade</p><p>populacional; área onde ocorreu a formação das</p><p>ligas camponesas, dentre outros aspectos. Agreste</p><p>– área com menor índice pluviométrico; constitui-</p><p>se uma faixa de transição entre a zona de mata e a</p><p>caatinga (sertão); predomínio da policultura.</p><p>Sertão – ocorrência de secas e vegetação de</p><p>caatinga; ocorrência de tabuleiros e brejos;</p><p>estrutura fundiária concentrada; populações</p><p>pobres. Meio-norte – área de transição entre a</p><p>Amazônia e o Sertão; as atividades predominantes</p><p>são a pecuária, o extrativismo e a mineração.</p><p>b) A SUDENE, nos anos 50, pretendia combater os</p><p>problemas, por meio de ações, como: estudos</p><p>regionais</p><p>e proposições de desenvolvimento</p><p>mediante mecanismo de intervenção efetiva;</p><p>organização racional da colonização; incentivo aos</p><p>investimentos industriais e agrícolas; ações que</p><p>pudessem “modernizar” o nordeste, dentre outras.</p><p>18) Gab: C</p><p>19) Gab: C</p><p>20) Gab:A</p><p>21) Gab: B</p><p>22) Gab:</p><p>O governo Juscelino Kubitschek (1956–1960) foi</p><p>marcado por um grande desenvolvimento industrial,</p><p>fruto do chamado Plano de Metas, cujo lema era o</p><p>desenvolvimento do país: ’50 anos em 5”.</p><p>O Plano de Metas caracterizou-se pela abertura da</p><p>economia nacional à participação de multinacionais</p><p>estrangeiras produtoras de bens duráveis de consumo:</p><p>carro, TVs, eletrodomésticos em geral. Também</p><p>incentivou a criação de usinas hidroelétricas, construção</p><p>de estradas, incentivo às siderúrgicas, etc. Nos</p><p>primeiros anos do seu governo a taxa de crescimento do</p><p>PNB foi de 11% ao ano. Reinava no país um clima de</p><p>otimismo: era a Novacap. (Brasília), a bossa-nova, o</p><p>cinema novo, etc. Contudo, os setores sociais como a</p><p>educação, saúde, foram esquecidos, além do setor</p><p>agrícola que teve um crescimento quase nulo.</p><p>Na verdade, o governo Kubitschek estava rompendo</p><p>com o modelo econômico anterior vigente e, pouco a</p><p>pouco, inaugurando o modelo dependente de</p><p>desenvolvimento apoiado nas empresas estrangeiras</p><p>que tanto cresceram após o golpe militar de 1964.</p><p>23) Gab: E</p><p>24) Gab: C</p><p>25) Gab: B</p><p>26) Gab: A</p><p>27) Gab: A</p><p>28) Gab: C</p><p>29) Gab: A</p><p>30) Gab: B</p><p>31) Gab: D</p><p>32) Gab: D</p><p>33) Gab: 09</p><p>34) Gab: FVVFFVF</p><p>35) Gab: E</p><p>36) Gab: C</p><p>37) Gab: D</p><p>45</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>45</p><p>38) Gab:A</p><p>39) Gab: D</p><p>40) Gab:E</p><p>41) Gab: D</p><p>42) Gab:</p><p>a) O eixo econômico central foi o desenvolvimento</p><p>da produção industrial com estímulo à indústria</p><p>de base e à de bens de consumo, associado ao</p><p>desenvolvimento da atividade mineradora e da</p><p>expansão da rede viária. Quanto aos eixos</p><p>sociais, o Plano de Metas não os argumentava</p><p>explicitamente sendo estes portanto,</p><p>conseqüências das demandas decorrentes do</p><p>desenvolvimento industrial, como por exemplo a</p><p>maior qualificação profissional, a elevação dos</p><p>salários e expansão do mercado de trabalho.</p><p>b) "Bossa Nova" é o nome dado a um movimento</p><p>musical do final dos anos 50, no qual se procurou</p><p>combinar o samba com elementos jazzísticos. O</p><p>movimento coincide com o período JK, um</p><p>momento de prosperidade e otimismo das classes</p><p>médias, beneficiadas pelo progresso da época e</p><p>parte dela sintonizada com o estilo musical.</p><p>43) Gab:B</p><p>44) Gab:E</p><p>45) Gab:E</p><p>46) Gab:E</p><p>47) Gab: V F F V F F</p><p>48) Gab:B</p><p>49) Gab:D</p><p>50) Gab:</p><p>A abertura do Brasil para o capital estrangeiro</p><p>sobretudo o norte-americano, o que propiciou o</p><p>endividamento do País, apesar de a proposta se</p><p>apresentar como nacional desenvolvimentista.</p><p>51) Gab:D</p><p>52) Gab:C</p><p>53) Gab:D</p><p>54) Gab:E</p><p>55) Gab:D</p><p>56) Gab:B</p><p>57) Gab:D</p><p>58) Gab:A</p><p>59) Gab:A</p><p>60) Gab:</p><p>a) A criação das Ligas Camponesas.</p><p>b) O núcleo da resposta consiste em articular a</p><p>ameaça representada pelas Ligas Camponesas,</p><p>organizadas principalmente na zona rural</p><p>nordestina, aos grandes proprietários de terra, ou</p><p>latifundiários, que passaram a denunciar tais</p><p>movimentos sociais como comunistas ou</p><p>desordeiros, ou ainda perturbadores da ordem</p><p>estabelecida. Em face dessa conjuntura, somada à</p><p>eclosão de inúmeras greves de operários fabris na</p><p>cidades-reivindicando aumentos salariais -, bem</p><p>como ao efetivo poder de pressão que muitos</p><p>sindicatos detinham junto ao então presidente</p><p>João Goulart - identificado pelas classes</p><p>dominantes como de esquerda - efetivou-se o</p><p>Golpe, ou revolução, de 64, para assegurar o</p><p>retorno da ordem ao país.</p><p>Também poderá ser analisada a relação entre as</p><p>ameaças à burguesia agrária, aos empresários</p><p>industriais e, mesmo, às classes médias, que tais</p><p>movimentos - no campo e na cidade -</p><p>representavam, gerando a insegurança geral e o</p><p>temor do domínio dos comunistas, que pode ser</p><p>identificado às Reformas de Base iniciadas pelo</p><p>presidente Goulart. Visando a combater operários</p><p>e camponeses, as elites conclamaram os militares</p><p>a reinstaurar a ordem no Brasil.</p><p>Outra possibilidade será o candidato relacionar as</p><p>Ligas Camponesas com o temor dos grandes</p><p>latifundiários de uma reforma agrária; articular as</p><p>greves de trabalhadores urbanos ameaçadoras</p><p>dos lucros dos empresários industriais, com a</p><p>organização por parte destes últimos - através do</p><p>IPES e do IBAD - do golpe de 64, para o que</p><p>conclamaram o apoio dos militares, em particular</p><p>os da ESG.</p><p>61) Gab:E</p><p>62) Gab:C</p><p>63) Gab: V F F F V V</p><p>64) Gab:B</p><p>65) Gab:</p><p>a) A verticalização dos edifícios, grandes avenidas e</p><p>viadutos, automóveis e iluminação elérica urbana.</p><p>46</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>46</p><p>b) O crescimento de São Paulo decorreu da</p><p>aceleração do processo de industrialização no</p><p>Brasil, particularmente na região Sudeste e</p><p>durante o governo Juscelino Kubstchek (1956-</p><p>1961), que provocou a atração de populações das</p><p>áreas rurais de diversos estados do país em</p><p>direção aos grandes centros urbanos e industriais.</p><p>66) Gab:E</p><p>67) Gab: C</p><p>68) Gab: C</p><p>69) Gab: D</p><p>70) Gab: D</p><p>71) Gab: E</p><p>72) Gab: B</p><p>73) Gab: B</p><p>74) Gab: A</p><p>75) Gab: B</p><p>76) Gab:</p><p>a) Caracterizaram este processo: o estímulo</p><p>governamental (mediante isenções fiscais); a</p><p>presença do capital estrangeiro; a criação de uma</p><p>infra-estrutura especialmente no setor energético e</p><p>de vias de comunicação, que viabilizou o intenso</p><p>crescimento industrial; a existência de um</p><p>significativo contingente de mão-de-obra</p><p>disponível que, ao mesmo tempo, tornou-se um</p><p>importante mercado de consumo; além disso,</p><p>destaca-se a mudança de foco no processo</p><p>industrial, estimulando-se as indústrias de bens</p><p>duráveis (ex.: automóveis).</p><p>b) Considera-se que o desenvolvimentismo teria</p><p>desencadeado um grave processo inflacionário,</p><p>bem como uma grande concentração social e</p><p>regional da renda no Sudeste em detrimento de</p><p>outras regiões. Destaca-se ainda um crescente</p><p>endividamento externo e um agravamento da</p><p>dependência econômica, personificada na</p><p>expansão das multinacionais, sob patrocínio do</p><p>Estado.</p><p>77) Gab: B</p><p>78) Gab: D</p><p>79) Gab: D</p><p>80) Gab:</p><p>O candidato deverá identificar as conseqüências</p><p>negativas para a economia brasileira, dentre as quais a</p><p>dependência econômica em relação aos investimentos</p><p>do capital internacional, o crescimento da dívida</p><p>pública, o crescimento da inflação, a queda do poder</p><p>aquisitivo do salário real e aumento nos índices de</p><p>concentração de renda, a migração de trabalhadores</p><p>rurais para a as zonas urbanas, dentre outras.</p><p>81) Gab: 98</p><p>82) Gab:</p><p>Juscelino Kubitschek governou o Brasil no período</p><p>situado entre os anos de 1956 e 1961. Nesta fase o país</p><p>passou por grande crescimento econômico,</p><p>caracterizado pela elaboração do Plano de Metas. Com</p><p>base no plano, o governo faria investimentos em infra-</p><p>estrutura (transporte e energia), buscando atrair</p><p>capitais estrangeiros, oferecendo mão-de-obra barata e</p><p>amplo mercado consumidor, destacando-se, nesse</p><p>contexto, a presença da indústria automobilística. Na</p><p>figura, podemos observar que, em sintonia com as</p><p>transformações ocorridas no período, estão presentes</p><p>estradas de rodagem e o automóvel Volkswagen, uma</p><p>das empresas automobilísticas instaladas no Brasil</p><p>naquela época.</p><p>83) Gab: 23</p><p>84) Gab: A</p><p>85) Gab:</p><p>O Plano de Metas, visara o desenvolvimento do Brasil –</p><p>“50 anos em 5”. Para tanto o presidente JK trouxe as</p><p>indústrias multinacionais, tanto como um mecanismo</p><p>de favorecimento ao capital estrangeiro, como uma</p><p>estratégia de empreendimento de sua política de</p><p>desenvolvimento sócio-econômico do país, já que</p><p>promoveu a urbanização, geração de empregos,</p><p>aumento do poder de consumo, bem como o</p><p>crescimento do IDH (Índice de Desenvolvimento</p><p>Humano).</p><p>86) Gab: E</p><p>87) Gab: B</p><p>88) Gab:</p><p>Dois dos problemas:</p><p>• falta de apoio político no Poder Legislativo</p><p>• insucesso no controle da inflação</p><p>• oposição da UDN</p><p>Uma das conseqüências sociais:</p><p>• aprofundamento do processo de urbanização da</p><p>população</p><p>• aumento das desigualdades regionais</p><p>• aumento do poder aquisitivo das camadas médias</p><p>urbanas</p><p>• favelização dos grandes centros urbanos</p><p>47</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>47</p><p>Uma das conseqüências econômicas:</p><p>• fortalecimento da política de substituição de</p><p>importações</p><p>• maior ação de capitais estrangeiros no</p><p>financiamento da economia nacional</p><p>• consolidação da indústria automobilística no país</p><p>• fortalecimento das indústrias de bens de consumo</p><p>duráveis</p><p>• aumento do endividamento externo nacional</p><p>• maior dependência em relação ao capital</p><p>internacional</p><p>• ampliação das taxas de crescimento anual do PIB</p><p>• significativo crescimento do setor industrial</p><p>89) Gab: FVVFF</p><p>90) Gab: D</p><p>91) Gab:</p><p>a) Houve empenho de JK em intervir no nordeste do</p><p>Brasil visando sanear problemas com fome,</p><p>miséria, empreendendo assim mecanismo de</p><p>reduzir as levas de emigrantes do nordeste para o</p><p>sudeste em busca de melhores condições de vids.</p><p>b) Não. Quanto ao norte e ao nordeste, a má</p><p>distribuição e canalização de recursos muitas vezes</p><p>eram desviados, enquanto a construção de Brasília</p><p>se tornou um forte atrativo para os mais</p><p>empobrecidos do norte e do nordesta migrarem</p><p>para o sudeste.</p><p>92) Gab: D</p><p>93) Gab: D</p><p>94) Gab:</p><p>Desenvolvimentismo, Industrialização, Geração de</p><p>Empregos, Construção Civil e de Estradas, Abertura</p><p>Econômica.</p><p>95) Gab:</p><p>a) A construção de Brasília, já que se trata de uma</p><p>avenida pertinente à cidade, considerando ainda a</p><p>paisagem do cerrado – localização de Brasília,</p><p>salientando ainda a figura do presidente JK –</p><p>governo no qual foi realizada a construção e</p><p>transferência da capital, além da presença de Lúcio</p><p>Costa na fotografia e no planejamento da cidade.</p><p>b) Em âmbito internacional, JK abriu a economia do</p><p>Brasil ao capital estrangeiro e às multinacionais,</p><p>que em âmbito nacional promoveu a geração de</p><p>empregos e consumo, além da construção civil e de</p><p>estradas terem gerado empregos, também cita–se</p><p>ainda a Indústria Automobilística.</p><p>96) Gab: A</p><p>97) Gab: A</p><p>98) Gab:</p><p>a) A construção de Brasília fazia parte do Plano de</p><p>Metas — programa desenvolvimentista elaborado</p><p>por Juscelino Kubitschek antes de assumir a</p><p>Presidência da República. JK chamou-a de</p><p>“metassíntese”, considerando-a um símbolo da</p><p>modernidade de seu governo e da própria</p><p>integração nacional.</p><p>b) A transferência da Capital Federal para o Planalto</p><p>Central Brasileiro gerou um certo distanciamento</p><p>entre o centro das decisões do governo e eventuais</p><p>pressões políticas e sociais regionais.</p><p>Acessoriamente, considera-se que esse isolamento</p><p>proporcionou às autoridades maior segurança</p><p>institucional. Finalmente, não se pode esquecer</p><p>que a construção de Brasília criou, no Centro-Oeste,</p><p>um polo de desenvolvimento econômico-</p><p>demográfico.</p><p>99) Gab: A</p><p>100) Gab: C</p><p>101) Gab: A</p><p>102) Gab: A</p><p>103) Gab:</p><p>a) Espera-se que o candidato aponte os seguintes</p><p>motivos comuns à construção de Goiânia e Brasília.</p><p>- Ambas estão vinculadas a projetos de</p><p>modernização socioeconômico do Centro-Oeste;</p><p>- Ambas foram construídas com base na utopia de</p><p>que o planejamento urbanístico resultaria em</p><p>cidades sem problemas sociais.</p><p>- Ambas foram construídas a partir do desejo de</p><p>maior ocupação do interior do país (Marcha para</p><p>Oeste).</p><p>b) Espera-se que o candidato aponte as seguintes</p><p>características do contexto político das duas</p><p>cidades:</p><p>- contexto político da construção de Goiânia: Estado</p><p>Novo, conflitos entre o Executivo e o Legislativo.</p><p>- resistência dos políticos da antiga capital à</p><p>mudança da capital.</p><p>- contexto político da construção de Brasília:</p><p>populismo, democracia, resistência dos políticos da</p><p>antiga capital.</p><p>104) Gab: C</p><p>105) Gab:</p><p>a) O candidato deverá apontar duas mudanças entre</p><p>as listadas abaixo: Inversão de uma economia</p><p>predominantemente rural para uma economia</p><p>urbana e industrial, proliferação das indústrias de</p><p>bens de consumo, do incentivo ao desenvolvimento</p><p>tecnológico, da implantação de inúmeras empresas</p><p>multinacionais, do aumento do consumo das</p><p>48</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>48</p><p>classes médias e da crescente urbanização ( êxodo</p><p>rural).</p><p>b) O contexto social e cultural do período foi marcado</p><p>pelo reforço de uma identidade nacional,</p><p>ampliação da cultura de massas, aumento das</p><p>classes médias, advento da Bossa Nova, difusão do</p><p>“american way of life”, entre outros.</p><p>106) Gab: C</p><p>107) Gab:</p><p>a) O Plano de Metas acelerou o processo de</p><p>industrialização por substituição de importações,</p><p>privilegiando alguns segmentos da indústria de</p><p>base e, principalmente, o setor de bens de consumo</p><p>duráveis, no qual houve investimento maciço de</p><p>capital estrangeiro.</p><p>b) O Estado ficava responsável pelos investimentos</p><p>em infraestrutura — principalmente em</p><p>transportes, comunicações e geração de energia —</p><p>; pela legislação de estímulo ao crescimento</p><p>econômico; pelo estabelecimento de regras que</p><p>atraíssem os investidores externos; pela concessão</p><p>de crédito ao empresariado; e pela criação e</p><p>expansão de empresas estatais em setores de base,</p><p>como, entre outros, mineração e siderurgia.</p><p>108) Gab: B</p><p>109) Gab: B</p><p>110) Gab: D</p><p>111) Gab: B</p><p>112) Gab: D</p><p>113) Gab: C</p><p>114) Gab: C</p><p>115) Gab: B</p><p>116) Gab:</p><p>Espera-se que o candidato, numa linguagem clara e</p><p>dentro dos padrões normativos, aponte três elementos</p><p>do Plano de Metas que expliquem o forte</p><p>desenvolvimento econômico do período: energia,</p><p>transporte e indústria de base. Em termos concretos,</p><p>foram criadas usinas hidrelétricas (Furnas e Três</p><p>Marias), implantadas indústrias automobilísticas,</p><p>ampliada a produção de petróleo e construídas novas</p><p>rodovias e inaugurada a nova capital federal, etc. A</p><p>consequência desse desenvolvimento econômico,</p><p>baseado no capital externo e em fortes gastos públicos,</p><p>será o aumento da inflação e da dívida externa</p><p>brasileira.</p><p>117) Gab: A</p><p>118) Gab: B</p><p>119) Gab:</p><p>a) Em 1823, José Bonifácio apresenta à Constituinte</p><p>uma memória, em que defende a mudança da</p><p>capital para o interior, o que comprova a sua</p><p>aspiração por um projeto unitário. Nesse sentido,</p><p>a relação entre o projeto de Bonifácio e o do</p><p>Império contemplaria a unidade territorial, que foi</p><p>colocada em andamento no Primeiro Reinado</p><p>(1822-1831). Por um lado, a mudança da capital</p><p>reforçaria as propostas de unidade sob a liderança</p><p>de D. Pedro I. Por outro lado, dificultaria as</p><p>possibilidades de invasão externa, em um</p><p>contexto de ameaças decorrentes da reação da</p><p>antiga metrópole ao processo de independência,</p><p>e poderia promover, consequentemente, a</p><p>ocupação do interior.</p><p>b) A relação entre o projeto político de Juscelino</p><p>Kubitschek e a mudança da capital, na década de</p><p>1960, decorre do papel de metassíntese ocupado</p><p>pela construção da nova capital em meio a um</p><p>planejamento econômico voltado para</p><p>construção de uma infraestrutura necessária para</p><p>o desenvolvimento industrial (energia,</p><p>transporte, saneamento). Brasília, como</p><p>metassíntese, permitiria a integração nacional a</p><p>partir de um projeto nacional-desenvolvimentista.</p><p>120) Gab: B</p><p>121) Gab: A</p><p>122) Gab: B</p><p>123) Gab: A</p><p>124) Gab: FVFVF</p><p>125) Gab: A</p><p>126) Gab:</p><p>a) Brasília constituiu-se como meta síntese do Plano</p><p>de Metas. A interiorização da capital possibilitaria</p><p>a efetivação de uma maior integração, entendida</p><p>como condição para o desenvolvimento nacional.</p><p>Em complementação às outras metas, a</p><p>construção de Brasília estimularia a indústria</p><p>automobilística, assim como a produção de</p><p>matérias primas e a geração de energia.</p><p>b) Os governos militares deram continuidade à</p><p>construção de grandes rodovias, cujos exemplos</p><p>mais expressivos foram a finalização da Belém-</p><p>Brasília e a Transamazônica. Outra ação de porte</p><p>foi a constituição de um sistema nacional de</p><p>comunicações com a criação da Embratel (1965),</p><p>a</p><p>associação ao sistema internacional de satélites</p><p>e criação do Ministério das Comunicações (1967).</p><p>49</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>49</p><p>127) Gab: D</p><p>128) Gab: E</p><p>129) Gab: C</p><p>130) Gab: D</p><p>131) Gab: C</p><p>132) Gab: A</p><p>133) Gab: A</p><p>134) Gab: C</p><p>135) Gab: D</p><p>136) Gab: A</p><p>137) Gab: C</p><p>138) Gab: A</p><p>139) Gab: C</p><p>140) Gab: B</p><p>141) Gab: C</p><p>142) Gab: A</p><p>143) Gab: B</p><p>144) Gab: D</p><p>145) Gab: B</p><p>146) Gab:</p><p>a) A interiorização da capital foi entendida a partir</p><p>do discurso da nova organização espacial do</p><p>território brasileiro, com destaque para a</p><p>estratégia denominada “Marcha para o Oeste”.</p><p>Integrando diferentes regiões do Brasil, fazendo</p><p>“avançar” o progresso. Já nos anos 1940,</p><p>comissões militares se encarregaram de delimitar</p><p>o local da nova capital. A caminhada para o Oeste</p><p>fez parte de um projeto de ampliação das</p><p>fronteiras econômicas, com o intuito de alavancar</p><p>a expansão capitalista nacional. Com São Paulo à</p><p>frente deste processo, não por acaso a figura do</p><p>bandeirante se tornou modelo do nosso self-made</p><p>man, cidadão que vende a partir do seu próprio</p><p>esforço, arrojado, progressista, que desbrava o</p><p>território.</p><p>b) Brasília, a meta-síntese do governo JK, não estava</p><p>originalmente no Plano de Metas. O programa</p><p>cobria ao todo 30 metas, e Brasília só entrou no</p><p>final, como um acréscimo, passando a ser a meta</p><p>número 31. Foi ao longo do governo que ela</p><p>assumiu a função de condensar o programa de JK</p><p>e de simbolizar a ideia de que era possível dar um</p><p>salto no tempo, realizar "50 anos em 5". A</p><p>construção de uma nova capital pretendia</p><p>integrar o território desenvolvendo a região</p><p>central do país, modernizar o Brasil, trazendo para</p><p>um “novo tempo”, incentivar o desenvolvimento</p><p>econômico, principalmente na infraestrutura</p><p>(rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria.</p><p>147) Gab:</p><p>a) As ações do governo JK relacionadas à superação</p><p>do subdesenvolvimento estão relacionadas ao</p><p>Plano de Metas. O desenvolvimentismo foi</p><p>consolidado num conjunto de 30 objetivos a</p><p>serem alcançados em cinco setores básicos da</p><p>economia. Os setores que mais recursos</p><p>receberam foram energia, transportes e</p><p>indústrias de base. Os outros dois setores</p><p>incluídos no plano eram alimentação e educação.</p><p>As metas, em sua maioria, alcançaram resultados</p><p>considerados positivos. O crescimento das</p><p>indústrias de base, fundamentais ao processo de</p><p>industrialização, foi de praticamente 100% no</p><p>quinquênio 1956-1961. Como exemplos,</p><p>podemos citar a criação de hidrelétricas e a</p><p>produção de energia elétrica, a ampliação da</p><p>produção de petróleo e da produção siderúrgica,</p><p>a instalação das multinacionais da indústria</p><p>automobilística, entre outros. A construção de</p><p>Brasília, não incluída no Plano, foi considerada a</p><p>31 meta, concernente ao projeto de integração</p><p>nacional, através das comunicações e dos</p><p>transportes.</p><p>b) Em meio às experiências de interrupção dos</p><p>mandatos presidenciais durante o período</p><p>democrático de 1946 a 1964, Juscelino Kubitschek</p><p>foi o único presidente civil a completar o seu</p><p>mandato. Getúlio Vargas suicidou, Jânio Quadros</p><p>renunciou, João Goulart foi deposto. Logo a</p><p>seguir, o país vivenciou 21 anos de governos</p><p>militares. A memória histórica nacional apresenta</p><p>JK como um presidente tolerante e conciliador</p><p>que lidava com o movimento social sem medidas</p><p>repressivas, negociava com adversários políticos e</p><p>anistia os golpistas militares.</p><p>148) Gab: E</p><p>149) Gab: C</p><p>150) Gab: E</p><p>151) Gab: E</p><p>152) Gab: D</p><p>50</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>50</p><p>153) Gab: C</p><p>154) Gab: A</p><p>155) Gab: C</p><p>156) Gab: C</p><p>157) Gab: A</p><p>158) Gab: B</p><p>159) Gab: B</p><p>160) Gab: B</p><p>161) Gab: D</p><p>162) Gab: E</p><p>163) Gab: 03</p><p>164) Gab: B</p><p>165) Gab: D</p><p>166) Gab: A</p><p>167) Gab: D</p><p>- (Mackenzie SP/2002)</p><p>Estabelecendo uma comparação entre a política</p><p>econômica varguista e o desenvolvimentismo do</p><p>período JK, podemos afirmar que:</p><p>a) Ambas eram totalmente contrárias ao capital</p><p>estrangeiro.</p><p>b) Enquanto JK deu ênfase especial à indústria de</p><p>base, Vargas procurou desenvolver somente a</p><p>indústria leve.</p><p>c) Vargas pautou sua política econômica no</p><p>intervencionismo e nacionalismo; o</p><p>desenvolvimentismo de JK baseava-se no tripé</p><p>capital estrangeiro, capital privado nacional e</p><p>empresas estatais.</p><p>d) A política varguista voltou-se exclusivamente para</p><p>o setor industrial, enquanto JK priorizava a</p><p>agricultura e a educação.</p><p>e) Tanto o desenvolvimentismo como a política</p><p>varguista não trouxeram alterações para a vida</p><p>urbana nos anos 30 e 50.</p><p>19 - (FUVEST SP/1991)</p><p>O desenvolvimento do governo de Juscelino Kubitschek,</p><p>que se traduziu no Plano de Metas, foi realizado com:</p><p>a) Imensas dificuldades porque não previa a utilização</p><p>de investimentos estatais.</p><p>b) Consideráveis investimentos da Comunidade</p><p>Européia e dos países asiáticos.</p><p>c) Grandes investimentos do Estado e entrada maciça</p><p>de capital estrangeiro.</p><p>d) Investimentos particulares nos serviços públicos e</p><p>privatização das empresas estatais.</p><p>e) Imposição de restrições nas atividades políticas e</p><p>implantação da reserva de mercado para as</p><p>empresas nacionais.</p><p>20 - (ACAFE SC/2002)</p><p>Símbolo da modernidade e do progresso, Brasília</p><p>representou um projeto arrojado, cujo objetivo era que</p><p>o Brasil avançasse “50 anos em 5”, expressão do então</p><p>presidente Juscelino Kubitschek.</p><p>Sobre JK e seu governo, é incorreto afirmar:</p><p>a) Militante de esquerda na juventude, JK realizou</p><p>uma ampla reforma agrária, iniciada no planalto</p><p>central brasileiro, próximo à Brasília.</p><p>b) A presença de capital estrangeiro no Brasil foi</p><p>amplamente incentivada por JK, em seu governo.</p><p>c) Seu Plano de Metas objetivava um amplo processo</p><p>de modernização no país.</p><p>d) Foi cassado pelo regime militar e obrigado a exilar-</p><p>se no exterior.</p><p>e) Seus críticos o acusaram de ceder, excessivamente,</p><p>aos interesses do capital estrangeiro no Brasil.</p><p>21 - (UNESP SP/1997)</p><p>Foram características do Governo Juscelino Kubitschek</p><p>(1956–1961):</p><p>a) Plano de Metas, apoio da UDN, oposição frontal dos</p><p>comunistas e abertura ao capital estrangeiro.</p><p>b) Plano de Metas, desenvolvimento industrial, apoio</p><p>da aliança PSD-PTB e oposição da UDN.</p><p>c) Plano de Metas, apoio da aliança PSD-PTB, restrição</p><p>à presença do capital estrangeiro e apoio dos</p><p>comunistas.</p><p>d) Plano de Metas, instabilidade política, marcante</p><p>presença do Estado na economia e oposição da</p><p>aliança PSD-PTB.</p><p>e) Plano de Metas, apoio dos comunistas,</p><p>instabilidade política e restrição `presença do</p><p>Estado na economia.</p><p>22 - (UNICAMP SP/1991)</p><p>No final da década de 60, um representante do</p><p>tropicalismo Tom Zé, escreveu os seguintes versos:</p><p>“Retocai o céu de anil,</p><p>bandeirolas no cordão,</p><p>grande festa em toda a nação.</p><p>Despertai com orações,</p><p>o avanço industrial</p><p>vem trazer nossa redenção”.</p><p>(Trecho da canção “Parque Industrial”)</p><p>Nesses versos o compositor faz uma referência irônica à</p><p>industrialização como principal objetivo dos programas</p><p>de desenvolvimento nacional criados, principalmente,</p><p>durante o governo de Juscelino Kubitschek. Analise o</p><p>período, apresentando as suas principais características.</p><p>23 - (UNIFOR CE/1999)</p><p>Considerando as características do desenvolvimento</p><p>levado a efeito por Juscelino Kubitschek e os seus</p><p>resultados a médio prazo, pode-se afirmar que essa</p><p>política priorizava o:</p><p>6</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>6</p><p>a) Desenvolvimento da indústria de bens de produção</p><p>(aço, petróleo, energia elétrica) com o capital</p><p>nacional.</p><p>b) Aprofundamento das reformas de base: reforma</p><p>agrária, administrativa, fiscal e bancária do Brasil.</p><p>c) Desenvolvimento da indústria de bens de consumo</p><p>duráveis, com a utilização exclusiva de capital</p><p>nacional, pois o governo queria evitar o</p><p>endividamento externo.</p><p>d) Investimento em larga escala de capital estrangeiro</p><p>na agricultura, pois acreditava-se na vocação</p><p>agrícola da economia brasileira.</p><p>e) Desenvolvimento de setores básicos, como</p><p>transporte, energia e indústria, facilitando para isso</p><p>a entrada de capital estrangeiro no país.</p><p>24 - (UNIFOR CE/2001)</p><p>A política econômica do presidente Juscelino Kubitschek</p><p>(1956 – 1960) caracterizou-se pelo:</p><p>a) Nacionalismo, alicerçado na política protecionista</p><p>do comércio e no Estado democrático de direito.</p><p>b) Neoliberalismo, alicerçado na diminuição do Estado</p><p>e na desregulamentação dos direitos e garantias</p><p>sociais.</p><p>c) Desenvolvimentismo, alicerçado no estímulo do</p><p>Estado à economia e favorecimento aos</p><p>investimentos estrangeiros.</p><p>d) Liberalismo, alicerçado na abertura do mercado</p><p>externo e no alinhamento incondicional à</p><p>estratégia norte-americana da Guerra Fria.</p><p>e) Populismo, alicerçado na aliança política entre o</p><p>governo e os trabalhadores e no Estado como</p><p>principal agente do desenvolvimento.</p><p>25 - (UNIFOR CE/2002)</p><p>Em 1958, num contexto de deterioração das relações</p><p>entre América Latina e os Estados Unidos e com o</p><p>objetivo de pleitear para o Brasil uma posição mais</p><p>nítida na política internacional, Juscelino Kubitschek:</p><p>a) Resolveu romper com o Fundo Monetário</p><p>Internacional (FMI), no que foi saudado por</p><p>solidária manifestação de apoio.</p><p>b) Enviou ao presidente norte-americano Eisenhower</p><p>uma carta propondo a criação da Operação Pan-</p><p>Americana (OPA).</p><p>c) Recusou a integrar o país na política externa norte-</p><p>americana de dominação econômica da América</p><p>Latina através da Doutrina Monroe.</p><p>d) Procurou desenvolver uma política externa</p><p>dependente, alinhada aos interesses econômicos</p><p>da União Européia.</p><p>e) Recusou abrir o país ao capital estrangeiro, baseado</p><p>no modelo econômico nacionalista.</p><p>26 - (UNESP SP/2005)</p><p>A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste</p><p>(Sudene) foi criada em 1959, no final do governo</p><p>Juscelino Kubitschek, com o objetivo de implementar</p><p>uma política específica para uma região:</p><p>a) Marcada pelo latifúndio, por secas periódicas e por</p><p>grande tensão social.</p><p>b) Em fase de desenvolvimento industrial, urbanizada</p><p>e apresentando baixo índice demográfico.</p><p>c) Caracterizada pela pequena propriedade,</p><p>policultura e estabilidade social.</p><p>d) Recentemente povoada, fértil e com a economia</p><p>baseada na exploração de recursos naturais.</p><p>e) Pobre, sem atividade econômica relevante e</p><p>desprovida de poderes políticos locais.</p><p>27 - (UNIFOR CE/2004)</p><p>Considere a charge de Théo, de 23/04/1960.</p><p>Política</p><p>JK – Tenho apelado para o patriotismo dos dois, Jeca,</p><p>eles porém não se entendem!</p><p>(Revista Careta. In: Renato Lemos. Uma História do</p><p>Brasil através da caricatura. Rio de Janeiro: Letras &</p><p>Expressões, p. 82)</p><p>O chargista utiliza-se do humor para mostrar sua visão</p><p>sobre aspectos do governo de Juscelino Kubitschek. A</p><p>partir do conhecimento histórico, pode-se afirmar que a</p><p>charge faz referência:</p><p>a) Ao vigoroso impulso dado à industrialização e ao</p><p>desenvolvimento do Brasil, pelo governo brasileiro,</p><p>que teve como uma das conseqüências o acelerado</p><p>crescimento inflacionário, resultante dos</p><p>mecanismos de financiamento do Plano de Metas.</p><p>b) À política nacionalista do governo e à queda do</p><p>poder aquisitivo de todas as classes sociais, em</p><p>razão da determinação do presidente da República</p><p>de estabelecer o desenvolvimento do país com</p><p>100% de capital nacional.</p><p>c) Ao fracasso das metas de industrialização propostas</p><p>pelo presidente no seu Plano de Metas, que teve</p><p>como conseqüências o achatamento salarial e a</p><p>elevação brutal dos preços dos produtos de</p><p>primeira necessidade.</p><p>d) À política populista adotada pelo governo que</p><p>priorizou as camadas assalariadas da população</p><p>rural e urbana em detrimento da elite do país, o que</p><p>provocou um processo de recessão violenta na</p><p>economia nacional.</p><p>e) À postura neoliberal do presidente da República de</p><p>estabelecer as bases do desenvolvimento acelerado</p><p>da economia nacional exclusivamente com capital</p><p>externo e baseado totalmente nas importações.</p><p>7</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>7</p><p>28 - (ESCS DF/2005)</p><p>“Em 1965 a economia brasileira era 2,6 vezes maior que</p><p>em 1950. Esta multiplicação foi o resultado de um</p><p>crescimento médio de 6,7%. Entre 1956 e 1960, os anos</p><p>JK, esta percentagem média elevou-se a 8,1%. A</p><p>indústria cresceu 6,0% no primeiro ano JK. Em 1958 a</p><p>taxa de crescimento do PIB, em termos reais, alcançou</p><p>os 10,8%, percentual suplantado apenas no início dos</p><p>anos 70, durante o período conhecido como ‘milagre</p><p>brasileiro.”</p><p>(Faro, Clovis de e Silva, Salomão Quadros da. A década</p><p>de 50 e o</p><p>Programa de Metas.)</p><p>A política econômica desenvolvimentista do governo de</p><p>Juscelino Kubitschek foi caracterizada:</p><p>a) pelo fortalecimento da intervenção do Estado na</p><p>economia, cujos principais exemplos foram a</p><p>criação de empresas como a Petrobrás e a</p><p>Eletrobrás;</p><p>b) por uma atuação austera no plano das finanças</p><p>públicas com combate ao aumento de preços e aos</p><p>desequilíbrios nos gastos do governo;</p><p>c) por investimentos em infra-estrutura, no estímulo</p><p>à substituição de importações e na montagem de</p><p>um setor de bens duráveis com forte presença de</p><p>capitais externos;</p><p>d) pelo cumprimento das regras do FMI, ou seja,</p><p>foram adotadas medidas como controle de gastos,</p><p>corte de subsídios e aumento da taxa de juros;</p><p>e) pela implantação de um projeto de caráter liberal</p><p>para o país, com a suspensão de barreiras</p><p>protecionistas aos produtos estrangeiros, e o</p><p>estímulo à implantação de pólos econômicos de</p><p>alta tecnologia.</p><p>29 - (FATEC SP/2002)</p><p>Afirma-se sobre o governo de Juscelino Kubitschek:</p><p>I. Possuía dois conceitos chave: o nacionalismo e o</p><p>desenvolvimentismo.</p><p>II. Lançou o Plano de Metas, apontando como áreas</p><p>prioritárias para o investimento estatal os setores</p><p>de energia, alimentação, educação, transporte e</p><p>indústria de base.</p><p>III. Implantou a reforma agrária, desagradando a elite</p><p>latifundiária brasileira.</p><p>IV. Era elitista, favorecendo os setores empresariais</p><p>ligados direta ou indiretamente ao capital</p><p>transnacional.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) I, II e IV apenas.</p><p>b) I, II, III e IV.</p><p>c) I e III apenas.</p><p>d) II, III e IV apenas.</p><p>e) I, III e IV apenas.</p><p>30 - (EFOA MG/2003)</p><p>Durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek,</p><p>a política econômica predominante foi o nacional-</p><p>desenvolvimentismo, que teve como característica:</p><p>a) A adoção de uma política de substituição das</p><p>importações, de caráter nacionalista, em que o</p><p>Estado assumia a produção de bens não-duráveis.</p><p>b) O incentivo à ampliação do parque industrial, por</p><p>meio de ações combinadas envolvendo o Estado, as</p><p>empresas privadas nacionais e o capital</p><p>estrangeiro.</p><p>c) A implementação de reformas no serviço público e</p><p>de controle dos meios de comunicação como ainda</p><p>não se vira antes, destinadas a racionalizar a</p><p>máquina estatal e a divulgar as obras do governo.</p><p>d) A criação de incentivos fiscais voltados para a</p><p>diversificação da produção agrícola, visando tornar</p><p>concreto o mito de que o Brasil era o grande celeiro</p><p>do mundo.</p><p>e) O controle estatal da infra-estrutura (transportes,</p><p>comunicação e energia) e da indústria básica,</p><p>ficando as outras áreas de atividade econômica</p><p>com a empresa privada nacional.</p><p>31 - (PUC MG/2003)</p><p>Neste ano de 2002, comemora-se o centenário de</p><p>nascimento de JK, considerado por muitos como o maior</p><p>estadista brasileiro da história republicana. Podem ser</p><p>apontadas como características de seu governo (1956–</p><p>1960), EXCETO:</p><p>a) Incorporação do ISEB, fundado em 1955, como</p><p>órgão de assessoria e de apoio ao Programa de</p><p>Metas.</p><p>b) Utilização da Instrução 113 da Sumoc, facilitando os</p><p>investimentos estrangeiros em áreas prioritárias,</p><p>como eletricidade e aço.</p><p>c) Criação de órgãos paralelos à administração</p><p>pública, tais como a Sudene, destinada a promover</p><p>o planejamento industrial do nordeste.</p><p>d) Incentivo ao crescimento do setor de transporte</p><p>coletivo, especialmente ferroviário e fluvial, de</p><p>custos reduzidos, facilitando a integração nacional.</p><p>32 - (UEPB/2003)</p><p>Analise as seguintes afirmativas sobre o período do</p><p>desenvolvimento Juscelinista, colocando (V) nas</p><p>alternativas (V) e (F) nas alternativas Falsas.</p><p>( ) O programa de metas que deveria fazer o país</p><p>crescer cinqüenta anos em cinco era pautado em</p><p>dois pilares básicos, atração de capitais externos e</p><p>inflação.</p><p>( ) Com o crescimento concentrando-se no Centro-Sul,</p><p>o êxodo rural para essa região alcançou níveis</p><p>alarmantes. Milhares de imigrantes partiram em</p><p>busca dessa região, gerando um crescimento</p><p>desordenado nos grandes centros urbanos dessa</p><p>região.</p><p>8</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>8</p><p>( ) O crescimento acelerado empolgou o país, mesmo</p><p>nas regiões periféricas onde os efeitos desse</p><p>crescimento eram mínimos e a discussão dos</p><p>efeitos multiplicadores e a possibilidade desse</p><p>desenvolvimento rápido chegar a essas regiões</p><p>empolgava intelectuais e políticos.</p><p>( ) Com o transcorrer do governo e sem que o tão</p><p>esperado efeito multiplicador passasse a existir,</p><p>começam a surgir as insatisfações e tem início, nas</p><p>regi~es periféricas, a discussão em torno das</p><p>desigualdades ou desequilíbrios regionais, ao mesmo</p><p>tempo em que a insatisfação das camadas populares</p><p>começa a aumentar nos grandes centros urbanos.</p><p>a) FFVV</p><p>b) FVFF</p><p>c) FFFV</p><p>d) VVVV</p><p>e) VVVF</p><p>33 - (UFSC/2003)</p><p>“Cinqüenta anos em cinco”. Com esse lema Juscelino</p><p>Kubitschek de Oliveira venceu as eleições para a</p><p>Presidência da República, realizadas em 1955, tendo</p><p>como vice João Goulart. O governo JK foi impulsionado</p><p>por objetivos agrupados no Plano de Metas, entre os</p><p>quais os prioritários eram: energia, trans-porte,</p><p>alimentação, indústria de base, educação e construção</p><p>da nova Capital Federal.</p><p>Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) nas suas</p><p>referências às realizações do Governo Kubitschek.</p><p>01. Brasília foi construída, e foi inaugurada em abril de</p><p>1960, favorecendo a ocupação territorial do</p><p>Centro-Oeste.</p><p>02. Política de investimentos direcionados à produção</p><p>agrícola, em detrimento de incentivos à indústria de</p><p>bens duráveis como automóveis e caminhões.</p><p>04. Proibição expressa quanto à remessa de lucros ao</p><p>exterior como forma de incentivar a poupança</p><p>interna e evitar a inflação.</p><p>08. O Plano de Metas fez crescer o número de</p><p>indústrias, as estradas de rodagem e a produção de</p><p>petróleo e aço.</p><p>16. O cumprimento do Plano de Metas favoreceu a</p><p>distribuição harmônica do parque industrial do</p><p>Brasil em todos os estados, evitando a</p><p>concentração regional.</p><p>32. Investimento de capitais disponíveis no país,</p><p>tratando de evitar o endividamento e a</p><p>dependência externa.</p><p>34 - (UFPR/2003)</p><p>O governo Juscelino Kubitschek tem sido considerado</p><p>pela historiografia o mentor da modernização</p><p>econômica do Brasil. Entre 1956 e 1960, o país deu um</p><p>salto econômico notável, tornando-se um país</p><p>industrializado, embora ainda periférico e dependente</p><p>do capital estrangeiro.</p><p>Sobre esse período, é correto afirmar:</p><p>01. O projeto de industrialização e modernização</p><p>econômica caracterizou-se pela ausência do Estado</p><p>no processo produtivo, com forte privatização,</p><p>tendo a burguesia nacional assumido sozinha o seu</p><p>custo.</p><p>02. Um dos obstáculos à modernização econômica era</p><p>a precária infra-estrutura do país. Sendo assim, uma</p><p>das metas da política de JK era construir, ampliar e</p><p>modernizar os serviços de transporte e energia.</p><p>04. O Estado teve um papel central neste processo de</p><p>modernização, principalmente através das</p><p>empresas estatais do setor de infra-estrutura e</p><p>indústrias de base.</p><p>08. Os efeitos colaterais negativos do processo de</p><p>modernização do período JK – basicamente, o</p><p>aumento da dívida externa e das disparidades</p><p>socioeconômicas regionais</p><p>– foram resolvidos ainda</p><p>em seu governo, com o bem-sucedido projeto das</p><p>Reformas de Base.</p><p>16. A modernização estrutural da sociedade e da</p><p>economia brasileiras começou com um ousado</p><p>programa de reforma agrária, que visava resolver o</p><p>problema de abastecimento das cidades e</p><p>racionalizar o uso de mão-de-obra no campo,</p><p>democratizando o acesso à propriedade rural, cuja</p><p>concentração de propriedade e improdutividade</p><p>eram obstáculos à industrialização.</p><p>32. As novas contradições sociais e econômicas</p><p>produzidas no período JK, como a questão da dívida</p><p>externa, das disparidades regionais e das tensões</p><p>sociais (com o aumento da presença da classe</p><p>operária na vida nacional e a insatisfação dos</p><p>camponeses que ficaram de fora do processo de</p><p>modernização), estão relacionadas, enquanto</p><p>processo histórico, à crise política e social que</p><p>culminou no golpe militar de 1964.</p><p>64. Dada a ideologia nacional-desenvolvimentista que</p><p>norteou o Plano de Metas de JK, durante o seu</p><p>governo as multinacionais foram proibidas de atuar</p><p>no Brasil, o que iniciou um processo de</p><p>instabilidade política, estimulada pelos interesses</p><p>imperialistas, culminando no golpe militar de 1964.</p><p>35 - (UEPB/2005)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek foi marcado por</p><p>diversas realizações. Seu lema era "crescer 50 anos em</p><p>5". Sobre o governo de Juscelino podemos afirmar,</p><p>EXCETO:</p><p>a) Internacionalizou a economia e aumentou a dívida</p><p>externa.</p><p>b) Permitiu que grandes empresas multinacionais</p><p>instalassem suas filiais no país.</p><p>c) Criou a SUDENE, na tentativa de desenvolver a</p><p>região Nordeste.</p><p>d) Priorizou cinco setores fundamentais: energia,</p><p>transporte, alimentação, indústria de base e</p><p>educação.</p><p>9</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>9</p><p>e) Defendeu a realização das reformas de base em</p><p>diversos setores: agricultura, educação, bancos,</p><p>sistema eleitoral,...</p><p>36 - (UFTM MG/2003)</p><p>No Brasil, a presidência de Juscelino Kubitschek (1956-</p><p>1961) ficou marcada como uma época de otimismo e</p><p>euforia. O modelo econômico implementado por seu</p><p>governo fundamentava-se:</p><p>a) No combate às desigualdades sociais e regionais</p><p>por meio de um programa de reforma urbana e</p><p>agrária.</p><p>b) No nacionalismo e no intervencionismo</p><p>preconizados por Getúlio Vargas desde o Estado</p><p>Novo.</p><p>c) Na entrada de capital estrangeiro para promover o</p><p>crescimento industrial, como no setor</p><p>automobilístico.</p><p>d) Na diminuição da dependência externa a partir da</p><p>renegociação da dívida pública e externa.</p><p>e) Na melhor distribuição de renda devido ao papel</p><p>coordenador do Estado junto aos grandes</p><p>investidores.</p><p>37 - (UFRGS/2004)</p><p>Leia o trecho abaixo, extraído de manifestação do</p><p>Presidente Juscelino Kubitschek.</p><p>"Industrializar aceleradamente o país, transferir do</p><p>exterior para o nosso território as bases do</p><p>desenvolvimento autônomo; fazer da indústria</p><p>manufatureira o centro dinâmico da atividade</p><p>econômica nacional - isto resumia o meu propósito, a</p><p>minha opção."</p><p>Considerando a estratégia de desenvolvimento do</p><p>governo de Juscelino Kubitschek, assinale com V</p><p>(verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações.</p><p>( ) A prioridade era atrair capital estrangeiro para</p><p>todos os setores econômicos que pudessem gerar</p><p>divisas via exportação.</p><p>( ) A estratégia do governo visava recusar a entrada</p><p>de capitais estrangeiros, pois o objetivo era a</p><p>industrialização por substituição de importações,</p><p>como se percebe pela expressão</p><p>"desenvolvimento autônomo".</p><p>( ) O objetivo de JK era associar capital e empresas</p><p>estrangeiras aos programas de desenvolvimento</p><p>industrial, visando um crescimento rápido.</p><p>( ) A estratégia do governo era compensar o declínio</p><p>da exportação de café com o incremento da</p><p>produção industrial para a exportação, como</p><p>forma de acumular divisas.</p><p>( ) A transferência de bases industriais do exterior</p><p>para o Brasil buscava fomentar e abastecer um</p><p>mercado interno que deveria ser expandido,</p><p>substituindo as importações de manufaturados.</p><p>A seqüência correta de preenchimento dos parênteses,</p><p>de cima para baixo, é</p><p>a) V - F - V - V - F.</p><p>b) F - V - F - F - V.</p><p>c) V - V - F - F - F.</p><p>d) F - F - V - F - V.</p><p>e) V - V - F - V - F.</p><p>38 - (UFRRJ/2004)</p><p>Leia o texto a seguir sobre o governo de Kubitschek.</p><p>Para implantar a nova opção de política econômica com</p><p>o mínimo de estabilidade, o governo Kubitschek usou</p><p>como estratégia - além da elaboração de uma ideologia</p><p>de mobilização popular - o reforço da eficácia da</p><p>coligação PSD/PTB no legislativo.</p><p>BORIS, F. "História do Brasil". São Paulo: EDUSP, 1955.</p><p>p. 343.</p><p>O acordo PSD/PTB forneceu estabilidade e garantiu</p><p>apoio ao governo de Juscelino Kubitschek. Sobre sua</p><p>política econômica, pode-se afirmar que</p><p>a) Foi definida pelo Plano de Metas, que configurou</p><p>o perfil nacional-desenvolvimentista, combinando</p><p>a articulação do Estado, da empresa privada</p><p>nacional e do capital estrangeiro, na</p><p>implementação da modernização industrial.</p><p>b) Favoreceu o capital internacional em detrimento</p><p>da burguesia nacional, na condução da</p><p>industrialização, através do Programa de Metas.</p><p>c) Promoveu a ascensão do grande capital nacional</p><p>na condução do processo industrial,</p><p>especialmente do setor automobilístico.</p><p>d) Marcou o fim da tradicional dependência</p><p>econômica do capital externo, favorecendo o</p><p>desenvolvimento da indústria nacional.</p><p>e) Gerou o processo de substituição de importações,</p><p>resultando em significativo crescimento na</p><p>produção industrial.</p><p>39 - (UERJ/2004)</p><p>(Adaptado de Jornal do Brasil, 30/09/2003)</p><p>O gráfico acima evidencia, apesar da inflação, uma</p><p>tendência de crescimento da economia brasileira. Esta,</p><p>contudo, não foi acompanhada por uma significativa</p><p>melhora na distribuição de renda.</p><p>10</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>10</p><p>Durante o século XX, políticos e intelectuais brasileiros</p><p>propuseram inúmeros projetos para promover o</p><p>desenvolvimento auto-sustentado e melhorar esta</p><p>distribuição. O projeto de Juscelino Kubitschek (1956-</p><p>61) de fazer o país crescer 50 anos em 5, foi um deles.</p><p>A seguinte estratégia fundamentou a política do</p><p>nacional-desenvolvimentismo:</p><p>a) Aumento do mercado consumidor, com a</p><p>valorização do trabalhador rural</p><p>b) União dos setores de esquerda, com ênfase em</p><p>uma política de aumentos salariais</p><p>c) Fortalecimento do Congresso Nacional, com a</p><p>participação do empresariado industrial</p><p>d) Atração do capital estrangeiro, com destaque para</p><p>o setor de bens de consumo duráveis</p><p>40 - (PUCCamp SP/2004)</p><p>A construção de Brasília e a conseqüente transferência</p><p>do Distrito Federal do Rio de Janeiro para o planalto</p><p>Central corresponderam a uma estratégia de fundo</p><p>geopolítico que pretendia</p><p>a) Dinamizar a economia das regiões litorâneas mais</p><p>desenvolvidas com uma industrialização com base</p><p>nacional.</p><p>b) Propiciar a seus moradores amplos espaços</p><p>públicos de convivência para o exercício da</p><p>cidadania política.</p><p>c) Difundir um planejamento urbano moderno e</p><p>democrático, integrando as cidades-satélites ao</p><p>plano Piloto.</p><p>d) Por meio de seu zoneamento, integrar as áreas</p><p>residenciais, comerciais e políticas, garantindo</p><p>espaços com ausência de segregação.</p><p>e) Integrar territorialmente o País com a ocupação</p><p>dos espaços interiores e ao mesmo tempo isolar</p><p>geograficamente o centro de decisão política do</p><p>País.</p><p>41 - (CESGRANRIO RJ/2004)</p><p>"(...) O aumento da produção interna exigirá o aumento</p><p>das importações, o que, para verificar-se, depende da</p><p>renda das exportações e do influxo líquido de capital</p><p>estrangeiro. As atividades da maior parte dos setores</p><p>de produção sendo interdependentes, a expansão de</p><p>um deles acarretará a expansão dos demais (...)".</p><p>Programa de Metas. Relatório das atividades do</p><p>Conselho de Desenvolvimento em 1958, RJ, 1959.</p><p>O governo Juscelino Kubitschek, enfatizando um</p><p>modelo de desenvolvimento econômico industrial,</p><p>estabeleceu as seguintes prioridades: estradas,</p><p>transportes e energia.</p><p>Sobre esse período, analise</p><p>as afirmativas a seguir.</p><p>I - Com a participação ativa do Estado na economia,</p><p>as multinacionais promoveram a</p><p>internacionalização do mercado brasileiro.</p><p>II - Por não atender às necessidades reais da</p><p>população, tal modelo econômico apresentou</p><p>várias distorções, representadas pelo</p><p>desequilíbrio social e pela concentração de renda.</p><p>III - A crescente oposição dos setores conservadores à</p><p>política econômico-financeira de Juscelino</p><p>Kubitschek levou-o a perder o apoio do Congresso</p><p>Nacional, o qual passou a exercer pressão sobre o</p><p>presidente, obrigando-o a renunciar.</p><p>Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):</p><p>a) I, apenas.</p><p>b) II, apenas.</p><p>c) III, apenas.</p><p>d) I e II, apenas.</p><p>e) I e III, apenas.</p><p>42 - (UNESP SP/2003)</p><p>O Governo de Juscelino Kubitschek sintetizou seu</p><p>projeto desenvolvimentista num conjunto de projetos</p><p>que ficou conhecido como "Plano de Metas", que</p><p>definia as prioridades de governo e os estágios de</p><p>atraso social e econômico que deveriam ser superados</p><p>pela nova política, sobretudo a partir da estratégia</p><p>econômica da substituição de importações.</p><p>a) Quais os principais eixos econômicos e sociais do</p><p>Plano de Metas?</p><p>b) Juscelino Kubitschek ficou conhecido como o</p><p>"Presidente Bossa Nova". O que era a Bossa Nova</p><p>e como ela pode ser relacionada com o período</p><p>juscelinista?</p><p>43 - (UFF RJ/2003)</p><p>Com espetacular solenidade, em 21 de abril de 1960, foi</p><p>inaugurada Brasília, a nova capital do país, que se</p><p>tornaria símbolo de toda uma era de modernidade e</p><p>progresso.</p><p>Assinale a opção que apresenta um comentário que, de</p><p>fato, corresponde ao momento histórico focalizado.</p><p>a) O "exército" de trabalhadores responsável pela</p><p>construção da nova capital teve como principal</p><p>característica o fato de ser, majoritariamente,</p><p>integrado por migrantes do sudeste, que recebiam</p><p>o maior salário-mínimo do Brasil.</p><p>b) A construção de Brasília atuou como elemento de</p><p>impulsão do parque industrial e do capitalismo no</p><p>Brasil, não só ao gerar a expansão da malha</p><p>rodoviária, beneficiando as montadoras</p><p>estrangeiras de automóveis, mas também, ao</p><p>ampliar a demanda por cimento, aço e energia no</p><p>país.</p><p>c) Do ponto de vista arquitetônico e paisagístico, a</p><p>solução urbanística adotada para Brasília remetia,</p><p>simbolicamente, ao sinal da cruz, numa referência</p><p>explícita ao profundo catolicismo dos primeiros</p><p>candangos que construíram a cidade.</p><p>d) A opção de JK pela interiorização da capital</p><p>representou a conciliação, no país, entre o "velho"</p><p>11</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>11</p><p>e o "novo", já que beneficiava os tradicionais</p><p>coronéis nordestinos e a juventude estudantil</p><p>brasileira.</p><p>e) A construção de Brasília deslocou expressivos</p><p>contingentes populacionais para o Planalto</p><p>Central, sobretudo os sem-terra e sem-teto do</p><p>centro-oeste brasileiro.</p><p>44 - (UFRRJ/2003)</p><p>Observe a foto.</p><p>Comício da Fome, organizado por sindicalistas. Rio de</p><p>Janeiro, setembro de 1959 - Acervo Iconographia - In:</p><p>NOVAIS, Fernando. "História da Vida Privada" (4), São</p><p>Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 545.</p><p>Manifestações como a focalizada acima desmentem, ao</p><p>menos parcialmente, a caracterização do período de</p><p>governo de Juscelino Kubitschek como o dos "Anos</p><p>Dourados", em especial os seus dois últimos anos. Esses</p><p>protestos podem ser explicados como</p><p>a) Uma ação do Partido Comunista do Brasil, líder da</p><p>oposição radical ao governo e que pregava a sua</p><p>deposição.</p><p>b) Uma revolta dos sindicalistas vanguardistas ainda</p><p>inconformados com a morte de seus líderes,</p><p>tramada com a anuência de Kubitschek.</p><p>c) Um movimento chefiado pela UDN para</p><p>desestabilizar o governo e conseguir eleger o seu</p><p>sucessor.</p><p>d) O resultado da incapacidade do governo em</p><p>garantir a ampliação do mercado de trabalho,</p><p>reduzindo o grande desemprego.</p><p>e) Uma conseqüência do modelo "nacional-</p><p>desenvolvimentista", que ampliou a inflação</p><p>reduzindo o poder de compra dos salários.</p><p>45 - (Mackenzie SP/2003)</p><p>"Fato de grande importância, ocorrido em 1956, foi o</p><p>renascimento do interesse dos capitalistas estrangeiros</p><p>pelo desenvolvimento industrial do país. Esse</p><p>renascimento deve-se principalmente ao clima de</p><p>confiança que o novo governo conseguiu estabelecer</p><p>no exterior"</p><p>Juscelino Kubitschek - Mensagem ao Congresso 1957</p><p>Assinale a alternativa que NÃO se relaciona ao período</p><p>descrito pelo texto.</p><p>a) A existência de sérias contradições, entre uma</p><p>economia internacionalizada e uma política de</p><p>massas, eram evidentes no final do governo</p><p>Kubitschek.</p><p>b) A execução do Programa de Metas, viabilizado</p><p>pelos capitais estrangeiros, acelerou a</p><p>industrialização mas acentuou os desequilíbrios</p><p>regionais.</p><p>c) O crescimento da inflação e do endividamento</p><p>externo marcaram esse período, apesar do</p><p>extraordinário desenvolvimento industrial.</p><p>d) A questão da terra permaneceu intocada,</p><p>mantendo-se a mesma estrutura fundiária.</p><p>e) A ênfase dada por esse governo à agricultura</p><p>reduziu o êxodo rural e os graves problemas</p><p>urbanos.</p><p>46 - (UNIFESP SP/2003)</p><p>A julgar pelas opiniões emitidas hoje sobre o passado</p><p>republicano e democrático do Brasil, tanto pelo</p><p>presidente Fernando Henrique Cardoso, quanto por</p><p>praticamente todos os candidatos nas últimas eleições</p><p>à presidência da República, pode-se afirmar que,</p><p>quanto mais o tempo passa, mais parece se consolidar</p><p>a imagem positiva do ex-presidente</p><p>Juscelino Kubitschek. Isto se deve, fundamentalmente,</p><p>a) ao salário mínimo elevado.</p><p>b) à construção de Brasília.</p><p>c) ao rompimento com o FMI.</p><p>d) à modernização do campo.</p><p>e) à expansão industrial.</p><p>47 - (UFSC/2003)</p><p>"Cinqüenta anos em cinco". Com esse lema Juscelino</p><p>Kubitschek de Oliveira venceu as eleições para a</p><p>Presidência da República, realizadas em 1955, tendo</p><p>como vice João Goulart. O governo JK foi impulsionado</p><p>por objetivos agrupados no Plano de Metas, entre os</p><p>quais os prioritários eram: energia, transporte,</p><p>alimentação, indústria de base, educação e construção</p><p>da nova Capital Federal.</p><p>Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as proposições</p><p>nas suas referências às realizações do Governo</p><p>Kubitschek.</p><p>01. Brasília foi construída, e foi inaugurada em abril de</p><p>1960, favorecendo a ocupação territorial do</p><p>Centro-Oeste.</p><p>02. Política de investimentos direcionados à produção</p><p>agrícola, em detrimento de incentivos à indústria</p><p>de bens duráveis como automóveis e caminhões.</p><p>04. Proibição expressa quanto à remessa de lucros ao</p><p>exterior como forma de incentivar a poupança</p><p>interna e evitar a inflação.</p><p>08. O Plano de Metas fez crescer o número de</p><p>indústrias, as estradas de rodagem e a produção</p><p>de petróleo e aço.</p><p>16. O cumprimento do Plano de Metas favoreceu a</p><p>distribuição harmônica do parque industrial do</p><p>12</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>12</p><p>Brasil em todos os estados, evitando a</p><p>concentração regional.</p><p>32. Investimento de capitais disponíveis no país,</p><p>tratando de evitar o endividamento e a</p><p>dependência externa.</p><p>48 - (UFRGS/2002)</p><p>Do ponto de vista econômico, o governo Juscelino</p><p>Kubitscheck foi marcado por intenso e acelerado</p><p>crescimento, expresso no lema "Cinqüenta anos de</p><p>progresso em cinco de governo". Entre as inovações</p><p>desse período, pode-se destacar</p><p>a) a criação da Petrobrás e da Nuclebrás.</p><p>b) a implementação da indústria automobilística e de</p><p>ampla rede rodoviária.</p><p>c) o incremento da indústria ligeira e a criação da</p><p>rede ferroviária.</p><p>d) o incremento da indústria têxtil e a criação da</p><p>Petrobrás.</p><p>e) a instalação de Angra II e a implementação da</p><p>indústria têxtil.</p><p>49 - (FGV/2002)</p><p>"O sucesso da política econômica de Kubitschek foi o</p><p>resultado direto de seu sucesso no sentido de manter a</p><p>estabilidade política. (...) O segredo residia na marcante</p><p>habilidade de Kubitschek em encontrar alguma coisa</p><p>para cada um, enquanto evitava qualquer conflito</p><p>direto com seus inimigos. Este estilo político não</p><p>envolvia mudanças fundamentais. Pelo contrário,</p><p>Kubitschek utilizava-se do</p><p>próprio sistema a fim de</p><p>ganhar apoio".</p><p>(Thomas Skidmore - "Brasil: de Getúlio a Castelo". p.</p><p>207).</p><p>A política econômica referida no texto é:</p><p>a) o Plano Cruzado, que tinha por objetivo combater</p><p>a inflação.</p><p>b) o Plano SALTE, cujas propriedades eram saúde,</p><p>alimentação, transporte e energia.</p><p>c) o Plano de Reformas de Base, que tinha por</p><p>prioridade a redistribuição de renda.</p><p>d) o Plano de Metas, que consagrava a política</p><p>nacional-desenvolvimentista.</p><p>e) o Plano Trienal, que previa reformas econômicas</p><p>estruturais.</p><p>50 - (UFC CE/2002)</p><p>"Se Brasília foi a grande arma simbólica da presidência</p><p>de Juscelino, sua grande arma política foi o</p><p>desenvolvimentismo. Mas o sucesso no seu manejo só</p><p>foi possível graças à grande alavanca estratégica: o</p><p>plano de metas, ou Programa de Metas".</p><p>(MARANHÃO, Ricardo. "O Governo Juscelino Kubitschek."</p><p>São Paulo: Brasiliense, 1981, p. 44)</p><p>Quais as contradições do modelo nacional</p><p>desenvolvimentista?</p><p>51 - (UFAL/1999)</p><p>O Governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) foi</p><p>marcado pela ideologia do desenvolvimento e pelo</p><p>processo de substituição de importações.</p><p>Em função de implicações externas, o Plano de Metas</p><p>intensificou ainda mais.</p><p>a) o mercado de trabalho e o crescimento econômico</p><p>regional equilibrado.</p><p>b) a interiorização do progresso e as medidas contra</p><p>o êxodo do campo.</p><p>c) o combate à inflação e a desestatização da</p><p>economia.</p><p>d) a internacionalização e a dependência da</p><p>economia brasileira.</p><p>e) o abuso de exportação de capitais e a</p><p>independência econômica do país.</p><p>52 - (UEL PR/2000)</p><p>A política desenvolvimentista, adotada pelo governo de</p><p>Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1960, foi marcada</p><p>a) pelo efetivo processo de industrialização do</p><p>Nordeste com financiamento da SUDENE.</p><p>b) pelo protecionismo à indústria nacional, através da</p><p>proibição de remessa de lucros ao exterior.</p><p>c) pela crescente abertura da industrialização brasileira</p><p>ao capital estrangeiro.</p><p>d) pela progressiva intervenção do Estado na</p><p>estatização de empresas como a Petrobrás e</p><p>Eletrobrás.</p><p>e) pela implantação da indústria automobilística nas</p><p>diferentes regiões do país.</p><p>53 - (UFES/2000)</p><p>Juscelino Kubitscheck fez sua campanha à presidência</p><p>apoiado em um discurso desenvolvimentista, baseado</p><p>no lema "50 anos em 5". Eleito presidente, estabeleceu</p><p>seu Plano de Metas voltado para:</p><p>a) A reforma agrária, a modernização da agricultura,</p><p>a reforma financeira e a criação da</p><p>Superintendência de Desenvolvimento do</p><p>Nordeste (SUDENE).</p><p>b) integração nacional por meio da abertura de</p><p>ferrovias e do crescimento da economia regional</p><p>agrária e industrial.</p><p>c) O desenvolvimento da indústria de base com a</p><p>construção da Companhia Siderúrgica Nacional de</p><p>Volta Redonda, a abertura de estradas e a</p><p>construção da nova capital federal - Brasília.</p><p>d) O desenvolvimento em cinco setores estratégicos</p><p>da economia nacional: energia, alimentação,</p><p>transportes, indústria de base, educação.</p><p>e) O fechamento do mercado brasileiro ao capital</p><p>estrangeiro e a implantação da indústria</p><p>automobilística.</p><p>54 - (Mackenzie SP/2001)</p><p>A respeito do governo Juscelino Kubitschek, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>13</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>13</p><p>a) O setor agrícola sofreu grande impulso econômico,</p><p>fixando o trabalhador no campo e detendo o</p><p>êxodo rural.</p><p>b) A Operação Panamericana (OPA), proposta por</p><p>Kubitschek, recebeu, na época, total apoio dos</p><p>E.U.A..</p><p>c) O Fundo Monetário Internacional deu total</p><p>sustentação ao governo de Kubitschek, sem impor</p><p>sacrifícios à política econômica</p><p>desenvolvimentista.</p><p>d) O extraordinário crescimento econômico do</p><p>período anulou as diferenças regionais no país e</p><p>não concentrou a renda.</p><p>e) A política desenvolvimentista apoiava-se nos</p><p>investimentos diretos estrangeiros, nos</p><p>empréstimos externos e nas emissões, tendo o</p><p>Estado como promotor do crescimento</p><p>econômico.</p><p>55 - (FATEC SP/2000)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek (1956-61) foi</p><p>marcado por um intenso e acelerado crescimento</p><p>econômico: "Cinqüenta anos de progresso em cinco</p><p>anos de governo". Começavam os anos dourados,</p><p>época de euforia desenvolvimentista, da construção de</p><p>Brasília, da bossa nova e da conquista da primeira copa</p><p>do mundo.</p><p>Sobre este período pode-se afirma que:</p><p>a) JK assumiu o poder em janeiro de 1956, foi</p><p>empossado com o apoio da UDN, PSD e do PTB,</p><p>além da total adesão da Marinha e da Aeronáutica.</p><p>Isso porque sua política e economia agradavam a</p><p>vários setores da sociedade.</p><p>b) sua política econômica, delineada no plano de</p><p>metas, procurava desenvolver tanto a agricultura</p><p>como a indústria.</p><p>c) o desenvolvimento industrial e agrícola atingiu</p><p>todo o país; as correntes migratórias do campo</p><p>para a cidade diminuíram, os bens produzidos pela</p><p>indústria nacional passaram a ser acessíveis à</p><p>maioria da população.</p><p>d) a política de JK só foi possível devido a duas</p><p>realizações de Vargas: a Companhia Siderúrgica</p><p>Nacional e a Petrobras.</p><p>e) o processo de industrialização no Brasil continuava</p><p>a desenvolver-se em torno de empresas nacionais,</p><p>seguindo o modelo de governo de Vargas.</p><p>56 - (UEL PR/2001)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek foi marcado por uma</p><p>imagem de otimismo e de crescimento econômico.</p><p>Sobre este período de mudanças, é correto afirmar:</p><p>a) O governo JK concedeu incentivos à indústria</p><p>nacional, que se tornou competitiva em relação</p><p>aos setores internacionais vinculados aos ramos</p><p>automobilístico, farmacêutico e de</p><p>eletrodomésticos.</p><p>b) O ambiente cultural foi afetado pela euforia</p><p>desenvolvimentista, possibilitando o surgimento</p><p>de vanguardas artísticas como a Bossa Nova e o</p><p>Cinema Novo.</p><p>c) O período foi marcado pela divergência política</p><p>entre o PSD e o PTB, o que contribuiu para o</p><p>quadro de instabilidade política e crescente</p><p>disputa pelo controle dos Ministérios.</p><p>d) A Política Industrial implementada por Juscelino</p><p>diminuiu a dependência brasileira do capital</p><p>internacional e consolidou as bases do</p><p>desenvolvimento auto-sustentável.</p><p>e) O êxito econômico dos anos JK foi assegurado pelo</p><p>controle da inflação e pela obtenção de superávit</p><p>orçamentário.</p><p>57 - (UFSM RS/2001)</p><p>Na década de 50, o Brasil viveu os "Anos Dourados".</p><p>Imerso na euforia da era do rádio (e suas rainhas), na</p><p>vitória da Copa de 58 e na eleição da baiana Marta</p><p>Rocha como Miss Universo, entrou numa política</p><p>modernizante que modificou tanto o perfil do país</p><p>quanto o cotidiano das pessoas.</p><p>Sobre esse período, é correto afirmar que</p><p>I. o governo JK implementou esse projeto de</p><p>modernização com base exclusiva no capital</p><p>nacional.</p><p>II. o governo JK permitiu que grandes empresas</p><p>estrangeiras instalassem suas filiais no país e</p><p>controlassem setores industriais, como</p><p>eletrodomésticos, carros, tratores, farmácia,</p><p>produtos químicos.</p><p>III. a construção de Brasília, cidade moderna e</p><p>arrojada para a época, e a abertura de importantes</p><p>rodovias fizeram parte desse projeto de</p><p>modernização.</p><p>Está(ão) correta(s)</p><p>a) apenas I.</p><p>b) apenas II.</p><p>c) apenas I e III.</p><p>d) apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>58 - (UFRGS/2000)</p><p>Leia os trechos abaixo relativos ao governo de Juscelino</p><p>Kubitschek.</p><p>I- "[...] o programa de governo que me proponho a</p><p>realizar prevê, inicialmente, a adoção de um Plano</p><p>Nacional de Desenvolvimento no qual se</p><p>determinam os objetivos e as condições</p><p>necessárias para que a iniciativa privada nacional,</p><p>com o auxílio do capital estrangeiro e a eficaz</p><p>assistência do Estado, possa realizar a grande</p><p>tarefa de nosso progresso..." (J. K. OLIVEIRA.</p><p>"Diretrizes Gerais do Plano Nacional de</p><p>14</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>14</p><p>Desenvolvimento". Belo Horizonte, 1955. p. 17-</p><p>18.)</p><p>II- "Contudo, a intransigência do Fundo [Monetário</p><p>Internacional] forneceu ao Presidente um álibi</p><p>exemplar para unir os desenvolvimentistas em</p><p>torno de si, bem como para transferir os</p><p>problemas da inflação e, particularmente,</p><p>do</p><p>grave endividamento externo de curto prazo que</p><p>se seguiu, para seu sucessor, mantendo intacta sua</p><p>reputação desenvolvimentista, provavelmente</p><p>com vistas às eleições presidenciais de 1965."</p><p>(MALAN, P. S. As relações econômicas</p><p>internacionais do Brasil. In FAUSTO, B. "História</p><p>Geral da Civilização Brasileira". Ed. Difel.</p><p>Tomo III, 1984. 4Ž vol., p. 92.)</p><p>III- "Embora durante sua administração o processo</p><p>inflacionário brasileiro tenha sofrido uma</p><p>aceleração, o crescimento da população 'per</p><p>capita' evidencia o grande desenvolvimento do</p><p>país. Com as garantias e as facilidades concedidas</p><p>pelo governo, instalaram-se fábricas de</p><p>caminhões, tratores e automóveis. Construíram-se</p><p>grandes obras hidrelétricas, abriram-se estradas e</p><p>grandes rodovias. A expansão da indústria do aço</p><p>e do petróleo, a construção naval contribuíram</p><p>também para mudar o aspecto geral do país. [...] A</p><p>21 de abril de 1960 inaugurou a cidade de</p><p>Brasília..." (SOUTO MAIOR, A. "História do Brasil".</p><p>São Paulo, Cia. Ed. Nacional, 1967. p. 409.)</p><p>A partir da leitura dos textos, é possível identificar</p><p>a) o programa de Metas, o enfrentamento ao FMI e</p><p>o Desenvolvimentismo.</p><p>b) o Plano Salte, o enfrentamento ao FMI e o</p><p>Populismo.</p><p>c) o Programa de Metas, o apoio do FMI e o</p><p>Populismo.</p><p>d) o Plano Salte, a ajuda do FMI e o</p><p>Desenvolvimentismo.</p><p>e) o Populismo, a criação da Petrobrás e o Programa</p><p>de Metas.</p><p>59 - (PUC RS/2002)</p><p>Juscelino Kubitschek elegeu-se com uma proposta de</p><p>"industrialização acelerada", a qual esteve presente no</p><p>slogan de campanha "50 anos em 5" e,</p><p>posteriormente, no "Programa de Metas" de seu</p><p>governo.</p><p>Essa política populista de crescimento acelerado da</p><p>economia que o governo JK procurou promover foi</p><p>possível graças:</p><p>a) ao estímulo de investimentos externos, à</p><p>implantação de multinacionais no Brasil e à</p><p>obtenção de empréstimos no exterior.</p><p>b) ao incentivo aos investimentos privados em infra-</p><p>estrutura, como energia, estradas e siderúrgicas.</p><p>c) a uma política de defesa da agricultura nacional</p><p>visando ao aumento da produção de cereais para</p><p>a exportação.</p><p>d) à intervenção direta do Estado na indústria</p><p>pesada, automobilística e de bens de consumo</p><p>não-duráveis.</p><p>e) a uma série de reformas de base, como a agrícola,</p><p>urbana, bancária e fiscal, visando liberar capitais</p><p>especulativos improdutivos.</p><p>60 - (UFF RJ/2000)</p><p>Como decorrência do Plano de Metas da gestão JK, o</p><p>país entrou, desde fins da década de 50, num dos mais</p><p>tumultuados momentos de sua história.</p><p>Nesse contexto, inúmeros movimentos sociais</p><p>ganharam fôlego, demonstrando a insatisfação com a</p><p>situação vigente.</p><p>a) Cite a principal forma de organização dos</p><p>movimentos rurais verificados no período entre os anos</p><p>50 e início dos anos 60, no Brasil.</p><p>b) Explique o papel dos movimentos rurais de</p><p>oposição e de que forma se articularam com os</p><p>movimentos sociais urbanos, no processo que</p><p>originou o Golpe Militar de 64.</p><p>61 - (UFF RJ/2000)</p><p>Bossa-nova mesmo é ser presidente / Desta terra</p><p>descoberta por Cabral / Para tanto basta ser tão</p><p>simplesmente / Simpático, risonho, original. / Depois,</p><p>desfrutar da maravilha / De ser o presidente do Brasil /</p><p>Voar da "velhacap" pra Brasília / Ver o Alvorada e voar</p><p>de volta ao Rio. / Voar, voar, voar, / Voar, voar pra bem</p><p>distante / Até Versailles, onde duas mineirinhas /</p><p>Valsinhas, dançam como debutantes / Interessante. /</p><p>Mandar parente a jato pro dentista / Almoçar com o</p><p>tenista campeão / Também pode ser um bom artista /</p><p>Exclusivista / Tomando, com Dilermando, umas</p><p>aulinhas de violão. / Isso é viver como se aprova / É ser</p><p>um presidente bossa-nova / Bossa-nova / Muito nova /</p><p>Nova mesmo / Ultra nova.</p><p>(CHAVES, Juca. "Presidente Bossa-nova". ln: História da</p><p>Música Popular Brasileira. SP, Abril Cultural, fascículo e</p><p>LP nŽ41)</p><p>Esta letra de música deixa transparecer uma crítica</p><p>política ao presidente Juscelino Kubitschek, bem como</p><p>o clima de inovação que marcou a história do Brasil a</p><p>partir da segunda metade dos anos 50.</p><p>Assinale a opção que faz alusão a movimentos culturais</p><p>brasileiros deste período.</p><p>a) A construção de Brasília representou a associação</p><p>entre os ideais dos movimentos culturais</p><p>brasileiros que tinham como inspiração a cultura</p><p>americana do pós-guerra.</p><p>b) A euforia promovida pelo Plano de Metas, que</p><p>prometia um crescimento de nossa economia na</p><p>base de "50 anos em 5", favoreceu a emergência</p><p>15</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>15</p><p>do movimento conhecido como "Jovem Guarda"</p><p>liderado por Roberto Carlos.</p><p>c) A década de 50 abriu caminho para o</p><p>desenvolvimento da música nordestina que se</p><p>transformou, nos anos 60, em referência nacional.</p><p>d) O nacional-desenvolvimentismo deste período</p><p>sepultou a cultura brasileira, mediante a</p><p>imposição dos padrões culturais hollywoodianos.</p><p>e) O nacional-desenvolvimentismo vigente neste</p><p>período originou manifestações culturais como o</p><p>cinema novo, a bossa-nova e o teatro político.</p><p>62 - (UNESP SP/2000)</p><p>Juscelino Kubitschek (1956-1960) se propôs a fazer o</p><p>Brasil crescer "cinqüenta anos em cinco". Para tanto,</p><p>fazia parte do Plano de Metas do seu governo:</p><p>a) Consolidar as atividades industriais no país,</p><p>nacionalizando as companhias de energia e</p><p>transporte.</p><p>b) Construir Brasília para facilitar o acesso às</p><p>plantações de algodão e áreas de mineração do</p><p>Brasil central.</p><p>c) Investir no setor de energia, transporte e indústria</p><p>de base, concedendo vantagens aos investidores</p><p>estrangeiros.</p><p>d) Ligar o Brasil central, através de ferrovias, às</p><p>regiões norte e nordeste, para integrá-las ao</p><p>mercado interno.</p><p>e) Executar projetos que reforçassem a participação</p><p>do setor agroexportador na economia brasileira.</p><p>63 - (UNIOESTE PR/1999)</p><p>Com relação ao Brasil Contemporâneo, é correto</p><p>afirmar que</p><p>01. o governo Juscelino Kubitschek dava ênfase ao</p><p>dinamismo empresarial, vinculado a grupos</p><p>internacionais.</p><p>02. Jânio Quadros teve um governo de quatro anos,</p><p>durante o qual foi implantado o parlamentarismo,</p><p>referendado por um plebiscito popular.</p><p>04. o movimento de março de 1964, que culminou em</p><p>golpe militar, buscava realizar as reformas de base</p><p>e a nacionalização de refinarias.</p><p>08. o Regime Militar desta época fortaleceu o</p><p>parlamentarismo e eliminou o federalismo e os</p><p>três poderes, mantendo somente o poder</p><p>executivo.</p><p>16. o governo Ernesto Geisel anunciou o II Plano</p><p>Nacional de Desenvolvimento e criou o Ministério</p><p>da Previdência Social.</p><p>32. o governo Figueiredo deu continuidade à abertura</p><p>política iniciada por Geisel.</p><p>64 - (UEL PR/1999)</p><p>O programa desenvolvimentista conhecido como Plano</p><p>de Metas ou Programa de Metas, elaborado no governo</p><p>do presidente Juscelino Kubitschek, consistia em várias</p><p>metas agrupadas em cinco setores:</p><p>a) Energia, Comércio, Exportação, Habitação e</p><p>Alimentação.</p><p>b) Transportes, Energia, Indústria, Educação e</p><p>Alimentação.</p><p>c) Agricultura, Exportação, Saúde, Transporte e</p><p>Emprego.</p><p>d) Estradas, Navegação, Indústria, Agricultura e</p><p>Emprego.</p><p>e) Indústria, Comércio, Saúde, Habitação e Educação.</p><p>65 - (FUVEST SP/2005)</p><p>Esta fotografia mostra São Paulo, em 1950. Observe-a e</p><p>responda:</p><p>a) Que símbolos da modernidade nela aparecem?</p><p>b) Por que São Paulo, a exemplo de outras cidades</p><p>brasileiras, cresceu tanto a partir da década de</p><p>1950?</p><p>66 - (PUC PR/2005)</p><p>"Brasília nascia, brotada de uma nave mágica, em meio</p><p>do deserto, onde os índios não conheciam nem a</p><p>existência da roda; estendiam-se estradas e criavam-se</p><p>grandes represas; das fábricas de automóveis surgia um</p><p>auto novo a cada dois minutos. A indústria acelerava-se</p><p>a grande ritmo. Abriam-se as portas, de par a par, à</p><p>inversão estrangeira, aplaudia-se a invasão de dólares,</p><p>sentia-se vibrar o dinamismo do progresso."</p><p>(Galeano,Eduardo. "As Veias Abertas da América</p><p>Latina". Rio de Janeiro: Paz e Terra,1978,p.233).</p><p>O texto lembra a época do governo Kubitschek e o:</p><p>a) Plano SALTE</p><p>b) I Plano</p><p>Nacional de Desenvolvimento</p><p>c) Plano Trienal</p><p>d) Metas e Bases</p><p>e) Plano de Metas</p><p>67 - (PUC RS/2005)</p><p>I. O projeto urbano e arquitetônico modernista de</p><p>construção da nova cidade correspondia à utopia</p><p>política modernizadora de um futuro grandioso</p><p>para o Brasil, em consonância com a teoria</p><p>econômica do desenvolvimentismo.</p><p>II. A construção da nova cidade pretendia dotar o país</p><p>de um centro industrial atravessado por grandes</p><p>avenidas para a circulação dos automóveis que</p><p>começavam a ser produzidos pelas montadoras</p><p>recém-instaladas no Brasil.</p><p>16</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>16</p><p>III. A nova cidade, no meio do cerrado do Planalto</p><p>Central, buscava ser o novo centro de integração da</p><p>vida nacional e um estímulo à ocupação do Centro-</p><p>Oeste.</p><p>IV. O projeto urbanístico da nova cidade tinha um</p><p>desenho inovador e era uma promessa de</p><p>campanha do Presidente quando ainda Governador</p><p>de Minas Gerais, estado cuja capital também tinha</p><p>nascido como uma capital administrativa</p><p>planejada.</p><p>COTRIM, Márcio (org.). Brasília: sob o olhar de Jesco /</p><p>Wolf</p><p>Jesco von Puttkamer.Goiânia: Ed. UCG; Brasília:</p><p>Fundação Assis</p><p>Chateaubriand, 2000. p. 55</p><p>Estão corretas as afirmativas</p><p>a) I e II</p><p>b) I, II e IV</p><p>c) I, III e IV</p><p>d) II e III</p><p>e) III e IV</p><p>68 - (UEPB/2006)</p><p>A criação da Superintendência de Desenvolvimento do</p><p>Nordeste (SUDENE), em 1959, fez parte da política</p><p>desenvolvimentista do presidente Juscelino Kubitschek,</p><p>com o objetivo de implementar uma política específica</p><p>para uma região que era:</p><p>a) pobre, sem atividade econômica relevante, e</p><p>desprovida de poderes políticos locais.</p><p>b) recentemente povoada, pouco fértil e com</p><p>economia baseada na exploração de recursos</p><p>naturais.</p><p>c) marcada pelo latifúndio e por grande tensão social.</p><p>d) socialmente instável, caracterizada pela pequena</p><p>propriedade, e pela policultura.</p><p>e) caracterizada pelo desenvolvimento industrial e</p><p>com baixo índice demográfico.</p><p>69 - (UFLA MG/2006)</p><p>O presidente Juscelino Kubitschek visita a fábrica da</p><p>Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), em</p><p>novembro de 1959. Nesse período, a indústria brasileira</p><p>ingressa definitivamente no restrito clube de países que</p><p>dominam a tecnologia de fabricação de automóveis.</p><p>Crédito: Divulgação - Volkswagen do Brasil</p><p>A foto e o texto apresentados anteriormente indicam a</p><p>política adotada por JK durante seu governo. Analise as</p><p>alternativas abaixo e assinale a que NÃO apresenta</p><p>relação com as medidas adotadas por esse governo.</p><p>a) Em seus discursos, o referido presidente divulga a</p><p>idéia de um amplo desenvolvimento industrial e</p><p>infra-estrutural, com o slogan 50 anos em 5 .</p><p>b) Ao adotar o Plano de Metas , JK privilegia setores de</p><p>infra-estrutura, como transporte e produção (ou</p><p>geração) de energia.</p><p>c) Com a política de incentivos governamentais, como</p><p>a redução de tarifas, várias multinacionais foram</p><p>implantadas em nosso território.</p><p>d) A criação da Petrobrás e da Eletrobrás, ambas</p><p>estatais, serviriam como estratégia para a</p><p>implantação de indústrias automobilísticas.</p><p>e) Promoção do desenvolvimento regional, com</p><p>destaque para a criação da SUDENE e abertura de</p><p>novas estradas no interior do País.</p><p>70 - (UNAERP SP/2006)</p><p>Presidente Bossa Nova</p><p>Bossa Nova é ser presidente</p><p>Desta terra descoberta por Cabral.</p><p>Para tanto basta ser tão simplesmente</p><p>Simpático, risonho, original...</p><p>Composta por Juca Chaves, chamado de “o menestrel</p><p>maldito”, devido às críticas que faz aos políticos e à</p><p>sociedade brasileira, assim caracterizou o presidente:</p><p>a) João Goulart.</p><p>b) Jânio Quadros.</p><p>c) João Batista Figueiredo.</p><p>d) Juscelino Kubitschek.</p><p>e) Fernando Collor de Mello.</p><p>71 - (UNIFESP SP/2006)</p><p>De Juscelino Kubitschek, como presidente, em</p><p>mensagem ao Congresso Nacional (15.03.1956):</p><p>… dificilmente se consolidará a revolução industrial, sem</p><p>uma sólida base agrícola e sem um mercado interno em</p><p>expansão…; e, como ex-presidente, no jornal Correio da</p><p>Manhã (21.04.1963):</p><p>Todo país que fez a Reforma Agrária despreparado</p><p>industrialmente fracassou (...) Estamos preparados para</p><p>17</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>17</p><p>pôr em prática um programa de tal natureza, pois já</p><p>existe no Brasil uma indústria de base...</p><p>As duas citações permitem sustentar que Kubitschek:</p><p>a) sugere, numa espécie de autocrítica, que sua</p><p>política de industrialização poderia ter sido</p><p>realizada em combinação com a reforma agrária.</p><p>b) reconhece ter falhado na implementação da</p><p>reforma agrária, ao contrário do que ocorreu com a</p><p>industrialização.</p><p>c) passa a defender, depois de ter deixado o poder, a</p><p>necessidade da reforma agrária, para poder se</p><p>justificar perante a história.</p><p>d) critica, depois de ter deixado o poder, os políticos</p><p>que continuam defendendo a tese da prioridade da</p><p>reforma agrária sobre a industrialização.</p><p>e) inverte sua argumentação sobre a prioridade de</p><p>uma com relação à outra, por ter acelerado a</p><p>industrialização, deixando de lado a reforma</p><p>agrária.</p><p>72 - (UEG GO/2006)</p><p>O sorriso de JK foi uma das marcas de seu governo:</p><p>simpático, risonho e original, conforme a descrição do</p><p>compositor Juca Chaves feita na música Presidente</p><p>bossa-nova. A originalidade do seu governo está</p><p>presente</p><p>a) o enfrentamento dos problemas agrários com base</p><p>na ampla distribuição de terras no Centro-Oeste</p><p>brasileiro, decorrente da construção da nova</p><p>capital.</p><p>b) a elaboração de um planejamento (Plano de</p><p>Metas), cuja prioridade centrava-se em</p><p>investimentos na infra-estrutura, incorporando a</p><p>mudança da capital como meta síntese.</p><p>c) o modelo econômico nacional-desenvolvimentista,</p><p>protegendo o capital nacional dos investimentos</p><p>especulativos e da concorrência desigual das</p><p>multinacionais.</p><p>d) a criação de um clima de otimismo entre a classe</p><p>política que aderiu, de forma unânime, ao projeto</p><p>de construção da nova capital (Brasília).</p><p>73 - (UFPEL RS/2006)</p><p>“O programa consistia em 30 metas, agrupadas em 5</p><p>setores :</p><p>1. Energia - 43,4 % do investimento em 5 metas:</p><p>energia elétrica; energia nuclear; carvão; produção</p><p>de petróleo; refinação de petróleo.</p><p>2. Transportes: 29,6% do investimento nas seguintes</p><p>metas: reequipamento e construção de estradas de</p><p>ferro; pavimentação e construção de estradas de</p><p>rodagem; portos e barragens; marinha mercante;</p><p>transportes aéreos.</p><p>3. Alimentos: 3,2 % do investimento em 6 metas:</p><p>trigo; armazéns e silos; frigoríficos; matadouros;</p><p>mecanização da agricultura; fertilizantes.</p><p>4. Indústria de base: 20,4 % do investimento em 11</p><p>metas: aço; alumínio; metais não ferrosos; cimento;</p><p>álcalis; papel e celulose; borracha; exportação de</p><p>ferro; indústria de veículos motorizados; indústria</p><p>de construção naval; maquinaria pesada e</p><p>equipamento elétrico.</p><p>5. Educação: 4,3 % do investimento em meta única.”</p><p>NOSSO SÉCULO. 1945-1960, 2ª parte. São Paulo: Abril. 1985</p><p>[adapt.].</p><p>A proposta eleitoral, denominada “Plano de Metas”,</p><p>correspondeu</p><p>a) ao nacionalismo estatizante – que desejava a</p><p>industrialização apoiada pela burguesia nacional,</p><p>especialmente a automobilística, com a FNM</p><p>(Fábrica Nacional de Motores) – no governo de</p><p>Eurico Gaspar Dutra.</p><p>b) ao slogan “50 anos em 5” – que previa</p><p>desenvolvimento infra-estrutural, com destaque às</p><p>rodovias, e substituições das importações – a ser</p><p>aplicado no governo de Juscelino Kubitschek.</p><p>c) aos projetos na área de Energia, Transportes,</p><p>Alimentos, Indústrias de Base, Educação, no Estado</p><p>Novo, período ditatorial comandado por Getúlio</p><p>Vargas.</p><p>d) às Reformas de Base, tanto agrária e urbana como</p><p>industrial, na presidência do socialista João Goulart,</p><p>que acabou sendo destituído pelos militares</p><p>nacionalistas.</p><p>e) à concentração da maioria dos recursos financeiros</p><p>nos setores de Energia e Educação, com o apoio da</p><p>Aliança para o Progresso, durante a presidência de</p><p>Jânio Quadros.</p><p>74 - (UEPB/2006)</p><p>Com a eleição de Juscelino Kubitschek, em 31 de Janeiro</p><p>de 1956, inicia-se um período de certa normalidade</p>

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