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<p>1</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>1</p><p>01 - (PUC RJ/1996)</p><p>“A trajetória da República brasileira, tão cheia de golpes</p><p>e governos de exceção, explica em boa parte o lugar de</p><p>destaque reservado ao presidente civil que conseguiu</p><p>ser eleito, tomar posse e empossar seu sucessor,</p><p>atravessando todo o seu mandato como um líder que</p><p>soube e pôde absorver e neutralizar conflitos da</p><p>legalidade institucional do país. Os “anos dourados” são,</p><p>portanto, basicamente, os anos do governo JK.”</p><p>(Ângela de Castro Gomes. O Brasil de JK)</p><p>Assinale a alternativa que corresponde ao sentido</p><p>expresso pelo texto acima sobre o governo de Juscelino</p><p>Kubitschek:</p><p>a) Não foram poucos os problemas que JK precisou</p><p>contornar com os militares. No início do governo</p><p>enfrentou uma insubordinação de oficiais da</p><p>Aeronáutica - a Revolta de Jacareacanga - e, em</p><p>movimento anterior, a sua posse esteve ameaçada,</p><p>sendo garantida por um contragolpe do Marechal</p><p>Lott.</p><p>b) A implementação de políticas públicas através de</p><p>Conselhos Técnicos específicos - os “Grupos</p><p>Executivos”- e o apoio obtido entre os grandes</p><p>partidos da época (particularmente PSD e PTB)</p><p>foram primordiais para a estabilidade do governo</p><p>JK.</p><p>c) A chave para o grande crescimento industrial</p><p>ocorrido na segunda metade dos anos 50 foi o</p><p>grande fluxo de capitais internacionais que</p><p>entravam no país, possibilitando a realização do</p><p>Plano de Metas, expresso no lema “cinquenta anos</p><p>em cinco”.</p><p>d) O momento importante da política externa</p><p>juscelinista foi o rompimento com o Fundo</p><p>Monetário Internacional, que preconizava uma</p><p>política de estabilização monetária.</p><p>e) No final do governo, JK tranfere a capital do país</p><p>para o Planalto Central. A criação de Brasília foi</p><p>considerada uma meta síntese do plano</p><p>desenvolvimentista para o país.</p><p>02 - (UEL PR/1999)</p><p>O programa desenvolvimentista conhecido como Plano</p><p>Metas ou Programa de Metas, elaborado no governo</p><p>presidente Juscelino Kubitschek, consistia em várias</p><p>metas agrupadas em cinco setores:</p><p>a) Energia, Comércio, Exportação, Habitação e</p><p>Alimentação</p><p>b) Transportes,. Energia, Indústria, Educação e</p><p>Alimentação</p><p>c) Agricultura, Exportação, Saúde, Transporte e</p><p>Emprego.</p><p>d) Estradas, Navegação, Indústria, Agricultura e</p><p>Emprego.</p><p>e) Indústria, Comércio, Saúde, Habitação e Educação.</p><p>03 - (UEL PR/2001)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek foi marcado por uma</p><p>imagem de otimismo e de crescimento econômico.</p><p>Sobre este período de mudanças, é correto afirmar:</p><p>a) O governo JK concedeu incentivos à indústria</p><p>nacional, que se tornou competitiva em relação aos</p><p>setores internacionais vinculados aos ramos</p><p>automobilístico, farmacêutico e de</p><p>eletrodomésticos.</p><p>b) O ambiente cultural foi afetado pela euforia</p><p>desenvolvimentista, possibilitando o surgimento de</p><p>vanguardas artísticas como a Bossa Nova e o</p><p>Cinema Novo.</p><p>c) O período foi marcado pela divergência política</p><p>entre o PSD e o PTB, o que contribuiu para o quadro</p><p>de instabilidade política e crescente disputa pelo</p><p>controle dos Ministérios.</p><p>d) A Política Industrial implementada por Juscelino</p><p>diminuiu a dependência brasileira do capital</p><p>internacional e consolidou as bases do</p><p>desenvolvimento auto-sustentável.</p><p>e) O êxito econômico dos anos JK foi assegurado pelo</p><p>controle da inflação e pela obtenção de superávit</p><p>orçamentário.</p><p>04 - (FURG RS/2000)</p><p>Considere a caricatura abaixo.</p><p>A pedra filosofal</p><p>Juscelino: – Preciso de divisas, ouro, “ seu” Alkimin,</p><p>para as realizações do meu governo...</p><p>O ministro: – Ouro, “ seu” Juscelino?! Eu sou</p><p>Alkimin, não sou “ alquimista” ...</p><p>(Caricatura de Théo na revista Careta, n. 2489, 10</p><p>de março de 1956).</p><p>A caricatura apresenta um diálogo entre o Presidente da</p><p>República Juscelino Kubitschek e seu Ministro da</p><p>Fazenda, e traduz a característica marcante desse</p><p>governo, ou seja, a política desenvolvimentista colocada</p><p>em prática por aquele presidente durante sua</p><p>administração entre 1956 e 1961.</p><p>Alguns dos elementos constitutivos que marcaram esse</p><p>período, indo ao encontro daquela política, foram:</p><p>I - a construção de Brasília, buscando simbolizar e</p><p>concretizar na nova capital os ideais do progresso,</p><p>da modernização e da integração nacional;</p><p>II - a criação da Usina Siderúrgica de Volta Redonda,</p><p>fundamental para o desenvolvimento da indústria</p><p>automobilística, um dos carros-chefes da política</p><p>desenvolvimentista juscelinista;</p><p>2</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>2</p><p>III - a organização da Operação Pan-Americana, que</p><p>propunha uma reorientação no processo de</p><p>integração dos países americanos;</p><p>IV - a implementação do Plano Nacional de</p><p>Desenvolvimento, que propunha a modernização</p><p>dos mais variados setores da economia nacional,</p><p>tendo em vista fazer o país avançar 50 anos em 5;</p><p>V - o incentivo à indústria de base;</p><p>VI - a montagem de um aparelho burocrático-</p><p>administrativo que promovesse a obtenção de</p><p>recursos para sustentar o progresso nacional.</p><p>Quais afirmativas são corretas?</p><p>a) Nenhuma.</p><p>b) Apenas I, II, III e IV.</p><p>c) Apenas I, III, V e VI.</p><p>d) Apenas II, IV, V e VI.</p><p>e) Todas.</p><p>05 - (PUC RS/2002)</p><p>Juscelino Kubitschek elegeu-se com uma proposta de</p><p>“industrialização acelerada”, a qual esteve presente no</p><p>slogan de campanha “50 anos em 5” e, posteriormente,</p><p>no “Programa de Metas” de seu governo.</p><p>Essa política populista de crescimento acelerado da</p><p>economia que o governo JK procurou promover foi</p><p>possível graças:</p><p>a) Ao estímulo de investimentos externos, à</p><p>implantação de multinacionais no Brasil e à</p><p>obtenção de empréstimos no exterior.</p><p>b) Ao incentivo aos investimentos privados em</p><p>infraestrutura, como energia, estradas e</p><p>siderúrgicas.</p><p>c) A uma política de defesa da agricultura nacional</p><p>visando o aumento da produção de cereais para a</p><p>exportação.</p><p>d) À intervenção direta do Estado na indústria pesada,</p><p>automobilística e de bens de consumo não-</p><p>duráveis.</p><p>e) A uma série de reformas de base, como a agrícola,</p><p>urbana, bancária e fiscal, visando a liberar capitais</p><p>especulativos improdutivos.</p><p>06 - (UFF RJ/1998)</p><p>A consolidação do capitalismo no Brasil está associada</p><p>ao Plano de Metas do governo JK. Acerca deste processo</p><p>é correto afirmar:</p><p>a) O fim de planos de reconstrução do pós-guerra e da</p><p>Guerra da Coréia liberou capitais estrangeiros aptos a</p><p>investirem na industrialização do Terceiro Mundo em</p><p>geral, e do Brasil, em particular.</p><p>b) A existência de um amplo mercado consumidor de</p><p>bens duráveis estimulou os in-vestimentos estatais</p><p>neste ramo da produção industrial.</p><p>c) As empresas multinacionais, já estabelecidas no</p><p>Brasil, receberam novas injeções de capital externo</p><p>face à afirmação da hegemonia norte-americana do</p><p>pós-guerra.</p><p>d) O Plano de Metas, por sua própria estruturação,</p><p>foi um poderoso incentivo à instalação de indústrias</p><p>de base estrangeiras no país.</p><p>e) O Plano de Metas priorizou a integração entre</p><p>indústrias de bens de consumo, indústrias de bens</p><p>de capital e agricultura, indispensável ao</p><p>desenvolvimento do capitalismo no Brasil.</p><p>07 - (UFJF MG/1999)</p><p>O período em que Juscelino Kubitschek governou o</p><p>Brasil é um dos mais estudados da história recente do</p><p>país. Das alternativas abaixo, indique aquela que NÃO</p><p>caracteriza o período governado por JK:</p><p>a) Expansão do setor de bens de consumo duráveis,</p><p>facilitada por medida que franqueava ao capital</p><p>estrangeiro a importação de máquinas e</p><p>equipamentos sem cobertura cambial;</p><p>b) Período de grande efervescência cultural, no qual</p><p>surgem vários movimentos artísticos, tais como a</p><p>Bossa Nova, o Cinema Novo e a Poesia Concreta;</p><p>c) Período em que se verifica o declínio radical das</p><p>desigualdades sociais, decorrente da adoção, pelo</p><p>governo, de políticas de pleno emprego, que</p><p>possibilitavam aos trabalhadores o acesso aos bens</p><p>produzidos pela indústria moderna;</p><p>d) Período marcado pelo pluripartidarismo, onde o</p><p>PSD aparece como um dos partidos de maior</p><p>expressão, bem como a UDN e o PTB.</p><p>institucional no Brasil. Com o “Plano de Metas”, JK</p><p>prometia fazer o Brasil crescer “cinqüenta anos em</p><p>cinco” e inaugurava um jeito de governar em que a</p><p>negociação era prioridade em detrimento da repressão</p><p>política. Com base no exposto, assinale a única</p><p>alternativa CORRETA:</p><p>a) O Plano de Metas era na verdade um amplo</p><p>programa econômico desenvolvimentista em</p><p>setores chaves, como energia, transporte, indústria</p><p>de base e de bens de consumo, e seu ápice foi a</p><p>aceleração do crescimento da indústria</p><p>automobilística.</p><p>18</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>18</p><p>b) Mesmo sendo conhecido como o negociador e</p><p>conciliador, JK governou excluindo do governo</p><p>importantes setores da política nacional, como os</p><p>integrantes do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB.</p><p>c) Apesar de ser considerado um intelectual, JK não</p><p>deu espaço em seu governo para os setores</p><p>técnicos e intelectualizados da sociedade e fechou</p><p>as portas para os nacionalistas do Instituto Superior</p><p>de Estudos Brasileiros e da Comissão Econômica</p><p>para a América Latina (CEPAL).</p><p>d) Umas das principais falhas do Plano de Metas era</p><p>não privilegiar o desenvolvimento regional; as</p><p>atenções do executivo federal residiam em altos</p><p>investimentos para o aprimoramento das indústrias</p><p>do eixo Rio/São Paulo/Minas.</p><p>e) Mesmo com a construção da nova capital federal,</p><p>Brasília, não havia a preocupação na diversificação</p><p>e interiorização do desenvolvimento econômico e</p><p>muito menos investimentos para incrementar a</p><p>agropecuária, o extrativismo e a mineração.</p><p>75 - (UFMS/2006)</p><p>“Vivíamos os anos loucos do desenvolvimentismo, uma</p><p>coisa que eu nunca soube se era para valer ou se era</p><p>papo-furado. Mas que ajudava a viver, lá isso ajudava.</p><p>Minha geração teve o privilégio de viver sua juventude</p><p>durante esses anos de ouro do século, os anos da</p><p>liberdade desenfreada, da onipotência adolescente, de</p><p>descontraída irresponsabilidade. O futuro era para</p><p>amanhã de manhã. O Brasil estava à nossa frente, tinha-</p><p>se de correr atrás dele.”</p><p>(Depoimento de Cacá Diegues. In: Nossa História, ano 2</p><p>/ no 23, set 2005. p. 20).</p><p>Presidente Bossa Nova</p><p>(Juca Chaves)</p><p>Bossa Nova é mesmo ser presidente</p><p>Desta terra descoberta por Cabral</p><p>Para tanto basta ser, tão simplesmente</p><p>Simpático, risonho, original</p><p>Depois desfrutar da maravilha</p><p>De ser o presidente do Brasil</p><p>Voar da velhacap pra Brasília</p><p>Ver Alvorada e voar de volta ao Rio (...)</p><p>Isto é viver como se aprova</p><p>É ser um presidente bossa nova</p><p>Bossa nova, muito nova</p><p>Nova mesmo</p><p>Ultra nova.</p><p>As palavras do cineasta Cacá Diegues e o trecho da letra</p><p>da música Presidente Bossa Nova, de Juca Chaves,</p><p>resumem o clima de otimismo e de possibilidades que</p><p>marcou o governo</p><p>a) Garrastazu Médici (1969-1973), durante o qual</p><p>ocorreu o chamado “milagre econômico” brasileiro.</p><p>b) Juscelino Kubitschek de Oliveira (1956-1961), que</p><p>buscou a expansão industrial e a interiorização do</p><p>desenvolvimento.</p><p>c) Jânio Quadros (1961), que, para combater os altos</p><p>índices de inflação, implementou uma política</p><p>econômica austera.</p><p>d) Getulio Vargas (1951-1954), cuja proposta</p><p>profundamente nacionalista sempre desagradou</p><p>aos chamados setores da classe média.</p><p>e) José Sarney (1985-1989), que convocou uma</p><p>Assembléia Constituinte, reunida em 1988,</p><p>destinada a derrubar o chamado “entulho”</p><p>autoritário do regime militar.</p><p>76 - (UNESP SP/2006)</p><p>Também no setor energético houve grande sucesso do</p><p>Plano [de Metas]. A potência das centrais elétricas, que</p><p>em 1955 era de 3 milhões de quilowatts, passou para</p><p>quase 5 milhões em 1961, enquanto estavam ainda em</p><p>construção importantes centrais como Furnas e Três</p><p>Marias. Bem maior foi o crescimento da produção de</p><p>petróleo: dos 2 milhões de barris/ ano em 1955, ela</p><p>saltou para 30 milhões/ano em 1960, significando uma</p><p>abundante fonte interna de combustíveis para o</p><p>abastecimento dos novos veículos da “era do</p><p>automóvel”. Quanto a este último setor, os dados são</p><p>também chocantes: a meta prevista no Plano era de</p><p>chegar-se à marca dos 100 mil veículos no ano de 1960.</p><p>Entretanto, nesse ano, as multinacionais no país tinham</p><p>produzido 321 150 deles! (...) no que diz respeito à</p><p>industrialização, ela chegou mesmo a crescer</p><p>“cinqüenta anos em cinco”.</p><p>(Sonia Mendonça, A industrialização brasileira.)</p><p>a) Aponte duas características presentes na</p><p>industrialização brasileira durante o governo de</p><p>Juscelino Kubitschek.</p><p>b) Apesar de se considerar o Plano de Metas bem-</p><p>sucedido, ele trouxe alguns problemas sérios para a</p><p>economia brasileira. Identifique dois efeitos</p><p>negativos decorrentes do modelo de</p><p>industrialização aplicado pelo governo do</p><p>presidente Juscelino Kubitschek.</p><p>77 - (UNIFAP AP/2006)</p><p>O Alô, Alô, Amazônia é um programa específico para a</p><p>divulgação de mensagens ao povo do interior do estado</p><p>[Amapá] e faz parte da programação da RDM [Rádio</p><p>Difusora de Macapá] , que vai de segunda à sábado, das</p><p>13h às 14h. Tradicional no rádio amapaense, o Alô, Alô,</p><p>Amazônia está no ar há mais de 45 anos, com larga</p><p>audiência tanto na capital quanto no interior [...].</p><p>(ROSTAN, Benedito. Alô, Alô, Amazônia. São Paulo: Limiar,</p><p>2005.)</p><p>O texto do escritor amapaense refere-se ao rádio como</p><p>o meio de comunicação mais utilizado entre os</p><p>amapaenses há mais de 45 anos. A respeito da</p><p>19</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>19</p><p>“comunicação de massas” no Brasil, nesse contexto,</p><p>pode-se afirmar que</p><p>a) no momento em que surge o programa Alô, Alô</p><p>Amazônia, o rádio, no resto do país, tinha deixado</p><p>de ser o grande difusor de notícias, novelas e</p><p>música; a televisão era, então, o mais requisitado</p><p>meio de comunicação de massas.</p><p>b) o rádio chegava, ao final dos anos 50 e início dos 60,</p><p>consolidado em sua posição de meio de</p><p>comunicação de massa, como um elemento</p><p>fundamental na formação de hábitos na sociedade</p><p>brasileira.</p><p>c) apesar da importância do rádio, na década de 1950,</p><p>foi a televisão que conseguiu vencer todas as</p><p>distâncias, sejam de âmbito físico ou cultural.</p><p>d) no Amapá, as primeiras transmissões do Alô, Alô</p><p>Amazônia foram feitas a partir dos grandes festivais</p><p>de música popular brasileira que revelaram o</p><p>talento de jovens compositores, como Geraldo</p><p>Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina,</p><p>durante o regime militar.</p><p>e) no Amapá, o rádio foi completamente substituído</p><p>pela televisão, a partir da transmissão das imagens</p><p>da Copa do Mundo, na década de 1970.</p><p>78 - (FGV/2007)</p><p>Nas campanhas eleitorais e mesmo em discursos, é</p><p>bastante comum a referência, por parte de candidatos,</p><p>de parlamentares e até de presidentes, a Juscelino</p><p>Kubitschek. Tal lembrança pode ser justificada pelo fato</p><p>de que seu mandato(1956-1961)</p><p>a) caracterizou-se pela estabilidade política, graças à</p><p>sua habilidade, à aproximação com os militares e à</p><p>aliança UDN-PTB, que garantiu maioria no</p><p>Congresso.</p><p>b) correspondeu aos anos dourados da economia,</p><p>devido aos aumentos salariais, à redução da</p><p>inflação, ao apoio do FMI e à implantação da</p><p>indústria automobilística no Brasil.</p><p>c) atraiu o apoio da população rural, com a extensão</p><p>da legislação trabalhista ao campo e com a</p><p>proposta de reforma agrária, objetivo principal do</p><p>Plano de Metas.</p><p>d) foi um período de otimismo, marcado por grandes</p><p>obras, pelo crescimento do PIB e pela efervescência</p><p>cultural, com o início da Bossa Nova e do Cinema</p><p>Novo.</p><p>e) reatou relações diplomáticas com os países do</p><p>bloco socialista e reconheceu o governo da</p><p>República Popular da China, desenvolvendo uma</p><p>política externa inovadora.</p><p>79 - (Mackenzie SP/2007)</p><p>Considere a seguinte definição de nacional-</p><p>desenvolvimentismo:</p><p>(...) uma política econômica que tratava de combinar o</p><p>Estado, a empresa privada nacional e o capital</p><p>estrangeiro para promover o desenvolvimento, com</p><p>ênfase na industrialização.</p><p>Bóris Fausto - História do Brasil, p. 427.</p><p>Analisando as políticas econômicas adotadas pelos</p><p>governantes brasileiros no século XX, a expressão em</p><p>questão seria</p><p>mais bem empregada se aplicada a</p><p>a) Venceslau Brás (1914-1918).</p><p>b) Washington Luís (1926-1930).</p><p>c) Getúlio Vargas (1937-1945).</p><p>d) Juscelino Kubitschek (1956-1961) .</p><p>e) João Goulart (1961-1964).</p><p>80 - (UFRJ/2007)</p><p>www.cpdoc.fgv.br/nav_jk/htm/album</p><p>O governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956-</p><p>1961) costuma ser lembrado como o dos “anos</p><p>dourados”. As classes médias urbanas viviam em clima</p><p>de grande otimismo, marcado especialmente pelo</p><p>acesso a bens de consumo que transformavam seu</p><p>estilo de vida. Contudo, a política desenvolvimentista</p><p>que caracterizou o período também causou indesejáveis</p><p>modificações na economia do país.</p><p>Indique duas conseqüências negativas da adoção dessa</p><p>política para a economia brasileira da época.</p><p>81 - (UFSC/2007)</p><p>A CIDADE EM PROGRESSO</p><p>“A cidade mudou. Partiu para o futuro</p><p>Entre semoventes abstratos</p><p>Transpondo da manhã o imarcescível muro</p><p>Da manhã na asa dos DC-4s</p><p>Comeu colinas, comeu templos, comeu mar</p><p>Fez-se empreiteira de pombais</p><p>De onde se vêem partir e para onde se vêem voltar</p><p>Pombas paraestatais.</p><p>[...]</p><p>E com uma indagação quem sabe prematura</p><p>Fez erigir do chão</p><p>Os ritmos da superestrutura</p><p>De Lúcio, Niemeyer e Leão.</p><p>[...]”</p><p>MORAES, Vinicius de. Nova antologia poética. São Paulo:</p><p>Cia de Bolso, 2005, p. 237.</p><p>O poema acima faz referência ao desenvolvimento</p><p>urbano, muito presente na década de 1950 no Brasil.</p><p>20</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>20</p><p>Sobre este período, é CORRETO afirmar que:</p><p>01. também como reflexo da industrialização, pôde-se</p><p>observar um grande crescimento na população</p><p>rural brasileira.</p><p>02. durante o governo de JK, o país teve grande</p><p>crescimento da indústria de bens de consumo</p><p>duráveis, a maioria pertencente a empresas</p><p>multinacionais. As propagandas de automóveis e</p><p>aparelhos eletrodomésticos da época revelam esta</p><p>tendência.</p><p>04. este período é conhecido pelo decréscimo da dívida</p><p>externa brasileira, que pôde ser paga</p><p>gradativamente, graças ao aumento das</p><p>exportações.</p><p>08. a construção de Brasília foi idealizada por Getúlio</p><p>Vargas e concluída por JK. O objetivo era</p><p>desenvolver o litoral brasileiro, construindo a</p><p>capital do país na região.</p><p>16. o desenvolvimento industrial atingiu,</p><p>principalmente, o nordeste brasileiro. Isto</p><p>provocou grande afluxo migratório do sul e sudeste</p><p>para a região, provocando o inchaço de cidades</p><p>como Salvador e João Pessoa.</p><p>32. no final da década de 1950, o Brasil teve como</p><p>presidente Juscelino Kubitschek (JK), conhecido por</p><p>seu slogan de governo “Cinqüenta anos em cinco”.</p><p>64. no plano cultural, o período do governo JK</p><p>presenciou a difusão do cinema brasileiro e da</p><p>Bossa Nova, na qual Vinicius de Moraes teve</p><p>presença marcante.</p><p>82 - (UNESP SP/2007)</p><p>Observe a propaganda seguinte.</p><p>Relacione a propaganda com as transformações</p><p>ocorridas no processo de industrialização</p><p>implementadas a partir do governo de Juscelino</p><p>Kubitschek (1956-1961) e destaque os elementos da</p><p>figura que estão em sintonia com as mesmas.</p><p>83 - (UEPG PR/2007)</p><p>Para promover "desenvolvimento e ordem" e</p><p>concretizar o Programa de Metas, Juscelino Kubitschek</p><p>articulou as forças políticas, permanecendo até o final</p><p>do mandato. Sobre o seu governo, assinale o que for</p><p>correto.</p><p>01. Juscelino atendeu reivindicações específicas da</p><p>corporação militar relativa a vencimentos e</p><p>equipamentos. Indicou militares para postos</p><p>estratégicos como no Conselho Nacional do</p><p>Petróleo.</p><p>02. Para manter o acordo PSD-PTB, Juscelino</p><p>contemplou os interesses partidários. Para o PSD</p><p>oferecia obras como rodovias, centrais elétricas</p><p>etc.; para o PTB, cujas bases sofriam com a perda</p><p>salarial causada pela inflação, adotou-se a prática</p><p>do subsídio estatal para produtos necessários à</p><p>manutenção do poder aquisitivo das massas, como</p><p>o petróleo e o trigo. Essas práticas mantinham a</p><p>ilusão de um pacto social.</p><p>04. Para agilizar a máquina burocrática existente,</p><p>Juscelino criou órgãos paralelos, como por exemplo</p><p>a Superintendência do Desenvolvimento do</p><p>Nordeste (SUDENE). Destinado a promover a</p><p>expansão industrial do Nordeste, o órgão foi</p><p>subordinado diretamente à Presidência da</p><p>República.</p><p>08. A construção de Brasília uniu as forças políticas e o</p><p>funcionalismo público, simbolizando o espírito</p><p>empreendedor do Governo JK.</p><p>16. A expressão "nacional-desenvolvimentismo"</p><p>sintetiza uma política econômica que procurava</p><p>combinar o Estado, a empresa privada nacional e o</p><p>capital estrangeiro para promover o</p><p>desenvolvimento brasileiro com ênfase na</p><p>industrialização.</p><p>84 - (UFAM/2007)</p><p>O período comumente denominado de “anos dourados”</p><p>marcaram uma etapa da recente história brasileira</p><p>associada ao desenvolvimentismo (abertura de</p><p>rodovias, expansão da rede hidrelétrica, implantação da</p><p>indústria automobilística, descentralização da capital) e</p><p>à atmosfera cultural marcada pelo surgimento da Bossa</p><p>Nova. A que governo tal período está associado:</p><p>a) Juscelino Kubstchek</p><p>b) João Goulart</p><p>c) Getúlio Vargas</p><p>d) Eurico Gaspar Dutra</p><p>e) Jânio da Silva Quadros</p><p>85 - (UEG GO/2007)</p><p>Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956–</p><p>1961), o Brasil viveu uma decisiva experiência de</p><p>planejamento econômico governamental, configurado</p><p>no Plano de Metas, marca definitiva das propostas de</p><p>governo de JK. Considerando-se os desdobramentos da</p><p>política de JK, explique a relação entre o Plano de Metas</p><p>e o desenvolvimento industrial brasileiro no período.</p><p>86 - (ETAPA SP/2007)</p><p>“Não se pode dizer (...) que tenha havido falta de</p><p>proteção depois de 1844. Nem é lícito considerar</p><p>reduzido seu nível (...). Não se está autorizado,</p><p>portanto, a atribuir o bloqueio da industrialização à</p><p>21</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>21</p><p>carência de proteção. O verdadeiro problema começa</p><p>aí: há que se explicar por que o nível de proteção, que</p><p>jamais foi baixo, revelou-se insuficiente (...).”</p><p>(João Manuel Cardoso de Mello,</p><p>O capitalismo tardio, 1982.)</p><p>De acordo com o texto:</p><p>a) desde 1844 o Estado republicano incentivou a</p><p>industrialização.</p><p>b) a industrialização acelerou-se com Juscelino</p><p>Kubitschek.</p><p>c) a cafeicultura gerou capitais para a industrialização.</p><p>d) a imigração ampliou o mercado consumidor.</p><p>e) ocorreram obstáculos à industrialização.</p><p>87 - (PUC RS/2007)</p><p>Os investimentos estrangeiros na indústria brasileira,</p><p>que eram de 17,6 milhões de dólares entre 1947 e 1955,</p><p>elevaram-se para 106 milhões de dólares nos anos de</p><p>1956 a 1962. Isso se deve ao plano desenvolvimentista</p><p>ocorrido no governo JK. É correto afirmar que a abertura</p><p>da economia ao capital estrangeiro resultou, sobretudo,</p><p>a) da integração do território nacional.</p><p>b) da correlação de forças dentro da aliança no poder.</p><p>c) dos planos econômicos do governo Vargas.</p><p>d) do crescimento do capital privado brasileiro, que</p><p>atingia grau de concentração monopolístico</p><p>considerado satisfatório.</p><p>e) da criação de órgãos federais que dariam conta da</p><p>administração do capital estrangeiro nas diversas</p><p>regiões do Brasil (a SUDENE, por exemplo).</p><p>88 - (UERJ/2008)</p><p>A proposição de planos de trabalho para o</p><p>desenvolvimento nacional tornou-se comum entre os</p><p>governos brasileiros, principalmente após a Segunda</p><p>Guerra Mundial. No caso do período JK, o Plano de</p><p>Metas apresentava de forma ambiciosa 31 objetivos a</p><p>serem atingidos no espaço de cinco anos de mandato</p><p>(1956-1960).</p><p>Considere as informações contidas na linha de tempo</p><p>abaixo.</p><p>www.cpdoc.fgv.br</p><p>A partir desses dados, identifique dois problemas que</p><p>dificultaram o cumprimento dos objetivos apresentados</p><p>para o ano de 1956 e duas conseqüências da aplicação</p><p>do plano – uma social e outra econômica – no chamado</p><p>“período de recuperação econômica”.</p><p>89 - (UFPE/2008)</p><p>Os mitos fazem parte da construção da sociedade</p><p>histórica e reforçam movimentos de rebeldia política ou</p><p>mesmo de conservadorismo social. No Brasil, a figura</p><p>política de Juscelino Kubitschek é usada como um mito</p><p>político</p><p>ligado:</p><p>00. às forças reacionárias e antidemocráticas.</p><p>01. às idéias modernizadoras e democráticas.</p><p>02. ao desenvolvimentismo econômico e social.</p><p>03. ao populismo varguista e trabalhista.</p><p>04. às tradições das oligarquias republicanas.</p><p>90 - (UFRN/2008)</p><p>Juscelino Kubitschek governou o Brasil de 1956 a 1961,</p><p>época caracterizada pelo nacional–</p><p>desenvolvimentismo, que gerou otimismo e euforia na</p><p>vida brasileira. No seu governo,</p><p>a) a divisão da renda nacional corrigiu as</p><p>desigualdades sociais e as disparidades regionais</p><p>por meio das reformas estruturais empreendidas.</p><p>b) o crescimento acelerado da produção industrial</p><p>apoiou-se no capital privado nacional, fechando o</p><p>país para o capital estrangeiro.</p><p>c) a Companhia Siderúrgica Nacional foi criada,</p><p>contribuindo, de forma decisiva, para a posterior</p><p>implantação da indústria automobilística.</p><p>d) a capital federal foi transferida do Rio de Janeiro</p><p>para o Planalto Central, afastando o governo da</p><p>União das pressões populares.</p><p>91 - (UFG GO/2003)</p><p>Somos muitos Severinos</p><p>iguais em tudo na vida:</p><p>na mesma cabeça grande</p><p>que a custo é que se equilibra,</p><p>no mesmo ventre crescido</p><p>sobre as mesmas pernas finas,</p><p>e iguais também porque o sangue</p><p>que usamos tem pouca tinta.</p><p>(MELO NETO, João Cabral. Morte e vida severina. Os</p><p>melhores poemas de João Cabral de Melo Neto. 6.ed.</p><p>São Paulo: Global, 1998. p. 85.)</p><p>Os versos do poeta retratam a triste realidade das</p><p>populações nordestinas assoladas pela seca. Durante o</p><p>governo de Juscelino Kubitschek (1956–1961) foi</p><p>adotado o Plano de Metas (energia, transportes,</p><p>alimentação, indústrias de base, educação e construção</p><p>de Brasília), visando à implementação do</p><p>desenvolvimento econômico do país. Com relação ao</p><p>Nordeste, algumas medidas foram tomadas buscando</p><p>combater a sua precária condição socioeconômica. Com</p><p>base no exposto, responda:</p><p>22</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>22</p><p>a) Qual foi o papel do projeto de intervenção do</p><p>governo JK na resolução dos problemas do</p><p>Nordeste?</p><p>b) O Plano de Metas conseguiu diminuir as</p><p>desigualdades regionais? Justifique a sua resposta.</p><p>92 - (UEG GO/2008)</p><p>A ilustração abaixo, elaborada no contexto da</p><p>construção de Brasília, traduz uma das principais críticas</p><p>ao governo de Juscelino Kubitscheck. Entre essas</p><p>críticas, a de que a construção de Brasília</p><p>Povo: Gostaria que V. Exa. me informasse se a</p><p>construção de Brasília ainda vai demorar...</p><p>JK: Ainda demora um pouco. Creio que mais um ano,</p><p>mais ou menos. Por quê?</p><p>Povo: Apenas pra saber quanto tempo ainda terei de</p><p>passar fome.</p><p>Fonte: Acervo UH/Folha Imagem 28/04/1959</p><p>a) produziu um forte decréscimo populacional no Rio</p><p>de Janeiro e em São Paulo, por causa da migração</p><p>para o interior do Brasil.</p><p>b) ocorreu de forma lenta e burocrática, dificultando</p><p>o processo de transferência da capital.</p><p>c) impediu o processo de industrialização do país e,</p><p>portanto, o desenvolvimento econômico brasileiro.</p><p>d) desviou recursos, que melhorariam as condições de</p><p>vida de toda a população brasileira, para construir</p><p>a nova capital, causando o empobrecimento do</p><p>país.</p><p>93 - (UFOP MG/2007)</p><p>Sobre a política econômica do Governo Juscelino</p><p>Kubitschek, podemos afirmar que:</p><p>a) Foi marcada pela ideologia nacional-</p><p>desenvolvimentista.</p><p>b) Baseou-se em políticas de valorização da economia</p><p>cafeeira.</p><p>c) Deu início ao chamado "Milagre brasileiro".</p><p>d) Estendeu ao campo as conquistas trabalhistas dos</p><p>setores urbanos.</p><p>94 - (UFOP MG/2008)</p><p>Apresente os principais aspectos da política econômica</p><p>do Governo de Juscelino Kubitschek (1955-1961).</p><p>95 - (UFU MG/2007)</p><p>Observe a imagem seguinte.</p><p>Juscelino Kubitschek e Lúcio Costa examinam projeto</p><p>no cerrado brasileiro em 1957. (Agência O Globo)</p><p>Considere o contexto histórico referente à imagem</p><p>apresentada e faça o que se pede.</p><p>a) A que acontecimentos se relaciona a imagem?</p><p>Justifique sua resposta a partir de elementos dessa</p><p>foto e esclareça a que circunstâncias da história do</p><p>Brasil ela está vinculada.</p><p>b) Dinamismo, audácia, vontade política e formação</p><p>de boas alianças foram qualidades freqüentemente</p><p>associadas à presidência de Juscelino Kubitschek.</p><p>Aponte os planos e medidas do governo, nesse</p><p>período, em âmbitos nacional e internacional,</p><p>capazes de estimular essa avaliação positiva.</p><p>96 - (UFU MG/2008)</p><p>Foi no governo Kubitschek que se consagrou,</p><p>definitivamente, o vocábulo “desenvolvimentismo”,</p><p>como já salientou o escritor Antônio Callado. Antes de</p><p>JK falava-se em “fomento” e em “fomentar o</p><p>desenvolvimento”. Juscelino teria sido o inventor da</p><p>palavra, cuja mística ficou, na história contemporânea,</p><p>inarredavelmente vinculada ao seu nome. Até hoje,</p><p>qualquer sinal de modernidade ou de “espírito</p><p>realizador” — associado a um certo otimismo e às</p><p>virtudes de conciliação política – costuma ser</p><p>identificado como traço de um “juscelinismo” redivivo.</p><p>BENEVIDES, M. V. O Governo Kubitschek: A esperança</p><p>como</p><p>fator de desenvolvimento. In GOMES, Ângela de Castro.</p><p>(Org.) O</p><p>Brasil de JK. 2ª ed. RJ. Ed. FGV, 2002. p. 22.</p><p>Considere o texto apresentado, o período do governo</p><p>Kubitschek e marque a alternativa correta.</p><p>a) Nos cinco anos de governo Kubitschek, que</p><p>promoveu enormes mudanças na economia e na</p><p>sociedade brasileiras, a formulação de políticas</p><p>econômicas foi intensa e contou com capitais</p><p>vindos do exterior. Esse recurso ao capital externo</p><p>foi um dos elementos que diferenciaram a política</p><p>econômica de Juscelino da política “nacionalista”</p><p>implementada no governo de Getúlio Vargas.</p><p>b) O populismo do governo Kubitschek diferenciou-se</p><p>dos populismos de Vargas e de Jânio Quadros ao</p><p>promover, em conjunto com a UDN, um</p><p>“contragolpe preventivo” contra seus opositores,</p><p>23</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>23</p><p>restringindo a liberdade de imprensa e de partidos</p><p>políticos oposicionistas, entre eles o PCB.</p><p>c) A política “desenvolvimentista” do governo</p><p>Kubitschek voltou-se para o fortalecimento da</p><p>indústria rural de produtos primários, investiu</p><p>recursos públicos no campo, incentivou o agro-</p><p>negócio com financiamentos subsidiados para</p><p>pequenos e grandes produtores e recriou, dessa</p><p>forma, a idéia da “eterna vocação agrícola”</p><p>brasileira.</p><p>d) O “desenvolvimentismo” de Kubitschek, ao</p><p>privilegiar capitais e indústrias estrangeiras,</p><p>provocou a desnacionalização da economia e</p><p>impediu, com isso, a criação de uma “burguesia</p><p>nacional”.</p><p>97 - (UFOP MG/2009)</p><p>Juscelino Kubitschek assumiu a presidência do Brasil em</p><p>31 de janeiro de 1956. Seu governo foi marcado pela</p><p>ênfase na necessidade de promover o desenvolvimento</p><p>econômico sem criar o risco de perturbar a ordem</p><p>social, embalado pelo otimismo do lema “cinquenta</p><p>anos em cinco”. A política econômica do governo JK,</p><p>voltada para os transportes, a educação, a produção de</p><p>alimentos, o desenvolvimento da indústria de base e a</p><p>construção de Brasília, foi definida em um documento</p><p>que sintetizava 31 objetivos.</p><p>Marque a opção que contém o nome desse plano.</p><p>a) Plano de Metas</p><p>b) Plano Collor</p><p>c) Plano Cruzado</p><p>d) Plano Piloto</p><p>98 - (FUVEST SP/2009)</p><p>A construção de Brasília foi um marco no governo de</p><p>Juscelino Kubitschek (1956-1961).</p><p>a) Relacione a construção de Brasília com as metas do</p><p>governo JK.</p><p>b) Indique algumas decorrências da mudança da</p><p>capital federal para o interior do país.</p><p>99 - (ESPM/2009)</p><p>Em 21 de abril de 1960, o Rio de Janeiro deixa de ser</p><p>Capital Federal. Os cariocas se despedem do título</p><p>comemorando com festas a criação do pequeno Estado</p><p>da Guanabara que surge em seu lugar. Desfilam escolas</p><p>de samba, carros buzinam, os sinos repicam. O sino</p><p>também tange em Brasília, aos primeiros minutos da</p><p>madrugada daquele mesmo 21 de abril. Inaugura-se a</p><p>nova capital da República dos Estados Unidos do Brasil.</p><p>(Isabel Lustosa. Histórias de Presidentes)</p><p>Aponte a alternativa que traga, respectivamente, o</p><p>nome do presidente do Brasil quando da transferência</p><p>da capital da república para Brasília, bem como uma</p><p>realização de seu governo:</p><p>a) Juscelino Kubitschek – Programa ou Plano de</p><p>Metas;</p><p>b) Juscelino Kubitschek – Política Externa</p><p>Independente e condecoração do revolucionário</p><p>Ernesto “Che” Guevara;</p><p>c) Jânio Quadros – Campanha do petróleo é nosso;</p><p>d) Jânio Quadros – adoção do PAEG (Plano de Ação</p><p>Econômica do Governo);</p><p>e) João Goulart – Reformas de Base.</p><p>100 - (Mackenzie SP/2009)</p><p>“Em 1956, a chegada de Juscelino Kubitschek à</p><p>presidência assinalava uma nova era, de abertura para</p><p>o internacional, tanto na economia quanto na arte.</p><p>Além de servir como símbolo maior do Programa de</p><p>Metas, desenvolvimentista do governo, a construção de</p><p>Brasília também gerou oportunidades de trabalho para</p><p>vários projetistas brasileiros, at r avés de enc omendas</p><p>intermediadas pelos influentes arquitetos Lúcio Costa e</p><p>Oscar Niemeyer.”</p><p>(Rafael Cardoso)</p><p>O governo JK marca um momento de grande</p><p>importância na formação do Brasil contemporâneo,</p><p>com o país vivenciando uma verdadeira “febre” de</p><p>modernização. A inauguração da nova capital federal,</p><p>em 21 de abril de 1960, marco da arquitetura</p><p>modernista brasileira, buscou transmitir, para toda a</p><p>sociedade brasileira,</p><p>a) a crença de que nada era mais adequado para o</p><p>nosso país do que abandonar os velhos preceitos</p><p>culturais e políticos mudando a capital do governo,</p><p>do Rio de Janeiro, para a região centro-oeste.</p><p>b) que o projeto desenvolvimentista adotado por JK</p><p>priorizava os setores sociais e contava com o apoio</p><p>irrestrito de todos os setores nacionais.</p><p>c) uma imagem progressista e sólida, simbolizada por</p><p>Brasília, desviando a atenção dos resultados</p><p>problemáticos observados em outras áreas, como o</p><p>aumento das taxas inflacionárias.</p><p>d) o progresso do país, alcançado graças ao maciço</p><p>investimento do capital nacional e ao empenho da</p><p>classe trabalhadora, simbolizado em obras como a</p><p>construção de Brasília e da rodovia Belém- Brasília.</p><p>e) que a fase desenvolvimentista ampliou as</p><p>expectativas populares em relação à melhoria das</p><p>24</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>24</p><p>condições de vida, que foram devidamente</p><p>atendidas e até superadas.</p><p>101 - (UNIMONTES MG/2009)</p><p>Sobre o FMI e o Brasil, é INCORRETO afirmar que:</p><p>a) o governo JK seguiu, ao longo de todo o período, as</p><p>medidas prescritas pelo Fundo Monetário</p><p>Internacional em relação à nossa economia.</p><p>b) o fundo foi criado após a II Guerra Mundial para</p><p>ajudar países em dificuldades econômicas, mas</p><p>tornouse símbolo da hegemonia norte-americana.</p><p>c) a política econômica receitada pelo FMI é apontada</p><p>pelos seus críticos como uma das causas da</p><p>recessão e desemprego na América Latina, na</p><p>década de 1990.</p><p>d) o FMI é parte do arcabouço institucional que regeu</p><p>as relações econômicas internacionais, na segunda</p><p>metade do século XX.</p><p>102 - (UERJ/2007)</p><p>Os anos JK, festejados como dourados, tiveram como</p><p>suporte o Plano de Metas, um conjunto de diretrizes</p><p>com o objetivo de eliminar as desigualdades no Brasil.</p><p>Entre essas diretrizes podemos destacar:</p><p>a) ocupação da Região Centro-Oeste com a</p><p>transferência da capital</p><p>b) industrialização da Região Sul com a criação de</p><p>zonas francas de comércio</p><p>c) implantação de agroindústria na Região Nordeste</p><p>com a construção de açudes</p><p>d) ampliação do potencial energético da Região Norte</p><p>com a desconcentração urbana</p><p>103 - (UEG GO/2010)</p><p>No século XX, mesmo em meio a crises políticas, o Brasil</p><p>passou por dois grandes momentos de ampliação de sua</p><p>estrutura produtiva, com a construção de duas novas</p><p>capitais: na era Vargas, a construção de Goiânia; e, no</p><p>governo de Juscelino Kubitschek, a construção de</p><p>Brasília. Tendo em conta esses dois momentos,</p><p>a) destaque dois motivos comuns à construção de</p><p>Goiânia e de Brasília;</p><p>b) compare o contexto político da construção de</p><p>Goiânia e de Brasília.</p><p>104 - (UEL PR/2010)</p><p>Texto XII</p><p>Os cinco anos do governo Juscelino são lembrados como</p><p>um período de otimismo associado a grandes</p><p>realizações, cujo maior exemplo é a construção de</p><p>Brasília. [...] A ideia não era nova, pois a primeira</p><p>Constituição Republicana, de 1891, atribuía ao</p><p>Congresso a competência de “mudar a capital da</p><p>União”. Coube porém a Juscelino levar o projeto à</p><p>prática, com enorme entusiasmo, mobilizando recursos</p><p>e mão de obra constituída principalmente por migrantes</p><p>nordestinos – os chamados “candangos”.</p><p>(Adaptado de: FAUSTO, B. História do Brasil. 8 ed. São</p><p>Paulo: EDUSP/FDE, 2000, p. 425-430.)</p><p>Texto XIII</p><p>[...] Eu inauguro o monumento</p><p>No Planalto Central do País [...]</p><p>O monumento é de papel crepom e prata</p><p>Os olhos verdes da mulata</p><p>A cabeleira esconde atrás da verde mata</p><p>O luar do sertão [...]</p><p>O monumento não tem porta</p><p>A entrada é uma rua antiga,</p><p>Estreita e torta</p><p>E no joelho uma criança sorridente,</p><p>Feia e morta,</p><p>Estende a mão [...]</p><p>(VELOSO, C. Tropicália. Álbum Tropicália. Ed. Polygram,</p><p>1967.)</p><p>Considerando os textos XII e XIII e os conhecimentos</p><p>sobre o tema, é correto afirmar que a construção de</p><p>Brasília representou:</p><p>a) A síntese de um período de desenvolvimento</p><p>econômico sem precedentes na história nacional,</p><p>pela prosperidade ocasionada pelo deslocamento</p><p>maciço de populações empobrecidas do Nordeste</p><p>para a nova área de ocupação.</p><p>b) A construção da primeira cidade planejada do</p><p>Brasil, época em que se inaugura a modernização</p><p>do país propiciando também a remodelação de</p><p>portos, construção de ferrovias, aeroportos e</p><p>indústrias de base.</p><p>c) Uma época na qual o país buscou superar de forma</p><p>rápida o atraso econômico da sociedade</p><p>agroexportadora e adentrar no mundo urbano</p><p>industrial, vivendo, no entanto, uma série de</p><p>contradições sociais geradas pela concentração de</p><p>renda.</p><p>d) O coroamento do esforço governamental, iniciado</p><p>na Primeira República, que procurava estimular a</p><p>ocupação territorial, promovendo a reforma</p><p>agrária, o desenvolvimento industrial</p><p>descentralizado e a modernização do país.</p><p>e) A reformulação do movimento conhecido como</p><p>“Marcha para o Oeste”, que procurou transformar</p><p>áreas despovoadas do Brasil em polos de</p><p>desenvolvimento industrial, política consolidada na</p><p>Era Vargas.</p><p>105 - (UFJF MG/2010)</p><p>A imagem e o gráfico abaixo referem-se às mudanças</p><p>ocorridas ao longo da década de 1950 no Brasil. A partir</p><p>das informações contidas nas ilustrações e em seus</p><p>conhecimentos sobre o período, responda ao que se</p><p>pede.</p><p>25</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>25</p><p>FREIRE, Américo; MOTTA, Marly S. ; ROCHA, Dora. História</p><p>em Curso. Rio de Janeiro: Ed. Brasil/FGV, 2004. P. 303 e</p><p>311.</p><p>a) Aponte duas mudanças as quais as ilustrações se</p><p>referem.</p><p>b) Relacione tais mudanças ao contexto sociocultural</p><p>do Brasil no período.</p><p>106 - (UERJ/2010)</p><p>Brasil: plano de metas, previsões e resultados - 1957-1961</p><p>AMÉRICO FREIRE et al.</p><p>Adaptado de História em curso. O Brasil e suas relações</p><p>com o mundo</p><p>ocidental. São Paulo: Editora do Brasil; Rio de Janeiro: FGV,</p><p>2004.</p><p>O Plano de Metas aplicado durante o governo de</p><p>Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1960, visava a</p><p>estimular o desenvolvimento econômico brasileiro.</p><p>Pela leitura do quadro, conclui-se que um dos objetivos</p><p>alcançados pelo Plano de Metas foi:</p><p>a) integração das redes de transporte rodo ferroviário</p><p>b) modernização das técnicas de extrativismo mineral</p><p>c) ampliação dos investimentos na infra-estrutura</p><p>industrial</p><p>d) expansão dos capitais privados na prospecção de</p><p>petróleo</p><p>107 - (UNIFESP SP/2010)</p><p>O Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, presidente</p><p>brasileiro de 1956 a 1961, apontava cinco áreas</p><p>prioritárias de investimentos estatais: energia,</p><p>transporte, alimentação, indústria e educação. Indique</p><p>a) o tipo de industrialização privilegiado pelo Plano de</p><p>Metas.</p><p>b) as atribuições que, de acordo com o Plano de</p><p>Metas, o Estado brasileiro assumia para estimular o</p><p>crescimento econômico.</p><p>108 - (Centro Universitário São Camilo SP/2014)</p><p>A tentativa do governo Médici de resolver o problema</p><p>do Nordeste pelo desenvolvimento da Amazônia tinha</p><p>seus precedentes. O presidente Juscelino Kubitschek</p><p>(1956-61) usou a construção de Brasília como “solução”</p><p>parcial para problemas como a pobreza rural endêmica</p><p>no interior do Brasil. Ele afirmava que a construção de</p><p>meios de transporte ligados a Brasília estimularia a</p><p>comercialização da agricultura e portanto aumentaria</p><p>as rendas. O programa amazônico de Médici parecia-se</p><p>com a criação de Brasília.</p><p>(Thomas E. Skidmore. Brasil: de Castelo a Tancredo, 1964-</p><p>1985, 1988. Adaptado.)</p><p>O autor assinala que a construção de Brasília e a</p><p>abertura da estrada Transamazônica apresentavam</p><p>aspectos semelhantes.</p><p>De fato, ambos os projetos</p><p>a) visavam instalar os conglomerados industriais</p><p>mais poluidores no interior do Brasil, além de</p><p>melhorarem as condições de vida das ricas</p><p>cidades litorâneas.</p><p>b) esperavam estender seus benefícios econômicos</p><p>sobre as regiões socialmente mais carentes do</p><p>país, além de serem programas estatais de grande</p><p>dimensão.</p><p>c) buscavam atender às reivindicações das</p><p>populações dos cerrados, da floresta e do</p><p>Nordeste, além de contarem com o apoio</p><p>financeiro dos Estados Unidos da América.</p><p>d) procuravam solucionar o grave problema da alta</p><p>taxa demográfica brasileira, além de aplicarem</p><p>uma política de extinção da grande propriedade</p><p>rural.</p><p>26</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>26</p><p>e) objetivavam ampliar os direitos de participação</p><p>política das populações pobres dos sertões, além</p><p>de procurarem protegê-las do flagelo da seca.</p><p>109 - (UNIMONTES MG/2010)</p><p>Escreva C (CORRETO) ou I (INCORRETO) nas afirmativas</p><p>abaixo, relacionadas à questão de Terras no Brasil.</p><p>( ) Segundo o Foral, era direito e dever dos donatários</p><p>distribuir sesmarias a pessoas de fé católica que se</p><p>comprometessem a cultivá-las e administrassem a</p><p>justiça real.</p><p>( ) Juscelino Kubitschek, assim como os governos pós-</p><p>64, foram obrigados a ceder às reivindicações dos</p><p>camponeses do Nordeste e promover a distribuição</p><p>de terras naquela região.</p><p>( ) Em 1850, no reinado de D. Pedro II, a Lei de Terras</p><p>definiu os novos processos de aquisição de terras</p><p>pela compra, embora as posses anteriores</p><p>pudessem ser legalizadas.</p><p>( ) Durante o período colonial, a exigência da Coroa</p><p>quanto à produção em larga escala restringiu o</p><p>estabelecimento de pequenas propriedades</p><p>agrícolas, dando incentivo ao latifúndio.</p><p>Você obteve:</p><p>a) I, C, C e C.</p><p>b) C, I, C e C.</p><p>c) C, I, C e I.</p><p>d) I, I, I e I.</p><p>110 - (UNIOESTE PR/2010)</p><p>“Os resultados do Programa de Metas foram</p><p>impressionantes, sobretudo no setor industrial. Entre</p><p>1955 e 1961, o valor da produção industrial, descontada</p><p>a inflação, cresceu 80%, com altas porcentagens nas</p><p>indústrias do aço (100%), mecânicas, de eletricidade e</p><p>comunicações e de material de transporte (600%).</p><p>De 1957 a 1961, o PIB cresceu a uma taxa anual de 7%</p><p>(...)”.</p><p>(FAUSTO, Boris. História Concisa do</p><p>Brasil. São Paulo: Edusp, 2008, p.236)</p><p>Sobre a política econômica do governo de Juscelino</p><p>Kubitschek (1956-61), definida no Programa de Metas,</p><p>considere as afirmativas a seguir:</p><p>I. O governo JK, enfatizando um modelo de</p><p>desenvolvimento econômico industrial,</p><p>estabeleceu as seguintes prioridades no Programa</p><p>de Metas: transportes, energia, alimentação,</p><p>indústria de base, educação e a construção de</p><p>Brasília.</p><p>II . O governo JK atribuiu pouca importância ao setor</p><p>de produção de bens de consumo duráveis, o que</p><p>provocou atraso tecnológico.</p><p>III. Através desse programa, o governo atendeu às</p><p>necessidades reais da população, gerando maior</p><p>equilíbrio social e distribuição de renda.</p><p>IV. Os gastos governamentais para sustentar o</p><p>programa de industrialização e a construção de</p><p>Brasília resultaram em crescentes déficits do</p><p>orçamento federal, provocando, inclusive, o</p><p>crescimento da inflação.</p><p>V. Para cumprir o slogan de realizar “cinquenta anos</p><p>de progresso em cinco de governo”, Juscelino, com</p><p>o apoio das organizações sindicais e da burguesia</p><p>nacional, criou mecanismos que limitavam os</p><p>investimentos das multinacionais no país, as quais</p><p>passaram a ter um papel secundário na economia</p><p>brasileira.</p><p>A partir das referências acima, assinale a alternativa que</p><p>corresponda apenas às corretas.</p><p>a) I e III.</p><p>b) II, III e V.</p><p>c) III, IV e V.</p><p>d) I e IV.</p><p>e) II e V.</p><p>111 - (ESPM/2010)</p><p>Nos seus anos de governo procurou retomar suas</p><p>antigas linhas de política econômica nacionalista e</p><p>intervencionista, agora voltada em especial para os</p><p>setores da indústria de base, siderúrgica e</p><p>petroquímica, energia, transportes, frigoríficos e</p><p>técnicas agrícolas.</p><p>(Francisco Teixeira. Estudos de História do Brasil.)</p><p>O programa tinha 30 metas, sendo que a de maior</p><p>visibilidade era a de número 27, que tratava da</p><p>implantação da indústria automobilística. Na época,</p><p>cerca de 300 mil carros importados circulavam no</p><p>Brasil. O presidente queria produzir outros tantos para</p><p>promover o crescimento econômico e, ao mesmo</p><p>tempo, aliviar o balanço de pagamentos.</p><p>(Revista História Viva, no 76, p. 24.</p><p>Assinale a alternativa que relaciona corretamente os</p><p>dois textos:</p><p>a) O primeiro texto corresponde ao Programa de</p><p>Metas de Juscelino Kubitschek, enquanto o</p><p>segundo texto corresponde ao Plano Lafer,</p><p>implementado na segunda presidência de Getúlio</p><p>Vargas;</p><p>b) O primeiro texto corresponde ao Plano Lafer,</p><p>implementado na segunda presidência de Getúlio</p><p>Vargas, enquanto o segundo texto corresponde</p><p>ao Programa de Metas de Juscelino Kubitschek;</p><p>c) Os dois textos devem ser relacionados ao</p><p>Programa de Metas de Juscelino Kubitschek;</p><p>27</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>27</p><p>d) Os dois textos devem ser relacionados ao Plano de</p><p>Ação Econômica do Governo (PAEG) praticado na</p><p>presidência do Marechal Castelo Branco;</p><p>e) O primeiro texto deve ser relacionado ao</p><p>Programa de Aceleração do Crescimento do</p><p>presidente Lula, enquanto o segundo texto</p><p>corresponde ao plano econômico implementado</p><p>na presidência de Fernando Henrique.</p><p>112 - (UERJ/2011)</p><p>O Globo, 21/04/2010</p><p>Os altos salários renderam a Brasília a fama de ilha da</p><p>fantasia. No chamado entorno da cidade, um milhão de</p><p>pessoas vivem sem saneamento, utilizam transporte</p><p>público de baixa qualidade e sofrem com a violência.</p><p>Adaptado de O Globo, 21/04/2010</p><p>A comparação entre a propaganda comemorativa do</p><p>cinquentenário de Brasília e o trecho da reportagem</p><p>explicita aspectos contraditórios do processo de</p><p>crescimento urbano do Distrito Federal.</p><p>Um dos principais aspectos responsáveis por essas</p><p>contradições é:</p><p>a) inexistência de recursos públicos destinados à</p><p>infraestrutura habitacional</p><p>b) concentração fundiária derivada da demanda por</p><p>mão de obra qualificada</p><p>c) retração das atividades industriais ligada à</p><p>modernização do setor de serviços</p><p>d) intensificação do fluxo migratório associada à</p><p>insuficiência de postos de trabalho formal</p><p>113 - (UNIMONTES MG/2010)</p><p>Fica pertencente à União, no Planalto Central da</p><p>República, uma zona de 14.000 km2, que será</p><p>oportunamente demarcada, para nela estabelecer-se a</p><p>futura Capital Federal.</p><p>(Carta Constitucional da República dos Estados Unidos</p><p>do Brasil, 1891)</p><p>A construção da capital federal do Brasil no interior do</p><p>país, que em 2010 completou 50 anos, esteve presente</p><p>nas preocupações constitucionais desde 1891. O foco</p><p>principal da proposta de mudança da Capital do litoral</p><p>para o interior relacionou-se à/ao</p><p>a) ampliação do território nacional, com a conquista</p><p>do Oeste.</p><p>b) controle do fluxo migratório para regiões como</p><p>Bolívia e Peru.</p><p>c) defesa territorial e aos projetos de</p><p>desenvolvimento do país.</p><p>d) necessidade de ampliação do setor industrial e da</p><p>rede de transportes.</p><p>114 - (ESCS DF/2011)</p><p>“Bossa Nova mesmo é ser presidente</p><p>Desta terra descoberta por Cabral</p><p>Para tanto basta ser, tão simplesmente,</p><p>Simpático, risonho, original.”</p><p>(Juca</p><p>Chaves. Presidente Bossa Nova.)</p><p>O governo JK (1956/1960) ficou marcado pelo forte</p><p>desenvolvimento econômico do país através do Plano</p><p>de Metas que, entre outras realizações, permitiu a</p><p>construção da nova capital, Brasília, inaugurada no dia</p><p>21 de abril de 1960. O presidente JK, conhecido como</p><p>“presidente Bossa Nova”, gerou uma euforia interna</p><p>durante seu governo, permitindo que esse período</p><p>fosse identificado como os “Anos Dourados” do Brasil.</p><p>Uma característica de destaque dos “Anos Dourados”</p><p>de JK foi:</p><p>a) o avanço somente na área econômica, deixando o</p><p>país ainda preso a práticas políticas autoritárias;</p><p>b) o desenvolvimento da política nacional com o livre</p><p>exercício democrático, porém, sem a</p><p>consolidação econômica do país;</p><p>c) o pleno desenvolvimento da economia, triunfos</p><p>esportivos, reconhecimento cultural e a</p><p>estabilidade política do país;</p><p>d) a aceleração da economia, mas sem o avanço das</p><p>áreas de cultura e esportes em função de baixos</p><p>investimentos;</p><p>e) o pleno desenvolvimento da política, devido à</p><p>liberdade da imprensa, mas sem a consolidação</p><p>cultural do país no plano externo.</p><p>115 - (IBMEC RJ/2011)</p><p>Em um de seus discursos, o presidente Juscelino</p><p>Kubitschek afirmou: "O puro, o nobre e inteligente</p><p>nacionalismo não se confunde com xenofobia. Da</p><p>mesma maneira que a independência política de uma</p><p>nação não significa animosidade contra os</p><p>estrangeiros, nem a recusa aos intercâmbios</p><p>econômicos ou relações financeiras com os países mais</p><p>ricos ou mais favorecidos em valores econômicos".</p><p>(In: CARDOSO, Miriam Limoeiro.</p><p>"Ideologia do Desenvolvimento".</p><p>Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 158.)</p><p>28</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>28</p><p>Tomando por base o texto anterior, é correto afirmar:</p><p>a) a execução das Reformas de Base que seriam</p><p>propostas por JK necessitaria de pesados</p><p>investimentos estrangeiros em áreas como a</p><p>siderurgia;</p><p>b) o desenvolvimentismo defendido por Juscelino foi</p><p>marcado pelas vantagens concedidas aos</p><p>investidores estrangeiros;</p><p>c) apesar de uma postura extremamente flexível em</p><p>relação ao capital externo, JK colocou em prática</p><p>uma política de desenvolvimento com base em</p><p>investimentos exclusivamente brasileiros;</p><p>d) o chamado Plano de Metas tinha como prioridade</p><p>absoluta o desenvolvimento agrário, tornando</p><p>desnecessários maiores investimentos do</p><p>exterior;</p><p>e) no que diz respeito aos investimentos externos, JK</p><p>tinha uma visão extremamente semelhante à de</p><p>Getúlio Vargas, pioneiro na aceitação de parcerias</p><p>com o capitalismo internacional.</p><p>116 - (UEG GO/2011)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek foi marcado pelas</p><p>ideias de desenvolvimento e planejamento. O chamado</p><p>Plano de Metas tinha como slogan “50 anos em 5”.</p><p>Destaque os três principais pontos desse plano e suas</p><p>consequências para o desenvolvimento</p><p>socioeconômico brasileiro.</p><p>117 - (UEPB/2011)</p><p>Sobre a inauguração de Brasília assinale a única</p><p>alternativa INCORRETA.</p><p>a) Brasília só foi oficializada capital após o golpe</p><p>militar de 1964. Enquanto presidente, João</p><p>Goulart recusou-se a lá governar, preferindo o Rio</p><p>de Janeiro. Foi Castelo Branco que determinou a</p><p>transferência sob o argumento de que o</p><p>isolamento propiciado pelo Planalto Central faria</p><p>bem ao regime militar.</p><p>b) Em 1960, ano da inauguração de Brasília, o</p><p>marechal Henrique Teixeira Lott foi candidato à</p><p>Presidência com o apoio de Juscelino Kubitschek,</p><p>que terminava seu mandato. JK apresentava-se</p><p>como “o bandeirante do século” e foi eleito</p><p>senador em 1962 cultivando a imagem de um</p><p>realizador antenado com a modernidade.</p><p>c) Emitiu-se dinheiro para se custear a construção da</p><p>nova capital, pois a venda de terrenos atrelada à</p><p>chamada “Obrigação Brasília” não funcionava. A</p><p>emissão monetária alimentou a inflação, e a</p><p>dívida externa brasileira cresceu por causa dos</p><p>empréstimos feitos a serviço das obras de Brasília.</p><p>d) Brasília é preservada pela UNESCO desde 1987.</p><p>Seu Plano Piloto foi inscrito na lista do Patrimônio</p><p>Mundial, Cultural e Natural. Ele é a maior área</p><p>urbana preservada do mundo e compõem esta</p><p>lista junto a locais como o campo de concentração</p><p>de Auschwitz e o Memorial da Paz de Hiroshima.</p><p>e) A ideia de uma capital no centro do Brasil vem do</p><p>século XIX. Nas constituições de 1891, 1934 e</p><p>1946 já se previa isto. Mas ela só tomou corpo em</p><p>1955, na campanha para a presidência da</p><p>República. Em 1956, o Congresso Nacional</p><p>aprovou a lei que determinava que o Distrito</p><p>Federal saísse do estado da Guanabara e fosse</p><p>para o Centro-Oeste.</p><p>118 - (UERJ/2011)</p><p>Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se</p><p>transformará em cérebro das altas decisões nacionais,</p><p>lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu</p><p>país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e</p><p>uma confiança sem limites no seu grande destino.</p><p>Juscelino Kubitschek, 02/10/1956 O Globo,</p><p>21/04/2010</p><p>A realização mais conhecida do governo de Juscelino</p><p>Kubitschek foi a construção de Brasília. No entanto,</p><p>essa obra contemplava objetivos mais abrangentes</p><p>desse governante.</p><p>Dentre esses objetivos, destaca-se o de promover a</p><p>integração nacional por meio da seguinte ação:</p><p>a) modernização do setor terciário</p><p>b) ampliação da infraestrutura de transportes</p><p>c) interligação das redes de telecomunicações</p><p>d) exploração das regiões Nordeste e Centro-Oeste</p><p>119 - (UFG GO/2011)</p><p>Leia os textos a seguir.</p><p>Parece útil, até necessário, que se edifique uma nova</p><p>capital do Império no interior do Brasil para assento da</p><p>corte, da assembleia legislativa e dos tribunais</p><p>superiores, que a Constituição determinar. Essa capital</p><p>poderá chamar-se Petrópole ou Brasília.</p><p>BONIFÁCIO, José. Memória. Rio de Janeiro. 8 de junho</p><p>de1823.</p><p>O senhor disse que, se eleito, irá cumprir</p><p>rigorosamente a Constituição. Desejo saber, então, se</p><p>pretende pôr em prática o dispositivo da Constituição</p><p>que determina, nas suas disposições transitórias, a</p><p>mudança da Capital Federal para o Planalto Central.</p><p>Pergunta de Antônio Soares Carvalho ao candidato à</p><p>Presidência, Juscelino Kubitschek, em Comício em Jataí</p><p>em 4 de abril de 1955.</p><p>FILHO, Ivan Alves. Brasil, 500 anos em documento. Rio</p><p>de Janeiro:</p><p>Mauad, 1990. p. 160. [Adaptado]</p><p>29</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>29</p><p>A mudança da capital para o interior foi um tema</p><p>presente nas reflexões de parte da elite imperial, que</p><p>se apresentou tanto no discurso de José Bonifácio</p><p>quanto nos textos constitucionais republicanos,</p><p>conforme a alusão do cidadão jataiense Antônio Soares</p><p>Carvalho. Nesse sentido, explique a relação entre</p><p>a) a proposta de mudança da capital, defendida por</p><p>Bonifácio, e o projeto político do Império;</p><p>b) o projeto político de Juscelino Kubitschek e a</p><p>mudança da capital, na década de 1960.</p><p>120 - (UNESP SP/2011)</p><p>A construção de Brasília durante o governo Juscelino</p><p>Kubitschek (1956-1961) teve, entre suas motivações</p><p>oficiais,</p><p>a) afastar de São Paulo a sede do governo federal,</p><p>impedindo que a elite cafeicultora continuasse a</p><p>controlá-lo.</p><p>b) estimular a ocupação do interior do país, evitando</p><p>a concentração das atividades econômicas em</p><p>áreas litorâneas.</p><p>c) deslocar o funcionalismo público do Rio de</p><p>Janeiro, permitindo que a cidade tivesse mais</p><p>espaços para acolher os turistas.</p><p>d) tornar a nova capital um importante centro fabril,</p><p>reunindo a futura indústria de base do Brasil.</p><p>e) reordenar o aparato militar brasileiro, expandindo</p><p>suas áreas de atuação até as fronteiras dos países</p><p>vizinhos.</p><p>121 - (UEFS BA/2010)</p><p>A partir da análise da charge e dos conhecimentos</p><p>sobre o processo político e econômico brasileiro, no</p><p>período republicano, pode-se afirmar:</p><p>a) A prioridade ao setor automobilístico, no governo</p><p>Juscelino Kubistchek, minimizou os investimentos</p><p>sociais, contribuindo para o êxodo rural.</p><p>b) A produção industrial brasileira, durante o</p><p>período em que vigorou a ação política do</p><p>populismo, objetivou intensificar a imigração</p><p>japonesa iniciada na Segunda Guerra Mundial.</p><p>c) O baixo poder de renda da classe trabalhadora</p><p>contribuiu para a participação operária na Marcha</p><p>da Família com Deus pela Liberdade, em defesa da</p><p>política econômica do governo João Goulart.</p><p>d) A política de incentivo à produção do “fusca”,</p><p>carro popular, no governo Itamar Franco, tornou</p><p>a industria nacional obsoleta, determinando o</p><p>crescimento do desemprego no setor</p><p>automobilístico.</p><p>e) A ausência de uma política de construção de</p><p>carros populares provocou forte oposição da</p><p>classe trabalhadora ao governo Fernando Collor</p><p>de Melo.</p><p>122 - (UNIFOR CE/2011)</p><p>O Governo de Juscelino Kubitschek (JK) inaugurou a</p><p>fase desenvolvimentista no Brasil ao estabelecer o</p><p>Plano de Metas. O Plano foi consolidado originalmente</p><p>num conjunto de 30 objetivos a serem alcançados em</p><p>diversos setores da economia, e posteriormente foi</p><p>incorporada uma meta-síntese: a construção de Brasília</p><p>e a transferência da capital federal.</p><p>Com relação ao Plano de Metas assinale a alternativa</p><p>INCORRETA.</p><p>a) Os setores que mais recursos receberam foram</p><p>energia, transportes e indústrias de base.</p><p>b) Entre as metas do Plano estava a criação da</p><p>Petrobrás e da Companhia Siderúrgica Nacional</p><p>(CSN).</p><p>c) Apesar de não receber muita atenção, o setor de</p><p>educação também era contemplado no Plano de</p><p>Metas proposto por JK.</p><p>d) A presença do capital de origem estrangeira foi</p><p>fundamental para a execução de investimentos</p><p>previstos no Plano de Metas.</p><p>e) O Plano foi bem sucedido no desenvolvimento dos</p><p>setores produtores de bens de capital e de bens</p><p>de consumo duráveis.</p><p>123 - (FATEC SP/2012)</p><p>Considere os dados da tabela abaixo:</p><p>(Fonte: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Desenvolvimento e</p><p>crise no Brasil.</p><p>São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.)</p><p>30</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>30</p><p>O significativo aumento na entrada de capitais</p><p>estrangeiros, entre 1954 e 1961, pode ser explicado</p><p>a) pela política desenvolvimentista do governo de</p><p>Juscelino Kubitschek.</p><p>b) pela criação da Petrobrás e da Companhia Vale do</p><p>Rio Doce.</p><p>c) pela política nacionalista de Getúlio Vargas</p><p>durante o Estado Novo.</p><p>d) pela queda dos preços internacionais do café</p><p>durante a Depressão.</p><p>e) pelo crescimento acelerado da indústria durante</p><p>o “Milagre Brasileiro”</p><p>124 - (UFPE/2012)</p><p>Modernizar fazia parte dos projetos do governo</p><p>Juscelino Kubitschek. Brasília tornou-se um símbolo da</p><p>sua gestão pelas renovações urbanas que consolidou.</p><p>Além disso, no governo de JK houve:</p><p>00. uma preocupação com o controle dos índices</p><p>inflacionários que devastavam o equilíbrio da</p><p>economia brasileira desde o governo de Café</p><p>Filho.</p><p>01. uma grande exaltação ao desenvolvimentismo,</p><p>com ambições de firmar os caminhos de uma</p><p>industrialização mais ampla.</p><p>02. um forte esquema de controle da impressa,</p><p>devido às críticas constantes feitas pelos seus</p><p>adversários aos gastos administrativos.</p><p>03. uma preocupação com questões relacionadas</p><p>com a situação do Nordeste, procurando diminuir</p><p>seus problemas sociais.</p><p>04. um desprezo crescente pelas práticas políticas do</p><p>populismo, enfatizando os êxitos da burocracia e</p><p>dos planejamentos técnicos.</p><p>125 - (UCS RS/2012)</p><p>Assinale a personalidade da história brasileira que está</p><p>associada à expressão “50 anos em 5”.</p><p>a) Juscelino Kubitschek</p><p>b) Getúlio Vargas</p><p>c) Jânio Quadros</p><p>d) Ulysses Guimarães</p><p>e) Fernando Collor de Mello</p><p>126 - (PUC RJ/2012)</p><p>Posição de Brasília no Planalto Central brasileiro e as</p><p>distâncias a que se</p><p>acha das capitais e territórios. Revista Brasília, jan.</p><p>1957.</p><p>Desenvolvimento e integração nacional foram</p><p>objetivos de vários governos republicanos brasileiros. O</p><p>presidente Juscelino Kubitschek (1956-1960)</p><p>considerava a construção de Brasília um dos objetivos</p><p>do seu projeto de governo.</p><p>a) Qual a importância da construção de Brasília para</p><p>as ações desenvolvimentistas propostas no Plano</p><p>de Metas.</p><p>b) Assim como JK, os governos militares (1964-1985)</p><p>também buscaram implementar ações para a</p><p>integração nacional. Identifique duas dessas</p><p>ações utilizando a concepção de integração</p><p>presente na imagem apresentada.</p><p>127 - (Fameca SP/2013)</p><p>Inteligente e versátil, de fato encarnou uma imagem</p><p>rara, agindo como um burguês democrata, em um país</p><p>onde o patronato político se caracterizou, basicamente,</p><p>pela repulsa à democracia. Foi perfeito na sua</p><p>capacidade de facilitar, na chefia do Estado, a</p><p>reprodução e ampliação das relações capitalistas, sem</p><p>ampliar o uso da violência. Acima de tudo, foi o hábil</p><p>negociador, que soube canalizar as massas para seu</p><p>projeto desenvolvimentista, espalhando otimismo e</p><p>dourando o caráter de dominação e exploração do</p><p>Estado brasileiro. Apesar das inevitáveis tensões</p><p>políticas e militares, seu governo adquiriu uma lendária</p><p>estabilidade, realmente singular em nossa trajetória</p><p>institucional.</p><p>(Edgard de Barros. O Brasil de 1945 a 1964,1990.</p><p>Adaptado.)</p><p>O presidente a que o texto se refere e um traço</p><p>marcante de seu governo foram</p><p>a) Getúlio Vargas e a criação das leis trabalhistas e da</p><p>Petrobrás.</p><p>31</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>31</p><p>b) João Goulart e o programa nacionalista de</p><p>reformas de base.</p><p>c) Eurico Gaspar Dutra e a construção da nova</p><p>capital, Brasília.</p><p>d) Juscelino Kubitschek e a instalação da indústria</p><p>automobilística.</p><p>e) Jânio Quadros e a adoção da política externa</p><p>independente.</p><p>128 - (IFGO/2012)</p><p>Leia a charge abaixo:</p><p>CHARGE. Jornal Última Hora, Rio de Janeiro, 15 dez. 1956.</p><p>Disponível em:</p><p><http://novahistorianet.blogspot.com/2009/01/demo</p><p>cracia-e-populismo-</p><p>jkjanio-e-jango.html>. Acesso em: 03 dez. 2011.</p><p>A charge faz crítica à política industrial do presidente</p><p>a) Getúlio Vargas.</p><p>b) Prudente de Morais.</p><p>c) Fernando Henrique Cardoso.</p><p>d) Jânio Quadros.</p><p>e) Juscelino Kubitschek.</p><p>129 - (UDESC SC/2013)</p><p>Analise as proposições sobre o contexto histórico</p><p>brasileiro a que se relaciona a expressão “nacional-</p><p>desenvolvimentismo”.</p><p>I. A expressão está relacionada a Juscelino</p><p>Kubitschek (1956-1961) e à política de</p><p>modernização do país levada a cabo em seu</p><p>governo.</p><p>II. A expressão está relacionada ao governo Collor</p><p>(1990-1992) e ao plano econômico que se baseava</p><p>na contenção da inflação, na redução do Estado e</p><p>na livre concorrência do mercado.</p><p>III. A expressão está relacionada ao governo de</p><p>Castelo Branco (1964-1966) e a sua execução,</p><p>considerada moderna e avançada, era baseada na</p><p>contenção de salários, no corte dos gastos</p><p>públicos e no aumento de impostos.</p><p>IV. A expressão traduz um conjunto de ideias em que</p><p>o Estado nacional independente formula políticas</p><p>industriais modernizadoras com o objetivo de</p><p>alcançar o desenvolvimento da nação. O Plano de</p><p>Metas é a concretização dessa política.</p><p>V. A expressão traduz um conjunto de ideias em que</p><p>o Estado nacional adota a política do “Estado</p><p>mínimo”, o que significa dizer que é o próprio</p><p>mercado que regula o crescimento econômico,</p><p>sem a intervenção do Estado.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.</p><p>b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.</p><p>c) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.</p><p>d) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras.</p><p>e) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.</p><p>130 - (UFTM MG/2013)</p><p>O regime liberal-democrático, inaugurado no Brasil em</p><p>1946, foi permanentemente ameaçado por tentativas</p><p>de golpe de Estado. Uma dessas tentativas ocorreu</p><p>quando</p><p>a) o Partido Comunista foi legalizado durante o</p><p>governo do presidente Eurico Gaspar Dutra.</p><p>b) a Ação Integralista Brasileira rebelou-se</p><p>militarmente contra o governo de Getúlio Vargas.</p><p>c) o governo de João Goulart introduziu</p><p>arbitrariamente o regime parlamentarista na</p><p>Constituição brasileira.</p><p>d) setores civis e militares procuraram impedir a</p><p>posse de Juscelino Kubitschek na presidência da</p><p>República.</p><p>e) Jânio Quadros tornou-se</p><p>presidente da República,</p><p>beneficiado por fraudes eleitorais.</p><p>131 - (UFG GO/2012)</p><p>Analise a imagem a seguir.</p><p>O CRUZEIRO. Rio de Janeiro, 1950. Disponível em:</p><p><http://www.memoriaviva. com.br/ocruzeiro/>.</p><p>Acesso em: 27 fev. 2012.</p><p>“Para um lar que está se formando agora … ou para a</p><p>dona de um lar que já se formou há muito tempo … não</p><p>há outro presente tão desejado, útil e oportuno como</p><p>estes belíssimos Aparelhos ARNO!”</p><p>32</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>32</p><p>Publicado na revista O Cruzeiro, na década de 1950, a</p><p>imagem integra um anúncio publicitário que, associado</p><p>às mudanças na política brasileira, expressa</p><p>a) a acessibilidade aos produtos domésticos para as</p><p>distintas parcelas da população, que podiam</p><p>consumir tendo em vista o cenário de pleno</p><p>emprego.</p><p>b) a presença feminina no mercado de trabalho, que</p><p>permitia à mulher tornar-se uma consumidora</p><p>privilegiada dos produtos industrializados.</p><p>c) o crescimento do setor de bens de consumo, que</p><p>advinha do investimento externo e transformava o</p><p>cotidiano doméstico.</p><p>d) a ausência de diversidade na indústria, que investia</p><p>na fabricação de um único modelo por produto em</p><p>virtude da produção em série.</p><p>e) o incentivo governamental ao casamento, que</p><p>ampliava o mercado consumidor de produtos</p><p>domésticos para o conforto familiar.</p><p>132 - (UNESP SP/2012)</p><p>Bossa nova é ser presidente</p><p>desta terra descoberta por Cabral.</p><p>Para tanto basta ser tão simplesmente:</p><p>simpático, risonho, original.</p><p>Depois desfrutar da maravilha</p><p>de ser o presidente do Brasil,</p><p>voar da Velhacap pra Brasília,</p><p>ver Alvorada e voar de volta ao Rio.</p><p>Voar, voar, voar.</p><p>[...]</p><p>(Juca Chaves apud Isabel Lustosa. Histórias de presidentes,</p><p>2008.)</p><p>A canção Presidente bossa-nova, escrita no final dos</p><p>anos 1950, brinca com a figura do presidente Juscelino</p><p>Kubitschek. Ela pode ser interpretada como a</p><p>a) representação de um Brasil moderno,</p><p>manifestado na construção da nova capital e na</p><p>busca de novos valores e formas de expressão</p><p>cultural.</p><p>b) celebração dos novos meios de transporte, pois</p><p>Kubitschek foi o primeiro presidente do Brasil a</p><p>utilizar aviões nos seus deslocamentos internos.</p><p>c) rejeição à transferência da capital para o Planalto</p><p>Central, pois o Rio de Janeiro continuava a ser o</p><p>centro financeiro do país.</p><p>d) crítica violenta ao populismo que caracterizou a</p><p>política brasileira durante todo o período</p><p>republicano.</p><p>e) recusa da atuação política de Kubitschek, que</p><p>permitia participação popular direta nas principais</p><p>decisões governamentais.</p><p>133 - (FMJ SP/2012)</p><p>No dia 21 de Abril de 1960, o presidente Juscelino</p><p>Kubitschek cumpria uma promessa de campanha:</p><p>Brasília era inaugurada e tornava-se oficialmente a</p><p>capital do Brasil.</p><p>Sobre esse governo, leia as afirmações.</p><p>I. Para acelerar a industrialização, essência do</p><p>nacional-desenvolvimentismo proposto por</p><p>Juscelino, o governo defendia que a ação do</p><p>Estado deveria integrar-se ao capital nacional e</p><p>estrangeiro. Essa política econômica possibilitou o</p><p>estabelecimento de diversas empresas</p><p>multinacionais no Brasil, principalmente as</p><p>indústrias automobilísticas, eletroeletrônicas,</p><p>petroquímicas e farmacêuticas.</p><p>II. Os êxitos do programa do governo, denominado</p><p>Plano de Metas, transformaram completamente a</p><p>estrutura econômica e social do país. Ao controlar</p><p>a inflação e estabelecer uma equivalente</p><p>distribuição da renda nacional entre os setores</p><p>produtivos, diminuiu as desigualdades sociais,</p><p>promoveu a superação das diferenças regionais e</p><p>alcançou um superávit orçamentário.</p><p>III. Desde a campanha presidencial, os militares</p><p>procuraram desmoralizar Juscelino, acusando-o</p><p>de fraude, corrupção e de receber o apoio dos</p><p>comunistas. A ampla e permanente oposição das</p><p>Forças Armadas e de várias organizações sindicais</p><p>promoveu a instabilidade política que caracteriza</p><p>seu período de governo.</p><p>É verdadeiro apenas o contido em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) I e II.</p><p>e) I e III.</p><p>134 - (PUC RS/2012)</p><p>Considere as informações a seguir, sobre o governo de</p><p>Juscelino (1956-1960).</p><p>Ao assumir a presidência, JK colocou em prática uma</p><p>política desenvolvimentista, denominada Plano de</p><p>Metas, sob o lema “Cinquenta anos em cinco”.</p><p>Como resultados dessa política, citam-se</p><p>1. a construção da rodovia Belém-Brasília.</p><p>2. o incremento à indústria automobilística.</p><p>3. a consolidação do equilíbrio orçamentário</p><p>nacional.</p><p>4. a implantação do Acordo Nuclear Brasil-</p><p>Alemanha.</p><p>5. a instalação da Superintendência Nacional de</p><p>Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).</p><p>33</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>33</p><p>São decorrentes da política desenvolvimentista de JK</p><p>apenas</p><p>a) 1 e 3.</p><p>b) 1, 2 e 4.</p><p>c) 1, 2 e 5.</p><p>d) 3, 4 e 5.</p><p>e) 2, 3, 4 e 5.</p><p>135 - (IFSC/2013)</p><p>Entre 1945 e 1964, o Brasil passou por um momento de</p><p>democracia entre duas ditaduras. Desta forma, estes</p><p>governos ficaram conhecidos como Populismo</p><p>Democrático. Sobre esse período, assinale a alternativa</p><p>CORRETA.</p><p>a) Juscelino Kubitscheck foi o único presidente do</p><p>período a concluir seu mandato sem interrupções.</p><p>Getúlio Vargas cometeu suicídio, Jânio Quadros e</p><p>Eurico Gaspar Dutra renunciaram e João Goulart</p><p>foi deposto.</p><p>b) Vários movimentos artísticos foram estimulados</p><p>por iniciativas governamentais. Dentre estes</p><p>movimentos, merece destaque a Semana da Arte</p><p>Moderna em São Paulo.</p><p>c) Este período recebe a denominação de populista</p><p>devido aos governantes se preocuparem muito</p><p>com a imagem transmitida à população. Desta</p><p>forma, instituíram-se grandes órgãos de censura,</p><p>como o DIP e o AI-5.</p><p>d) Foi neste período que o catarinense Nereu Ramos</p><p>assumiu o cargo de Presidente da República.</p><p>Nereu Ramos, que era presidente do Senado,</p><p>chegou à Presidência após o suicídio de Vargas e a</p><p>renúncia de Café Filho.</p><p>e) Criaram-se planos econômicos para o rápido</p><p>desenvolvimento do Brasil, como o Plano de</p><p>Metas de Juscelino Kubitscheck, o Plano SALTE de</p><p>Eurico Gaspar Dutra, o Plano Trienal de Jânio</p><p>Quadros e as leis trabalhistas de Getúlio Vargas.</p><p>136 - (PUC MG/2013)</p><p>O autor Marcelo Cedro pesquisou a administração de</p><p>Juscelino Kubitschek em Belo Horizonte analisando seu</p><p>caráter modernizador e defende que Juscelino</p><p>Kubitschek contribuiu, através de seu discurso e de</p><p>suas ações administrativas, para que as sociedades</p><p>belo-horizontina e brasileira pudessem acreditar na</p><p>possibilidade de realização de um sonho, na</p><p>aproximação do futuro e no despertar de uma nova</p><p>consciência moderna.</p><p>(CEDRO, Marcelo. JK desperta</p><p>BH (1940-1945): a capital de Minas Gerais na</p><p>trilha da modernização. São Paulo: Annablume, 2009, p.</p><p>191.)</p><p>Sobre esse caráter modernizador da administração</p><p>juscelinista em BH no contexto histórico brasileiro, é</p><p>CORRETO afirmar:</p><p>a) compõe o contexto brasileiro de modernidade</p><p>associado ao Estado como responsável pela</p><p>realização de obras e de estímulo à</p><p>industrialização que buscava enquadrar o Brasil</p><p>aos países desenvolvidos.</p><p>b) estabelece padrão de inovação para uma cidade</p><p>tradicional na sua forma, que precisava ser</p><p>modernizada para atender às necessidades de</p><p>uma capital adequada à industrialização e</p><p>planejamento urbano para inovações</p><p>tecnológicas.</p><p>c) afirma o ideário vanguardista na arte com a</p><p>contratação de Oscar Niemeyer para construção</p><p>do conjunto arquitetônico da Pampulha, tornando</p><p>acessível a todos os grupos sociais a participação</p><p>nos eventos da cidade.</p><p>d) impõe as políticas governamentais com a criação</p><p>de espaços destinados à educação e ao trabalho</p><p>para fomentar no Estado a construção de uma</p><p>identidade nacional coletiva por meio da</p><p>valorização da cultura popular.</p><p>137 - (PUC RS/2013)</p><p>Relacione os presidentes do período de 1951 a 1964</p><p>(Coluna A) com as medidas adotadas durante os</p><p>respectivos governos, visando as áreas prioritárias para</p><p>o desenvolvimento econômico do Brasil (Coluna B).</p><p>Coluna A</p><p>1. Getúlio Vargas</p><p>2. Café Filho</p><p>3. Juscelino Kubitschek</p><p>4. João Goulart</p><p>Coluna B</p><p>( ) Estabeleceu parceria com o capital estrangeiro e</p><p>mudou o rumo dos investimentos estatais do</p><p>setor dos bens de consumo duráveis, em</p><p>particular da indústria automobilística.</p><p>( ) Propôs plano de reformas na política sindical, na</p><p>estrutura educacional e bancária, no sistema</p><p>eleitoral e tributário.</p><p>( ) Instituiu a Comissão de Desenvolvimento</p><p>Industrial, de onde saiu a subcomissão de</p><p>fabricação de jipes, tratores, caminhões e</p><p>automóveis.</p><p>( ) Decretou a Instrução 113 da Superintendência da</p><p>Moeda e do Crédito, pela qual as empresas</p><p>estrangeiras ficaram liberadas para realizar</p><p>investimentos sem cobertura cambial.</p><p>A numeração correta dos parênteses da coluna B, de</p><p>cima para baixo, é</p><p>a) 3 – 4 – 2 – 1</p><p>b) 3 – 2 – 1 – 4</p><p>c) 3 – 4 – 1 – 2</p><p>d) 4 – 1 – 2 – 3</p><p>34</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>34</p><p>e) 4 – 3 – 2 – 1</p><p>138 - (UERJ/2014)</p><p>Juscelino Kubitschek na inauguração da representação da</p><p>Volkswagen no Brasil, em 1959. folha.uol.com.br</p><p>Getúlio Vargas examinando o protótipo de um carro</p><p>brasileiro produzido pela Fábrica Nacional de Motores,</p><p>em 1951. carroantigo.com</p><p>Os governos de Getúlio Vargas e de Juscelino</p><p>Kubitschek foram momentos marcantes da história</p><p>econômica brasileira, especialmente no que se refere</p><p>ao desenvolvimento industrial do país.</p><p>Uma semelhança entre o processo de industrialização</p><p>brasileiro verificado no governo de Vargas e no de JK</p><p>está apontada em:</p><p>a) expansão do mercado interno</p><p>b) flexibilização do monetarismo</p><p>c) regulação da política ambiental</p><p>d) autonomia do progresso tecnológico</p><p>139 - (PUCCamp SP/2013)</p><p>Considere o texto abaixo.</p><p>A inauguração de Brasília, em 1960, foi a concretização</p><p>de um desejo do presidente Juscelino Kubitschek, que</p><p>governou o país entre 1955 a 1961. Durante esse</p><p>período, o Brasil viveu uma verdadeira onda de euforia,</p><p>resultante da política desenvolvimentista implantada</p><p>por Kubitschek (...). Essa política promoveu a</p><p>industrialização e o crescimento econômico. Tal</p><p>expansão beneficiou, principalmente, as camadas</p><p>média e alta da sociedade, mas manteve as profundas</p><p>desigualdades sociais existentes no país.</p><p>(Adaptado de Gislane Azevedo e Reinaldo Seriaopi.</p><p>História, série Brasil.</p><p>São Paulo: Ática, 2005. p. 471)</p><p>Em relação ao desenvolvimento econômico, a que o</p><p>texto faz referência, pode-se afirmar que</p><p>a) as empresas estatais de grande porte colocaram</p><p>sob controle do governo setores de base</p><p>considerados estratégicos para a indústria</p><p>nacional, nos anos 1950.</p><p>b) a expansão e a modernização da economia, dos</p><p>anos 1950, possibilitaram o crescimento da</p><p>população urbana, que teve participação no</p><p>desenvolvimento agrícola.</p><p>c) a indústria automobilística do ABC paulista foi</p><p>uma das alavancas usadas para expandir e</p><p>acelerar a industrialização brasileira nos anos</p><p>1950 e 1960.</p><p>d) a política desenvolvimentista foi acompanhada</p><p>por crescente interferência do Estado no domínio</p><p>econômico, através da formulação do Plano de</p><p>Metas.</p><p>e) o governo imprimiu um caráter nacional ao</p><p>desenvolvimento industrial com restrições</p><p>impostas ao capital externo e à criação de</p><p>empresas estatais.</p><p>140 - (FM Petrópolis RJ/2014)</p><p>O governo [...] promoveu uma ampla atividade do</p><p>Estado tanto no setor de infraestrutura como no</p><p>incentivo direto à industrialização. Mas assumiu</p><p>também a necessidade de atrair capitais estrangeiros,</p><p>concedendo- lhes inclusive grandes facilidades. Desse</p><p>modo a ideologia nacionalista perdia terreno para o</p><p>desenvolvimentismo. [...] A legislação facilitou os</p><p>investimentos estrangeiros em áreas consideradas</p><p>prioritárias pelo governo: indústria automobilística,</p><p>transportes aéreos e estradas de ferro, eletricidade e</p><p>aço.”</p><p>FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp,</p><p>2001. p. 235-236.</p><p>Os elementos apresentados no texto acima, sobre um</p><p>recorte temporal do processo de industrialização</p><p>brasileiro, marcam</p><p>a) os anos do milagre econômico</p><p>b) as metas do governo JK</p><p>c) os efeitos da crise de 1929</p><p>d) o primeiro governo de Vargas</p><p>e) a era Mauá</p><p>141 - (IFGO/2014)</p><p>Observe a figura do Projeto do Plano Piloto de Brasília</p><p>e assinale a alternativa correta sobre o processo</p><p>histórico de transferência da capital brasileira em</p><p>diferentes momentos.</p><p>35</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>35</p><p>COSTA, L. Projeto do Plano Piloto de Brasília. 1957.</p><p>Disponível em:</p><p><http://www.arquitetonico.ufsc.br/unidade-de-</p><p>vizinhanca > Acesso em: 28 out. 2013.</p><p>a) No século XX, o país teve a sua capital transferida</p><p>por duas vezes: no primeiro momento, de</p><p>Salvador para o Rio de Janeiro e, no segundo, para</p><p>Brasília. Nas duas ocasiões, isso ocorreu como</p><p>resultado de movimentos emancipacionistas de</p><p>ruptura política.</p><p>b) A transferência da capital brasileira, de Salvador</p><p>para o Rio de Janeiro, resultou, principalmente, do</p><p>processo de independência política em 1822,</p><p>como conotação de elemento subversivo da</p><p>ordem colonial.</p><p>c) A transferência da capital para Brasília traduziu a</p><p>plataforma política do nacionalismo</p><p>desenvolvimentista de Juscelino Kubitscheck e</p><p>concretizou as estratégias das elites políticas e</p><p>econômicas brasileiras em distanciar a</p><p>administração federal das grandes aglomerações</p><p>urbanas do sudeste e, portanto, das pressões</p><p>políticas dos diversos setores sociais.</p><p>d) A ocupação histórica humana e econômica do</p><p>Plano Piloto de Brasília permitiu a redução das</p><p>disparidades socioeconômicas existentes entre as</p><p>diferentes regiões brasileiras e também daquelas</p><p>no interior da própria capital federal.</p><p>e) O contexto histórico de transferência da capital</p><p>federal para Brasília foi marcado pela repressão</p><p>política da Era Vargas e representou a afirmação</p><p>das ideias do nacionalismo fascista do Estado</p><p>Novo.</p><p>142 - (Unicastelo/2014)</p><p>Observe a caricatura de um presidente brasileiro, feita</p><p>por Antônio Gabriel Nássara (1910-1996).</p><p>(blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br)</p><p>No campo econômico e cultural, o governo desse</p><p>presidente ficou marcado</p><p>a) pelo aumento da inflação e da dívida externa e</p><p>pela Bossa Nova.</p><p>b) pelo combate à especulação e à formação de</p><p>cartéis e pelo Tropicalismo.</p><p>c) pela defesa do capital nacional e da agricultura e</p><p>pelo Cinema Novo.</p><p>d) pela expansão da oferta de empregos e do</p><p>consumo e pela Jovem Guarda.</p><p>e) pela retração das obras públicas e do setor de</p><p>serviços e pelo Teatro de Arena.</p><p>143 - (FATEC SP/2014)</p><p>A escritora Zélia Gattai, em seu livro “Chão de</p><p>meninos”, narra que acompanhou a visita dos filósofos</p><p>franceses Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre ao</p><p>Brasil, em 1960. Segundo a escritora, naquela época,</p><p>ainda havia fotos da seleção de futebol vitoriosa na</p><p>Copa do Mundo de 1958 espalhadas nas casas, nos</p><p>botequins e restaurantes por onde os visitantes</p><p>passaram. Sinal de orgulho para os brasileiros!</p><p>Naquele momento, afirma Gattai: “vivíamos a euforia</p><p>da vitória, que coroava o clima de entusiasmo e de</p><p>otimismo criado pelas realizações do governo</p><p>democrático e progressista de Kubitschek”.</p><p>Refletindo sobre as informações apresentadas, é</p><p>correto concluir que o governo mencionado</p><p>a) manteve-se alinhado ao bloco soviético e, por</p><p>isso, incentivava esportes como o futebol.</p><p>b) pretendia modernizar o Brasil por meio do plano</p><p>de metas e do desenvolvimentismo.</p><p>c) desagradava a população brasileira devido ao seu</p><p>alinhamento ao regime militar.</p><p>d) obteve apoio da população, mesmo sem ter sido</p><p>instaurado por meio de eleições.</p><p>e) realizou uma festa para comemorar a vitória da</p><p>seleção na nova capital, Brasília.</p><p>144 - (UECE/2014)</p><p>O Plano de Metas do Governo JK procurava contemplar</p><p>o que era caracterizado como “políticas de impacto”.</p><p>Nesse sentido, dentre as opções a seguir, destaque</p><p>aquela que NÃO corresponde a uma prioridade</p><p>considerada por esse governo.</p><p>36</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>36</p><p>a) A fabricação de automóveis, verdadeiros ícones</p><p>da modernidade.</p><p>b) A construção de rodovias como a Belém-Brasília.</p><p>c) A transferência da capital federal para Brasília.</p><p>d) A campanha “O petróleo é nosso”, grande</p><p>mobilizadora da população no período JK.</p><p>145 - (UERN/2012)</p><p>“No governo de JK predominou o discurso</p><p>desenvolvimentista. O lema era assegurar o progresso</p><p>econômico do Brasil através do Plano de Metas, que</p><p>priorizava os setores básicos, como transportes,</p><p>energia, educação e indústria. Prometendo realizar em</p><p>cinco anos aquilo que normalmente seria feito em</p><p>cinquenta, o governo passava a imagem de que o Brasil</p><p>estava entrando numa era de otimismo e que as</p><p>mudanças terminariam por beneficiar a todos.”</p><p>(Rezende, A. P. e Didier, M. T. Rumos da História. História</p><p>Geral e do Brasil. Volume Único. Ensino Médio. 2ª Ed.</p><p>São Paulo: Atual 2005 p.608)</p><p>Pode ser considerada uma consequência do plano de</p><p>metas:</p><p>a) O Estado permitiu a participação do capital</p><p>estrangeiro em setores como o de petróleo, dos</p><p>transportes e da produção de aço.</p><p>b) As portas do país foram abertas para a entrada</p><p>dos capitais estrangeiros.</p><p>c) A relação do governo com o capital nacional foi</p><p>marcada pela convergência total de interesses.</p><p>d) O transporte rodoviário foi deixado de lado,</p><p>optou-se pelo transporte ferroviário.</p><p>146 - (UFU MG/2014)</p><p>No princípio era o ermo</p><p>Eram antigas solidões sem mágoa.</p><p>O altiplano, o infinito descampado.</p><p>No princípio era o agreste:</p><p>O céu azul, a terra vermelho-pungente</p><p>E o verde triste do cerrado.</p><p>[...]</p><p>Era finalmente, e definitivamente, o Homem</p><p>Viera para ficar. Tinha nos olhos</p><p>A força de um propósito: permanecer, vencer as</p><p>solidões</p><p>E os horizontes, desbravar e criar, fundar</p><p>E erguer. Suas mãos</p><p>Já não traziam outras armas</p><p>Que as do trabalho em paz. Sim,</p><p>Era finalmente o Homem: o Fundador. Trazia no rosto</p><p>A antiga determinação dos bandeirantes [...]</p><p>Tratava-se agora de construir: e construir um ritmo</p><p>novo.</p><p>Para tanto, era necessário convocar todas as forças</p><p>vivas da Nação, todos os homens que, com vontade de</p><p>trabalhar e confiança no futuro, pudessem erguer, num</p><p>tempo novo, um novo Tempo.</p><p>MORAES, Vinícius de; JOBIM, Antônio Carlos. ―Brasília,</p><p>Sinfonia da Alvorada‖. Disponível em</p><p>http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87259/</p><p>Acessado em 18 mar.2014 ( adaptado).</p><p>A “Sinfonia de Brasília’”, como mais tarde passou a ser</p><p>chamada, foi encomendada por Juscelino Kubitschek</p><p>em 1958, dois anos antes da fundação da cidade.</p><p>Dividida em cinco partes, ela seria apresentada durante</p><p>os festejos da inauguração do novo Distrito Federal.</p><p>Mas o trabalho dos artistas só veio a público 26 anos</p><p>mais tarde.</p><p>A partir do trecho acima, faça o que se pede.</p><p>a) Qual é o sentido atribuído à construção de Brasília</p><p>nos versos em que a sinfonia resgata a imagem do</p><p>bandeirante?</p><p>b) Aponte dois motivos pelos quais Juscelino</p><p>Kubitschek chamou Brasília de ―meta síntese‖ do</p><p>Plano de Metas de seu governo.</p><p>147 - (PUC RJ/2014)</p><p>“Da figura e da atuação de Juscelino Kubitschek terá</p><p>ficado, para adversários e admiradores, a imagem de</p><p>seu espírito otimista e criador, iluminado por inegável</p><p>tolerância política. Não deixa de seduzir o fascínio do</p><p>“50 anos em 5” do presidente que ousou duvidar da</p><p>eterna vocação agrícola do país e que aliou ao</p><p>desenvolvimento acelerado uma experiência bem</p><p>sucedida de governo democrático.”</p><p>Maria Victoria Benevides. In: Ângela de Castro Gomes.</p><p>O Brasil de JK. Rio de Janeiro, Editora da FGV/CPDOC,</p><p>1991, p. 9.</p><p>a) Caracterize duas ações do governo JK</p><p>relacionadas à superação do</p><p>subdesenvolvimento.</p><p>b) Explique a percepção de que o governo JK foi</p><p>“uma experiência bem sucedida de governo</p><p>democrático”.</p><p>148 - (PUCCamp SP/2014)</p><p>As Ligas Camponesas, vertente mais radical dos</p><p>movimentos rurais, organizadas entre 1955 e 1964 por</p><p>Francisco Julião em Pernambuco e na Paraíba,</p><p>utilizavam-se do lema “Reforma Agrária na lei ou na</p><p>marra” contra a secular estrutura latifundiária no</p><p>Brasil. Pode-se associar a origem dessas Ligas</p><p>a) às reformas de base criadas no governo de João</p><p>Goulart que, ao defenderem a reforma agrária e o</p><p>aumento de impostos incidentes sobre os grupos</p><p>sociais de renda mais baixa, incentivaram as lutas</p><p>das populações dos sem-terras, no campo.</p><p>b) ao período do milagre econômico desenvolvido</p><p>no governo de Garrastazu Médici que, ao</p><p>37</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>37</p><p>promover a concentração de riqueza nas classes</p><p>mais altas, acentuou ainda mais a péssima</p><p>distribuição de rendas e as tensões sociais no</p><p>campo nordestino.</p><p>c) à incapacidade demonstrada pelo governo militar</p><p>em resolver as questões sociais mais emergentes,</p><p>como as da concentração de terras e da presença</p><p>ostensiva dos latifúndios improdutivos,</p><p>incentivando as revoltas camponesas no Nordeste</p><p>brasileiro.</p><p>d) às correntes socialistas aglutinadas no Bloco</p><p>Operário Camponês durante o regime autoritário</p><p>que, ao pregarem a necessidade de realizar uma</p><p>revolução democrática contra as elites agrárias,</p><p>promoveram a organização política das</p><p>populações rurais.</p><p>e) ao processo de industrialização incentivado no</p><p>governo JK que, ao intensificar a mecanização da</p><p>produção agrícola, produziu desemprego e</p><p>redução de salários, aumentando a insatisfação</p><p>social das populações pobres da zona rural</p><p>nordestina.</p><p>149 - (ENEM/2013)</p><p>Meta de Faminto</p><p>JK – Você agora tem automóvel brasileiro, para correr</p><p>em estradas pavimentadas com asfalto brasileiro, com</p><p>gazolina brasileira. Que mais quer?</p><p>JECA – Um prato de feijão brasileiro, seu doutô!</p><p>THEO. In: LEMOS, R. (Org.) Uma história do Brasil</p><p>através da caricatura (1840-2001).</p><p>Rio de Janeiro: Bom Texto, Letras & Expressões. 2001.</p><p>A charge ironiza a política desenvolvimentista do</p><p>governo Juscelino Kubitschek, ao</p><p>a) evidenciar que o incremento da malha viária</p><p>diminuiu as desigualdades regionais do país.</p><p>b) destacar que a modernização das indústrias</p><p>dinamizou a produção de alimentos para o</p><p>mercado interno.</p><p>c) enfatizar que o crescimento econômico implicou</p><p>aumento das contradições socioespaciais.</p><p>d) ressaltar que o investimento no setor de bens</p><p>duráveis incrementou os salários de</p><p>trabalhadores.</p><p>e) mostrar que a ocupação de regiões interioranas</p><p>abriu frentes de trabalho para a população local.</p><p>150 - (ENEM/2014)</p><p>A urbanização brasileira, no início da segunda</p><p>metade do século XX, promoveu uma radical alteração</p><p>nas cidades. Ruas foram alargadas, túneis e viadutos</p><p>foram construídos. O bonde foi a primeira vítima fatal.</p><p>O destino do sistema ferroviário não foi muito</p><p>diferente. O transporte coletivo saiu definitivamente</p><p>dos trilhos.</p><p>JANOT, L. F. A caminho de Guaratiba. Disponível em:</p><p>www.iab.org.br. Acesso em: 9 jan. 2014</p><p>(adaptado).</p><p>A relação entre transportes e urbanização é explicada,</p><p>no texto, pela</p><p>a) retirada dos investimentos estatais aplicados em</p><p>transporte de massa.</p><p>b) demanda por transporte individual ocasionada</p><p>pela expansão da mancha urbana.</p><p>c) presença hegemônica do transporte alternativo</p><p>localizado nas periferias das cidades.</p><p>d) aglomeração do espaço urbano metropolitano</p><p>impedindo a construção do transporte</p><p>metroviário.</p><p>e) predominância do transporte rodoviário</p><p>associado à penetração das multinacionais</p><p>automobilísticas.</p><p>151 - (CEFET MG/2015)</p><p>Analise a imagem que se segue, publicada na Revista</p><p>Careta, em 12 de março de 1960.</p><p>38</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>38</p><p>(*) Manteve-se a grafia da época</p><p>Essa imagem revela a</p><p>a) abertura da economia brasileira para o capital</p><p>estrangeiro.</p><p>b) atmosfera de euforia resultante do surto</p><p>desenvolvimentista.</p><p>c) proximidade do presidente às camadas populares</p><p>do interior do país.</p><p>d) política econômica do governo baseada no tripé</p><p>indústria, transporte e energia.</p><p>e) manutenção das contradições sociais do país,</p><p>apesar do desenvolvimento industrial.</p><p>152 - (ESCS DF/2015)</p><p>A ordem</p><p>08 - (UFMG/1999)</p><p>Observe a charge.</p><p>3</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>3</p><p>POLÍTICO: – VOCÊ, AGORA, TEM AUTOMÓVEL</p><p>BRASILEIRO, PARA CORRER EM ESTRADAS</p><p>PAVIMENTADAS COM ASFALTO BRASILEIRO, COM</p><p>GASOLINA BRASILEIRA. QUE MAIS QUER?</p><p>JECA:– UM PRATO DE FEIJÃO BRASILEIRO, SEU DOUTÔ.</p><p>Nessa charge, faz-se referência</p><p>a) À política econômica do Governo Juscelino</p><p>Kubitschek, responsável pelo ingresso do Brasil em</p><p>uma nova fase da sua economia industrial e pela</p><p>presença maciça de capital estrangeiro no País.</p><p>b) Ao Plano Cruzado, adotado no Governo Sarney,</p><p>responsável por uma relativa estabilidade de</p><p>preços e pela escassez de produtos da cesta básica.</p><p>c) À política econômica adotada por Getúlio Vargas no</p><p>contexto do Estado Novo, responsável pela</p><p>ampliação da oferta de produtos nacionais à</p><p>população.</p><p>d) Ao II PND, implementado no Governo Geisel,</p><p>responsável pela construção de mega-estradas,</p><p>como a Transamazônica, e outras obras faraônicas.</p><p>09 - (UEPB/2000)</p><p>O governo de Juscelino Kubtschek é um marco no</p><p>projeto de abertura da economia brasileira para entrada</p><p>de capitais estrangeiros. Neste período diversas</p><p>empresas multinacionais se instalaram no país. Como se</p><p>intitulava o projeto de desenvolvimento implementado</p><p>pelo presidente Juscelino?</p><p>a) Plano Trienal</p><p>b) Reformas de Base</p><p>c) Plano Nacional de Desenvolvimento</p><p>d) Plano de Metas</p><p>e) Plano Cohen</p><p>10 - (UEPB/2000)</p><p>Durante os anos 50, a questão das desigualdades ou</p><p>desequilíbrios regionais é discutida de forma muita</p><p>intensa em todo o país e em particular na região</p><p>Nordeste. Para tentar resolver esta questão foi</p><p>realizado no ano de 1956 o Primeiro Encontro dos</p><p>Bispos do Nordeste. Este encontro de caráter político foi</p><p>o marco na criação do Grupo de Trabalho para o</p><p>Desenvolvimento do Nordeste (GTDN) que,</p><p>posteriormente, deu origem a Superintendência de</p><p>Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).</p><p>Em que cidade do interior do Nordeste foi realizado este</p><p>encontro?</p><p>a) Caruaru</p><p>b) Crato</p><p>c) Feira de Santana</p><p>d) Campina Grande</p><p>e) Mossoró</p><p>11 - (UFPB/1998)</p><p>No Brasil, o governo do presidente Juscelino</p><p>Kubitschek (1956-1961) é lembrado como um período</p><p>de estabilidade política e desenvolvimento econômico.</p><p>É uma das realizações deste governo:</p><p>a) A criação da SUDENE, com a finalidade de viabilizar</p><p>maiores investimentos no Nordeste.</p><p>b) A idealização de Brasília, nova capital federal, que</p><p>foi construída no governo seguinte.</p><p>c) A criação da PETROBRÁS, obra magna do</p><p>nacionalismo brasileiro, incumbida de atuar no</p><p>setor petrolífero.</p><p>d) A criação da Companhia do Vale do Rio Doce, com</p><p>tecnologia e financiamentos japoneses.</p><p>e) A elaboração das “Reformas de Base”, com vistas a</p><p>acelerar o crescimento econômico e implementar a</p><p>Reforma Agrária.</p><p>12 - (UFPB/1999)</p><p>Leia os versos do baião intitulado Vozes da seca (1953),</p><p>de Luiz Gonzaga e Zé Dantas:</p><p>“Seu doutor os nordestinos</p><p>Têm muita gratidão,</p><p>Pelo auxílio dos sulistas</p><p>Nessa seca do sertão.</p><p>Mas doutor uma esmola,</p><p>A um homem que é são,</p><p>Ou lhe mata de vergonha ou</p><p>Vicia o cidadão, (...)</p><p>Dê serviço ao nosso povo</p><p>Encha os rios de barragens,</p><p>Dê comida a preço bom</p><p>Não esqueça a açudagem. (...)</p><p>Se o doutor fizer assim,</p><p>Salva o povo do sertão</p><p>Quando um dia a chuva vim,</p><p>tem riqueza prá nação.</p><p>Nunca mais nós pensa em seca,</p><p>Vai dar tudo nesse chão...”</p><p>Os versos expressam uma realidade nordestina, fazendo</p><p>alusão ao combate à seca. Com base nestes versos, é</p><p>correto afirmar que a</p><p>4</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>4</p><p>a) Solidariedade da população do sul do país, com o</p><p>apoio governamental, tem conseguido mobilizar</p><p>recursos financeiros e socorros que possibilitam aos</p><p>nordestinos, vítimas da seca, sobreviverem</p><p>dignamente.</p><p>b) Improvisação das políticas governamentais não</p><p>solucionam o problema, propiciando o</p><p>desenvolvimento da indústria da seca, que</p><p>prospera na proporção em que são favorecidos</p><p>poderosos grupos políticos locais.</p><p>c) SUDENE e o DNOCS foram ineficientes no combate</p><p>aos efeitos da seca, pois não construíram açudes e</p><p>barragens no sertão, mas apenas no litoral e</p><p>agreste nordestinos.</p><p>d) Realidade do Nordeste, na seca de 1953, teve</p><p>efeitos diferentes da ocorrida em 1998, pois as</p><p>obras realizadas contra a seca possibilitaram que a</p><p>agricultura do semi-árido não sofresse redução da</p><p>produção.</p><p>e) Burguesia sulista procurou desenvolver políticas de</p><p>industrialização no semi-árido nordestino,</p><p>encontrando resistências por parte de sindicatos</p><p>dos trabalhadores rurais.</p><p>13 - (UNICAP PE/2002)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek baseou-se no</p><p>trinômio estrada, energia e transporte, caracterizando o</p><p>chamado processo desenvolvimentista.</p><p>00. Ofereceu garantias e facilidades às empresas</p><p>brasileiras para a fabricação de automóveis e</p><p>caminhões.</p><p>01. Construiu empresas de produção de energia</p><p>termelétrica, tão negligenciadas no Brasil atual.</p><p>02. Abriu rodovias, como a Belém-Brasília, que uniram</p><p>regiões até então isoladas entre si.</p><p>03. Expandiu as indústrias do aço e da construção civil.</p><p>04. Construiu usinas hidrelétricas, respondendo às</p><p>necessidades de expansão do país.</p><p>14 - (UNIPAR PR/2002)</p><p>Nos anos 50, Juscelino Kubitschek simbolizou uma</p><p>época de otimismo e prosperidade que foi sentida em</p><p>todas as esferas da sociedade, inclusive na música,</p><p>fazendo surgir um gênero musical marcado pela leveza</p><p>das letras e pela harmonia de sua melodia. O gênero</p><p>musical a que estamos nos referindo e um dos seus</p><p>principais expoentes são:</p><p>a) o Samba de Carnaval de Orlando Silva</p><p>b) a Bossa Nova de João Gilberto</p><p>c) a Tropicália de Caetano Veloso</p><p>d) a Jovem Guarda de Roberto Carlos</p><p>e) a música orquestrada de Villa-Lobos</p><p>15 - (UNESP SP/1997)</p><p>Foram características do Governo Juscelino Kubitscheck</p><p>(1956–1961):</p><p>a) Plano de Metas, apoio da UDN, oposição frontal dos</p><p>comunistas e abertura ao capital estrangeiro.</p><p>b) Plano de Metas, desenvolvimento industrial, apoio</p><p>da aliança PSD-PTB e oposição da UDN.</p><p>c) Plano de Metas, apoio da aliança PSD-PTB, restrição</p><p>à presença do capital estrangeiro e apoio dos</p><p>comunistas.</p><p>d) Plano de Metas, instabilidade política marcante</p><p>presença do Estado na economia e oposição da</p><p>aliança PSD-PTB.</p><p>e) Plano de Metas, apoio dos comunistas,</p><p>instabilidade políticas e restrição à presença do</p><p>Estado na economia.</p><p>16 - (UNESP SP/2000)</p><p>Juscelino Kubitschek (1956–1960) se propôs a fazer o</p><p>Brasil crescer “50 anos em 5”. Para tato, fazia parte do</p><p>Plano de Metas do seu governo:</p><p>a) Consolidar as atividades industriais no país,</p><p>nacionalizando as companhias de energia e</p><p>transporte.</p><p>b) Construir Brasília para facilitar o acesso às</p><p>plantações de algodão e áreas de mineração do</p><p>Brasil Central.</p><p>c) Investir no setor de energia, transporte e indústria</p><p>de base, concedendo vantagens aos investidores</p><p>estrangeiros.</p><p>d) Ligar o Brasil Central, através de ferrovias, às</p><p>regiões Norte e Nordeste, para integrá-las ao</p><p>mercado interno.</p><p>e) Executar projetos que reforçassem a participação</p><p>do setor agroexportador na economia brasileira.</p><p>17 - (UFG GO/1999)</p><p>“Na verdade, o Nordeste é um bolsão de pobreza, o</p><p>maior do mundo, onde dois terços da população vivem</p><p>em situação de pobreza absoluta. Entretanto, o</p><p>Nordeste não é apenas isso. Não é sequer um só.</p><p>Existem vários Nordestes de características climáticas,</p><p>humanas e até culturais, diferenciadas entre si. Existem</p><p>até Nordestes ricos, pequenas ilhas de riqueza</p><p>incrustradas num imenso mar de miséria.”</p><p>GARCIA, C. O que é Nordeste brasileiro. São Paulo:</p><p>Brasiliense, 1985. p. 6 e 7.</p><p>Considerando o texto e o mapa abaixo, faça o que se</p><p>pede a seguir.</p><p>5</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>5</p><p>a) Cite as características dos “vários Nordestes”,</p><p>referidos pelo autor.</p><p>b) Explique como a SUDENE (Superintendência para o</p><p>Desenvolvimento do Nordeste), nos anos 50,</p><p>pretendia combater os problemas nordestinos.</p><p>18</p><p>global contemporânea também envolve o</p><p>campo da cultura. Na sociedade de massa que o século</p><p>XX engendrou, a indústria do entretenimento</p><p>compreende, entre outras manifestações, o rádio e a</p><p>televisão, o cinema e a música, as redes sociais e os</p><p>mais diversos tipos de espetáculos. No caso da música,</p><p>um movimento surgido no Brasil a partir de fins dos</p><p>anos 1950, no contexto modernizador e otimista da Era</p><p>JK, tornou-se internacionalmente conhecido, sendo</p><p>admirado e consumido.</p><p>Trata-se</p><p>a) da jovem guarda.</p><p>b) da axé music.</p><p>c) do samba de raiz.</p><p>d) da bossa nova.</p><p>153 - (FM Petrópolis RJ/2015)</p><p>Esse ideal desenvolvimentista foi consolidado num</p><p>conjunto de 30 objetivos a serem alcançados em</p><p>diversos setores da economia, [...]. Na última hora o</p><p>plano incluiu [...] a construção de Brasília e a</p><p>transferência da capital federal, o grande desafio de</p><p>governo. [...] Para os analistas da época, o Brasil vinha</p><p>passando, desde a década de 1930, por um processo de</p><p>substituição de importações não planejado, e a falta de</p><p>planejamento seria a causa dos constantes</p><p>desequilíbrios no balanço de pagamentos. O Plano [...]</p><p>pretendia suprir essa falta. A introdução de uma meta</p><p>de consolidação da indústria automobilística no país</p><p>tinha como objetivo, entre outras coisas, a redução</p><p>planejada e gradativa da importação de veículos.</p><p>Disponível em:<http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies...>.</p><p>Acesso em 03 ago. 2014.</p><p>Considerando o processo de industrialização brasileiro,</p><p>no texto acima é possível apreender a caracterização</p><p>de um momento histórico que associa a atuação de</p><p>a) Gaspar Dutra ao Plano Salte</p><p>b) governos militares ao milagre econômico</p><p>c) Juscelino Kubitschek ao Plano de Metas</p><p>d) João Goulart às tentativas de reformas</p><p>econômicas</p><p>e) Getúlio Vargas em seu retorno ao governo à</p><p>política nacionalista</p><p>154 - (IFPE/2015)</p><p>Sobre a construção e inauguração da cidade de Brasília,</p><p>analise as alternativas abaixo e assinale a verdadeira.</p><p>a) Embora tenha sido concluída durante o governo</p><p>Juscelino Kubitschek, a ideia de se construir uma</p><p>capital para o Brasil longe do litoral já existia</p><p>desde o início do período republicano.</p><p>b) A nova capital do Brasil foi construída por milhares</p><p>de trabalhadores imigrantes oriundos de diversos</p><p>países latino-americanos, como Argentina,</p><p>Venezuela e Cuba.</p><p>c) Durante anos, Brasília tornou-se sede apenas dos</p><p>poderes Legislativo e Judiciário, tendo o Executivo</p><p>permanecido na antiga capital federal, o Rio de</p><p>Janeiro.</p><p>d) O principal argumento para a construção da</p><p>cidade foi o de dar ao país uma capital moderna,</p><p>cosmopolita, ou seja, predominaram motivos</p><p>estéticos e urbanísticos.</p><p>e) Inaugurada no segundo governo de Getúlio</p><p>Vargas, os primeiros moradores de Brasília vieram</p><p>de diversos estados brasileiros, sobretudo do</p><p>Nordeste e do Sul.</p><p>155 - (UEL PR/2015)</p><p>Leia os textos a seguir.</p><p>39</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>39</p><p>(Beba coca cola, Décio Pignatari, 1957.)</p><p>Vai minha tristeza</p><p>E diz a ela que sem ela não pode ser</p><p>Diz-lhe numa prece</p><p>Que ela regresse</p><p>Porque não posso mais sofrer</p><p>Chega de saudade</p><p>A realidade é que sem ela</p><p>Não há paz</p><p>Não há beleza</p><p>É só tristeza e a melancolia</p><p>Que não sai de mim</p><p>Não sai de mim</p><p>Não sai</p><p>(Chega de Saudade, Vinícius de Moraes e Antônio Carlos</p><p>Jobim, 1958.)</p><p>Essas produções artísticas nacionais, criadas na década</p><p>de 1950, estão articuladas em um momento da vida</p><p>republicana brasileira denominado</p><p>Desenvolvimentismo.</p><p>Em relação às características desse período, atribua V</p><p>(verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.</p><p>( ) A bossa nova e a poesia concreta foram</p><p>referências culturais da época, transformando-se,</p><p>posteriormente, em produtos de exportação.</p><p>( ) O milagre econômico impulsionou a indústria</p><p>sucroalcooleira, o que culminou com a criação do</p><p>PROALCOOL.</p><p>( ) O modernismo, representado pelas obras de</p><p>Vilanova Artigas e Oscar Niemayer, predominou</p><p>na linguagem arquitetônica do período.</p><p>( ) Com o slogan “50 anos em 5”, o governo JK</p><p>consolidou a industrialização na região Norte do</p><p>país.</p><p>( ) A criação do INCRA possibilitou uma política de</p><p>distribuição de terras, culminando com melhoria</p><p>nas condições de vida dos camponeses.</p><p>Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo,</p><p>a sequência correta.</p><p>a) V, V, F, V, F.</p><p>b) V, V, F, F, V.</p><p>c) V, F, V, F, F.</p><p>d) F, V, F, V, F.</p><p>e) F, F, V, F, V.</p><p>156 - (UFGD MS/2014)</p><p>A ideologia do desenvolvimentismo marcou a história</p><p>política e econômica do Brasil no século XX. Durante a</p><p>década de 1950, um exemplo marcante desta</p><p>concepção foi a construção de Brasília, que:</p><p>a) Fez parte do Projeto de Integração Nacional</p><p>defendido pelos governos militares, dentre os</p><p>quais, Emílio Garrastazu Médici, que consistiu na</p><p>articulação de diferentes regiões do Brasil através</p><p>de rodovias, como a Transamazônica.</p><p>b) Foi planejada e construída no governo de</p><p>Juscelino Kubitschek (1956 – 1961) sem qualquer</p><p>relação com projetos de governos anteriores,</p><p>tendo o Brasil recursos financeiros suficientes</p><p>para o empreendimento.</p><p>c) Contribuiu para a política de interiorização do</p><p>Brasil ambicionada desde a Constituição de 1891,</p><p>que estabeleceu no planalto central brasileiro</p><p>uma área para a construção da capital, porém, foi</p><p>motivo de grandes controversas políticas diante</p><p>dos altos gastos para sua execução.</p><p>d) A imagem de Juscelino Kubitschek está associada</p><p>à construção de Brasília e se popularizou a ponto</p><p>de conseguir eleger seu sucessor, Marechal</p><p>Henrique Teixeira Lott, tendo em vista a</p><p>estabilidade econômica conquistada pelo Brasil.</p><p>e) Integrou o Plano Salte, do governo Eurico Gaspar</p><p>Dutra (1946 – 1951), que priorizou a saúde,</p><p>alimentação, transporte e energia para</p><p>impulsionar o desenvolvimento brasileiro.</p><p>157 - (UniCESUMAR SP/2015)</p><p>Entre os motivos oficiais da construção de Brasília e da</p><p>transferência da Capital Federal, durante o governo</p><p>Juscelino Kubitschek (1956-1961), podemos citar a</p><p>disposição de</p><p>a) incentivar a ocupação do centro do Brasil e a</p><p>integração política e econômica do país.</p><p>b) aumentar a proteção militar da Amazônia e das</p><p>fronteiras com os países hispano-americanos.</p><p>c) estimular a indústria de base e a pecuária nas</p><p>áreas próximas à nova sede do governo.</p><p>d) ampliar a oferta de mão de obra industrial e a</p><p>mobilização do operariado no centro do país.</p><p>e) oferecer menor liberdade e autonomia para a</p><p>atuação dos deputados e senadores.</p><p>158 - (UEMG/2015)</p><p>“Você já conhecia Brasília?”, ele pergunta. “Não; eu vim</p><p>conhecer agora.”(...) ele segue perguntando, sem me</p><p>dar tempo de responder (...) “O futuro está aqui”, ele</p><p>diz, enchendo o peito. “Um novo país está nascendo</p><p>nessa cidade. (...) Um país onde todos terão</p><p>oportunidade, onde ninguém mais passará fome,</p><p>(...)Um país, enfim, que é o país com o qual todos nós,</p><p>os brasileiros, um dia sonhamos.” “(...) tranquilo, com</p><p>tudo certo, sento-me numa cadeira e acendo um</p><p>40</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>40</p><p>cigarro. E ali fico, pensando (...), naquela segunda feira</p><p>de abril de mil novecentos e sessenta e três.”</p><p>VILELA, 2013, p. 107 – 110</p><p>Nos fragmentos apresentados acima, é possível</p><p>perceber a esperança do personagem, que é dono de</p><p>um bar em Brasília, em um Brasil melhor e de futuro</p><p>promissor.</p><p>Esse sentimento do personagem é consequência de</p><p>ações políticas de caráter desenvolvimentista,</p><p>executadas por</p><p>a) Getúlio Vargas, que defendeu uma economia</p><p>essencialmente nacional sem participação do</p><p>capital estrangeiro e que impulsionava, através de</p><p>subsídios estatais, as indústrias de base.</p><p>b) Juscelino Kubitscheck, que implantou o plano de</p><p>metas, programa que buscava industrializar o</p><p>Brasil, combinando o planejamento estatal com o</p><p>capital privado nacional e o capital estrangeiro.</p><p>c) Garrastazu Médici, que defendia um Brasil</p><p>grande, isto é, com grandes investimentos em</p><p>obras que atenderiam grande parcela da</p><p>população, aliados</p><p>a uma estrutura econômica</p><p>consolidada e forte.</p><p>d) Fernando Collor, que defendia uma postura</p><p>neoliberal de predomínio das leis de mercado, em</p><p>detrimento da intervenção estatal, além da</p><p>abertura econômica e liberação das importações.</p><p>159 - (UNIMONTES MG/2015)</p><p>O interesse de empresas estrangeiras no Brasil cresceu</p><p>ao longo do século XX, na medida em que o capitalismo</p><p>aprofundava a sua internacionalização. Acerca da</p><p>relação entre o capital internacional e o</p><p>Estado brasileiro, é INCORRETO afirmar:</p><p>a) Café Filho aprovou a Resolução 113 Sumoc, que</p><p>permitiu às multinacionais importar máquinas,</p><p>facilitando, assim, os investimentos estrangeiros</p><p>em áreas como as de automóveis, eletricidade e</p><p>aço.</p><p>b) O presidente JK “abriu as portas ao capital</p><p>estrangeiro”, oferecendo estímulos às</p><p>multinacionais e privatizando empresas estatais</p><p>ligadas às telecomunicações e ao setor</p><p>energético.</p><p>c) Muitas empresas multinacionais que se</p><p>instalaram no Brasil, após o golpe de 1964,</p><p>desenvolveram seus projetos com incentivos</p><p>fiscais dados pelo Estado brasileiro.</p><p>d) O Regime militar brasileiro, além de liberar a</p><p>remessa de lucros ao exterior, criou condições</p><p>institucionais para efetivar o aumento de</p><p>rendimentos de empresas multinacionais no</p><p>Brasil.</p><p>160 - (IFSP/2015)</p><p>Leia o fragmento do poema “Operário em Construção”,</p><p>de Vinícius de Moraes, escrito em 1959.</p><p>“De fato, como podia</p><p>Um operário em construção</p><p>Compreender por que um tijolo</p><p>Valia mais do que um pão?</p><p>Tijolos ele empilhava</p><p>Com pá, cimento e esquadria</p><p>Quanto ao pão, ele o comia...</p><p>Mas fosse comer tijolo!</p><p>E assim o operário ia</p><p>Com suor e com cimento</p><p>Erguendo uma casa aqui</p><p>Adiante um apartamento</p><p>Além uma igreja, à frente</p><p>Um quartel e uma prisão:</p><p>Prisão de que sofreria</p><p>Não fosse, eventualmente</p><p>Um operário em construção.”</p><p>Fonte: www.viniciusdemoraes.com.br</p><p>Sobre o poema acima, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Trata-se da opressão sofrida pelo operário</p><p>brasileiro em sua luta por melhor salário, casa</p><p>própria e por direitos trabalhistas.</p><p>b) O operário pouco compreende de seu papel</p><p>social, age e constrói apenas por ser sua profissão,</p><p>de forma mecânica e cotidiana.</p><p>c) É uma clara crítica ao governo militar que</p><p>explorou os trabalhadores da construção civil com</p><p>o apoio das empreiteiras e do capital especulativo.</p><p>d) O texto é uma alegoria ao amor, em que o</p><p>operário representa o cotidiano que destrói a</p><p>relação a dois de um casal.</p><p>e) Vinicius de Moraes demonstra todo o seu</p><p>engajamento no desenvolvimento dos anos JK ao</p><p>exaltar a figura do operário que constrói novo</p><p>Brasil industrial.</p><p>TEXTO: 1 - Comum à questão: 161</p><p>Atualidades Vestibular 2007. São Paulo: Abril, p. 32.</p><p>A charge acima revela o crescimento da dívida brasileira</p><p>ao longo da história.</p><p>http://www.viniciusdemoraes.com.br/</p><p>41</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>41</p><p>161 - (UNIFICADO RJ/2007)</p><p>A segunda referência da ilustração é ao Governo</p><p>Juscelino Kubitschek, cuja política econômica acelerou o</p><p>processo inflacionário e o crescimento da dívida</p><p>externa.</p><p>Assinale a única afirmativa INCORRETA sobre o período</p><p>JK.</p><p>a) O crescimento econômico se fez através da</p><p>internacionalização da economia, permitindo ao</p><p>capital estrangeiro o controle de importantes</p><p>setores industriais.</p><p>b) A construção da cidade de Brasília foi decisiva para</p><p>o incremento do fluxo migratório em direção ao</p><p>Centro-Oeste.</p><p>c) A política modernizadora e desenvolvimentista</p><p>atraiu migrantes das mais diversas regiões</p><p>brasileiras, favorecendo o processo de urbanização.</p><p>d) A política econômica nacionalista atraiu a</p><p>desconfiança de um mundo marcado pela Guerra</p><p>Fria, levando o governo a sofrer pressões de setores</p><p>conservadores, que o acusavam de simpatizante do</p><p>comunismo internacional.</p><p>e) Ao defender o slogan “50 anos em 5”, idéia</p><p>nitidamente desenvolvimentista, Juscelino</p><p>Kubitschek privilegiou as indústrias de bens de</p><p>consumo, principalmente a automobilística.</p><p>TEXTO: 2 - Comum à questão: 162</p><p>Na década de 50 do século passado, quando a</p><p>necessidade de reconstrução de parte do mundo</p><p>obrigava a pensar em novos projetos, ou quase mesmo</p><p>em uma nova civilização, o Brasil viveu com alguma</p><p>euforia seus compromissos com uma ampla</p><p>modernização. Não por acaso, as artes também deram</p><p>voz a esse desejo de modernidade, o que se refletiu, por</p><p>exemplo, em “planospilotos” de uma nova poesia.</p><p>Imbuídos da supremacia de um senso técnico da</p><p>linguagem, os poetas do Concretismo se apresentaram</p><p>como porta-vozes de novas necessidades, entendendo</p><p>que para atendê-las era preciso superar de vez não</p><p>apenas os traços líricos da poesia tradicional, mas a</p><p>existência mesma do verso como unidade definidora de</p><p>um poema. Propunham-se, por assim dizer, a investir</p><p>numa espécie de infraestrutura revolucionária da</p><p>poesia brasileira, uma espécie de indústria siderúrgica</p><p>básica que enterraria de vez o passadismo de um Brasil</p><p>bucólico e sentimental.</p><p>(Aderbal Tourinho Veiga, inédito)</p><p>162 - (PUCCamp SP/2010)</p><p>É possível associar a euforia vivida no Brasil, a que</p><p>Aderbal Tourinho faz referência, ao Plano de Metas, de</p><p>Juscelino Kubitschek. Pode-se afirmar que embora o</p><p>êxito desse Plano, tenha sido inegável, alguns de seus</p><p>resultados ficaram a desejar, pois,</p><p>a) o planejamento econômico produziu o</p><p>desenvolvimento industrial e empobreceu a</p><p>população por meio do arrocho salarial dos</p><p>trabalhadores.</p><p>b) a expansão econômica favoreceu os grupos mais</p><p>ricos da sociedade e promoveu extrema</p><p>desigualdade na distribuição de renda.</p><p>c) o processo de criação da moderna legislação</p><p>social brasileira foi interrompida e conduziu a um</p><p>retrocesso do movimento operário sindical.</p><p>d) a concentração de renda gerou a miséria e</p><p>preparou a onda de violência urbana que</p><p>explodiria uma década depois nas grandes</p><p>cidades.</p><p>e) a expansão industrial beneficiou apenas algumas</p><p>regiões do país e alimentou as desigualdades</p><p>regionais, as migrações e o êxodo rural.</p><p>TEXTO: 3 - Comum à questão: 163</p><p>Mickey Mouse e Homem-Aranha dividindo a mesma</p><p>casa? Segundo declaração da Walt Disney Company,</p><p>sim. A empresa anunciou o acordo de compra da</p><p>Marvel Entertainment Incorporated em uma transação</p><p>em ações e dinheiro avaliada em cerca de US$ 4</p><p>bilhões. Com o negócio, a gigante americana do</p><p>entretenimento terá direito ao licenciamento dos mais</p><p>de cinco mil personagens da Marvel em suas produções</p><p>de filmes, animações, quadrinhos, parques temáticos e</p><p>venda de brinquedos. “Essa operação combina a galeria</p><p>de personagens da Marvel com as habilidades criativas</p><p>da Disney e uma estrutura de negócios atuante em</p><p>diversos territórios”, afirmou o presidente e diretor-</p><p>executivo da Disney, Robert Iger.</p><p>A empresa fundada por Walt Disney teve um</p><p>faturamento de US$ 37,8 bilhões no ano passado, com</p><p>lucro de US$ 4,4 bilhões. Já a Marvel, que aumentou</p><p>suas vendas em 30% nos últimos três anos, arrecadou</p><p>US$ 676 milhões e lucrou US$ 205,5 milhões. E a</p><p>tendência é que, com a negociação, a Disney aumente</p><p>ainda mais os cifrões em sua conta bancária. A empresa</p><p>já tem um caso de sucesso em compras no passado</p><p>recente. Em 2006, adquiriu a Pixar e o resultado foi o</p><p>alto lucro nas bilheterias com produções como “Cars”,</p><p>“WALL-E” e “Ratatouille”. (MICKEY..., 2009, p. 104).</p><p>163 - (UNEB BA/2010)</p><p>A raiz da presença de elementos estrangeiros na</p><p>sociedade e na cultura brasileira está intimamente</p><p>ligada ao seu processo de desenvolvimento histórico, e</p><p>a penetração da cultura norteamericana no país pode</p><p>ser percebida de forma mais intensa a partir</p><p>01. da Primeira República, quando a industrialização</p><p>se baseou no incentivo à instalação de empresas</p><p>estrangeiras nos setores de base da economia.</p><p>42</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>42</p><p>02. do governo Dutra, quando, em troca da</p><p>participação do Brasil na Segunda Guerra</p><p>Mundial, investimentos norteamericanos</p><p>ocorreram nos setores estratégicos nacionais.</p><p>03. do</p><p>governo Kubistchek, que, com o objetivo de</p><p>acelerar o desenvolvimento econômico, atraiu o</p><p>capital estrangeiro para atuar, principalmente, na</p><p>indústria de bens de consumo duráveis.</p><p>04. da gestão do presidente João Goulart, quando a</p><p>Lei de Remessa de Lucros para o exterior trouxe</p><p>para o Brasil vultosos investimentos estrangeiros.</p><p>05. do regime ditatorial militar, na medida em que a</p><p>indústria de base foi privatizada e foi permitida a</p><p>atuação de empresas transnacionais nessa área</p><p>da economia.</p><p>TEXTO: 4 - Comum à questão: 164</p><p>Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João</p><p>VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes.</p><p>De um lado, havia um país transformado pela</p><p>permanência da corte nos trópicos, já com os pés</p><p>firmes no turbulento século XIX, bem informado das</p><p>novidades que redesenhavam o mundo na época e às</p><p>voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos</p><p>que agitavam a nascente opinião pública na Europa e</p><p>nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno,</p><p>de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu</p><p>epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial</p><p>de 1807 convertido numa cidade com traços e</p><p>refinamentos de capital europeia nos 13 anos</p><p>seguintes. De outro lado, modorrava um território</p><p>vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar</p><p>selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares</p><p>Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao</p><p>aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma</p><p>precária e se ignoravam mutuamente.</p><p>GOMES, L. 1822: como um homem sábio, uma princesa</p><p>triste e um</p><p>escocês louco por dinheiro ajudaram D.Pedro a criar o</p><p>Brasil, um país</p><p>que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova</p><p>Fronteira, 2010.</p><p>164 - (UEFS BA/2011)</p><p>A teoria do desenvolvimento que, na década de 50 do</p><p>século passado, apoiou o projeto político-econômico</p><p>do governo de Juscelino Kubitschek (JK), quando</p><p>analisada do ponto de vista dos contrastes dos dois</p><p>brasis, indicados no texto, revela que</p><p>a) a solução para o desenvolvimento dos dois brasis</p><p>se encontrava na realização de projetos</p><p>beneficentes e assistenciais para as populações</p><p>pobres.</p><p>b) a sobrevivência de características coloniais na</p><p>estrutura socioeconômica do Brasil se constituía</p><p>obstáculo para a efetivação daquele projeto</p><p>desenvolvimentista e de superação das</p><p>desigualdades entre os dois brasis.</p><p>c) o Plano de Metas do governo JK se aplicou com</p><p>iguais resultados positivos para os dois brasis,</p><p>superando as desigualdades regionais.</p><p>d) a fixação das populações rurais à terra, a extinção</p><p>do êxodo rural e a sensível elevação da qualidade</p><p>de vida das populações do Brasil rural foram</p><p>efeitos do citado desenvolvimentismo.</p><p>e) a superação das desigualdades entre os dois brasis</p><p>resultou do combate e do efetivo controle da</p><p>inflação, como uma das metas do governo JK.</p><p>TEXTO: 5 - Comum à questão: 165</p><p>Na ficção de Guimarães Rosa, cuja primeira virtude</p><p>é chamar o leitor para uma espécie de gramática de</p><p>uma nova língua, o cenário privilegiado é o de um</p><p>amplo sertão brasileiro, entendido ainda como espaço</p><p>simbólico. E o autor teve olhos também para o</p><p>nascimento de Brasília, num conto de Primeiras</p><p>estórias. Entre o tempo arcaico e o tempo do futuro,</p><p>entre “a roça e o elevador”, para lembrar uma imagem</p><p>de Carlos Drummond de Andrade, Rosa escolheu a</p><p>ambos: linguagem de novíssima arquitetura, temas que</p><p>remontam ao regionalismo primitivo, povoado de</p><p>coronéis e jagunços.</p><p>(Aristides Valerim, inédito)</p><p>165 - (PUCCamp SP/2013)</p><p>Ainda que Brasília, ao ser inaugurada, tenha sido</p><p>celebrada como a “meta-síntese” do Plano de Metas de</p><p>Juscelino Kubitschek, e aclamada por seu projeto</p><p>arquitetônico moderno e arrojado, também foi alvo de</p><p>críticas e polêmicas uma vez que</p><p>a) os candangos, assim chamados os operários que</p><p>trabalharam na construção de Brasília, fizeram</p><p>grandes protestos na festa de inauguração,</p><p>denunciando as péssimas condições de vida e de</p><p>trabalho a que haviam sido submetidos nos anos</p><p>que duraram as obras.</p><p>b) a falta de estradas, cuja construção não havia sido</p><p>prevista, o clima árido e as muitas dificuldades de</p><p>comunicação dificultaram a ocupação urbana,</p><p>ficando a cidade, após inaugurada, praticamente</p><p>despovoada por um extenso período.</p><p>c) a rápida transferência da capital federal, até então</p><p>situada no Rio de Janeiro, foi recebida com muita</p><p>resistência pelos funcionários públicos que se</p><p>recusaram a se mudar imediatamente para Goiás</p><p>e protagonizaram a mais longa greve dessa</p><p>categoria.</p><p>d) os gastos com as obras extrapolaram o orçamento</p><p>previsto, sendo necessários empréstimos</p><p>externos complementares, além disso, o aumento</p><p>da inflação e algumas denúncias de corrupção no</p><p>43</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>43</p><p>governo foram associados, pela oposição, à</p><p>construção de Brasília.</p><p>e) a proposta inédita na história do país, de transferir</p><p>a capital para o centro geográfico do território</p><p>brasileiro, encontrou grandes entraves na</p><p>legislação e junto à opinião pública, uma vez que</p><p>o projeto desenvolvimentista tinha pouco</p><p>respaldo popular.</p><p>TEXTO: 6 - Comum às questões: 166, 167</p><p>Analise o cartaz da campanha presidencial do Marechal</p><p>Henrique Teixeira Lott.</p><p>166 - (UNESP SP/2014)</p><p>A forma como Juscelino Kubitschek é representado no</p><p>cartaz</p><p>a) associa a construção de Brasília ao</p><p>desbravamento do interior do país e sugere um</p><p>projeto de integração nacional.</p><p>b) expressa o esforço para que ele seja aceito pelo</p><p>eleitorado, que sempre o rejeitou por ser</p><p>descendente de imigrantes.</p><p>c) questiona o autoritarismo de seu governo e a</p><p>impopularidade do projeto de transferência da</p><p>Capital para Brasília.</p><p>d) caracteriza a inauguração da nova Capital como</p><p>estratégia de afastar o poder federal dos</p><p>principais centros econômicos do país.</p><p>e) é uma crítica ao arcaísmo de suas ações políticas</p><p>e uma defesa da modernização econômica e</p><p>política do país.</p><p>167 - (UNESP SP/2014)</p><p>O cartaz, que foi empregado na campanha para a</p><p>Presidência da República em 1960,</p><p>a) confirma a presença de Vargas como principal</p><p>articulador da candidatura de Lott e relembra as</p><p>dificuldades na construção da nova Capital.</p><p>b) demonstra a aliança do conjunto das classes</p><p>sociais brasileiras com Lott e defende a</p><p>necessidade de unidade política na busca pelo</p><p>progresso do país.</p><p>c) celebra o desenvolvimentismo dos governos</p><p>anteriores e alerta para o risco iminente de golpe</p><p>militar.</p><p>d) ressalta a aliança partidária construída em torno</p><p>do nome de Lott e destaca a continuidade política</p><p>que sua candidatura representa.</p><p>e) apresenta a candidatura de Lott à presidência</p><p>como expressão do populismo e do esforço de</p><p>incorporar os setores trabalhadores à política.</p><p>44</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>44</p><p>GABARITO:</p><p>1) Gab: B</p><p>2) Gab: B</p><p>3) Gab: B</p><p>4) Gab: C</p><p>5) Gab: A</p><p>6) Gab: A</p><p>7) Gab: C</p><p>8) Gab: A</p><p>9) Gab: D</p><p>10) Gab: D</p><p>11) Gab: A</p><p>12) Gab: B</p><p>13) Gab: FFVVV</p><p>14) Gab: B</p><p>15) Gab: B</p><p>16) Gab: C</p><p>17) Gab:</p><p>a) Zona da Mata – predomínio da Mata Atlântica, um</p><p>ambiente bastante úmido; tanto no passado como</p><p>atualmente, o cultivo da cana-de-açúcar e do cacau</p><p>se faz presente; área de maior densidade</p><p>populacional; área onde ocorreu a formação das</p><p>ligas camponesas, dentre outros aspectos. Agreste</p><p>– área com menor índice pluviométrico; constitui-</p><p>se uma faixa de transição entre a zona de mata e a</p><p>caatinga (sertão); predomínio da policultura.</p><p>Sertão – ocorrência de secas e vegetação de</p><p>caatinga; ocorrência de tabuleiros e brejos;</p><p>estrutura fundiária concentrada; populações</p><p>pobres. Meio-norte – área de transição entre a</p><p>Amazônia e o Sertão; as atividades predominantes</p><p>são a pecuária, o extrativismo e a mineração.</p><p>b) A SUDENE, nos anos 50, pretendia combater os</p><p>problemas, por meio de ações, como: estudos</p><p>regionais</p><p>e proposições de desenvolvimento</p><p>mediante mecanismo de intervenção efetiva;</p><p>organização racional da colonização; incentivo aos</p><p>investimentos industriais e agrícolas; ações que</p><p>pudessem “modernizar” o nordeste, dentre outras.</p><p>18) Gab: C</p><p>19) Gab: C</p><p>20) Gab:A</p><p>21) Gab: B</p><p>22) Gab:</p><p>O governo Juscelino Kubitschek (1956–1960) foi</p><p>marcado por um grande desenvolvimento industrial,</p><p>fruto do chamado Plano de Metas, cujo lema era o</p><p>desenvolvimento do país: ’50 anos em 5”.</p><p>O Plano de Metas caracterizou-se pela abertura da</p><p>economia nacional à participação de multinacionais</p><p>estrangeiras produtoras de bens duráveis de consumo:</p><p>carro, TVs, eletrodomésticos em geral. Também</p><p>incentivou a criação de usinas hidroelétricas, construção</p><p>de estradas, incentivo às siderúrgicas, etc. Nos</p><p>primeiros anos do seu governo a taxa de crescimento do</p><p>PNB foi de 11% ao ano. Reinava no país um clima de</p><p>otimismo: era a Novacap. (Brasília), a bossa-nova, o</p><p>cinema novo, etc. Contudo, os setores sociais como a</p><p>educação, saúde, foram esquecidos, além do setor</p><p>agrícola que teve um crescimento quase nulo.</p><p>Na verdade, o governo Kubitschek estava rompendo</p><p>com o modelo econômico anterior vigente e, pouco a</p><p>pouco, inaugurando o modelo dependente de</p><p>desenvolvimento apoiado nas empresas estrangeiras</p><p>que tanto cresceram após o golpe militar de 1964.</p><p>23) Gab: E</p><p>24) Gab: C</p><p>25) Gab: B</p><p>26) Gab: A</p><p>27) Gab: A</p><p>28) Gab: C</p><p>29) Gab: A</p><p>30) Gab: B</p><p>31) Gab: D</p><p>32) Gab: D</p><p>33) Gab: 09</p><p>34) Gab: FVVFFVF</p><p>35) Gab: E</p><p>36) Gab: C</p><p>37) Gab: D</p><p>45</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>45</p><p>38) Gab:A</p><p>39) Gab: D</p><p>40) Gab:E</p><p>41) Gab: D</p><p>42) Gab:</p><p>a) O eixo econômico central foi o desenvolvimento</p><p>da produção industrial com estímulo à indústria</p><p>de base e à de bens de consumo, associado ao</p><p>desenvolvimento da atividade mineradora e da</p><p>expansão da rede viária. Quanto aos eixos</p><p>sociais, o Plano de Metas não os argumentava</p><p>explicitamente sendo estes portanto,</p><p>conseqüências das demandas decorrentes do</p><p>desenvolvimento industrial, como por exemplo a</p><p>maior qualificação profissional, a elevação dos</p><p>salários e expansão do mercado de trabalho.</p><p>b) "Bossa Nova" é o nome dado a um movimento</p><p>musical do final dos anos 50, no qual se procurou</p><p>combinar o samba com elementos jazzísticos. O</p><p>movimento coincide com o período JK, um</p><p>momento de prosperidade e otimismo das classes</p><p>médias, beneficiadas pelo progresso da época e</p><p>parte dela sintonizada com o estilo musical.</p><p>43) Gab:B</p><p>44) Gab:E</p><p>45) Gab:E</p><p>46) Gab:E</p><p>47) Gab: V F F V F F</p><p>48) Gab:B</p><p>49) Gab:D</p><p>50) Gab:</p><p>A abertura do Brasil para o capital estrangeiro</p><p>sobretudo o norte-americano, o que propiciou o</p><p>endividamento do País, apesar de a proposta se</p><p>apresentar como nacional desenvolvimentista.</p><p>51) Gab:D</p><p>52) Gab:C</p><p>53) Gab:D</p><p>54) Gab:E</p><p>55) Gab:D</p><p>56) Gab:B</p><p>57) Gab:D</p><p>58) Gab:A</p><p>59) Gab:A</p><p>60) Gab:</p><p>a) A criação das Ligas Camponesas.</p><p>b) O núcleo da resposta consiste em articular a</p><p>ameaça representada pelas Ligas Camponesas,</p><p>organizadas principalmente na zona rural</p><p>nordestina, aos grandes proprietários de terra, ou</p><p>latifundiários, que passaram a denunciar tais</p><p>movimentos sociais como comunistas ou</p><p>desordeiros, ou ainda perturbadores da ordem</p><p>estabelecida. Em face dessa conjuntura, somada à</p><p>eclosão de inúmeras greves de operários fabris na</p><p>cidades-reivindicando aumentos salariais -, bem</p><p>como ao efetivo poder de pressão que muitos</p><p>sindicatos detinham junto ao então presidente</p><p>João Goulart - identificado pelas classes</p><p>dominantes como de esquerda - efetivou-se o</p><p>Golpe, ou revolução, de 64, para assegurar o</p><p>retorno da ordem ao país.</p><p>Também poderá ser analisada a relação entre as</p><p>ameaças à burguesia agrária, aos empresários</p><p>industriais e, mesmo, às classes médias, que tais</p><p>movimentos - no campo e na cidade -</p><p>representavam, gerando a insegurança geral e o</p><p>temor do domínio dos comunistas, que pode ser</p><p>identificado às Reformas de Base iniciadas pelo</p><p>presidente Goulart. Visando a combater operários</p><p>e camponeses, as elites conclamaram os militares</p><p>a reinstaurar a ordem no Brasil.</p><p>Outra possibilidade será o candidato relacionar as</p><p>Ligas Camponesas com o temor dos grandes</p><p>latifundiários de uma reforma agrária; articular as</p><p>greves de trabalhadores urbanos ameaçadoras</p><p>dos lucros dos empresários industriais, com a</p><p>organização por parte destes últimos - através do</p><p>IPES e do IBAD - do golpe de 64, para o que</p><p>conclamaram o apoio dos militares, em particular</p><p>os da ESG.</p><p>61) Gab:E</p><p>62) Gab:C</p><p>63) Gab: V F F F V V</p><p>64) Gab:B</p><p>65) Gab:</p><p>a) A verticalização dos edifícios, grandes avenidas e</p><p>viadutos, automóveis e iluminação elérica urbana.</p><p>46</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>46</p><p>b) O crescimento de São Paulo decorreu da</p><p>aceleração do processo de industrialização no</p><p>Brasil, particularmente na região Sudeste e</p><p>durante o governo Juscelino Kubstchek (1956-</p><p>1961), que provocou a atração de populações das</p><p>áreas rurais de diversos estados do país em</p><p>direção aos grandes centros urbanos e industriais.</p><p>66) Gab:E</p><p>67) Gab: C</p><p>68) Gab: C</p><p>69) Gab: D</p><p>70) Gab: D</p><p>71) Gab: E</p><p>72) Gab: B</p><p>73) Gab: B</p><p>74) Gab: A</p><p>75) Gab: B</p><p>76) Gab:</p><p>a) Caracterizaram este processo: o estímulo</p><p>governamental (mediante isenções fiscais); a</p><p>presença do capital estrangeiro; a criação de uma</p><p>infra-estrutura especialmente no setor energético e</p><p>de vias de comunicação, que viabilizou o intenso</p><p>crescimento industrial; a existência de um</p><p>significativo contingente de mão-de-obra</p><p>disponível que, ao mesmo tempo, tornou-se um</p><p>importante mercado de consumo; além disso,</p><p>destaca-se a mudança de foco no processo</p><p>industrial, estimulando-se as indústrias de bens</p><p>duráveis (ex.: automóveis).</p><p>b) Considera-se que o desenvolvimentismo teria</p><p>desencadeado um grave processo inflacionário,</p><p>bem como uma grande concentração social e</p><p>regional da renda no Sudeste em detrimento de</p><p>outras regiões. Destaca-se ainda um crescente</p><p>endividamento externo e um agravamento da</p><p>dependência econômica, personificada na</p><p>expansão das multinacionais, sob patrocínio do</p><p>Estado.</p><p>77) Gab: B</p><p>78) Gab: D</p><p>79) Gab: D</p><p>80) Gab:</p><p>O candidato deverá identificar as conseqüências</p><p>negativas para a economia brasileira, dentre as quais a</p><p>dependência econômica em relação aos investimentos</p><p>do capital internacional, o crescimento da dívida</p><p>pública, o crescimento da inflação, a queda do poder</p><p>aquisitivo do salário real e aumento nos índices de</p><p>concentração de renda, a migração de trabalhadores</p><p>rurais para a as zonas urbanas, dentre outras.</p><p>81) Gab: 98</p><p>82) Gab:</p><p>Juscelino Kubitschek governou o Brasil no período</p><p>situado entre os anos de 1956 e 1961. Nesta fase o país</p><p>passou por grande crescimento econômico,</p><p>caracterizado pela elaboração do Plano de Metas. Com</p><p>base no plano, o governo faria investimentos em infra-</p><p>estrutura (transporte e energia), buscando atrair</p><p>capitais estrangeiros, oferecendo mão-de-obra barata e</p><p>amplo mercado consumidor, destacando-se, nesse</p><p>contexto, a presença da indústria automobilística. Na</p><p>figura, podemos observar que, em sintonia com as</p><p>transformações ocorridas no período, estão presentes</p><p>estradas de rodagem e o automóvel Volkswagen, uma</p><p>das empresas automobilísticas instaladas no Brasil</p><p>naquela época.</p><p>83) Gab: 23</p><p>84) Gab: A</p><p>85) Gab:</p><p>O Plano de Metas, visara o desenvolvimento do Brasil –</p><p>“50 anos em 5”. Para tanto o presidente JK trouxe as</p><p>indústrias multinacionais, tanto como um mecanismo</p><p>de favorecimento ao capital estrangeiro, como uma</p><p>estratégia de empreendimento de sua política de</p><p>desenvolvimento sócio-econômico do país, já que</p><p>promoveu a urbanização, geração de empregos,</p><p>aumento do poder de consumo, bem como o</p><p>crescimento do IDH (Índice de Desenvolvimento</p><p>Humano).</p><p>86) Gab: E</p><p>87) Gab: B</p><p>88) Gab:</p><p>Dois dos problemas:</p><p>• falta de apoio político no Poder Legislativo</p><p>• insucesso no controle da inflação</p><p>• oposição da UDN</p><p>Uma das conseqüências sociais:</p><p>• aprofundamento do processo de urbanização da</p><p>população</p><p>• aumento das desigualdades regionais</p><p>• aumento do poder aquisitivo das camadas médias</p><p>urbanas</p><p>• favelização dos grandes centros urbanos</p><p>47</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>47</p><p>Uma das conseqüências econômicas:</p><p>• fortalecimento da política de substituição de</p><p>importações</p><p>• maior ação de capitais estrangeiros no</p><p>financiamento da economia nacional</p><p>• consolidação da indústria automobilística no país</p><p>• fortalecimento das indústrias de bens de consumo</p><p>duráveis</p><p>• aumento do endividamento externo nacional</p><p>• maior dependência em relação ao capital</p><p>internacional</p><p>• ampliação das taxas de crescimento anual do PIB</p><p>• significativo crescimento do setor industrial</p><p>89) Gab: FVVFF</p><p>90) Gab: D</p><p>91) Gab:</p><p>a) Houve empenho de JK em intervir no nordeste do</p><p>Brasil visando sanear problemas com fome,</p><p>miséria, empreendendo assim mecanismo de</p><p>reduzir as levas de emigrantes do nordeste para o</p><p>sudeste em busca de melhores condições de vids.</p><p>b) Não. Quanto ao norte e ao nordeste, a má</p><p>distribuição e canalização de recursos muitas vezes</p><p>eram desviados, enquanto a construção de Brasília</p><p>se tornou um forte atrativo para os mais</p><p>empobrecidos do norte e do nordesta migrarem</p><p>para o sudeste.</p><p>92) Gab: D</p><p>93) Gab: D</p><p>94) Gab:</p><p>Desenvolvimentismo, Industrialização, Geração de</p><p>Empregos, Construção Civil e de Estradas, Abertura</p><p>Econômica.</p><p>95) Gab:</p><p>a) A construção de Brasília, já que se trata de uma</p><p>avenida pertinente à cidade, considerando ainda a</p><p>paisagem do cerrado – localização de Brasília,</p><p>salientando ainda a figura do presidente JK –</p><p>governo no qual foi realizada a construção e</p><p>transferência da capital, além da presença de Lúcio</p><p>Costa na fotografia e no planejamento da cidade.</p><p>b) Em âmbito internacional, JK abriu a economia do</p><p>Brasil ao capital estrangeiro e às multinacionais,</p><p>que em âmbito nacional promoveu a geração de</p><p>empregos e consumo, além da construção civil e de</p><p>estradas terem gerado empregos, também cita–se</p><p>ainda a Indústria Automobilística.</p><p>96) Gab: A</p><p>97) Gab: A</p><p>98) Gab:</p><p>a) A construção de Brasília fazia parte do Plano de</p><p>Metas — programa desenvolvimentista elaborado</p><p>por Juscelino Kubitschek antes de assumir a</p><p>Presidência da República. JK chamou-a de</p><p>“metassíntese”, considerando-a um símbolo da</p><p>modernidade de seu governo e da própria</p><p>integração nacional.</p><p>b) A transferência da Capital Federal para o Planalto</p><p>Central Brasileiro gerou um certo distanciamento</p><p>entre o centro das decisões do governo e eventuais</p><p>pressões políticas e sociais regionais.</p><p>Acessoriamente, considera-se que esse isolamento</p><p>proporcionou às autoridades maior segurança</p><p>institucional. Finalmente, não se pode esquecer</p><p>que a construção de Brasília criou, no Centro-Oeste,</p><p>um polo de desenvolvimento econômico-</p><p>demográfico.</p><p>99) Gab: A</p><p>100) Gab: C</p><p>101) Gab: A</p><p>102) Gab: A</p><p>103) Gab:</p><p>a) Espera-se que o candidato aponte os seguintes</p><p>motivos comuns à construção de Goiânia e Brasília.</p><p>- Ambas estão vinculadas a projetos de</p><p>modernização socioeconômico do Centro-Oeste;</p><p>- Ambas foram construídas com base na utopia de</p><p>que o planejamento urbanístico resultaria em</p><p>cidades sem problemas sociais.</p><p>- Ambas foram construídas a partir do desejo de</p><p>maior ocupação do interior do país (Marcha para</p><p>Oeste).</p><p>b) Espera-se que o candidato aponte as seguintes</p><p>características do contexto político das duas</p><p>cidades:</p><p>- contexto político da construção de Goiânia: Estado</p><p>Novo, conflitos entre o Executivo e o Legislativo.</p><p>- resistência dos políticos da antiga capital à</p><p>mudança da capital.</p><p>- contexto político da construção de Brasília:</p><p>populismo, democracia, resistência dos políticos da</p><p>antiga capital.</p><p>104) Gab: C</p><p>105) Gab:</p><p>a) O candidato deverá apontar duas mudanças entre</p><p>as listadas abaixo: Inversão de uma economia</p><p>predominantemente rural para uma economia</p><p>urbana e industrial, proliferação das indústrias de</p><p>bens de consumo, do incentivo ao desenvolvimento</p><p>tecnológico, da implantação de inúmeras empresas</p><p>multinacionais, do aumento do consumo das</p><p>48</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>48</p><p>classes médias e da crescente urbanização ( êxodo</p><p>rural).</p><p>b) O contexto social e cultural do período foi marcado</p><p>pelo reforço de uma identidade nacional,</p><p>ampliação da cultura de massas, aumento das</p><p>classes médias, advento da Bossa Nova, difusão do</p><p>“american way of life”, entre outros.</p><p>106) Gab: C</p><p>107) Gab:</p><p>a) O Plano de Metas acelerou o processo de</p><p>industrialização por substituição de importações,</p><p>privilegiando alguns segmentos da indústria de</p><p>base e, principalmente, o setor de bens de consumo</p><p>duráveis, no qual houve investimento maciço de</p><p>capital estrangeiro.</p><p>b) O Estado ficava responsável pelos investimentos</p><p>em infraestrutura — principalmente em</p><p>transportes, comunicações e geração de energia —</p><p>; pela legislação de estímulo ao crescimento</p><p>econômico; pelo estabelecimento de regras que</p><p>atraíssem os investidores externos; pela concessão</p><p>de crédito ao empresariado; e pela criação e</p><p>expansão de empresas estatais em setores de base,</p><p>como, entre outros, mineração e siderurgia.</p><p>108) Gab: B</p><p>109) Gab: B</p><p>110) Gab: D</p><p>111) Gab: B</p><p>112) Gab: D</p><p>113) Gab: C</p><p>114) Gab: C</p><p>115) Gab: B</p><p>116) Gab:</p><p>Espera-se que o candidato, numa linguagem clara e</p><p>dentro dos padrões normativos, aponte três elementos</p><p>do Plano de Metas que expliquem o forte</p><p>desenvolvimento econômico do período: energia,</p><p>transporte e indústria de base. Em termos concretos,</p><p>foram criadas usinas hidrelétricas (Furnas e Três</p><p>Marias), implantadas indústrias automobilísticas,</p><p>ampliada a produção de petróleo e construídas novas</p><p>rodovias e inaugurada a nova capital federal, etc. A</p><p>consequência desse desenvolvimento econômico,</p><p>baseado no capital externo e em fortes gastos públicos,</p><p>será o aumento da inflação e da dívida externa</p><p>brasileira.</p><p>117) Gab: A</p><p>118) Gab: B</p><p>119) Gab:</p><p>a) Em 1823, José Bonifácio apresenta à Constituinte</p><p>uma memória, em que defende a mudança da</p><p>capital para o interior, o que comprova a sua</p><p>aspiração por um projeto unitário. Nesse sentido,</p><p>a relação entre o projeto de Bonifácio e o do</p><p>Império contemplaria a unidade territorial, que foi</p><p>colocada em andamento no Primeiro Reinado</p><p>(1822-1831). Por um lado, a mudança da capital</p><p>reforçaria as propostas de unidade sob a liderança</p><p>de D. Pedro I. Por outro lado, dificultaria as</p><p>possibilidades de invasão externa, em um</p><p>contexto de ameaças decorrentes da reação da</p><p>antiga metrópole ao processo de independência,</p><p>e poderia promover, consequentemente, a</p><p>ocupação do interior.</p><p>b) A relação entre o projeto político de Juscelino</p><p>Kubitschek e a mudança da capital, na década de</p><p>1960, decorre do papel de metassíntese ocupado</p><p>pela construção da nova capital em meio a um</p><p>planejamento econômico voltado para</p><p>construção de uma infraestrutura necessária para</p><p>o desenvolvimento industrial (energia,</p><p>transporte, saneamento). Brasília, como</p><p>metassíntese, permitiria a integração nacional a</p><p>partir de um projeto nacional-desenvolvimentista.</p><p>120) Gab: B</p><p>121) Gab: A</p><p>122) Gab: B</p><p>123) Gab: A</p><p>124) Gab: FVFVF</p><p>125) Gab: A</p><p>126) Gab:</p><p>a) Brasília constituiu-se como meta síntese do Plano</p><p>de Metas. A interiorização da capital possibilitaria</p><p>a efetivação de uma maior integração, entendida</p><p>como condição para o desenvolvimento nacional.</p><p>Em complementação às outras metas, a</p><p>construção de Brasília estimularia a indústria</p><p>automobilística, assim como a produção de</p><p>matérias primas e a geração de energia.</p><p>b) Os governos militares deram continuidade à</p><p>construção de grandes rodovias, cujos exemplos</p><p>mais expressivos foram a finalização da Belém-</p><p>Brasília e a Transamazônica. Outra ação de porte</p><p>foi a constituição de um sistema nacional de</p><p>comunicações com a criação da Embratel (1965),</p><p>a</p><p>associação ao sistema internacional de satélites</p><p>e criação do Ministério das Comunicações (1967).</p><p>49</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>49</p><p>127) Gab: D</p><p>128) Gab: E</p><p>129) Gab: C</p><p>130) Gab: D</p><p>131) Gab: C</p><p>132) Gab: A</p><p>133) Gab: A</p><p>134) Gab: C</p><p>135) Gab: D</p><p>136) Gab: A</p><p>137) Gab: C</p><p>138) Gab: A</p><p>139) Gab: C</p><p>140) Gab: B</p><p>141) Gab: C</p><p>142) Gab: A</p><p>143) Gab: B</p><p>144) Gab: D</p><p>145) Gab: B</p><p>146) Gab:</p><p>a) A interiorização da capital foi entendida a partir</p><p>do discurso da nova organização espacial do</p><p>território brasileiro, com destaque para a</p><p>estratégia denominada “Marcha para o Oeste”.</p><p>Integrando diferentes regiões do Brasil, fazendo</p><p>“avançar” o progresso. Já nos anos 1940,</p><p>comissões militares se encarregaram de delimitar</p><p>o local da nova capital. A caminhada para o Oeste</p><p>fez parte de um projeto de ampliação das</p><p>fronteiras econômicas, com o intuito de alavancar</p><p>a expansão capitalista nacional. Com São Paulo à</p><p>frente deste processo, não por acaso a figura do</p><p>bandeirante se tornou modelo do nosso self-made</p><p>man, cidadão que vende a partir do seu próprio</p><p>esforço, arrojado, progressista, que desbrava o</p><p>território.</p><p>b) Brasília, a meta-síntese do governo JK, não estava</p><p>originalmente no Plano de Metas. O programa</p><p>cobria ao todo 30 metas, e Brasília só entrou no</p><p>final, como um acréscimo, passando a ser a meta</p><p>número 31. Foi ao longo do governo que ela</p><p>assumiu a função de condensar o programa de JK</p><p>e de simbolizar a ideia de que era possível dar um</p><p>salto no tempo, realizar "50 anos em 5". A</p><p>construção de uma nova capital pretendia</p><p>integrar o território desenvolvendo a região</p><p>central do país, modernizar o Brasil, trazendo para</p><p>um “novo tempo”, incentivar o desenvolvimento</p><p>econômico, principalmente na infraestrutura</p><p>(rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria.</p><p>147) Gab:</p><p>a) As ações do governo JK relacionadas à superação</p><p>do subdesenvolvimento estão relacionadas ao</p><p>Plano de Metas. O desenvolvimentismo foi</p><p>consolidado num conjunto de 30 objetivos a</p><p>serem alcançados em cinco setores básicos da</p><p>economia. Os setores que mais recursos</p><p>receberam foram energia, transportes e</p><p>indústrias de base. Os outros dois setores</p><p>incluídos no plano eram alimentação e educação.</p><p>As metas, em sua maioria, alcançaram resultados</p><p>considerados positivos. O crescimento das</p><p>indústrias de base, fundamentais ao processo de</p><p>industrialização, foi de praticamente 100% no</p><p>quinquênio 1956-1961. Como exemplos,</p><p>podemos citar a criação de hidrelétricas e a</p><p>produção de energia elétrica, a ampliação da</p><p>produção de petróleo e da produção siderúrgica,</p><p>a instalação das multinacionais da indústria</p><p>automobilística, entre outros. A construção de</p><p>Brasília, não incluída no Plano, foi considerada a</p><p>31 meta, concernente ao projeto de integração</p><p>nacional, através das comunicações e dos</p><p>transportes.</p><p>b) Em meio às experiências de interrupção dos</p><p>mandatos presidenciais durante o período</p><p>democrático de 1946 a 1964, Juscelino Kubitschek</p><p>foi o único presidente civil a completar o seu</p><p>mandato. Getúlio Vargas suicidou, Jânio Quadros</p><p>renunciou, João Goulart foi deposto. Logo a</p><p>seguir, o país vivenciou 21 anos de governos</p><p>militares. A memória histórica nacional apresenta</p><p>JK como um presidente tolerante e conciliador</p><p>que lidava com o movimento social sem medidas</p><p>repressivas, negociava com adversários políticos e</p><p>anistia os golpistas militares.</p><p>148) Gab: E</p><p>149) Gab: C</p><p>150) Gab: E</p><p>151) Gab: E</p><p>152) Gab: D</p><p>50</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>50</p><p>153) Gab: C</p><p>154) Gab: A</p><p>155) Gab: C</p><p>156) Gab: C</p><p>157) Gab: A</p><p>158) Gab: B</p><p>159) Gab: B</p><p>160) Gab: B</p><p>161) Gab: D</p><p>162) Gab: E</p><p>163) Gab: 03</p><p>164) Gab: B</p><p>165) Gab: D</p><p>166) Gab: A</p><p>167) Gab: D</p><p>- (Mackenzie SP/2002)</p><p>Estabelecendo uma comparação entre a política</p><p>econômica varguista e o desenvolvimentismo do</p><p>período JK, podemos afirmar que:</p><p>a) Ambas eram totalmente contrárias ao capital</p><p>estrangeiro.</p><p>b) Enquanto JK deu ênfase especial à indústria de</p><p>base, Vargas procurou desenvolver somente a</p><p>indústria leve.</p><p>c) Vargas pautou sua política econômica no</p><p>intervencionismo e nacionalismo; o</p><p>desenvolvimentismo de JK baseava-se no tripé</p><p>capital estrangeiro, capital privado nacional e</p><p>empresas estatais.</p><p>d) A política varguista voltou-se exclusivamente para</p><p>o setor industrial, enquanto JK priorizava a</p><p>agricultura e a educação.</p><p>e) Tanto o desenvolvimentismo como a política</p><p>varguista não trouxeram alterações para a vida</p><p>urbana nos anos 30 e 50.</p><p>19 - (FUVEST SP/1991)</p><p>O desenvolvimento do governo de Juscelino Kubitschek,</p><p>que se traduziu no Plano de Metas, foi realizado com:</p><p>a) Imensas dificuldades porque não previa a utilização</p><p>de investimentos estatais.</p><p>b) Consideráveis investimentos da Comunidade</p><p>Européia e dos países asiáticos.</p><p>c) Grandes investimentos do Estado e entrada maciça</p><p>de capital estrangeiro.</p><p>d) Investimentos particulares nos serviços públicos e</p><p>privatização das empresas estatais.</p><p>e) Imposição de restrições nas atividades políticas e</p><p>implantação da reserva de mercado para as</p><p>empresas nacionais.</p><p>20 - (ACAFE SC/2002)</p><p>Símbolo da modernidade e do progresso, Brasília</p><p>representou um projeto arrojado, cujo objetivo era que</p><p>o Brasil avançasse “50 anos em 5”, expressão do então</p><p>presidente Juscelino Kubitschek.</p><p>Sobre JK e seu governo, é incorreto afirmar:</p><p>a) Militante de esquerda na juventude, JK realizou</p><p>uma ampla reforma agrária, iniciada no planalto</p><p>central brasileiro, próximo à Brasília.</p><p>b) A presença de capital estrangeiro no Brasil foi</p><p>amplamente incentivada por JK, em seu governo.</p><p>c) Seu Plano de Metas objetivava um amplo processo</p><p>de modernização no país.</p><p>d) Foi cassado pelo regime militar e obrigado a exilar-</p><p>se no exterior.</p><p>e) Seus críticos o acusaram de ceder, excessivamente,</p><p>aos interesses do capital estrangeiro no Brasil.</p><p>21 - (UNESP SP/1997)</p><p>Foram características do Governo Juscelino Kubitschek</p><p>(1956–1961):</p><p>a) Plano de Metas, apoio da UDN, oposição frontal dos</p><p>comunistas e abertura ao capital estrangeiro.</p><p>b) Plano de Metas, desenvolvimento industrial, apoio</p><p>da aliança PSD-PTB e oposição da UDN.</p><p>c) Plano de Metas, apoio da aliança PSD-PTB, restrição</p><p>à presença do capital estrangeiro e apoio dos</p><p>comunistas.</p><p>d) Plano de Metas, instabilidade política, marcante</p><p>presença do Estado na economia e oposição da</p><p>aliança PSD-PTB.</p><p>e) Plano de Metas, apoio dos comunistas,</p><p>instabilidade política e restrição `presença do</p><p>Estado na economia.</p><p>22 - (UNICAMP SP/1991)</p><p>No final da década de 60, um representante do</p><p>tropicalismo Tom Zé, escreveu os seguintes versos:</p><p>“Retocai o céu de anil,</p><p>bandeirolas no cordão,</p><p>grande festa em toda a nação.</p><p>Despertai com orações,</p><p>o avanço industrial</p><p>vem trazer nossa redenção”.</p><p>(Trecho da canção “Parque Industrial”)</p><p>Nesses versos o compositor faz uma referência irônica à</p><p>industrialização como principal objetivo dos programas</p><p>de desenvolvimento nacional criados, principalmente,</p><p>durante o governo de Juscelino Kubitschek. Analise o</p><p>período, apresentando as suas principais características.</p><p>23 - (UNIFOR CE/1999)</p><p>Considerando as características do desenvolvimento</p><p>levado a efeito por Juscelino Kubitschek e os seus</p><p>resultados a médio prazo, pode-se afirmar que essa</p><p>política priorizava o:</p><p>6</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>6</p><p>a) Desenvolvimento da indústria de bens de produção</p><p>(aço, petróleo, energia elétrica) com o capital</p><p>nacional.</p><p>b) Aprofundamento das reformas de base: reforma</p><p>agrária, administrativa, fiscal e bancária do Brasil.</p><p>c) Desenvolvimento da indústria de bens de consumo</p><p>duráveis, com a utilização exclusiva de capital</p><p>nacional, pois o governo queria evitar o</p><p>endividamento externo.</p><p>d) Investimento em larga escala de capital estrangeiro</p><p>na agricultura, pois acreditava-se na vocação</p><p>agrícola da economia brasileira.</p><p>e) Desenvolvimento de setores básicos, como</p><p>transporte, energia e indústria, facilitando para isso</p><p>a entrada de capital estrangeiro no país.</p><p>24 - (UNIFOR CE/2001)</p><p>A política econômica do presidente Juscelino Kubitschek</p><p>(1956 – 1960) caracterizou-se pelo:</p><p>a) Nacionalismo, alicerçado na política protecionista</p><p>do comércio e no Estado democrático de direito.</p><p>b) Neoliberalismo, alicerçado na diminuição do Estado</p><p>e na desregulamentação dos direitos e garantias</p><p>sociais.</p><p>c) Desenvolvimentismo, alicerçado no estímulo do</p><p>Estado à economia e favorecimento aos</p><p>investimentos estrangeiros.</p><p>d) Liberalismo, alicerçado na abertura do mercado</p><p>externo e no alinhamento incondicional à</p><p>estratégia norte-americana da Guerra Fria.</p><p>e) Populismo, alicerçado na aliança política entre o</p><p>governo e os trabalhadores e no Estado como</p><p>principal agente do desenvolvimento.</p><p>25 - (UNIFOR CE/2002)</p><p>Em 1958, num contexto de deterioração das relações</p><p>entre América Latina e os Estados Unidos e com o</p><p>objetivo de pleitear para o Brasil uma posição mais</p><p>nítida na política internacional, Juscelino Kubitschek:</p><p>a) Resolveu romper com o Fundo Monetário</p><p>Internacional (FMI), no que foi saudado por</p><p>solidária manifestação de apoio.</p><p>b) Enviou ao presidente norte-americano Eisenhower</p><p>uma carta propondo a criação da Operação Pan-</p><p>Americana (OPA).</p><p>c) Recusou a integrar o país na política externa norte-</p><p>americana de dominação econômica da América</p><p>Latina através da Doutrina Monroe.</p><p>d) Procurou desenvolver uma política externa</p><p>dependente, alinhada aos interesses econômicos</p><p>da União Européia.</p><p>e) Recusou abrir o país ao capital estrangeiro, baseado</p><p>no modelo econômico nacionalista.</p><p>26 - (UNESP SP/2005)</p><p>A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste</p><p>(Sudene) foi criada em 1959, no final do governo</p><p>Juscelino Kubitschek, com o objetivo de implementar</p><p>uma política específica para uma região:</p><p>a) Marcada pelo latifúndio, por secas periódicas e por</p><p>grande tensão social.</p><p>b) Em fase de desenvolvimento industrial, urbanizada</p><p>e apresentando baixo índice demográfico.</p><p>c) Caracterizada pela pequena propriedade,</p><p>policultura e estabilidade social.</p><p>d) Recentemente povoada, fértil e com a economia</p><p>baseada na exploração de recursos naturais.</p><p>e) Pobre, sem atividade econômica relevante e</p><p>desprovida de poderes políticos locais.</p><p>27 - (UNIFOR CE/2004)</p><p>Considere a charge de Théo, de 23/04/1960.</p><p>Política</p><p>JK – Tenho apelado para o patriotismo dos dois, Jeca,</p><p>eles porém não se entendem!</p><p>(Revista Careta. In: Renato Lemos. Uma História do</p><p>Brasil através da caricatura. Rio de Janeiro: Letras &</p><p>Expressões, p. 82)</p><p>O chargista utiliza-se do humor para mostrar sua visão</p><p>sobre aspectos do governo de Juscelino Kubitschek. A</p><p>partir do conhecimento histórico, pode-se afirmar que a</p><p>charge faz referência:</p><p>a) Ao vigoroso impulso dado à industrialização e ao</p><p>desenvolvimento do Brasil, pelo governo brasileiro,</p><p>que teve como uma das conseqüências o acelerado</p><p>crescimento inflacionário, resultante dos</p><p>mecanismos de financiamento do Plano de Metas.</p><p>b) À política nacionalista do governo e à queda do</p><p>poder aquisitivo de todas as classes sociais, em</p><p>razão da determinação do presidente da República</p><p>de estabelecer o desenvolvimento do país com</p><p>100% de capital nacional.</p><p>c) Ao fracasso das metas de industrialização propostas</p><p>pelo presidente no seu Plano de Metas, que teve</p><p>como conseqüências o achatamento salarial e a</p><p>elevação brutal dos preços dos produtos de</p><p>primeira necessidade.</p><p>d) À política populista adotada pelo governo que</p><p>priorizou as camadas assalariadas da população</p><p>rural e urbana em detrimento da elite do país, o que</p><p>provocou um processo de recessão violenta na</p><p>economia nacional.</p><p>e) À postura neoliberal do presidente da República de</p><p>estabelecer as bases do desenvolvimento acelerado</p><p>da economia nacional exclusivamente com capital</p><p>externo e baseado totalmente nas importações.</p><p>7</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>7</p><p>28 - (ESCS DF/2005)</p><p>“Em 1965 a economia brasileira era 2,6 vezes maior que</p><p>em 1950. Esta multiplicação foi o resultado de um</p><p>crescimento médio de 6,7%. Entre 1956 e 1960, os anos</p><p>JK, esta percentagem média elevou-se a 8,1%. A</p><p>indústria cresceu 6,0% no primeiro ano JK. Em 1958 a</p><p>taxa de crescimento do PIB, em termos reais, alcançou</p><p>os 10,8%, percentual suplantado apenas no início dos</p><p>anos 70, durante o período conhecido como ‘milagre</p><p>brasileiro.”</p><p>(Faro, Clovis de e Silva, Salomão Quadros da. A década</p><p>de 50 e o</p><p>Programa de Metas.)</p><p>A política econômica desenvolvimentista do governo de</p><p>Juscelino Kubitschek foi caracterizada:</p><p>a) pelo fortalecimento da intervenção do Estado na</p><p>economia, cujos principais exemplos foram a</p><p>criação de empresas como a Petrobrás e a</p><p>Eletrobrás;</p><p>b) por uma atuação austera no plano das finanças</p><p>públicas com combate ao aumento de preços e aos</p><p>desequilíbrios nos gastos do governo;</p><p>c) por investimentos em infra-estrutura, no estímulo</p><p>à substituição de importações e na montagem de</p><p>um setor de bens duráveis com forte presença de</p><p>capitais externos;</p><p>d) pelo cumprimento das regras do FMI, ou seja,</p><p>foram adotadas medidas como controle de gastos,</p><p>corte de subsídios e aumento da taxa de juros;</p><p>e) pela implantação de um projeto de caráter liberal</p><p>para o país, com a suspensão de barreiras</p><p>protecionistas aos produtos estrangeiros, e o</p><p>estímulo à implantação de pólos econômicos de</p><p>alta tecnologia.</p><p>29 - (FATEC SP/2002)</p><p>Afirma-se sobre o governo de Juscelino Kubitschek:</p><p>I. Possuía dois conceitos chave: o nacionalismo e o</p><p>desenvolvimentismo.</p><p>II. Lançou o Plano de Metas, apontando como áreas</p><p>prioritárias para o investimento estatal os setores</p><p>de energia, alimentação, educação, transporte e</p><p>indústria de base.</p><p>III. Implantou a reforma agrária, desagradando a elite</p><p>latifundiária brasileira.</p><p>IV. Era elitista, favorecendo os setores empresariais</p><p>ligados direta ou indiretamente ao capital</p><p>transnacional.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) I, II e IV apenas.</p><p>b) I, II, III e IV.</p><p>c) I e III apenas.</p><p>d) II, III e IV apenas.</p><p>e) I, III e IV apenas.</p><p>30 - (EFOA MG/2003)</p><p>Durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek,</p><p>a política econômica predominante foi o nacional-</p><p>desenvolvimentismo, que teve como característica:</p><p>a) A adoção de uma política de substituição das</p><p>importações, de caráter nacionalista, em que o</p><p>Estado assumia a produção de bens não-duráveis.</p><p>b) O incentivo à ampliação do parque industrial, por</p><p>meio de ações combinadas envolvendo o Estado, as</p><p>empresas privadas nacionais e o capital</p><p>estrangeiro.</p><p>c) A implementação de reformas no serviço público e</p><p>de controle dos meios de comunicação como ainda</p><p>não se vira antes, destinadas a racionalizar a</p><p>máquina estatal e a divulgar as obras do governo.</p><p>d) A criação de incentivos fiscais voltados para a</p><p>diversificação da produção agrícola, visando tornar</p><p>concreto o mito de que o Brasil era o grande celeiro</p><p>do mundo.</p><p>e) O controle estatal da infra-estrutura (transportes,</p><p>comunicação e energia) e da indústria básica,</p><p>ficando as outras áreas de atividade econômica</p><p>com a empresa privada nacional.</p><p>31 - (PUC MG/2003)</p><p>Neste ano de 2002, comemora-se o centenário de</p><p>nascimento de JK, considerado por muitos como o maior</p><p>estadista brasileiro da história republicana. Podem ser</p><p>apontadas como características de seu governo (1956–</p><p>1960), EXCETO:</p><p>a) Incorporação do ISEB, fundado em 1955, como</p><p>órgão de assessoria e de apoio ao Programa de</p><p>Metas.</p><p>b) Utilização da Instrução 113 da Sumoc, facilitando os</p><p>investimentos estrangeiros em áreas prioritárias,</p><p>como eletricidade e aço.</p><p>c) Criação de órgãos paralelos à administração</p><p>pública, tais como a Sudene, destinada a promover</p><p>o planejamento industrial do nordeste.</p><p>d) Incentivo ao crescimento do setor de transporte</p><p>coletivo, especialmente ferroviário e fluvial, de</p><p>custos reduzidos, facilitando a integração nacional.</p><p>32 - (UEPB/2003)</p><p>Analise as seguintes afirmativas sobre o período do</p><p>desenvolvimento Juscelinista, colocando (V) nas</p><p>alternativas (V) e (F) nas alternativas Falsas.</p><p>( ) O programa de metas que deveria fazer o país</p><p>crescer cinqüenta anos em cinco era pautado em</p><p>dois pilares básicos, atração de capitais externos e</p><p>inflação.</p><p>( ) Com o crescimento concentrando-se no Centro-Sul,</p><p>o êxodo rural para essa região alcançou níveis</p><p>alarmantes. Milhares de imigrantes partiram em</p><p>busca dessa região, gerando um crescimento</p><p>desordenado nos grandes centros urbanos dessa</p><p>região.</p><p>8</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>8</p><p>( ) O crescimento acelerado empolgou o país, mesmo</p><p>nas regiões periféricas onde os efeitos desse</p><p>crescimento eram mínimos e a discussão dos</p><p>efeitos multiplicadores e a possibilidade desse</p><p>desenvolvimento rápido chegar a essas regiões</p><p>empolgava intelectuais e políticos.</p><p>( ) Com o transcorrer do governo e sem que o tão</p><p>esperado efeito multiplicador passasse a existir,</p><p>começam a surgir as insatisfações e tem início, nas</p><p>regi~es periféricas, a discussão em torno das</p><p>desigualdades ou desequilíbrios regionais, ao mesmo</p><p>tempo em que a insatisfação das camadas populares</p><p>começa a aumentar nos grandes centros urbanos.</p><p>a) FFVV</p><p>b) FVFF</p><p>c) FFFV</p><p>d) VVVV</p><p>e) VVVF</p><p>33 - (UFSC/2003)</p><p>“Cinqüenta anos em cinco”. Com esse lema Juscelino</p><p>Kubitschek de Oliveira venceu as eleições para a</p><p>Presidência da República, realizadas em 1955, tendo</p><p>como vice João Goulart. O governo JK foi impulsionado</p><p>por objetivos agrupados no Plano de Metas, entre os</p><p>quais os prioritários eram: energia, trans-porte,</p><p>alimentação, indústria de base, educação e construção</p><p>da nova Capital Federal.</p><p>Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) nas suas</p><p>referências às realizações do Governo Kubitschek.</p><p>01. Brasília foi construída, e foi inaugurada em abril de</p><p>1960, favorecendo a ocupação territorial do</p><p>Centro-Oeste.</p><p>02. Política de investimentos direcionados à produção</p><p>agrícola, em detrimento de incentivos à indústria de</p><p>bens duráveis como automóveis e caminhões.</p><p>04. Proibição expressa quanto à remessa de lucros ao</p><p>exterior como forma de incentivar a poupança</p><p>interna e evitar a inflação.</p><p>08. O Plano de Metas fez crescer o número de</p><p>indústrias, as estradas de rodagem e a produção de</p><p>petróleo e aço.</p><p>16. O cumprimento do Plano de Metas favoreceu a</p><p>distribuição harmônica do parque industrial do</p><p>Brasil em todos os estados, evitando a</p><p>concentração regional.</p><p>32. Investimento de capitais disponíveis no país,</p><p>tratando de evitar o endividamento e a</p><p>dependência externa.</p><p>34 - (UFPR/2003)</p><p>O governo Juscelino Kubitschek tem sido considerado</p><p>pela historiografia o mentor da modernização</p><p>econômica do Brasil. Entre 1956 e 1960, o país deu um</p><p>salto econômico notável, tornando-se um país</p><p>industrializado, embora ainda periférico e dependente</p><p>do capital estrangeiro.</p><p>Sobre esse período, é correto afirmar:</p><p>01. O projeto de industrialização e modernização</p><p>econômica caracterizou-se pela ausência do Estado</p><p>no processo produtivo, com forte privatização,</p><p>tendo a burguesia nacional assumido sozinha o seu</p><p>custo.</p><p>02. Um dos obstáculos à modernização econômica era</p><p>a precária infra-estrutura do país. Sendo assim, uma</p><p>das metas da política de JK era construir, ampliar e</p><p>modernizar os serviços de transporte e energia.</p><p>04. O Estado teve um papel central neste processo de</p><p>modernização, principalmente através das</p><p>empresas estatais do setor de infra-estrutura e</p><p>indústrias de base.</p><p>08. Os efeitos colaterais negativos do processo de</p><p>modernização do período JK – basicamente, o</p><p>aumento da dívida externa e das disparidades</p><p>socioeconômicas regionais</p><p>– foram resolvidos ainda</p><p>em seu governo, com o bem-sucedido projeto das</p><p>Reformas de Base.</p><p>16. A modernização estrutural da sociedade e da</p><p>economia brasileiras começou com um ousado</p><p>programa de reforma agrária, que visava resolver o</p><p>problema de abastecimento das cidades e</p><p>racionalizar o uso de mão-de-obra no campo,</p><p>democratizando o acesso à propriedade rural, cuja</p><p>concentração de propriedade e improdutividade</p><p>eram obstáculos à industrialização.</p><p>32. As novas contradições sociais e econômicas</p><p>produzidas no período JK, como a questão da dívida</p><p>externa, das disparidades regionais e das tensões</p><p>sociais (com o aumento da presença da classe</p><p>operária na vida nacional e a insatisfação dos</p><p>camponeses que ficaram de fora do processo de</p><p>modernização), estão relacionadas, enquanto</p><p>processo histórico, à crise política e social que</p><p>culminou no golpe militar de 1964.</p><p>64. Dada a ideologia nacional-desenvolvimentista que</p><p>norteou o Plano de Metas de JK, durante o seu</p><p>governo as multinacionais foram proibidas de atuar</p><p>no Brasil, o que iniciou um processo de</p><p>instabilidade política, estimulada pelos interesses</p><p>imperialistas, culminando no golpe militar de 1964.</p><p>35 - (UEPB/2005)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek foi marcado por</p><p>diversas realizações. Seu lema era "crescer 50 anos em</p><p>5". Sobre o governo de Juscelino podemos afirmar,</p><p>EXCETO:</p><p>a) Internacionalizou a economia e aumentou a dívida</p><p>externa.</p><p>b) Permitiu que grandes empresas multinacionais</p><p>instalassem suas filiais no país.</p><p>c) Criou a SUDENE, na tentativa de desenvolver a</p><p>região Nordeste.</p><p>d) Priorizou cinco setores fundamentais: energia,</p><p>transporte, alimentação, indústria de base e</p><p>educação.</p><p>9</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>9</p><p>e) Defendeu a realização das reformas de base em</p><p>diversos setores: agricultura, educação, bancos,</p><p>sistema eleitoral,...</p><p>36 - (UFTM MG/2003)</p><p>No Brasil, a presidência de Juscelino Kubitschek (1956-</p><p>1961) ficou marcada como uma época de otimismo e</p><p>euforia. O modelo econômico implementado por seu</p><p>governo fundamentava-se:</p><p>a) No combate às desigualdades sociais e regionais</p><p>por meio de um programa de reforma urbana e</p><p>agrária.</p><p>b) No nacionalismo e no intervencionismo</p><p>preconizados por Getúlio Vargas desde o Estado</p><p>Novo.</p><p>c) Na entrada de capital estrangeiro para promover o</p><p>crescimento industrial, como no setor</p><p>automobilístico.</p><p>d) Na diminuição da dependência externa a partir da</p><p>renegociação da dívida pública e externa.</p><p>e) Na melhor distribuição de renda devido ao papel</p><p>coordenador do Estado junto aos grandes</p><p>investidores.</p><p>37 - (UFRGS/2004)</p><p>Leia o trecho abaixo, extraído de manifestação do</p><p>Presidente Juscelino Kubitschek.</p><p>"Industrializar aceleradamente o país, transferir do</p><p>exterior para o nosso território as bases do</p><p>desenvolvimento autônomo; fazer da indústria</p><p>manufatureira o centro dinâmico da atividade</p><p>econômica nacional - isto resumia o meu propósito, a</p><p>minha opção."</p><p>Considerando a estratégia de desenvolvimento do</p><p>governo de Juscelino Kubitschek, assinale com V</p><p>(verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações.</p><p>( ) A prioridade era atrair capital estrangeiro para</p><p>todos os setores econômicos que pudessem gerar</p><p>divisas via exportação.</p><p>( ) A estratégia do governo visava recusar a entrada</p><p>de capitais estrangeiros, pois o objetivo era a</p><p>industrialização por substituição de importações,</p><p>como se percebe pela expressão</p><p>"desenvolvimento autônomo".</p><p>( ) O objetivo de JK era associar capital e empresas</p><p>estrangeiras aos programas de desenvolvimento</p><p>industrial, visando um crescimento rápido.</p><p>( ) A estratégia do governo era compensar o declínio</p><p>da exportação de café com o incremento da</p><p>produção industrial para a exportação, como</p><p>forma de acumular divisas.</p><p>( ) A transferência de bases industriais do exterior</p><p>para o Brasil buscava fomentar e abastecer um</p><p>mercado interno que deveria ser expandido,</p><p>substituindo as importações de manufaturados.</p><p>A seqüência correta de preenchimento dos parênteses,</p><p>de cima para baixo, é</p><p>a) V - F - V - V - F.</p><p>b) F - V - F - F - V.</p><p>c) V - V - F - F - F.</p><p>d) F - F - V - F - V.</p><p>e) V - V - F - V - F.</p><p>38 - (UFRRJ/2004)</p><p>Leia o texto a seguir sobre o governo de Kubitschek.</p><p>Para implantar a nova opção de política econômica com</p><p>o mínimo de estabilidade, o governo Kubitschek usou</p><p>como estratégia - além da elaboração de uma ideologia</p><p>de mobilização popular - o reforço da eficácia da</p><p>coligação PSD/PTB no legislativo.</p><p>BORIS, F. "História do Brasil". São Paulo: EDUSP, 1955.</p><p>p. 343.</p><p>O acordo PSD/PTB forneceu estabilidade e garantiu</p><p>apoio ao governo de Juscelino Kubitschek. Sobre sua</p><p>política econômica, pode-se afirmar que</p><p>a) Foi definida pelo Plano de Metas, que configurou</p><p>o perfil nacional-desenvolvimentista, combinando</p><p>a articulação do Estado, da empresa privada</p><p>nacional e do capital estrangeiro, na</p><p>implementação da modernização industrial.</p><p>b) Favoreceu o capital internacional em detrimento</p><p>da burguesia nacional, na condução da</p><p>industrialização, através do Programa de Metas.</p><p>c) Promoveu a ascensão do grande capital nacional</p><p>na condução do processo industrial,</p><p>especialmente do setor automobilístico.</p><p>d) Marcou o fim da tradicional dependência</p><p>econômica do capital externo, favorecendo o</p><p>desenvolvimento da indústria nacional.</p><p>e) Gerou o processo de substituição de importações,</p><p>resultando em significativo crescimento na</p><p>produção industrial.</p><p>39 - (UERJ/2004)</p><p>(Adaptado de Jornal do Brasil, 30/09/2003)</p><p>O gráfico acima evidencia, apesar da inflação, uma</p><p>tendência de crescimento da economia brasileira. Esta,</p><p>contudo, não foi acompanhada por uma significativa</p><p>melhora na distribuição de renda.</p><p>10</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>10</p><p>Durante o século XX, políticos e intelectuais brasileiros</p><p>propuseram inúmeros projetos para promover o</p><p>desenvolvimento auto-sustentado e melhorar esta</p><p>distribuição. O projeto de Juscelino Kubitschek (1956-</p><p>61) de fazer o país crescer 50 anos em 5, foi um deles.</p><p>A seguinte estratégia fundamentou a política do</p><p>nacional-desenvolvimentismo:</p><p>a) Aumento do mercado consumidor, com a</p><p>valorização do trabalhador rural</p><p>b) União dos setores de esquerda, com ênfase em</p><p>uma política de aumentos salariais</p><p>c) Fortalecimento do Congresso Nacional, com a</p><p>participação do empresariado industrial</p><p>d) Atração do capital estrangeiro, com destaque para</p><p>o setor de bens de consumo duráveis</p><p>40 - (PUCCamp SP/2004)</p><p>A construção de Brasília e a conseqüente transferência</p><p>do Distrito Federal do Rio de Janeiro para o planalto</p><p>Central corresponderam a uma estratégia de fundo</p><p>geopolítico que pretendia</p><p>a) Dinamizar a economia das regiões litorâneas mais</p><p>desenvolvidas com uma industrialização com base</p><p>nacional.</p><p>b) Propiciar a seus moradores amplos espaços</p><p>públicos de convivência para o exercício da</p><p>cidadania política.</p><p>c) Difundir um planejamento urbano moderno e</p><p>democrático, integrando as cidades-satélites ao</p><p>plano Piloto.</p><p>d) Por meio de seu zoneamento, integrar as áreas</p><p>residenciais, comerciais e políticas, garantindo</p><p>espaços com ausência de segregação.</p><p>e) Integrar territorialmente o País com a ocupação</p><p>dos espaços interiores e ao mesmo tempo isolar</p><p>geograficamente o centro de decisão política do</p><p>País.</p><p>41 - (CESGRANRIO RJ/2004)</p><p>"(...) O aumento da produção interna exigirá o aumento</p><p>das importações, o que, para verificar-se, depende da</p><p>renda das exportações e do influxo líquido de capital</p><p>estrangeiro. As atividades da maior parte dos setores</p><p>de produção sendo interdependentes, a expansão de</p><p>um deles acarretará a expansão dos demais (...)".</p><p>Programa de Metas. Relatório das atividades do</p><p>Conselho de Desenvolvimento em 1958, RJ, 1959.</p><p>O governo Juscelino Kubitschek, enfatizando um</p><p>modelo de desenvolvimento econômico industrial,</p><p>estabeleceu as seguintes prioridades: estradas,</p><p>transportes e energia.</p><p>Sobre esse período, analise</p><p>as afirmativas a seguir.</p><p>I - Com a participação ativa do Estado na economia,</p><p>as multinacionais promoveram a</p><p>internacionalização do mercado brasileiro.</p><p>II - Por não atender às necessidades reais da</p><p>população, tal modelo econômico apresentou</p><p>várias distorções, representadas pelo</p><p>desequilíbrio social e pela concentração de renda.</p><p>III - A crescente oposição dos setores conservadores à</p><p>política econômico-financeira de Juscelino</p><p>Kubitschek levou-o a perder o apoio do Congresso</p><p>Nacional, o qual passou a exercer pressão sobre o</p><p>presidente, obrigando-o a renunciar.</p><p>Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):</p><p>a) I, apenas.</p><p>b) II, apenas.</p><p>c) III, apenas.</p><p>d) I e II, apenas.</p><p>e) I e III, apenas.</p><p>42 - (UNESP SP/2003)</p><p>O Governo de Juscelino Kubitschek sintetizou seu</p><p>projeto desenvolvimentista num conjunto de projetos</p><p>que ficou conhecido como "Plano de Metas", que</p><p>definia as prioridades de governo e os estágios de</p><p>atraso social e econômico que deveriam ser superados</p><p>pela nova política, sobretudo a partir da estratégia</p><p>econômica da substituição de importações.</p><p>a) Quais os principais eixos econômicos e sociais do</p><p>Plano de Metas?</p><p>b) Juscelino Kubitschek ficou conhecido como o</p><p>"Presidente Bossa Nova". O que era a Bossa Nova</p><p>e como ela pode ser relacionada com o período</p><p>juscelinista?</p><p>43 - (UFF RJ/2003)</p><p>Com espetacular solenidade, em 21 de abril de 1960, foi</p><p>inaugurada Brasília, a nova capital do país, que se</p><p>tornaria símbolo de toda uma era de modernidade e</p><p>progresso.</p><p>Assinale a opção que apresenta um comentário que, de</p><p>fato, corresponde ao momento histórico focalizado.</p><p>a) O "exército" de trabalhadores responsável pela</p><p>construção da nova capital teve como principal</p><p>característica o fato de ser, majoritariamente,</p><p>integrado por migrantes do sudeste, que recebiam</p><p>o maior salário-mínimo do Brasil.</p><p>b) A construção de Brasília atuou como elemento de</p><p>impulsão do parque industrial e do capitalismo no</p><p>Brasil, não só ao gerar a expansão da malha</p><p>rodoviária, beneficiando as montadoras</p><p>estrangeiras de automóveis, mas também, ao</p><p>ampliar a demanda por cimento, aço e energia no</p><p>país.</p><p>c) Do ponto de vista arquitetônico e paisagístico, a</p><p>solução urbanística adotada para Brasília remetia,</p><p>simbolicamente, ao sinal da cruz, numa referência</p><p>explícita ao profundo catolicismo dos primeiros</p><p>candangos que construíram a cidade.</p><p>d) A opção de JK pela interiorização da capital</p><p>representou a conciliação, no país, entre o "velho"</p><p>11</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>11</p><p>e o "novo", já que beneficiava os tradicionais</p><p>coronéis nordestinos e a juventude estudantil</p><p>brasileira.</p><p>e) A construção de Brasília deslocou expressivos</p><p>contingentes populacionais para o Planalto</p><p>Central, sobretudo os sem-terra e sem-teto do</p><p>centro-oeste brasileiro.</p><p>44 - (UFRRJ/2003)</p><p>Observe a foto.</p><p>Comício da Fome, organizado por sindicalistas. Rio de</p><p>Janeiro, setembro de 1959 - Acervo Iconographia - In:</p><p>NOVAIS, Fernando. "História da Vida Privada" (4), São</p><p>Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 545.</p><p>Manifestações como a focalizada acima desmentem, ao</p><p>menos parcialmente, a caracterização do período de</p><p>governo de Juscelino Kubitschek como o dos "Anos</p><p>Dourados", em especial os seus dois últimos anos. Esses</p><p>protestos podem ser explicados como</p><p>a) Uma ação do Partido Comunista do Brasil, líder da</p><p>oposição radical ao governo e que pregava a sua</p><p>deposição.</p><p>b) Uma revolta dos sindicalistas vanguardistas ainda</p><p>inconformados com a morte de seus líderes,</p><p>tramada com a anuência de Kubitschek.</p><p>c) Um movimento chefiado pela UDN para</p><p>desestabilizar o governo e conseguir eleger o seu</p><p>sucessor.</p><p>d) O resultado da incapacidade do governo em</p><p>garantir a ampliação do mercado de trabalho,</p><p>reduzindo o grande desemprego.</p><p>e) Uma conseqüência do modelo "nacional-</p><p>desenvolvimentista", que ampliou a inflação</p><p>reduzindo o poder de compra dos salários.</p><p>45 - (Mackenzie SP/2003)</p><p>"Fato de grande importância, ocorrido em 1956, foi o</p><p>renascimento do interesse dos capitalistas estrangeiros</p><p>pelo desenvolvimento industrial do país. Esse</p><p>renascimento deve-se principalmente ao clima de</p><p>confiança que o novo governo conseguiu estabelecer</p><p>no exterior"</p><p>Juscelino Kubitschek - Mensagem ao Congresso 1957</p><p>Assinale a alternativa que NÃO se relaciona ao período</p><p>descrito pelo texto.</p><p>a) A existência de sérias contradições, entre uma</p><p>economia internacionalizada e uma política de</p><p>massas, eram evidentes no final do governo</p><p>Kubitschek.</p><p>b) A execução do Programa de Metas, viabilizado</p><p>pelos capitais estrangeiros, acelerou a</p><p>industrialização mas acentuou os desequilíbrios</p><p>regionais.</p><p>c) O crescimento da inflação e do endividamento</p><p>externo marcaram esse período, apesar do</p><p>extraordinário desenvolvimento industrial.</p><p>d) A questão da terra permaneceu intocada,</p><p>mantendo-se a mesma estrutura fundiária.</p><p>e) A ênfase dada por esse governo à agricultura</p><p>reduziu o êxodo rural e os graves problemas</p><p>urbanos.</p><p>46 - (UNIFESP SP/2003)</p><p>A julgar pelas opiniões emitidas hoje sobre o passado</p><p>republicano e democrático do Brasil, tanto pelo</p><p>presidente Fernando Henrique Cardoso, quanto por</p><p>praticamente todos os candidatos nas últimas eleições</p><p>à presidência da República, pode-se afirmar que,</p><p>quanto mais o tempo passa, mais parece se consolidar</p><p>a imagem positiva do ex-presidente</p><p>Juscelino Kubitschek. Isto se deve, fundamentalmente,</p><p>a) ao salário mínimo elevado.</p><p>b) à construção de Brasília.</p><p>c) ao rompimento com o FMI.</p><p>d) à modernização do campo.</p><p>e) à expansão industrial.</p><p>47 - (UFSC/2003)</p><p>"Cinqüenta anos em cinco". Com esse lema Juscelino</p><p>Kubitschek de Oliveira venceu as eleições para a</p><p>Presidência da República, realizadas em 1955, tendo</p><p>como vice João Goulart. O governo JK foi impulsionado</p><p>por objetivos agrupados no Plano de Metas, entre os</p><p>quais os prioritários eram: energia, transporte,</p><p>alimentação, indústria de base, educação e construção</p><p>da nova Capital Federal.</p><p>Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as proposições</p><p>nas suas referências às realizações do Governo</p><p>Kubitschek.</p><p>01. Brasília foi construída, e foi inaugurada em abril de</p><p>1960, favorecendo a ocupação territorial do</p><p>Centro-Oeste.</p><p>02. Política de investimentos direcionados à produção</p><p>agrícola, em detrimento de incentivos à indústria</p><p>de bens duráveis como automóveis e caminhões.</p><p>04. Proibição expressa quanto à remessa de lucros ao</p><p>exterior como forma de incentivar a poupança</p><p>interna e evitar a inflação.</p><p>08. O Plano de Metas fez crescer o número de</p><p>indústrias, as estradas de rodagem e a produção</p><p>de petróleo e aço.</p><p>16. O cumprimento do Plano de Metas favoreceu a</p><p>distribuição harmônica do parque industrial do</p><p>12</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>12</p><p>Brasil em todos os estados, evitando a</p><p>concentração regional.</p><p>32. Investimento de capitais disponíveis no país,</p><p>tratando de evitar o endividamento e a</p><p>dependência externa.</p><p>48 - (UFRGS/2002)</p><p>Do ponto de vista econômico, o governo Juscelino</p><p>Kubitscheck foi marcado por intenso e acelerado</p><p>crescimento, expresso no lema "Cinqüenta anos de</p><p>progresso em cinco de governo". Entre as inovações</p><p>desse período, pode-se destacar</p><p>a) a criação da Petrobrás e da Nuclebrás.</p><p>b) a implementação da indústria automobilística e de</p><p>ampla rede rodoviária.</p><p>c) o incremento da indústria ligeira e a criação da</p><p>rede ferroviária.</p><p>d) o incremento da indústria têxtil e a criação da</p><p>Petrobrás.</p><p>e) a instalação de Angra II e a implementação da</p><p>indústria têxtil.</p><p>49 - (FGV/2002)</p><p>"O sucesso da política econômica de Kubitschek foi o</p><p>resultado direto de seu sucesso no sentido de manter a</p><p>estabilidade política. (...) O segredo residia na marcante</p><p>habilidade de Kubitschek em encontrar alguma coisa</p><p>para cada um, enquanto evitava qualquer conflito</p><p>direto com seus inimigos. Este estilo político não</p><p>envolvia mudanças fundamentais. Pelo contrário,</p><p>Kubitschek utilizava-se do</p><p>próprio sistema a fim de</p><p>ganhar apoio".</p><p>(Thomas Skidmore - "Brasil: de Getúlio a Castelo". p.</p><p>207).</p><p>A política econômica referida no texto é:</p><p>a) o Plano Cruzado, que tinha por objetivo combater</p><p>a inflação.</p><p>b) o Plano SALTE, cujas propriedades eram saúde,</p><p>alimentação, transporte e energia.</p><p>c) o Plano de Reformas de Base, que tinha por</p><p>prioridade a redistribuição de renda.</p><p>d) o Plano de Metas, que consagrava a política</p><p>nacional-desenvolvimentista.</p><p>e) o Plano Trienal, que previa reformas econômicas</p><p>estruturais.</p><p>50 - (UFC CE/2002)</p><p>"Se Brasília foi a grande arma simbólica da presidência</p><p>de Juscelino, sua grande arma política foi o</p><p>desenvolvimentismo. Mas o sucesso no seu manejo só</p><p>foi possível graças à grande alavanca estratégica: o</p><p>plano de metas, ou Programa de Metas".</p><p>(MARANHÃO, Ricardo. "O Governo Juscelino Kubitschek."</p><p>São Paulo: Brasiliense, 1981, p. 44)</p><p>Quais as contradições do modelo nacional</p><p>desenvolvimentista?</p><p>51 - (UFAL/1999)</p><p>O Governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) foi</p><p>marcado pela ideologia do desenvolvimento e pelo</p><p>processo de substituição de importações.</p><p>Em função de implicações externas, o Plano de Metas</p><p>intensificou ainda mais.</p><p>a) o mercado de trabalho e o crescimento econômico</p><p>regional equilibrado.</p><p>b) a interiorização do progresso e as medidas contra</p><p>o êxodo do campo.</p><p>c) o combate à inflação e a desestatização da</p><p>economia.</p><p>d) a internacionalização e a dependência da</p><p>economia brasileira.</p><p>e) o abuso de exportação de capitais e a</p><p>independência econômica do país.</p><p>52 - (UEL PR/2000)</p><p>A política desenvolvimentista, adotada pelo governo de</p><p>Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1960, foi marcada</p><p>a) pelo efetivo processo de industrialização do</p><p>Nordeste com financiamento da SUDENE.</p><p>b) pelo protecionismo à indústria nacional, através da</p><p>proibição de remessa de lucros ao exterior.</p><p>c) pela crescente abertura da industrialização brasileira</p><p>ao capital estrangeiro.</p><p>d) pela progressiva intervenção do Estado na</p><p>estatização de empresas como a Petrobrás e</p><p>Eletrobrás.</p><p>e) pela implantação da indústria automobilística nas</p><p>diferentes regiões do país.</p><p>53 - (UFES/2000)</p><p>Juscelino Kubitscheck fez sua campanha à presidência</p><p>apoiado em um discurso desenvolvimentista, baseado</p><p>no lema "50 anos em 5". Eleito presidente, estabeleceu</p><p>seu Plano de Metas voltado para:</p><p>a) A reforma agrária, a modernização da agricultura,</p><p>a reforma financeira e a criação da</p><p>Superintendência de Desenvolvimento do</p><p>Nordeste (SUDENE).</p><p>b) integração nacional por meio da abertura de</p><p>ferrovias e do crescimento da economia regional</p><p>agrária e industrial.</p><p>c) O desenvolvimento da indústria de base com a</p><p>construção da Companhia Siderúrgica Nacional de</p><p>Volta Redonda, a abertura de estradas e a</p><p>construção da nova capital federal - Brasília.</p><p>d) O desenvolvimento em cinco setores estratégicos</p><p>da economia nacional: energia, alimentação,</p><p>transportes, indústria de base, educação.</p><p>e) O fechamento do mercado brasileiro ao capital</p><p>estrangeiro e a implantação da indústria</p><p>automobilística.</p><p>54 - (Mackenzie SP/2001)</p><p>A respeito do governo Juscelino Kubitschek, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>13</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>13</p><p>a) O setor agrícola sofreu grande impulso econômico,</p><p>fixando o trabalhador no campo e detendo o</p><p>êxodo rural.</p><p>b) A Operação Panamericana (OPA), proposta por</p><p>Kubitschek, recebeu, na época, total apoio dos</p><p>E.U.A..</p><p>c) O Fundo Monetário Internacional deu total</p><p>sustentação ao governo de Kubitschek, sem impor</p><p>sacrifícios à política econômica</p><p>desenvolvimentista.</p><p>d) O extraordinário crescimento econômico do</p><p>período anulou as diferenças regionais no país e</p><p>não concentrou a renda.</p><p>e) A política desenvolvimentista apoiava-se nos</p><p>investimentos diretos estrangeiros, nos</p><p>empréstimos externos e nas emissões, tendo o</p><p>Estado como promotor do crescimento</p><p>econômico.</p><p>55 - (FATEC SP/2000)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek (1956-61) foi</p><p>marcado por um intenso e acelerado crescimento</p><p>econômico: "Cinqüenta anos de progresso em cinco</p><p>anos de governo". Começavam os anos dourados,</p><p>época de euforia desenvolvimentista, da construção de</p><p>Brasília, da bossa nova e da conquista da primeira copa</p><p>do mundo.</p><p>Sobre este período pode-se afirma que:</p><p>a) JK assumiu o poder em janeiro de 1956, foi</p><p>empossado com o apoio da UDN, PSD e do PTB,</p><p>além da total adesão da Marinha e da Aeronáutica.</p><p>Isso porque sua política e economia agradavam a</p><p>vários setores da sociedade.</p><p>b) sua política econômica, delineada no plano de</p><p>metas, procurava desenvolver tanto a agricultura</p><p>como a indústria.</p><p>c) o desenvolvimento industrial e agrícola atingiu</p><p>todo o país; as correntes migratórias do campo</p><p>para a cidade diminuíram, os bens produzidos pela</p><p>indústria nacional passaram a ser acessíveis à</p><p>maioria da população.</p><p>d) a política de JK só foi possível devido a duas</p><p>realizações de Vargas: a Companhia Siderúrgica</p><p>Nacional e a Petrobras.</p><p>e) o processo de industrialização no Brasil continuava</p><p>a desenvolver-se em torno de empresas nacionais,</p><p>seguindo o modelo de governo de Vargas.</p><p>56 - (UEL PR/2001)</p><p>O governo de Juscelino Kubitschek foi marcado por uma</p><p>imagem de otimismo e de crescimento econômico.</p><p>Sobre este período de mudanças, é correto afirmar:</p><p>a) O governo JK concedeu incentivos à indústria</p><p>nacional, que se tornou competitiva em relação</p><p>aos setores internacionais vinculados aos ramos</p><p>automobilístico, farmacêutico e de</p><p>eletrodomésticos.</p><p>b) O ambiente cultural foi afetado pela euforia</p><p>desenvolvimentista, possibilitando o surgimento</p><p>de vanguardas artísticas como a Bossa Nova e o</p><p>Cinema Novo.</p><p>c) O período foi marcado pela divergência política</p><p>entre o PSD e o PTB, o que contribuiu para o</p><p>quadro de instabilidade política e crescente</p><p>disputa pelo controle dos Ministérios.</p><p>d) A Política Industrial implementada por Juscelino</p><p>diminuiu a dependência brasileira do capital</p><p>internacional e consolidou as bases do</p><p>desenvolvimento auto-sustentável.</p><p>e) O êxito econômico dos anos JK foi assegurado pelo</p><p>controle da inflação e pela obtenção de superávit</p><p>orçamentário.</p><p>57 - (UFSM RS/2001)</p><p>Na década de 50, o Brasil viveu os "Anos Dourados".</p><p>Imerso na euforia da era do rádio (e suas rainhas), na</p><p>vitória da Copa de 58 e na eleição da baiana Marta</p><p>Rocha como Miss Universo, entrou numa política</p><p>modernizante que modificou tanto o perfil do país</p><p>quanto o cotidiano das pessoas.</p><p>Sobre esse período, é correto afirmar que</p><p>I. o governo JK implementou esse projeto de</p><p>modernização com base exclusiva no capital</p><p>nacional.</p><p>II. o governo JK permitiu que grandes empresas</p><p>estrangeiras instalassem suas filiais no país e</p><p>controlassem setores industriais, como</p><p>eletrodomésticos, carros, tratores, farmácia,</p><p>produtos químicos.</p><p>III. a construção de Brasília, cidade moderna e</p><p>arrojada para a época, e a abertura de importantes</p><p>rodovias fizeram parte desse projeto de</p><p>modernização.</p><p>Está(ão) correta(s)</p><p>a) apenas I.</p><p>b) apenas II.</p><p>c) apenas I e III.</p><p>d) apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>58 - (UFRGS/2000)</p><p>Leia os trechos abaixo relativos ao governo de Juscelino</p><p>Kubitschek.</p><p>I- "[...] o programa de governo que me proponho a</p><p>realizar prevê, inicialmente, a adoção de um Plano</p><p>Nacional de Desenvolvimento no qual se</p><p>determinam os objetivos e as condições</p><p>necessárias para que a iniciativa privada nacional,</p><p>com o auxílio do capital estrangeiro e a eficaz</p><p>assistência do Estado, possa realizar a grande</p><p>tarefa de nosso progresso..." (J. K. OLIVEIRA.</p><p>"Diretrizes Gerais do Plano Nacional de</p><p>14</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>14</p><p>Desenvolvimento". Belo Horizonte, 1955. p. 17-</p><p>18.)</p><p>II- "Contudo, a intransigência do Fundo [Monetário</p><p>Internacional] forneceu ao Presidente um álibi</p><p>exemplar para unir os desenvolvimentistas em</p><p>torno de si, bem como para transferir os</p><p>problemas da inflação e, particularmente,</p><p>do</p><p>grave endividamento externo de curto prazo que</p><p>se seguiu, para seu sucessor, mantendo intacta sua</p><p>reputação desenvolvimentista, provavelmente</p><p>com vistas às eleições presidenciais de 1965."</p><p>(MALAN, P. S. As relações econômicas</p><p>internacionais do Brasil. In FAUSTO, B. "História</p><p>Geral da Civilização Brasileira". Ed. Difel.</p><p>Tomo III, 1984. 4Ž vol., p. 92.)</p><p>III- "Embora durante sua administração o processo</p><p>inflacionário brasileiro tenha sofrido uma</p><p>aceleração, o crescimento da população 'per</p><p>capita' evidencia o grande desenvolvimento do</p><p>país. Com as garantias e as facilidades concedidas</p><p>pelo governo, instalaram-se fábricas de</p><p>caminhões, tratores e automóveis. Construíram-se</p><p>grandes obras hidrelétricas, abriram-se estradas e</p><p>grandes rodovias. A expansão da indústria do aço</p><p>e do petróleo, a construção naval contribuíram</p><p>também para mudar o aspecto geral do país. [...] A</p><p>21 de abril de 1960 inaugurou a cidade de</p><p>Brasília..." (SOUTO MAIOR, A. "História do Brasil".</p><p>São Paulo, Cia. Ed. Nacional, 1967. p. 409.)</p><p>A partir da leitura dos textos, é possível identificar</p><p>a) o programa de Metas, o enfrentamento ao FMI e</p><p>o Desenvolvimentismo.</p><p>b) o Plano Salte, o enfrentamento ao FMI e o</p><p>Populismo.</p><p>c) o Programa de Metas, o apoio do FMI e o</p><p>Populismo.</p><p>d) o Plano Salte, a ajuda do FMI e o</p><p>Desenvolvimentismo.</p><p>e) o Populismo, a criação da Petrobrás e o Programa</p><p>de Metas.</p><p>59 - (PUC RS/2002)</p><p>Juscelino Kubitschek elegeu-se com uma proposta de</p><p>"industrialização acelerada", a qual esteve presente no</p><p>slogan de campanha "50 anos em 5" e,</p><p>posteriormente, no "Programa de Metas" de seu</p><p>governo.</p><p>Essa política populista de crescimento acelerado da</p><p>economia que o governo JK procurou promover foi</p><p>possível graças:</p><p>a) ao estímulo de investimentos externos, à</p><p>implantação de multinacionais no Brasil e à</p><p>obtenção de empréstimos no exterior.</p><p>b) ao incentivo aos investimentos privados em infra-</p><p>estrutura, como energia, estradas e siderúrgicas.</p><p>c) a uma política de defesa da agricultura nacional</p><p>visando ao aumento da produção de cereais para</p><p>a exportação.</p><p>d) à intervenção direta do Estado na indústria</p><p>pesada, automobilística e de bens de consumo</p><p>não-duráveis.</p><p>e) a uma série de reformas de base, como a agrícola,</p><p>urbana, bancária e fiscal, visando liberar capitais</p><p>especulativos improdutivos.</p><p>60 - (UFF RJ/2000)</p><p>Como decorrência do Plano de Metas da gestão JK, o</p><p>país entrou, desde fins da década de 50, num dos mais</p><p>tumultuados momentos de sua história.</p><p>Nesse contexto, inúmeros movimentos sociais</p><p>ganharam fôlego, demonstrando a insatisfação com a</p><p>situação vigente.</p><p>a) Cite a principal forma de organização dos</p><p>movimentos rurais verificados no período entre os anos</p><p>50 e início dos anos 60, no Brasil.</p><p>b) Explique o papel dos movimentos rurais de</p><p>oposição e de que forma se articularam com os</p><p>movimentos sociais urbanos, no processo que</p><p>originou o Golpe Militar de 64.</p><p>61 - (UFF RJ/2000)</p><p>Bossa-nova mesmo é ser presidente / Desta terra</p><p>descoberta por Cabral / Para tanto basta ser tão</p><p>simplesmente / Simpático, risonho, original. / Depois,</p><p>desfrutar da maravilha / De ser o presidente do Brasil /</p><p>Voar da "velhacap" pra Brasília / Ver o Alvorada e voar</p><p>de volta ao Rio. / Voar, voar, voar, / Voar, voar pra bem</p><p>distante / Até Versailles, onde duas mineirinhas /</p><p>Valsinhas, dançam como debutantes / Interessante. /</p><p>Mandar parente a jato pro dentista / Almoçar com o</p><p>tenista campeão / Também pode ser um bom artista /</p><p>Exclusivista / Tomando, com Dilermando, umas</p><p>aulinhas de violão. / Isso é viver como se aprova / É ser</p><p>um presidente bossa-nova / Bossa-nova / Muito nova /</p><p>Nova mesmo / Ultra nova.</p><p>(CHAVES, Juca. "Presidente Bossa-nova". ln: História da</p><p>Música Popular Brasileira. SP, Abril Cultural, fascículo e</p><p>LP nŽ41)</p><p>Esta letra de música deixa transparecer uma crítica</p><p>política ao presidente Juscelino Kubitschek, bem como</p><p>o clima de inovação que marcou a história do Brasil a</p><p>partir da segunda metade dos anos 50.</p><p>Assinale a opção que faz alusão a movimentos culturais</p><p>brasileiros deste período.</p><p>a) A construção de Brasília representou a associação</p><p>entre os ideais dos movimentos culturais</p><p>brasileiros que tinham como inspiração a cultura</p><p>americana do pós-guerra.</p><p>b) A euforia promovida pelo Plano de Metas, que</p><p>prometia um crescimento de nossa economia na</p><p>base de "50 anos em 5", favoreceu a emergência</p><p>15</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>15</p><p>do movimento conhecido como "Jovem Guarda"</p><p>liderado por Roberto Carlos.</p><p>c) A década de 50 abriu caminho para o</p><p>desenvolvimento da música nordestina que se</p><p>transformou, nos anos 60, em referência nacional.</p><p>d) O nacional-desenvolvimentismo deste período</p><p>sepultou a cultura brasileira, mediante a</p><p>imposição dos padrões culturais hollywoodianos.</p><p>e) O nacional-desenvolvimentismo vigente neste</p><p>período originou manifestações culturais como o</p><p>cinema novo, a bossa-nova e o teatro político.</p><p>62 - (UNESP SP/2000)</p><p>Juscelino Kubitschek (1956-1960) se propôs a fazer o</p><p>Brasil crescer "cinqüenta anos em cinco". Para tanto,</p><p>fazia parte do Plano de Metas do seu governo:</p><p>a) Consolidar as atividades industriais no país,</p><p>nacionalizando as companhias de energia e</p><p>transporte.</p><p>b) Construir Brasília para facilitar o acesso às</p><p>plantações de algodão e áreas de mineração do</p><p>Brasil central.</p><p>c) Investir no setor de energia, transporte e indústria</p><p>de base, concedendo vantagens aos investidores</p><p>estrangeiros.</p><p>d) Ligar o Brasil central, através de ferrovias, às</p><p>regiões norte e nordeste, para integrá-las ao</p><p>mercado interno.</p><p>e) Executar projetos que reforçassem a participação</p><p>do setor agroexportador na economia brasileira.</p><p>63 - (UNIOESTE PR/1999)</p><p>Com relação ao Brasil Contemporâneo, é correto</p><p>afirmar que</p><p>01. o governo Juscelino Kubitschek dava ênfase ao</p><p>dinamismo empresarial, vinculado a grupos</p><p>internacionais.</p><p>02. Jânio Quadros teve um governo de quatro anos,</p><p>durante o qual foi implantado o parlamentarismo,</p><p>referendado por um plebiscito popular.</p><p>04. o movimento de março de 1964, que culminou em</p><p>golpe militar, buscava realizar as reformas de base</p><p>e a nacionalização de refinarias.</p><p>08. o Regime Militar desta época fortaleceu o</p><p>parlamentarismo e eliminou o federalismo e os</p><p>três poderes, mantendo somente o poder</p><p>executivo.</p><p>16. o governo Ernesto Geisel anunciou o II Plano</p><p>Nacional de Desenvolvimento e criou o Ministério</p><p>da Previdência Social.</p><p>32. o governo Figueiredo deu continuidade à abertura</p><p>política iniciada por Geisel.</p><p>64 - (UEL PR/1999)</p><p>O programa desenvolvimentista conhecido como Plano</p><p>de Metas ou Programa de Metas, elaborado no governo</p><p>do presidente Juscelino Kubitschek, consistia em várias</p><p>metas agrupadas em cinco setores:</p><p>a) Energia, Comércio, Exportação, Habitação e</p><p>Alimentação.</p><p>b) Transportes, Energia, Indústria, Educação e</p><p>Alimentação.</p><p>c) Agricultura, Exportação, Saúde, Transporte e</p><p>Emprego.</p><p>d) Estradas, Navegação, Indústria, Agricultura e</p><p>Emprego.</p><p>e) Indústria, Comércio, Saúde, Habitação e Educação.</p><p>65 - (FUVEST SP/2005)</p><p>Esta fotografia mostra São Paulo, em 1950. Observe-a e</p><p>responda:</p><p>a) Que símbolos da modernidade nela aparecem?</p><p>b) Por que São Paulo, a exemplo de outras cidades</p><p>brasileiras, cresceu tanto a partir da década de</p><p>1950?</p><p>66 - (PUC PR/2005)</p><p>"Brasília nascia, brotada de uma nave mágica, em meio</p><p>do deserto, onde os índios não conheciam nem a</p><p>existência da roda; estendiam-se estradas e criavam-se</p><p>grandes represas; das fábricas de automóveis surgia um</p><p>auto novo a cada dois minutos. A indústria acelerava-se</p><p>a grande ritmo. Abriam-se as portas, de par a par, à</p><p>inversão estrangeira, aplaudia-se a invasão de dólares,</p><p>sentia-se vibrar o dinamismo do progresso."</p><p>(Galeano,Eduardo. "As Veias Abertas da América</p><p>Latina". Rio de Janeiro: Paz e Terra,1978,p.233).</p><p>O texto lembra a época do governo Kubitschek e o:</p><p>a) Plano SALTE</p><p>b) I Plano</p><p>Nacional de Desenvolvimento</p><p>c) Plano Trienal</p><p>d) Metas e Bases</p><p>e) Plano de Metas</p><p>67 - (PUC RS/2005)</p><p>I. O projeto urbano e arquitetônico modernista de</p><p>construção da nova cidade correspondia à utopia</p><p>política modernizadora de um futuro grandioso</p><p>para o Brasil, em consonância com a teoria</p><p>econômica do desenvolvimentismo.</p><p>II. A construção da nova cidade pretendia dotar o país</p><p>de um centro industrial atravessado por grandes</p><p>avenidas para a circulação dos automóveis que</p><p>começavam a ser produzidos pelas montadoras</p><p>recém-instaladas no Brasil.</p><p>16</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>16</p><p>III. A nova cidade, no meio do cerrado do Planalto</p><p>Central, buscava ser o novo centro de integração da</p><p>vida nacional e um estímulo à ocupação do Centro-</p><p>Oeste.</p><p>IV. O projeto urbanístico da nova cidade tinha um</p><p>desenho inovador e era uma promessa de</p><p>campanha do Presidente quando ainda Governador</p><p>de Minas Gerais, estado cuja capital também tinha</p><p>nascido como uma capital administrativa</p><p>planejada.</p><p>COTRIM, Márcio (org.). Brasília: sob o olhar de Jesco /</p><p>Wolf</p><p>Jesco von Puttkamer.Goiânia: Ed. UCG; Brasília:</p><p>Fundação Assis</p><p>Chateaubriand, 2000. p. 55</p><p>Estão corretas as afirmativas</p><p>a) I e II</p><p>b) I, II e IV</p><p>c) I, III e IV</p><p>d) II e III</p><p>e) III e IV</p><p>68 - (UEPB/2006)</p><p>A criação da Superintendência de Desenvolvimento do</p><p>Nordeste (SUDENE), em 1959, fez parte da política</p><p>desenvolvimentista do presidente Juscelino Kubitschek,</p><p>com o objetivo de implementar uma política específica</p><p>para uma região que era:</p><p>a) pobre, sem atividade econômica relevante, e</p><p>desprovida de poderes políticos locais.</p><p>b) recentemente povoada, pouco fértil e com</p><p>economia baseada na exploração de recursos</p><p>naturais.</p><p>c) marcada pelo latifúndio e por grande tensão social.</p><p>d) socialmente instável, caracterizada pela pequena</p><p>propriedade, e pela policultura.</p><p>e) caracterizada pelo desenvolvimento industrial e</p><p>com baixo índice demográfico.</p><p>69 - (UFLA MG/2006)</p><p>O presidente Juscelino Kubitschek visita a fábrica da</p><p>Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), em</p><p>novembro de 1959. Nesse período, a indústria brasileira</p><p>ingressa definitivamente no restrito clube de países que</p><p>dominam a tecnologia de fabricação de automóveis.</p><p>Crédito: Divulgação - Volkswagen do Brasil</p><p>A foto e o texto apresentados anteriormente indicam a</p><p>política adotada por JK durante seu governo. Analise as</p><p>alternativas abaixo e assinale a que NÃO apresenta</p><p>relação com as medidas adotadas por esse governo.</p><p>a) Em seus discursos, o referido presidente divulga a</p><p>idéia de um amplo desenvolvimento industrial e</p><p>infra-estrutural, com o slogan 50 anos em 5 .</p><p>b) Ao adotar o Plano de Metas , JK privilegia setores de</p><p>infra-estrutura, como transporte e produção (ou</p><p>geração) de energia.</p><p>c) Com a política de incentivos governamentais, como</p><p>a redução de tarifas, várias multinacionais foram</p><p>implantadas em nosso território.</p><p>d) A criação da Petrobrás e da Eletrobrás, ambas</p><p>estatais, serviriam como estratégia para a</p><p>implantação de indústrias automobilísticas.</p><p>e) Promoção do desenvolvimento regional, com</p><p>destaque para a criação da SUDENE e abertura de</p><p>novas estradas no interior do País.</p><p>70 - (UNAERP SP/2006)</p><p>Presidente Bossa Nova</p><p>Bossa Nova é ser presidente</p><p>Desta terra descoberta por Cabral.</p><p>Para tanto basta ser tão simplesmente</p><p>Simpático, risonho, original...</p><p>Composta por Juca Chaves, chamado de “o menestrel</p><p>maldito”, devido às críticas que faz aos políticos e à</p><p>sociedade brasileira, assim caracterizou o presidente:</p><p>a) João Goulart.</p><p>b) Jânio Quadros.</p><p>c) João Batista Figueiredo.</p><p>d) Juscelino Kubitschek.</p><p>e) Fernando Collor de Mello.</p><p>71 - (UNIFESP SP/2006)</p><p>De Juscelino Kubitschek, como presidente, em</p><p>mensagem ao Congresso Nacional (15.03.1956):</p><p>… dificilmente se consolidará a revolução industrial, sem</p><p>uma sólida base agrícola e sem um mercado interno em</p><p>expansão…; e, como ex-presidente, no jornal Correio da</p><p>Manhã (21.04.1963):</p><p>Todo país que fez a Reforma Agrária despreparado</p><p>industrialmente fracassou (...) Estamos preparados para</p><p>17</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Governo JK</p><p>17</p><p>pôr em prática um programa de tal natureza, pois já</p><p>existe no Brasil uma indústria de base...</p><p>As duas citações permitem sustentar que Kubitschek:</p><p>a) sugere, numa espécie de autocrítica, que sua</p><p>política de industrialização poderia ter sido</p><p>realizada em combinação com a reforma agrária.</p><p>b) reconhece ter falhado na implementação da</p><p>reforma agrária, ao contrário do que ocorreu com a</p><p>industrialização.</p><p>c) passa a defender, depois de ter deixado o poder, a</p><p>necessidade da reforma agrária, para poder se</p><p>justificar perante a história.</p><p>d) critica, depois de ter deixado o poder, os políticos</p><p>que continuam defendendo a tese da prioridade da</p><p>reforma agrária sobre a industrialização.</p><p>e) inverte sua argumentação sobre a prioridade de</p><p>uma com relação à outra, por ter acelerado a</p><p>industrialização, deixando de lado a reforma</p><p>agrária.</p><p>72 - (UEG GO/2006)</p><p>O sorriso de JK foi uma das marcas de seu governo:</p><p>simpático, risonho e original, conforme a descrição do</p><p>compositor Juca Chaves feita na música Presidente</p><p>bossa-nova. A originalidade do seu governo está</p><p>presente</p><p>a) o enfrentamento dos problemas agrários com base</p><p>na ampla distribuição de terras no Centro-Oeste</p><p>brasileiro, decorrente da construção da nova</p><p>capital.</p><p>b) a elaboração de um planejamento (Plano de</p><p>Metas), cuja prioridade centrava-se em</p><p>investimentos na infra-estrutura, incorporando a</p><p>mudança da capital como meta síntese.</p><p>c) o modelo econômico nacional-desenvolvimentista,</p><p>protegendo o capital nacional dos investimentos</p><p>especulativos e da concorrência desigual das</p><p>multinacionais.</p><p>d) a criação de um clima de otimismo entre a classe</p><p>política que aderiu, de forma unânime, ao projeto</p><p>de construção da nova capital (Brasília).</p><p>73 - (UFPEL RS/2006)</p><p>“O programa consistia em 30 metas, agrupadas em 5</p><p>setores :</p><p>1. Energia - 43,4 % do investimento em 5 metas:</p><p>energia elétrica; energia nuclear; carvão; produção</p><p>de petróleo; refinação de petróleo.</p><p>2. Transportes: 29,6% do investimento nas seguintes</p><p>metas: reequipamento e construção de estradas de</p><p>ferro; pavimentação e construção de estradas de</p><p>rodagem; portos e barragens; marinha mercante;</p><p>transportes aéreos.</p><p>3. Alimentos: 3,2 % do investimento em 6 metas:</p><p>trigo; armazéns e silos; frigoríficos; matadouros;</p><p>mecanização da agricultura; fertilizantes.</p><p>4. Indústria de base: 20,4 % do investimento em 11</p><p>metas: aço; alumínio; metais não ferrosos; cimento;</p><p>álcalis; papel e celulose; borracha; exportação de</p><p>ferro; indústria de veículos motorizados; indústria</p><p>de construção naval; maquinaria pesada e</p><p>equipamento elétrico.</p><p>5. Educação: 4,3 % do investimento em meta única.”</p><p>NOSSO SÉCULO. 1945-1960, 2ª parte. São Paulo: Abril. 1985</p><p>[adapt.].</p><p>A proposta eleitoral, denominada “Plano de Metas”,</p><p>correspondeu</p><p>a) ao nacionalismo estatizante – que desejava a</p><p>industrialização apoiada pela burguesia nacional,</p><p>especialmente a automobilística, com a FNM</p><p>(Fábrica Nacional de Motores) – no governo de</p><p>Eurico Gaspar Dutra.</p><p>b) ao slogan “50 anos em 5” – que previa</p><p>desenvolvimento infra-estrutural, com destaque às</p><p>rodovias, e substituições das importações – a ser</p><p>aplicado no governo de Juscelino Kubitschek.</p><p>c) aos projetos na área de Energia, Transportes,</p><p>Alimentos, Indústrias de Base, Educação, no Estado</p><p>Novo, período ditatorial comandado por Getúlio</p><p>Vargas.</p><p>d) às Reformas de Base, tanto agrária e urbana como</p><p>industrial, na presidência do socialista João Goulart,</p><p>que acabou sendo destituído pelos militares</p><p>nacionalistas.</p><p>e) à concentração da maioria dos recursos financeiros</p><p>nos setores de Energia e Educação, com o apoio da</p><p>Aliança para o Progresso, durante a presidência de</p><p>Jânio Quadros.</p><p>74 - (UEPB/2006)</p><p>Com a eleição de Juscelino Kubitschek, em 31 de Janeiro</p><p>de 1956, inicia-se um período de certa normalidade</p>