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Questões de residência - OBSTETRÍCIA com gabarito [parte 3]

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Caderno de questões
Obstetrícia 2021.2
Monitoras:
Ayla Nóbrega, Louyse Morais e
Raquel Hoffmann
LISTA DE QUESTÕES - OBSTETRÍCIA
4ª PROVA
MONITORAS: AYLA NÓBREGA, LOUYSE MORAIS E RAQUEL HOFFMANN
1. Tercigesta de 33 anos apresenta nos exames de primeiro trimestre glicemia de jejum
de 95 mg/dL. AP: dois partos vaginais prévios. O diagnóstico e a conduta são:
A) diabetes gestacional; orientação nutricional.
B) glicemia de jejum alterada; solicitar imediatamente GTT 100 g.
C) glicemia de jejum normal; solicitar GTT 75 g com 24 semanas.
D) glicemia de jejum normal; solicitar nova glicemia de jejum com 24 semanas.
2. Secundigesta (G2P0A1), 29 anos, 33 semanas, portadora de hipertensão arterial
crônica, em uso de anti-hipertensivos com bom controle. Comparece para consulta de
pré-natal, sem queixas. Exames laboratoriais normais. Exame físico: pressão arterial
140 x90 mmHg, restante do exame físico geral normal, altura uterina 30 cm, sem
contrações, frequência cardíaca fetal 130 bpm. A cardiotocografia realizada hoje está
demonstrada abaixo (figura). A ultrassonografia obstétrica de hoje mostrou feto único,
anatomia normal, peso estimado de 1793 gramas (percentil 4), placenta grau I, maior
bolsão de líquido amniótico de 3,2 cm, perfil biofísico fetal de 8/8. Doppler da artéria
umbilical: IP = 1,12 (percentil 85). Qual alternativa possui a melhor conduta para o
caso?
A) Realizar estudo Doppler da artéria cerebral média fetal.
B) Realizar nova cardiotocografia em 6 horas.
C) Resolver a gestação após um ciclo de corticosteroide.
D) Avaliar índices de impedância das artérias uterinas maternas.
3. Uma gestante de trinta semanas de gravidez, possuidora de dupla lesão de valva
aórtica, realizou consulta pré‐natal de rotina, em que se notou altura uterina de 26 cm.
Tal fato levou o obstetra da paciente a solicitar ultrassonografia, que revelou peso
fetal de 1.159 g (P < 3), ILA de 12 cm, Doppler normal em artéria umbilical e artéria
cerebral média. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.
A) Dada a restrição de crescimento fetal grave, deve‐se realizar o parto
imediatamente.
B) Deve‐se administrar corticoide e programar a resolução para 48 horas, dada a
restrição de crescimento fetal grave.
C) Trata‐se de uma restrição de crescimento fetal precoce.
D) Não há elementos suficientes para caracterizar o quadro como restrição de
crescimento fetal.
E) Em restrições de crescimento fetal como essa, espera‐se alteração de STV
(Short‐term variation) em cardiotocografia computadorizada antes do aumento da
resistência vascular da artéria umbilical ao Doppler.
4. Paciente 32 anos, primigesta, comparece à consulta de pré-natal após ter perdido a
consulta do mês anterior. Atualmente encontra- se com 32 semanas de gestação. Ao
observar o cartão, nota-se que na consulta com 24 semanas, a altura uterina era de 20
cm. No exame atual a altura uterina é de 26 cm. É CORRETO concluir a respeito do
crescimento uterino que:
A) A medida do fundo uterino tornou-se pouco importante após a disseminação da
ultrassonografia, devido à grande variabilidade, de acordo com o examinador.
B) O crescimento foi abaixo do esperado e a ultrassonografia obstétrica poderá revelar
um feto com restrição de crescimento.
C) O crescimento foi abaixo do esperado e a ultrassonografia obstétrica poderá sugerir
malformação do tubo digestivo fetal como, por exemplo, atresia de esôfago.
D) O crescimento foi abaixo do esperado e o diagnóstico de diabetes gestacional
poderia justificar esse quadro.
5. O Doppler colorido tornou-se o exame complementar de eleição para o
acompanhamento de gestações associadas a síndromes hipertensivas. Sobre o Doppler
colorido, pode-se afirmar que:
A) O da veia umbilical é o método de eleição para avaliar a função placentária.
B) O da artéria umbilical pode predizer comprometimento da função cardíaca fetal.
C) O da artéria cerebral média é o método de eleição para avaliar a função placentária.
D) O da artéria uterina dentro da normalidade tem alto valor preditivo negativo para
pré-eclâmpsia.
6. No estudo dopplervelocimétrico obstétrico, considere os itens abaixo: a) A obtenção
do índice de pulsatilidade da artéria umbilical é resultado da equação: sístole -
diástole / velocidade média. b) A avaliação do sonograma da artéria umbilical deve,
preferencialmente, ser realizada próximo à inserção do cordão umbilical. c) A função
placentária pode ser investigada por meio do sonograma das artérias uterinas. É(são)
correto(s) o(s) item(ns):
A) Apenas a.
B) Apenas b e c.
C) a, b e c.
D) Apenas a e b.
E) Apenas c.
7. Frente a gestante com sorologia negativa para toxoplasmose, é recomendado
orientá-la a evitar:
A) consumo ou manipulação de carne crua.
B) contato com pássaros.
C) aglomerações de pessoas.
D) locais com baixa circulação de ar.
8. A infecção aguda por Toxoplasma gondii durante a gestação pode trazer desfechos
potencialmente graves para o recém-nascido. O acompanhamento pré-natal adequado,
incluindo pesquisa sorológica e orientações às gestantes suscetíveis, permite a
prevenção e tratamento adequado da infecção. A maioria das gestantes com infecção
aguda adquirida não apresenta sinais ou sintomas da doença. A realização de
sorologia com anticorpos IgG e IgM para Toxoplasma gondii está indicada durante o
pré-natal. A necessidade de realização do teste de avidez de IgG durante o primeiro
trimestre ocorre quando há o seguinte achado sorológico:
A) IgM reativo / IgG reativo.
B) IgM reativo / IgG não reativo.
C) IgM não reativo / IgG reativo.
D) IgM não reativo / IgG não reativo.
E) Deve ser sempre solicitado, independente da sorologia
9. Gestante com 14 semanas, apresentando IgG e IgM positivos para toxoplasmose com
alta avidez de IgG. Qual a sua conduta?
A) Iniciar azitromicina
B) Alternar o uso da espiramicina com sulfadiazina e pirimetamina até 37 semanas C)
PCR para toxoplasmose no líquido amniótico com 16 semanas
D) Iniciar tratamento fetal com sulfadiazina e pirimetamina
E) Orientar o casal que a infecção é passada
10. Com relação ao Diabetes Gestacional é correto afirmar.
A) O crescimento fetal restrito é mais típico do diabetes gestacional
B) São mais frequentes anomalias congênitas fetais nas gestantes que desenvolvem
diabetes gestacional após o segundo trimestre.
C) A hiperglicemia materna induz hiperinsulinemia fetal, que estimula crescimento
somático excessivo ou macrossomia.
D) Fetos cujas mães são diabéticas tem depósito de gordura excessivo sobre os
ombros e o tronco, porém isto não predispõe á distócia de ombro ou cesariana.
E) Não se recomenda, como protocolo, o acompanhamento pós-parto, em mulheres
com diabetes gestacional, devido a baixa probabilidade de desenvolverem diabetes
clinico em 20 anos.
11. RFS, 40 anos, 2G 1P cesárea, vai à sua primeira consulta de pré-natal e pergunta se
nesta gestação ela tem chance de ter diabetes. Como antecedentes pessoais, ela tem
hipertensão arterial sistêmica, hipertrigliceridemia e ITU de repetição. Nos
antecedentes obstétricos, além do parto cesárea anterior com RN pesando 4125g, ela
teve um abortamento. A paciente tem 1,60m de altura e pesa 65Kg. Tem uma
glicemia de jejum coletada antes da gestação com resultado de 90mg/dL.Frente a esse
quadro, quais fatores de risco a paciente apresenta para diabetes gestacional?
A) RN com peso maior que 4000g, IMC, glicemia de jejum.
B) IMC, glicemia de jejum, ITU de repetição.
C) Idade, IMC, glicemia de jejum, hipertensão arterial crônica.
D) Idade, RN com peso maior que 4000g, hipertensão arterial sistêmica,
hipertrigliceridemia.
12. Gestante com 28 semanas realiza TOTG 75 g e o resultado é: Jejum = 97 mg/dl 60
min. = 172 mg/dl 120 min.= 138 mg/dl. A conduta nesse caso é explicar à gestante
que:
A) o exame está normal e não há necessidade de tratamento.
B) apesar do exame estar normal, a gestante deve evitar carboidratos pelo risco de
diabete gestacional.
C) existe diagnóstico de diabete gestacional no momento e deve ser instituída dieta
específica.
D) existe diagnóstico de diabetegestacional e já está indicada dieta e insulinoterapia.
13. Entre as causas de abortamento habitual estão, EXCETO:
A) Síndrome antifosfolípide.
B) Malformações uterinas.
C) Insuficiência istmo cervical.
D) Endometriose.
E) Insuficiência lútea.
14. Na abordagem multifatorial da paciente com perdas fetais ou abortamentos
recorrentes, o médico obstetra deve atentar para vários fatores. Assinale a CORRETA.
A) A Síndrome Antifosfolípide é clinicamente definida por tromboses recorrentes,
arteriais ou venosas, perdas fetais de repetição e; laboratorialmente pela presença de
anticorpos antifosfolipídeos (aPL, a saber: anticardiolipina (aCL, anti-beta2
glicoproteína1 (B2GP1 e o Lúpus Anticoagulante (LAC.
B) O tratamento de pacientes com síndrome antifosfolipídeo e antecedentes de
abortamentos precoces ou perdas fetais tardias, e em nova gestação, pode ser
realizado com aspirina em baixas doses e dicumarínicos.
C) Todas as mulheres portadoras de hipotireoidismo, especialmente aquelas com
pretensão de engravidar, devem ser estimuladas a obter um bom controle da sua
doença antes da concepção. O tratamento de escolha deve iniciar com metimazol ou
tapazol.
D) A incompetência istmo-cervical caracteriza-se por abortamentos recorrentes até 12
semanas de gestação e deve ser tratada com procedimento cirúrgico eletivo
(cerclagem do colo uterino ou pessário cervical.
E) As infecções feto-placentárias são causas raras de perdas fetais, tendo o seu custo
não justificável na propedêutica investigativa.
15. Paciente com 20 anos de idade comparece ao ambulatório referindo que teve um
aborto precoce há 6 meses. Demonstra-se bastante angustiada para saber a causa do
aborto. Dentre as causas possíveis, qual a mais frequente?
A) Infecciosa.
B) Fatores maternos.
C) Genética.
D) Incompetência istmo-cervical.
16. Giovanna, com idade gestacional estimada de 27 semanas, comparece em consulta
trazendo exame de ultrassonografia obstétrica compatível com gestação gemelar,
monocoriônica, com placenta anterior, Grau 0 de Grannun; Feto 1- apresentação
cefálica, coração de morfologia habitual, estômago bem caracterizado, bexiga sem
alterações detectáveis, genitália externa compatível com sexo feminino, batimentos
cardíacos rítmicos com frequência de 145bpm, peso fetal estimado em 630g segundo
Hadlock, volume normal de líquido amniótico avaliado pela medida do maior bolsão.
A avaliação dopplervelocimétrica da artéria umbilical apresenta oscilação entre
diástole zero e reversa; Feto2- apresentação pélvica, coração de morfologia habitual,
estômago bem caracterizado, bexiga sem alterações detectáveis, genitália externa
compatível com sexo feminino, batimentos cardíacos rítmicos com frequência de 148
bpm, peso fetal estimado de 1150g segundo Hadlock, volume normal de líquido
amniótico avaliado pela medida do maior bolsão; sem alterações demonstráveis na
avaliação dopplervelocimétrica. Embasados nessas informações, a zigoticidade,
amniocidade e o diagnóstico prováveis são:
A) gestação dizigótica, diamniótica e Síndrome de transfusão feto-fetal (STFF).
B) gestação monozigótica, diamniótica e Síndrome de transfusão feto-fetal (STFF).
C) gestação dizigótica, diamniótica e Restrição de crescimento intrauterino seletivo
do feto 1.
D) gestação dizigótica, monoamniótica e sequência de anemia-policitemia.
E) gestação monozigótica, diamniótica e Restrição de crescimento intrauterino
seletivo do feto 1.
17. Em um dia de prática com Dunya no ambulatório de pré-natal, vem uma gestante para
fazer seu primeiro exame de ultrassom. Pela data da última menstruação, ela tem 28
semanas, confirmado pelos estudantes da 109. Ao fazer a USG, um dos alunos
pontuou evidência de gestação gemelar, sendo um feto do sexo masculino e outro do
sexo feminino. No que se refere à corionicidade e à amnionicidade, a gestação é do
tipo:
A) Dicoriônica diamniótica
B) Monocoriônica diamniótica
C) Dicoriônica diamniótica
D) Monocoriônica monoamniótica
E) Tu vai confiar em um aluno?
18. Quando falamos de incidência de gracidez gemelar, podemos afirmar:
A) A monozigótica não apresenta aumento após fertilização in vitro.
B) A dizigótica aumenta com a idade.
C) A monozigótica sofre influência de fatores raciais e familiares.
D) A dizigótica é relativamente constante.
19. Em gestações gemelares espontâneas, o parâmetro mais aceito para a datação da idade
gestacional é:
A) O maior comprimento cabeça nádega de um dos gemelares no 1º trimestre
B) O menor comprimento cabeça nádega de um dos gemelares no 1º trimestre
C) O maior diâmetro biparietal de um dos gemelares no início do 2º trimestre
D) O menor diâmetro biparietal de um dos gemelares no início do 2º trimestre
20. A presença simultânea na mulher de dois ou mais conceptos no útero ou fora dele,
constitui a gravidez múltipla. Em relação a gestação gemelar é correto afirmar:
A) A gestação dicoriônica pode ser monoamniótica ou diamniótica.
B) Os gêmeos monozigóticos podem apresentar genótipos diferentes.
C) Os gêmeos dizigóticos são também chamados de gêmeos bivitelinos.
D) Na gestação monocoriônica os fetos sempre pertencem a mesma bolsa amniótica.
21. Das alternativas abaixo, qual NÃO representa fator de erro no cálculo da idade
gestacional:
A) Hemograma completo, ultrassonografia morfológica de 1o trimestre, pesquisa de
rubéola.
B) Gestação em uso de anticoncepcional hormonal.
C) Ciclos menstruais irregulares
D) Ultrassonografia obstétrica transvaginal entre 6 e 9 semanas.
E) Intervalo inferior a 3 meses da suspensão do anticoncepcional hormonal oral e
gravidez.
22. Uma mulher aparece no seu primeiro plantão depois de formado, referindo um atraso
menstrual de 6 dias e com Beta-hCG de 900 mUI/ml. Você, muito emocionado, já
carrega consigo um aparelho de USG. Ao fazer o exame na paciente, você observa um
útero com eco endometrial espessado. Qual o diagnóstico mais provável?
A) Abortamento
B) Gravidez ectópica
C) Mola hidatiforme parcial
D) Gravidez incipiente
23. É uma indicação de realização de ultrassonografia na gestante:
A) Avaliação de gestação múltipla
B) Auxílio em procedimentos invasivos
C) Avaliação de sangramento vaginal
D) Suspeita de poli ou oligoâmnio
E) Todas as alternativas anteriores.
24. Qual é o exame realizado para rastrear cromossomopatias e em qual momento da
gestação deve ser feito?
25. Das alternativas abaixo, assinale a correta:
A) No primeiro trimestre de gestação, uma das utilidades da ultrassonografia é avaliar
a apresentação fetal.
B) A resolução da imagem obtida no ultrassom é proporcional à frequência utilizada,
mas a atenuação do ultrassom pelos tecidos aumenta com a frequência, limitando o
campo de visibilização.
C) Não há necessidade de se utilizar exame ultrassonográfico para auxiliar
procedimentos como a amniocentese, uma vez que apresentam baixo risco ao feto e à
gestante.
D) A primeira estrutura a ser visualizada na ultrassonografia durante a gravidez é a
vesícula vitelina.
GABARITO
1. Letra A. Questão bem legal para relembrarmos os critérios de diabetes gestacional
pessoal. Vamos lá: sempre iremos realizar o rastreio de diabetes gestacional no 1
trimestre da gestação com glicemia de jejum. Importante lembrar também que os
valores diagnósticos para diabetes na gestação são diferentes, portanto a gestante está
saudável se a glicemia de jejum for menor que 92 mg/dL, caso a glicemia de jejum
esteja entre 92mg/dL e 126mg/dL ela já possui diabetes gestacional e se o valor de
glicemia for maior que 126mg/dL consideramos diabetes prévio. Em relação ao
tratamento, inicialmente podemos realizar mudanças no estilo de vida como mudança
de dieta e realização de exercícios físicos para avaliar a melhora dos índices
glicêmicos e se há mesmo a necessidade do uso de insulina.
2. Letra A. O feto de uma gestante hipertensa encontra-se no percentil 4 do peso fetal
estimado, compatível com o diagnóstico de crescimento intrauterino restrito. O
líquido amniótico, a cardiotocografia, o Doppler da artéria umbilical e o perfil
biofísico fetal são normais. Faltou apenas o Doppler da artéria cerebralmédia para
avaliar a existência de centralização fetal (relação umbilicocerebral maior ou igual a
1). A repetição da CTG em 6 horas não se justifica, uma vez que está normal. A
interrupção da gestação com 33 semanas não é uma conduta coerente frente a
parâmetros normais. A avaliação das artérias uterinas não modifica conduta qualquer
que seja o índice de impedância. Mantendo resultados normais, o objetivo é levar a
gestação ao termo.
3. Letra C. Questão sobre restrição de crescimento, com peso abaixo do P3. Vamos
avaliar as alternativas: Letra A: Incorreta. Como se trata de uma paciente de 30
semanas de gestação e com Doppler normal, recomenda-se acompanhamento fetal
com Doppler até o termo se manutenção da normalidade. Letra B: Incorreta.
Conforme explicado na alternativa anterior, não há indicação de resolução no
momento. Letra C: Correta. Apesar de ser mais comum no fim da gestação, poucos
casos de CIUR assimétrico ocorrem ainda no segundo trimestre e alguns autores
definem o CIUR por insuficiência placentária como precoce quando ele ocorre antes
de 32 semanas, justamente como descrito. Cuidado para não confundir com o CIUR
simétrico, associado a aneuploidias e infecções congênitas. Letra D: Incorreta. Um
feto abaixo do percentil 3, como descrito, sem dúvidas é classificado como CIUR
independentemente da referência. Letra E: Incorreta. A Dopplerfluxometria revela de
forma precoce o comprometimento fetal crônico, antes que ocorram danos
irreversíveis. Surpreendendo, portanto, alterações na sua fase compensada. O Doppler
da artéria umbilical antecede as alterações da cardiotocografia.
4. Letra B. Não podemos esquecer que o rastreio de restrição de crescimento
intrauterino (CIUR) em gestantes de baixo risco é através da medida da altura de
fundo uterino, segundo o Ministério da Saúde em seu manual de pré-natal. Nestas
pacientes a ultrassonografia será importante quando o exame físico trouxer alguma
suspeita de anormalidade. Em geral, a altura uterina é compatível com a idade
gestacional entre 18 e 30 semanas, com uma variação de 3 cm para mais ou para
menos. Com 32 semanas esperaríamos um fundo uterino de 29 a 35 cm. Logo, há
suspeita de crescimento inadequado no caso clínico e para confirmar ou descartar,
devemos solicitar a USG. As alternativas C e D trazem causas de polidramnia, o que
aumentaria a altura uterina. Atenção, pois diabetes prévio poderia sim levar à restrição
de crescimento.
5. Letra D. Analisando cada uma das afirmativas sobre Dopplerfluxometria: Letra A:
Incorreta. O método de eleição para avaliação da função placentária é o Doppler da
artéria umbilical, uma vez que avalia o sangue que vai do feto para a placenta. Letra
B: Incorreta. O ducto venoso é o que pode predizer o comprometimento da função
cardíaca fetal. Letra C: Incorreta. O Doppler da artéria cerebral média avalia se houve
aumento de fluxo sanguíneo para órgãos nobres fetais no fenômeno de centralização.
Letra D: Correta. O Doppler da artéria uterina tem alto valor preditivo negativo para
pré-eclâmpsia e para crescimento intrauterino restrito.
6. Letra C. Questão polêmica. Vamos analisar cada uma das afirmativas: Afirmativa a:
correta. A obtenção do índice de pulsatilidade da artéria umbilical é resultado da
equação: sístole - diástole / velocidade média. Afirmativa b: correta. Afirmativa
polêmica. Segundo a referência do concurso, esta afirmativa está correta. Entretanto,
alguns autores orientam que o Doppler da artéria umbilical seja realizado na alça livre
do cordão. Afirmativa c: correta. Outra afirmativa polêmica. A melhor forma de
avaliar a função placentária é através do Doppler da artéria umbilical. Entretanto,
indiretamente, o Doppler de artéria uterina avalia invasão placentária que,
posteriormente, pode resultar em risco de CIUR e pré-eclampsia. Então, não podemos
dizer que essa afirmativa esteja errada.
7. Letra A. A prevenção primária à toxoplasmose deve ser orientada para gestantes
IgM e IgG negativo. Ela é feita evitando contato com gatos, ingerindo apenas carnes
bem cozidas (caprinos e bovinos) e lavando frutas, legumes e verduras antes do
consumo. Também deve-se evitar manipular alimentos e contato com terra sem luvas,
evitar ingerir água não filtrada, ovos crus ou leite integral.
8. Letra A. O encontro na sorologia do primeiro trimestre de IgM e IgG positivos
indica a necessidade de realização do teste da avidez do IgG. O teste de avidez avalia
a força de ligação antígeno-anticorpo. O diagnóstico de baixa avidez (< 30%) sugere
uma infecção aguda (com menos de quatro meses), enquanto uma alta avidez (> 60%)
é sugestiva de infecção antiga (com mais de quatro meses). Vale destacar que não
deve ser solicitado o teste de avidez em pacientes com mais de 16 semanas com
sorologia positiva para IgM e IgG, pois o teste de avidez do IgG não garantirá que a
infecção ocorreu antes da gestação.
9. Letra E. Uma alta avidez significa que a infecção tem mais de quatro meses. Sendo
assim, como a paciente possui menos de 16 semanas de idade gestacional, a infecção
ocorreu antes da gestação (mesmo que a paciente ainda apresente IgM positivo) e a
conduta consiste apenas em orientação.
10. Letra C. Alternativa A - Incorreta: O crescimento fetal excessivo é mais típico do
diabetes gestacional. Isso devido tanto ao estado hiperglicêmico com maior aporte de
nutrientes ao feto, quanto ao estado hiperinsulinêmico, sendo a insulina um hormônio
anabólico. Alternativa B - Incorreta: O primeiro trimestre é o período de maiores
chances de desenvolvimento de anomalias congênitas. Alternativa C - Correta: A
insulina é hormônio anabólico, ocasionando crescimento fetal excessivo em fetos de
mães diabéticas: tanto o grande para a idade gestacional (GIG), definido por peso ao
nascer ≥ P 90, como o macrossômico, com peso ao nascer acima de 4.000 g.
Alternativa D - Incorreta: O crescimento excessivo fetal se associa a risco elevado
para tocotraumatismos, hipoglicemia e problemas respiratórios no recém-nascido.
Alternativa E - Incorreta: Segundo o Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério
da Saúde (2022): recomenda-se nova avaliação glicêmica após aproximadamente seis
a oito semanas, preferencialmente com TOTG 75 g, medidas de jejum e duas horas.
Os valores que definem diabetes são jejum ≥ 126 mg/dL ou duas horas ≥ 200 mg/dL.
Pacientes com valores alterados devem receber tratamento específico, e as com
resultado normal devem ser orientadas sobre o risco aumentado de DM2 e a manter
estilo de vida saudável.
11. Letra D. Vamos lembrar alguns dos fatores de risco para desenvolvimento de
DMG e ver qual se associa com a paciente em questão:
● Idade materna maior ou igual a 25 anos. Paciente de 40 anos apresenta esse fator de
risco.
● Hipertensão arterial, como no caso em questão.
● Sobrepeso materno ou ganho de peso excessivo. No caso a paciente tem IMC
limítrofe de sobrepeso
● Dislipidemias, como a paciente em questão
● Diabetes mellitus em gestação prévia
● Macrossomia fetal em gestação prévia, como no caso a paciente teve um bebê que
pesou mais de 4 kg.
● uso de corticoide
12. Letra A. O ideal seria iniciar o pré-natal ainda no primeiro trimestre, sendo
indicada a realização de glicose de jejum rotineiramente. Glicemias de 92 a 125mg/dl
fazem diagnóstico de diabetes gestacional e acima de 126mg/dl, diabetes prévio. Caso
a glicose de jejum no primeiro trimestre venha normal, está indicada a realização do
teste de tolerância oral com 75g de glicose (TOTG) entre 24 e 28 semanas. A nossa
paciente iniciou o pré-natal tardiamente, tendo feito direto o TOTG. Fique atento aos
valores de referência: jejum até 92mg/dl, 1ª hora até 180, 2ª hora até 153mg/dl.
Portanto, a glicemia da 1ª hora está alterada, fechando diagnóstico de diabetes
gestacional.
A conduta nesse caso é orientar dieta fracionada e atividade física e, se não houver
controle em até duas semanas, deve ser iniciada insulinoterapia.
13. Letra D.
14. Letra A. Vamos lembrar alguns pontos importantes antes de ir para a questão em
si:
Qual é a maior causa de abortamento?●Anormalidades cromossômicas do feto (trissomia do cromossomo 16 é
considerada por muitos a mais comum de todas).
O que é aborto recorrente?
●Ocorrência de 3 ou mais abortamentos consecutivos.
Quais são as principais causas de abortamento habitual?
Existem diversas causas possíveis, como as anormalidades uterinas (leiomiomas
submucosos, aderências, etc), endocrinopatias (diabetes mal controlado, síndrome de
ovários policísticos, hiperprolactinemia, etc), anomalias cromossomiais,
incompetência istmocervical e a síndrome antifosfolipídeo.
Alternativa A - Correta: nosso gabarito, pessoal! correta e conceitual!
Alternativa B - Incorreta: o tratamento de pacientes com síndrome
antifosfolipídeo e antecedentes de abortamentos precoces ou perdas fetais tardias, e
em nova gestação, pode ser realizado com AAS e doses terapêuticas de heparina não
fracionada ou de baixo peso molecular.
Alternativa C - Incorreta: todas as mulheres portadoras de hipotireoidismo,
especialmente aquelas com pretensão de engravidar, devem ser estimuladas a obter
um bom controle da sua doença antes da concepção.
Assim que diagnosticada a gravidez, as pacientes devem ser orientadas a
aumentar as doses de LEVOTIROXINA em 25 a 30%, antes mesmo do contato com o
médico.
Alternativa D - Incorreta: a incompetência cervical se caracteriza pela dilatação
cervical indolor no segundo trimestre ou no início do terceiro trimestre. A conduta
para esses casos é principalmente a cerclagem de McDonald entre 12 e 16 semanas de
IG, após ultrassom morfológico de primeiro trimestre sem alterações. Não existem
evidências concretas que o uso de pessário seja benéfico nesses casos.
Alternativa E - Incorreta: as infecções feto-placentárias são uma das causas mais
importantes de morbimortalidade fetal e neonatal.
15. Letra C. Alterações cromossomiais são a principal causa de abortamento,
correspondendo a cerca de 50% dos casos espontâneos.
16. Letra E. Uma paciente com gestação gemelar no curso de 27 semanas apresenta à
ultrassonografia uma gestação monocoriônica, com ambos os fetos do sexo feminino,
normodramnia, G1 com peso estimado de 630 g (abaixo do percentil 1) e alteração no
Doppler e G2 com peso estimado no percentil 67 e Doppler normal.
Devemos lembrar quanto à zigosidade que toda gestação monocoriônica é
monozigótica, pois derivam de um mesmo ovo, compartilhando o mesmo cório. As
gestações dicoriônicas podem ser monozigóticas ou dizigóticas. Quanto à
amniocidade, a visualização de uma fina membrana intergemelar ("sinal do T") é
característico das gestações monocoriônicas diamnióticas. Em relação ao quadro
clínico descrito, estamos diante de um caso de restrição de crescimento intrauterino
seletivo do feto 1, visto que a diferença entre as estimativas de peso fetal é maior do
que 20%. Na síndrome de transfusão feto-fetal, um feto se apresentaria com
oligodramnia e o outro com polidramnia; na sequência anemia-policitemia clássica,
não há diferença entre o volume de líquido amniótico entre os dois fetos.
17. Letra A. Ao descrever que os sexos fetais eram diferentes, necessariamente a
gestação é dizigótica e, portanto, dicoriônica e diamniótica. É claro que vamos confiar
no aluno!
18. Letra B. A frequência de gêmeos dizigóticos aumenta com a idade e, além disso,
a incidência dela não é relativamente constante, mas varia com raça, idade, etc. A que
é constante é a monozigótica, a qual não depende de raça nem fatores familiares. Por
fim, técnicas de reprodução aumentam discretamente a incidência de gestações
gemelares monozigóticas.
19. Letra A. Não tem muito o que explicar, é uma questão conceitual.
20. Letra C. Toda gestação dicoriônica (2 placentas) é diamniótica, pois com 2
placentas diferentes temos 2 cavidades amnióticas diferentes. Já a gestação
monocoriônica (1 córion, 1 placenta) pode ser diamniótica (ter 2 cavidades
amnióticas) ou monoamniótica (apenas 1 cavidade amniótica), depende do dia que
ocorreu a divisão. Assim, letras A e D incorretas. Uma gestação monozigótica ocorre
através da união de 1 óvulo com 1 espermatozóide e que se dividiu depois, mas o
material genético será o mesmo, portanto serão gêmeos idênticos. Letra B incorreta.
Já na gestação dizigótica teremos a formação de 2 embriões diferentes, pois cada um
veio de 1 óvulo e 1 espermatozóide diferente, podendo ser de sexos diferentes ou
iguais. Assim, letra C correta, resposta da questão.
21. Letra D. A avaliação ultrassonográfica da idade gestacional é mais precisa da 6a
até a 12a semana de gravidez, período em que se emprega como parâmetro o
Comprimento Cabeça-Nádega (CCN) do embrião. Os ciclos menstruais irregulares e
o uso recente de anticoncepcional podem dificultar a datação da gestação pela DUM,
enquanto o hemograma e a sorologia da rubéola não são utilizados para este cálculo.
22. Letra D. Paciente com atraso menstrual de apenas seis dias, beta-hCG positivo,
porém abaixo do limite discriminatório e ultrassonografia com eco endometrial
espessado é sugestivo de gravidez incipiente. Na mola hidatiforme, os níveis de
beta-hCG estão muito elevados, acima do esperado para a idade gestacional. Só
poderíamos confirmar o diagnóstico de gravidez ectópica se o beta-hCG estivesse
acima do valor discriminatório e não fosse evidenciada imagem compatível com saco
gestacional na cavidade uterina. A hipótese de abortamento é menos provável tendo
em vista que o atraso menstrual é recente, o valor de beta-hCG é baixo e a paciente
está assintomática.
23. Letra E. Reveja as indicações de USG no resumo de propedêutica fetal, não
precisa decorar tudo, mas ter uma ideia é importante.
24. Translucência nucal, deve ser feito entre 11 e 13 semanas de gestação.
25. Letra B. A apresentação fetal só pode ser observada na USG após 22 semanas,
porque antes disso existe muito espaço para o feto circular e, portanto, não há posição
definida. Procedimentos invasivos são arriscados e necessitam de USG para auxiliar.
A primeira estrutura a ser visualizada na USG é o saco gestacional e não a vesícula
vitelina [memorizar a ordem de aparecimento das estruturas no USG].

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