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prova 6

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As falhas nos equipamentos raramente tem uma única causa fundamental. 
Pelo contrario, as falhas são geralmente causadas pela interação de varias causas 
fundamentais menores. Por isso, a investigação das causas fundamentais 
devem ser bastante abrangentes e levar em consideração vários aspectos 
diferentes.
Por exemplo, muitas causas de falhas estão relacionadas com aspectos 
materiais e podem ser encontradas nas atitudes e nas habilidades das 
pessoas – quando não são cumpridos os procedimentos padrão de manutenção e 
operação - processo. Podemos então dizer que existem falhas induzidas pelas 
pessoas.
Então podemos introduzir aqui o conceito de confiabilidade humana –
human reliability., quando o homem de manutenção e operador afetam o 
resultado de segurança e funcional da maquina.
Algumas categorias de causas fundamentais de falhas que são encontradas 
num grande numero de empresas. No entanto todas as pessoas que trabalham 
com a manutenção de equipamento devem desenvolver sua capacidade de 
investigar as causas fundamentais em suas varias dimensões. Essa capacidade 
pode ser exercitada por meio de observação no local da ocorrência da falha, 
bem como através da analise funcional do equipamento dentro do processo. 
Dentro das categorias temos:
• Lubrificação – inadequada;
• Fixação - incorreta;
• Alinhamento e nivelamento – incorreto;
• Folgas - fora do padrão;
• Limpeza – sem.
O conceito de falha potencial leva em conta de que muitas falhas não 
acontecem repentinamente, mas se desenvolvem ao longo do tempo. 
Podemos identificar dois períodos de tempo distintos na ocorrência de uma 
falha: período entre uma condição normal ate o aparecimento da falha 
simplesmente e o outro que se estende desde o instante do aparecimento do 
sinal da falha ate a ocorrência propriamente dita.
Um falha estrutural em uma ponte rolante, onde 
a verificou-se trincas na sua estrutura. Onde 
sobre esforços contínuos, essa trinca irá 
propagar gerando uma ruptura da estrutura.
1
O acoplamento do eixo de transmissão do troley
da ponte rolante apresenta afrouxamentos nos 
parafusos de fixação. No entanto em função da 
sua continua operação, os parafusos caíram e o 
eixo não transmitiu a tração
2
Na pratica, as anomalias nos equipamentos podem ser entendidas 
como todas as ocorrências que não resultam na parada dos 
equipamentos – seja de forma voluntária, seja forçada, as falhas são 
todas os eventos que implicam a parada do equipamentos – perda 
funcional. 
A exemplo, temos uma trinca em equipamento que não compromete o 
seu funcionamento durante um certo tempo. Mas se esta trinca estiver 
localizada em uma área critica, cuja condição tem grande risco, pode ser 
necessário parar o equipamento – risco e gravidade.
Da mesma forma, um pequeno 
vazamento de óleo pode não 
prejudicar a operação normal do 
equipamento, mas no caso de um 
combustível, pode haver risco de 
incêndio, e o equipamento tem que 
ser parado imediatamente – elevado 
risco e elevada gravidade.
Assim em uma linha de produção continua, as falhas e as anomalias
estão associadas as paradas de produção, o que pode dentro da analise 
dos registros da manutenção, efetuar a inserção de filtros para diferenciar 
as falhas das anomalias em função das paradas de produção e/ou dos 
problemas de qualidade do processo que envolvam diretamente a 
manutenção.
Falha
Causa
Fundamental
Causa
Fundamental
Causa
Fundamental
Ação corretiva 
Somente para remoção do sintoma
Causa fundamentais da 
falha não são investigadas
Não são tomadas ações para bloquear as 
causas fundamentais da falha
Falha
Reincidente
Mesmas causas 
fundamentais 
atuam novamente
Fonte: XENOS, Harilus G., 2015, p.85
TRATAMENTO DA FALHA
Princípio do 3 Gen: Genba, Genbutsu e Gensho – ir 
ao local (Genba); observar o equipamento (Genbutsu); 
o fenômeno (Gensho).
Fonte: XENOS, Harilus G., 2015, p.88
TRATAMENTO DA FALHA
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METODOLOGIA COERENTE 
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Vamos 
pensar
Vazamento de 42 toneladas do gás metil isocianato (MIC) em uma planta do pesticida 
Sevin (1-naftol-N-metilcarbamato) da empresa norte-americana Union Carbide, matando pelo 
menos 4000 pessoas nas primeiras semanas e causando milhares de mortes e doenças 
subsequentes.
FALHA POR MANUTENÇÃO 
BHOPAL 1984 
FALHA POR MANUTENÇÃO 
–
A lama liberada após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho destruiu várias casas, além da
área administrativa da Vale, que continha vários funcionários, e uma pousada, que possuía na data da
tragédia 35 pessoas hospedadas. Várias pessoas, portanto, foram afetadas.
Até a tarde do dia 1º de fevereiro de 2019, sete dias após o rompimento da barragem, já haviam
sido confirmadas 110 mortes e 238 pessoas desaparecidas. Dos 110 mortos, apenas 71 haviam sido
identificados. A primeira vítima identificada foi a médica Marcelle Porto Cangussu, de 35 anos.
Vamos 
pensar
O rompimento da barragem da Vale
(mineradora multinacional brasileira) em 
Brumadinho, região metropolitana de Belo 
Horizonte, em Minas Gerais, no início da tarde do 
dia 25 de janeiro de 2019
FALHA POR MANUTENÇÃO 
❖ ______ NBR 5462. Confiabilidade e mantenabilidade. Rio de Janeiro, 1994. 
❖ Helman, Horacio et al. Analise de Falhas (Aplicação dos Métodos de FMEA e FTA). Belo 
Horizonte, MG. Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1995.
❖ Rooney, J. J.; Vanden HeuveL, L. N. Root Cause Analysis ForBeginners. Quality Progress, v.37, 
n.7, p. 45-53,2004. 
❖ Scapin, Carlos Alberto. Analise Sistêmica de Falha. 2ºed. Nova Lima, MG. Falconi editora, 2013.
❖ Xenos, Halilaus Georgius D’Philippos. Gerenciamento a Manutenção Produtiva. 2ºed. Nova Lima, 
MG. Falconi editora, 2014.
❖ Kardec, Alan et al. Gestão de Ativos. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2014.
❖ Pereira, Mario Jorge da Silva. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: Editora Ciência 
Moderna, 2010.
❖ Xavier, Julio Nascif. Indicadores de Manutenção.

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