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ESTUDOS DISCIPLINARES VII

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ESTUDOS DISCIPLINARES VII NOTA 9,0
PERGUNTA 1
Economia: globalização e relações de trabalho. Leia o texto a seguir:
 O fim do trabalho?
 Thomaz Wood Jr.
“O trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em grande conta e o considerava um inimigo da virtude, a cercear os homens de suas mais nobres aptidões, as quais deveriam ser desenvolvidas na filosofia e na política. As sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a sociedade.
Algumas tendências em curso sinalizam o declínio dos empregos estáveis, de tempo integral. A crise econômica do fim dos anos 2000 e a presente recessão brasileira nos levam a relembrar o drama do desemprego. Quando cortam quadros ou encerram atividades, as empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A arrecadação diminui, o consumo cai, os serviços básicos são afetados, a coesão cultural é enfraquecida e multiplicam-se patologias sociais e dramas pessoais.
Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura para a indústria e desta para os serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado final representou uma evolução em relação ao seu ponto de partida, com mais empregos e mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a criação de uma massa paralela de destituídos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo intensivo em tecnologia.
Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho pelo capital. Desde os anos 1980, as empresas investiram em reestruturações e em automação industrial, na busca de formas eficientes para organizar o trabalho e automatizar seus processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda progressiva do poder de barganha do trabalho diante do capital. A segunda tendência é o desaparecimento progressivo do trabalhador. Estatísticas norte-americanas indicam um aumento inexorável do porcentual de homens que não estão trabalhando ou procurando por trabalho. A terceira tendência relaciona-se ao avanço das tecnologias de informação e comunicação. Os impactos de mudanças tecnológicas podem demorar anos para se manifestar, mas, quando ocorrem, são contundentes. Vendedores, caixas, atendentes e funcionários de escritórios são os primeiros na linha de fogo.
O trabalho preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a economia produz bens, um meio de as pessoas garantirem seu sustento e uma atividade que provê sentido e propósito à vida das pessoas. O que ocorrerá se as tendências acima mencionadas se aprofundarem? A primeira função social parece cada vez menos dependente de trabalhadores. A economia poderá continuar produzindo bens, com menor número de empregos. Mas sem salários, quem irá consumi-los? A terceira função social poderá ser substituída, uma vez que há outras atividades passíveis de prover sentido e propósito para os indivíduos. Mas o que ocorrerá com a segunda função social? Como continuar a garantir o sustento sem uma oferta condizente de empregos?
Muitas pessoas detestam sua profissão, seu emprego ou ambos. Porém perder o ganha-pão pode ser trágico. Nos países desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção social, aliadas a certa criatividade individual e doses crescentes de empreendedorismo, poderão tornar a vida na informalidade laboral passável, até recompensadora. Nos países em desenvolvimento, a transição poderá ser mais dura e trágica. Entretanto, o pessimismo necessário deve ser temperado com doses homeopáticas de otimismo. Trabalhos estáveis e de tempo integral talvez sejam vistos no futuro como peculiaridade de uma época. Os nostálgicos lamentarão seu desaparecimento. Outros celebrarão seu declínio como uma porta aberta ao cultivo das virtudes, como desejavam os antigos gregos.”
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-fim-do-trabalho-5512.html. Acesso em: 03 ago. 2015.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. Para os gregos, o trabalho era visto como algo ordinário e reservado às classes inferiores, e tal visão justifica a recente crise econômica que a Grécia enfrenta, pois, segundo o texto, “as sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a sociedade”.
II. Segundo o texto, a redução de trabalhadores põe em risco a produção mundial, uma vez que “estatísticas norte-americanas indicam aumento inexorável do percentual de homens que não estão trabalhando”.
III. Depreende-se do texto que a virtude humana sempre esteve associada ao trabalho e à produtividade, uma vez que o trabalho enobrece e dignifica o homem.
IV. De acordo com o texto, a automação industrial e os avanços tecnológicos são responsáveis pela transformação das relações de trabalho.
É correto o que se afirma somente em:
	a.	I e IV.
b.	II e IV.
c.	I, II e III.
d.	III e IV.
e.	IV.
PERGUNTA 2
(Enade 2018) Leia o texto e analise a ilustração a seguir:
“As questões relacionadas a organismos geneticamente modificados deixaram, há muito tempo, de ser discutidas no âmbito acadêmico-científico. Também na arte, a transgenia ganhou lugar, ocupando o imaginário e a criatividade de artistas. Nesse campo, o brasileiro Eduardo Kac transita pela zona fronteiriça entre arte, ciência e tecnologia.
Os trabalhos de Eduardo Kac têm sido exibidos em exposições internacionais. Em seu currículo, constam obras de arte transgênicas, como GFP Bunny, uma coelha geneticamente modificada cujo pelo emite fluorescência verde ao ser iluminado por luz ultravioleta. Ela foi batizada com esse nome em razão da proteína verde fluorescente (green fluorescente protein) obtida de uma água-viva do Pacífico e injetada em óvulos de coelhos albinos, procedimento efetivamente realizado em um centro de pesquisa na França.”
Fonte: www.g1.globo.com/Noticias/PopArte/. Acesso em: 18 ago. 2018.
 FONTAINE, C. Fotografia. Título: Alba, the fluorescent bunny, 2000.
Fonte: www.ekac.org/gfpbunny.html#gfpbunnyanchor. Acesso em: 18 ago. 2018.
 A partir das informações apresentadas, avalie as afirmativas:
I. A obra GFP Bunny, de Eduardo Kac, contribui para a ampliação dos horizontes artísticos por meio do uso da engenharia genética como técnica de criação artística.
II. A obra GFP Bunny suscita várias questões, entre as quais se inclui a de caráter ético, como, por exemplo, a dos limites da pesquisa científica e do uso de aplicações tecnológicas.
III. As obras de arte biotecnológicas promovem a circulação de conceitos do campo da arte e de técnicas laboratoriais, mas, ao mesmo tempo, banalizam a singularidade da produção do artista.
É correto o que se afirma em:
	a.	I, apenas.
	b.	III, apenas.
	c.	I e II.
	d.	II e III.
	e.	I, II e III.
PERGUNTA 3
Educação: valorização do professor. Leia a charge e a reportagem a seguir:
 Fonte: acervo pessoal.
 Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra professores
“Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas.
Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados - a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália, com 9,7%. Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.
O tema da violência em sala de aula foi destacado por internautas ouvidos pela BBC Brasil como um assunto que deveria receber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais e vem gerando acirrados debates em posts quepublicamos nos últimos dias nas nossas páginas em redes sociais.
‘A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos’, disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE.
O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (TALIS, na sigla em inglês) também revelou que apenas um em cada dez professores no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%.
O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%. Em seguida, estão a França e a Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que são devidamente apreciados pela sociedade. Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos professores acham que a profissão é valorizada. Na sequência, vêm Cingapura, com 67,6%, e a Coreia do Sul, com 66,5%.
A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com o trabalho, mas ‘não se sentem apoiados e reconhecidos pela instituição escolar e se veem desconsiderados pela sociedade em geral’, diz a OCDE.”
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/08/140822_salasocial_eleicoes_ocde_valorizacao_professores_brasil_daniela_rw. Acesso em: 03 ago. 2015.
 Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. A charge critica a falta de respeito dos alunos, que, em geral, não foram educados para bater à porta.
II. Se a charge for lida no contexto apresentado pela reportagem, entende-se a ambiguidade presente na expressão “entre sem bater”.
III. Com base nos dados, em países asiáticos, o trabalho docente é mais valorizado do que no Brasil.
IV. De acordo com os dados, o número de professores agredidos no Brasil é cerca de 2,8% maior do que o número de professores agredidos na Austrália.
É correto o que se afirma somente em:
a.	II, III e IV.
b.	I, II e IV.
c.	I e III.
d.	II e III.
e.	III e IV.
PERGUNTA 4
Produção agrícola: maiores plantações de transgênicos no mundo.
(Enade 2018). Leia o infográfico a seguir:
 Fonte:https://cib.org.br/wp-content/uploads/2018/06/2018.06.26.Top5_Portugues.pdf. Acesso em: 18 jul. 2018.
Considerando o infográfico apresentado, avalie as afirmativas:
I. A distribuição da área plantada com transgênicos no mundo reflete o nível de desenvolvimento econômico dos países.
II. Os Estados Unidos da América têm a maior área plantada de algodão transgênico no mundo.
III. O hemisfério norte concentra a maior área de produção transgênica.
IV. A área de produção de soja transgênica é maior no Brasil do que na Argentina.
É correto apenas o que se afirma em:
a.	I e II.
b.	I e IV.
c.	III e IV.
d.	I, II e III.
e.	II, III e IV.
PERGUNTA 5
Tecnologia: redes sociais e trabalho.
(Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir:
“Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro conhecido servidor de microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da população brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar. Uma rede social de recrutamento revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de contratação. Dessas, 60% assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de rede social. Realizada por uma agência de recrutamento, uma pesquisa com 2500 executivos brasileiros mostrou que 44% desclassificariam, no processo de seleção, um candidato por seu comportamento em uma rede social.
Muitas pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações online, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Algumas empresas e instituições, inclusive, já adotaram cartilhas de conduta em redes sociais.”
Fonte: POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, p. 70-75, julho 2011 (com adaptações).
De acordo com o texto, qual alternativa está correta?
a. Mais da metade das empresas americanas evita acessar websites de redes sociais de candidatos a emprego.
b. Empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em websites de redes sociais.
c. A complexidade dos procedimentos de rastreio e monitoramento de uma rede social impede que as empresas tenham acesso ao perfil de seus funcionários.
d. As cartilhas de conduta adotadas nas empresas proíbem o uso de redes sociais pelos funcionários, em vez de recomendar mudanças de comportamento.
e. A maioria dos executivos brasileiros utilizaria informações obtidas em websites de redes sociais para desclassificar um candidato em processo de seleção.
PERGUNTA 6
Sociedade brasileira: invisibilidade social. Leia a charge e a reportagem a seguir:
 invis%C3%ADveis2
 Fonte: http://netodestrovocanhota.blogspot.com.br/2014/09/invisiveis.html. Acesso em: 05 ago. 2015.
 				A dignidade morreu no horário de pico
 María Martín
“Vendedor de doces e balas nos superlotados trens do Rio de Janeiro, Adílio dos Santos, como o resto dos colegas de profissão, cruzava os trilhos para evitar que os fiscais apreendessem sua mercadoria. Até que um maquinista o atropelou na tarde desta terça-feira. Ele caiu entre os trilhos e, minutos depois, outro trem passou por cima de seu corpo por ordem da empresa que gerencia o serviço. O corpo de Adílio estava interrompendo o tráfego, a estação de Madureira estava lotada e 6.000 passageiros precisavam que o trecho fosse liberado para chegar às suas casas. Adílio dos Santos teve o azar de morrer no horário de pico.
A morte e o tratamento dados ao corpo desse vendedor ambulante e ex-presidiário de 33 anos seria invisível não fossem os passageiros gravarem a cena com seus celulares. A SuperVia, companhia responsável pelos trens urbanos da região metropolitana do Rio, reconheceu que o centro de controle da empresa ordenou que o trem continuasse, em um ‘procedimento de exceção, sob absoluto controle’, devido ao tráfego intenso de trens com milhares de passageiros. A companhia afirma que Adílio já estava morto, mas a perícia ainda não havia chegado para atestá-lo.
Horas depois, Eunice Feliciano, mãe de Adílio, assistia estarrecida à cena na televisão sem saber que aquele corpo pixelado na tela, que sumia embaixo de um trem sob o comando de funcionários da estação, era do seu filho. ‘É uma coisa terrível, uma desumanidade, fizeram sinal para o trem vir, mas o que é isso?’, desabafou Eunice, aos repórteres. ‘A gente já estava horrorizada com a situação e depois anunciam que era meu filho. Tem como?’, questiona, antes de lágrimas cortarem sua fala.
A empresa considerou que o trem tinha altura suficiente para ultrapassar o corpo sem atingi-lo e que a paralisação da linha criaria transtornos para toda a movimentação do horário, quando cerca de 200.000 pessoas viajam em todo o sistema ferroviário. ‘Passageiros retidos em trens parados tendem a descer irregularmente na linha, aumentando riscos de incidentes, como já ocorreu outras vezes’, justificou a SuperVia. O trem que passou por cima do corpo de Adílio liberou o espaço para desviar outras duas composições que aguardavam lotadas no mesmo trilho. Três trens dando marcha a ré era uma ‘manobra complicada’, diz a empresa.
Apesar dos potenciais problemas que o corpo de Adílio poderia ter causado no sistema, os bombeiros o encontraram por coincidência. A empresa assegura que os acionou logo depois do acidente, mas o Corpo de Bombeiros nega. Eles foram chamados mais de duas horas após o atropelamento por uma ocorrência de trauma, não relacionada com a morte de Adílio, na mesma estação. ‘Durante o atendimento, a equipe foi informada pelos funcionários da SuperVia que havia um corpo na linha férrea, próximo ao local de atendimento à vítima de trauma. Um policial militar já estava no local aguardando perícia’, afirma a assessoria do Corpo de Bombeiros. A equipe,então, constatou o óbito e continuou o atendimento do caso para o qual foi chamada até que os bombeiros foram acionados de novo, agora para retirar o cadáver. O corpo de Adílio deixou a linha do trem por volta das 20h, três horas depois do atropelamento.
O Governo do Rio pediu punição para os culpados. O secretário estadual de Transportes, Carlos Osório, disse que os responsáveis devem ser identificados. ‘O que aconteceu em Madureira é um absurdo, uma situação que não pode acontecer em hipótese nenhuma. Foi um desrespeito, uma desumanidade você autorizar um trem passar por uma via que está interrompida por um corpo de uma pessoa morta’, disse Osório.
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil qualificou o episódio como uma ‘barbaridade’ e a Agetransp, agência reguladora que fiscaliza os transportes no Rio de Janeiro, abriu uma investigação para apurar as responsabilidades. A família de Adílio não tinha condições de pagar o funeral. O vendedor foi enterrado nesta sexta-feira com o dinheiro da SuperVia.”
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/31/politica/1438377272_774029.html. Acesso em: 05 ago. 2015.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. A charge e a reportagem revelam a insensibilidade frente à morte de pessoas que são consideradas invisíveis pela sociedade.
II. A charge e a reportagem denunciam situações de descaso em relação aos indivíduos socialmente menos favorecidos.
III. A charge e a reportagem defendem que o interesse coletivo deve prevalecer sobre os problemas individuais.
É correto o que se afirma em:
a. I e II.
b. II, somente
c. I e III.
d. II e III.
e. I, II e III.
PERGUNTA 7
Educação: ensino e política. Leia a charge a seguir:
Fonte: http://www.tiagoluchini.eu/2007/12/19/desigualdade-ii/. Acesso em: 22 jun. 2015.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. A charge aponta os alunos que não estudam e depredam a escola como os responsáveis pela má qualidade do ensino brasileiro.
II. O pronome “eles” se refere aos políticos e o pronome “tu” se refere aos alunos displicentes.
III. A charge estabelece uma relação entre a má qualidade da educação brasileira e a escolha de políticos.
IV. Os elementos visuais da charge remetem ao universo da escola e a estrutura do texto simula uma aula de estudo dos verbos.
É correto o que se afirma apenas em:
a. I, II e III.
b. I, II e IV.
c. I, III e IV.
d. II, III e IV.
e. III e IV.
PERGUNTA 8
Economia: globalização e desigualdades. Leia a charge e o texto a seguir:
 Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-9J813AqbckY/T-_r9B5hvaI/AAAAAAAABWs/elOPjU96_a0/s1600/rio-mais-vinte-110612-walter-humor-politico.gif. Acesso em: 11 ago. 2015.
Por uma outra globalização
Milton Santos
“Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. Haveria nisto um paradoxo pedindo uma explicação? De um lado, é abusivamente mencionado o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos frutos são os novos materiais artificiais que autorizam a precisão e a intencionalidade. De outro lado, há, também, referência obrigatória à aceleração contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar pela própria velocidade. Todos esses, porém, são dados de um mundo físico fabricado pelo homem, cuja utilização, aliás, permite que o mundo se torne esse mundo confuso e confusamente percebido. Explicações mecanicistas são, todavia, insuficientes. É a maneira como, sobre essa base material, se produz a história humana que é a verdadeira responsável pela criação da torre de babel em que vive a nossa era globalizada. Quando tudo permite imaginar que se tornou possível a criação de um mundo veraz, o que é imposto aos espíritos é um mundo de fabulações, que se aproveita do alargamento de todos os contextos (...) para consagrar um discurso único. Seus fundamentos são a informação e o seu império, que encontram alicerce na produção de imagens e do imaginário, e se põem ao serviço do império do dinheiro, fundado este na economização e na monetarização da vida social e da vida pessoal. De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro seria o mundo como ele pode ser: uma outra globalização.”
Fonte: SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000.
 Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. A charge e o texto indicam a impossibilidade de um mundo fora do alcance do capital internacional, já que a base material por meio da qual se produz a história humana impede críticas ao discurso hegemônico da globalização.
II. A charge revela a globalização como fábula, uma vez que o fluxo de mercadorias e de capital não altera a vida das comunidades rurais e a realidade é ignorada pelos seus habitantes.
III. A charge enaltece o progresso que a globalização promove, o que descaracteriza seu caráter perverso, descrito no texto de Milton Santos.
IV. O foco do texto é apregoar os benefícios da globalização, que permite produção em alta velocidade e circulação contínua das informações, com extraordinário progresso das ciências e das técnicas.
Com base na leitura, assinale a alternativa certa:
a. I e II são corretas.
b. I e III são corretas.
c. II e IV são corretas.
d. Todas as afirmativas são corretas.
e. Nenhuma afirmativa é correta. 
PERGUNTA 9
Leia o texto a seguir, publicado em 7 de maio de 2020 no site G1.
 Nova obra de Banksy mostra enfermeira como heroína
 Pintura do artista de rua apareceu no Hospital da Universidade de Southampton, no sul da Inglaterra.
 Obra de Banksy mostra um menino que tem nas mãos uma heroína: uma enfermeira.
 Fonte: acervo pessoal.
“Uma nova obra de Banksy mostra a gratidão britânica pelos profissionais do Serviço Nacional de Saúde (NHS) durante a crise do coronavírus. O desenho ilustra um menino que escolheu o boneco de uma enfermeira como super-heroína, e não o boneco do Batman ou do Homem-Aranha.
A pintura do artista de rua apareceu no Hospital da Universidade de Southampton, no sul da Inglaterra, na quarta-feira (6). Uma imagem da obra também foi publicada na página de Instagram de Banksy, com a legenda ‘Quem Vira o Jogo’.
A executiva-chefe do hospital, Paula Head, disse: ‘tenho muito orgulho de revelar esta obra de arte incrível, criada por Banksy, como um agradecimento a todos que trabalham com e para o NHS e o nosso hospital’.
‘Um pano de fundo inspirador para parar e refletir nesta época sem igual’, acrescentou ela no Twitter.”
Fonte:https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/07/nova-obra-de-banksy-mostra-enfermeira-como-super-heroina.ghtml. Acesso em: 08 mai. 2020.
Com base na leitura, avalie as afirmativas:
I. Ao representar a enfermeira como super-heroína, a obra de Banksy revela seu objetivo: criticar a indústria de cultura de massa que produz ídolos para as crianças.
II. A ilustração tem por objetivo discutir a questão de gênero, uma vez que atribui a uma mulher os poderes, e os homens são colocados no lixo.
III. A legenda “Quem Vira o Jogo”, inserida por Banksy, contrapõe-se à imagem, uma vez que a ação dos profissionais de saúde não foi suficiente para evitar mortes por coronavírus no mundo.
IV. O artista expressou, em linguagem não verbal, a admiração e a gratidão pelo trabalho dos profissionais de saúde, mostrando que o heroísmo não pressupõe poderes sobrenaturais.
É correto o que se afirma somente em:
a. I e IV.
b. II e IV.
c. III e IV.
d. I, II e IV.
e. e.IV.
PERGUNTA 10
Saúde pública: medicina preventiva e desigualdade social. Leia o texto a seguir.
 Vitóriasobre infecções
“O mundo está às vésperas de uma conquista inédita. Em breve, as doenças infecciosas, que vêm há milênios dizimando bebês e crianças, podem deixar de ser a principal causa de mortalidade infantil.
Um estudo recente que modelou dados de 194 países mostra que, dos 6,3 milhões de crianças com até cinco anos de idade que morreram em 2013, 52% faleceram devido a moléstias infecciosas. Três anos antes, eram 64%. A virada está próxima, se é que já não ocorreu.
Isoladamente, a principal causa de óbito é a prematuridade (15,4%), seguida de perto pela pneumonia (14,9%). Grandes vilões do passado, notadamente as diarreias, mas também sarampo e tétano, já não ocupam as primeiras posições.
Segundo os autores da pesquisa, publicada no periódico médico britânico ‘The Lancet’, a diminuição das mortes em 2013 em relação a 2000 pode ser atribuída a ganhos no controle da pneumonia, diarreia e sarampo. São avanços formidáveis da humanidade.
A partir desse ponto, contudo, melhorias tendem a ficar mais difíceis. Aos poucos, os países esgotam o arsenal de ações fáceis, capazes de atingir grandes fatias da população - oferecer água tratada e esgoto, fazer campanhas de vacinação e pelo aleitamento materno.
À medida que se registram reduções nas mortes por infecções, os óbitos neonatais (até o 28º dia de vida) tendem a ganhar preponderância - e as iniciativas para enfrentá-los se tornam cada vez mais individualizadas e caras.
Se o quadro global, de todo modo, é bastante positivo, há uma nota negativa para a qual é preciso chamar a atenção: permanecem abissais as diferenças entre as diversas regiões do planeta.
Enquanto Estados desenvolvidos já baixaram há vários anos a mortalidade infantil para faixas inferiores a 10 óbitos por mil nascimentos com vida e nações emergentes estão chegando lá, países da África subsaariana continuam mal.
Respondendo por 25% dos nascimentos no mundo e quase 50% dos óbitos de crianças até cinco anos, esse grupo eleva a taxa média do planeta para 46 óbitos por mil nascimentos com vida.
Um índice bem melhor que os 200 por mil estimados para a Idade Média, mas muito pior do que aquele que seria possível atingir com o nível de conhecimento médico e avanço tecnológico do mundo.”
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1555682-editorial-vitoria-sobre-infeccoes.shtml. Acesso em: 03 mar. 2015.
 Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. Em 2013, a pneumonia foi a principal causa de morte de crianças de até cinco anos, superando, pela primeira vez, o número de óbitos por doenças infecciosas.
II. A promoção de água tratada e esgoto, as campanhas de vacinação e o estímulo ao aleitamento materno são medidas suficientes para erradicar a mortalidade infantil.
III. Os dados mostram que o índice de mortalidade de crianças até cinco anos na África subsaariana é cerca de quatro vezes menor do que o estimado para a Idade Média e mais de quatro vezes maior do que o observado em Estados desenvolvidos.
IV. A queda na taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos provocada por doenças infecciosas não é homogênea no planeta, sendo menor nas regiões menos desenvolvidas.
a. Nenhuma das afirmativas é correta.
b. Apenas as afirmativas I e III são corretas.
c. Apenas a afirmativa IV é correta.
d. Apenas as afirmativas I, II e IV são corretas.
f. Todas as afirmativas são corretas.

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