Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO DO PLANALTO NORTE – CEPLAN ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – HABILITAÇÃO MECÂNICA DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II RELATÓRIO DE ATIVIDADE EXPERIMENTAL EXPERIMENTO 01: ÓPTICA DO OLHO HUMANO ACADÊMICOS: JEFFERSON L. ALTENHOFEN PEDRO H REBELATTO PROFÓ. JOSÉ CARLOS VIEIRA SÃO BENTO DO SUL – 2015 Sumário RESUMO ........................................................................................................................................ 3 OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 3 MATERIAIS UTILIZADOS ................................................................................................................. 3 METODOLOGIA.............................................................................................................................. 3 Imagens formadas no olho ........................................................................................................ 3 Hipermetropia ........................................................................................................................... 4 Miopia ....................................................................................................................................... 4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ...................................................................................................... 4 Imagens formadas no olho ........................................................................................................ 4 Hipermetropia ........................................................................................................................... 5 Miopia ....................................................................................................................................... 5 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 6 Imagens formadas no olho ........................................................................................................ 6 Hipermetropia ........................................................................................................................... 6 Miopia ....................................................................................................................................... 7 RESUMO O presente relatório trata do experimento da óptica dos olhos humanos através das leis da física no campo da óptica, focado na correção dos problemas de visão, tais como miopia e hipermetropia, tais problemas foram simulados através do manejo do equipamento fornecido pela universidade a partir da utilização de lentes, disposição da luz, variação da luminosidade, distância e etc. Utilizando um modelo de olho humano, foram observadas como se formam as imagens na retina. Após esta análise, foram realizadas simulações, aplicando lentes convergentes e divergentes com objetivo de corrigir as imagens formadas e concomitantemente os problemas de visão simulados no modelo. OBJETIVOS Projeção de imagens pré-determinadas pelo equipamento do modelo de olho humano para perceber o comportamento do cristalino trabalhando como lente convergente natural. Simular alterando as características do modelo, problemas de miopia e hipermetropia, utilizando respectivamente lentes divergentes e convergentes para solucionar os problemas fictícios, verificando a eficácia provocada pelas lentes através do estudo da óptica. MATERIAIS UTILIZADOS Modelo de Olho oco Lente xxxx Lente Lanterna Peça imitando retina Peça imitando Córnea METODOLOGIA O experimento realizado teve seu procedimento dividido em três etapas: imagens formadas no olho, hipermetropia, miopia. Imagens formadas no olho Iniciamos a experiência configurando nosso modelo de olho humano para uma visão normal, colocando a retina na posição normal e uma lente convergente de +400 mm na ranhura septum. Depois de configurado o nosso modelo, utilizamos uma luminária como fonte de luminosidade para o experimento. O primeiro teste foi afastar a fonte luminosa a 50 cm de distancia da córnea, movimentar a mão para cima, baixo, esquerda e direita. Em seguida colocamos uma figura assimétrica em frente à fonte luminosa para a observação da formação da imagem na retina, em seguida invertida a imagem. Hipermetropia Para simular o caso de hipermetropia configuramos nosso modelo de olho humano colocando a retina da ranhura da frente demarca “far”, utilizando uma lente de +62 mm. Mantendo a mesma configuração acoplamos uma peça que representa a pupila humana na ranhura demarca por “A”, para analisar os efeitos da intensidade da luz no olho humano. Em seguida foi afastada a fonte de luz para que pudéssemos corrigir o caso de hipermetropia com lentes que simulariam o olho com óculos, até encontrar o foco da imagem. Miopia Após a simulação da hipermetropia, voltamos o olho para sua configuração de visão normal, onde foi focada a imagem sem lente corretiva, apenas com lente de +62 mm na ranhura do SEPTUM. Para simular a miopia, foi necessário mover a retina para a ranhura marcada por “near”. Da mesma maneira que foi feito na etapa da hipermetropia, colocamos a pupila na posição “A” para observar os efeitos causados na imagem. Em seguida foi necessário corrigir a visão utilizando novamente lentes que simulam um óculos e analisar a correção. Após a correção retiramos o óculos e afastamos a fonte de luz do modelo de olho. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Imagens formadas no olho Quando foi movimentada a mão observamos que a imagem apresentada na retina se deslocava conforme o movimento da mão, aparentando ser desviada pelo movimento. Na segunda etapa quando colocamos a imagem assimétrica em frente à fonte luminosa, observamos que a figura aparece invertida na retina, mesma coisa acontece se invertemos a imagem. Hipermetropia Quando configuramos o olho para a simulação da hipermetropia observamos que a imagem ficou desfocada e menos nítida, ou seja, houve a formação da imagem atrás da retina como ilustra imagem abaixo: -- IMAGEM – Com a pupila observamos que diminuindo a intensidade da luz que entra na retina a imagem se tornou mais nítida, com isso concluímos que uma pessoa com hipermetropia conseguirá enxergar melhor em um ambiente com alta intensidade de luz, pois sua retina irá diminuir a intensidade e caso houver pouca intensidade não enxergará. Conforme a distancia da fonte luminosa aumenta a imagem formada na retina se torna menos nítida, para que pudesse ver a imagem com clareza foi necessário corrigir a visão com uma lente convergente de 120 mm. Como a lente corretiva é geralmente descrita pela sua convergência, dada pela formula: 𝑉 = 1 𝑓 , onde 𝑉 é a convergência, 𝑓 é distância focal. 𝑉 = 1 𝑓 = 1 0,12 = 8,33 𝑚−1 , como 1 dioptria = 1 𝑚−1, nossa lente é de 8,33 dioptria. Miopia Quando o olho foi configurado para a simulação da miopia observamos que a formação da imagem ocorreu antes da retina, pois para atingir o foco foi necessário aproximar o olho do objeto. Com a diminuição do tamanho da pupila a imagem se tornou mais nítida, mas não completamente distinguível. Para a correção da visão foi necessário utilizar uma lente divergente -1000 mm comdistancia focal de 150mm. Após a correção foi retirado o óculos e afastamos a fonte de luz, com isso observamos que quanto maior for a distância do olho a fonte de luz a imagem torna-se mais indistinguível. CONCLUSÃO Imagens formadas no olho O conjunto de córnea e cristalino formam uma única lente convergente, a imagem se forma na retina, na parte posterior do olho, de maneira invertida. O cérebro reverte a imagem enviada pelo nervo óptico. O cristalino é uma lente natural que possuímos em nossos olhos. Quando usamos óculos é porque o cristalino não está em boas condições de focar os objetos e precisa de uma correção. A retina fica no fundo do olho, onde a luz chega formando a imagem do que se quer ver. Lá existem células chamadas foto sensíveis que são responsáveis por absorver os raios de luz e gerar pulsos elétricos. Estes, através do nervo óptico levam os pulsos para o cérebro que interpreta estes pulsos como imagens. Portanto o nosso cérebro não vê as coisas, ele recebe eletricidade, pulsos elétricos, que são interpretados como imagens e corrigidos. Hipermetropia Se um objeto no campo de visão de uma pessoa com esta anomalia for se aproximando aos poucos, será visto cada vez mais embaçado, já que a imagem na retina vai se desfocando progressivamente. Quanto mais divergentes forem os raios que incidem no olho, mais atrás se formará a imagem e mais borrada ficará. Reduzindo o tamanho da pupila a imagem vai se tornando mais clara pois haverá menor incidência de luz, então sob uma luz forte uma pessoa com hipermetropia enxergará melhor. Lentes de Alta potência possuem uma distância focal curta, porém um pedaço de vidro fino e liso, sem curvatura não possuirá efeitos perceptíveis. Reparando atentamente nas lentes de +62mm e +400mm percebe-se que a de +400mm possui maior curvatura. Para corrigir a hipermetropia é necessário mover a imagem formada pelo olho para mais longe, isso requer uma lente convergente, a lente para essa correção é convexa. Miopia É um distúrbio recorrente quando a imagem não é focada diretamente na retina, mas à frente da mesma, alguns sintomas são a visão embaçada a distância, dificuldade para identificar objetos afastados, assistir a tv, dirigir automóveis, entre outros. A capacidade visual parece melhorar fechando um pouco os olhos e obstruindo a passagem de luz, sendo assim ambientes menos iluminados são melhores para portadores desse distúrbio, mas a miopia não corrigida devidamente pode provocar dores de cabeça, lacrimejamento ou tensão ocular. A correção pode ser feita com o uso de óculos com lentes divergentes. Para corrigir a miopia é necessário trazer a imagem formada pelo olho para mais perto, isso requer uma lente divergente, a lente para essa correção é côncava.
Compartilhar