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Prévia do material em texto

2014 
TUTORIAL - PROGRAMA DE 
SILOS SECADORES DE 
ALVENARIA ARMADA 
GRUPO TÉCNICO 
RESPONSÁVEL 
 
José Boaventura da Rosa Franco 
Eng. Agr.; Consultor Técnico 
 
Ricardo Ramos Martins 
Eng. Agr.; Regional Lajeado 
 
Volnei Marin Righi 
Eng. Agr.; Regional de Ijuí 
 
Paulo Alencar da Silva 
Programador; Regional Lajeado 
 
Márcio Luiz Miranda Dalbém 
Eng. Agr.; Regional Porto Alegre 
 
 2
 
 
 
 
O objetivo do PROGRAMA é oferecer aos produtores 
projetos de silos secadores de alvenaria armada de baixo custo, de 
fácil execução e adequados às condições das propriedades. 
Para o PROGRAMA foram estabelecidos alguns parâmetros 
para efeito de cálculo e dimensionamento, quais sejam: 
 
1. Altura máxima admissível da camada de grãos pelo 
PROGRAMA – 3,50m – isto porque com alturas 
superiores há a necessidade de ventiladores com 
pressão estática elevada e com isso há um aumento 
significativo da potência motora necessária, e portanto, 
incompatíveis com os objetivos propostos. 
 
2. A relação altura/diâmetro sempre inferior a 0,64, pois é 
a altura da massa de grãos que vai determinar a 
pressão estática e por conseqüência a potência do 
motor do ventilador. 
 
A principal diretriz é obter o máximo de efetividade com um 
mínimo de custos construtivos e operacionais. 
O primeiro passo é determinar qual o produto ou quais 
produtos serão utilizados e a quantidade de produto a secar e 
armazenar. 
Aqui cabe uma observação importante; se o produtor nos 
informa que o silo será utilizado para mais de um produto, devemos 
escolher, para efeito de projeto, aquele produto que exige um 
ventilador com maior potência motora. Assim, se os produtos são, por 
exemplo, trigo e milho o projeto deverá ser para trigo que é aquele 
produto que exige maior pressão estática para a secagem. Isto pode 
ser testado no programa estabelecendo as medidas do silo secador e 
fazendo variar o tipo de grão no botão apropriado para a escolha do 
produto. 
Lembramos que nestes casos é conveniente comunicar ao 
fabricante do ventilador esta condição para que ele possa verificar na 
curva do ventilador em que condições o ventilador terá sua operação. 
Mais adiante voltaremos a abordar esta condição. 
O PROGRAMA tem grande flexibilidade possibilitando que 
sejam estudadas as mais variadas situações no que se refere ao 
dimensionamento, mas, lembramos que não se poderá fugir dos 
 3
parâmetros pré-estabelecidos e o próprio PROGRAMA indicará tal 
situação. 
Para tanto se elaborou uma tabela-guia com as algumas 
dimensões estudadas. 
É importante lembrar que as capacidades foram calculadas 
para silos sem o cone superior, ou seja, com o produto tendo a sua 
superfície superior nivelada. 
 
 TABELA GUIA 
 
 
Note-se que nesta tabela temos silos que vão desde 100 
sacos até 3.000 sacos de capacidade ou bem próximo destas 
capacidades. 
Algumas destas capacidades estão repetidas e com algumas 
variações permitidas pelo PROGRAMA. 
O “*” indica onde se alterou a altura da camada de grãos ou 
o número de dias de secagem. 
 
 
 
 
 
 
 
Capacidade escolhida Ø 
(m) 
h 
(m) 
Capacid. 
Calculada 
(sacos) 
Relação 
h/ Ø 
Pot. 
Motor 
(CV) 
Nº 
dias 
100 sacos (milho) 2,60 1,60 106 0,62 0,10 15 
100 sacos (milho) 2,60 1,60 106 0,62 0,47 8* 
250 sacos (milho) 3,50 2,08 250 0,59 0,48 15 
250 sacos (milho) 3,50 2,08 250 0,59 0,73 12* 
500 sacos (milho) 4,61 2,40 501 0,52 1,29 15 
500 sacos (milho) 4,61 2,40 501 0,52 1,47 14* 
500 sacos (milho) 4,61 2,50 522 0,54 1,42 15 
500 sacos (arroz) 4,61 2,50 501 0,54 0,93 20* 
750 sacos (milho) 5,10 2,93 748 0,57 2,98 15 
750 sacos (arroz) 5,10 2,93 718 0,57 1,40 23* 
1000 sacos (milho) 5,83 3,00 1001 0,51 4,24 15 
1500 sacos (milho) 7,2 3,00 1527 0,42 7,96 14* 
2000 sacos (milho) 7,7 3,40 1979 0,44 12,08 15 
2500 sacos (milho) 8,6 3,5 2541 0,41 19,67 14* 
3000 sacos (milho) 9,5 3,5 3100 0,37 21,24 15 
3000 sacos (arroz) (1) 9,5 3,5 2977 0,37 7,43 25 
3000 sacos (arroz) (2) 9,5 3,5 2977 0,37 9,97 22 
 4
EXEMPLO DE UM PROJETO DE SILO: 
Recomendamos repetir este exemplo passo a passo. 
 
Página INICIAL: Clicar no botão Projeto do Silo 
 
 “Dimensões do Silo” 
 
-Primeiro passo: selecionar o produto. 
 
-Segundo passo: digitar nos espaços indicados os valores 
de diâmetro interno do silo e altura de produto. 
 
-Terceiro passo: digitar no espaço próprio o Nº de dias de 
secagem. 
 
Estamos recomendando, como regra geral, no máximo 15 
dias de secagem para milho e soja, 20 dias de secagem para o trigo e 
25 dias de secagem para o arroz, no entanto, como se verá adiante 
estes prazos não são rígidos podendo variar para menos tempo 
segundo a conveniência de cada caso. 
 
-Quarto passo: fazer o ajuste dos parâmetros do ventilador 
(na parte inferior direita) transcrevendo para os espaços próprios os 
valores que o PROGRAMA indica para rendimento%, largura boca 
descarga(m) e altura boca descarga(m). 
 
-Quinto passo: Indicar nos quadros próprios o tipo de rede, 
se monofásica, bifásica ou trifásica, e o sentido de rotação se horário 
ou anti-horário.(Ver nota deste Tutorial) 
Isto posto, já se tem todas as informações para dar 
andamento ao projeto e verificar as alternativas para cada caso. 
 
Exemplificando: 
Tomemos um silo de 500 sacos para milho; pela tabela 
acima o diâmetro do silo é 4,61m (digitar) e a altura de produto no silo 
é de 2,40m (digitar). O programa nos informa que a capacidade deste 
silo é de 501 sacos, o nº de dias para a secagem é 15 dias, o 
ventilador deve ter uma vazão de 4.573 m³/h e que dará 2,54 
m³/min./t e a pressão estática requerida será de 43 mm de coluna 
d’àgua e a potência do motor do ventilador será 1,29 CV . 
 
Lembrar que há necessidade de digitar ao lado esquerdo os 
valores que aparecem dando o rendimento e as dimensões da boca 
 5
de descarga do ventilador e qualquer mudança que se faça haverá 
valores diferentes ali que deverão ser digitados para cada caso. 
 
 
 
Quando se fizer a encomenda do ventilador aos fabricantes 
veremos que com a especificação de vazão e pressão estática o 
fornecedor nos ofertará um ventilador com motor de 1,5 CV já que 
não há motores de 1,29 CV e o mais próximo acima será de 1,5 CV. 
 
Se alterarmos a altura de produto no silo para 2,50m se terá 
novas condições; a capacidade do silo passa para 522 sacos e o 
ventilador será para 4.764 m³/h, 48 mmCA de pressão estática, o 
fluxo de ar continua sendo 2,54m³/min/t. e o motor terá 1,42 CV ou 
seja: 1,5 CV . Mas também agora devemos digitar novamente os 
valores das dimensões da boca de descarga do ventilador. 
 
Caso o programa não permita que se transcrevam os 
parâmetros (rendimento, largura da boca de descarga e altura da 
boca de descarga), a alternativa será alterar o número de dias de 
secagem para menos. 
 
Os outros dados necessários ao projeto já estão lá; altura do 
estrado, altura do plenum, altura total do silo, co mprimento do 
duto de ar, e diâmetro externo do silo. 
Por este exemplo se vê que o programa não é rígido e 
permite que se faça a melhor escolha. 
 6
 
Nota importante: O programa fornece as cargas que os 
cabos termométricos exercem na cobertura onde são fixados. Assim, 
basta colocar o diâmetro e o número de cabos a serem utilizados e o 
total da carga aparece. Mas é importante fornecer este dado ao 
construtor identificando a carga por cabo e o número de cabos. 
Este dado varia de acordo com o produto armazenado e a 
altura da camada de grãos. 
 
Passando para a página seguinte: clicar em PRÓXIMO no 
canto superior esquerdo. 
 
 “Definição dos Tijolos” 
 
No botão “Tijolo” em primeiro lugar se fará a escolha do tipo 
de tijolos que serão empregados, se maciços ou furados também 
chamados de blocos cerâmicos de vedação, em continuidade 
deverão ser digitados os valores em cm da largura, altura e 
comprimento dos mesmos, para tanto sugerimosobter uma amostra e 
tomar as medidas reais, e, finalmente em que posição serão 
montados; se de cutelo (espelho) ou deitados. Isto posto, o programa 
faz a pergunta “suporta força de atrito? ” e dá uma resposta, caso 
seja sim , podemos prosseguir. Os dados aqui digitados nos 
fornecerão as quantidades para o “Orçamento”. 
No exemplo que estamos desenvolvendo as informações 
fornecidas ao programa foram: Tijolo maciço , Largura “5”, altura 
“10”, comprimento “22” e os tijolos serão montados de cutelo . 
 
Observação: Os modelos propostos poderão ser construídos 
com tijolos sempre de “cutelo”, maciços ou furados. Até a capacidade 
de 750 sacos sempre com tijolos maciços e acima desta capacidade 
sempre com tijolos furados e, neste caso há a opção para se utilizar 
a argamassa polimérica (cola) ou argamassa comum. Para tanto o 
programa oferece as opções e faz as devidas recomendações. 
Abaixo há dois exemplos com as devidas variações. 
O primeiro com tijolos maciços (que é o considerado para 
este projeto) e o segundo (apenas exemplo) com tijolos furados como 
alternativa. 
A recomendação de se utilizar tijolos maciços para silos com 
até 750 sacos de capacidade é porque com tijolos maciços se usa 
apenas um filete de cola e portanto menos cola já que para os tijolos 
furados (de quatro, seis ou oito furos) serão necessários dois filetes 
de cola. 
 7
Quando são usados tijolos furados se poderá optar pelo uso 
da argamassa comum, somente na linha horizontal, para o 
assentamento dos tijolos deixando na vertical pequeno espaço entre 
os tijolos (2 mm) para a passagem dos arames para amarração da 
tela POP interna à externa. Isto deve ser observado também quando 
se trabalha com tijolos maciços. 
 
 
 
 
 8
Neste item, quando se usa cola, o programa solicita que se 
especifique o tamanho da embalagem que pode ser 1,5*; 3,0; 5,0 ou 
15,0 kg. Estes dados são necessários pois serão transportados pelo 
programa para o ORÇAMENTO já indicando a quantidade de 
embalagens. Se a opção for por argamassa comum o PROGRAMA 
também já calcula e transporta para o ORÇAMENTO as quantidades 
de areia e cimento necessários. 
* A embalagem de 1,5 kg é na realidade um “blister” do qual 
se retira um dos lacres e se coloca o próprio “blister” dentro do 
aplicador. As embalagens de 3 e 5 kg tem a vantagem da aplicação 
direta dispensando a compra do aplicador. 
 
Concluídas as escolhas dos tijolos do tipo de argamassa e 
registrados os tamanhos das embalagens de cola (se for o caso), 
clicando em PRÓXIMO, se passa para o: 
 
“Dimensionamento do Ripado”. 
 
Observe-se que há quatro quadros com espaços digitáveis: 
Ripas, Vigotas, Apoios, Pregos e ao lado direito indicação 
do que interfere no cálculo que é a resistência da madeira empregada 
expressa em kgf/cm² e há uma recomendação de aproximar de 60 
kgf/cm². Há também na parte inferior direita lugar para a Escolha de 
Pregos onde deverão ser digitados os números que correspondem 
ao tipo de prego que queremos empregar. 
Continuando ainda no exemplo do silo com altura de produto 
2,50m e diâmetro de 4,61m. 
Suponhamos que ao abrir a página “Ripado” encontremos os 
valores abaixo, veremos que os valores das tensões são 
respectivamente 33,41kgf/cm² e 47,62kgf/cm² o que ainda está longe 
dos valores admitidos de 60kgf/cm² e será necessário: 
 
 9
 
 
 
• primeiro reduzir a altura das ripas de 7,0 cm para 6,0cm e o 
resultado já muda para 45,47 kgf/cm²; 
• alterando também a distância entre as vigotas de 55,0 cm para 
60,0 cm os valores mudam para 54,11kgf/cm² já mais próximo 
do valor recomendado, e de 47,62kgf/cm² passa para 
51,95kgf/cm²; 
• então vamos alterar também a distância entre os apoios de 60 
cm para 63 cm. 
Veja-se que com estas mudanças os valores serão: 
54,11kgf/cm² e 57,27 kgf/cm². 
 
No quadro Apoios há uma recomendação de trabalhar com 
peça curta e a esbeltez está no valor de 40,42; portanto ainda acima 
dos 40 da recomendação e é por isso que o PROGRAMA nos avisa 
que esta é PEÇA MEDIANAMENTE ESBELTA embora a resposta à 
pergunta “suporta a tensão de compressão?” seja SIM a peça 
continua medianamente esbelta , o que significa que ela ainda corre 
o risco de flambar , isto nos indica que devemos alterar o diâmetro da 
peça passando de 9 cm para 10 cm e já aparecerá a indicação de 
PEÇA CURTA e a esbeltez que era 40,22 passa para 36,57 
satisfazendo assim a recomendação de aproximar de 40 sem passar 
de 40, ficando assim dentro dos limites de segurança (aqui o diâmetro 
superior refere-se ao diâmetro da parte de cima da peça pois sempre 
vamos colocar os apoios com a parte mais “grossa” embaixo). 
 
Finalmente o quadro pregos; ali será colocado um valor de 
opção do projetista. Neste caso escolhemos 3 pregos para fixar a 
 10
vigota nos apoios e 1 prego a cada 25 cm para unir as peças da 
vigota que normalmente é composta de peças de 2,5 cm. 
 
 
ASSIM O QUADRO DO RIPADO FICARÁ COMO ABAIXO 
 
 
 
 
As dimensões e as distâncias das peças aqui registradas 
serão transportadas pelo programa para o cálculo das metragens e 
quantidades no Orçamento. Observar também que tanto para Ripas, 
quanto para Vigotas a largura deve ser 2,5cm ou seus múltiplos já 
que esta é uma medida mais usual e se torna mais fácil compor e é 
por isso que no quadro da Vigota há um botão para a escolha da 
largura da peça. Esta largura (espessura) poderá ser 2,5 cm; 5,0 cm; 
7,5 cm ou 10 cm . 
 
PRÓXIMO: “Contenção” 
 
Botão “Tela POP” 
 
Nesta página serão colocadas as dimensões e medidas da 
tela POP que vai ser usada. É importante preencher os espaços 
porque existem diversos tipos de tela POP e as dimensões e bitolas 
aqui registradas serão usadas pelo programa para os cálculos 
estruturais e para o Orçamento. As telas POP a serem utilizadas 
 11
serão normalmente as de malha 20x20cm e diâmetro do fio 3.4mm, 
em painéis de 2x3m. 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLOS DE TELAS POP 
 
Tipo 
Malha 
(cm) 
Fio (mm) 
Peso do Painel 
(kg / 2x3m) 
Malha Pop Leve 20 x 20 3,4 4,3 
Malha Pop Média 15 x 15 3,4 6,0 
Malha Pop Reforçada 15 x 15 4,2 9,0 
Malha Pop Pesada 10 x 10 4,2 13,2 
 
 
 
 
 
 
 12
PRÓXIMO 
 
Botão “Ferragem” 
 
O primeiro elemento a ser informado ao programa refere-se à 
resistência dos fios de aço que serão utilizados que tanto pode ser 
CA50 ou CA60 cujos limites de escoamento são respectivamente 
50kgf/mm² e 60kgf/mm². Como este dado é muito importante para a 
estabilidade da obra recomenda-se observar bem este item já que a 
maioria das bitolas utilizadas pode ser encontrada tanto com uma ou 
outra resistência embora a mais comumente encontrada seja 
60kgf/mm², também, porque o cálculo leva isto em consideração. 
 
Para efeito de cálculo o silo é dividido em quatro alturas, ou 
seja, “plenum”, primeiro terço, segundo terço e terceiro terço. 
 
Nos lugares correspondentes serão colocadas as distâncias 
verticais em que devem ficar os ferros horizontais que serão 
amarrados à tela POP. 
 
Note-se que como podemos estipular estas distâncias 
verticais e como a maior ou menor proximidade entre eles é que vai 
determinar a bitola dos ferros sugerimos que se estabeleçam 
distâncias tais que a ferragem em todo o silo seja da mesma bitola 
sempre que possível. A vantagem de assim proceder é eliminar a 
possibilidade de engano dos construtores já que algumas bitolas são 
visualmente muito próximas; é o caso de ferros de Ø 5,0mm e os de 
Ø 6,0 mm e mesmo os ferros Ø 4,2 mm e os de Ø 5,0 mm também 
são muito próximos, no entanto quando isto não for possível se 
sugere que se coloquem na obra os ferros de mesma bitola 
agrupados e identificados para evitar enganos. 
 
No presente exemplo com distâncias de 20cm no plenum 
para coincidir com os ferros horizontais da tela POP, 8cm no primeiro 
terço, 12cm no segundo terço e 20cm no terceiro terço a ferragem 
calculada pelo programa é 4,09 mm no plenum e no primeiro terço, 
4,10 mm no segundo terço e 3,34mm no terceiro terço. 
 
Na transposição destes dados para o Orçamento o próprio 
programa já identifica e especifica a bitola da ferragem mais próxima 
do cálculo colocando-as no Orçamento. Neste caso os ferros 
horizontais serão todos da bitola 4,2mm. 
 
 13
Outro dado que consta deste item é a ferragem vertical 
utilizada para atender ao requisito da pressão vertical. Neste caso 
aparece a mensagem Tela POP mais ferros adicionais o que 
significa que a tela POP usada não é suficiente para este requisito. 
Quando ocorre de a Tela POP ser suficiente (silos menores) aparece 
a mensagem Tela POP suficiente, como aqui não é o caso, temos 
que calcular e quantificar a ferragem vertical e , para tanto a opção 
que temos é variar a distância entre os ferros assim se usarmos 19cm 
serão necessários (pelo Orçamento) 21 barras de 5,0mm e se 
usarmos 13 cm entre as barras serão necessárias 31 barras de ferros 
4,2mm. Assim quando se fizer a compra podemos optar pela 
condição mais conveniente. 
 
 
 
 
Para esta opção o Orçamento indica 73 barras de ferros 
4,2mm, já para a opção abaixo serão necessárias 48 barras de 
5,0mm mais 9 barras de 4,2 mm que serão usadas no terceiro terço. 
 
 14
 
Note-se que é necessário informar a bitola do arame 
recozido para amarração dos ferros e se a descarga do produto se 
fará junto à parede clicando para optar por “sim” ou “não”. 
 
PRÓXIMO: 
 
 “Fundação (Sapata do silo)” 
 
Para a execução da Fundação é necessário considerar em 
primeiro lugar a resistência do solo à compressão “σ” e dar-lhe um 
valor. Aqui estamos adotando os valores em kgf/cm² embora a 
NORMA estipule este valor em MPa (1MPa=10 kgf/cm²). Uma tabela 
de pressões básicas é bem útil na hora de decidir este valor, é a 
Tabela 4 da Norma da ABNT. Observe-se que apenas dois tipos de 
solo, marcados com (*), possuem resistência à compressão menor do 
que “2” por este motivo a maioria dos cálculos pode ser feitos 
adotando esta indicação. 
Portanto o primeiro item a ser registrado refere-se à 
resistência do solo e ali será colocado ”2”. A seguir a altura do bloco 
que não deve ser menor do que 10cm. Se neste espaço colocarmos 
10 veremos que a “condicional para verificar a altura do “bloco rígido” 
está em 45, o que não satisfaz já que este valor deve ser maior ou 
igual ao valor imediatamente abaixo que no caso é “53”, o que nos 
leva a corrigir o valor da altura do bloco para cima. Se colocarmos 
“13cm” o valor da condicional passa para “53”, o que já estará dentro 
do exigido já que é igual ao valor imediatamente abaixo e, no 
 15
desenho ao lado direito já aparecem as dimensões do bloco que terá 
12cm de altura e 28cm de largura. 
 
 
A planta da sapata já aparecerá com estas dimensões. 
 
Note-se que se usou um concreto com resistência de fck. 
157 kgf/cm² ou seja 15,7 MPa. 
O concreto poderá ter outras resistências e aqui são 
colocadas opções para 157, 185, 195, e 200. Os traços do concreto 
com as proporções de brita, areia ,cimento e água são variáveis e é 
necessário escolher o traço para compor o orçamento. No caso de 
usarmos concreto 200 ou 20MPa. O resultado será outro. 
 
 
 
 
 16
Parece muito pouco, mas um centímetro na largura de 28cm 
e no comprimento do perímetro do silo já representa alguma coisa. 
 
Em silos maiores a escolha da resistência do concreto pode 
ser bem significativa. 
 
 Na próxima pagina reproduzimos a Tabela 4 da norma da 
ABNT (NBR 6122 - ABR 1996 - Projeto e execução de fundações) 
que nos indica as pressões básicas suportadas pelos diversos tipos 
de solo. 
 
 
Tabela 4 – Pressões básicas suportadas 
ABNT NBR 6122) - ABR 1996 - Projeto e execução de fundações 
 
 
Classe 
 
Descrição Valores 
(kgf/cm²) 
1 Rocha sã, maciça, sem laminação ou sinal de 
decomposição 
30 
2 Rochas laminadas, com pequenas fissuras, 
estratificadas 
15 
3 Rochas alteradas ou em decomposição (ver nota c) 
4 Solos granulares concrecionados - conglomerados 10 
5 Solos pedregulhosos compactos a muito compactos 6 
6 Solos pedregulhosos fofos 3 
7 Areias muito compactas 5 
8 Areias compactas 4 
9 Areias medianamente compactas 2 
10 Argilas duras 3 
11 Argilas rijas 2 
12 Argilas médias 1* 
13 Siltes duros (muito compactos) 3 
14 Siltes rijos (compactos) 2 
15 Siltes médios (medianamente compactos) 1* 
 
Notas:a) Para a descrição dos diferentes tipos de solo, seguir as definições da NBR 6502. 
b) No caso de calcário ou qualquer outra rocha cárstica, devem ser feitos estudos especiais. 
c) Para rochas alteradas ou em decomposição, têm que ser levados em conta a natureza da rocha matriz e o 
grau de decomposição ou alteração. 
d) Os valores da Tabela 4, válidos para largura de 2 m, devem ser modificados em função das dimensões e da 
profundidade das fundações conforme prescrito em 6.2.2.5, 6.2.2.6 e 6.2.2.7. 
 
 
 
 17
 
Depois de calculadas as fundações o quadro seguinte é o 
“Orçamento”. 
 
Neste quadro há lugar para ser digitado: 
 
Nome do Produtor : 
Município : 
Data: 
 
Execução: Nome e nº do CREA do responsável 
Projeto: Nome e nº do CREA do responsável 
 
Ao abrir a planilha já estarão registradas as quantidades dos 
materiais faltando apenas colocar os valores unitários que variam de 
município para município e se já tivermos em mãos a proposta do 
ventilador e no lugar próprio colocarmos o valor do mesmo o 
Orçamento estará completo. 
 
O passo seguinte é um documento com as especificações 
do ventilador para encomenda. 
 
É importante observar que lá em Dimensões do Silo (a 
primeira planilha que se abre) há lugar próprio para informar o 
sentido de rotação que se deseja e as características da rede 
elétrica, e são estes dados juntamente com os demais que são 
informados neste documento. 
 
NOTA – PARA IDENTIFICAR SENTIDO DE ROTAÇÃO DO 
VENTILADOR. 
ESTANDO O OBSERVADOR OLHANDO PARA O 
VENTILADOR PELO LADO DO ACIONAMENTO (LADO DO 
MOTOR), SE A BOCA DE DESCARGA ESTIVER PARA O LADO 
ESQUERDO É HORÁRIO SE ESTIVER PARA O LADO DIREITO É 
ANTI-HORÁRIO. 
 
Voltando-se ao “Início” encontramos três botões ao lado 
direito que são correspondentes às plantas do silo projetado . 
Nestas plantas, Planta do Silo Sapata, Planta do Silo Laje do Fundo e 
Planta do Fundo Ripado do Silo que estão todas em tamanho A3 e já 
estarão todas as informações: 
Nome do Produtor. 
Município. 
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Responsável Técnico pela execução da obra. 
Responsável Técnico pela execução do projeto. 
Números de registro no CREA. 
Número da ART de projeto e da execução. 
 
É importante observar que quando a sapata calculada para o 
silo tiver altura de 10cm não será necessário gerar a Planta do Silo 
Sapata já que a sapata terá a mesma altura do piso e neste caso a 
Planta do Silo Laje do Fundo será suficiente. 
 
 
Apenas para exemplificar e ver como o programa é elástico 
faremos um exercício relativo a um silo secador para arroz com 
capacidade de 3.000 sacos. 
O quadro abaixo mostra a primeira página do cálculo. 
 
 
 
Aqui está um silo secador para arroz com as seguintes 
características: 
1. Ø interno: 9,5m 
2. Altura da massa de grãos: 3,5m 
3. Produto: Arroz 
4. Tempo de secagem: 25 dias 
5. Tempo de aeração: 29,10 horas 
6. Vazão do ventilador: 13.595m³/h 
7. Velocidade de descarga do vent.11,27m/s 
8. Fluxo de ar 1,52m³/min/t 
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9. Pressão estática 87mmC.A. 
10.Potência do motor 7,43 CV 
 
Alterando o tempo de secagem de 25 dias para 22 dias 
teremos novas condições: 
 
4. Tempo de secagem: 22 dias 
5. Tempo de aeração: 25,60 horas 
6. Vazão do ventilador: 15.449 m³/h 
7. Velocidade de descarga do vent. 12,81 m/s 
8. Fluxo de ar: 1,73 m³/min/t 
9. Pressão estática: 101 mmCA 
10.Potência do motor: 9,97 CV 
 
 
 
 
 
 
Este exemplo mostra que os ventiladores calculados são 
muito próximos e certamente não haverá uma diferença de preço 
muito grande entre um e outro. 
Se por um lado temos 7,5CV num motor e 10CV no outro 
teremos a compensação de três dias(setenta e duas horas) a menos 
de ventilação para a secagem. 
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Se compararmos o fluxo de ar do primeiro – 1,52m³/min/t – 
com o do segundo -1,73m³/min/t – veremos que no segundo caso há 
uma real vantagem já que um fluxo de ar maior permite uma secagem 
mais homogênea e com mais segurança, mas a opção será sempre 
do produtor. Praticamente não haverá alteração no custo da 
secagem.

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