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Unisinos - EAD Gerência de Projetos de Software Natália Shariel Pedroso Resumo do artigo COMPARAÇÃO ENTRE OS PADRÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS PMBOK, ICE E PRINCE2 Sabemos que inúmeras são as metodologias para gerenciamento de projetos, porém nesse artigo foram abordadas três metodologias PMBOK, ICE e PRINCE2. Cada uma delas tem suas metodologia e visão de para que o projeto tenha sucesso, mas seria possível compara-las ou usa-las em conjunto. Abaixo falarei um pouco sobre cada uma delas. O primeiro que vamos abordar é o PMBOK (Project Management Body of Knowledge) que é composto por 10 áreas de atuação, 47 processos divididos em 5 categorias. As categorias que riam os grupos de processo são: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento, podem ou não acontecer em sequência, porém são o ciclo de vida completo de um projeto. A iniciação trata de toda abertura do projeto, que envolve identificação de interessados e termos para abertura. O planejamento envolve toda parte de levantamento, prazos, riscos e custos. A execução corresponde a execução do que foi planejado, podendo ou não sofrer alterações. Monitoramento e controle são os processos que controlam as entregas realizadas na execução. O encerramento é a conclusão do projeto, dando o mesmo por encerrado. As dez áreas de conhecimento são classificadas como (PMBOK, 2013): Gerenciamento da Integração do Projeto (GIP); Gerenciamento do Escopo do Projeto (GEP); Gerenciamento do Tempo do Projeto (GTP); Gerenciamento dos Custos do Projeto (GCP); Gerenciamento da Qualidade do Projeto (GQP); Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto (GRHP); Gerenciamento das Comunicações do Projeto (GCP); Gerenciamento dos Riscos do Projeto (GRP); Gerenciamento das Aquisições do Projeto (GAP); e Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto (GPIP), são conjuntos completos de conceitos, termos e atividades que compõem um campo profissional, gerenciamento e área de especialização de um projeto. O COMPETENCE BASELINE (ICB - IPMA) E NATIONAL COMPETENCE BASELINE(NCB) , foram definidos pela Associação de Gerenciamento de Projetos, que consideram necessidades locais para possíveis adaptações nos processos de gerenciamento. O NCB considera três áreas fundamentas para o ormação de um Gerente de projetos: Técnica, comportamental e contextual, divididas em 46 elementos, classificando-os como o “Olho da paciência”, utilizado com clareza e compreensão é possível ter melhor visão do projeto. No NCB os elementos são apresentados da seguinte forma: descrição, passos do processo, tópicos abordados, competências-chaves e relações entre elas; AS três competências são Técnicas, que composta por 20 elementos, essenciais para o início, execução e encerramento do projeto. Comportamentais, composta por 15 elementos relacionados a gestão e atitude pessoal. Contextuais., composta por 11 elementos relacionados ao conceito de organização do projeto, programa e portfólio do mesmo. O PRINCE2 (PROJECTS IN CONTROLLED ENVIRONMENTS) é um composto de princípios, temas, processos e ambiente de projeto que de forma integrada proporcionam um ambiente controlado ao projeto. Composto por sete princípios obrigatórios, o não uso dos mesmo descaracterizam a utilização da metodologia, (i) Justificativa de negócio; (ii) Aprender a partir da experiência; (iii) Papéis e Responsabilidades; (iv) Gerenciamento por estágios; (v) Gerenciamento por exceção: limites de tolerância; (vi) Foco no produto: definição de entregas; (vii) Tailor Adaptação do método com as características do projeto, sem perder as características do método para não descaracterizá- lo (RIBEIRO, 2011); Os temas são a lista de pontos a serem monitorados no projeto (i) Business case: o que trará de benefício para a empresa; (ii) Organização: a estrutura organizacional do projeto; (iii) Qualidade: o entendimento dos atributos da qualidade do projeto; (iv) Plano: Foco no planejamento, na comunicação e no controle para desenvolver e entregar os produtos do projeto, conforme os critérios da qualidade; (v) Risco: riscos e o que será feito em cada situação; (vi) Mudança: seu controle e monitoramento; (vii) Progresso: acompanhamento do status e os próximos passos (RIBEIRO, 2011). Processo que não mais é que uma sequencia de tarefas a serem executadas durante o projeto. Ribeiro (2011) fala que o método PRINCE2 traz condições de controle de uso de recursos, melhora a capacidade de gerenciamento de riscos, estabeleci uma conexão entre os papeis e responsabilidade aos envolvidos, assegurando entregas conforme o planejado para o sucesso do projeto. Considerações da comparação dos três padrões mais conhecidos de gerenciamento de projetos Qualquer um dos três métodos pode ser utilizado para o gerenciamento de diversos tipos de projetos, indiferente do tamanho do projeto, forma encontradas semelhanças entre os métodos, como 47 processos do PMBOK e os 42 elementos de competência do ICB-IPMA e as 40 atividades do PRINCE2, todas os processos, elementos e atividade englobam Risco, Prazo e Custo entre outros pontos. Porem apesar das semelhanças os três métodos cada um tem um direcionamento para o gerenciamento do projeto, o PMBOK direciona seu planejamento e controle para os requisitos dos clientes, o ICB preocupa-se com as competências do gerente do projeto e o PRINCE2 direciona o projeto de acordo com o Business Case (justificativa do negócio na organização). Além disso o ICB-IPMA pode sofrer alterações regionais já os outros métodos não. Alguns autores, classificam o PMBOK como sendo "o que fazer" e PRINCE2 "como fazer" e que, outro inviabiliza uma comparação item a item devido às diferentes abordagens utilizadas para a realização da mesma tarefa. Em contrapartida, outros consideram que os padrões PMBOK e PRICE2 não são excludentes e poderão coexistir em um mesmo projeto. Já padrão ICB-IPMA relaciona as competências necessárias ao profissional para gerenciar o projeto de forma ideal. Diante de todas as comparações realizadas entre os três métodos e todos os pontos levantados de semelhança e diferenças foi possível avaliar que a utilização de um ou a combinação dos mesmos podem favorecer e melhorar o desempenho do projeto e de seus profissionais, aumentando a probabilidade de sucesso do projeto.
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