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1 
 
 
- O que é, para você, ser feliz? 
- Sei lá o que te dizer sobre esse negócio de ser 
feliz, mas acho que, para todo mundo encontrar a 
felicidade, a gente tem que dizer um “não” bem 
grande pras coisas ruins que acontecem pra gente 
na vida. 
UNIDADE 1 – TEORIA DA COMUNICAÇÃO / 
COMUNICAÇÃO, EXPRESSÃO E DIVERSIDADE LINGUÍSTICA 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
Gabarito ao final 
Questão 1 – (PUC-SP) Observe o texto abaixo. É a resposta de uma jovem ao 
repórter que lhe fez a seguinte pergunta: 
 
 
Assinale a alternativa que propõe a transposição dessa frase para uma forma 
adequada ao Português escrito culto. 
 
a) Não sei muito bem o que dizer sobre isto que você está perguntando, o que 
é ser feliz? Mas acho que, talvez, precisamos, todo mundo, negar fortemente 
as coisas ruins que nos acontecem, para, assim, alcançar a felicidade. 
b) É difícil de dizer o que seja ser feliz, mas a gente tem de tentar encontrar a 
felicidade, dizendo “não”, com bastante energia, a tudo que acontece de ruim 
na vida, não só para mim, acontece para todo mundo igual. 
c) Não sei exatamente o que dizer a respeito de “o que é ser feliz”, mas 
acredito que seja necessário negar energicamente todos os aspectos ruins da 
vida para se alcançar a felicidade. 
d) Tenho dificuldade em falar disso que você perguntou, mas acredito que ser 
feliz implica em dizer “não”, com muita força, às coisas ruins que apontavam 
para nós, para que alcances, e todo mundo também, a felicidade. 
 
Questão 2 – O pai conversa com a filha ao telefone e diz que vai chegar 
atrasado para o jantar. Nesta situação, podemos dizer que o canal é: 
 
a) o pai. 
b) a filha. 
c) o telefone. 
d) o código. 
 
Questão 3 – Uma pessoa é convidada a dar uma palestra em Italiano. A 
pessoa não aceita o convite, pois não sabia falar com fluência a língua italiana. 
Se ela tivesse aceitado palestrar seria um fracasso porque: 
 
a) não dominava os signos. 
b) não conhecia o referente. 
c) não conhecia o receptor. 
d) não dominava o código. 
2 
 
 
 
Questão 4 – A linguagem tem várias funções e finalidades, conforme as 
intenções ou pontos de vista do emissor. Em qual função da linguagem o 
emissor procura, por meio de apelos (vocativos, imperativos), influenciar o 
comportamento de quem recebe a mensagem? 
 
a) Função metalinguística. 
b) Função apelativa. 
c) Função fática. 
d) Função emotiva. 
 
Texto para a questão 5: 
 
A sogra e a má notícia 
 
Um homem foi visitar a sogra, internada em um hospital em estado grave. De 
volta à casa, a mulher, preocupada com o estado da mãe, pergunta: 
- E aí, meu bem? Como a minha mamãe está? 
- Segundo o médico, ela está ótima! Com uma saúde de ferro! Ainda vai viver 
por muitos anos! Na próxima semana ela vai receber alta do hospital e vai vir 
morar com a gente, para sempre! 
- Puuuxa! Que incrível! - diz a mulher - Mas que coisa estranha... hoje cedo ela 
parecia estar à beira da morte, e o médico disse que ela teria poucos dias de 
vida! 
- Eu não sei como ela estava hoje cedo, mas, agora à noite, quando eu cheguei 
no hospital, o médico já foi logo falando que eu devia me preparar para o pior! 
 
KOMORITA, Fernando Yudi Ishikawa. Adaptado. Disponível 
em: <http://www.piadas.com.br>. Acesso em: 10 jan. 2020. 
 
 
Questão 5 – O ruído pode interferir em qualquer um dos elementos do 
processo comunicativo, levando a um entendimento errado da mensagem. No 
texto acima, que tipo de ruído interferiu no processo comunicativo? 
 
a) Má formação da ideia passada do genro para a sua esposa. 
b) Houve falha entre a comunicação de todos os envolvidos. 
c) Má interpretação do genro em relação ao que o médico lhe comunicou. 
d) Pelo tipo de linguagem utilizada pelo médico, o homem que foi visitar a 
sogra não consegue entendê-lo. 
http://www.piadas.com.br/
3 
 
 
 
 
Texto para a questão 6: 
 
“[...] 
 
Mineiro é isso, sô! Come as sílabas para não morrer pela boca. Faz economia 
de palavras para não gastar saliva. Fala manso para quebrar as resistências do 
interlocutor. 
Sonega letras para economizar palavras. De vossa mercê, passa pra 
vossemecê, vossência, vosmecê, você, ocê, cê e, num demora muito, usará só 
o acento circunflexo! 
Mineiro fala um dialeto que só outro mineiro entende, como aquele sujeito que, 
à beira do fogão de lenha, ensinava o outro a fazer café. Fervida a água, o 
aprendiz indagou: "Pó pô pó?" E o outro respondeu: "Pó pô, pô". 
[...]” 
BETTO, Frei. Ser mineiro. Disponível em: <http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14- 
artigos/28-ser-mineiro>. Acesso em: 10 jan. 2020. 
 
Questão 6 – O texto acima exemplifica um pouco da variação linguística do 
Estado de Minas Gerais, localizado na região sudeste do Brasil. Considerando- 
se essa variedade linguística, é correto afirmar: 
a) A língua deve ser preservada e utilizada como um instrumento de opressão. 
Quem estudou mais define os padrões linguísticos, analisando assim o que é 
correto e o que deve ser evitado na língua. 
b) Todas as variantes mineiras citadas no texto cumprem sua função 
comunicativa quando utilizadas nos contextos adequados. 
c) As variedades que se diferenciam da variedade considerada padrão 
devem ser vistas como imperfeitas, incorretas e inadequadas. 
d) As variantes mineiras desfavorecem as formas da língua previstas pelas 
gramáticas e manuais divulgados pela escola. 
http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14-
4 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 C 
2 C 
3 D 
4 B 
5 C 
6 B 
1 
 
 
IMPORTANTE: Este material possui caráter de fixação. 
As dúvidas serão esclarecidas no Webinar 5 da disciplina. 
 
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E EXPRESSÃO 
LISTA DE EXERCÍCIOS – UNIDADES 1 e 2 
(Gabarito ao final) 
 
 
QUESTÃO 1 - Ao elaborarmos um texto, precisamos ter em mente que 
estamos escrevendo para alguém. Seja um texto literário, acadêmico, 
publicitário, técnico ou comercial, a redação sempre apresenta alguém que 
escreve (emissor) e alguém que o lê (receptor). O que o emissor escreve é a 
mensagem. O elemento que conduz o discurso para o receptor é o canal (no 
nosso caso, imagine que é o papel). Os fatos, objetos ou imagens, bem como 
os juízos ou raciocínios que o emissor expõe ou sobre os quais discorre 
constituem o referente. A língua que o emissor utiliza (no nosso caso, a língua 
portuguesa) constitui o código. Assim, por meio de um canal, o emissor 
transmite ao receptor, em um código comum, uma mensagem, que se reporta a 
um contexto ou referente. 
 
Com base nisso, considere as afirmativas abaixo: 
 
I. Em uma montanha, um índio se comunica com outra tribo por meio da 
fumaça de uma fogueira. Nessa situação, o canal utilizado para transmitir a 
mensagem é a fumaça. 
II. Em uma partida de futebol, após uma falta, o juiz levanta um cartão 
vermelho em direção ao jogador que a cometeu. Nessa situação, a expulsão do 
jogador é a mensagem transmitida. 
III. No trânsito de uma cidade, o guarda apita e levanta a palma da mão em 
direção aos carros em um cruzamento. Nessa situação, o código utilizado é a 
língua portuguesa. 
 
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas: 
 
a) I, II e III são verdadeiras. 
b) I e a III são verdadeiras. 
c) I e a II são verdadeiras. 
d) Apenas III é verdadeira. 
e) Apenas II é verdadeira. 
 
QUESTÃO 2 - Leia o texto a seguir para responder à questão: 
 
“Impulsionada por uma safra recorde de grãos – que, segundo o 
Agronegócio Gazeta do Povo, pode chegar a 217 milhões de toneladas –, a 
agropecuária brasileira pode crescer até 9% em 2017 e contribuir com 
praticamente metade da expansão prevista para o Produto Interno Bruto (PIB) 
do país neste ano. O setor deve contribuir com 0,22 ponto percentual dentro do 
incremento de 0,48% esperado para a economia nacional, conforme o mais 
recente boletim Focus, do Banco Central. 
2 
 
 
Na avaliação do economista Rafael Bacciotti, das tendências Consultoria 
Integrada, o PIB da agropecuária deve crescer 1% no primeiro trimestre e 
fechar 2017 com alta de 3%, sendo que há viéspositivo de até 4%. “É uma 
variação muito forte e, assim, pode resultar em uma contribuição de 0,22 ponto 
porcentual (dentro do PIB do país)”, avaliou. Pelos cálculos das tendências, a 
economia brasileira deve subir 0,7% em 2017, mas tem viés positivo menos 
intenso, de 0,3%”. (A notícia na íntegra está disponível no site da Gazeta do 
Povo – publicada em 15/03/2017). 
 
A notícia veiculada no jornal Gazeta do Povo apresenta fatos sobre o 
crescimento do Brasil em 2017. Considerando que, conforme estudado, a 
função da linguagem indica a intenção do emissor, nesse contexto específico 
de comunicação, qual é a função da linguagem que o autor do texto prioriza? 
 
a) Linguagem emotiva ou conotativa. 
b) Linguagem poética. 
c) Linguagem referencial ou denotativa. 
d) Linguagem emotiva ou expressiva. 
e) Linguagem fática. 
 
QUESTÃO 3 - Leia o texto abaixo para responder à questão: 
 
O que é agronegócio? 
 
Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade 
próspera, segura e rentável. Com um clima diversificado, chuvas regulares, 
energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no 
planeta, o Brasil tem 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e 
de alta produtividade, dos quais 90 milhões ainda não foram explorados. Esses 
fatores fazem do país um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos 
os negócios relacionados à suas cadeias produtivas. O agronegócio é hoje a 
principal locomotiva da economia brasileira e responde por um em cada três 
reais gerados no país. 
 
Disponível em: <http://www.portaldoagronegocio.com.br/pagina/o-que-e>. Acesso em: 25 jul. 2019. 
 
Os níveis de linguagem estão diretamente ligados ao contexto em que a 
situação comunicativa está inserida. Assim sendo, sabemos que cada ocasião 
fará o emissor lançar mão de uma linguagem distinta e tanto o emissor quanto 
o receptor necessitam estar em concordância para que haja a boa 
comunicação. Indique a opção que retrata o nível de linguagem predominante 
no texto acima: 
 
a) Formal, priorizando a escolha de palavras e expressões de acordo com a 
gramática normativa da língua portuguesa. 
b) Informal, priorizando a escolha de palavras e expressões de uso cotidiano 
nos vários ambientes da vida social. 
c) Coloquial, priorizando a escolha de palavras e expressões de acordo com a 
gramática normativa da língua portuguesa. 
http://www.portaldoagronegocio.com.br/pagina/o-que-e
3 
 
 
d) Informal, priorizando a escolha de palavras e expressões de acordo com a 
gramática normativa da língua portuguesa. 
e) Formal, priorizando a escolha de palavras e expressões cultas e utilizadas 
somente por professores de língua portuguesa. 
 
QUESTÃO 4 - Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) em negrito do 
fragmento citado NÃO contém (êm) traço(s) da função emotiva da linguagem. 
 
a) Os poemas (infelizmente!) não estão nos rótulos de embalagens nem junto 
aos frascos de remédio. 
b) A leitura ganha contornos de “cobaia de laboratório” quando sai de sua 
significação e cai no ambiente artificial e na situação inventada. 
c) Outras leituras significativas são o rótulo de um produto que se vai comprar, 
os preços do bem de consumo, o tíquete do cinema, as placas do ponto de 
ônibus (...) 
d) Ler e escrever são condutas da vida em sociedade. Não são ratinhos 
mortos (...) prontinhos para ser desmontados e montados, picadinhos (...) 
 
QUESTÃO 5 - Leia as passagens abaixo, extraídas de São Bernardo, de 
Graciliano Ramos: 
 
I. Resolvi estabelecer-me aqui na minha terra, município de Viçosa, Alagoas, e 
logo planeei adquirir a propriedade S. Bernardo, onde trabalhei, no eito, com 
salário de cinco tostões. 
II. Uma semana depois, à tardinha, eu, que ali estava aboletado desde meio- 
dia, tomava café e conversava, bastante satisfeito. 
III. João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos 
formados de trás para diante. 
IV. Já viram como perdemos tempo em padecimentos inúteis? Não era melhor 
que fôssemos como os bois? Bois com inteligência. Haverá estupidez maior 
que atormentar-se um vivente por gosto? Será? Não será? Para que isso? 
Procurar dissabores! Será? Não será? 
V. Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo Gondim] A literatura é a 
literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, 
mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, 
ninguém me lia. 
 
Assinale a alternativa em que ambas as passagens demonstram o exercício de 
metalinguagem em São Bernardo: 
 
a) III e V. 
b) I e II. 
c) I e IV. 
d) III e IV. 
e) II e V. 
4 
 
 
QUESTÃO 6 - Leia o texto a seguir: 
 
A Questão é Começar 
 
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, 
antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. 
Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não 
funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo 
ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a 
escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto 
para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos 
ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto 
prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora 
entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. 
Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais. Fomos 
induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, 
um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque 
bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) 
conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do 
escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, 
do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, 
me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe 
respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o 
que escrevo. Não me deixe falando sozinho.” 
Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores 
invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, 
mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos 
interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe 
Deus onde. 
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13). 
 
Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa civilização 
apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. 
Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela faz referência 
à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”. Indique a alternativa que 
explicita essa função. 
 
a) Função emotiva 
b) Função referencial 
c) Função fática 
d) Função conativa 
e) Função poética 
5 
 
 
QUESTÃO 7 - Leia o texto abaixo para responder à questão: 
 
Desabafo 
 
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. 
Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de 
segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. 
Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados 
chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou 
zangado. 
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento). 
 
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da 
linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No 
fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a 
emotiva ou expressiva, pois 
 
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código. 
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito. 
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem. 
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais. 
e) o enunciador tem como objetivo principala manutenção da comunicação. 
 
QUESTÃO 8 - Leia os trechos abaixo para responder à questão: 
 
I. “Não é preciso adotar um outro nome para a nossa língua, como já foi 
proposto em tempos passados, quando se falou da “língua brasileira”. O 
nome português brasileiro já dá conta de mostrar as diferenças. O importante 
é reconhecer essas diferenças, deixar de considerar que elas são “erros”, e 
sim admitir que se trata de regras gramaticais características da língua falada 
aqui.” (Marcos Bagno). 
 
II. “Por meio de nossa cultura podemos afirmar uma visão de mundo, um modo 
de vida, projetos de civilização fundados em estratégias generosas e 
abrangentes. [...] O português de Portugal, o português que emerge nos 
países africanos e a língua que é falada no Brasil formam um só idioma. Não 
tenho dúvidas que uma ortografia comum, como parte de uma maior 
interação cultural, nos dará a grandeza e dimensão que nossos artistas e 
escritores projetam.” (Juca Ferreira). 
 
III. “Em países de colonização, como o Brasil, dá-se o processo do que 
chamamos heterogeneidade linguística pelo qual a língua funciona em uma 
identidade dupla. Desse modo, línguas que são consideradas as mesmas, 
porque se historicizam de maneiras diferentes em sua relação com a 
formação dos países, são línguas diferentes. Ou seja, falamos a “mesma” 
língua, no caso do português do Brasil e o de Portugal, mas falamos 
diferente. Assim podemos dizer que essas línguas diferem porque produzem 
discursos diferentes, significam diferentemente.” (Eni Orlandi). 
6 
 
 
Argumentos semelhantes àqueles utilizados pelo autor para afirmar a 
especificidade do português falado no Brasil podem ser encontrados nos 
fragmentos 
 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
 
QUESTÃO 9 - Leia a entrevista com Marcos Bagno: 
 
Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da pedagogia 
tradicional da língua até hoje se baseiam nos usos que os escritores 
portugueses do século XIX faziam da língua. Se tantas pessoas condenam, por 
exemplo, o uso do verbo “ter” no lugar do verbo “haver”, como em “hoje tem 
feijoada”, é simplesmente porque os portugueses, em dado momento da 
história de sua língua, deixaram de fazer esse uso existencial do verbo “ter”. 
No entanto, temos registros escritos da época medieval em que 
aparecem centenas desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes 
africanos de português, usamos até hoje o verbo “ter” como existencial é 
porque recebemos esses usos de nossos ex-colonizadores. Não faz sentido 
imaginar que brasileiros, angolanos e moçambicanos decidiram se juntar para 
“errar” na mesma coisa. E assim acontece com muitas outras coisas: regências 
verbais, colocação pronominal, concordâncias nominais e verbais etc. Temos 
uma língua própria, mas ainda somos obrigados a seguir uma gramática 
normativa de outra língua diferente. Às vésperas de comemorarmos nosso 
bicentenário de independência, não faz sentido continuar rejeitando o que é 
nosso para só aceitar o que vem de fora. 
Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só 
considerar certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só 
na cidade de São Paulo temos mais falantes de português que em toda a 
Europa! 
Informativo Parábola Editorial, s/d. 
 
Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas coloquiais e faz uso 
da norma de padrão em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo 
fato de que ele 
 
a) adapta o nível de linguagem à situação comunicativa, uma vez que o gênero 
entrevista requer o uso da norma padrão. 
b) apresenta argumentos carentes de comprovação científica e, por isso, 
defende um ponto de vista difícil de ser verificado na materialidade do texto. 
c) propõe que o padrão normativo deve ser usado por falantes escolarizados 
como ele, enquanto a norma coloquial deve ser usada por falantes não 
escolarizados. 
d) acredita que a língua genuinamente brasileira está em construção, o que o 
obriga a incorporar em seu cotidiano a gramática normativa do português 
europeu. 
e) defende que a quantidade de falantes português brasileiro ainda é 
insuficiente para acabar com a hegemonia do antigo colonizador. 
 
7 
 
 
O que mais me surpreende na humanidade são os homens. Porque perdem a saúde para 
juntar dinheiro. Depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E, por pensarem 
ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o 
presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer. E morrem como se nunca 
tivessem vivido. (Dalai Lama) 
QUESTÃO 10 - Observe a charge a seguir: 
 
https://docplayer.com.br/45623225-Questao-93-u-s-releases-graphic-images-to-deter-smokers- 
linguagens-codigos-e-suas-tecnologias-opcao-ingles.html 
 
As charges sempre apresentam uma crítica contundente ligada à atualidade. O 
principal recurso empregado para isso, no caso desta charge é: 
a) a comparação, pelo fato de a praia ser suja e seu nome ser praia de areia 
preta, o que remete à cor a qual se costuma associar à sujeira. 
b) o humor, graças à quebra de expectativa do leitor, que imagina que o 
protetor seja solar e é surpreendido pelo pregador no nariz do personagem. 
c) a hipérbole, já que é um exagero o personagem tapar o nariz para poder 
frequentar a praia. 
d) a onomatopeia, ou seja, a imitação do som proferido na resposta do 
personagem à pergunta feita pela mulher. 
e) ao eufemismo, que consiste na suavização da mensagem, empregado pela 
mulher ao chamar o pregador de protetor. 
 
QUESTÃO 11 - Leia os textos a seguir: 
Disponível em: http://www.fotofrases.com.br/desperdicio-da-vida/ 
http://www.fotofrases.com.br/desperdicio-da-vida/
8 
 
 
 
Comparando os dois textos, é correto afirmar que 
 
a) o do Dalai Lama trata de um assunto sério, enquanto o outro é uma simples 
conversa de criança em que fica evidente a curiosidade típica dessa faixa 
etária. 
b) o do Dalai Lama pretende levar à reflexão, e o outro tem o objetivo de 
divertir o leitor com a ingenuidade das personagens. 
c) eles não estabelecem relação entre si já que são totalmente distintos quanto 
ao tema e ao propósito comunicativo. 
d) em ambos está presente uma crítica ao modo de vida da maioria das 
pessoas da atualidade. 
e) ambos são do mesmo gênero textual e têm o propósito comunicativo de 
relacionar o dinheiro ao mundo do trabalho. 
 
 
QUESTÃO 12 - Leia o texto a seguir: 
 
Fala do velho do restelo ao astronauta 
 
Aqui, na Terra, a fome continua, 
A miséria, o luto, e outra vez a fome. 
 
Acendemos cigarros em fogos de napalme 
E dizemos amor sem saber o que seja. 
Mas fizemos de ti a prova da riqueza, 
E também da pobreza, e da fome outra vez. 
E pusemos em ti sei lá bem que desejo 
De mais alto que nós, e melhor e mais puro. 
 
No jornal, de olhos tensos, soletramos 
As vertigens do espaço e maravilhas: 
Oceanos salgados que circundam 
Ilhas mortas de sede, onde não chove. 
Mas o mundo, astronauta, é boa mesa 
Onde come, brincando, só a fome, 
Só a fome, astronauta, só a fome, 
E são brinquedos as bombas de napalme. 
(In OS POEMAS POSSÍVEIS, Editorial CAMINHO, Lisboa, 1981. 3ª edição) 
 
A mensagem veiculada no texto do poeta português José Saramago 
 
a) exalta a contribuição dos astronautas para o progresso da Terra. 
b) ressalta as maravilhas do espaço sideral que compensam o que há de ruim 
na Terra. 
c) evidencia a fartura de alimentos no verso “Mas o mundo, astronauta, é boa 
mesa”. 
d) salienta o amor, que tender a crescer, nos difíceis tempos de guerra. 
e) denuncia as péssimas condições de sobrevivência da humanidade. 
 
9 
 
 
GABARITO: 
 
Questão 1 - Letra C 
Justificativa: A sentença I está correta, pois a fumaça é o meio físico que 
transporta a mensagem. Através da visualização da fumaça, o receptor 
identifica o código para decifrar a mensagem. A sentença II também está 
correta, pois apresenta o cartão vermelho como meio (canal) que leva a 
mensagem de expulsãodo jogador de campo. 
 
Questão 2 - Letra C 
Justificativa: Ao usar a linguagem referencial ou denotativa a intenção do autor 
é enfatizar a informação transmitida. É o caso, por exemplo, da notícia de jornal 
veiculada no jornal Gazeta do Povo. 
 
Questão 3 - Letra A 
Justificativa: O assunto tratado no texto requer uma certa seriedade, por se 
tratar de um texto escrito e veiculado em um site de prestígio, que informa 
sobre negócios e economia. A linguagem adequada é a formal, pois é a que 
melhor se adequa ao público leitor do site e atinge o maior número de 
interessados nesse assunto. 
 
Questão 4 - Letra C 
Justificativa: Na função emotiva, o escritor (emissor) tem como principal 
objetivo transmitir emoções, sentimentos e subjetividades por meio da própria 
opinião. Portanto, ao ler os fragmentos acima, notamos que certas expressões 
em negrito possuem essas características: infelizmente; cobaia de laboratório; 
ratinhos mortos, prontinhos e picadinhos. 
 
Questão 5 - Letra A 
Justificativa: A função metalinguística utiliza o código para explicar o próprio 
código. Ou seja, trata-se de uma linguagem que fala dela mesma, por exemplo, 
um filme que aborda sobre o cinema. 
Nos trechos acima, podemos notar que em duas passagens da obra temos a 
função metalinguística presente: 
"João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos 
formados de trás para diante." 
"Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo Gondim] A literatura é a 
literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, 
mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, 
ninguém me lia." 
 
Questão 6 - Letra C 
Para responder essa questão, é necessário compreender cada uma das 
funções da linguagem citadas: 
Função emotiva: caracteriza-se pela subjetividade, tendo como principal 
objetivo emocionar o leitor. 
Função referencial: caracterizada pela função de informar, notificar, referenciar, 
anunciar e indicar por meio da linguagem denotativa. 
Função fática: estabelece uma relação de interação entre o emissor e o 
receptor do discurso, sendo usada no início, meio e final das conversas. 
10 
 
 
Função conativa: o intuito principal dessa função é de convencer, persuadir e 
cativar o interlocutor. 
Função poética: focada na mensagem que será transmitida, essa função é 
característica dos textos poéticos. 
 
Questão 7 - Letra B 
Justificativa: É possível observar que a atitude do enunciador sobrepõe-se 
àquilo que está sendo dito, com predominância da função emotiva da 
linguagem, já que a mensagem está voltada para aspectos subjetivos do 
enunciador. 
 
Questão 8 - Letra C 
Ao contrário dos trechos I e III, o trecho II apresenta uma visão de unidade 
entre as línguas portuguesas, como se formassem um só idioma. Assim, não 
apresenta as importantes distinções que existem entre os diferentes locais, tais 
como entre o português falado no Brasil e o português falado em Portugal. 
Essa ideia é contrária ao texto. 
 
Questão 9 - Letra A 
Justificativa: Marcos Bagno apresenta argumentos que justificam o uso de 
termos na linguagem coloquial considerados inadequados pela norma padrão. 
Na entrevista, adapta a linguagem às normas da gramática normativa, 
conforme o exigido nesse tipo de gênero textual. 
 
Questão 10 - Letra B 
Questão 11 - Letra D 
Questão 12 - Letra E 
 
1 
 
• Exercícios complementares 
 
UNIDADES 1 A 4 – REVISÃO PARA P2 
(Gabarito ao final) 
 
IMPORTANTE: Este material possui caráter de fixação. 
Portanto, não será avaliado e as respostas das atividades não deverão ser encaminhadas 
para o(a) tutor(a) da disciplina. 
 
UNIDADE 1 – Elementos da Comunicação e Funções da linguagem 
 
Questão 1. Leia o texto-base para responder à questão: 
Pequeno concerto que virou canção 
Não, não há por que mentir ou esconder 
A dor que foi maior do que é capaz meu coração 
Não, nem há por que seguir cantando só para explicar 
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar 
Ah, eu vou voltar pra mim 
Seguir sozinho assim 
Até me consumir ou consumir toda essa dor 
Até sentir de novo o coração capaz de amor 
VANDRÉ, G. Disponível em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso em: 29 mar. 2020. 
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação da função poética da linguagem, 
que é percebida na elaboração artística e criativa da mensagem, por meio de 
combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do texto, entretanto, percebe-se também, a 
presença marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da qual o emissor: 
a) imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos; 
b) transmite informações objetivas sobre o tema de que trata a canção; 
c) busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo comportamento; 
d) procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a canção; 
e) objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem veiculada. 
Questão 2. Predomina no texto a função da linguagem: 
A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide 
em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma tem múltiplos 
mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua 
reprodução, crescimento e migrações. 
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 
a) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia; 
b) fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação; 
c) poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem; 
 
2 
 
d) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor; 
e) referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais. 
Questão 3. Leia o texto-base para responder à questão: 
Aula de Português 
A linguagem 
na ponta da língua 
tão fácil de falar 
e de entender. 
A linguagem 
na superfície estrelada de letras, 
sabe lá o que quer dizer? 
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, 
e vai desmatando 
o amazonas de minha ignorância. 
Figuras de gramática, esquipáticas, 
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. 
Já esqueci a língua em que comia, 
em que pedia para ir lá fora, 
em que levava e dava pontapé, 
a língua, breve língua entrecortada 
do namoro com a priminha. 
O português são dois; o outro, mistério. 
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979. 
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas 
de variação de usos da linguagem em 
a) situações formais e informais. 
b) diferentes regiões dos pais. 
c) escolas literárias distintas. 
d) textos técnicos e poéticos. 
e) diferentes épocas. 
 
UNIDADE 1 – Comunicação, expressão e diversidade linguística 
 
Questão 1. Leia o texto-base para responder à questão: 
Óia eu aqui de novo xaxando 
Óia eu aqui de novo pra xaxar 
Vou mostrar pr’esses cabras 
Que eu ainda dou no couro 
Isso é um desaforo 
Que eu não posso levar 
Que eu aqui de novo cantando 
Que eu aqui de novo xaxando 
 
3 
 
Óia eu aqui de novo mostrando 
Como se deve xaxar. 
Vem cá morena linda 
Vestida de chita 
Você é a mais bonita 
Desse meu lugar 
Vai, chama Maria, chama Luzia 
Vai, chama Zabé, chama Raque 
Diz que tou aqui com alegria. 
BARROS, A. Óia eu aqui de novo. 
A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. 
O verso que singulariza uma forma do falar popular regional é 
a) “Isso é um desaforo” 
b) “Diz que eu tou aqui com alegria” 
c) “Vou mostrar pr’esses cabras” 
d) “Vai, chama Maria, chama Luzia” 
e) “Vem cá, morena linda, vestida de chita” 
 
4 
 
Questão 2. Leia o texto-base para responder à questão: 
Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua 
como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas 
atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não!Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um 
português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos 
manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos 
jornais não é o mesmo dos dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. 
(POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 – adaptado). 
Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o 
domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber 
a) descartar as marcas de informalidade do texto. 
b) reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla. 
c) moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico. 
d) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto. 
e) desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola. 
 
Questão 3. Leia o texto abaixo: 
 
Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? 
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra 
de veículo. 
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. 
O senhor é nosso cliente? 
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou 
funcionário do banco. 
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá 
em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de 
Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma. 
 
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. 
São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado) 
 
Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, 
observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido 
 
a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade 
b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco. 
c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais). 
d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo 
e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio. 
 
 
5 
 
UNIDADE 2 – Comunicação oral 
Questão 1. Leia o texto-base para responder à questão: 
 
"Todas as variedades linguísticas são estruturadas e correspondem a sistemas e 
subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua 
fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a 
uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, 
sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas 
variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como 
norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua 
função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força 
contrária à variação." 
 
 Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado. 
 
A partir da leitura do texto, podemos inferir que uma língua é: 
 
a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e 
passa a ser considerada exemplar. 
b) sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de 
empobrecimento do léxico. 
c) a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações 
linguísticas produzidas pelos falantes. 
d) A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda 
modificação é prejudicial a um sistema linguístico. 
 
Questão 2. Leia o texto-base para responder à questão: 
 
Até quando? 
Não adianta olhar pro céu 
Com muita fé e pouca luta 
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer 
E muita greve, você pode, você deve, pode crer 
Não adianta olhar pro chão 
Virar a cara pra não ver 
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus 
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! 
 
GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). 
Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento). 
 
6 
 
As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto 
 
a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet. 
b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas. 
c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias. 
d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial. 
e) originalidade, pela concisão da linguagem. 
 
 
UNIDADE 2 – Estratégias de leitura (interpretação textual) 
 
Questão 1. Leia o texto-base para responder à questão: 
 
Adolescentes: mais altos, gordos e preguiçosos 
 
A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de 
responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos alimentares, de 
modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger, presidente da Sociedade 
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas 
mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no açúcar, além de tomar 
pouco leite e comer menos frutas e feijão. 
Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da 
gula, surge como marca da nova geração: a preguiça. “Cem por cento das meninas que 
participam do Programa não praticavam nenhum esporte”, revela a psicóloga Cristina 
Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias. 
Você provavelmente já sabe quais são as consequências de uma rotina sedentária 
e cheia de gordura. “E não é novidade que os obesos têm uma sobrevida menor”, 
acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo da 
Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos projetavam um 
futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças que viriam na velhice já são 
parte da rotina deles. “Os adolescentes já estão sofrendo com hipertensão e diabete”, 
exemplifica Claudia. 
 
DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em: http://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 
mar. 2020 (adaptado). 
Sobre a relação entre os hábitos da população adolescente e as suas condições de saúde, 
as informações apresentadas no texto indicam que 
a) a falta de atividade física somada a uma alimentação nutricionalmente desequilibrada 
constituem fatores relacionados ao aparecimento de doenças crônicas entre os 
adolescentes. 
b) a diminuição do consumo de alimentos fontes de carboidratos combinada com um 
maior consumo de alimentos ricos em proteínas contribuíram para o aumento da 
obesidade entre os adolescentes. 
c) a maior participação dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da 
população adolescente tem tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o que 
prejudica o equilíbrio metabólico. 
 
7 
 
d) a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes entre os adolescentes advém das 
condições de alimentação, enquanto que na população adulta os fatores hereditários são 
preponderantes. 
e) a prática regular de atividade física é um importante fator de controle da diabetes 
entre a população adolescente, por provocar um constante aumento da pressão arterial 
sistólica. 
 
Questão 2. Leia a tirinha abaixo para responder à questão: 
 
 
 
 
Transcrição da imagem: 
 
Há só um personagem na tirinha, que diz: 
 
1º quadrinho: a internet é um tribunal... 
2º quadrinho: ...com milhões de juízes... 
3º quadrinho: ... e nenhum réu! 
-- 
 
A última fala da tirinha causa um estranhamento, porque assinala a ausência de um 
elemento fundamental para a instalação de um tribunal: a existência de alguém que 
esteja sendo acusado. 
Essa fala sugere o seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet: 
a) proferem vereditos fictícios sem que haja legitimidade do processo 
b) configuram julgamentos vazios ainda que existam crimes comprovados 
c) emitem juízos sobre os outros mas não se veem na posição de acusados 
d) apressam-se em opiniões superficiais mesmo que possuam dadosconcretos 
 
 
8 
 
UNIDADE 3 – Comunicação escrita 
 
Questão 1. Leia o texto-base para responder à questão: 
 
MOSTRE QUE SUA MEMÓRIA É MELHOR DO QUE A DE COMPUTADOR 
E GUARDE ESTA CONDIÇÃO: 12X SEM JUROS. 
Revista Época. N° 424, 03 jul. 2006. 
Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, 
assumindo funções específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que 
circula o texto publicitário, seu objetivo básico é 
 
a) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo 
exagerado. 
b) influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos que visam à adesão ao 
consumo. 
c) defender a importância do conhecimento de informática pela população de baixo 
poder aquisitivo. 
d) facilitar o uso de equipamentos de informática pelas classes sociais economicamente 
desfavorecidas. 
e) questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a máquina, mesmo a mais 
moderna. 
 
Questão 2. Sobre as características dos gêneros textuais, é INCORRETO afirmar que: 
 
a) Os gêneros textuais desempenham funções sociais diversas, reconhecidas pelo leitor 
com base em suas características específicas, bem como na situação comunicativa em 
que ele é produzido. 
b) Os gêneros textuais são estruturas relativamente padronizadas que variam de acordo 
com as várias situações comunicativas. 
c) Os gêneros textuais são estruturas bem definidas, limitadas, e podem apresentar-se 
sob a forma de cinco diferentes tipos de texto. 
d) Os gêneros textuais podem ser representados na linguagem verbal e não verbal, em 
anúncios publicitários, charges, tirinhas e também em reportagens, notícias, e-mails, etc. 
e) Os gêneros textuais, por adequarem-se às necessidades linguísticas dos falantes de 
acordo com as mudanças históricas e sociais, são incontáveis, diferentemente do que 
acontece com os tipos textuais. 
 
9 
 
Questão 3. Assinale a sequência CORRETA: 
 
I. São definidos por propriedades linguísticas como vocabulário, relações lógicas, 
tempos verbais, construções frasais etc. 
II. Realizações linguísticas concretas definidas por propriedades sociocomunicativas, ou 
seja, dentro de um contexto cultural e com função comunicativa. 
III. Abrangem um conjunto praticamente ilimitado de características determinadas pelo 
estilo do autor, conteúdo, composição e função. 
IV. Geralmente variam entre cinco e nove tipos: narração, argumentação, descrição, 
injunção e exposição. 
a) tipo textual, gênero textual, gênero textual, tipo textual. 
b) tipo textual, tipo textual, gênero textual, gênero textual. 
c) tipo textual, gênero textual, gênero textual, gênero textual. 
d) gênero textual, tipo textual, tipo textual, tipo textual. 
 
UNIDADE 3 – Mecanismos de coesão e coerência textual 
 
Questão 1. Leia a imagem abaixo: 
 
 
 
Transcrição da imagem: “Sinto falta da galinha da minha mãe, do peixe do meu pai e da 
energia do povo brasileiro.” (Gisele Bündchen, a top model, na coluna de Mônica 
Bergamo, na Folha de S. Paulo. 
 
De acordo com a leitura, assinale a ÚNICA alternativa CORRETA: 
 
a) O texto proferido pela modelo não apresenta nenhum problema gramatical e nem de 
sentido. 
b) A modelo mostra uma crítica a sua mãe ao chamá-la de “galinha”. 
c) A palavra “energia” usada nessa fala remete a energia elétrica do Brasil, a qual é de 
muito boa qualidade. 
d) A modelo sugere que seu pai é um peixe, ou seja, um homem de bem. 
e) A fala da modelo apresenta duplo sentido, causando problema de incoerência no que 
foi dito. 
 
 
 
https://2.bp.blogspot.com/-gcFi0tRYKOw/WzbDkY7HmYI/AAAAAAAAAfA/pjsiZGSpJQMtcq7x41OHPVGy5mTlV8F9gCLcBGAs/s1600/rur46.png
 
10 
 
Questão 2. Assinale a única alternativa em que NÃO HÁ nenhum problema de 
coerência semântica e textual: 
 
a) João saiu para fora para pegar o embrulho de pão. 
b) O homem é flagrado nu no corredor do condomínio que reside. 
c) A mulher após descobrir a traição se auto suicidou-se a si mesma. 
d) Um homem baixo, loiro, foi flagrado nu no seu apartamento que morava no mesmo 
apartamento dos vizinhos. 
e) Após a mulher abrir a porta, o homem que estava nu entrou para dentro da sua 
casa rapidamente. 
 
UNIDADE 3 – O novo acordo ortográfico 
 
Baixar lista de exercícios sobre a temática na Midiateca. 
 
UNIDADE 4 – A construção do parágrafo padrão 
 
Baixar lista de exercícios sobre a temática na Midiateca. 
 
UNIDADE 4 – Elaboração de respostas subjetivas 
 
Questão 1. Leia o texto com atenção para responder à questão: 
 
Tempo: cada vez mais acelerado 
 
Pressa. Ansiedade. E a sensação de que nunca é possível fazer tudo - além da 
certeza de que sua vida está passando rápido demais. Essas são as principais 
consequências de vivermos num mundo em que para tudo vale a regra do “quanto mais 
rápido, melhor”. “Para nós, ocidentais, o tempo é linear e nunca volta. Por isso 
queremos ter a sensação de que estamos tirando o máximo dele. E a única solução que 
encontramos é acelerá-lo”, afirma Carl Honoré. “É um equívoco. A resposta a esse 
dilema é qualidade, não quantidade.” 
Para James Gleick, Carl está lutando uma batalha invencível. “A aceleração é 
uma escolha que fizemos. Somos como crianças descendo uma ladeira de skate. 
Gostamos da brincadeira, queremos mais velocidade”, diz. O problema é que nem tudo 
ao nosso redor consegue atender à demanda. Os carros podem estar mais rápidos, mas 
as viagens demoram cada vez mais por culpa dos congestionamentos. Semáforos 
 
11 
 
vermelhos continuam testando nossa paciência, obrigando-nos a frear a cada quarteirão. 
Mais sorte têm os pedestres, que podem apertar o botão que aciona o sinal verde - uma 
ótima opção para despejar a ansiedade, mas com efeito muitas vezes nulo. Em Nova 
York, esses sistemas estão desligados desde a década de 1980. Mesmo assim, milhares 
de pessoas o utilizam diariamente. 
É um exemplo do que especialistas chamam de “botões de aceleração”. Na 
teoria, deixam as coisas mais rápidas. Na prática, servem para ser apertados e só. 
Confesse: que raios fazemos com os dois segundos, no máximo, que economizamos ao 
acionar aquelas teclas que fecham a porta do elevador? E quem disse que apertá-las, 
duas, quatro, dez vezes, vai melhorar a eficiência? 
Elevadores, aliás, são ícones da pressa em tempos velozes. Os primeiros 
modelos se moviam a vinte centímetros por segundo. Hoje, o mais veloz sobe doze 
metros por segundo. E, mesmo acelerando, estão entre os maiores focos de impaciência. 
Engenheiros são obrigados a desenvolver sistemas para conter nossa irritação, como 
luzes ou alarmes cuja única função é aplacar a ansiedade da espera. Até onde isso vai? 
 
SÉRGIO GWERCMAN Adaptado de super.abril.com.br. 
 
O texto apresenta palavras de dois especialistas - Carl Honoré e James Gleick - como 
defensores de opiniões diferentes em relação à aceleração do tempo. 
Explicite, sem transcrever partes do texto, a opinião de cada um deles acerca desse 
tema. 
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12 
 
Questão 2. Sabemos que um mesmo enunciado pode gerar mais de uma interpretação. Por 
isso, o cuidado com a mensagem é de suma importância. 
 
Leia a manchete de uma campanha do governo: 
“CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADOENTRA EM NOVA 
FASE.” 
Explique, de maneira clara, quais são as duas interpretações possíveis para a manchete acima. 
_____________________________________________________________________________ 
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_____________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________ 
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Gabarito 
 
UNIDADE 1 – Elementos da Comunicação e Funções da linguagem 
 
Questão 1. Letra A. A alternativa que corretamente explica a presença também marcante 
da função de linguagem denominada emotiva ou expressiva é a que se refere ao tom 
pessoal e intimista do qual o eu-lírico faz uso ao expressar seus sentimentos e atitudes. 
Questão 2. Letra E. Observa-se que a mensagem do texto está centrada em seu referente 
e este é exterior à linguagem e ao processo de comunicação. Ou seja, o texto trata de 
noções e informações conceituais. A função de linguagem que predomina nesse caso é a 
referencial. 
Questão 4. Letra A. 
 
UNIDADE 1 – Comunicação, expressão e diversidade linguística 
Questão 1. Letra C 
Comentário: Todo o texto é construído a partir de uma determinada variedade linguística, 
representada por expressões típicas da linguagem oral, como podemos observar em “óia” (olha), 
“Diz que tou” (Diga que estou). O candidato deve, no entanto, atentar para o fato de a questão 
privilegiar a identificação de vocabulário regional e não apenas variações fonéticas; é o que se 
identifica no verso “Vou mostrar pr’esses cabras”, em que “cabras” – típico do falar de algumas 
localidades do Nordeste – substitui “homens” ou “pessoas”. 
Questão 2. Letra D 
Comentário: Esse assunto costuma ser abordado pelos programas do primeiro ano do Ensino 
Médio. A banca exige que o candidato reflita sobre os conceitos de erro e acerto sob o ponto de 
vista da Sociolinguística e o candidato deve lembrar-se do que aprendeu acerca de adequação 
linguística. 
 
Questão 3. Letra A 
 
 
 
13 
 
UNIDADE 2 – Comunicação oral 
 
Questão 1. Letra A. Embora as variedades linguísticas sejam consideradas importantes 
do ponto de vista comunicacional, a língua padrão ainda alcança maior prestígio social. 
 
Questão 2. Letra D. A linguagem coloquial adotada por Gabriel, O Pensador, confere à 
letra da música grande espontaneidade, marca do discurso utilizado no gênero 
textual rap. 
 
UNIDADE 2 – Estratégias de leitura (interpretação textual) 
 
Questão 1. Letra A. A falta de atividade física somada a uma alimentação 
nutricionalmente desequilibrada constituem fatores relacionados ao aparecimento de 
doenças crônicas entre os adolescentes. 
 
Questão 2. Letra C. Emitem juízos sobre os outros mas não se veem na posição de 
acusados 
 
UNIDADE 3 – Comunicação escrita 
 
Questão 1. Letra B. Os textos publicitários, em geral, dialogam com o interlocutor e 
visam persuadir seu público-alvo. No anúncio em questão, há um caráter apelativo que 
incita ao consumo. 
Questão 2. Letra C. Os gêneros textuais, ao contrário dos tipos textuais, são incontáveis, 
pois variam de acordo com o contexto comunicacional no qual os falantes estão 
envolvidos nos atos de fala. 
Questão 3. Letra A 
 
UNIDADE 3 – Mecanismos de coesão e coerência textual 
 
Questão 1. Letra E 
Questão 2. Letra B 
 
UNIDADE 4 – Elaboração de respostas subjetivas 
 
Questão 1. Carl Honoré aponta o critério da qualidade como forma de superação do 
estilo acelerado da vida atual, sugerindo que nos movimentemos cada vez melhor, e não 
cada vez mais rápido. De sua parte, James Gleick considera que não se pode mais voltar 
a um tempo mais lento, mais tranquilo, porque a sociedade já optou por mais e mais 
velocidade. Os dois pontos de vista, portanto, se diferenciam na avaliação dos mesmos 
fatos do cotidiano, relativos à aceleração do tempo. O reconhecimento dessa diferença 
contribui para a compreensão da complexidade do tema. 
Questão 2. Na manchete “Campanha contra a violência do governo do Estado entra em 
nova fase”, não é possível identificar se a campanha é contra a violência do governo do 
Estado ou se é o governo do Estado que está promovendo uma campanha contra a 
violência. Tal ambiguidade pode ser eliminada da seguinte maneira: “Campanha do 
governo do Estado contra a violência entra em nova fase”. 
 
1 
 
• Exercícios complementares 
 
UNIDADE 4 – A CONSTRUÇÃO DO PARÁGRAFO PADRÃO 
 
IMPORTANTE: Este material possui caráter de fixação. 
Portanto, não será avaliado e as respostas das atividades não deverão ser encaminhadas 
para o(a) tutor(a) da disciplina. 
 
 
Questão 1. Os trechos a seguir abusam de ordens inversas, palavras desnecessárias, 
repetições e períodos longos. Sua missão é torná-los claros e compreensíveis. Comece 
pelas frases e termine pelos parágrafos: 
Veja o exemplo: 
Trecho: Sob as luzes de estrelas que, iluminando o céu escuro, fazem brilhar a noite, digo 
que a vida é uma só. 
Reescrita: Sob estrelas que dão brilho à noite, digo que a vida é uma só. 
 
a) No Centro-Oeste, aos estados de Goiás e Mato Grosso, ondas carregadas de calor podem 
chegar vagarosamente ao longo desta semana. 
 
b) Depois de duas semanas de disputas olímpicas na madrugada brasileira, terminam na 
madrugada de hoje os Jogos Olímpicos de Pequim. E, como já era esperado por todos, os 
chineses anfitriões traçaram nova geografia mundial do esporte ao suplantarem, pela primeira 
vez na história dos Jogos Olímpicos, a superpotência norte-americana no quadro geral de 
medalhas gerais. O balanço final das conquistas demonstra que, para a China, fazer um 
grande evento não era tudo o que eles queriam desse evento esportivo. Precisava, também, 
mostrar a força da raça chinesa, o potencial da juventude e a competência do Estado na 
formação de seus atletas. 
 
c) O crescimento do Produto Interno Bruto acima das expectativas deve ser muito 
comemorado e, ao mesmo tempo, tem de ser visto como uma grande oportunidade de 
resolver problemas que põem em risco a manutenção de um círculo virtuoso que deve ser 
mantido, já que 6,1% de expansão registrados no segundo trimestre do ano de 2008, aliados 
aos resultados dos três trimestres anteriores a este, mostram o melhor desempenho do PIB 
desde 1996, agora, até que enfim, esse percentual atingiu a casa dos 6%. 
 
Questão 2. Eis frases grandonas. Desmembre-as em frases curtas. 
 
O leitor só consegue dominar determinado número de palavras antes que os olhos peçam 
pausa, sendo que, se a frase for muito longa, ele se sentirá perdido, não podendo 
compreender-lhe o completo significado. 
 
Veja o exemplo: 
Opção 1: O leitor só consegue dominar determinado número de palavras antes que os olhos 
peçam pausa. Se a frase for muito longa, ele se sentirá perdido. Não poderá compreender-lhe 
o completo significado. 
 
 
2 
 
Opção 2: O leitor só consegue dominar determinado número de palavras antes que os olhos 
peçam pausa. Se a frase for muito longa, ele se sentirá perdido e não poderá compreender-lhe 
o completo significado. 
 
a) Mulheres que trabalham nas mesmas condições de homens têm salários mais baixos que 
os deles porque homens são maioria dos empregadores e, por isso, mulheres acabam 
injustiçadas no mercado. 
 
b) Saí correndo da festa como se estivesse atrasada deixando os amigos pensarem que eu 
passava mal e meu noivo curioso sobre qual seria o compromisso tão importante para mim, 
já que eram apenas 10h da noite. 
 
Questão 3 - Escrever é pensar. Separe os textos em parágrafos. 
 
Lição da Igrejinha 
 
A destruição de azulejos da Igrejinha choca, mas não surpreende. O patrimônio cultural 
de Brasília não constitui uma ilha no arquipélago brasileiro. Ao contrário. Padece dos 
mesmos males que atacam a herança artística nas demais unidades da Federação. 
Constitui quase rotina na imprensa a divulgaçãode roubo de obras de arte, infiltração 
em prédios tombados, desaparecimento de livros ou páginas de livros raros, incêndio 
em igrejas de séculos passados, quebra de vitrais, imagens de santos, tetos, móveis e 
pisos de joias do barraco, renascimento ou modernismo nacionais e estrangeiros. Não 
faltam explicações para o descaso. O primeiro, sem dúvida, é o subdesenvolvimento. 
Países cuja população luta por acesso a moradia, trabalho, alimentação, saúde, educação 
e saneamento básico não veem o legado dos antepassados como algo a preservar. 
Muitos, ao se referirem a arquivos, antiguidades ou construções históricas, fazem-no 
com desdém. Consideram desperdício os recursos gastos na restauração ou manutenção 
de bens cuja função não lhes parece imediata ou próxima a suas necessidades 
prementes. Os governos, obrigados a administrar a escassez, relegam o patrimônio a 
segundo, terceiro ou quarto plano. Sem pressão social, torna-se permanente o que 
deveria ser medida emergencial com data para bater ponto final. Resultado: a 
deterioração aumenta e cresce o risco que ronda obras delicada que precisam de 
cuidados especializados para evitar os malefícios da ação do tempo. É preocupante e 
empobrecedor. O acervo acumulado ao longo dos anos conta mais do que a aparência 
exibida. Ele fala de ideais e sonhos que construíram a nacionalidade – que torna cada 
povo singular e, por isso, digno do interesse de outros. Brasília deveria fugir à regra. 
Com menos de 50 anos, foi a primeira cidade moderna a receber o título de Patrimônio 
 
3 
 
da Humanidade. Esperava-se que a vanguarda exibida na arquitetura e no traçado 
contagiasse os administradores. Não é, porém, o que se viu ao longo das décadas. A 
Catedral, a Torre de TV, o Teatro Nacional, o Panteão da Independência, a Praça dos 
Três Poderes e tantos outros monumentos pedem socorro. Impõe-se mudanças. O fogo 
da Igrejinha, além de alerta, pode impulsionar medidas de recuperação do patrimônio 
sempre adiadas. Entregar à cidade os monumentos restaurados talvez seja o melhor 
presente dado à população no cinquentenário da capital da República. (Correio 
Braziliense, com adaptações) 
 
Questão 4 - Eis tópicos frasais. Leia-os com atenção. Depois, marque a letra 
correspondente ao desenvolvimento de cada um. Com o casamento perfeito, você 
forma parágrafos com unidade. 
 
a) Estão abertas as inscrições para vários vestibulares do país. 
b) Atingida a marca de um milhão de carros nas ruas, a frota do Distrito Federal se 
multiplica em velocidade geométrica e o transporte público continua promessa a ser 
cumprida no Dia de São Nunca. 
c) Vários fatores respondem pelas tragédias dos últimos anos nos rios da Região Norte. 
d) Depois de fiscalizar cursos de direito e pedagogia, o Ministério da Educação se 
dispõe a atacar a medicina. 
 
( ) O tráfego intenso e a falta de sinalização ao longos dos leitos aliam-se ao descaso 
decorrente de falhas flagrantes na fiscalização. Batidas de barcos e número excessivo de 
passageiros a bordo são ocorrências corriqueiras. A certeza da impunidade é tal que 
homens e mulheres pegam o transporte no meio do rio, om a embarcação em 
movimento. Sobram portos clandestinos. Bagagem espalhada pelo chão dificulta o 
acesso às saídas de emergência (quando existem). E a população que precisa ir e vir 
corre sério risco ao exercer o direito assegurado pela Constituição. 
 
( ) Com isso, volta à tona o debate sobre o vestibular como a principal forma de 
ingresso na universidade. E não são apenas os cansados estudantes do ensino médio ou 
de cursinhos que acham o teste forma injusta de seleção. Especialistas propõem 
alternativas. 
 
( ) No Exame Nacional do Desempenho de Estudantes (Enade), 17 faculdades 
recebera, nota vermelha. Do máximo de cinco pontos, tiraram um e dois, abaixo do 
mínimo admitido – três. Entre as reprovadas, figuram quatro instituições federais. As 
restantes são particulares. 
 
 
4 
 
( ) Como é norma no país, o caos chegou antes das providências. Espera-se que não 
tenha vindo para ficar. Quase 250 novos autos entram em circulação todos os dias. Há 
menos de uma década tínhamos 585 mil, hoje estamos perto do dobro. Algo precisa ser 
feito já. 
 
Questão 5 - Você é capaz de identificar o tópico frasal (ideia central). Assinale-o: 
 
a) Anualmente, as cheias dos rios assolam as populações mais pobres de estados 
brasileiros. Ruas cobertas de lama, móveis perdidos e até mortes são registradas nas 
primeiras semanas de cada ano. Mesmo com a história se repetindo, governantes não 
conseguem evitar desgraças como a que tomou conta, neste ano, de diversas cidades 
mineiras. 
 
Tópico frasal: ___________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
 
b) Atenção, chocólatras e loucos por dieta: se comer muito chocolate faz mal, deixar de 
comê-lo também não é atitude saudável. Depois de seguir alimentação e reações físicas 
de 100 pessoas, cientistas concluíram: a ingestão diária de 50 gramas de chocolate 
amargo evita o desenvolvimento de doenças. 
 
Tópico frasal: ___________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
 
Questão 6 - Leia o desenvolvimento dos parágrafos e, a seguir, escolha o tópico 
frasal adequado: 
 
a) ____________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
Um deles: furto nos sinais de trânsito. Outro: embaraço à livre circulação de pessoas 
pelos muros de mercadorias armados pelos camelôs. Mais um: extorsão mediante 
ameaça declarada ou tácita praticada pelos flanelinhas. É um imposto a mais que os 
cariocas já se acostumaram a pagar. Em dias de jogo no Maracanã, chegam a cobrar R$ 
10 ou R$ 20. O último, mas não menos importante: a cidade, loteada pelo crime 
organizado, também é vítima do mapeamento de suas ruas e esquinas feito pelo pequeno 
delinquente. (Texto adaptado do Jornal do Brasil) 
 
( ) Na cidade, há pequenos delitos para todos os gostos. 
( ) Não se pode mais andar sossegado nas ruas do Rio. 
 
 
5 
 
b) ____________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
Agora, é a vez da plantação de 500 mil hectares de eucaliptos para abastecimento de três 
grandes indústrias de celulose. A ação preocupa ambientalistas, quem temem mudanças 
climáticas. Eles defendem a retomada da pecuária tradicional e clamam pela criação de 
áreas de proteção para resguardar pelo menos 10% do ambiente nativo. Hoje, de acordo 
com o IBGE, só 2,7% do bioma está protegido por unidades de conservação federal. 
(Texto adaptado do jornal O Estado de S. Paulo) 
 
( ) Desacreditadas por alunos que tem não se encaixar no mercado de trabalho, as 
universidades da Região Sul querem mudar os currículos. 
( ) Desgastado pelas frentes agrícolas que semearam arroz nos anos 1970 e, logo 
depois, pela soja, o cenário do pampa vai mudar. 
 
Questão 7 - Parágrafo sem tópico frasal? Cruz-credo! É corpo sem cabeça. 
Complete a criatura: 
 
a) ____________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
Precisa escrever uma redação de 30 linhas. Como chegar lá? Primeira resposta: com 
calma. Relaxe. Respire fundo. Redigir bom texto não significa criar por inspiração 
divina. É exercício. Para fazê-lo com êxito, siga as regras do jogo. 
 
b) ____________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
Eleito sob o signo da mudança e do entendimento, o presidente democrata traçará outros 
rumos para a política externa e a política interna da maior potência do planeta. É essa a 
promessarepetida nos comícios com a qual conquistou americanos de todas as idades, 
etnias e classes sociais. A maciça participação dos jovens, o comparecimento recorde às 
urnas e a vitória avassaladora constituem prova indiscutível de que Obama encarna a 
esperança da maioria dos cidadãos. 
 
 
Questão 8 - Só um parágrafo não apela para a citação de exemplos. Qual é ele? 
 
a) ( ) Na cidade, há pequenos delitos para todos os gostos. Um deles: furto nos sinais 
de trânsito. Outro: embaraço à livre circulação de pessoas pelos muros de mercadorias 
armados pelos camelôs. Mais um: extorsão mediante ameaça declarada ou tácita 
praticada pelos flanelinhas. É um imposto a mais que os cariocas já se acostumaram a 
pagar. Em dias de jogo no Maracanã, chegam a cobrar R$ 10 ou R$ 20. O último, mas 
não menos importante: a cidade, loteada pelo crime organizado, também é vítima do 
mapeamento de suas ruas e esquinas feito pelo pequeno delinquente. (Texto adaptado 
do Jornal do Brasil) 
 
 
 
 
 
6 
 
b) ( ) A transposição do Rio São Francisco é questão polêmica, que levanta 
argumentos contra e a favor da obra. Para o governo, a obra põe fim à seca e a seus 
efeitos sobre a economia regional. Para ambientalistas, a perda de terras férteis e a 
ameaça à biodiversidade terrestre e aquática são efeitos óbvios da medida. Com o 
comprometimento da água para a transposição, teme-se, também, encarecimento da 
energia hidrelétrica. O governo promete, para amenizar o quadro, programa de 
revitalização hidroambiental, novos parques nacionais e mais unidades de conservação. 
 
c) ( ) Muitos são os motivos que levam estudantes a se sentirem pressionados na hora 
de escolher o curso universitário. Um deles é o mercado de trabalho, saturado em 
algumas áreas. Outro é o nível de dificuldade para conseguir uma boa pontuação no 
ENEM – o que empurra carreiras como medicina e engenharia para o fim da fila. Outro, 
ainda, a dificuldade em identificar, aos 18 ou 20 anos, a profissão para o resto da vida. 
Para psicólogos e pedagogos, o importante é ouvir o que diz o coração. 
 
Questão 9 - Que parágrafos recorrem à estratégia de apresentação de razões e 
consequências? 
 
a) ( ) Nada menos de 260 pessoas nas várias regiões do país estão sob ameaça de 
terem o destino do ambientalista Chico Mendes, assassinado há 30 anos. Mendes 
alcançou projeção mundial ao defender a preservação das águas, da floresta amazônica 
e da atividade extrativista. São enormes os riscos de os ameaçados de agora serem 
também trucidados, como já o foram centenas deles. Eles atuam em duas frentes. Uma 
delas: nas regiões em que há conflito em torno da posse e uso da terra. A outra: no 
combate à destruição do meio ambiente. 
 
b) ( ) O amor e o casamento têm seus provérbios. Todo homem apaixonado é poeta. 
Quem ama o feio bonito lhe parece. Amor e tosse não dá para esconder. Se você quer 
elogio, morra; se quer crítica, case-se. (Nelson Carlos Teixeira) 
 
c) ( ) Um mundo novo bate à porta. Não é qualquer mundo novo. Trata-se do mundo 
de alta tecnologia. Mais precisamente: o mundo das comunicações. Segundo 
especialistas que olham lá na frente, as mensagens terão no máximo 140 caracteres. O 
que é isso? São 140 toques no computador, contados os espaços. 
 
Questão 10 - Que tal escrever um parágrafo com razões e consequências? Siga o 
esquema e vá em frente: 
 
Tema: crianças com agenda cheia. 
Leitor: examinador do concurso. 
Delimitação do tema: por que crianças fazem tantas atividades. 
Objetivo: provar que as atividades extracurriculares valem mais que horas em frente da 
TV e do computador. 
Ideias do desenvolvimento: 
1. Aulas são mais proveitosas que programas de TV e jogos de computador. 
2. É importante escolher atividades ao mesmo tempo prazerosas e instigantes. 
3. A criança não pode ficar tão longe de casa a ponto de perder os laços com o lar e 
a família. 
 
 
 
7 
 
Gabarito 
 
Questão 1 
 
a) Ao longo da semana, ondas quentes podem chegar a Goiás e Mato Grosso. 
 
b) Depois de duas semanas de disputas, terminam hoje os Jogos Olímpicos de Pequim. E, 
como se esperava, os anfitriões traçaram nova geografia mundial do esporte. Superaram, pela 
primeira vez, a superpotência norte-americana no quadro geral de medalhas. O balanço das 
conquistas demonstra que, para a China, fazer um grande evento não era tudo. Precisava, 
também, mostrar a força da raça, o potencial da juventude e a competência do Estado na 
formação de atletas. 
 
c) O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima das expectativas deve ser 
comemorado. Ao mesmo tempo, visto como oportunidade de resolver problemas que põem 
em risco o círculo virtuoso. Os 6,1% de expansão do segundo trimestre de 2008, somados 
aos resultados dos três trimestres anteriores, mostram o melhor desempenho do PIB desde 
1996. O percentual atingiu os 6%. 
 
Questão 2 
 
a) Opção 1: Mulheres que trabalham nas mesmas condições de homens têm salários mais 
baixos que os deles. A razão: os homens são maioria dos empregadores. As mulheres, por 
isso, acabam injustiçadas no mercado. 
 
Opção 2: Mulheres que trabalham nas mesmas condições de homens têm salários mais 
baixos que os deles. Por quê? Homens são maioria dos empregadores e, por isso, as mulheres 
acabam injustiçadas no mercado. 
 
b) Opção 1: Saí correndo da festa como se estivesse atrasada. Deixei os amigos pensarem 
que eu passava mal e meu noivo curioso sobre qual seria o compromisso tão importante. 
Eram apenas 10h da noite. 
 
Opção 2: Saí correndo da festa como se estivesse atrasada. Deixei os amigos pensarem que 
eu passava mal. Meu noivo curioso sobre qual seria o compromisso tão importante. Eram 
apenas 10h da noite. 
 
Questão 3 
 
Lição da Igrejinha 
 
A destruição de azulejos da Igrejinha choca, mas não surpreende. [...] quebra de 
vitrais, imagens de santos, tetos, móveis e pisos de joias do barraco, renascimento ou 
modernismo nacionais e estrangeiros. 
 
8 
 
Não faltam explicações para o descaso. [...] Consideram desperdício os recursos 
gastos na restauração ou manutenção de bens cuja função não lhes parece imediata ou 
próxima a suas necessidades prementes. 
Os governos, obrigados a administrar a escassez, relegam o patrimônio a 
segundo, terceiro ou quarto plano. [...] Ele fala de ideais e sonhos que construíram a 
nacionalidade – que torna cada povo singular e, por isso, digno do interesse de outros. 
Brasília deveria fugir à regra. [...] O fogo da Igrejinha, além de alerta, pode 
impulsionar medidas de recuperação do patrimônio sempre adiadas. Entregar à cidade 
os monumentos restaurados talvez seja o melhor presente dado à população no 
cinquentenário da capital da República. 
 
Questão 4 
 
(c) 
(a) 
(d) 
(b) 
 
Questão 5 
 
a) Tópico frasal: Anualmente, as cheias dos rios assolam as populações mais 
pobres de estados brasileiros. 
b) Tópico frasal: se comer muito chocolate faz mal, deixar de comê-lo também não 
é atitude saudável. 
 
Questão 6 
 
( x ) Na cidade, há pequenos delitos para todos os gostos. 
( x ) Desgastado pelas frentes agrícolas que semearam arroz nos anos 1970 e, logo 
depois, pela soja, o cenário do pampa vai mudar. 
 
Questão 7 
 
a) Você vai fazer vestibular? 
b) A escolha de Barack Obama introduz os Estados Unidos em nova era. 
 
Questão 8 
 
b) ( x ) A transposição do Rio São Francisco é questão polêmica [...] 
 
 
Questão 9 
 
a) ( x ) Nada menos de 260 pessoas nas várias regiões do país estão sob ameaça de 
terem o destino do ambientalista Chico Mendes, assassinado há 30 anos. [...] 
 
c) ( x ) Um mundo novo bate à porta. [...] 
 
 
9 
 
Questão 10 
 
Sugestão: É comum ver crianças com mais compromissos que muito adulto. De 
manhã, vão à escola. Á tarde se dividem entre aulas de inglês, dança, arte, esporte. 
No fim do ano, apresentações artísticas tomam conta das pequenas vidas. A receita 
parece ter chegado paraficar. Muitas famílias, em lugar de babás ou filhos 
largados em frente da tevê e do computador, escolhem atividades extracurriculares 
como aliadas. O custo é alto, mas o resultado parece positivo. 
 
 
 
Retirado de: 
SQUARISI, D.; CURTO, C. Redação Para Concursos e Vestibulares - Passo a Passo. São 
Paulo: Editora Contexto, 2009. 
 
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Comunicação, Linguagem e Expressão - 2022_01_EAD_WI_B_1 Avaliações
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Estado Finalizada
Concluída em domingo, 3 abr 2022, 19:22
Tempo
empregado
16 minutos 53 segundos
Notas 8,00/8,00
Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%)
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Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
No dia 21 de setembro de 2015, Sérgio Rodrigues, crítico
literário, comentou que apontar no título do filme Que horas
ela volta? um erro de português “revela visão curta sobre
como a língua funciona”. E justifica:
 
“O título do filme, tirado da fala de um personagem, está em
registro coloquial. Que ano você nasceu? Que série você
estuda? e frases do gênero são familiares a todos os
brasileiros, mesmo com alto grau de escolaridade. Será
preciso reafirmar a esta altura do século 21 que obras de arte
têm liberdade para transgressões muito maiores? Pretender
que uma obra de ficção tenha o mesmo grau de formalidade
de um editorial de jornal ou relatório de firma revela um jeito
autoritário de compreender o funcionamento não só da
língua, mas da arte também.” 
(Adaptado do blog Melhor Dizendo. Post completo disponível
em
http://www.melhordizendo.com/a-que-horas-ela-volta-em-
que-ano-estamos-mesmo/. Acesso em: 08 jun. 2016.)
Entre os excertos de estudiosos da linguagem reproduzidos a
seguir, assinale aquele que corrobora os comentários do
post.
Escolha uma opção:
A linguagem exigida, especialmente nas aulas de língua
portuguesa, corresponde a um modelo próprio das
classes dominantes e das categorias sociais a elas
vinculadas. (CAMACHO, Roberto Gomes. O sistema escolar
e o ensino da língua portuguesa. Alfa, São Paulo, 29, p. 1-7,
1985.)
Nunca há um erro no português, haverá sempre um erro
numa variedade da língua.” Para Bechara, o erro, pois, não
ocorre somente na inobservância à norma padrão, mas
na transgressão à norma esperada para a situação de
fala ou de escrita específicas. (BECHARA, Evanildo. Ensino
de gramática. Opressão? Liberdade? 11. ed. São Paulo:
Ática, 2002.)
Não existe nenhuma justificativa ética, política,
pedagógica ou científica para continuar condenando
como erros os usos linguísticos que estão firmados no
português brasileiro. (BAGNO, Marcos. Nada na língua é
por acaso: por uma pedagogia da variação linguística.
São Paulo: Editorial, 2007.) 
Aquele que aprendeu a refletir sobre a linguagem é
capaz de compreender uma gramática – que nada mais
é do que o resultado de uma (longa) reflexão sobre a
língua. (GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino:
exercícios de militância e divulgação. Campinas, SP:
Mercado das Letras; Associação de Leitura do Brasil, 1996.)
Numa sociedade estruturada de maneira complexa a
linguagem de um dado grupo social reflete-o tão bem
como suas outras formas de comportamento. (MATTOSO
C MARA JR., Joaquim. História da Linguística. Petrópolis, Rio
de Janeiro: Vozes, 1975.)
Sua resposta está correta.
A alternativa retirada de um texto de Marcos Bagno
repreende a interpretação de usos linguísticos no português
brasileiro como erros. Portanto, corrobora os comentários do
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https://ava.candidomendes.edu.br/moodle/course/view.php?id=9601&datapref=1
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https://ava.candidomendes.edu.br/moodle/my/
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Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
post, nos quais o autor defende o uso da variante falada da
língua, mesmo quando desviada da norma padrão, em
produções artísticas.   
A resposta correta é: Não existe nenhuma justificativa ética,
política, pedagógica ou científica para continuar
condenando como erros os usos linguísticos que estão
firmados no português brasileiro. (BAGNO, Marcos. Nada na
língua é por acaso: por uma pedagogia da variação
linguística. São Paulo: Editorial, 2007.)
“A comunicação é primordial nas relações pessoais,
empresariais e educacionais. Pode acontecer de diversas
maneiras, entretanto, só existe realmente entendimento
quando a mensagem é recebida com o mesmo sentido com
o qual ela foi transmitida. A comunicação não é somente a
linguagem verbal, ela é feita em grande parte pela
linguagem não-verbal. O importante é que uma esteja em
concordância com a outra, de forma que a comunicação
seja um processo completo e coerente”.
Fonte: SCHELLES, Suraia. A importância da linguagem não-
verbal nas relações de liderança nas organizações. Revista
Esfera n. 1, jan.-jun. 2008. Disponível em:
http://www.fsma.edu.br/esfera/Artigos/Artigo_Suraia.pdf.
Acesso em 29 de jul. 2017 - Adaptado.
Percebe-se a existência de diversos elementos essenciais
durante o processo de comunicação. Assinale a alternativa a
seguir que apresenta corretamente quais são esses
elementos.
Escolha uma opção:
a. Canal, mensagem, emissor, elemento, código e
referente.
b. Canal, percepção, emissor, receptor, código e
referente.
c. Canal, interjeição, código, receptor, emissor e
mensagem.
d. Canal, mensagem, emissor, receptor, código e
referente. 
e. Comunicação, mensagem, emissor, receptor, código e
referente.
Sua resposta está correta.
De acordo com o conteúdo estudado, os elementos são:
canal, mensagem, emissor, receptor, código e referente para
que ocorra comunicação. 
A resposta correta é: Canal, mensagem, emissor, receptor,
código e referente.
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https://ava.candidomendes.edu.br/moodle/grade/report/index.php?id=9601
https://ava.candidomendes.edu.br/moodle/course/view.php?id=9601&stopjsnav=1
https://ava.candidomendes.edu.br/moodle/course/view.php?id=9601&datapref=1
https://ava.candidomendes.edu.br/moodle/
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10/05/2022 13:07 P1 -- Prova

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