Buscar

A dança como conteúdo da educação física escolar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução 
 Neste trabalho temos como objetivo discutir a partir da pesquisa bibliográfica 
a dança como conteúdo de ensino nas aulas de Educação Física escolar 
problematizando alguns desafios da prática pedagógica na atualidade. Considerando 
este estudo que envolve a dança trazemos algumas questões. Por que as pessoas 
dançam ou não? Quais os benefícios que a dança pode proporcionar aos praticantes? 
Quais as condições de aplicabilidade da dança na escola? 
 Em busca destas respostas decidimos estudar o tema de forma mais 
aprofundada. A dança sempre fez parte da vida humana e antes mesmo do homem falar 
ele se expressava corporalmente por meio da dança ritualística buscando aproximar-se 
das forças da natureza. Tavares (2005, p. 93) explica que existem indícios de que o 
homem dança desde os tempos mais remotos. Todos os povos, em todas as épocas e 
lugares dançaram para expressar revolta ou amor, reverenciar deuses, mostrar força ou 
arrependimento, rezar, conquistar, distrair, enfim, viver. 
 Com o passar dos anos, a dança foi sendo cada vez mais conhecida e 
valorizada. Atualmente, é um importante conteúdo de ensino e aprendizagem nas aulas 
de Educação Física escolar, no entanto, é pouco explorado, ou ainda é desenvolvido de 
forma descontextualizada. 
 A Educação Física, segundo o Coletivo de Autores (1992, p. 41), possui 
conhecimentos específicos a serem tratados pedagogicamente, sistematizados no 
contexto escolar. Dentre esses conteúdos, materializados na expressão corporal como 
linguagem, encontra-se a dança. 
 Segundo Verderi (2000, p. 59), a dança pode criar condições para que se 
estabeleçam relações interativas, propiciando o conhecimento do próprio corpo e de 
suas possibilidades como forma de compreensão crítica e sensível do mundo que nos 
rodeia. No entanto, o trabalho com este conteúdo na escola, muitas vezes, se restringe 
as apresentações em festividades escolares, “as dancinhas”, ou seja, coreografias 
elaboradas exclusivamente pelos professores a serem incorporadas de forma 
“mecânica”, as quais não têm significado para os alunos, pois são tratadas de forma 
superficial. 
 De acordo com Marques (2007, p. 101), um repertório de dança bem ensaiado 
não cumpre o papel artístico e educativo. A dança na escola tem o compromisso de 
“ampliar a visão e as vivências corporais dos alunos em sociedade a ponto de torná-lo 
um sujeito criador-pensante de posse de uma linguagem artística transformadora”. 
 Ressaltamos aqui a importância da dança como patrimônio histórico cultural 
da humanidade e como linguagem artística que possibilita o desenvolvimento da 
criatividade, de uma forma de expressão poética de idéias, sentimentos, visões de 
mundo. 
 Não podemos nos esquecer também de que a dança já faz parte do contexto 
dos Parâmetros Curriculares Nacionais tanto de Educação Física como de Arte, ou seja, 
uma prática da cultura corporal a ser desenvolvida de forma interdisciplinar na escola. 
(BRASIL, 1997; 1998). 
 No entanto, Marques (2007) ressalta que na maioria dos casos os professores 
não sabem o que, como ou até mesmo por que ensinar dança na escola, refletindo as 
lacunas na formação profissional em Educação Física. Portanto, admite-se que as 
propostas pedagógicas na área da dança-educação deverão propiciar metodologias 
não-diretivas que possibilitem aos alunos a expressão corporal, a criatividade, a 
autonomia, a fim de que possam a partir da vivência desta manifestação compreender 
e ampliar seus conhecimentos sobre a realidade em que vivem. 
 Diante de tais concepções, abordaremos inicialmente, a história da dança, 
enfatizando alguns pontos como o surgimento e suas origens, desde os tempos 
primitivos e sua evolução no decorrer dos séculos até os dias atuais, apresentando sua 
construção histórica no Brasil, mostrando as diferentes culturas através das danças 
folclóricas de cada região. 
 No segundo momento, desenvolvemos a temática da dança na escola como 
conteúdo da Educação Física. Situamos as análises sobre o que os Parâmetros 
Curriculares Nacionais (PCNs) – Educação Física (BRASIL, 1998) afirmam sobre a 
dança e quais os benefícios que sua aplicação nas aulas de Educação Física escolar 
poderão proporcionar. 
 Esperamos que este trabalho possa trazer suas contribuições, desafiando os 
professores de Educação Física para uma reflexão sobre a importância da dança tanto 
no âmbito escolar, como no contexto do lazer. 
1. Pelos caminhos da história da dança: alguns apontamentos 
 A dança é considerada uma das artes mais antigas. É a única que dispensa 
qualquer material como ferramenta, pois depende somente do corpo e da vitalidade 
humana para cumprir sua função, conforme analisou Nascimento (2002). 
 De acordo com o Langendonck (2009) na Era Primitiva, entre 9000 e 8000 
A.C, nos períodos Paleolítico e Mesolítico, a dança estava relacionada diretamente à 
sobrevivência, no sentido de que os homens vivendo em tribos isoladas e se 
alimentando de caça, pesca e frutos colhidos da natureza, criavam rituais em formas de 
dança, buscando impedir que eventos naturais pudessem prejudicar suas práticas. 
 Segundo Cavasin (2004 apud CAMINADA 1999, p. 22), na forma mais 
elementar, a dança se manifesta através de movimentos que imitam as forças da 
natureza que parecem mais poderosas ao homem e que trazem consigo a idéia de que 
esta imitação tornará possível a incorporação de poderes sobrenaturais. 
 Na mesma direção, Portinari (1989) afirma que a dança estava presente 
celebrando as forças da natureza bem como as mudanças das estações. Contudo, até 
hoje não se tem clareza de quando e por que o homem dançou pela primeira 
vez. Na medida em que arqueólogos conseguem traduzir inscrições dos povos pré-
históricos, elas nos indicam a existência da dança como parte integrante de cerimônias 
religiosas, permitindo afirmarmos que talvez esta tenha nascido concomitantemente à 
religião. 
 Dançar pode significar uma tentativa de comunicação, de expressão de 
sentimentos e idéias, ou de rituais, como bater as mãos e os pés ritmicamente para 
aquecer os corpos antes da caça e dos combates. “A dança nasce com o homem. Já 
nas cavernas, ele batia os pés ritmicamente para se aquecer e comunicar. Em todas as 
civilizações se dança, de maneira diferente e por vários motivos” (BOGÉA, 2002, p.48). 
 Antropólogos e arqueólogos assumem que o homem primitivo dançava como 
sinal de exuberância física, rudimentar tentativa de comunicação e, posteriormente, já 
como forma de ritual. Dançou-se assim desde tempos imemoriais, em trono de fogueira 
e diante de cavernas: gestos rítmicos, repetitivos, ás vezes levado ao paroxismo, 
serviam para aquecer os corpos antes da caça e do combate. Nas mais remotas 
organizações sociais, a dança estava presente, celebrando as forças da natureza, 
investidas bélicas, mudanças das estações. (PORTINARI, 1989, p.17) 
 Segundo as afirmações de Langendonck (2009), foram encontradas gravuras 
de figuras dançando nas cavernas de Lascaux, na medida em que usavam essas 
inscrições para relatar aspectos do dia-a-dia e de sua cultura, relacionada à caça, pesca, 
morte e rituais religiosos, podendo dizer que essas figuras dançantes fizeram parte 
desses rituais. 
 As danças primitivas eram executadas pelos homens das cavernas e seus 
movimentos ficaram registrados na arte rupestre, isto é, em desenhos gravados em 
rochas e paredes das cavernas. 
 Durante a Idade Média, na Índia e na China, a dança se apresentava de várias 
formas. Na adoração de divindades, os dançarinos usavam máscaras e trajes coloridos 
que acentuavam o poder de representação e de abstração. 
 Nas palavras de Cavasin (2004), podemos afirmar que os dançarinos 
executavam movimentos acompanhados por cantos. Dançavam durante o ano novo 
lunar, por ocasião das colheitas e para louvar os deuses. 
 Na Grécia antiga, o idealde perfeição consistia na harmonia entre corpo e 
espírito, os gregos deram muita importância à dança, pois desde os primórdios ela 
aparece em mitos, cerimônias, literatura e como matéria obrigatória na formação do 
cidadão. Além disso, a dança também era muito vinculada aos jogos, especialmente os 
olímpicos. O corpo dos adolescentes simbolizava beleza aos gregos, considerado fonte 
de inspiração para os artistas. Era preciso exercitar-se no esporte e na arte da dança 
para se ter um corpo esbelto. 
 Sabemos que no império romano a dança teatral se dava através de 
espetáculos variados que se apresentavam dançarinos que se considerarmos hoje 
seriam apresentações circenses com acrobatas e saltimbancos. Já na Índia e China a 
corte contava com os serviços dos escravos bailarinos para distrair a nobreza. 
 Durante vários séculos, essas manifestações artísticas, eram apresentadas 
apenas para as nobrezas de cada sociedade, apenas com o passar dos anos o povo foi 
tendo acesso ás exibições, transformando-se assim em teatro popular aquilo que até 
então era privilégio de uma pequena minoria. (MOURA, 2007) 
 Segundo Nascimento (2002), no Renascimento a dança teatral, extinta em 
séculos anteriores, por que predominava a participação feminina, reapareceu com força 
nos cenários cortesãos e palacianos. Grandes modificações ocorreram, pois a partir 
delas, passaram a ser utilizados elementos macabros, como fantoches com membros 
disformes. Com isso, a igreja interveio de forma austera, reprimindo todas essas 
manifestações de dança, pois a mesma representava o pecado aos olhos dessa 
Instituição. 
 A dança clássica, como informou Bogèa (2002, p. 48), nasceu mais 
aristocrática, nas cortes da Renascença, na segunda metade do século XVI. Primeiro 
na Itália, depois na França, com o incentivo da Rainha Catarina de Médicis. 
 Já no século XIX, na França criou-se a contradança que definiram as danças 
das cortes. As danças foram criando suas formas peculiares que se transformaram na 
quadrilha, Valsa, Polca, Mazurca, Scottidh, Pás-de-quatro entre outras. 
 No século XX, surgiu o Boston, Cake-Walk, Maxixe, One Step, Fox-Trot e 
Tango. A dança se expandiu também fora do espetáculo, principalmente nas tradições 
populares. 
 Nascimento (2002) acredita que as danças folclóricas são originadas das 
danças de cunho religioso, de dentro dos templos para as praças públicas. Dessa forma, 
as manifestações religiosas passaram a tomar um caráter de manifestações populares. 
 A dança moderna surgiu a partir da idéia de contestação dos artifícios do balé 
e de sua falta de contextualização aos problemas sociais da época. Ela se manifestou 
num mundo governado por máquinas onde o ser humano buscava relações mais 
sensíveis com a sociedade e consigo mesmo. (PORTINARI, 1989) 
 As reformas concebidas por Fokine que libertou os movimentos exagerados 
dos gestos mímicos seguiam as aspirações dos pioneiros da dança moderna, mas os 
passos e as posições do balé permaneceram os mesmos. Nijisky tentou ir mais longe 
se utilizando de movimentos diferentes, mas aquela altura já estava familiarizado com 
inovações da dança moderna. Depois dele, outros coreógrafos fizeram empréstimo á 
dança moderna, tendência que se mantém até hoje e pode ser constatada em inúmeras 
obras. Apesar da união ocasional, o balé dito clássico e a dança moderna seguiam e 
seguem caminhos distintos, na visão de Portinari (1989, p. 133). 
 O balé veio para o Brasil com a corte de D.João VI, no inicio de século XIX. 
Alguns dos grandes espetáculos que então se dançavam na Europa foram vistos por 
aqui. Bem mais tarde, já em 1909, os balés Russos de Diaghilev passaram pelo Rio de 
Janeiro, apresentaram no recém-fundado Teatro Municipal. Nijinski causou grande 
sensação. Nos anos seguintes, o Municipal continuou a receber convidados, entre eles 
uma bailarina russa maravilhosa, Maria Olenawa, e a companhia de Anna Pavlova. 
(BOGÉA, 2002, p.77) 
 Atualmente, podemos classificar a dança de três formas distintas: folclórica, 
étnica e teatral como ressalta Moura (2007), pois, durante alguns séculos a dança era 
privilégio dos homens, e somente no decorrer dos anos é que as mulheres passaram a 
praticá-la. 
 Hoje temos quatro tipos grandes de dança: danças clássicas, danças de salão, 
danças moderna e danças rítmica (NASCIMENTO, 2002). 
 Na próxima parte, discutiremos os aspectos relativos à dança no contexto 
brasileiro, suas origens e inserção cultural na nossa sociedade. 
1.2. A dança no Brasil: algumas reflexões 
 A dança no Brasil originou-se dos mais variados lugares. Há uma mistura de 
ritmo e som que faz as pessoas criarem cada vez mais passos e modos diferentes de 
dançar. Por exemplo, os índios do Brasil, segundo Bogêa (2002), têm seus rituais 
dançados ao som dos atabaques. Alguns aspectos de suas danças são preservados 
até hoje. 
 No Brasil, a dança ligada à Educação Física surge na década de 1920 por 
agregação de movimentos ginásticos em suas bases elementares. Já em 1940, foi 
incluída na formação de professores de educação física, e gerou um núcleo que liderou 
a disseminação da dança em diferentes modalidades, posteriormente tornando-se parte 
dos currículos de licenciatura. Continuou a passar por transformações e em 1980 foi 
reformulado a licenciatura e o bacharel, confirmando a necessidade dos professores de 
educação física desenvolverem saberes e competências em relação à dança e suas 
diferentes manifestações. 
 Para Marques (2007), nas décadas de 1980 e 1990, propostas de dança foram 
contestadas por filósofos do minimalismo. Este se refere a uma série de movimentos 
artísticos e culturais que percorreram diversos momentos do século XX. Preocuparam-
se em exprimir através de seus mais fundamentais elementos, especialmente nas artes 
visuais, no design, na música e na própria tecnologia, o formalismo que descreve uma 
ênfase da forma sobre o conteúdo, atestada pela ausência do coreógrafo e da recusa 
de técnicas codificadas em prol do significado da dança. No período de 1990 surgem 
evidencias de que o método dança educação vinha sendo fortalecido como proposta ao 
trabalho corporal. 
 O Brasil é um país que tem na sua cultura popular expressões significativas, 
que possibilitam inúmeras oportunidades de aprendizagem através de músicas, danças 
e festas populares. 
 Côrtes (2000) afirma que as manifestações da cultura popular se modificam 
juntamente com as mudanças da sociedade em que estão inseridas, sendo parte 
fundamental dos diversos modos de pensar, sentir e agir de um povo, presentes em seu 
contexto sociocultural historicamente construído. 
 No Brasil temos as classificações das danças por região onde cada uma 
possui sua dança tradicional assim como as festas. A seguir, vamos citar algumas 
danças das regiões com base no trabalho de Cortês (2000). 
• Norte: Carimbó, Retumbão, Lundu da Ilha do Marajó, Xote Bragantino, 
Vaqueiros do Marajó, Marabaixo, Batuque, Siriá, Boi-de-Máscara. 
• Nordeste: Guerreiro, Frevo, Xaxado, Quilombo, Caninha Verde, 
Maracatu, Caboclinhos, Ciranda, Coco, Capoeira. 
• Centro-Oeste: Catira, Chupim, Cururu, Siriri, Engenho de Maromba, 
Cavalhada. 
• Sudeste: Ticumbi, Congos, Congados ou Congadas, Moçambique, 
Catopês, Jongo, Caboclinhos ou Caiapós, Folias de Reis, Marujos, São Gonçalo, 
Calango Mineiro. 
• Sul: Caranguejo, Chimarrita, Pezinho, Balaio, Maçanico, Rancheira, Pau-
de-Fita, Tatu, Chula, Tirana do Lenço. 
• Danças do Fandango Paranaense: Xará-Grande, Anu, Tonta e 
Recortado. 
 Desta forma, iremos explicar uma dança de cada região concordando com as 
idéias de Côrtes (2000). 
• Na região Norte, o Carimbó é considerado um gênero musical de origem 
indígena, porém, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-
se e recebeu outras influências, principalmente negra. Seu nome, em tupi, refere-se aotambor com o qual se marca o ritmo, o carimbó. Surgida em torno de Belém na zona do 
Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança 
tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk. 
 
Figura 1. Dança típica da região Norte denominado como Carimbo 
 Na região do Nordeste, temos o frevo que é um ritmo musical e uma dança 
brasileira com origens no estado de Pernambuco, misturando marcha, maxixe e 
elementos da capoeira. Este estilo pernambucano de carnaval é um tipo de marchinha 
bastante acelerada, que, ao contrário de outras músicas carnavalescas, não possui 
letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos 
enquanto a multidão se diverte dançando. Apesar de parecerem simples ao olhar, os 
passos do frevo são bem complicados, pois, esta dança inclui: gingados, malabarismos, 
rodopios, passinhos miúdos e muitos outros passos complicados. Para complementar 
a beleza da dança, eles usam uma sombrinha ou guarda-chuva aberto enquanto 
dançam. 
 
Figura 2. Dança típica da região do Nordeste denominada como Frevo 
 Temos também na região do Centro-Oeste a Catira ou cateretê, uma dança 
do folclore brasileiro em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos 
dançarinos, de origem híbrida, com influências indígenas, africanas e européias, a catira 
(ou "o catira") tem suas raízes em Mato Grosso, Goiás e norte de Minas. A coreografia 
é executada na maioria das vezes por homens (boiadeiros e lavradores) e pode ser 
formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam 
a moda. 
 
Figura 3. Dança típica da região do Centro-Oeste denominada como Catira 
 Já na região Sudeste, o Ticumbi representa uma manifestação folclórica que 
ocorre anualmente no estado do Espírito Santo, principalmente na cidade de Conceição 
da Barra. Consiste na execução de coreografias por um grupo de pessoas trajadas 
segundo as tradições pelas ruas da cidade, acompanhados de música executada por 
pandeiros. Suas raízes remontam a cerimônias africanas, mas atualmente é executado 
em homenagem ao santo católico Benedito. 
 
Figura 4. Dança típica da região Sudeste denominada como Ticumbi 
 Temos ainda na região Sul a Chimarrita, também chamada Chamarrita ou 
Limpabanco. É uma dança típica do folclore gaúcho. Originária dos Açores e Ilha da 
Madeira, a chimarrita é uma das danças mais populares do fandango gaúcho. Além do 
Rio Grande do Sul, a chimarrita também é dançada e cantada nos estados de São Paulo 
e Paraná, ao som de "harmônica" (gaita). Indumentária: traje à moda gaúcha. Também 
se encontra a chimarrita no Uruguai, onde é considerada um dos ritmos de raiz mais 
populares. 
 
Figura 5. Dança típica da região Sul denominada como Chimarrita 
 Conforme citado por Toneli (2007), a Dança de Salão, é um exemplo de Dança 
Popular também conhecida como Dança Social ou de Sociedade. É a dança praticada 
nos bailes e reuniões sociais que tem o objetivo de socializar e divertir. Quanto à sua 
nomenclatura, explica que o termo de salão, é devido à necessidade de salas grandes, 
para que se possam realizar as evoluções das danças. 
 Mesmo reconhecendo as dificuldades para especificar os locais de ocorrência 
de muitas danças, Côrtes (2000), acredita que deve ser adotada a divisão do Brasil em 
regiões proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por agrupar 
os estados com traços físicos, humanos, econômicos, sociais e históricos comum, e ser 
amplamente utilizada nas escolas, permitindo que este trabalho seja fidedigno a sua 
proposta maior. 
 Atualmente, a dança na perspectiva da cultura corporal é promotora de 
desenvolvimento e autonomia corporal que segundo os Parâmetros Curriculares 
Nacionais (BRASIL, 1998) – PCNs de Educação Física, a dança se classifica como um 
de seus conteúdos, possibilitando o desenvolvimento da cultura corporal na comunidade 
escolar. 
 Nas palavras de Pereira (2006), a Educação Física não exclui o conteúdo de 
dança de seu campo de atuação. Ao contrário, é esta que ela vem tentando incluir na 
formação do currículo escolar. O ensino de dança na escola deve ser também de 
responsabilidade do professor de Educação Física. 
2. A dança na escola: desafios da prática pedagógica 
 Consideramos a educação formal como possibilidade de socialização de 
conhecimentos sistematizados e a dança como um conteúdo da Educação Física, 
expressão da corporeidade de nossos alunos. 
 Para Laban (1990, p. 108), quando criamos e nos expressamos por meio da 
dança ao executarmos e interpretarmos seus ritmos e formas, preocupamo-nos 
exclusivamente com o próprio movimento. 
 Por isso, pensamos na importância da aprendizagem do movimento e da 
exploração da capacidade de se movimentar, defendendo a presença da dança na 
escola de forma criativa. No entanto, cabe questionarmos: Qual o sentido da dança na 
escola? 
 Barreto (2004) destaca os diferentes motivos que justificam a importância e a 
viabilização do ensino de dança na escola: propiciar o autoconhecimento; estimular 
vivências da corporeidade na escola; proporcionar aos educandos relacionamentos 
estéticos com as outras pessoas e com o mundo; incentivar a expressividade dos 
indivíduos; possibilitar a comunicação não verbal e os diálogos corporais na escola; 
sensibilizar as pessoas, contribuindo para que elas tenham uma educação estética, 
promovendo relações mais equilibradas e harmoniosas diante do mundo, 
desenvolvendo a apreciação e a fruição da dança. (BARRETO, 2004, p. 66) 
 De acordo com Ferreira (2009), a dança na escola aparece como facilitadora 
de momentos de prazer, espontaneidade e criatividade, respeitando a individualidade e 
limitações de cada um, e estimulando o desenvolvimento dos alunos forma consciente 
e integral. 
 Visto a importância do ensino da dança na escola, discutiremos na sequencia 
a dança segundo os PCNs. 
2.1. A dança nos PCNs de Educação Física 
 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997, p.13) são referenciais 
para a Educação no Ensino Fundamental em todo o País, que tem como função orientar 
os professores em sua prática pedagógica. 
 Segundo o Coletivo de Autores (1992, p. 41), “a Educação Física é uma 
disciplina que trata, pedagogicamente, na escola, do conhecimento de uma área 
denominada de cultura corporal”. No PCN de Educação Física (1997, p. 23), “dentre as 
produções dessa cultura corporal, algumas foram incorporadas pela Educação Física 
em seus conteúdos: o jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta”. 
 A partir da afirmação acima de que a dança sendo um conteúdo da Educação 
Física, podemos falar sobre a dança nos PCNs. 
 De acordo com Marques (2007, p. 15), “em 1997, a Dança foi incluída nos 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e ganhou reconhecimento nacional como 
forma de conhecimento a ser trabalhado na escola”. 
 Os PCNs são, portanto uma alternativa para que professores que porventura 
desconheçam as especificidades da dança como área do conhecimento possam atuar 
de modo a ter alguns indicativos para não comprometer em demasia a qualidade do 
trabalho artístico-educativo em sala de aula (MARQUES, 2007, p.36). 
 Os conteúdos de Educação Física no Ensino Fundamental nos PCNs (1997), 
são divididos em três blocos: esportes, jogos, lutas e ginásticas; atividades rítmicas e 
expressivas; e conhecimentos sobre o corpo. A dança está inserida no bloco das 
atividades rítmicas e expressivas como uma manifestação da cultura corporal. 
 Segundo os PCNs este bloco de conteúdos acima citado irá contemplar: 
 ... as manifestações da cultura corporal que tem como características comuns 
a intenção de expressão e comunicação mediante gestos e a presença de estímulos 
sonoros como referência para o movimento corporal. Trata-se das danças e brincadeiras 
cantadas. (BRASIL,1997 b, p.51) 
 De acordo com o PCN de Educação Física (1997), o conteúdo dança faz parte 
do documento de Arte, sendo que, a dança nos PCNs de Educação Física só vem a 
complementar o bloco de dança do documento de Arte, onde o professor encontrará 
mais subsídios para o trabalho da dança como linguagem artística. 
 Segundo Barreto (2004, p. 119), as atividades a serem trabalhadas no bloco 
de atividades rítmicas e expressivas são as danças brasileiras, urbanas e eruditas, as 
danças e coreografias associadas a manifestações musicais, brincadeiras de roda e 
ciranda. 
 Os PCNs (1997) sugerem uma lista de danças e outras atividades rítmicas 
e/ou expressivas: danças brasileiras: samba, baião, valsa, quadrilha, afoxé, catira, 
bumba meu boi, maracatu, xaxado, etc.; danças urbanas: rap, funk, break, pagode, 
danças de salão; danças eruditas: clássicas, modernas, contemporâneas, jazz; danças 
e coreografias associadas a manifestações musicais: blocos de afoxé, olodum, 
timbalada, trios elétricos, escolas de samba; lengalengas; brincadeiras de roda, 
cirandas; escravos-de-jó. 
 Os PCNs afirmam que, por meio das danças e brincadeiras os alunos poderão 
conhecer as qualidades do movimento expressivo, conhecer algumas técnicas de 
execução de movimentos e utilizar-se delas; ser capazes de improvisar, de construir 
coreografias, e, por fim, de adotar atitudes de valorização e apreciação dessas 
manifestações expressivas. 
 Discutiremos na seqüência quais os benefícios que a dança pode proporcionar 
sendo aplicada como conteúdo nas aulas de Educação Física nas escolas. 
2.2. Benefícios da dança na escola 
 A escola é uma instituição voltada à educação formal que tem como objetivo 
sistematizar conhecimentos, assim como o legado cultural produzido pelo homem ao 
longo do tempo, visando à formação humana e crítica dos cidadãos. 
 Rangel (1996) afirma que é na escola que o indivíduo tem acesso a um número 
bastante diversificado de informações, conhecimentos, normas, valores e atitudes. 
Neste contexto, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o aluno 
possa desenvolver todos os domínios do comportamento humano. 
 Para que o professor contribua efetivamente na formação de estruturas 
corporais mais complexas, ele poderá se utilizar da dança, tanto no aspecto biológico 
que é sua especificidade, mas também na questão da formação humana. 
 É possível afirmar ainda segundo Friedrich (2001), que a dança como 
processo educacional pode contribuir para o aprimoramento das habilidades básicas, 
dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades 
humanas e sua relação com o mundo. 
 Nas palavras de Manfio; Paim (2008), a dança é um conteúdo muito 
importante para que o aluno consiga desenvolver seu autoconhecimento, liberar as 
tensões, além de proporcionar um encontro da coordenação e da harmonia dos 
diferentes movimentos corporais. 
 O trabalho da dança educacional segundo Rangel (1996), quando preocupado 
em deixar fluir dos educandos suas emoções, seus anseios e desejos dos movimentos 
que não necessariamente envolvam a técnica, permitirá que o sujeito se revele e 
desperte para o mundo, numa relação consigo e com os outros, de forma consciente. 
 De acordo com Manfio; Paim (2008) temos na dança educação uma 
oportunidade de desenvolvermos atividades corporais artísticas na escola, com o 
objetivo de desenvolvimento não apenas das capacidades motoras das crianças, mas 
como de suas capacidades imaginativas e criativas. 
 A dança pode propiciar o autoconhecimento, estimular vivência da 
corporeidade na escola, proporcionar aos educando relacionamentos estéticos com as 
outras pessoas e com o mundo, incentivar a expressividade dos indivíduos, possibilitar 
a comunicação não verbal e os diálogos corporais na escola, sensibilizar as pessoas 
contribuindo para que elas tenham uma educação estética, promovendo relações mais 
equilibradas e harmoniosas diante do mundo desenvolvendo a apreciação e a fruição 
da dança. (BARRETO, 2008, p.66) 
 Ao vivenciarmos a dança, seja em expressão artística, recreativa, expressão 
humana, de sentimentos, entre outras, podemos dizer que tais concepções podem 
enriquecer muito o trabalho do professor conjunto à educação física, considerando que 
ambas as áreas são complementares. 
 Segundo Pereira (2006), apesar de áreas distintas, cada qual possuindo seu 
próprio campo de conhecimento e objeto de estudo, a dança é considerada como um 
conteúdo a ser trabalhado pela educação física escolar. 
 A dança pode contribuir para a área da educação física na medida em que, 
através da experiência artística e da apreciação, estimula no individuo os exercícios da 
imaginação e da criação de formas expressivas despertando a consciência estética, 
como um conjunto de atitudes mais equilibradas diante do mundo. (BARRETO, 2004, 
p.117) 
 Devemos ressaltar que a dança pode ser desenvolvida pela educação física 
também em outros espaços de prática no lazer como: clubes, academias, escolas 
especializadas de dança. 
 Nas palavras de Santos (2005), cada vez mais a dança vem sendo incluída 
nos currículos escolares ou extra-escolares. Devido aos métodos e processos livres 
utilizados por esta disciplina, as crianças têm a possibilidade de aprender pelas 
experiências do próprio corpo, e agirem livremente no espaço em que vivem, interagindo 
com as pessoas que as cercam. 
Considerações finais 
 Após o levantamento bibliográfico, verificamos que a dança é um conteúdo 
que pode ser aplicado tanto nas escolas nas aulas de Educação Física como também 
no contexto do lazer, em clubes e escolas especializadas de dança, trazendo inúmeros 
benefícios aos seus praticantes. 
 Constatamos também a importância da presença da dança no âmbito escolar, 
pois além de ser uma vivência corporal prazerosa e saudável, poderá proporcionar o 
bem-estar, a interação, trabalhando aspectos motores, psicológicos e cognitivos, 
contribuindo para o fortalecimento do vínculo social e afetivo. 
 Concluímos assim, que a dança pode favorecer a formação humana, fazendo 
com que os alunos conheçam essa arte, vivenciando suas diferentes manifestações. 
Então por que não começarmos hoje essa prática que traz tantos benefícios. 
Referências 
• BARRETO, D. Dança... Ensino, sentidos e possibilidades na escola. São 
Paulo: Autores associados, 2004. 
• BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares 
Nacionais: Educação física /Secretaria de educação Fundamental._Brasília: MEC/ SEF, 
1997. 
• BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares 
nacionais: Arte/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
• BOGÉA, I. O livro da dança. São Paulo: Schwarcz, 2002. 
• CAVASIN, C. R. A dança na aprendizagem. Curso de Pós-Graduação em 
Educação Física, Associação Educacional Leonardo da Vinci, São Paulo, 2004. 
• COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. 
São Paulo: Cortez, 1992. 
• CORTES, G. P. Dança Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: 
Leitura, 2000. 
• FERREIRA, S. S. Dança na escola: um processo de criação. Campinas: 
UNICAMP, 2009. 80 p. Dissertação (Mestrado), Curso de Pós-Graduação em 
Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte, Faculdade de Educação, Universidade 
Estadual de Campinas. Campinas, 2009. 
• FRIEDRICH, J. C. A Dança de salão nas aulas de Educação Física. 
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1912-
8.pdf2001. Acesso em: 13 jul. 2010. 
• LABAN, R. Dança educativa moderna. São Paulo: Ícone, 1990. 
• LANGENDONCK, R. V. História da dança: linha do tempo. Disponível 
em: 
http://www.google.com.br/scholar?q=historia+da+dan%C3%A7a+linha+do+tempo&hl=
pt-BR&btnG=Pesquisar&lr=. Acesso em: 13 jul. 2010. 
• MANFIO, J.; PAIM, M. C. C. A dança no contexto da Educação Física 
escolar: percepçãode professores de ensino médio. EFDeportes.com, Revista 
Digital. Buenos Aires, ano 13, n.125, out. 2008. http://www.efdeportes.com/efd128/a-
danca-no-contexto-da-educacao-fisica-escolar.htm 
• MARQUES, I. A. Dançando na Escola. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007. 
• MOURA, M. O. de. História da dança. Disponível em: 
http://www.passosecompassos.com.br/matedanca/historiadanca.htm. Acesso em: 10 
jul. 2010. 
• NASCIMENTO, A. L. O. do. História da dança. Disponível em: 
http://www.meuartigo.brasilescola.com/artes/historia-danca.htm. Acesso em: 10 jul. 
2010. 
• PEREIRA, M. L. Dança e educação física no Brasil: Questões 
polêmicas. Digital. São Paulo: Buenos Aires, ano 11, n.96, maio. 2006. 
http://www.efdeportes.com/efd128/a-danca-no-contexto-da-educacao-fisica-escolar.htm
http://www.efdeportes.com/efd128/a-danca-no-contexto-da-educacao-fisica-escolar.htm
• PORTINARI, M. História da dança. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 
1989. 
• RANGEL, N. B. C. A disciplina dança nos cursos de Educação Física 
Licenciatura. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 1996. 
• SANTOS, J. T. dos. Dança na escola: Benefícios e contribuições na fase 
pré-escolar. Disponível em: 
http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/TL0046.pdfHYPERLINK 
"http://www.passosecompassos.com.br/matedanca/historiadanca.htm" . Acesso em: 12 
jul. 2010. 
• TAVARES, I. M. Educação, corpo e arte. Curitiba: Iesde, 2005. 
• TONELI, P. D. Dança de salão: Instrumento para qualidade de vida no 
trabalho. Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA. Assis, 2007. 
• VERDERI, E. B. L. P. Dança na Escola. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 
2000.

Continue navegando