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Proteo® PC Manual de Programação do CNC Edição: Abril de 2016, Revisão A Revision History Revision Remarks 04/2016 Rev A Primeira revisão domanual de programação do CNC Proteo®. Manual de Programação do CNC | Sumário 1 Prefácio 5 1.1 Tipos fundamentais de Máquina Ferramenta CNC 5 1.2 Outros tipos de máquinas 5 2 Fundamentos e Principios Geométricos 6 2.1 Eixos e Sistemas de Coordenadas 6 3 Fundamentos e Principios da Linguagem de Comandos Numéricos - ISO 9 3.1 Introdução 9 3.2 Termos fundamentais 9 3.3 Caracteres 9 3.4 Blocos 10 3.5 Programa 11 3.6 Sub-Programa 11 3.7 Macros (ciclos fixos) 12 4 Programação ISO 13 4.1 Tabela função G 13 4.2 Comandos de Movimento 16 4.3 Comandos Complementares 24 4.4 Troca de Ferramenta 27 4.5 Comandos de Mudança De Unidade 27 4.6 Compensação de Ferramenta 28 4.7 Comandos de avanço 33 4.8 Comandos de controle do eixo árvore 33 4.9 Tabela Funções M 37 4.10 Funções Auxiliares 39 5 Controle de Fluxo e Expressões 45 5.1 Introdução de marcas (Label) nos programas 45 5.2 Localização de uma marca (Label) 45 5.3 Chamada de uma marca (Label) 45 5.4 Montagem e execução de sub-rotinas 46 5.5 Repetição de execução de parte do programa 47 5.6 Chamada de sub-programas 47 5.7 Funções Matemáticas Especiais 48 6 Ciclos Fixos Torno 63 6.1 Ciclo Fixo de Faceamento 64 6.2 Ciclo Fixo de Desbaste 70 6.3 Ciclo Fixo de Rosca 76 6.4 Ciclo Fixo de Forjados 83 6.5 Ciclo Fixo de Canal 88 6.6 Ciclo Fixo de Canal na Face 95 6.7 Ciclo fixo de Furação 101 7 Ciclos Fixo de Fresadora 105 7.1 Ciclo Fixo de Bolsão Retangular 106 7.2 Ciclo Fixo de Bolsão circular 109 7.3 Ciclo Fixo de Furação. 112 3 Kollmorgen | Abril 2016 7.4 Ciclo Fixo de Rosca 118 7.5 Exemplos de Programação 121 8 Programação MCS 127 8.1 Comandos De Movimento 127 8.2 Ciclos Fixo 132 8.3 Expressões 137 8.4 Execução Condicional: IF … THEN … 138 8.5 Execução Condicional: IF … GOTO … 138 8.6 Execução Condicional: WHILE ... END 139 8.7 Avançado 140 9 Parâmetros CNC 159 9.1 Parâmetros Gerais 161 9.2 Parâmetros de Eixo (100 - 899) 181 9.3 Parâmetros do PLC 193 Manual de Programação do CNC | Kollmorgen | Abril 2016 4 Manual de Programação do CNC | 1 Prefácio 1 Prefácio 1.1 Tipos fundamentais de Máquina Ferramenta CNC Os tornos e centros de usinagem CNC dominam o número de instalações na Indústria, e praticamente pos- suem faixas de participação demercadomuito semelhantes. 1.1.1 Fresadoras e Centros de Usinagem Fresadoras e Centros de Usinagem CNC caracterizam-se por ter 3 eixos principais (XYZ) e a ferramenta gira ( Eixo árvore S ) enquanto a peça fica fixa namesa. A troca de ferramenta pode ser manual ou automática, a peça pode ainda estar montada sobre um quarto eixos. Centros de usinagemmais complexos podem ter mais eixos auxiliares para permitir usinagens mais complexas, mas a grandemaioria das máquinas deste tipo respeita esta configuração fundamental. 1.1.2 Tornos e Centros de Torneamento Tornos CNC caracterizam-se por ter 2 eixos principais (XZ) , a peça gira ( Eixo árvore S ) enquanto a fer- ramenta normalmente fica fixa. A peça é fixada ao eixo árvore através de um cabeçote de fixação, com cas- tanhas que semovem em uma placa que pode ser mecânica ( fixaçãomanual ) ou hidráulica ( fixaçãomais rápida ). A peça ainda pode ser sustentada na outra ponta por um contra-ponto, muito útil no caso de peças longas. 1.2 Outros tipos de máquinas Existem alguns outros tipos demáquinas que também podem utilizar CNC, como por exemplo: l Corte demetal(laser, oxicorte, plasma) l Retificas l Mandrilhadoras l Corte por jato de água l Corte de tecido l Eletroerosão l Puncionadeiras 5 Kollmorgen | Abril 2016 2 Fundamentos e Principios Geométricos 2.1 Eixos e Sistemas de Coordenadas 2.1.1 Sistema de coordenadas retangulares O sistema cartesiano émuito utilizado para descrever elementos geométricos como pontos, linhas e círculos que dão origem a um perfil 2D ou 3D que são básicos para a grandemaioria dos programas CNC. Os eixos X,Y e Z são chamados eixos principais e podem ser agrupados 2 a 2 para formar os planos de programação. Em centros de usinagem verticais nos referimos freqüentemente ao plano XY principal uma vez que a fer- ramenta opera na direção Z, ortogonal ao plano XY. Já em um torno, trabalhamos no plano XZ devido a con- venção aceita namaioria das máquinas onde a ferramenta é perpendicular ao plano XY e o eixo Y normalmente não existe em um torno. Abaixo temos a regra damão direita, onde cada dedo representa um eixo. 2.1.2 Sistema de coordenadas polares Em determinados casos émais fácil definir os elementos de uma trajetória utilizando o sistema de coor- denadas polares. Neste sistema, um elemento (ponto, linha ou circulo) pode ser definido a partir de um ponto de referência ( origem das coordenadas polares), um raio e um ângulo. 2.1.3 Eixos da máquina Os eixos das máquinas que utilizam CNC são denominados conforme a normaDIN 66217. Abaixo temos uma representação de umamáquina fresadora e seus respectivos eixos. Manual de Programação do CNC | 2 Fundamentos e Principios Geométricos Kollmorgen | Abril 2016 6 Manual de Programação do CNC | 2 Fundamentos e Principios Geométricos A seguir temos umamáquina torno a indicação de seus eixos 2.1.4 Referência Normalmente o programaCNC baseia-se em pontos de referência da própria peça. Estes pontos de refe- rências são definidos durante a preparação do programa e podem variar de peça para peça. Já o Fabricante damáquina utiliza pontos de referência da própria máquina que permanecem fixos e servem como base para definir os fins de curso dos eixos, posições de troca de ferramenta e outras zonas de segurança damáquina. O CNC Proteo® possui uma tabela de pontos de origem e operações de preset que facilitam a definição do sistema de coordenadas tanto para o usuário quanto para o fabricante damáquina. Para se usinar uma peça através de um programa é necessário que a origem do sistema de coordenadas do CN (coordenadas com valor zero nos displays X e Z, sem compensação de ferramenta ativada) esteja de acordo com o ponto zero estabelecido para a peça a ser usinada. Por exemplo, pode-se tomar como ponto zero da peça o ponto determinado pela intersecção do eixo da peça com o plano da face da peça junto à placa, conforme o desenho a seguir: 7 Kollmorgen | Abril 2016 Para “zerar” amáquina deve-se, através damovimentaçãomanual oumanual incremental, tocar a peça com uma ferramenta: Manual de Programação do CNC | 2 Fundamentos e Principios Geométricos Kollmorgen | Abril 2016 8 Manual de Programação do CNC | 3 Fundamentos e Principios da Linguagem deComandos Numéricos - ISO 3 Fundamentos e Principios da Linguagem de Comandos Numéricos - ISO 3.1 Introdução A preparação de um programaCNC requer planejamento lógico, organização emétodo. Primeiramente o pre- parador deve conhecer os dados domaterial bruto, em seguida estabelecer as tarefas que amáquina deve executar. Em seguida o preparador precisa ordenar estas operações e definir o ferramental necessário. Um bom conhecimento tecnológico sobre a capacidade de remoção dematerial damáquina com as ferramentas selecionadas também é fundamental. O desenho técnico da peça fornecerá as informações geométricas mais importantes, porem o programaCNC descreve o caminho de cada ferramenta que acaba resultando na peça propriamente dita. Se o preparador dispõe de um software tipo CAD/CAM ele entra com todas as infor- mações pertinentes a peça, ao ferramental disponível e a capacidade de usinagem damáquina e o próprio software irá calcular a trajetória das ferramentas gerando o programaCNC. Mas se um software CAD/CAM não está disponível então o preparador terá de descrever as trajetórias das ferramentas bem como informar todos os dados de avanço e rotação sempre respeitando os limites da própria máquina e ferramental. 3.2 Termos fundamentais ProgramaCNC = Descrição da seqüência de operações que amáquina deve fazer para produzir uma deter- minada peça a partir de ummaterial bruto com dimensões apropriadas. Estasoperações são constituídas por blocos de informações que podem ocupar um oumais linhas do pro- grama. Bloco = Uma sentença de um programa que pode conter uma oumais informações relevantes as operações que deve ser realizadas pelamáquina. Palavra = uma unidade de informação contida em um bloco. Pode descrever por exemplo a coordenada de um determinado eixo, o avanço ou a rotação do eixo árvore. Endereço = identifica o tipo de dado contido em uma palavra de um determinado bloco. Dado = conteúdo editável de uma palavra. Pode ser um dado numérico ou alfanumérico. Registrador = variável damemória do CNC que pode ser utilizada para armazenar valores temporários, rece- ber resultados de cálculos e servir como dado em palavras de um bloco. 3.3 Caracteres OprogramaCNC pode conter amaioria dos caracteres ASCII : Letras : ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz Números : 0123456789 Sinais : + - * / Símbolos : ( ) [ ] : ; # ! ?@ $ & = ^ < > Quebra de linha: \n \r Tabulação : \t 9 Kollmorgen | Abril 2016 3.4 Blocos Um bloco é qualquer sentença de um programaCNC. OCNC Proteo® PC basicamente pode processar pro- gramas com dois tipos de blocos: 3.4.1 Blocos que utilizem delimitadores ( “:” ) Ex.: :pos x a 10 f 1000 :G88 ( furação profunda ) Xinic 10.000 Yinic 20.000 Dist.Seg 0.5 Tempo 1 :M3S1200 :G90G1 X 10 F2000 :M30 : 3.4.2 Blocos sem delimitadores pos x a 10 f 1000 G88 ( furação profunda ) \ Xinic 10.000 Yinic 20.000 \ Dist.Seg 0.5 Tempo 1 M3 S1200 G90G1 X 10 F2000 M30 Cada bloco pode conter várias informações e ocupar uma oumais linhas. No caso do uso de delimitadores, o CNC entende um bloco com uma oumais informações contidas entre dois delimitadores consecutivos. No caso sem delimitadores, um bloco que ocupemais de uma linha tem que utilizar o caracter “\” no final de cada linha do bloco, exceto a sua última linha. Manual de Programação do CNC | 3 Fundamentos e Principios da Linguagem deComandos Numéricos - ISO Kollmorgen | Abril 2016 10 Manual de Programação do CNC | 3 Fundamentos e Principios da Linguagem deComandos Numéricos - ISO 3.5 Programa Um programaCNC contém uma seqüência de blocos que descrevem as operações damáquina para produzir a pela. Estes blocos são executados normalmente em seqüência, um após o outro. Alguns comandos são capazes de quebrar a ordem normal de execução dos blocos, estes comandos podem produzir desvios que podem ser condicionais ou incondicionais. O CNC Proteo® PC entende comandos estruturados, nor- malmente encontrados em linguagens de programação demais alto nível. Os comandos mais comuns são os demovimento, por exemplo, movimentos dos eixos um a um ou em conjunto no caso das interpolações lineares, circulares, helicoidais ou polinomial ( spline ). Também sãomuito comuns os comandos de rotação, troca de ferramenta e refrigeração. Os comandos contidos nos blocos do programa são supervisionados pelo CNC e podem gerar mensagens, alarmes e falhas que interrompam o programa. Acima temos um exemplo de programa de torno. 3.6 Sub-Programa Funções e sub-rotinas muito usadas podem ser gravadas em um subprograma que fica armazenado no dire- tório de subprogramas do Proteo® PC. Na verdade a diferença entre um subprograma e um programaCNC nem sempre é destaque devido ao fato de um subprogramaCNC poder executar praticamente todos os comandos que um programa normal também pode. 11 Kollmorgen | Abril 2016 3.7 Macros (ciclos fixos) Historicamente, os CNCs fornecem a seus usuários subprogramas prontos que executam operações muito utilizadas e que facilitam a elaboração dos programas. Estes subprogramas utilizam recursos que permitem aos usuários passar dados e parâmetros da usinagem, informando ao ciclo que tipo de operações realizar. Por tanto, MACROS são subprogramas paramétricos (ciclos fixos) utilizados pelo usuário para executar ope- rações padronizadas e especificadas pelos dados na chamada do ciclo fixo ( MACRO). Estes ciclos ficam armazenados no diretório CYC. Abaixo temos uma figura que exemplifica a programação parametrizada oumais comumente chamada de Macro. Manual de Programação do CNC | 3 Fundamentos e Principios da Linguagem deComandos Numéricos - ISO Kollmorgen | Abril 2016 12 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO 4 Programação ISO Primeiramente verifique se na tela onde está sendo feito o programa, a linguagem que está sendo utilizada é a ISO (mostrada no primeiro item a esquerda da barra azul superior). Se estiver emMCS pressionar a tecla e automaticamentemudará para ISO. Ao pressionar a tecla veremos. 4.1 Tabela função G CÓDIGOG Torno Fresa G00 Movimento Rápido Movimento Rápido G01 Interpolação Linear Interpolação Linear G02 Interpolação Circular / Helicoidal Sen-tido Horário Interpolação Circular Sentido Horário G03 Interpolação Circular / Helicoidal Sen-tido Anti-Horário Interpolação Circular Sentido Anti-Horário G04 Tempo de Espera / Jump Tempos T( 0.1s) ; XUF( s) J = Jump( label ) G05 Fator de Escala ( XYZ ) + Rotação (A)+Espelhamento ( Sn em XYZ ) Fator de Escala ( XYZ ) + Rotação (A)+ Espe- lhamento ( Sn em XYZ ) G 06 Reset Expressão Reset Expressão G07 Arredondamentos ( B > 0 ) / Chan-fros ( B < 0 ) Arredondamentos ( B > 0 ) / Chanfros ( B < 0 ) G08 Parada precisaMODAL Parada precisaMODAL G09 Parada precisa válida apenas em umbloco Parada precisa válida apenas em um bloco G15 Cancela coordenadas polares Cancela coordenadas polares G16 Ativa coordenadas polares OrigemPOLAR no último ponto final Ativa coordenadas polares Origem POLAR no último ponto final G17 Seleciona Plano XY Seleciona Plano XY G18 Seleciona Plano XZ Seleciona Plano XZ G19 Seleciona Plano YZ Seleciona Plano YZ G20 Dados em Polegadas Dados em Polegadas G21 Dados emMilímetros Dados emMilímetros G22 Ativa Limites de Zona de Colisão Ativa Limites de Zona de Colisão G23 Desliga Limites de Zona de Colisão Desliga Limites de Zona de Colisão G27 Testa Posição de Referência Testa Posição de Referência G28 Retorno a posição de referência Retorno a posição de referência G29 Retorno da posição de referência Retorno da posição de referência G32 Movimento de Rosca Ciclo Fixo de Rosca Simples G33 Ciclo Fixo de Rosca Simples Ciclo Fixo de Rosca Simples G34 Ciclo Fixo de RoscaMultiplas entradasou passo variável Ciclo Fixo de RoscaMultiplas entradas ou passo variável 13 Kollmorgen | Abril 2016 G40 Cancela correção de raio de ferramenta Cancela correção de raio de ferramenta G41 Liga correção de raio de ferramenta aesquerda da peça Liga correção de raio de ferramenta a esquerda da peça G42 Liga correção de raio de ferramenta adireita da peça Liga correção de raio de ferramenta a direita da peça G43 Liga compensação de comprimento deferramenta Liga compensação de comprimento de fer- ramenta G48 Ativa Sobre-Metal ( R ) Ativa Sobre-Metal ( R ) G49 Desliga compensação de comprimentode ferramenta Desliga compensação de comprimento de fer- ramenta G50 Cancela Fator de Escala Cancela Fator de Escala G51 Ativa Fator de Escala Ativa Fator de Escala G52 Preset da origem corrente Preset da origem corrente G53 Coordenadas do próximomovimentoem relação ao ZeroMáquina Coordenadas do próximomovimento em rela- ção ao ZeroMáquina G54 Seleciona Primeira Origem (ZEROPeçaG54) Seleciona Primeira Origem (ZERO PeçaG54) G55 Seleciona SegundaOrigem (ZEROPeçaG55) Seleciona SegundaOrigem (ZERO PeçaG55) G56 Seleciona Terceira Origem (ZEROPeçaG56) Seleciona Terceira Origem (ZERO PeçaG56) G57 SelecionaQuarta Origem (ZEROPeçaG57) SelecionaQuarta Origem (ZEROPeça G57) G58 Ativa Deslocamento deOrigem Incre-mental ( G58 ) Ativa Deslocamento deOrigem Incremental ( G58 ) G59 Ativa Deslocamento deOrigem Incre-mental ( G59 ) Ativa Deslocamento deOrigem Incremental ( G59 ) G61 Parada Precisa -Modal Parada Precisa -Modal G63 Bloqueio Pot. Override e Feed Hold ( TappingMode)Bloqueio Pot. Override e Feed Hold ( Tap- pingMode) G64 TransiçãoMacia de Cantos ( Movimentos de Desbaste) TransiçãoMacia de Cantos ( Movi- mentos de Desbaste) G65 Program Call P com repetições L CustomMacro Call G66 CustomMacro Call - Modal CustomMacro Call - Modal G67 Cancela CustomMacro Call Cancela CustomMacro Call G68 Ativa Rotação de Coordenadas Ativa Rotação de Coordenadas G69 Cancela Rotação de Coordenadas Cancela Rotação de Coordenadas G70. Ciclo de acabamento G71 Desbaste com enfase horizontal G72 Desbaste com enfase vertical G73 Desbaste de forjados Ciclo de Furação Profunda ( Pica-Pau) em altavelocidade G74 Furação em Pica-Pau ( Z ) Ciclo de Rosca comMacho - M4 G75 Canal G76 Ciclo de Rosca Furação Simples G77 G78 G79 G80 Cancela Ciclo FixoModal Cancela Ciclo FixoModal G81 Ciclo de Furação Simples Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 14 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO G82 Ciclo de Furação Simples com tempo pararemoção de cavaco G83 Ciclo de Furação Profunda ( Pica-Pau) G84 Ciclo de Rosca comMacho - M3 G85 Ciclo de Furação com avanços especificadospara a descida e para a subida G86 Ciclo de Furação com parada indexada nofundo do furo G87 Ciclo de Furação com parada no final, retornaapós Start G88 Ciclo de Furação com tempo no final, paradaindexada, STOP e retorna após Start G89 Ciclo de Furação com acabamento e tempo nofinal G90 Coordenadas Absolutas Coordenadas Absolutas G91 Coordenadas Incrementais Coordenadas Incrementais G92 MáximaRPM em Velocidade de corteconstante G93 Define centro das coordenadas polares Define centro das coordenadas polares G94 Avanço emMM/MIN Avanço emMM/MIN G95 Avanço emMM/ROTAÇÃO Avanço emMM/ROTAÇÃO G96 Ativa velocidade de corte constante Ativa velocidade de corte constante G97 Desliga velocidade de corte constante Desliga velocidade de corte constante G98 Ativa ciclo fixomodal com retorno aonível inicial Ativa ciclo fixomodal com retorno ao nível ini- cial G99 Ativa ciclo fixomodal com retorno a dis-tância de segurança Ativa ciclo fixomodal com retorno a distância de segurança 15 Kollmorgen | Abril 2016 4.2 Comandos de Movimento 4.2.1 Coordenadas absolutas / incrementais (G90 / G91) G01G90X10 Y20 Z10 F1000 G01G91X50 G90: programa coordenadas absolutas, valores se referem ao zero peça. A seguir a figura representa coordenadas absolutas em uma peça a ser usinada em um torno. G91: programa coordenadas incrementais, valores são somados ao último ponto programado. A seguir a figura representa coordenadas incrementais em uma peça a ser usinada em um torno. Por padrão o CNC utiliza G90 (coordenadas absoluras) ComandoModal (mantém valor até ser novamente alterado). Bloco pode conter somente o comando ou este pode ser programado junto com bloco demovimento. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 16 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO 4.2.2 Origens: Absoluta (G53), Peca (G54 a G57) e Incremental (G58 e G59) G54 G00 X10 Y10(1) G53G00 X20 Y20(2) G59 G01 X0 Y0 F1000(3) G53: seleciona origem absoluta (zeromáquina), válido somente no bloco. G54: seleciona 1º Zero Peça definido pelo usuário. G55-G56-G57: seleciona outras origens do usuário (zero peça). G58: seleciona origem incremental default a ser somada ao zero peça selecionado. G59: seleciona outra origem incremental. Padrão: G54 eG58 Com exceção doG53, todos os outros são comandos modais. As origens devem ser programadas via Editor de Origens ou Preset dos Eixos. No exemplo acima: - Movimento (1): coordenadas em relação aoG54 + G58 (default). - Movimento (2): coordenadas em relação ao zeromáquina (G53). - Movimento (3): coordenadas em relação aoG54 + G59. As figuras acima representam o deslocamento deG54, ou deslocamento do zero damáquina. 4.2.3 Preset da origem corrente (G52) G54 G52X20 Y50 G52 X Y Z… : preset da origem corrente (zero ativo) de vários eixos simultâneos. No exemplo acima: - Preset valor 20 no eixo X e 50 no eixo Y da origem G54. 17 Kollmorgen | Abril 2016 4.2.4 Plano: XY (G17), ZX (G18) e YZ (G19) G17G00 X10 Y10 F1000 G18G00 X20 Z20 F1000 Define plano de trabalho usado nos movimentos (circular, round/chanfro, compensação de raio de fer- ramenta...). G17: plano XY G18: plano ZX G19: plano YZ Default: Fresa: G17 , Torno: G18 ComandoModal. Bloco pode conter somente o comando ou este pode ser programado junto com bloco demovimento. 4.2.5 Movimento Rápido (G0) G0X0 Y0 Z0 G0: Executamovimento linear em avanço rápido. Parâmetros:X, Y, Z...Coordenadas do ponto final. ComandoModal. Interpolação Linear com até 6 eixos. Avanço rápido calculado pela interpolação dos parâmetros de velocidademáxima dos eixos, dependendo do movimento. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 18 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Na figura acima temos uma representação de um interpolação linear. Nesse tipo de interpolação não se con- trola a velocidade de avanço, sempre utiliza-se amaior velocidade suportada pelomotor. A sentença que representa omovimento pode ser escrita da seguinte maneira :G0 X400 Y300 4.2.6 Interpolação Linear (G1) G1X10 Y10 Z0 F1000 X20 Y30 G1: Executamovimento linear no avanço programado. Parâmetros:X, Y, Z... Coordenadas do ponto final. FAvanço programado (mm/min, mm/rot). ComandoModal (posicionamentos seguintes podem ter somente as coordenadas). Interpolação Linear com até 6 eixos. Caso não seja programado o avanço (F) no bloco, vale o último programado. No exemplo acima, o 2º posicionamento (X20 Y30) também é uma interpolação linear com avanço F1000 (modal). Na figura acima temos a representação de uma interpolação entre os eixos X e Y com controle de velocidade "F". 19 Kollmorgen | Abril 2016 A sentença que representa essa interpolação é dada pelo seguinte formato: :G1 X650 Y400 F500 4.2.7 Interpolação Circular (G2 / G3) G0X100 Y100 Z0 G2G17 X110 Y100 I5 J0 F1000(1) G3G18 X110 Z10 I0 K5(2) G2G17 X100 Y100 R5(3) G2: Executamovimento circular horário no avanço programado com centro do círculo ou raio definido. G3: Executamovimento circular anti-horário no avanço programado com centro do círculo ou raio definido. Parâmetros: X, Y, Z Coordenadas do ponto final do círculo. I, J, K Coordenadas do centro do círculo (I = X, J = Y, K = Z) Valores incrementais em relação ao ponto inicial do círculo (ponto final do últimomovimento). R Define raio do círculo. F Avanço programado (mm/min, mm/rot). ComandoModal (posicionamentos seguintes podem ter somente as coordenadas). Interpolação Circular somente em um dos 3 planos definidos (XY, ZX, YZ). Caso não seja programado o avanço (F) no bloco, vale o último programado. Plano da circular pode ser definido nomesmo bloco ou anteriormente. No exemplo acima: (1) = Interpolação circular horária no plano XY (G17) com centro do círculo definido. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 20 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO (2) = Interpolação circular anti-horária no plano ZX (G18) com centro do círculo definido. (3) = Interpolação circular horária no plano XY (G17) com raio definido. 4.2.8 Interpolação Helicoidal (G2 / G3) G0X100 Y100 Z0 G2G17 X110 Y100 Z20 I5 J0 F1000 G2: Executamovimento helicoidal (interpolação circular horária no plano definido com interpolação linear com eixo perpendicular) . G3: Executamovimento helicoidal (interpolação circular anti-horária no plano definido com interpolação linear com eixo perpendicular) . Parâmetros: X, Y, Z Coordenadas do ponto final da hélice. I, J, K Coordenadas do centro do círculo no plano (I = X, J = Y, K = Z) Valores incrementais em relação ao ponto inicial da hélice (ponto final do últimomovimento). R Define raio do círculo no plano. F Avanço programado (mm/min, mm/rot). ComandoModal (posicionamentos seguintes podem ter somenteas coordenadas). Interpolação Helicoidal é composta por uma interpolação circular em um dos 3 planos definidos (XY, ZX, YZ) interpolando linearmente com um eixo perpendicular (X,Y ou Z). Nesse bloco (G2/G3) são definidos os 3 eixos (X,Y,Z) e o plano da circular pode ser definido nessemesmo bloco ou anteriormente. Caso não seja programado o avanço (F) no bloco, vale o último programado. No exemplo acima: - Movimento circular em XY commovimento do eixo perpendicular Z. 21 Kollmorgen | Abril 2016 4.2.9 Movimento Preciso (G61) G61: definemovimento precisomodal, ou seja, ganhos são ajustados para que omovimento tenha omenor LAG possível, aumentando a precisão da peça. Default: G61 ComandoModal. 4.2.10 Movimento Com Transição De Avanço (M102) G0X0 G1 X20 F2000M102 G1X80 F2000 G1 X100 F100 E1 G1 X105 M102 ou E: movimento do bloco com transição de avanço (último avanço -> avanço programado no bloco). Comando só vale p/ o bloco. Precisa ser programado o avanço F no bloco. Movimento inicia com avanço anterior e termina com avanço programado. No exemplo: - X0 -> X20: transição de avanço de aceleração (F0 -> F2000). - X20 -> X80: avanço constante (F2000). - X80 -> X100: transição de avanço de desaceleração (F2000 -> F100). - X100 -> X105: avanço constante (F100). 4.2.11 Movimento Contínuo - Transição Macia de Cantos (G64) G64: definemovimento contínuo com transiçãomacia de cantos, ou seja, ganhos são ajustados permitindo que omovimento tenha uma tolerância de contorno definida por parâmetro. Default: G61 (movimento preciso) ComandoModal. Parâmetro de Eixo define a tolerância de contorno (G64) p/ um canto de 90º com avanço F1000. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 22 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO 4.2.12 Movimento De Rosca: Passada Única (G32) M3S100 G0 X50 Z10 G32X50 Z-20 F2(1) G0 X60 ... G0 X50 Z5 G32X50 Z-20 F2(2) G32X70 Z-40 U2.5W5 F1(3) G0 X80 G32: movimento de rosca (passada única) paralela ou cônica, com passo fixo ou variável, ângulo de entrada, saída de “pullout”. Parâmetros: X,Z Coordenadas da posição final da rosca. F Passo da rosca (mm/rotação). U Distância transversal (X) p/ saída de “pullout”. W Distância longitudinal (Z) p/ saída de “pullout”. A Ângulo de entrada em graus. P Incremento do passo por volta. Eixo árvore deve estar rodando ao chamar a rosca. Movimento de rosca vale só no bloco (não émodal). Tipos de Rosca: - Paralela: coordenada transversal (X) inicial igual a final. - Cônica: coordenada transversal (X) inicial diferente da inicial. 23 Kollmorgen | Abril 2016 - Passo Fixo: passo programado (F) é omesmo durante toda a rosca. - Passo Variável: a cada volta do eixo árvore, passo atual é incrementado por P. - Ângulo de Entrada: pode ser programado ângulo de entrada da rosca diferente de 0. - Saída de “pullout”: rosca termina com ummovimento de puxada no eixo transversal (X). No exemplo (considerando X em diâmetro): (1) - Movimento de rosca paralela com passo de 2mm por volta do eixo árvore. (2) - Igual a rosca (1) porém encadeada com rosca (3). (3) - Movimento de rosca cônica com passo de 1mm e saída de “pullout” iniciando a uma distância de 5mm em Z do final da rosca. - Movimentos: (50,-20) -> (65,-35) -> (75,-40) 4.2.13 Parada Precisa No Bloco (G9) G9: parada precisa no bloco definido, ou seja, movimento só é concluído após posição real estar dentro da janela de posicionamento definida por parâmetro. Default: G61 (movimento preciso) Comando só vale para o bloco. Parâmetro de Eixo define a janela de posicionamento. Ajuste demelhor precisão da peça. 4.3 Comandos Complementares 4.3.1 Ângulo e Um Eixo Cartesiano G18G1 X0 Z0 F1000 X10A30 Parâmetros: X, Y ou Z Coordenada cartesiana do ponto final do eixo programado. A Ângulo em graus. Ponto definido pela programação da coordenada cartesiana de somente 1 eixo e o ângulo em graus em rela- ção ao eixo das abscissas (horizontal) do plano definido. Normalmente utilizada em programas de torno. O sistema de coordenadas deve ser cartesiano. Não deve existir eixo definido com a letra A, senão bloco será tratado como uma interpolação normal entre os eixos. No exemplo (plano ZX): - Posição final do eixo X = 10 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 24 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO - Ângulo em relação ao eixo Z (horizontal) = 30o - Calcula-se posição final do eixo Z a partir desses dados e da posição inicial domovimento (X0 Z0): Zf = 17.320 4.3.2 Tempo de Espera (G4) G4 X10 G4 U10 G4 F10 G4 T100 G4 X: Tempo de Espera na execução do programa em segundos(s). G4 U: Tempo de Espera na execução do programa em segundos(s). G4 F: Tempo de Espera na execução do programa em segundos(s). G4 T: Tempo de Espera na execução do programa em 0,1segundos(s). Parâmetros: X, U ou FTempo em segundos(s). T Tempo em 0,1segundos(s). 25 Kollmorgen | Abril 2016 4.3.3 Desvio (G4) G4 J5 N01 ... N05 G0 X0 Y0 G4 J: Desvio incondicional p/ “label” desejado. Parâmetros:JNúmero do “label” a ser desviado. Ao executar G4 J5 programa desvia p/ bloco seguinte ao “label” 5 (N05), ou seja, executa G0 X0 Y0. 4.3.4 Fator de Escala (G5) G5X2 Y-2 Z-1 G0 X10 Y10 Z10 G5 XYZ: Fator de Escala das coordenadas dos eixos (XYZ). Parâmetros: XYZ Valores do fator de escala em ponto flutuante com sinal. Valores do fator de escala se referem ao zero peça. No exemplo: - Posicionamento será p/ X20 Y-20 Z-10. Para fazer espelhamento programar o valor do eixo que se deseja espelhar com o valor negativo. Se não deseja utilizar escala, somente o espelhamento, programe os eixos desejados com o valor -1. 4.3.5 Rotação de Coordenadas (G5) G5A45 G0G17 X20 G5 A: Rotação do plano cartesiano das coordenadas em graus. Parâmetros: A Ângulo de rotação em graus. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 26 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Rotação das coordenadas se refere ao zero peça. Plano de trabalho (XY, ZX, YZ) define o plano de rotação das coordenadas. No exemplo: - Rotação do plano XY em 45º. - Posicionamento será p/ X14.142 Y14.142. 4.3.6 Reset Expressão (G6) Incluir descrição. 4.4 Troca de Ferramenta A troca da ferramenta é feita em duas partes. Primeiro seleciona-se a letra T que corresponde a posição da ferramenta namagazine(número da ferramenta), em seguida utiliza-se o corretor D que é responsável por bus- car na tabela de ferramentas do CNC a configuração da ferramenta. Exemplo: T1 D2 No exemplo selecionamos a ferramenta na posição 1 da arvore de ferramenta e o CNC utilizará os dados da ferramenta 2. 4.5 Comandos de Mudança De Unidade 4.5.1 Sistema de Coordenadas: Cartesianas (G15) / Polares (G16) Primeiramente deve ser selecionado o plano desejado, com isso o primeiro eixo selecionado deve conter a informação sobre o comprimento (raio) e o segundo eixo deve conter o valor do ângulo (em graus), conforme podemos ver na tabela abaixo. Código G do Plano Plano selecionado Primeiro eixo (Raio) Segundo eixo (Ângulo) G17 XY X Y G18 ZX Z X G19 YZ Y Z Exemplo: :G0 X0 Y0;coordenada inicial :G17;seleciona plano xy :G16;seleciona coordenadas polares 27 Kollmorgen | Abril 2016 :X10 Y45;movimento com raio igual a 10mmm e ângulo 45º :G15;seleciona coordenadas cartesianas 4.5.2 Unidades: Milímetros (G21) / Polegadas (G20) G21: Dados emmilímetros G20: Dados em polegadas Parâmetro Geral do CNC define valor padrão (mm ou polegadas). Programa pode alterar unidade com os comandos G20 eG21 que sãomodais. 4.5.3 Round / Chanfro (G7) G0X0 Y0 Z0 G1 X20 F1000 G7 B5(1) G1 Y20 G7B-5(2) G1 X0 G7 B: Arredondamentos (B>0) ou Chanfros (B<0) nos cantos. Parâmetros:BB>0: Valor do raio de arredondamento / B<0: Valor do chanfro. No exemplo: (1)= Arredondamento de raio 5 no canto (X20,Y0). (2) = Chanfro de valor 5 no canto (X20,Y20).4.6 Compensação de Ferramenta 4.6.1 Ferramenta: Compensação de comprimento(G43 / G49) G43: Liga compensação de comprimento de ferramenta. G49: Desliga compensação de comprimento de ferramenta. Default: G49 (compensação desligada) G43 - ao selecionar uma ferramenta (Dn), a compensação de comprimento é ligada automaticamente. Dados da Ferramenta são programados no Editor de Ferramentas. Comandomodal. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 28 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Fresa: - Compensação do comprimento (L) no eixo perpendicular ao plano de trabalho (XY, ZX, YZ). Torno: - Compensação de comprimento (Lx, Lz) nos eixos do plano de trabalho (normalmente ZX). - Compensação de raio ativa: Raio da ferramenta (R) deve ser considerado de acordo com o lado de corte da ferramenta (Lc). 4.6.2 Ferramenta: Compensação de Raio (G40 / G41 / G42) D1 G0X10 Y-10 Z0 G41G1Y0 F1000 X0 Y20 X20 Y0 X10 G40 Y-10 G40: Desliga compensação de raio de ferramenta. G41: Liga compensação de raio de ferramenta à esquerda da peça. G42: Liga compensação de raio de ferramenta à direita da peça. 29 Kollmorgen | Abril 2016 Default: G40 Raio da ferramenta é compensado nos eixos do plano de trabalho, de acordo com a geometria domovimento. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 30 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Dados da Ferramenta são programados no Editor de Ferramentas. Comandomodal. A compensação de raio deve ser ligada (G41/G42) nomovimento de aproximação da peça e desligada (G40) nomovimento de afastamento da peça. Os comandos podem estar nomesmo bloco dessemovimento ou isolados no bloco anterior. No exemplo: - Considerando raio de ferramenta de 5mm, os pontos do centro da ferramenta serão: (+10,-10) -> (+10,-5) -> (-5,-5) -> (-5,+25) -> (+25,+25) -> (+25,-5) -> (+10,-5) -> (+10,-10) 4.6.3 Aproximação e Saída Tangenciais (G7 / G40 / G41 / G42) D1 G0X10 Y-20 Z0 G41G1 Y0 F1000 G7 B8 X0 Y20 X20 Y0 X10 31 Kollmorgen | Abril 2016 G7B8 G40 Y-20 Aproximação Tangencial (G41 ouG42 + G7 B): - Liga compensação de raio de ferramenta à esquerda (G41) ou direita (G42) seguido demovimento de round. Saída Tangencial (G7 B + G40): - Movimento de round seguido de desliga compensação de raio de ferramenta. No exemplo: - Considerando raio de ferramenta de 5mm e round de 8mm (B8). - Os pontos do centro da ferramenta na aproximação serão: (+10,-20) -> (+13,-8) -> round(+10,-5) -> (-5,-5) -> (-5,+25) ... - Os pontos do centro da ferramenta na saída serão: ... (+25,-5) -> (+10,-5) -> round(+7,-8) -> (+10,-20) Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 32 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO 4.7 Comandos de avanço 4.7.1 Avanço: mm/min ou rotação/min (G94) G94 G1 X0 F1000 G94: Programa avanço emmm/min (linear) ou rpm (rotativo). Default: G94 ComandoModal. 4.7.2 Avanço: mm/rotação (G95) G95 M3S100 G1 X20 F0.5 G95: Programa avanço emmm/rotação. Default: G94 ComandoModal. 4.8 Comandos de controle do eixo árvore 4.8.1 Spindle: Giro Do Eixo Árvore (M3 / M4 / M5 / S) M3S1000 G95 G1 X20 F0.5 M5 S200 M4 G1 X0 F1 M5 M3: Giro do eixo árvore no sentido horário na rotação programada. M4: Giro do eixo árvore no sentido anti-horário na rotação programada. M5: Pára eixo árvore. 33 Kollmorgen | Abril 2016 S: Programa rotação em rpm. AbaixoM03 eM04 em uma representação de eixo árvore de um torno AbaixoM03 eM04 em uma representação de eixo árvore de uma fresadora. Caso a rotação S não seja programada nomesmo bloco do comando de giro (M3/M4), a última rotação S pro- gramada será utilizada. Os comandos de giro do eixo árvore devem ser autorizados pelo PLC. 4.8.2 Spindle: Velocidade De Corte Constante (G92 / G96 / G97) G0X30 G92 S400(1) exemplo:male serprogramado bvloco cobnstante.ograma a velocidade emm/min. G96M3 S10(2) G95G1 X0 F2.5(3) G97 S100(4) M5 G92 S: MáximaRPM em velocidade de corte constante. G96 S: Ativa velocidade de corte constante e programa a velocidade emmetros/min.G97 S: Desativa velocidade de corte constante e programa a rotação em rpm nomodo normal. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 34 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Default: G97 G96 / G97 são comandos modais. Nessemodo, a rotação do eixo árvore é calculada a partir do diâmetro da peça (eixo X). Quantomenor o diâ- metro, maior a rotação, sendo esta limitada pelamáximaRPM (G92). Para programar amáximaRPM em velocidade de corte constante G92 e S devem estar nomesmo bloco. Para programar a velocidade de corte constante G96 e S devem estar nomesmo bloco. Se for programado somente o S no bloco, o valor será a rotação em rpm nomodo normal. No exemplo: (1) - Programa 400 rpm namáximaRPM em velocidade de corte constante. (2) - Programa 10m/min na velocidade de corte constante e gira M3 nessemodo, considerando posição do eixo X atual (X30). (3) - Movimenta X p/ 0 com avanço de 2.5mm/rot (X diminuindo -> rotação aumentando -> avanço F aumen- tando). (4) - Desativa velocidade de corte constante e programa 100 rpm na rotação S nomodo normal. 4.8.3 Spindle: Parada Indexada (M19) M3S200 G0 Z0 M19 S90 G0 Z20 M20 M19: Parada Indexada do eixo árvore no ângulo programado. M20: Cancela parada indexada. S: Programa ângulo da parada indexada em graus. Parâmetros: - Ângulo doM19 (PLC). - Velocidade emM19 (Eixo). - Janela de posicionamento p/ M19 (Eixo). - Ganhos do PID (Eixo). Movimento controlado pelo PLC (M19 precisa de autorização do PLC). Caso não seja programado S no bloco doM19, valor do ângulo é considerado 0. Ao receber códigoM19, PLC pode programar um novo ângulo antes de autorizar a parada indexada no ser- viço doGeralS. Nesse caso, o ângulo S do programa é descartado. Caso o eixo árvore já esteja emmovimento, desacelera até parar na posição desejada. 35 Kollmorgen | Abril 2016 Caso eixo árvore esteja parado, gira o eixo até a posição desejada, no último sentido programado e limitando a rotação pelo parâmetro de velocidade emM19. M20 cancela parada indexada e também o último giro programado (M3/M4), ou seja, o eixo árvore fica parado. 4.8.4 Spindle: Posicionamento Com Eixo Árvore (M119) M4S400 ... M5 M119 G0 X0C0 G1C400 F100 M120 M119: Transforma eixo árvore em um eixo rotativo p/ posicionamentos no programa. M120: Cancelamodo posicionamento e devolve controle p/ GeralS (M3/M4/M5). Parâmetros: - Definir canal de execução do eixo árvore. - Letra do eixo usada no posicionamento. - Ajustar velocidademáxima do eixo (rápido) em rpm. - Ajustar p/ malha fechada (ganhos do PID). Default: M120 (GeralS) ComandoModal. Programa deve chamarM119 com eixo árvore parado. Ao final dos posicionamentos desejados, programa deve chamarM120 p/ cancelar essemodo e voltar ao fun- cionamento normal do eixo árvore. NomodoM119, o programa pode usar o eixo árvore como um eixo rotativo com a letra definida no parâmetro e fazer posicionamentos individuais ou interpolados com outros eixos do programa. No caso de posicionamento só com eixos rotativos, o avanço F é programado em rpm. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 36 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO 4.8.5 Spindle: Eixo Árvore Auxiliar (M45) M45M3S200 ... M45M5 M45: Comandos nesse bloco são atribuídos ao eixo árvore auxiliar. Parâmetros: M3Giro do eixo árvore auxiliar no sentido horário. M4Giro do eixo árvore auxiliar no sentido anti-horário. M5 Pára eixo árvore auxiliar. S Programa rotação do eixo árvore auxiliar em rpm. M45 só vale para o bloco. Comandos do eixo árvore auxiliar são passados ao PLC: - Códigos M são somados a um offset (450): M3 -> M453 , M4 -> M454 , M5 -> M455 - Valor do S é passado numa variável adicional p/ código S do eixo auxiliar. ComandoM5 sozinho pára os eixos árvores principal e auxiliar. PLC é responsável pelo controle do eixo árvore auxiliar. 4.9 Tabela Funções M FunçãoM Torno / Fresa M00 Parada de Programa Incondicional M01 Parada de ProgramaOpcional M02 Final de Programa com Reset condições Modais M03 Liga Rotação Sentido Normal M04 Liga Rotação Sentido Reverso M05 Desliga Rotação M06 Troca Automática de Ferramenta ( ATC) M07 Liga Refrigeração (Névoa) M08 Liga Bomba de Refrigeração M09 Desliga Bomba de Refrigeração M19 ParadaOrientada M30 Final de Programa, Reset Modal e Volta ao início. M31 PróximoMovimento = G31 - Linear probe M45 Funções M3,M4 e Sxxxxx domesmo bloco referen-se ao Spindle Auxiliar M46 M47 37 Kollmorgen | Abril 2016 M48 Libera POTF (Avanço) , POTS ( Spindle) e Feed Hold M49 Fixa POTF (Avanço) e POTS ( Spindle) em 100% e bloqueia Feed Hold ( TappingMode ) M58 Liga Velocidade de Corte Constante M59 Desliga Velocidade de Corte Constante M70 Liga Interpolação SPLINE M71 Desliga Interpolação SPLINE M75 Desabilita Gráfico M76 Habilita Gráfico M77 LimpaGráfico M78 Inicia Modo Simulado/ Retomada de Ciclo M79 EncerraModo Simulado/ Retomada de Ciclo M80 Origem POLAR no centro do último circulo M81 Origem POLAR no último ponto final M82 DesligaMovimento Rotativo pelomenor caminho M83 LigaMovimento Rotativo pelomenor caminho M84 Liga compensação de avanço em circulos M85 Desliga compensação de avanço em circulos M86 Para Calculo na Frente e copia ponto real M87 Para Calculo na Frente e copia ponto teórico M88 Escala de avanço normal M89 Escala de avanço x10 M90 Desliga compensação de raio de ferramenta ( G40 ) M91 Liga compensação de raio a direita ( G42 ) M92 Liga compensação de raio a esquerda ( G41 ) M93 Liga auto inserção de raios ( remédio ON) M94 Desliga auto inserção de raios ( remédio OFF) M95 Posicionamento relativo a G53 ( ZeroMáquina) M96 TransiçãoMacia de Cantos ( G64-Movimentos de Desbaste) M97 Posicionamento Preciso ( G61) M98 Chama último ciclo fixo ; M98 Pxxx = chama sub-rotina local M99 Final de Sub-rotina M100 MACH -Mode Enter ( I J K Absolutos) M101 Normal ISO -Mode Enter M102 Transição de Avanço no próximomovimento M103 Resultado das Intersecções M104*** Limites do Perfil M105 Resultado das Intersecções M106 Busca de Intersecções sem Sobre- M108 Modo Puncionadeira ( PUNCH ON) M109 Modo Normal ( PUNCH OFF) M110*** Busca Limites no Perfil M111 Busca de Intersecções com Sobre-Metal M112 Busca de Intersecções sem Sobre-Metal M113 Habilita Tracking noMonitor de Corte M114 Desabilita TraçoG00 noMonitor de Corte M119 Eixo árvore controlado (fechamalha PID) M120 Eixo árvore doGeral S (desligaM119) Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 38 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO M123 Liga Rosca Rígida M125 Desliga acoplamento ao ângulo da trajetória M126 Liga acoplamento ao ângulo tangente M127 Liga acoplamento ao ângulo perpendicular (+90o) M128 Liga acoplamento ao ângulo perpendicular (-90o) M179 EncerraModo Simulado/ Retomada de Ciclo Mesmo Ponto M180 Modifica Aceleração Interpolação Circular (P142) M181 Aceleração Default para Interpolação Circular M182 Liga Acoplamento ao Perímetro M183 Desliga Acoplamento ao Perímetro M184 Liga Transformação de coordenadas no plano em Acoplamento Tangencial M185 Desliga Transformação de coordenadas no plano em Acoplamento Tangencial M186 Aguarda Execução deMovimentos Remotos M300 Final de Programa em Simulação por Elementos 4.10 Funções Auxiliares 4.10.1 Parada de Programa Incondicional - M00 Função usada para parada de programa incondicional. 4.10.2 Parada de Programa Opcional - M01 Função usada para parada de programa de programa opcional. 4.10.3 Final de Programa com Reset - M02 Função usada para final de programa com reset. 4.10.4 Liga Rotação Sentido Horário - M03 Função usada para ligar eixo árvore no sentido horário. 4.10.5 Liga Rotação Sentido Anti-Horário - M04 Função usada para ligar eixo árvore no sentido anti-horário. 4.10.6 Desliga Rotação - M05 Função usada para desligar eixo árvore. 4.10.7 Troca Automática de Ferramenta - M06 Função usada para troca automática de ferramentas.4.10.8 Liga Refrigeração - M07 Função usada para ligar refrigeração. 4.10.9 Liga Bomba de Refrigeração - M08 Função usada para ligar bomba de refrigeração 39 Kollmorgen | Abril 2016 4.10.10 Desliga Bomba de Refrigeração - M09 Função usada para desligar bomba de refrigeração. 4.10.11 Parada Orientada - M19 Função usada para efetuar uma parada orientada. 4.10.12 Fim de Programa com Reset e Retorno ao Início - M30 Função usada para finalizar programa com reset e retorno ao início domesmo. 4.10.13 Eixo Árvore Auxiliar - M45 Função usada para comandar eixo árvore auxiliar. 4.10.14 Libera POT F, POT S e Feed Hold - M48 Função usada para liberar o POT F, o POT S e o feed hold. 4.10.15 Fixa POT F, POT S em 100% e Bloqueia Feed Hold - M49 Função usada para fixar POT F e POT S em 100% e bloquear feed hold. 4.10.16 Liga Velocidade de Corte Constante - M58 Função usada para ligar velocidade de conte constante. 4.10.17 Desliga Velocidade de Corte Constante - M59 Função usada para desligar velocidade de conte constante. 4.10.18 Liga Interpolação Spline - M70 (*em implementação) Função usada para ligar interpolação spline. 4.10.19 Desliga Interpolação Spline - M71 (*em implementação) Função usada para desligar interpolação spline. 4.10.20 Desabilita Gráfico - M75 Função usada para desabilitar gráfico. 4.10.21 Habilita Gráfico - M76 Função usada para habilitar gráfico. 4.10.22 Limpa Gráfico - M77 Função usada para reiniciar o gráfico. 4.10.23 Inicia Modo Simulado / Retomada de Ciclo - M78 Função usada para iniciar omodo simulado / retomada de ciclo. 4.10.24 Encerra Modo Simulado / Retomada de Ciclo - M79 Função usada para finalizar omodo simulado / retomada de ciclo. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 40 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO 4.10.25 Origem Polar no Último Circulo - M80 Função usada paramudar a origem polar para o centro do último circulo. 4.10.26 Origem Polar no Último Ponto Final- M81 Função usada paramudar a origem polar para o ponto final do últimomovimento. 4.10.27 Desliga Movimento Rotativo pelo Menor Caminho - M82 Função usada para desligar movimento rotativo pelomenor caminho. 4.10.28 Liga Movimento Rotativo pelo Menor Caminho - M83 Função usada para ligar movimento rotativo pelomenor caminho. 4.10.29 Liga Compensação de Avanço em Círculos- M84 Função usada para ligar compensação de avanço em círculos. 4.10.30 Desliga Compensação de Avanço em Círculos- M85 Função usada para desligar compensação de avanço em círculos. 4.10.31 Para Calculo na Frente e Copia Ponto Real - M86 Função usada para calculo na frente e copiar ponto real. 4.10.32 Para Calculo na Frente e Copia Ponto Teórico - M87 Função usada para calculo na frente e copiar ponto teórico. 4.10.33 Escala de Avanço Normal - M88 Função usada para utilizar escala de avanço normal. 4.10.34 Escala de Avanço x10 - M89 Função usada para utilizar escala de avanço x10. 4.10.35 Desliga Compensação de Raio de Ferramenta - M90 Função usada para desligar compensação de raio de ferramenta (similar ao G40). 4.10.36 Liga Compensação de Raio a Direita - M91 Função usada para ligar compensação de raio de ferramenta à direita (similar ao G42). 4.10.37 Liga Compensação de Raio a esquerda - M92 Função usada para ligar compensação de raio de ferramenta à esquerda (similar ao G41). 4.10.38 Liga Auto Inserção de Raios (Remédio ON) - M93 Função usada para ligar auto inserção de raios. 4.10.39 Desliga Auto Inserção de Raios (Remédio OFF) - M94 Função usada para desligar auto inserção de raios. 41 Kollmorgen | Abril 2016 4.10.40 Posicionamento Relativo ao G53 - M95 Função usada para posicionamento relativo aoG53 4.10.41 Transição Macia de Cantos - M96 Função usada para efetuar transiçãomacia de cantos. 4.10.42 Posicionamento Preciso - M97 Função usada para efetuar posicionamento preciso. 4.10.43 Chama Último Ciclo Fixo - M98 Função usada para chamar último ciclo fixo. 4.10.44 Final de Sub-rotina - M99 Função usada para indicar final de sub-rotina. 4.10.45 Mach - Mode Enter - M100 Função usada para efetuar Mach –Mode enter. 4.10.46 Normal ISO - Mode Enter - M101 Função usada para efetuar normal ISO –Mode enter. 4.10.47 Transição de avanço no Próximo Movimento- M102 Função usada para efetuar transição de avanço no próximomovimento. 4.10.48 Desliga Busca de 2 Intersecções - M103 Esta função é utilizada para finalizar a busca por 2 intersecções em um determinado perfil. Esta função é uti- lizada após a programação do perfil desejado 4.10.49 Limites do Perfil - M104(*em implementação) Função usada para buscar limites de um determinado perfil programado. 4.10.50 Desliga Busca de todas Intersecções - M105 Esta função é utilizada para finalizar a busca por todas as intersecções em um determinado perfil. Esta fun- ção é utilizada após a programação do perfil desejado. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 42 Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO 4.10.51 Liga Busca de todas Intersecções - M106 Esta função é utilizada para iniciar a busca por todas as intersecções em um determinado perfil. Numa altura previamente definida. Esta função é utilizada antes da programação do perfil desejado. Para o correto funcionamento desta função devemos programar os seguintes parâmetros: l H80 = sobremetal, somado ao raio da ferramenta. l H81 = coordenada perpendicular ao sentido da intersecção (altura do corte), emmm e em relação ao zero peça. l H82 = eixo da intersecção (corte), sinal define sentido de aproximação o +1 = X positivo , -1 = X negativo o +2 = Y/Z positivo , -2 = Y/Z negativo l H83 = número de intersecções ignoradas. l H84 = limite da cota paralela à intersecção (corte), emmm e em relação ao zero peça. l H85 = máximo número de intersecções a serem buscadas. l H86 = variável H inicial p/ resultados das intersecções. O resultado desta função é obtido a partir do H inicial definido no H86, e é definido da seguinte forma: l H inicial + 0 : número de intersecções encontradas (-1 = erro / caso tangente). l H inicial + 1 : coordenada X inicial do perfil, emmm e em relação ao zero peça. l H inicial + 2 : coordenada Y/Z inicial do perfil. l H inicial + 3 : coordenada X final do perfil. l H inicial + 4 : coordenada Y/Z final do perfil. l H inicial + 5 : início das intersecções (coordenada X da 1a intersecção). l H inicial + 6 : início das intersecções (coordenada Y/Z da 1a intersecção). Com isso o total de variáveis H usadas é: 5 + (num de intersecções * 2). 4.10.52 Modo Puncionadeira (PUNCH ON) - M108 Função usada para utilizar omodo puncionadeira. 4.10.53 Modo Normal (PUNCH OFF) - M109 Função usada para utilizar modo normal. 4.10.54 Busca Limites do Perfil - M110 Função usada para buscar limites de um determinado perfil programado. 4.10.55 Liga Busca de 2 Intersecções com Sobremetal - M111 Esta função é utilizada para iniciar a busca por 2 intersecções em um determinado perfil. Numa altura pré- viamente definida. Para o correto funcionamento desta função devemos programar os seguintes parâmetros: 43 Kollmorgen | Abril 2016 4.10.56 Liga Busca de 2 Intersecções sem Sobremetal - M112 Esta função é utilizada para iniciar a busca por 2 intersecções em um determinado perfil. Numa altura pré- viamente definida. Esta função é utilizada antes da programação do perfil desejado. Para o correto funcionamento desta função devemos programar os seguintes parâmetros: l H80 = sobremetal, somado ao raio da ferramenta. l H81 = coordenada perpendicular ao sentido da intersecção (altura do corte), emmm e em relação ao zero peça. l H82 = eixo da intersecção (corte), sinal define sentido de aproximação o +1 = X positivo , -1 = X negativo o +2 = Y/Z positivo , -2 = Y/Z negativo l H83 = número de intersecções ignoradas. l H84 = limite da cota paralela à intersecção (corte), emmm e em relação ao zero peça. O resultado desta função é armazenado nas seguintes variáveis: l H85 = coordenada X da 1a intersecção, emmm e emrelação ao zero peça. l H86 = coordenada Y/Z da 1a intersecção. l H87 = coordenada X da 2a intersecção. l H88 = coordenada Y/Z da 2a intersecção. l H89 = número de intersecções encontradas (-1,0,1,2 ou 3) o -1 = erro na intersecção (caso tangente) o 3 = mais de 2 intersecções 4.10.57 Habilita Tracking no Monitor de Corte - M113 Função usada para habilitar tracking nomonitor de corte. 4.10.58 Desabilita Traço G00 no Monitor de Corte - M114 Função usada para desabilitar traço G00 nomonitor de corte. Manual de Programação do CNC | 4 Programação ISO Kollmorgen | Abril 2016 44 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões 5 Controle de Fluxo e Expressões 5.1 Introdução de marcas (Label) nos programas O comando permite a elaboração de sub-rotinas e repetição da execução de parte de programas, além da exe- cução de saltos condicionais ou incondicionais. Para isso são necessárias marcas no programa, também chamadas rótulos oumarcas label. O programa de uma sub-rotina sempre deverá estar inserido entre duas marcas. A primeira marca define o número da sub-rotina e o seu início, e a segunda (marca 0, LBS 0 ouM99), o seu fim. Para a repetição de parte do programa, amarca definirá o ponto a partir do qual o programa será repetido. Pressione a tecla . A seguinte janela será aberta. Entrar com o número damarca que se deseja programar e pressione END. Faixa de valores programáveis: 0 a 65535. 5.2 Localização de uma marca (Label) Com o comando nos modos de programação ou execução, pode-se selecionar diretamente uma dadamarca label, mesmo que não se conheça o número da sentença onde ela está programada. Isto pode ser feito com a busca de umamarca label. Tecla até que apareça a janela a seguir. Digitar o número damarca que se deseja selecionar. Na tela serámostrada a sentença onde está definida a marca procurada. Caso não haja no programa a definição damarca procurada, o comando sinaliza “Label não encontrado”. 5.3 Chamada de uma marca (Label) A execução de uma sub-rotina ou de repetição de parte do programa é feita com um salto àmarca que define o seu início. Pressione a tecla . A seguinte janela será aberta. 45 Kollmorgen | Abril 2016 Digite o número do label que deseja saltar e tecle . Dessa forma toda vez que o programa passar por este ponto, efetuará um salto para o label definido, podendo ser usado para efetuar um looping infinito. Se quiser que o programa faça um numero finito de repetições ao passar por este ponto, digite o numero de repetições desejadas em REP. Dessa forma o programa contará o numero de vezes que passar por esse ponto e ao atingir o numero de repetições determinado continuará adiante no programa. Faixa de valores programáveis: - para o número demarca: 1 a 65535. - para o número de repetições: 1 a 65535. 5.4 Montagem e execução de sub-rotinas Uma sub-rotina é iniciada por umamarca LBS SET ouNXXX determinada pelo usuário e terminada obri- gatoriamente por umamarca LBS SET 0 ouM99. Através de uma chamada LBC CALL a execução do programa é desviada para o início da sub-rotina cha- mada. Ao final da sub-rotina (LBS SET 0) a execução do programa volta para a sentença imediatamente posterior àquela da chamada de sub-rotina que ocasiona o desvio. FASES DE EXECUÇÃO 1. O programa é executado normalmente, incluindo sentenças da sub-rotina, até se encontrar a chamada da sub-rotina. 2. A execução do programa é desviada para o início da sub-rotina. 3. A sub-rotina é executada. 4. Ao final da sub-rotina, a execução do programa é desviada novamente para a sentença imediatamente posterior àquela que originou a chamada da sub-rotina, e o programa continua. OBSERVAÇÕES 1. Pode-se encadear sub-rotinas até 8 níveis. Isto significa que, na programação de uma sub-rotina, pode-se chamar outra, e assim por diante, até um númeromáximo de oito encadeamentos. 2. Quando o númeromáximo de níveis de encadeamento de sub-rotinas for ultrapassado, o comando sina- liza ERRO 04 - STACK USUÁRIO. Pressionando-se a tecla , o comando passa a sinalizar ERRO 50 - CÓDIGO INCOMPLETO. Neste caso sinaliza-se dois erros para que fique bem caracterizada a Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões Kollmorgen | Abril 2016 46 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões ocorrência de um erro de programação (por exemplo, ausência de marca LBS 0 no final de uma sub-rotina) ou de operação. Com a falha ERRO 50 sinalizada, somente será possível sair da condição de erro teclando-se a sequência , , , e . Caso contrário, volta a ser sinalizado ERRO 04. 5.5 Repetição de execução de parte do programa O início da parte de programa a ser repetida émarcado com LBS SET n. Através de uma chamada LBR CALL, a execução do programa é desviada para a parte a ser repetida, tantas vezes quantas foram pro- gramadas em REP (item 5.12.3). FASES DE EXECUÇÃO 1. O programa é executado normalmente até se encontrar a sentença de repetição de parte do programa. 2. Neste ponto a execução do programa é desviada para o início da parte de programa a ser repetida. 3. A execução da parte do programa é repetida até encontrar-se novamente a sentença de repetição. 4. Como foram programadas duas repetições e só foi executada uma, a execução do programa é des- viada novamente para o início da repetição. 5. A execução da parte do programa é repetida pela segunda vez e, ao se encontrar a sentença de repe- tição, o comando a ignora, prosseguindo adiante com a execução do programa. OBSERVAÇÃO: Caso seja programado um número N de repetições, na realidade a parte de programa será executada n+1 vezes, pois a primeira vez que ele passa ele não conta, ele vai contar as próximas n repetições. 5.6 Chamada de sub-programas A execução de um subprograma é feita com um salto para o subprograma cujo número está definido na sen- tença. Pressione a tecla . A seguinte janela será aberta. 47 Kollmorgen | Abril 2016 Pressione a tecla . A seguinte janela será aberta. Digite o número do programa que deseja executar e para finalizar pressione . O programa identificado nesta sentença pode estar tanto no diretório em que se encontra o programa prin- cipal, quanto no diretório de subprogramas(SUB). A sequência de busca do subprograma segue a regra: 1. O comando procura o subprograma no diretório SUB; se encontrar executa-o; caso contrário passa para 2. 2. O comando procura o subprograma no diretório do programa principal; se encontrar executa-o; caso contrário sinalizará “Erro na execução”, indicando “Numero de programa ilegal”. Faixa de valores programáveis: 1 a 65535. OBSERVAÇÕES: 1. Quando na execução de um programa, uma sentença de chamada de subprograma é executada, a exe- cução salta para o subprograma, até o seu final, quando então retorna automaticamente para a sentença seguinte àquela da chamada do subprograma. 2. A marca LBS 0 indica o retorno ao programa principal quando não usada em sub-rotinas dentro do sub- programa. 3. Pode ser usado um numero de repetições finitas, sendo necessário preencher este numero em REP. Incluir. 5.7 Funções Matemáticas Especiais Com o comando na linguagemMCS, ao pressionar a seguinte tela será exibida. Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões Kollmorgen | Abril 2016 48 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões 5.7.1 Atribuição - ATR - Função 0 Ao escolher a função 0, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 0 atribui a uma variável H um valor numérico ou o valor de uma outra variável. Para um valor numérico, com o cursor em P1 digite este referido valor. Para que ele assuma o valor de uma outra vari- ável, com o cursor em p1 pressione duas vezes e digite o numero da variável H. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 0 ATR P0 #1 P1 10.00000 Esta instrução faz H1=10 5.7.2 Soma - ADD - Função 1 Ao escolher a função 1, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 1 realiza a soma entre variáveisH, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valo- res numéricos. Atribui-se à variável escolhida em P0 o resultado da soma entre o conteúdo da variável em P1 e o conteúdo da variável em P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: FUNC 1 ADD P0 #2 P1 #7 P2 10.15000 Esta instrução faz H2 = H7 + 10.15 49 Kollmorgen | Abril 2016 5.7.3 Subtração - SUB - Função 2 Ao escolher a função 2, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 2 realiza a subtração entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos. Atribui-se à variável escolhida em P0 o resultado da subtração entre o conteúdo da variável em P1 e o con- teúdo da variável em P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 2 SUB P0 #2 P1 #3 P2 27.00000 Esta instrução faz H2 = H3 – 27 5.7.4 Multiplicação - MULT - Função 3 Ao escolher a função 3, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 3 realiza amultiplicação entre variáveis H, entr0.0e valores numéricos, ou entre vari- áveis H e valores numéricos. Atribui-se à variável escolhida em P0 o resultado damultiplicação entre o conteúdo da variável em P1 e o con- teúdo da variável em P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 3 MULT P0 #2 P1 #7 P2 3.14150 Esta instrução faz H2 = H7 * 3.1415 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões Kollmorgen | Abril 2016 50 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões 5.7.5 Divisão - DIV - Função 4 Ao escolher a função 4, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 4 realiza a divisão entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos. Atribui-se à variável escolhida em P0 o resultado da divisão entre o conteúdo da variável em P1 e o conteúdo da variável em P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos. O operando P1 repre- senta do dividendo e o operando P2 representa o divisor. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 4 DIV P0 #2 P1 #7 P2 3.14150 Esta instrução faz H2 = H7 / 3.1415 5.7.6 Valor absoluto - ABS - Função 5 Ao escolher a função 5, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 5 atribui a uma variável H o valor absoluto de uma outra variável H (funçãomatemática módulo) . Atribui-se à variável P0 o valor absoluto do conteúdo do operando P1. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 5 ABS P0 #2 P1 #7 Esta instrução faz H2 = ABS (H7 ) 51 Kollmorgen | Abril 2016 5.7.7 Resto de divisão - REST - Função 6 Ao escolher a função 6, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 6 atribui a uma variável H o resto da divisão entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos. Atribui-se à variável P0 o resto da divisão entre o conteúdo do operando P1 e o conteúdo do operando P2. O operando P1 representa o dividendo e o operando P2 representa o divisor. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 6 REST P0 #2 P1 #7 P2 7.00000 Esta instrução faz H2 = resto ( H7 / 7 ) 5.7.8 Negação - NEG - Função 7 Ao escolher a função 7, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 7 inverte o sinal de uma variável H ou de um valor numérico. Atribui-se à variável P0 o valor inverso do conteúdo da variável P1. Observar que as funções paramétricas permitem que se realizem operações com umamesma variável H emmais de um operando. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 7 NEG P0 #2 P1 #7 Esta instrução faz H2 = - H7 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões Kollmorgen | Abril 2016 52 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões 5.7.9 Raiz quadrada - RAD - Função 8 Ao escolher a função 8, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 8 extrai a raiz quadrada de uma variável H ou de um valor numérico. Atribui-se à variável P0 o resultado da raiz quadrada do conteúdo da variável P1. O valor do operando P1 deve ser necessariamente positivo. Caso seja negativo o valor atribuído ao operando P0 será zero. O valor atribuído ao operando P0 é sempre o valor positivo da raiz quadrada. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 8 RAD P0 #2 P1 16.00000 Esta instrução faz H2 = √16 5.7.10 Valor de PI - Função 9 Ao escolher a função 9, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 9 atribui o valor de PI (3,1415927) a uma variável H. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 9 PI P0 #2 Esta instrução faz H2 = 3.1415 53 Kollmorgen | Abril 2016 5.7.11 Seno - Função 10 Ao escolher a função 10, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 10 realiza a função trigonométrica seno de uma variável H ou de um valor numérico. Atribui-se à variável P0 o seno do ângulo associado a variável P1. Observar que os valores do operando P1 são tratados em graus. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 10 SEN P0 #2 P1 #7 Esta instrução faz H2 = seno ( H7 ) 5.7.12 Cosseno - Função 11 Ao escolher a função 11, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 11 realiza a função trigonométrica cosseno de uma variável H ou de um valor numérico. Atribui-se à variável P0 o cosseno do ângulo associado a variável P1. Observar que os valores do operando P1 são tratados em graus. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 11 COS P0 #2 P1 #7 Esta instrução faz H2 = cosseno ( H7 ) Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões Kollmorgen | Abril 2016 54 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões 5.7.13 Tangente - Função 12 Ao escolher a função 12, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 12 realiza a função trigonométrica tangente de uma variável H ou de um valor numérico. Atribui-se à variável P0 a tangente do ângulo associado a variável P1. Observar que os valores do operando P1 são tratados em graus. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 12 TAN P0 #2 P1 #7 Esta instrução faz H2 = tangente ( H7 ) 5.7.14 Arco tangente - Função 13 Ao escolher a função 13, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 13 realiza a função trigonométrica arco tangente de uma variável H ou de um valor numérico. Atribui-se à variável P0 a arco tangente do ângulo associado a variável P1. Observar que os valores do ope- rando P1 são tratados em graus. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 13 ATG P0 #2 P1 #7 Esta instrução faz H2 = arcotangente ( H7 ) 55 Kollmorgen | Abril 2016 5.7.15 Distância - Função 14 Ao escolher a função 14, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 14 realiza a operação raiz quadrada da soma do quadrado de dois valores, que podem ser variáveis H ou valores numéricos (teorema de Pitágoras). Atribui-se à variável P0 o valor da raiz quadrada da soma do quadrado do conteúdo da variável P1 com o qua- drado do conteúdo da variável P2. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 14 DIST P0 #2 P1 #7 P2 #4 Esta instrução faz H2 = √ (H7^2 + H4^2) 5.7.16 Desvio caso igual - JE - Função 15 Ao escolher a função 15, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 15 realizar um desvio condicionalna execução de um programa caso os conteúdos dos operandos P1 e P2 sejam iguais. A execução do programa é desviada para o rótulo definido em LBL, caso o conteúdo da variável P1 seja igual a P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões Kollmorgen | Abril 2016 56 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões :FUNC 15 JE LBL 8 P1 #5 P2 7.00000 Esta instrução faz desvio condicional para label 8 caso (H5==7) 5.7.17 Desvio caso diferente - JNE - Função 16 Ao escolher a função 16, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 16 realizar um desvio condicional na execução de um programa caso os conteúdos dos operandos P1 e P2 sejam diferentes. A execução do programa é desviada para o rótulo definido em LBL, caso o conteúdo da variável P1 seja dife- rente do conteúdo da variável P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 16 JNE LBL 8 P1 #5 P2 7.00000 Esta instrução faz desvio condicional para label 8 caso (H5!=7) 5.7.18 Desvio caso maior ou igual - JP - Função 17 Ao escolher a função 17, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 17 realiza um desvio condicional na execução de um programa caso o conteúdo do ope- rando P1 sejamaior ou igual ao conteúdo do operando P2. A execução do programa é desviada para o rótulo definido em LBL, caso o conteúdo da variável P1 sejamaior ou igual ao conteúdo da variável P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos. 57 Kollmorgen | Abril 2016 Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 17 JP LBL 8 P1 #5 P2 7.00000 Esta instrução faz desvio condicional para label 8 caso (H5>=7) 5.7.19 Desvio caso menor - JN - Função 18 Ao escolher a função 18, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 18 realiza um desvio condicional na execução de um programa caso o conteúdo do ope- rando P1 sejamenor ao conteúdo do operando P2. A execução do programa é desviada para o rótulo definido em LBL, caso o conteúdo da variável P1 seja menor ou igual ao conteúdo da variável P2. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numé- ricos. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 18 JN LBL 8 P1 #5 P2 7.00000 Esta instrução faz desvio condicional para label 8 caso (H5<7) Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões Kollmorgen | Abril 2016 58 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões 5.7.20 Leitura de uma posição de memória - PLCR - Função 19 Ao escolher a função 19, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 19 permite que se transfira um valor numérico de umamemória da interface do comando para uma variável H. Transfere-se para a variável P0 o conteúdo damemória M do PLC (valor inserido em P1). Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 19 PLCR P0 #2 P1M200 Esta instrução faz leitura damemória do PLC, endereço = 200 5.7.21 Escrita em posição de memória - PLCW - Função 20 Ao escolher a função 20, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 20 permite que se transfira um valor numérico ou o conteúdo de uma variável H para a memória do PLC. Por exemplo, se o conteúdo da variável P1 for 19, sua transferência para amemória M24 do PLC bloqueia o potenciômetro de avanço em 100%. Transfere-se para amemória M do PLC (valor inserido em P0) o conteúdo da variável P1. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 20 PLCW P0 #2 P1M200 Esta instrução faz escrita namemória do PLC, endereço = 200 59 Kollmorgen | Abril 2016 5.7.22 Leitura de um parâmetro de máquina P - PARR - Função 21 Ao escolher a Função 21, a seguinte tela será exibida. A Função paramétrica 21 permite que se transfira um valor numérico de um parâmetro demáquina P para uma variável H. Transfere-se para a variável P0 o conteúdo do parâmetro definido na variável P1. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 21 PARR P0 #2 P1 P 100 Esta instrução faz escrita namemória do PLC, endereço = 100 , valor H2 5.7.23 Leitura de dados de ferramenta - TDFR - Função 22 Ao escolher a função 22, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 22 permite a transferência do valor de um corretor para uma variável H. O operando P0 é a variável H destino, o operando P1 indica o número do corretor que se deseja ler e o operando P2 indica qual o campo de correção deve ser transferido. Os campos de correção são assim definidos: campo 1: primeiro comprimento da ferramenta campo 2: raio da ferramenta campo 3: segundo comprimento da ferramenta campo 4: lado de corte da ferramenta Os campos 3 e 4 somente são ativos no caso de ferramentas tipo "torno". Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões Kollmorgen | Abril 2016 60 Manual de Programação do CNC | 5 Controle de Fluxo e Expressões :FUNC 22 TDFR P0 #7 P1 8 P2 2 Esta instrução faz leitura de dado de corretor de ferramenta: H7 = campo 2 (raio) do corretor D8 5.7.24 Escrita em dados de ferramenta - TDFW - Função 23 Ao escolher a função 23, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 23 permite a transferência do conteúdo de uma variável H para um campo de corretor de ferramenta. O operando P0 é a variável H cujo conteúdo deve ser transferido, o operando P1 indica o número do corretor a ser alterado e o operando P2 indica o campo de correção destino da transferência. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :FUNC 23 TDFW P0 #7 P1 8 P2 2 Esta instrução faz escrita no dado de corretor de ferramenta: campo 2 (raio) do corretor D8 = H7 5.7.25 Expressão geral - Função 24 Ao escolher a função 24, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 24 permite inserir uma expressão ao programa. Esta expressão atribui seu resultado final a uma variável H. Inserir primeiramente a variável H que onde será salvo o resultado da expressão. Depois disso, inserir a expressão desejada. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :#2 = #3 + [4 * #5 / #8] 61 Kollmorgen | Abril 2016 Executa a expressão H2=H3+(4*H5/H8) 5.7.26 Expressão condicional com expressão - IF[ ] THEN - Função 25 Ao escolher a função 25, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 25 permite executar uma expressão, caso a condição definida seja satisfeita. Inserir a expressão que será utilizada para a verificação dentro dos colchetes. Note que quando se abre a tela a condição inicial é para verificar igualdade, mas pode ser verificado também se é diferente, maior que, maior que ou igual, menor que e por ultimomenor que ou igual. Feito isso inserir uma expressão com as mesmas características da expressão vista no item 5.6.25. Depois de efetuado esta seqüência, a sentença aparecerá da seguinte forma no programa: :IF [ #2 == 3 ] THEN #0 = 5 se H2 igual a 3 o programa executa a expressão H0 =5 5.7.27 Expressão condicional com salto - IF[ ]THEN GOTO - Função 26 Ao escolher a função 26, a seguinte tela será exibida. A função paramétrica 26 permite executar um salto para um determinado label do programa, caso a condição definida seja satisfeita. Inserir a expressão que será utilizada para a verificação dentro dos colchetes. Note que quando se abre a tela a condição inicial é para verificar igualdade, mas pode ser verificado também se é diferente, maior que, maior que ou igual, menor que e por ultimomenor que ou igual. Feito
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