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Portfólio Direito Tributário Filipe

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS – N2DIRLEG
FILIPE DE SOUZA ESTEVES - 243152020
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
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Guarulhos
2022
FILIPE DE SOUZA ESTEVES
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis do Centro Universitário ENIAC para a disciplina Planejamento Tributário.
Prof. Enrico D’Onófrio
Guarulhos
2022
A empresa FORZA, fundada em 2000 pelos sócios: Pedro, João, Marcela e Bruna, é uma empresa prestadora de serviços situada na Cidade de São Paulo. Seu principal negócio (business) é a prestação de serviços (segurança, limpeza e portaria). A empresa possui uma estrutura administrativa formada pelos departamentos financeiro, administrativo, recursos humanos, operações e comercial. Pedro é pai de João e Marcela. Bruna e Marcela são amigas de infância. Pedro é o diretor do departamento administrativo e financeiro, João é o diretor do departamento de operações, Marcela é diretora de recursos Humanos e Bruna é diretora comercial Atualmente a FORZA tem cinquenta (50) funcionários e seu faturamento anual, registrado até o último ano de foi de R$10.000.000,00 (Dez Milhões de Reais). Os anos seguintes apresentaram queda nos lucros, registrando um faturamento anual de R$7.000.000,00 (Sete Milhões de Reais). Pedro reclama constantemente da forte concorrência, que oferta serviços similares e com preços acessíveis, “roubando” seus clientes. Ele também afirma que fazem dois anos que a empresa não consegue crescer. A FORZA buscou uma consultoria jurídica e empresarial para ajudar na resolução de algumas questões relacionadas ao: · Planejamento Tributário · Direito Trabalhista · Relações Institucionais · Perícia Avaliação e Arbitragem · Direito Tributário Você foi contratado para propor através de ferramentas, técnicas e legislação algumas soluções para os problemas previamente diagnosticados em cada uma destas frentes.
Construção do planejamento tributário de uma entidade da prestação de serviços considerando a localização da matriz/sede da empresa.
Respostas
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Seguindo a orientação dada na proposta desse portfólio, partimos do pressuposto que a empresa está sendo bitributada no Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), o que afeta diretamente seu faturamento, e fez conforme o informado no estudo de caso, com que a empresa passasse a ter uma queda em seu faturamento anual. Diante da situação exposta, trazemos a empresa o amparo legal para que essa recorra na justiça os casos em que ela esteja sendo tributada por dois entes federativos distintos, onde um desses está invadindo a competência do outro. 
A Bitributação é vedada pela Constituição Federal, fazendo com que este ato seja inconstitucional por quem o pratica.
“Art. 154. A União poderá instituir:
I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.” 
Existem dois casos em que a lei permite a bitributação: em contexto de guerra e na tributação internacional.
Em iminência ou em caso de guerra externa, a União pode criar lei ordinária tributando o mesmo fato gerador já tributado por outro ente federado. Isso porque entende-se que as condições de guerra provocam necessidade de aumento da receita federal. Além disso, apenas a União pode bitributar, pois trata-se de assunto de Estado.
Já a bitributação internacional é permitida, pois, tem por base o princípio da soberania nacional, que consiste na autoridade absoluta do Estado, inclusive de criar sua própria jurisdição tributária.
Mas a qual ente Federativo compete o recolhimento do imposto? Conforme Lei Complementar n.º 116/2003, de competência dos municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços, relacionados no último normativo antes mencionado, no qual a aludida relação elenca 40 modalidades de serviços que podem ser enquadrados na legislação específica sobre ISSQN na esfera de competência dos Entes Federativos aqui tratados.
Ressalvados os casos de exceção tratados em lei, o imposto é devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador. De acordo com as informações colhidas junto ao Ministério da Fazenda/Secretaria do Tesouro Nacional, por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor público (SICONFI).
Trazemos também a importante informação para a empresa que as alíquotas a serem cobradas devem ser de no mínimo 2 e no máximo 5 por cento, e o que fugir disso pode ser questionado na justiça, ressalvo os destacados na lei complementar anterior citada.
A novidade editada pela lei complementar 116/2003, discorre sobre a alteração da alíquota do imposto trazendo em seu artigo 8º inciso II: “As alíquotas máximas do ISSQN são as seguintes: I – (VETADO), II – demais serviços, 5% (cinco por cento).
Art. 88. Enquanto lei complementar não disciplinar o disposto nos incisos I e III do parágrafo 3 º do art. 156 da CF, o imposto a que se refere o inciso III do caput do mesmo artigo:
I – Terá alíquota mínima de dois por cento.
II – Não será objeto de concessão de isenções, incentivos fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota mínima estabelecida no inciso I. 
   O art. 3º, caput da Lei Complementar 116/2003, trouxe como regra geral segundo a qual o sujeito ativo do ISSQN é o município do estabelecimento do prestador (ou, na falta deste, o do domicílio do prestador). Portanto, o local de prestação de serviço, é o estabelecimento prestador, não importando aonde viesse a ser prestado o serviço. Todavia, no próprio art. 3º, foram destacados 22 incisos (ou seja, 20 hipóteses, em face de dois vetos), admitindo, como exceção, “o local da prestação do serviço” como o município da prestação.
É importante afirmar que o art. 4º da Lei Complementar 116/2003 definiu “estabelecimento prestador” de forma ampla, abrindo-se para interpretação. Note o dispositivo:
“Art. 4 º. Para esse fim, considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevante para caracterizá-lo as denominações - sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato, ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.”
Conforme o informado, será considerado município competente para cobrança do imposto, o município em que o prestador de serviço, prestar o serviço, independente da sede, filial, unidades da empresa, ressalvo serviços que necessitem da presença física do prestador no local, sendo este o ente federativo o competente para a cobrança, como serviços de limpeza predial, segurança etc.
Sendo assim, a empresa deve verificar os casos em que ela estiver sendo Bitributada, ou até mesmo sendo taxada por uma alíquota equivocada, devendo nesses casos questionar a tributação na Justiça ou solicitar restituição junto ao órgão responsável pelo recolhimento do tributo, isto quando for evidente a invalidade do imposto. 
A fim de evitar a Bitributação, e recomendável a empresa o investimento em Planejamento contábil, pois para evitar o pagamento equivocado desses impostos se faz necessário o conhecimento amplo do Direito Tributário, para encontrar até mesmo brechas legais em que se possa diminuir a carga tributária incidida no faturamento da empresa.
Conclusão
Após o apresentado neste portfólio, podemos verificar a grande importância de as empresas investirem em seu planejamento tributário, para de forma legal, minimizarao máximo a carga tributária que irá incidir sobre seu faturamento. Podemos até mesmo, por falta de conhecimento, conforme o estudo de caso deste portfólio, incorrer na Bitributação, ou seja, pagar imposto duas vezes, sobre o mesmo fato gerador, quando cobrado por entes federativos distintos. 
Sendo assim é recomendável que a empresa contrate um profissional da área, para que esse possa auxiliar a empresa nos impostos que devem ser pagos, e estar sempre atenta na legislação tributária vigente que está em constante mudança.
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Referências Bibliográficas
· A bitributação no ISSQN: evidências a partir de municípios brasileiros - Jus.com.br | Jus Navigandi - https://jus.com.br/artigos/74157/a-bitributacao-no-issqn-evidencias-a-partir-de-municipios-brasileiros
· Bitributação: o que é, exemplos e como funciona – Blog Capital Research - https://capitalresearch.com.br/blog/bitributacao/
· Bitributação - o que é e como afeta o contribuinte (liberius.com.br) - https://liberius.com.br/bitributacao/

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