Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AV FISIOLOGIA ENDÓCRINA AV11 – Apresente DETALHADAMENTE a biossíntese dos hormônios sexuais masculinos, explorando a forma de transporte desses hormônios no sangue, os mecanismos de ação e os efeitos fisiológicos nos diversos tecidos alvo. Síntese hormonal do Homem - TESTOSTERONA 1) Liberação de GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina coriônica) pelo hipotálamo 2) GnRH ativa a adenohipófise para secretar os hormônios gonadotróficos (LH e FSH) 3) LH e FSH aciona as células do testículo a. LH ativa as células de Leydig b. FSH ativa as células de Sertoli 4) a. Secreção de testosterona (via delta 4 e delta 5) b. iniciação da espermatogênese ou liberação de inibina. - No homem o processo acaba na produção dos andrógenos (testosterona), a mulher possui aromatases para continuação do processo (enzimas do citocromo P450 que age como mediadora da aromatização de andrógenos em estrógenos). Testosterona e outros hormônios masculinos: Secretados pelos testículos – células de Leydig no tecido intersticial entre os túbulos seminíferos, são prolongações da túnica albugínea. Chamados coletivamente de Androgênios: testosterona, diidrotestosterona e androstenediona. Liga-se fracamente a albugínea plasmática e fortemente a globulina para transporte tecidual. Função: caracterização do corpo masculino (produção desde de a idade fetal, mas potencializa na puberdade – características primárias e secundárias do homem) Desenvolvimento fetal: o gene SRY codifica uma proteína de terminação testicular que inicia uma cascata de ativação genética que faz com que as células do tabernáculo genital se diferenciam em células que secretam testosterona. A regulação da espermatogênese é feita por FSH e testosterona – O FSH liga-se às células de Sertoli nos túbulos seminíferos, assim como a testosterona, para iniciar a espermatogênese é necessário ambos os hormônios. - O HCG da placenta estimula a liberação de testosterona pelos testículos fetais, antes das células de Leydig agirem com estímulo do LH. Síntese, transporte e ação Uma vez sintetizada, a testosterona é segregada no sangue e levada às pilhas de alvo nos órgãos reprodutivos masculinos. A maioria da testosterona limite é transportado a uma proteína específica do plasma chamada globulina obrigatória do hormonio do sexo (SHBG). O restante é denominado testosterona livre. É a testosterona livre que pode ser convertida em DHT mas não pode ser convertida pelo aromatase no estradiol. DHT e a testosterona podem ligar ao receptor do andrógeno mas aos ligamentos de DHT com uma afinidade maior do que a testosterona desatada ou inalterada. Limitado uma vez ao receptor do andrógeno, DHT ou a testosterona formam um complexo que se submete a uma mudança estrutural. Este complexo então move-se no núcleo da pilha e liga-se às sequências de nucleotídeos específicos do ADN que são denominadas elementos da resposta do hormônio. Este emperramento do complexo aos elementos causa mudanças na transcrição das várias proteínas negociadas por genes específicos, que produz os efeitos androgênicos das pilhas. A testosterona desempenha um papel importante no crescimento e na revelação dos tecidos reprodutivos masculinos preliminares e órgãos tais como os testículos e a próstata. Uma deficiência no reductase alfa da enzima 5 (esse forma DHT da testosterona), reduz os efeitos androgênicos responsáveis pela revelação masculina antes do nascimento e durante a puberdade. A testosterona igualmente promove as características sexuais secundárias nos homens durante a puberdade tal como a massa aumentada do músculo, a massa aumentada do osso, o aprofundamento da voz e o crescimento do facial, da axila, da caixa e dos pêlos púbicos. Os níveis adequados de testosterona são igualmente protetores contra diversas condições tais como a osteoporose. AV12 e AV13 - Produza um podcast (um único arquivo de áudio) com 5 a 6 minutos de duração, a partir das seguintes instruções: a) explique o controle hormonal do ciclo sexual feminino (citando as estruturas, hormônios e fases); O CICLO REPRODUTIVO FEMININO SE DIVIDE EM CICLO OVARIANO E CICLO UTERINO. 1. Fase Folicular A fase folicular inicia-se no dia 1 de cada ciclo. A FSH estimula o crescimento de 3 a 30 folículos, sendo que, normalmente, apenas um vai atingir a plena maturação e libertar um óvulo, enquanto os restantes degeneram. À medida que se desenvolve, o folículo libera estrogênio. 2. Fase Ovulatória Começa com o aumento progressivo de LH, que 16 a 32 horas depois resulta num pico de concentração, liberando do óvulo que descerá através das trompas até ao útero. É nesta fase que poderá encontrar os espermatozoides e fecundar. 3. Fase Luteínica Começa após a ovulação e termina imediatamente antes do início da maturação de um novo folículo. Nesta fase, o folículo forma o corpo lúteo que segregam grandes quantidades de estrogênio e progesterona. Ciclo Uterino (Endometrial) 1. Fase Menstrual O dia 1 do ciclo corresponde ao primeiro dia da menstruação, que consiste na descamação das células endometriais, que se tinham desenvolvido no ciclo anterior. Esta descamação resulta da quebra de estrogénios e progesterona, devido ao desaparecimento do corpo lúteo. 2. Fase proliferativa Com o desenvolvimento de um novo folículo ovárico, ocorre um aumento de estrogênio, que promove a proliferação do endométrio. Nesta fase, as glândulas produzem um muco fino e pegajoso que se alinha no canal cervical e que tem como função guiar os espermatozóides até ao útero. 3. Fase secretora Após a ovulação, o corpo lúteo produz estrogénios e progesterona em grandes quantidades. O estrogênio promove o crescimento adicional do endométrio, enquanto a progesterona promove o desenvolvimento das glândulas secretoras e do tecido conjuntivo, transformando o endométrio num órgão rico em nutrientes, capaz de nutrir o embrião e permitir sua fixação. Se não ocorrer a fixação do embrião, o corpo lúteo se degenera e há quebra dos níveis de estrogênio e progesterona, aparecendo a menstruação e iniciando-se um novo ciclo. b) continue o áudio explorando o que ocorre a partir da nidação (interrompendo o ciclo sexual), passando pela gravidez (seus hormônios, papel da placenta) até a lactação (explorando tanto a produção quanto a ejeção do leite). A nidação é a implantação do óvulo fecundado na parede uterina. Após a fecundação, inicia-se a divisão celular e o embrião se move até o útero. No útero o embrião com 10mm está pronto para se fixar no endométrio, camada que recobre a parede uterina com grande concentração de progesterona. Com a nidação se inicia a formação da placenta e a produção do hormônio gonadotrofina coriônica humana – HCG, o hormônio da gravidez. Do momento da fecundação até o início da nidação pode transcorrer de 5 a 12 dias. A fixação completa do embrião na parede do útero leva cerca de 13 dias. A placenta tem como função fornecer nutrientes e imunidade, realizar trocas gasosas e remover excretas do embrião. NÍVEIS DE ESTROGÊNIO NA GRAVIDEZ CAUSA: Aumento do útero materno; Aumento das mamas e seus ductos; Aumento da genitália externa da mãe; Relaxamento dos ligamentos pélvicos. A lactação apresenta três fases: ● Mamogênese: é o crescimento e desenvolvimento da glândula mamária, que torna a mulher capaz de produzir leite. ● Lactogênese: é a síntese de leite pelas células alveolares e secreção no lúmen do alvéolo; ● Ejeção de leite: é a passagem do leite do lúmen alveolar para o sistema de ductos, liberando leite pelos mamilos. Além da sucção induzir a produção de prolactina, ela também induz a ocitocina para a ejeção do leite.
Compartilhar