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S12P1- SISTEMA REPRODUTOR- FISIOLOGIA HORMONAL GONADAL

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gabriela vieira 2/2021- MedFipGbi 
 
SOI- APG 
Início é quando há secreção pulsátil de 
GnRH. 
Estimula em paralelo a secreção pulsátil de 
FSH e LH. 
Um dos eventos mais precoces da puberdade 
é o aparecimento de grande pulso noturno de 
LH durante o sono. 
Secreção pulsátil de FSH e LH estimula a 
secreção dos hormônios esteroides 
gonádicos, testosterona e estradiol. O 
aumento dos níveis circulantes dos hormônios 
esteroides sexuais é responsável pelo 
surgimento das características sexuais 
secundárias na puberdade. 
Características da puberdade 
 
A atividade pulsátil estimula testículos e 
ovários a secretarem seus respectivos 
hormônios sexuais, testosterona e estrogênio, 
que são responsáveis pelo desenvolvimento 
de características sexuais secundárias. 
A pulsatilidade do eixo hipotálamo-hipófise é 
necessária para a função reprodutiva normal, 
como ilustrado pelo tratamento de indivíduos 
com atraso de puberdade causado pela 
deficiência de GnRH. Se um análogo de 
GnRH é administrado em pulsos intermitentes 
para reproduzir o padrão normal de 
pulsatilidade, a puberdade é iniciada e a 
função reprodutiva estabelecida. 
Meninos: a puberdade é associada à ativação 
do eixo hipotálamo-hipófise, proliferação das 
células de Leydig nos testículos, e síntese e 
secreção de testosterona pelas células de 
Leydig. Ocorre crescimento dos testículos, 
pois ocorre aumento do número de túbulos 
seminíferos. Ocorre crescimento dos órgãos 
sexuais acessórios, como da próstata. 
Existe pronunciado estirão puberal do 
crescimento, e as epífises se fecham quando 
a altura adulta é atingida. Os níveis 
plasmáticos de testosterona se elevam, os 
pelos pubianos faciais e axilares aparecem e 
ocorre crescimento do pênis, mudança de 
voz, e início da espermatogênese 
(espermarca). 
Meninas: a puberdade também se inicia com 
a ativação do eixo hipotálamo-hipófise, que 
conduz a síntese de estradiol pelos ovários. O 
primeiro sinal da puberdade, observado nas 
meninas, é o brotamento mamário, que é 
seguido, em cerca de 2 anos, pela menarca, 
a primeira menstruação. 
gabriela vieira 2/2021- MedFipGbi 
 
O estirão de crescimento e o fechamento das 
epífises, tipicamente, se iniciam e terminam 
antes nas meninas do que nos meninos. 
O surgimento dos pelos pubianos e axilares 
precede a menarca e é dependente do 
aumento da secreção de androgênios 
suprarrenais, chamado adrenarca. 
Fisiologia reprodutiva masculina 
A espermatogênese ocorre, continuamente, 
durante a vida reprodutiva dos homens, desde 
a puberdade até a senescência. 
A espermatogênese ocorre ao longo da 
parede dos túbulos seminíferos, sendo este 
processo dividido em três fases: divisões 
mitóticas das espermatogônias geram os 
espermatócitos, que são destinados a se 
transformar nos espermatozoides maduros; 
divisões meióticas dos espermatócitos, que 
reduzem o número de cromossomas e 
produzem espermátides haploides; e 
espermiogênese, na qual as espermátides 
são transformadas em espermatozoides 
maduros pela perda do citoplasma e 
desenvolvimento de flagelo. 
Um ciclo completo de espermatogênese dura, 
aproximadamente, 64 dias. Existe 
organização temporal do ciclo 
espermatogenético, conhecido por onda 
espermatogênica, que garante que os 
espermatozoides maduros sejam 
continuamente produzidos. Dois milhões de 
espermatogônias iniciam esse processo 
diariamente e, uma vez que cada 
espermatogônia origina 64 espermatozoides, 
128 milhões de espermatozoides são 
produzidos diariamente. 
 
Os espermatozoides deixam os testículos 
para o epidídimo, que é o primeiro local para 
maturação e estocagem dos 
espermatozoides. 
Eles permanecem viáveis, no epidídimo, por 
vários meses. 
Durante a excitação sexual, contrações da 
musculatura lisa, ao redor dos ductos 
empurram o esperma do epidídimo. 
Na ejaculação, os espermas são expelidos 
para o ducto deferente, depois uretra. 
As glândulas seminais secretam fluido rico 
em frutose, citrato, prostaglandinas e 
fibrinogênio. 
Como o ducto deferente lança o esperma 
para o ducto ejaculatório, cada vesícula 
seminal contribui com suas secreções que, 
também, serão nutritivas para o esperma 
ejaculado. 
As prostaglandinas, presentes no fluido 
seminal, podem auxiliar na fertilização de 
duas maneiras: 
 As prostaglandinas reagem com o muco 
cervical para torná-lo mais penetrável aos 
espermatozoides; 
 As prostaglandinas induzem as contrações 
peristálticas no trato reprodutivo feminino 
(i.e., no útero e na tuba uterina) para 
gabriela vieira 2/2021- MedFipGbi 
 
impulsionar os espermatozoides pelo trato 
acima. 
A próstata adiciona sua secreção ao 
ejaculado, solução aquosa e leitosa rica em 
citrato, cálcio e enzimas. 
A secreção prostática é ligeiramente alcalina, 
o que aumenta a mobilidade dos 
espermatozoides e auxilia na fertilização, por 
neutralizar as secreções ácidas do ducto 
deferente e da vagina. 
Os espermatozoides ejaculados não podem 
imediatamente fertilizar o óvulo: eles precisam 
residir no trato reprodutivo feminino por 4 a 6 
horas para que ocorra a capacitação. A 
capacitação é o processo em que os fatores 
inibitórios do fluido seminal são eliminados, o 
colesterol é removido da membrana do 
espermatozoide e as proteínas da superfície 
são redistribuídas. 
O influxo de cálcio, para os espermatozoides, 
aumenta a sua motilidade, e a locomoção dos 
espermatozoides passa a ser do “tipo 
chicote”. A capacitação resulta na reação 
acrossômica, na qual a membrana 
acrossômica se funde com a membrana 
externa do espermatozoide. Essa fusão cria 
poros pelos quais enzimas hidrolíticas e 
proteolíticas podem escapar do acrossoma, 
criando via para os espermatozoides 
penetrarem nas camadas protetoras do óvulo. 
A testosterona é sintetizada e secretada pelas 
células de leydig dos testículos. 
As vias esteroidogênicas nos testículos, são 
semelhantes às no córtex suprarrenal, com 
duas diferenças: 
 A ausência testicular das enzimas 21β-
hidroxilase e 11β-hidroxilase, portanto, esse 
tecido não pode sintetizar glicocorticoides ou 
mineralocorticoides. 
 Os testículos têm enzima adicional, a 17β- 
hidroxiesteroide desidrogenase, que 
converte a androstenediona em 
testosterona. Assim, o produto final 
androgênico dos testículos é a testosterona, 
em vez de deidroepiandrosterona (DHEA) e 
androstenediona (produtos androgênicos 
finais da esteroidogênese no córtex 
suprarrenal). 
 
A testosterona não é ativa em todos os 
tecidos-alvo androgênicos. Em alguns tecidos, 
a di-hidrotestosterona é o androgênio ativo. 
Nesses tecidos, a testosterona é convertida a 
di-hidrotestosterona pela enzima 5α- 
redutase. 
O hormônio hipotalâmico é o hormônio 
liberador de GnRH, e os hormônios da adeno-
hipófise são o hormônio foliculo-estimulante 
(FSH) e o hormônio luteinizante (LH). 
gabriela vieira 2/2021- MedFipGbi 
 
 
GnRH 
O GnRH é decapeptídeo secretado pelos 
neurônios hipotalâmicos do núcleo 
arqueado. 
É secretado para o sangue do sistema porta 
hipotálamo-hipofisário e, então, entregue, em 
alta concentração, diretamente à adeno-
hipófise. 
Durante o período reprodutivo a secreção de 
GnRH é pulsátil e conduz em paralelo o 
padrão secretório pulsátil de FSH e LH a partir 
da adeno-hipófise. 
Se GnRH é administrado continuamente, este 
inibe a secreção de FSH e LH. 
FSH e LH 
São hormônios da adeno-hipófise 
(gonadotrofinas) que estimulam os testículos 
a realizar suas funções espermatogenética e 
endócrina. 
FSH e LH são membros da família do 
hormônio glicoproteína, que inclui TSH e 
HCG; todos os membros da família têm 
subunidades α idênticas, mas subunidades 
β únicas que conferem atividade biológica. 
FSH estimula a espermatogênese e a função 
da célula de Sertoli. 
LH estimula as células de Leydig a 
sintetizarem testosterona pelo aumento da 
atividadeda enzima desmolase. Assim, a 
função do LH, nos testículos, é paralela à 
função do ACTH no córtex suprarrenal: 
ambos estimulam a primeira etapa da via 
esteroidogênica. 
A testosterona, secretada pelas células de 
Leydig, age localmente dentro dos testículos 
(efeito parácrino) e também atua em outros 
órgãos-alvo (efeito endócrino). 
Nos testículos, a testosterona se difunde das 
células de Leydig para as células de Sertoli, 
onde reforça a ação espermatogenética do 
FSH. Fora do testículo, a testosterona é 
secretada para a circulação sistêmica e atinge 
os outros tecidos. 
Retroalimentação negativa: 
Na primeira, a própria testosterona atua sobre 
ambos, hipotálamo e adeno-hipófise, inibindo 
a secreção de GnRH e LH. Em nível 
hipotalâmico, a testosterona reduz tanto a 
frequência como a amplitude dos pulsos de 
GnRH. 
Na segunda via, as células de Sertoli 
secretam a substância, chamada inibina. A 
inibina é glicoproteína que atua por 
retroalimentação negativa sobre a secreção 
de FSH pela adeno-hipófise. Assim, as 
células de Sertoli, que colaboram na formação 
dos espermatozoides, sintetizam seu próprio 
inibidor que serve como um “indicador” da 
atividade espermatogênica dos testículos. 
 
 
 
 
 
 
Fisiologia reprodutiva feminina 
As gônadas femininas são os ovários, que 
junto com o útero e as tubas uterinas 
constituem o trato reprodutivo feminino. 
 
 
gabriela vieira 2/2021- MedFipGbi 
 
Os ovários, têm duas funções: ovogênese e 
secreção de hormônios esteroides sexuais 
femininos, progesterona e estrogênio. Cada 
ovário adulto está preso ao útero por 
ligamentos. 
O ovário tem três zonas. O córtex é zona 
mais externa e, também, a maior. É recoberto 
pelas células epiteliais germinativas e contém 
todos os ovócitos, cada um deles dentro do 
seu folículo individual. Os folículos ovarianos 
são, também, responsáveis pela produção 
dos hormônios esteroides. A medula é a zona 
média e é mistura de tipos celulares. O hilo é 
a zona mais interna, pela qual os vasos 
sanguíneos e linfáticos passam. 
Os hormônios esteroides ovarianos têm 
ambas as funções parácrina e endócrina. 
Localmente, nos ovários, os hormônios 
esteroides ovarianos agem para dar 
sustentação ao desenvolvimento do óvulo. 
A unidade funcional dos ovários é o folículo 
ovariano único, que compreende uma célula 
germinativa, circundada por células 
endócrinas. Quando completamente 
desenvolvido, o folículo ovariano apresenta 
diversos papéis críticos: ele fornece nutrientes 
para o desenvolvimento do ovócito; libera o 
ovócito no momento apropriado (ovulação); 
prepara a vagina e a tuba uterina para auxiliar 
a fertilização do óvulo pelo espermatozoide; 
prepara o revestimento interno do útero para 
a implantação do ovo fertilizado e, no evento 
da fertilização, mantém a produção de 
hormônios esteroides para o feto até a 
placenta assumir esse papel. 
Durante o desenvolvimento ovariano, as 
células germinativas primordiais produzem as 
ovogônias, por divisão mitótica, até a idade 
gestacional de 20 a 24 semanas. 
No início, da 8ª a 9ª semana gestacional, 
algumas dessas ovogônias entram na prófase 
da meiose e tornam-se ovócitos primários. 
O processo meiótico continua até cerca de 6 
meses após o nascimento, ponto no qual 
todas as ovogônias passaram a ser ovócitos. 
Os ovócitos permanecem no estado de 
prófase suspensa, a primeira divisão meiótica 
não será completada até a ovulação ocorrer 
muitos anos mais tarde. Simultaneamente, 
ocorre atrição da maioria dos ovócitos. Ao 
nascimento, somente 2 milhões de ovócitos 
sobrevivem; na puberdade, só restam 
400.000 ovócitos; na menopausa (que marca 
o fim do período reprodutivo) poucos, se 
algum, ovócitos ainda existem. 
Enquanto os homens continuamente 
produzem espermatogônias e espermatócitos, 
as mulheres não produzem novas ovogônias 
e funcionam com o número de ovócitos em 
declínio constante. 
 
Desenvolvimento do ovócito, a partir do 
folículo primordial. Se ocorrer a fertilização, o 
corpo lúteo secreta hormônios esteroides e dá 
sustentação do desenvolvimento do zigoto. 
Se não ocorrer a fertilização, o corpo lúteo 
regride e passa a ser corpo albicans. 
1) O primeiro estágio do desenvolvimento 
folicular é paralelo à prófase do ovócito, dura 
por muitos anos. A menor duração para o 
primeiro estágio é de 13 anos (a idade 
aproximada da primeira ovulação); a maior 
duração é de cerca de 50 anos (idade da 
menopausa). Como os ovócitos primários 
crescem, as células da granulosa proliferam 
gabriela vieira 2/2021- MedFipGbi 
 
e nutrem os ovócitos com nutrientes e 
hormônios esteroides. Durante essa fase, o 
folículo primordial se desenvolve e origina o 
folículo primário, as células da teca interna 
se desenvolvem e as células da granulosa 
começam a secretar fluidos. Nenhum folículo 
progride, além desse primeiro estágio, nos 
ovários prépúberes. 
2) O segundo estágio do desenvolvimento 
folicular ocorre muito mais rapidamente do 
que o primeiro. Esse estágio ocorre em um 
período de 70 a 85 dias, presente, apenas, 
durante o período reprodutivo. Durante cada 
ciclo menstrual, uns poucos folículos entram 
nessa sequência. Fluido contendo 
hormônios esteroides, mucopolissacarídeos, 
proteínas e FSH acumula-se na área central 
dos folículos, chamada antro. Os hormônios 
esteroides atingem o antro por secreção 
direta das células granulosas. As células das 
camadas da granulosa e da teca continuam 
a crescer. Ao final do segundo estágio, o 
folículo é chamado folículo de Graaf e tem 
diâmetro médio de 2 a 5mm. 
3) O terceiro e último estágio do 
desenvolvimento folicular é o mais rápido, 
ocorrendo em 5 a 7 dias, após a 
menstruação (a menstruação marca o final 
do ciclo anterior). Um só folículo de Graaf 
assume a dominância sobre essa coorte, e 
os outros regridem. Dentro de 48 horas, o 
folículo dominante cresce para 20mm de 
diâmetro. No dia 14 do ciclo menstrual de 28 
dias, ocorre a ovulação; o folículo dominante 
se rompe e libera seu ovócito para a 
cavidade peritoneal. Nesse momento, a 
primeira divisão meiótica é terminada e 
resulta no ovócito secundário que entra na 
tuba uterina, onde se inicia a segunda 
divisão meiótica. Na tuba uterina, se ocorrer 
a fertilização pelo espermatozoide, a 
segunda divisão meiótica é terminada, 
produzindo óvulo haploide com 23 
cromossomas. 
Os elementos residuais, gerados pela ruptura 
do folículo primário, formam o corpo lúteo. O 
corpo lúteo é composto, primariamente, por 
células da granulosa, mas também por células 
da teca, capilares e fibroblastos. 
O corpo lúteo sintetiza e secreta hormônios 
esteroides, que são necessários para a 
implantação e manutenção do zigoto, caso 
ocorra a fertilização. Se a fertilização ocorrer, 
o corpo lúteo secretará esteroides sexuais até 
a placenta assumir esse papel, mais tarde na 
gestação. Caso a fertilização não ocorra, o 
corpo lúteo regride durante os próximos 14 
dias (a segunda metade do ciclo menstrual) 
resultando em cicatriz chamada corpo 
albicans. 
Os hormônios esteroides ovarianos, 
progesterona e 17β-estradiol, são 
sintetizados pelos folículos ovarianos pelas 
funções combinadas das células da 
granulosa e das células da teca. 
O Córtex suprarrenal produz todos os 
intermediários da via até o nível da 
androstenediona, mas, como não possui a 
enzima 17β-hidroxisteroide desidrogenase, 
não há produção de testosterona. 
Nos ovários, todos os passos da via de 
biossíntese estão presentes, incluindo a 
aromatase, que converte testosterona a 17β- 
estradiol, o principal estrógeno ovariano. 
 
gabriela vieira 2/2021- MedFipGbi 
 
Progesterona e o 17β-estradiol são 
sintetizados como se segue: as células da 
teca sintetizam e secretam progesterona. As 
células da teca também sintetizam 
androstenediona; essa androstenediona se 
difunde a partir das célulasda teca para as 
células da granulosa, que contêm a enzima 
17β-hidroxisteroide desidrogenase e 
aromatase. 
Nas células da granulosa, a 
androstenediona é convertida a testosterona, 
e a testosterona é convertida a 17β-estradiol. 
Ambos FSH e LH têm papel no processo de 
biossíntese. O LH estimula a enzima 
colesterol desmolase, nas células da teca, 
primeiro passo da via da biossíntese. 
O FSH estimula a enzima aromatase na 
célula da granulosa, a última etapa na síntese 
de 17β-estradiol. 
Como notado, os ovários apresentam duas 
funções: ovogênese e secreção 
doshormônios esteroides sexuais femininos. 
GnRH 
É regulada pela atividade pulsátil do eixo 
hipotálamo-hipófise. 
O GnRH é diretamente liberado em altas 
concentrações, na adeno-hipófise, onde 
causa estímulo pulsátil sobre a secreção de 
FSH e LH. Então, FSH e LH agem nos 
ovários para estimular o desenvolvimento 
folicular e a ovulação, bem como a produção 
e a liberação de hormônios esteroides sexuais 
femininos. 
FSH e LH 
Comportamento cíclico. A cada 28 dias, a 
sequência do desenvolvimento folicular, 
ovulação, formação e degeneração do corpo 
lúteo se repetem durante o ciclo menstrual. 
Os primeiros 14 dias do ciclo menstrual 
envolvem o desenvolvimento folicular e 
formam a fase folicular. 
Os últimos 14 dias do ciclo menstrual são 
dominados pelo corpo lúteo, formando a fase 
lútea. 
No meio deste ciclo, ocorre a ovulação. 
Desenvolvimento folicular: 
FSH: As células da granulosa são as únicas 
células dos ovários com receptores de FSH. 
As ações iniciais do FSH envolvem o estímulo 
do crescimento das células da granulosa, em 
folículos primários, e estímulo à produção de 
estradiol. Essa produção local de estradiol, 
então, sustenta o efeito trófico do FSH sobre 
as células da granulosa. Assim, os dois 
efeitos do FSH, sobre a granulosa, são 
mutuamente reforçados: mais células, mais 
estradiol, mais células. 
LH: A ovulação é iniciada pelo LH. 
Imediatamente antes da ovulação, a 
concentração circulante de LH aumenta 
rapidamente e induz a ruptura do folículo 
dominante, com liberação do ovócito. O LH 
também estimula a formação do corpo lúteo, 
processo denominado luteinização, e mantém 
a produção de hormônios esteroides pelo 
corpo lúteo durante a fase lútea do ciclo 
menstrual. 
Retroalimentação negativa e positiva: 
 
 
 
 
 
gabriela vieira 2/2021- MedFipGbi 
 
 
As fases folicular e lútea são caracterizadas 
pela retroalimentação negativa do estradiol e 
da progesterona, respectivamente, sobre a 
adeno-hipófise. O meio do ciclo é 
caracterizado pela retroalimentação positiva 
do estradiol sobre a adenohipófise. GnRH, 
Hormônio liberador de gonadotrofinas. 
Fase folicular: 
O FSH e o LH estimulam a síntese e secreção 
de estradiol pelas células foliculares. Uma das 
ações do estradiol é a retroalimentação 
negativa nas células da adeno-hipófise para 
inibir a futura secreção de FSH e LH. 
Meio do ciclo: 
Os níveis de estradiol aumentam 
rapidamente, como resultado da proliferação 
das células e estimulação da síntese de 
estradiol que ocorreram durante a fase 
folicular. Quando um nível crítico de estradiol 
é alcançado, o estradiol exerce efeito de 
retroalimentação positiva na adeno-hipófise, 
por aumentar os receptores de GnRH, nas 
células da adeno-hipófise, levando, assim, à 
secreção posterior de FSH e LH. Essa 
explosão de secreção hormonal, pela adeno-
hipófise, chamada de surgimento do pico 
ovulatório de FSH e LH, dispara então a 
ovulação do ovócito maduro. 
Fase lútea: 
O principal hormônio secretado pelos ovários 
é a progesterona. Uma das ações da 
progesterona é a retroalimentação negativa 
da adeno-hipófise, para inibir a secreção de 
FSH e LH. 
Inibina é produzida por células granulosas do 
ovário. Como nos testículos, inibe a secreção 
de FSH da adeno-hipófise. 
Activina é também produzida pelas células 
granulosas do ovário e estimula a secreção 
de FSH. 
 
 
 
Geralmente, estrogênio e progesterona 
complementam ou aumentam a ação um do 
outro no trato reprodutor feminino. 
Durante o curso do ciclo menstrual, a 
secreção de estrogênios pelos ovários 
precede a secreção de progesterona, 
preparando os tecidos-alvo para responder à 
progesterona. Exemplo dessa “preparação” é 
vista na regulação para cima dos receptores 
de progesterona, pelo estrogênio, em vários 
tecidos-alvo. Sem o estrogênio e essa ação 
de “regulação para cima”, a progesterona teria 
poucos efeitos biológicos. De forma oposta, a 
progesterona faz “regulação para baixo” nos 
receptores de estrogênio, em alguns tecidos-
alvo, reduzindo sua atividade ao estrogênio. 
Desenvolvimento do Trato Reprodutivo 
Feminino 
Na puberdade, os ovários, regulados pela 
secreção pulsátil de FSH e LH, começam a 
gabriela vieira 2/2021- MedFipGbi 
 
secretar estrogênio. Por sua vez, o estrogênio 
promove o crescimento e o desenvolvimento 
do trato reprodutivo feminino: útero, tubas 
uterinas, colo uterino e vagina. A 
progesterona é também ativa nestes tecidos, 
geralmente aumentando suas atividades 
secretórias. Assim, no útero, o estrogênio 
causa proliferação celular, crescimento celular 
e aumento da contratilidade; a progesterona 
aumenta a atividade secretória e reduz a 
contratilidade. Nas tubas uterinas, o 
estrogênio estimula o batimento ciliar e a 
contratilidade, auxiliando na movimentação do 
espermatozoide, em direção ao útero; a 
progesterona aumenta a atividade secretória 
e diminui a contratilidade. Na vagina, o 
estrogênio estimula a proliferação das células 
epiteliais; a progesterona estimula a 
diferenciação, porém inibe a proliferação das 
células epiteliais. 
Ciclo Menstrual 
O estrogênio e a progesterona são 
responsáveis pelas alterações que ocorrem 
no endométrio, no colo uterino e na vagina, 
além de serem responsáveis pela 
retroalimentação do FSH e do LH na adeno-
hipófise. 
Um ciclo menstrual “típico” de 28 dias, a fase 
folicular é o período de 14 dias que precede a 
ovulação, é dominada pelo estrogênio. O 17β- 
-estradiol, cuja secreção aumenta 
acentuadamente durante essa fase, tem 
efeitos significativos sobre as células 
endometriais do útero, preparando-o para a 
possibilidade de receber o ovo fertilizado: o 
estradiol estimula o crescimento do 
endométrio, crescimento das glândulas e do 
estroma e alongamento das artérias 
espiraladas que suprem o endométrio. O 
estradiol também torna o muco cervical 
copioso, aquoso e elástico. 
A fase lútea do ciclo menstrual de 28 dias 
corresponde aos outros 14 dias após a 
ovulação. Essa fase também é chamada fase 
secretora e é dominada pela progesterona. 
A proliferação do endométrio se reduz, e sua 
espessura diminui. As glândulas uterinas 
ficam mais tortuosas, acumulam glicogênio 
em vacúolos e aumentam sua produção de 
muco. O estroma e o endométrio ficam 
edematosos. As artérias espiraladas alongam-
se e ficam mais enroladas. A secreção de 
progesterona diminui a quantidade de muco 
cervical, que, então, passa a ser grosso e não 
elástico. 
Mamas 
O desenvolvimento da mama dependente de 
estrogênio. 
Na puberdade, com o início da secreção de 
estrogênio, os ductos lobulares crescem, e a 
área ao redor dos mamilos, a aréola, 
aumenta. O estrogênio também aumenta a 
quantidade de tecido adiposo, dando às 
mamas sua forma feminina característica. A 
progesterona colabora com o estrogênio para 
o estímulo da atividade secretória nos ductos 
mamários. 
Gestação 
Altos níveis de estrogênio e progesterona são 
sintetizados precocemente na gestação pelo 
corpo lúteo e, do meio até o final da gestação, 
pela placenta. 
Estrogênio estimula o crescimento do 
endométrio, crescimento do sistema de 
ductos das mamas, secreção de prolactina e 
aumento da genitália externa. 
Progesterona mantém revestimento 
endometrial do útero e aumenta o limiar 
uterinopara o estímulo contrátil, preservando, 
desse modo, a gestação, até que o feto esteja 
pronto para o processo do parto. 
Menopausa 
A menopausa é a cessação dos ciclos 
menstruais nas mulheres, e isso ocorre, 
geralmente, aos 50 anos de idade. 
De fato, a secreção de estrogênio declina e, 
eventualmente, cessa. Devido à redução dos 
níveis de estrogênio, ocorre a redução da 
retroalimentação negativa da adeno-hipófise 
e, consequentemente, ocorre aumento da 
secreção e da pulsatilidade de FSH e LH, na 
menopausa. 
Os sintomas da menopausa são causados 
pela perda do suprimento ovariano de 
gabriela vieira 2/2021- MedFipGbi 
 
estrogênio e incluem desgaste do epitélio 
vaginal, diminuição da secreção vaginal, 
diminuição da massa das mamas, aceleração 
da perda óssea, instabilidade vascular (“
ondas de calor”) e labilidade emocional 
(devido ao fato de o estrogênio poder ser 
gerado a partir de precursores androgênicos, 
no tecido adiposo, mulheres obesas tendem a 
ter menos sintomas da menopausa 
comparadas a mulheres não obesas). 
A terapia de reposição estrogênica tem 
como objetivo repor o suprimento ovariano de 
estrogênio, e, portanto, minimizando ou 
prevenindo os sintomas da menopausa.
 
Masculinidade ou feminilidade ode ser 
caracterizada de três formas: sexo genético, 
se os cromossomas sexuais são XX ou XY; 
sexo gonádico. Se as gônadas são testículos 
ou ovários; sexo fenotípico ou genital, se o 
indivíduo parece homem ou mulher. 
Determinado pelos cronogramas sexuais, XX 
ou XY. 
Durante 5 semanas de vida gestacional, as 
gônadas não possuem diferenciação. 
A partir da 6ª semana para a 7ª de gestação, 
indivíduos geneticamente masculinos, os 
testículos começam a se desenvolver; 
Na 9ª semana, os indivíduos geneticamente 
femininos, se diferenciam os ovários; 
O sexo genético normalmente determina o 
sexo gonádico, e as gônadas aparecem nos 
homens primeiro que surgem nas mulheres. 
Presença de gônadas masculinas e 
femininas. 
Testículos: possuem 3 tipos celulares: 
 Células germinativas: produtoras de 
espermatogônia. 
 Células de Sertoli: sintetizam um hormônio 
glicoproteico, Antimulleriano e após a 
puberdade, inibina. 
 Células de Leydig: sintetizam a testosterona; 
Ovários: 3 tipos celulares: 
 Células germinativas: produzem as 
ovogônias. As ovogônias, em meiose, são 
cercadas pelas células da granulosa e do 
estroma, e nessa configuração elas são 
chamadas de ovócitos. Elas permanecem na 
prófase da meiose até ocorrer a ovulação. 
 Células da teca: sintetizam progesterona 
 Células da granulosa: sintetizam estradiol. 
Existem duas diferenças cruciais entre as 
gônadas masculina e feminina do feto que 
influenciam o sexo fenotípico: 
Os testículos sintetizam o hormônio 
antimülleriano, e os ovários não; 
Os testículos sintetizam a testosterona, e os 
ovários não. 
O hormônio antimülleriano e a testosterona 
são decisivos para determinar que o feto seja 
fenotipicamente masculino. No caso de não 
existirem os testículos, e, portanto, sem 
hormônio antimülleriano e testosterona, “a 
rigor”, o feto será fenotipicamente feminino. 
Caracteristicas físicas do trato genital interno 
e da genitália externa 
Masculino: 
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Interno: inclui a próstata, glândula seminal, 
ducto deferente e epidídimo. 
Externo: escroto e pelo pênis. 
Feminino: 
Interna: tuba uterina, útero e o terço superior 
da vagina. 
Externa: clitóris, grandes lábios, pequenos 
lábios e os dois terços inferiores da vagina. 
Sexo fenotípico é determinado pela produção 
hormonal das gônadas, como a seguir: 
Fenótipo masculino: os machos gonádicos 
têm os testículos que sintetizam e secretam 
hormônio antimülleriano e a testosterona, 
ambos são necessários para o 
desenvolvimento do fenótipo masculino. 
Embriologicamente, os ductos de Wolff 
originam o epidídimo, o ducto deferente, a 
glândula seminal e os ductos ejaculatórios. 
A testosterona, presente nos machos 
gonádicos, estimula o crescimento e a 
diferenciação dos ductos de Wolff. A 
testosterona, de cada testículo, atua 
ipsilateralmente (do mesmo lado) sobre seu 
próprio ducto de Wolff. Para essa ação sobre 
os ductos de Wolff, a testosterona não precisa 
ser convertida em di-hidrotestosterona 
(discutido adiante neste capítulo). Ao mesmo 
tempo, o hormônio antimülleriano, produzido 
pelas células de Sertoli, causam atrofia do 
segundo conjunto de ductos, os ductos 
müllerianos (os ductos de Müller teriam 
originado o trato genital feminino, caso não 
tivessem sido suprimidos pelo hormônio 
antimülleriano). 
Os órgãos genitais externos masculinos, o 
pênis e o escroto, se diferenciam entre a 9ª e 
a 10ª semana gestacional, e o 
desenvolvimento da genitália externa 
masculina é dependente da conversão de 
testosterona a di-hidrotestosterona e da 
presença de receptores de androgênios, nos 
tecidos-alvo. 
Fenótipo feminino: as fêmeas gonádicas 
têm ovários que secretam estrogênio; mas, 
eles não secretam hormônio antimülleriano ou 
testosterona. 
Assim, no sexo feminino, sem testosterona 
disponível para estimular o crescimento e 
diferenciação do ducto de Wolff na genitália 
interna masculina, e sem hormônio 
antimülleriano disponível para suprimir a 
diferenciação dos ductos de Müller. 
Consequentemente, os ductos de Müller se 
desenvolvem no trato genital feminino (tuba 
uterina, útero e terço superior da vagina). 
Como no trato genital interno, o 
desenvolvimento da genitália externa feminina 
(clitóris, grandes lábios, pequenos lábios e os 
dois terços inferiores da vagina) não requer 
qualquer hormônio, embora o crescimento 
dessas estruturas, até seu tamanho normal, 
dependa da presença de estrogênio. 
Se a fêmea gonádica é exposta a altos níveis 
de androgênios enquanto no útero (p. ex., por 
excesso de produção pelo córtex suprarrenal) 
quando a genitália externa está se 
diferenciando, isso produz fenótipo masculino. 
Se tal exposição ocorrer após a diferenciação 
da genitália externa, o fenótipo feminino é 
mantido, porém talvez ocorra hipertrofia do 
clitóris 
Identidade de gênero 
É considerada a percepção que a pessoa 
possui de si, em relação ao gênero feminino, 
masculino ou ambos, e até nenhum dos dois. 
Independe do sexo biológico. 
É a compreensão da pessoa sobre ela 
mesma, como ela se vê e deseja ser 
reconhecida. 
Pode ou não concordar com o gênero que lhe 
foi atribuído no nascimento. 
 Cisgênero: A Identificação do gênero de 
acordo com o determinado em seu 
nascimento; 
 Transgênero: Não se identifica com 
comportamentos convencional do gênero de 
seu nascimento; 
 Queer: Não se enquadra em nenhuma 
identidade ou expressão de gênero. 
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 Mulheres Transexuais e Homens 
Trans: São aquelas pessoas que possuem 
identidade de gênero diferente do sexo 
biológico. Se afastam do sexo biológico se 
identificando psíquicamente pelo sexo 
oposto. Podem realizar modificações 
corporais por meio de terapias hormonais ou 
cirurgias, em busca do atributo físico que as 
fazem felizes. 
 Intersexual: Quando há variação na pessoa 
do padrão de masculino ou feminino 
culturalmente estabelecido, nas condições 
fisiológicas. 
Orientação sexual 
Trata-se da direção ou inclinação do desejo 
afetivo e erótico do indivíduo em relação às 
outras pessoas. É importante ressaltar que 
essa orientação se dá a partir do gênero 
representado pelo outro, o que independe do 
modo como o indivíduo se identifica. 
Nesse campo temos as seguintes 
orientações: 
 Heterossexual: pessoa que se sente 
atraída pela representação de gênero 
diferente da sua, não se limitando ao sexo 
biológico; 
 Homossexual: pessoa que se sente atraída 
pela representação de gênero igual à sua, 
não se limitando ao sexo biológico; 
 Bissexual: pessoas que se sentem atraídas 
pelas duas representaçõesclássicas de 
gênero: homem e mulher; 
 Pansexual: pessoas que se sentem atraídas 
por qualquer representação de gênero. Aqui 
a pessoa não se limita a representações de 
masculino ou feminino, gosta de pessoas no 
geral; 
 Assexual: pessoas que não sentem atração 
sexual por outras pessoas. 
Sexo biológico 
Diz respeito às características biológicas do 
indivíduo ao nascer (cromossomos, genitália, 
composição hormonal etc.). Tais 
características determinam os sexos macho e 
fêmea, que são mais comuns. Vale salientar 
que, existem certos indivíduos identificados 
como intersex, pois nascem com 
características físicas e hormonais que não 
correspondem a um sexo em específico.

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