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LT2_Práticas de Comércio Exterior_18mai19 RPaula_23maio19(1)

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Práticas de Comércio Exterior 
 
 
 
 
Unidade II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Edmir Kuazaqui 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KUAZAQUI, Edmir 
 
 Práticas de Comércio Exterior (livro-texto II) / Edmir Kuazaqui. 
São Paulo: Pós-Graduação Lato Sensu UNIP, 2019. 
 
 
 35 p. : il. 
 
 
 1. Comércio Exterior. 2. Comércio Internacional. 3. Exportação. 
Pós-Graduação Lato Sensu UNIP. III. Título. 
 
3 
 
SOBRE O AUTOR 
 
Doutor e mestre em Administração. Pós-graduado em Marketing e bacharel em 
Administração com habilitação em Comércio Exterior. Coordenador e professor de 
MBA em Administração Geral, Marketing Internacional e Formação de Traders, 
Pedagogia Empresarial, Compras, Marketing, Startups: Marketing e Negócios, 
Comunicação e Jornalismo Digital e Comércio Exterior. Consultor-Presidente da 
Academia de Talentos, empresa especializada em marketing, consultoria e 
treinamentos. Coordenador do Grupo de Excelência em Relações Internacionais e 
Comércio Exterior do Conselho Regional de Administração (CRA/SP). Autor de livros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5 
1. DEVEMOS REALMENTE INTERNACIONALIZAR NOSSO NEGÓCIO? ....... 6 
1.1 Formalização da empresa ......................................................................................................... 6 
1.2 Pesquisa de mercado .................................................................................................................. 7 
2. ASPECTOS OPERACIONAIS INICIAIS ......................................................... 8 
2.1. Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) ................................................................... 10 
2.2. Incoterms ......................................................................................................................................... 12 
3. TRANSPORTE E LOGÍSTICA INTERNACIONAL ........................................ 14 
3.1 Conhecimento de embarque ........................................................................................................ 17 
4. FORMAÇÃO DE PREÇOS ........................................................................... 19 
5. ASPECTOS OPERACIONAIS DE FORMALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES ... 22 
6. CARTA DE CRÉDITO ................................................................................... 28 
7. IMPORTAÇÃO .............................................................................................. 31 
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 32 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 33 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este livro-texto tratará de questões específicas – técnicas e operacionais –, de 
Comércio Exterior Brasileiro. Um ponto inicial e fundamental é que muitos entendem 
que o processo de exportação e importação está somente relacionado no momento 
da transferência física entre as fronteiras de países. 
O processo se inicia na própria empresa (fabricante), quando o pretenso 
exportador tem a certeza e a convicção de que tem condições reais de assumir os 
processos de comércio exterior e internacional. 
De forma em geral, as transações internacionais não são fenômenos recentes. 
As grandes descobertas, como das Américas e do Brasil evidenciam que sempre 
existiram trocas, sejam regionais ou mesmo entre continentes. Se antes eram 
baseadas nos recursos encontrados – como Pau Brasil – e, simplesmente retirados, 
embarcados e comercializados, com o passar dos tempos o volume e a frequência 
dessas movimentações resultaram em operações cada vez maiores, mais 
estruturadas, planejadas e, consequentemente mais complexas. 
Com esse cenário o comércio internacional começou a despontar não somente 
como uma forma dos países em obterem os recursos necessários para a manutenção, 
mas também como formas de obter recursos externos pela comercialização de bens 
e serviços. E o Brasil entrou com maior frequência no Comércio Exterior na década 
de 1990, conforme comentado na Unidade 1. 
Esta disciplina tem por objetivos apresentar e discutir as práticas de comércio 
exterior, contextualizadas com o ambiente globalizado e dentro de uma visão 
brasileira. Num primeiro momento, uma contextualização histórica e conceitual 
necessária para que o aluno entenda as razões dos fundamentos essenciais que 
regem tais práticas e, num segundo momento, aspectos operacionais e técnicos de 
comércio exterior brasileiro, evidenciando as exportações, onde as empresas tem 
maior dificuldades em entender os processos operacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. DEVEMOS REALMENTE INTERNACIONALIZAR NOSSO NEGÓCIO? 
 
A maioria das empresas tem grande interesse em tornar a sua empresa global, 
mas nem todas preenchem os requisitos para sustentar a ampliação de seu negócio. 
Existe a necessidade de ter uma empresa devidamente formalizada e preparada para 
atender as diferentes demandas e desafios do processo. 
 
1.1 Formalização da empresa 
 
A empresa deve estar devidamente formalizada e regularizada junto à Receita 
Federal para poder realizar as operações de exportação, bem como a situação de 
seus sócios, atestada por certidão negativa. 
A formalização da empresa deve estar devidamente departamentalizada, ou 
seja, teruma estrutura dividida em processos e que atendam às necessidades de 
gestão da empresa, como, por exemplo, produção, contabilidade, financeiro, recursos 
humanos e marketing. Embora seja um objetivo estratégico para muitas empresas, 
nem todas atendem os critérios mínimos para a internacionalização com sucesso. De 
forma em geral: 
 A empresa deve estar devidamente regularizada, quites com todas as suas 
obrigações como pessoa jurídica e também pessoa física, aqui representada pelos 
sócios, incluindo documentações e regularidade com o fisco. 
 A capacidade de produção é recomendável para o atendimento da demanda 
doméstica com excedente de produção e, posteriormente, para suprir a demanda 
internacional. 
 A empresa deve ter saúde financeira, podendo suportar os diferentes 
investimentos decorrentes dos processos de internacionalização e, se for o caso, 
ampliar a capacidade de produção e comercialização. 
 É necessário ter capacidade de gestão e desenvolvimento de estratégias de 
marketing internacional e, principalmente, ter um produto de qualidade e com 
demanda externa, conforme afirma Kuazaqui (2007). 
 
A Apex-Brasil (2019) presta um relevante serviço no sentido de prestar 
assistência e acompanhamento para aquelas empresas que desejam ingressar com 
sucesso em mercados internacionais. 
O Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX) existe como um trabalho de 
diagnóstico interno, conforme atestado na Unidade I desta disciplina, que permite 
verificar como está estruturada a empresa, bem como as possíveis adequações e 
melhorias a serem realizadas. Posteriormente, os pontos serão complementados de 
forma com que a empresa possa, inclusive, ter indicadores de gestão interna. 
Estar preparada significa que a empresa, a partir de um sólido planejamento 
estratégico, tenha os recursos necessários – econômicos, financeiros e de produção, 
principalmente –, que permitam atender as demandas do mercado internacional. 
Ressaltamos que internacionalizar não é uma simples opção, derivando daí 
importantes decisões que podem comprometer o sucesso da empresa. 
 
7 
 
Finalmente, para completar e responder a questão, a empresa, bem como seus 
dirigentes, deve ter vocação para atuar em mercados internacionais. Conforme o 
módulo de Marketing Internacional, as empresas devem entender que a dinâmica é 
bem diferente, necessitando que seusdirigentes tenham habilidades e competências 
específicas para a perenidade de negócios internacionais. 
 
1.2 Pesquisa de mercado 
 
Para iniciar o processo de exportação, é necessário analisar e avaliar a 
demanda externa, geralmente realizada nesta fase por dados secundários. Após 
análise do potencial de mercado e potencial de vendas da empresa, é primordial a 
participação de eventos, feiras e rodadas de negócios no país-destino de forma a 
entender melhor a dinâmica de mercado, bem como atrair possíveis compradores-
importadores. 
As rodadas de negócios, conforme o Ministério das Relações Exteriores (MRE) 
(2011, p.24), podem ser classificadas de acordo com o ramo de atividades 
(multisetoriais) e quanto à origem dos participantes. Servem como importante meio de 
obtenção de informações e de contato com potenciais clientes e negócios. 
Nesta fase, é importante que a empresa também pesquise, além do mercado 
consumidor, características e particularidades de logística, meios de transporte, 
legislações e normas técnicas, por exemplo (KUAZAQUI, 2018). O assunto “pesquisa” 
foi discutido na disciplina sobre Marketing Internacional, inclusive as fontes de 
consulta. 
 
 
 
 
8 
 
2. ASPECTOS OPERACIONAIS INICIAIS 
 
A documentação exigida para a exportação é diferente da utilizada no mercado 
doméstico e varia de acordo, principalmente, com o mercado-alvo (país-destino) e o 
tipo de mercadoria. 
Como exemplo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2019) 
apresenta informações relevantes sobre as necessidades dos agropecuários de 
acordo com nossos parceiros comerciais mais usuais, como os requisitos sanitários e 
fitossanitários (Certificado Fitossanitário Internacional), a proteção sanitária vegetal e 
a animal. 
Por outro lado, a Organização Mundial do Comércio (WTO) (2019) comenta 
que os critérios mais usuais na comercialização de agropecuários são: o controle de 
pragas, doenças, resíduos e atendimento às boas práticas de fabricação e higiene. 
Se a empresa não tiver experiência, as primeiras operações podem ser 
consideradas como difíceis e trabalhosas, porém, com o aumento da frequência, as 
empresas tendem a criar uma rotina que auxiliará na padronização e nos 
procedimentos a serem acompanhados. 
Com o ganho a partir da curva de experiência, a empresa poderá desenvolver 
uma gestão adequada, otimizada e particular, de forma a tornar mais ágeis os seus 
processos frente às necessidades de adequação técnica em comércio exterior. 
Existem duas formas de a empresa exportar: 
 
 A exportação indireta ocorre quando um terceiro assume o processo de 
exportação de outra empresa. Algumas empresas têm a exportação como uma ação 
esporádica ou a frequência não justifica os investimentos para manter uma estrutura 
adequada de comércio exterior. Estrategicamente falando, a empresa pode testar o 
mercado internacional e não assumir de imediato a exportação direta. Daí a escolha 
de uma comercial importadora e exportadora para realizar todo o processo de 
exportação, ressaltando que a parte mercadológica e comercial é de restrita 
responsabilidade do fabricante. 
 A trading company (Ministério das Relações Exteriores, 2011, p.16) é uma 
forma de realizar a exportação em que existe a venda do bem para a TC, que se 
encarrega de comercializá-lo no mercado internacional. A trading company 
geralmente se refere à comercialização de commodities em grande volume. 
Outra forma para a exportação indireta é a utilização dos consórcios de 
exportação, que, porém, exige uma série de requisitos básicos para a sua constituição 
e formalização. A exportação indireta trata da união de mais duas empresas, 
geralmente de pequeno e médio porte, do mesmo setor econômico, que identificam 
oportunidades no mercado internacional e que não possuem condições de atender de 
forma plena toda a operação. Com a constituição de nova empresa, as empresas 
obtêm benefícios e vantagens, bem como dificuldades, como apresentado no Quadro 
I. 
 
 
 
9 
 
 
Quadro I – Consórcios de exportação 
Consórcios de Exportação 
Vantagens Dificuldades 
Maior poder de barganha junto aos 
fornecedores de matéria-prima e 
serviços, distribuidores, 
transportadores e canal de distribuição 
internacional. 
Identificação de empresas 
devidamente formalizadas e 
estruturadas para atender as 
exigências legais internas ao país de 
origem. 
Economia e otimização de recursos 
econômicos e financeiros devido ao 
aumento de poder de barganha. 
Capacitação das empresas 
frente aos padrões de qualidade 
internacional, bem como aos 
procedimentos referentes à 
internacionalização. 
Escalabilidade, que nem sempre seria 
possível individualmente. Ou seja: 
crescimento de produção. 
Organização prévia do consórcio, que 
consistem em contatos, reuniões e 
entrevistas individuais e em grupo de 
quem identificou as oportunidades de 
negócios. 
Melhoria dos processos internos 
devido à necessidade de atender as 
diferentes demandas internacionais. 
Formalização do consórcio, indicando 
quem serão os responsáveis pela 
gestão da nova empresa. 
Desenvolvimento do potencial humano 
devido ao aumento de desafios e 
oportunidades, que conduzem a uma 
melhoria contínua do profissional. 
Acompanhamento e monitoramento 
das atividades do consórcio frente às 
oportunidades detectadas. 
 
 A exportação direta, para a qual os conteúdos deste livro-texto estão mais 
direcionados, trata da situação em que a empresa é a que fabrica e assume todo o 
processo de exportação da mercadoria. Parte-se da premissa de que a empresa já 
conhece todo o processo de exportação em toda a sua extensão (desde a pesquisa 
de mercado, participação em feiras e eventos, contato com o importador, 
documentação de exportação, acordos e tratados internacionais, embalagem, 
transações bancárias específicas, logística, transporte, meios e formas de pagamento, 
entre outros aspectos). 
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) (2011, p.11) indica outra categoria 
de exportador, que é o experimental, cujas operações se limitam aos países vizinhos, 
pois considera-se como sendo uma extensão natural de sua clientela doméstica. 
Em síntese, o que vai determinar se a empresa deverá optar pela exportação 
direta ou indireta é: 
 
 
10 
 
 Frequência das operações: A manutenção de uma área de comércio 
exterior exige colaboradores internos gabaritados, com formação acadêmica e 
experiência de mercado. 
 Volume e valores das oportunidades: As empresas devem contabilizar 
seus custos e despesas com a mão de obra e tecnologias específicas que conduzem 
à necessidade de receitas também proporcionais. 
 Capacidade de recursos da empresa: A empresa deve ter recursos 
suficientes para os investimentos iniciais, bem como para a manutenção de seu capital 
de giro. Esses recursos podem ser financeiros, produtivos, tecnológicos e humanos, 
por exemplo. 
 Disponibilidade de recursos da empresa: Nem sempre os recursos estão 
disponíveis para empresas quando necessário, como empréstimos e financiamentos 
a taxas competitivas, mão de obra qualificada, matéria-prima, entre outros. 
 Relação custo-oportunidade da empresa: A empresa deve perceber a 
relação entre o custo-benefício das operações que estiver desenvolvendo, 
envolvendo, por exemplo, novos clientes com ótimo potencial futuro de negócios, 
parcerias estratégicas, aquisição estratégica de matéria-prima etc. 
 
A intermediação de um agente comercial pela empresa fabricante não deixa de 
caracterizar a operação como exportação direta. Neste caso, a mercadoria a ser 
exportada é isenta de IPI e ICMS (porém, neste último caso, recomenda-se a consulta 
à receita federal). 
O exportador deve conhecer a portaria Secex n.o 12 de 03/09/2013, publicada 
em 04/03/2013 no Diário Oficial da União (DOU) e suas demais alterações. Essa 
portaria é intitulada “Normas Administrativas de Exportação”, que contempla 
particularidades da exportação de produtos e contém anexos de “A” a “G”, cadaum 
deles tratando sobre determinada norma administrativa. 
 
2.1. Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) 
 
Da mesma forma que as pessoas têm um documento de identidade que as 
identifique no país de origem e um passaporte para o trânsito internacional, as 
mercadorias também têm uma classificação as distingue, que facilita o seu 
cadastramento, identificação e tratamento fiscal. 
Conforme o Ministério da Economia, Indústria, Comércio e Exterior e Serviços 
(2019), o sistema harmonizado de designação e de codificação de mercadorias 
(Sistema Harmonizado – SH) envolve uma metodologia internacional de classificação 
de mercadorias, que é baseada em uma codificação que resulta em uma estrutura de 
número que representa a composição do produto. 
O SH foi criado para facilitar a gestão e movimentação de mercadorias 
internacionalmente, pois: 
 
 Para o governo, permite identificar a composição e a intensidade 
tecnológica do que está sendo exportado, facilitando a coleta, a comparação e a 
análise das estatísticas da indústria e de comércio exterior brasileiro por meio do 
 
11 
 
consolidado na Balança Comercial, bem como para interessantes estudos que fazem 
parte da política brasileira de exportação. Parte da matéria-prima principal. 
 Para as empresas, facilita as negociações comerciais entre as partes 
intervenientes e os meios de transporte, tendo uma ideia das tarifas de fretes, bem 
como das próprias estatísticas desses meios de transporte de mercadorias e sua 
relação e qualidade com o comércio internacional. 
 
A numeração é constituída por seis dígitos, que representam especificidades 
da composição dos produtos, como origem, matéria constitutiva e respectiva aplicação 
dentro de um ordenamento lógico numérico, crescente e de acordo com o nível de 
intensidade da complexidade das mercadorias. 
O SH abrange, ainda conforme o Ministério da Economia, Indústria, Comércio 
Exterior e Serviços (2019): 
 
 Nomenclatura, constituída por 21 seções, com 96 capítulos e as notas de 
seção, do capítulo e da sua subposição. Cada capítulo é dividido em posições e 
subposições, com os códigos numéricos a cada um dos desdobramentos 
mencionados. 
Para contemplar operações específicas e/ou mesmo situacionais, o capítulo 77 
foi desenvolvido para eventual uso futuro no SH; os capítulos 98 e 99 foram destinados 
para usos especiais pelas partes contratantes (o capítulo 99 serve para registrar 
operações especiais de exportação brasileira). 
 Regras gerais para a interpretação do sistema harmonizado, em que são 
estabelecidas regras gerais de classificação das mercadorias dentro da referida 
nomenclatura; 
 Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (NESH), que esclarecem e 
servem para a interpretação do SH, detalhando o alcance e o conteúdo da 
nomenclatura. 
 
 
 
12 
 
Quadro II – Exemplo de Classificação NCM – Seção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Arquivos Atuais (2019). 
 
 
Exemplo de NCM, conforme Systax (2019): 
 
NCM 8703 – Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis 
principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 
87.02), incluindo os veículos de uso misto (station wagons) e os automóveis 
de corrida. 
 
Consulte a tarifa externa comum em arquivos atuais (2019) disponível 
em:<http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior-9/arquivos-
atuais-2> para exercitar seus conhecimentos e práticas. 
 
 
2.2. Incoterms 
 
Conforme a International Chamber of Commerce – ICC (2019), os termos 
comerciais internacionais foram criados em 1936 pela câmara de comércio 
internacional e consistem na padronização das regras de exportação, estabelecendo 
os direitos, deveres, obrigações, transferência de responsabilidades, custos e riscos 
associados ao transporte de carga e entrega de bens em mercados internacionais. 
As regras desses termos são mundialmente aceitas, principalmente naqueles 
países pertencentes à Organização Mundial de Comércio (WTO), estando toda a 
estrutura de comércio exterior – incluindo empresas – exportadores e importadores, 
bancos e transportadoras –, adaptadas de acordo com as interpretações dos termos 
de compra e venda. As regras desses termos comerciais serão devidamente 
aprofundadas na unidade II de Transporte e Logística Internacional. 
É importante que o exportador tenha conhecimento dos termos, bem como qual 
utilizar e incorporar na proposta ao futuro importador. Segue resumo: 
 
 
SEÇÃO I 
ANIMAIS VIVOS E PRODUTOS DO REINO ANIMAL 
 
 Notas de Seção 
1 Animais vivos. 
2 Carnes e miudezas, comestíveis. 
3 Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados 
aquáticos. 
4 Leite e laticínios; ovos de aves; mel natural; produtos 
comestíveis de origem animal, não especificados nem 
compreendidos noutros capítulos. 
5 Outros produtos de origem animal, não especificados 
nem compreendidos noutros capítulos. 
 
13 
 
Figura 1 – Quadro-resumo dos Incoterms 
 
Fonte: INTRADEBOOK (2019). 
 
A importância dos incoterms reside no fato de que as partes intervenientes 
podem desconhecer as práticas comerciais entre os diferentes países que 
transaciona, com a necessidade de particularizar operação por operação, o que exige 
um grande esforço de pesquisa, negociação e formalização contratual. Com a 
utilização dos termos comerciais internacionais, é possível padronizar e delimitar 
direitos e responsabilidades de cada parte envolvida. 
 
 
 
14 
 
3. TRANSPORTE E LOGÍSTICA INTERNACIONAL 
 
Pela localização dos futuros importadores e pela análise da estrutura das 
operações, temos de selecionar os meios de transporte, além de toda a cadeia 
logística interna e externa, de forma a tornar a mercadoria disponível ao importador o 
mais rápido possível, atendendo a efetividade necessária a cada etapa do processo 
e, com o máximo de segurança e minimização de riscos. 
Dentre os meios de transporte disponíveis, temos o transporte marítimo, 
transporte aéreo, transporte rodoviário e transporte ferroviário, e/ou a conjugação de 
alguns meios de transporte, cada um deles recomendado para a categoria da 
mercadoria, seu local de origem e de destino, meios de transporte disponíveis, peso, 
urgência na entrega, respectivo poder de barganha quanto ao frete, valor do frete, 
entre outros itens importantes. 
A seleção do transporte para exportação é uma das decisões mais importantes 
do comércio exterior. Além dos critérios citados, deve-se entender que os meios de 
transporte selecionados estão diretamente relacionados a como o produto se desloca 
do ponto de fabricação até o importador. 
 
Quadro III – Meios de transporte 
Tipo de transporte Considerações 
Marítimo É o mais utilizado nas exportações em razão de seus custos 
baixos e meio de transporte adequado entre países. As 
despesas (frete e outros considerados custos como 
manuseio e estocagem) variam de acordo com as 
características da carga como a distância e a localização 
dos portos, peso, volume, nível de fragilidade e existência 
de câmara refrigerada. 
Exemplo: exportação de automóveis, grãos, petróleo, carne 
etc. 
Aéreo É indicado para cargas menores e aquelas com entrega 
urgente. Realizado por companhias aéreas associadas ou 
não à International Air Transport Association (IATA) e 
também por meio de serviços de frete. 
Exemplos: courier internacional (remessa de documentos), 
flores, órgãos para transplante etc. 
Ferroviário É a modalidade de transporte mais barata, comum nos 
Estados Unidos da América (EUA) e na Europa. Entretanto, 
não existiram investimentos significativos e de forma 
planejada no Brasil, sendo então a malha ferroviária 
incompleta e ineficiente. 
Exemplos: minérios de ferro e grãos, por exemplo, entre 
países-limítrofes. 
http://www.iata.org/Pages/default.aspx
 
15 
 
Rodoviário É utilizado para cargas menores e com distâncias 
reduzidas. Em frequência, é o mais utilizado, sendo a 
negociação do frete livre de acordo com cada situação e 
tipo de mercadoria.Exemplo: cigarros, bebidas, alimentos, entre outros. 
 
Além da qualificação do tipo de transporte, existe a necessidade, caso seja 
possível (pois vai depender da existência de concorrentes no meio de transporte), da 
qualificação também da empresa que realizará o transporte físico. A qualificação de 
stakeholders envolve: 
 
 Qualificação quanto aos serviços a serem prestados, que pode ser 
obtida por indicações, curva de experiência análise de Grupo Estratégico (GE), 
Associações de Classe ou mesmo da ficha cadastral que pode ser obtida pela rede 
bancária e institutos de pesquisa autorizados. 
 Planejamento, gestão e roteiro melhor otimizados, com rotas definidas e 
bem traçadas. Existem trajetos e horários que oferecem melhor mobilidade entre os 
diferentes pontos geográficos. 
 Estrutura adequada e serviços que visem salvaguardar a segurança da 
mercadoria. 
 Mão de obra qualificada e adequada tanto na negociação com a empresa 
como com as empresas intervenientes no processo. 
 Frete justo com as necessidades da empresa e do mercado, valendo, 
inclusive, o poder de barganha do fabricante-exportador. O frete justo está relacionado 
à capacidade de percepção de que a empresa está remunerando o transportador de 
acordo com a qualidade percebida e efetivamente recebida. 
 
Neste último aspecto, a negociação na contratação de fretes e seguros resulta 
em uma melhor margem financeira, bem como nas consequências dos serviços a 
serem prestados. Como todo intermediário, deve-se levar em consideração a 
remuneração de quem executa o serviço frente aos serviços e segurança oferecidos. 
A negociação com a transportadora por volume e frequência é primordial para 
melhorar a rentabilidade da empresa. Frete é definido como o valor pago pelos 
serviços de transporte e suporte de serviços. É a contrapartida (remuneração) pelos 
serviços de transporte de uma mercadoria. Os pagamentos dos principais transportes 
internacionais podem ser categorizados como: 
 
Figura 2 – Tipos de frete 
 
 
 
16 
 
Frete pré-pago (freight prepaid), que consiste em pagar o frete no local de 
embarque; e 
 Frete a pagar (freight collect), que consiste em pagar o frete no local de 
desembarque. 
 
Na negociação, deve-se identificar principalmente os valores nos incoterms , 
realizar a cotação com o agente de carga e/ou armador e comparar os valores, nem 
sempre sob o critério do que for mais barato: 
 
 Tempo de viagem (transit time); 
 Disponibilidade de embarque; 
 Disponibilidade de rotas; 
 Taxas de liberação de mercadorias; 
 Custo de armazenagem do porto de destino ou terminal alfandegário; 
 Manuseio da mercadoria; 
 Possibilidade de pacotes e descontos. 
 
Deve-se levar em consideração na composição dos custos de transporte: 
 
 Categorias de cargas, volumes e pesos; 
 Distância entre os pontos de embarque e desembarque; 
 Características entre esses pontos; 
 Localização desses pontos; 
 Fragilidade das cargas; 
 Tipos de embalagens; 
 Disponibilidade de meios de transporte. 
O valor do frete também vai depender do tipo de transporte: 
 
 Frete marítimo: É constituído basicamente pelo frete básico, peso e/ou 
cubagem, considerando sempre o que der maior receita ao armador. 
 Frete aéreo: É constituído basicamente pelo volume e pesos, dependendo 
de cada aeronave, com relação à periculosidade do que está sendo transportado 
(class rates, specific commodity rates, unit load device) e os serviços que porventura 
serão agregados ao desembarque. 
 Frete rodoviário: É calculado pela quilometragem, peso, volume e/ou 
acomodação no veículo, considerando: 
 
 A tarifa pode ser calculada pelo peso da mercadoria ou, se for volumosa, 
pode-se considerar volume, o que for mais rentável ao transportador. 
 Percentual (ad-valorem) possível a ser cobrado dependendo do valor da 
mercadoria. 
 Essas informações referem-se à carga seca e geralmente existe um 
acréscimo de 30% a 50% em caso de carga líquida por não ser tão usual o transporte 
desta natureza, bem como pelo fato de necessitar de estruturas diferenciadas. 
 
17 
 
 
 Frete ferroviário: é calculado levando-se em consideração dois fatores 
básicos: 
 
 Quilometragem, levando em consideração a distância entre as estações de 
embarque e desembarque; 
 Peso ou volume, aquele que proporcionar maior valor ao transportador; 
 Possibilidade de taxas adicionais de estadia do vagão e transbordo; 
 
 Frete hidroviário: conforme Mais (2001), é um tipo de transporte 
relativamente barato, porém pouco aproveitado no país, onde se dá preferência aos 
transportes rodoviário e ferroviário. De todos os fretes, é o que apresenta menor valor. 
Segundo o Siscoserv (2018), a contratação de seguro internacional garante 
certa segurança das partes envolvidas, desde o embarque no país-origem até o 
desembarque no país-destino, estando incluído também o traslado da mercadoria. 
A contratação de seguros vai depender do tipo de incoterm escolhido pelo 
exportador, bem como dos possíveis acordos que podem ser definidos na negociação. 
Em resumo, trata-se de segurança adicional para o exportador e o importador de que 
a operação será concretizada com o maior nível de sucesso possível. 
Essa segurança reside na garantia de que a mercadoria seja entregue com o 
que foi acordado entre as partes e na eliminação dos riscos de roubos, desvios e 
avarias, por exemplo. 
 
Exemplificando o que foi exposto até esta parte, Faria, Kuazaqui e Figueiredo 
(2014) analisaram, dentre muitos estudos, os congestionamentos urbanos e os custos 
na cadeia de suprimentos. Outros pontos a serem considerados é se o veículo irá 
trafegar de manhã, à tarde ou à noite, bem como a possibilidade de compartilhamento 
de cargas com outras empresas. 
Em síntese, é preciso tentar recomendar ações que visem facilitar os 
deslocamentos, adequar e racionalizar o tráfego de veículos, reduzindo os impactos 
dos congestionamentos, além das deseconomias urbanas e externalidades advindas 
desse sistema desestruturado e totalmente mal organizado. Isso comprova a 
importância da gestão da cadeia de suprimentos e transportes para o negócio de uma 
empresa. 
 
3.1 Conhecimento de embarque 
 
É de responsabilidade dos meios de transporte ou de quem os representa a 
emissão do documento conhecido como “conhecimento de embarque”, que comprova 
a utilização do meio de transporte pela empresa, bem como a entrega da mercadoria 
a bordo do veículo transportador. 
 
18 
 
Em se tratando de modal aéreo, tem-se o AWB (Air Waybill); no marítimo, o BL 
(Bill of Lading); no rodoviário, o CRT (carta de porte internacional); e no ferroviário, o 
TIF-DTA (conhecimento de transporte de mercadorias por ferrovia). 
 
 
 
 
 
19 
 
4. FORMAÇÃO DE PREÇOS 
 
Este capítulo tratará da formação de preço, e não das outras ferramentas de 
marketing (produto, praça e promoção), por ter decisões distintas e diretamente 
relacionadas com o comércio exterior e internacional. Existe uma prática utilizada pelo 
mercado, mas não necessariamente recomendada, que é a retirada de todos os 
custos, despesas e impostos do preço praticado no mercado interno e a incorporação 
daqueles que se referem diretamente ao produto a ser exportado, como a embalagem 
internacional, acessórios etc. Pode ser um caminho inicial, em que a empresa ainda 
embrionariamente passa a ter uma ideia generalizada, porém deve materializar o 
preço final ao importador de forma a ter certeza dos resultados obtidos. 
Conforme o Ministério das Relações Exteriores (MRE) (2011, p. 33 a 35), a 
empresa deve levar em consideração na formação de preços: 
 
a) Mercado consumidor; 
b) Concorrentes diretos e indiretos, que podem servir como benchmarking 
competitivo; 
c) Custos de produção; 
d) Empréstimos, financiamentos e tributos à exportação; 
e) Despesas de exportação como as embalagens específicas para exportação, 
despesas portuárias com despachantes, gastos com pessoal especializado, fretee 
seguro interno, entre outros. 
 
Figura 3 – Forças que regulam/ajustam o preço final internacional 
 
 
 
Notar que o preço (valor monetário) vai estar entre aquele que está entre o 
break-even-point (ponto de equilíbrio, que é o valor a que a empresa equipara tudo o 
que gastou com o efetivamente recebido) até o que o mercado está disposto a pagar. 
A margem de lucro é modulável de acordo com a negociação entre as partes 
 
20 
 
intervenientes e situações em que a empresa se encontrar. No geral, existe um cálculo 
de preço para o mercado externo e outro para o internacional. 
Para o mercado internacional, conforme comentado, pode-se iniciar o cálculo a 
partir do preço praticado no mercado interno e: 
 
a) Excluir os componentes da formação de preço no mercado interno, mas 
que não fazem parte do preço de exportação, como o ICMS, IPI, PIS, COFINS, entre 
outros. Procura-se evitar a bitributação e/ou tornar o produto menos competitivo no 
mercado internacional; 
b) Incluir as despesas que fazem parte do preço FOB de exportação, como 
gastos com as embalagens de exportação, despesas com o transporte da empresa 
até o local de embarque, comissão de agente no exterior, entre outros. 
 
Exemplo conforme o Ministério das Relações Exteriores (MRE) (2011, p.33 a 
35): 
 
Preço de mercado interno sem o IPI (para efeito de cálculo de deduções) 
................................................................................................................... R$ 5.100,00 
Preço de mercado interno (inclusive IPI de 15%) ...................................... R$ 5.865,00 
 
Deduções 
IPI (15% sobre o preço de mercado sem IPI) ............................................... R$ 765,00 
ICMS (12% sobre o preço de mercado sem IPI) .......................................... R$ 612,00 
COFINS (7,6% sobre o preço de mercado sem IPI) ...................................... R$ 387,60 
PIS (1,65% sobre o preço de mercado sem IPI) ............................................. R$ 84,15 
Lucro no mercado interno (10% sobre o preço de mercado sem IPI) .......... R$ 510,00 
Embalagem de mercado interno..................................................................... R$ 50,00 
Total de deduções...................................................................................... R$ 2.408,75 
Primeiro subtotal = diferença entre o preço com o IPI (R$ 5.865,00) e o total de 
deduções (R$ 2.408,75) ............................................................................ R$ 3.456,25 
Inclusões 
Embalagem de exportação ............................................................................ R$ 65,00 
Frete e seguro da fábrica ao local de embarque ......................................... R$ 100,00 
Total de inclusões..........................................................................................R$ 165,00 
Segundo subtotal = soma do primeiro subtotal (R$ 3.456,25) com o total de inclusões 
(R$ 165,00)................................................................................................ R$ 3.621,25 
Margem de lucro pretendida –exportação (15% calculado sobre o preço FOB) 
............................................................................................................. R$ 639,04 
Preço FOB (R$ 3.621,25 mais R$ 639,03).................................................. R$ 4.260,29 
 
21 
 
Adotando-se a taxa de câmbio hipotética de US$ 1,00 = R$ 1,70, tem-se o preço FOB 
de US$ 2.506,05. 
 
Observações 
a) Para apuração do valor de R$ 4.260,29, leva-se em consideração o 
percentual estimado de 15% correspondente à margem de lucro pretendida pelo 
exportador; ela pode ser desenvolvida com o cálculo “por dentro”, utilizando-se regra 
de três simples. 
b) Assim, se o valor de R$ 3.621,25 corresponde a 85% do preço, R$ 4.260,29 
será o preço final de exportação, incluídos os 15% estipulados, ou seja, R$ 639,04. 
 
Regra de três simples 
R$ 3.621,25 ----------- 85% 
Preço FOB ----------- 100% 
 
Desta forma, o preço FOB = 100% X R$ 3.621,25 = R$ 4. 260,29 / 85% 
 
No exemplo apresentado pelo Ministério das Relações Exteriores (2011, p.33 
a 35), podem ser considerados como componentes para deduzir no preço interno: 
comissão de vendas não incidente na exportação, gastos de distribuição do produto 
no mercado interno, despesas financeiras específicas de mercado interno, entre 
outros. 
Podem ser acrescentados valores à comissão de agentes no exterior, despesas 
consulares e outros que a empresa tenha de realizar em operações de exportação. 
Pequenas despesas geralmente não são contabilizadas, como meios de 
transporte pessoal, correios, entre outros, que geralmente entram em despesas gerais 
e são absorvidos pela área administrativa. Entretanto, existem aqueles gastos, 
pequenos, mas diretamente relacionados que devem entrar de alguma forma como 
parte do preço final como, por exemplo, os de capatazia. 
Um fator não explorado é que geralmente existe aumento da produção em 
decorrência das vendas internacionais, resultando em aumento de produtividade, 
sinergia de processos e equipamentos, economia de escala, entre outros. 
A partir dos conhecimentos desenvolvidos até esta parte do livro-texto, a 
empresa poderá realizar o contato e as vendas internacionais evitando a situação 
desagradável, mas que era real no país de as empresas brasileiras fecharem as 
vendas com os clientes e depois verificarem como proceder, causando erros, atrasos 
e até prejuízos. 
 
 
 
22 
 
5. ASPECTOS OPERACIONAIS DE FORMALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES 
 
Neste capítulo, apresenta-se um checklist mais amplo, 
 
 Contato do Exportador / Importador 
A partir de uma carta-oferta, que pode ser enviada do exportador ao importador 
ou vice-versa, é iniciado o processo de exportação, geralmente com a fatura proforma, 
estando clara a situação de que a empresa está apta a realizar uma operação de 
exportação direta, tem os recursos disponíveis e capacidade de atender o pedido. Em 
alguns casos, o recebimento de uma carta de crédito já se configura como o início do 
processo de exportação. 
 
 Registro do Exportador 
Além das obrigações para a abertura de uma empresa no Brasil (contrato 
social, registro na junta comercial do estado, obtenção do CNPJ, registro junto à 
prefeitura no Cadastro de Contribuinte Mobiliário (CCM) e inscrição estadual), a 
empresa deve obter: 
 Cadastro de exportadores e importadores da Secretária de Comércio 
Exterior (SECEX), conforme Portaria n.o 280 de 12/07/95. 
 
No caso de pessoa física, desde que representem práticas comerciais e nem 
habitualidade: 
 Agricultor ou pecuarista com o imóvel registrado no Instituto de Colonização 
e Reforma Agrária (INCRA). Se for artesão ou similar, com registro de profissional 
autônomo. 
 
O Registro de Exportadores e Importadores (REI) é automaticamente feito a 
partir da primeira e poderá ser cancelado em caso de infrações de cunho fiscal, 
cambial e por abuso de poder econômico. 
 Habilitação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) 
(2019) junto à Receita Federal para obter a senha para cadastro e autorização das 
operações de exportação. 
 
É um instrumento que integra todas as atividades de registro, acompanhamento 
e controle das operações de comércio exterior por meio de um fluxo único de 
informações, cujo processamento é efetuado exclusiva e obrigatoriamente pelo 
sistema. 
É administrado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), pela Secretaria 
da Receita Federal (SRF) e pelo Banco Central do Brasil (Bacen), órgãos gestores do 
comércio exterior. A informatização das operações de exportação e de importação, no 
sistema, foi implantada, respectivamente, em 1993 e em 1997. Desde então, para 
 
23 
 
todos os fins e efeitos legais, as guias de exportação e de importação e outros 
documentos pertinentes foram substituídos por registros eletrônicos. 
 
Figura 4 – Fluxo de exportação 
 
Fonte: Portal Siscomex (2019). 
 
A operacionalizaçãoa partir do Siscomex (2019) permite o desenvolvimento de 
uma agenda em que a empresa poderá ter os procedimentos necessários a partir da 
atualização do sistema. Os aspectos operacionais, considerando a negociação dos 
documentos, envolve a participação da rede bancária, que envolve os trâmites desde 
o financiamento para a produção, bem como a contratação de câmbio até a 
negociação de documentos. 
 
 
 
24 
 
Figura 5 – Aspectos operacionais contextualizados com o Siscomex 
 
 
Percebe-se a necessidade de um fluxo principal, de uma agenda disponível 
para todos os envolvidos, bem como de um cronograma de atividades com datas, 
responsabilidades, prazos e responsáveis na realização do monitoramento de tarefas. 
Anteriormente, a agenda era realizada de forma manual para atender os 
compromissos e, quando possível, agrupados de forma a otimizá-los. 
 
Principais registros a serem efetuados: 
 
 RV (registro de venda), para operações negociadas em bolsa; 
 RC (registro de operação de crédito), para pagamentos superiores a 180 
dias a partir do embarque; 
 RE (registro de exportação), para todas as operações com transferência 
física da mercadoria para o exterior. O romaneiro ou packing list é documento 
essencial para o registro no SISCOMEX (2019); 
 RES (registro de exportação simplificado), para operações até 10 mil 
dólares. 
 DDE (declaração de despacho de exportação), quando a mercadoria se 
encontra à disposição de fiscalização. 
 DSE (declaração simplificada de exportação), para agilizar o desembaraço 
aduaneiro. Entende-se por desembaraço aduaneiro a comprovação da compra de 
mercadorias por parte do importador. Essa comprovação é realizada na entrega dos 
documentos originais de compra da mercadoria, enviados pelo exportador e 
conferidos e negociados por um banco. 
 
 
25 
 
Figura 6 – Aspectos operacionais considerando a negociação dos documentos 
 
 
 Contratação de câmbio 
As operações de exportação são lastreadas por moedas estrangeiras a serem 
recebidas, necessitando de uma instituição financeira – banco credenciado e 
autorizado pelo Banco Central do Brasil – que possa realizar a conversão para a 
moeda nacional nas seguintes fases: 
 
 Contratação 
Consiste na assinatura de contrato de câmbio, em que é firmado o 
compromisso da empresa em negociar a moeda estrangeira com o banco 
credenciado. Itens a serem considerados: 
 A operação tem caráter financeiro e cabe à empresa decidir em que 
momento será realizado. 
 A escolha do banco deve levar em consideração o tempo de relacionamento 
comercial e as taxas praticadas. 
 A contratação pode ser realizada antes e depois do embarque da mercadoria 
nacional ou de 20 a 180 dias depois do embarque da mercadoria. Ao optar pela 
contratação antes do embarque, a empresa poderá se beneficiar do Adiantamento 
sobre Contrato de Câmbio (ACC) no sentido de levantar recursos para financiar a sua 
operação. 
 
 
26 
 
 Negociação ou entrega 
O contrato irá fixar os prazos de embarque da mercadoria e negociação para a 
entrega de documentos junto ao banco negociador, também à escolha do exportador. 
Como regra, são os seguintes documentos a serem anexados à um borderô ou carta 
de entrega: 
 
 Fatura comercial (comercial invoice); 
 Lista de mercadorias (romaneio ou packing list); 
 Conhecimento de embarque (Bill of Lading – B/L ou Airwail Bill – AWB); 
 Saque cambial, título de crédito ou draft à exportação; 
 Em caso de operação CIF, apólice ou certificado de seguro; 
 Fatura ou visto consular, quando exigido pelo país importador; 
 Certificado de origem ALADI, Mercosul e o Formulário “A” do SGP; 
 Original da carta de crédito (letter of credit), em caso de ter este tipo de 
garantia; 
 Outros documentos solicitados pelo importador. 
 
O banco credenciado a negociar tem um prazo a partir do recebimento do 
exportador para a realização da conferência da carta de crédito e dos documentos por 
courier internacional. 
Alguns produtos necessitam estar descritos no packing list, como é o caso da 
exportação de automóveis em que consta, inclusive, o número do chassi de cada 
veículo. 
 
 Nota fiscal (invoice), que é documento obrigatório que toda empresa 
deve emitir ao comercializar uma mercadoria, utilizável para o transporte interno ao 
país até o local de embarque ou desembaraço aduaneiro. 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Figura 7 – Processo sistêmico da negociação 
 
. 
 
 Liquidação 
 
Todas as fases são de responsabilidade do exportador, porém, nesta existe a 
influência direta do importador, que consiste na liquidação do contrato de câmbio 
mediante a confirmação de pagamento por intermédio do importador e o ingresso das 
divisas no país. Existem os seguintes tipos de cobrança: 
 
 Remessa antecipada ou cheque, em que o importador envia as divisas 
previamente ao envio das mercadorias para o país. Deve-se refletir sobre essa 
modalidade de pagamento pois, ao mesmo tempo que diminui o risco para o 
exportador, aumenta os riscos para o importador e, por vezes, a possibilidade de 
marginalizá-lo. 
 Cobrança à vista, em que o banco no exterior aciona o importador e retira 
os documentos mediante pagamento da operação. 
 Cobrança a prazo, em que o importador aceitará o saque ou cambial na 
ocasião da retirada dos documentos e providenciará o seu resgate mediante 
pagamento. 
 
 
 
 
 
 
28 
 
6. CARTA DE CRÉDITO 
 
As empresas devem garantir que suas operações tenham o pagamento 
garantido, seja pela análise de crédito e riscos necessárias, seja das garantias a 
serem solicitadas em caso de inadimplência. 
Essas garantias são alicerçadas por legislação específica, sendo, no Brasil 
definidas dentro do código de direito comercial, bem como do Banco Central do Brasil 
e das próprias empresas. 
É proibido pelo Banco Central do Brasil que operações que envolvam riscos de 
inadimplência, como empréstimos e financiamentos, sejam fechadas sem as garantias 
devidas, bem como as operações de exportação sustentadas por critérios e garantias. 
Seguem as operações mais usuais: 
 
 Garantias reais: são aquelas que podem ser transformadas em valores 
monetários com maior facilidade, como hipoteca, penhor mercantil, alienação 
fiduciária, pledge deposit, entre outros. Essas garantias traduzem-se em ativos que 
devem estar vinculados contratualmente, além de outros cuidados. 
 Garantias fidejussórias: são aquelas que se constituem em promessas 
de pagamento, como assinaturas, aval, cartas de fiança e carta de crédito, por 
exemplo. São geralmente documentos oficiais que prometem pagamento ao 
comprador e são assinados por pessoas que possuem poderes junto à empresa, o 
que denota a necessita da análise da empresa, contrato social, entre outros aspectos. 
 
Em se tratando de escolha desta garantia na exportação, a original deverá ser 
entregue ao banco negociador junto com os documentos para negociação. Em 
síntese, essas operações têm por objetivos cobrir os riscos: 
 
1. Comerciais (são relativos ao não pagamento pelo exportador, bem como 
possíveis falhas na entrega ou a não entrega da mercadoria). É o grande volume de 
sua escolha, pois se trata de documento de crédito amplamente aceito em operações 
internacionais. 
2. Políticos (são representados pelos riscos políticos e econômicos de cada 
país). Embora sejam as empresas que realizam as operações de exportação e 
importação, o país importador deve ter divisas suficientes para arcar com seus 
compromissos internacionais. 
3. Técnicos ou de qualificação profissional (representada pelo risco 
intangível ou escondido – falta de conhecimento do seu próprio negócio). Pode ser 
uma mercadoria que pode apresentar algum defeito e trazer prejuízos aos seus 
compradores, como, por exemplo, recall de algumas indústrias automobilísticas. 
 
 
 
 
 
29 
 
Figura 8 – Fluxo de carta de crédito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Informações básicas dacarta de crédito 
 Partes envolvidas no processo da carta de crédito 
 
 Tomador (comprador) => é o importador que solicita a emissão da carta de 
crédito. Embora seja um documento de garantia lastreada em normas internacionais, 
o exportador deve providenciar, caso seja uma primeira operação ou quando julgar 
necessário, a ficha cadastral do futuro comprador. 
 Beneficiário (vendedor) => é o exportador que recebe a carta de crédito 
como garantia. 
 Banco emitente (issuing bank) => é o banco que emite a carta de crédito, 
onde geralmente o comprador é cliente. 
 Banco avisador => é o banco que irá avisar que a carta de crédito chegou 
ao exportador. 
 Banco negociador (negotiating bank) => é o banco que negocia os 
documentos do exportador ao importador. 
 Banco confirmador (confirmating bank) => é o banco que vai confirmar se 
o banco emissor é confiável. 
 
É de responsabilidade do exportador a escolha da rede bancária e as 
responsabilidades – se estarão concentradas em um ou mais bancos. Depende vários 
fatores, como por exemplo: 
Applicant 
TOMADOR 
Comprador 
 Beneficiary 
 BENEFICIÁRIO 
 Vendedor 
1. Contrato de 
compra e 
venda 
Vendedor exige 
 crédito 
Issuing Bank Issuing Bank 
BANCO EMITENTE 
 Advising Bank 
BANCO AVISADOR 
2. 
Solicita 
emissão 
do crédito 
3. Emite o 
 Crédito 
4. Avisa o Crédito 
 
30 
 
 
 A concentração em poucos bancos possibilita melhores condições nas 
taxas de juros de empréstimos e financiamentos. 
 A concentração também facilita a gestão de todo o processo de exportação. 
 A diversificação em muitos bancos pode ser em decorrência de não haver 
filiais nos lugares onde as operações são desenvolvidas. 
 A credibilidade e segurança atribuídas pelo exportador em relações aos 
bancos selecionados. 
 
Em síntese, o processo de exportação envolve uma série de procedimentos 
que, se bem conduzidos, podem se constituir como uma forma estratégica da empresa 
de obter o desenvolvimento econômico e financeiro sustentado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
7. IMPORTAÇÃO 
 
A princípio, qualquer produto pode ser importado pelo Brasil, até em 
decorrência das premissas básicas estipuladas em Bretton Woods. Em geral, 
empresas podem optar pela importação quando não encontram similares nacionais 
junto aos seus fornecedores internos, nem tampouco com as melhores condições de 
aquisição – qualidade, preço e prazos de pagamento, por exemplo. 
O primeiro passo operacional recomendado é a pesquisa para encontrar a 
classificação fiscal do produto (o código da NCM – Nomenclatura Comum do 
Mercosul) e a alíquota de importação. Deve-se consultar a lista da Tarifa Externa 
Comum (TEC) na página do Ministério da Economia, Comércio Exterior e Serviços 
(www.mdic.gov.br » Comércio Exterior » Tarifa Externa Comum - TEC (NCM) » 
Arquivos Atuais) 
Em caso de dúvida ou divergência quanto a NCM e tributos federais, 
recomenda-se consulta à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). A partir da 
classificação, deve-se consultar o “Tratamento Administrativo” do SISCOMEX (2019) 
Importação ou pelo “Simulador de Tratamento Administrativo” => Importação => 
Serviços” => “Simuladores” do portal SISCOMEX. 
Para o registro da licença de importação e da declaração de importação, o 
importador deve estar previamente habilitado no SISCOMEX por meio da Receita 
Federal do Brasil. 
O futuro importador ou seu representante legal deverá verificar se a importação 
necessita de licenciamento e, em caso positivo, qual é o órgão responsável pela 
anuência da Licença de Importação (LI). Caso haja necessidade de anuência de 
algum órgão, o importador deverá registrar o documento no SISCOMEX. 
Cada órgão possui suas próprias deliberações, que devem ser identificadas 
caso a caso. Recomenda-se acessar a portaria SECEX n.º 23/2011 (www.mdic.gov.br 
=> Comércio Exterior => Legislação => Portarias SECEX consolidada) da Secretaria 
de Comércio Exterior. 
Se houve dispensa de licenciamento, o futuro importador deve registrar a 
Declaração de Importação (DI), que é de responsabilidade exclusiva da Receita 
Federal do Brasil, quando da entrada da mercadoria no país. Daí derivam a 
necessidade de o importador estar de posse dos documentos recebidos do exportador 
para providenciar o desembaraço e nacionalização da mercadoria. A nacionalização 
está relacionada ao pagamento de impostos de importação a partir do desembaraço 
– apresentação dos documentos originais. 
Quanto aos consórcios de importação, estes devem seguir os mesmos passos 
operacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As práticas de comércio exterior envolvem aspectos burocráticos considerados 
trâmites operacionais a fim de manter as operações de forma estruturada e 
gerenciável, garantindo a segurança entre as partes, minimizando riscos e 
principalmente atendendo aos requisitos técnicos. 
Por um lado, esses aspectos burocráticos permitem ao governo monitorar as 
operações de comércio exterior do setor privado de forma a ter uma visão como um 
diagnóstico da atual situação do país frente ao mercado internacional; fiscalizar as 
partes intervenientes de forma a salvaguardar os interesses nacionais, bem como da 
iniciativa privada. Por outro lado, permitem à empresa realizar as operações de acordo 
com o seu planejamento estratégico. 
Desta forma, atuar em comércio exterior exige que os participantes tenham 
conhecimento amplo de como funcionam as operações e entendam as razões pelas 
quais as empresas devem seguir e, desta forma, entender o “como” fazer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
REFERÊNCIAS 
 
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2019. 
ARQUIVOS ATUAIS. Ministério da Economia, Desenvolvimento, Indústria, Comércio 
Exterior e Serviços. Disponível em: <http://www.mdic.gov.br/comercio-
exterior/estatisticas-de-comercio-exterior-9/arquivos-atuais>. Acesso em: 30 mar. 
2019. 
BRASIL. Aprendendo a exportar. Disponível em: 
<www.aprendendoaexportar.gov.br>. Acesso em: 01 mar. 2019. 
______. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Requisitos SPS para 
países com Adidos Agrícolas. Disponível em: 
<http://www.agricultura.gov.br/assuntos/relacoes-internacionais/adidos-
agricolas/requisitos-sps>. Acesso em: 16 abr. 2019. 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria 
de Comércio Exterior. Portaria n.o 12, de 03 de setembro de 2003. Disponível em: 
<http://www.mdic.gov.br/arquivos/prtSECEX12_2003.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2019. 
______. Ministério da Economia, Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e 
Serviços. Disponível em: <http://www.mdic.gov.br/>. Acesso em: 01 mar. 2019. 
______. Ministério da Economia, Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e 
Serviços. Informações Gerais de Importação. Disponível em: 
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______. Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços. 
Informações Gerais de Importação – 2017. Disponível em: 
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Nomenclatura Comum do Mercosul. Disponível em: 
<http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/negociacoes-internacionais/206-
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nomenclatura-comum-do-mercosul-ncm>. Acesso em: 29 mar. 2019. 
______. Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Tarifa 
Externa Comum (TEC). Disponível em: <http://www.mdic.gov.br/comercio-
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