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Análise Granulométrica do Agregado Graúdo

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PUC MINAS – PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS 
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO GRAÚDO 
CIÊNCIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Pedro Carletti 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Me. Luiz Antonio dos Reis 
Poços de Caldas – MG 
27/05/2022 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho é um registro descritivo do ensaio de granulometria de um 
agregado graúdo, realizado no Laboratório de Materiais, nas dependências 
acadêmicas da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas. Tal 
ensaio é utilizado para determinar a % retida, a % retida acumulada, a % retida 
aproximada, o diâmetro máximo do agregado, o módulo de finura do agregado e a 
curva de distribuição Granulométrica, com base na NBR NM 248/2003. 
Solos grossos (areia e cascalho) têm pouco ou nenhum fino, e sua curva de 
tamanho de partícula pode ser completamente determinada usando apenas 
peneiramento. Em solos com altos teores de finos, devem ser realizados ensaios 
combinados de granulometria, incluindo etapas de peneiramento e sedimentação. A 
partir dos resultados obtidos neste ensaio, pode-se construir uma curva de distribuição 
granulométrica, fundamental para a caracterização geotécnica de solos, 
principalmente no caso de solos rugosos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVO 
 
 Esse trabalho objetiva descrever a realização do ensaio de granulometria do 
agregado graúdo e apresentar seus respectivos resultados, apresentando seus 
gráficos e tabelas obtidos. Dessa maneira, é possível analisá-los e, com isso, verificar 
a viabilidade do uso e da aplicação do agregado graúdo, objeto de estudo desse 
relatório, em um determinado projeto de construção civil ou, até mesmo, em uma obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 
3.1. Materiais 
 
Os materiais utilizados para este experimento consistem em: 
• Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio; 
• Estufa para secagem capaz de manter temperatura de (105±0,5) ºC; 
• Peneiras da série normal, intermediária, tampa e fundo; 
• Agitador mecânico de peneiras; 
• Bandeja; 
• Escova ou pincel com cerdas macias; 
• Fundo avulso de peneiras. 
 
3.2. Método 
 
Utilizando como base a NBR NM 248/2003, foi executado, seguindo seu respectivo 
passo-a-passo, o experimento de “Agregados - Determinação da composição 
granulométrica”. 
 
3.2.3. Procedimento 
 
 Anteriormente, ao início do experimento, deve-se secar as amostras de solos em 
uma estufa, deixá-las esfriar até chegar em temperatura ambiente e determinar uma 
massa pré-estabelecida, pesa-a e reserva-a para o experimento. No caso desse 
experimento, utilizou-se a pedra brita e utilizou-se uma massa de 5000 g = 5 kg para 
o início do experimento. Posteriormente, em um agitador mecânico deve-se encaixar 
as peneiras com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo, 
juntamente com o fundo e a tampa, como mostra a figura 1. 
 
 
 
 
 
 
Imagem 1: Peneiras previamente colocadas no agitador mecânico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
Após fazer o encaixe das peneiras, deve-se fazer o procedimento do peneiramento 
por, aproximadamente, 4 minutos, no agitador mecânico, para separação e 
classificação prévia. Em seguida, retirou a peneira superior do conjunto e a agitou 
manualmente, com a tampa e o fundo encaixados, até que, após um minuto de 
agitação contínuo, a massa de material passante pela peneira seja inferior a 1% da 
massa do material retido, conforme estabelece a norma. 
Assim sendo, a agitação da peneira deve ser feita em movimentos laterais e 
circulares alternados, tanto no plano horizontal quanto inclinado. Após esse 
procedimento foi retirada todas as peneiras, pedado o agregado retido em cada uma 
delas e, em seguida, colocados, respectivamente, nos recipientes. As imagens 2, 3, 4 
e 5 mostram esse procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 2: Balança pronta para medição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
Imagem 3: Materiais espalhados na bancada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
 
 
Imagem 4: Agregado pronto para a pesagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
Imagem 5: Agregado sendo pesado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
Feito o ensaio de massa m1, foi feito o mesmo procedimento para a massa m2. 
Sucessivamente, para determinar a massa total de material retido em cada uma das 
peneiras e no fundo do conjunto. Assim sendo, baseado na norma vigente, o 
somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% de massa m1 e da massa 
m2. A tabela 1 abaixo mostra os resultados encontrados durante esse ensaio. 
 
Tabela 1: Valores obtidos no ensaio 
 Peso de m2 (g) 
Peneiras 
(mm) 
5 min 1 min 1 min 1 min 1 min 1 min 
% 
Retida 
Massa de 
m2 (g) 
Massa real 
de m2 (g) 
25 598 598 598 598 598 598 0 0 0 
19 638 616 616 604 594 594 0 30 120 
12,5 1504 1492 1482 1484 1476 1462 0,95 838 3352 
9,5 832 864 874 888 902 912 1,1 312 1248 
6,3 766 770 770 770 770 772 0,26 54 216 
4,75 420 420 420 420 422 424 0,47 12 48 
Fundo 414 414 414 414 414 414 0 2 8 
TOTAL 1848 4992 
Fonte: Autor 
 
 
Feito isso, para o preenchimento da massa m1 (g) da tabela 1, fez-se uma média 
dos pesos retidos, em cada ensaio e, com isso, foi possível a determinação da massa 
total real do material retido. Após a determinação da massa total real de material 
retido, foi determinado, para cada uma das amostras de ensaio, o cálculo da 
porcentagem retida em massa, em cada peneira, com uma aproximação de 0,1%. 
Ao fazer uma análise conjunta da norma, pode-se dizer que as amostras devem 
apresentar, necessariamente, a mesma dimensão máxima característica e, nas 
demais peneiras, os valores de porcentagem retida individualmente não devem diferir 
mais que 4% entre si. Caso isso não ocorra, deve-se o peneiramento para outras 
amostras de ensaio até atender tal exigência. Ao obtê-la, pode-se obter os cálculos 
exatos da porcentagem retida, porcentagem retida acumula e a porcentagem 
acumulada aproximada apresentados na tabela 2 abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2: Valores obtidos no ensaio 
Peneiras 
(mm) 
Peso m1 
(g) 
Peso m2 
(g) 
Peso m1 
(g) - Brita 
% R % R. A. % R. A. A. 
25 0 0 0 0 0 0 
19 120 120 120 2,4 2 2 
12,5 3352 3352 3352 67,04 67 69 
9,5 1248 1248 1248 24,96 25 94 
6,3 216 216 216 4,32 4 98 
4,75 48 48 48 0,96 1 99 
Fundo 8 8 8 0,16 0 99 
TOTAL 4992 
Fonte: Autor 
 
Os resultados e análises desse experimento encontram na seção 4 desse relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E ANÁLISE 
 
 Após realizar o procedimento detalhado no item 3 desse relatório e, com o auxílio 
das fórmulas presentes, foi possível determinar os cálculos previamente descritos. 
A exemplo, para o preenchimento da porcentagem retida (%R), na tabela 2, usou-
se dos dados obtidos na tabela 1 e da seguinte fórmula: 
% 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 × 100 
 
Feito isso, fez-se a soma da porcentagem anterior com a próxima e, com isso, 
obteve-se a porcentagem acumulada. Posteriormente, com a análise dos cálculos 
obtidos nas tabelas 1 e 2, pode-se determinar o diâmetro máximo do agregado, sendo 
o percentual retido acumulado menor ou igual a 5%, e o módulo de finura, sendo o 
somatório da porcentagem retida acumulada, excluindo o fundo e as peneiras 
intermediarias, dividido por 100. As fórmulas abaixo ilustram o escrito. 
a) Diâmetro máximo 
∅𝑚á𝑥 = 19,0 mm → peneira menor que 5% 
 
b) Módulo de finura 
MF = (2 + 94 + 99) / 100 → MF = 1,95 
 
Posteriormente, como mostra a imagem 6, foi possível classificar os agregadosentre as 4 zonas descritas, a partir da execução da norma ABNT NBR 7211/1983. 
 
Imagem 6: Limites granulométricos do agregado graúdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ABNT NBR 7211/1983 
 
Utilizando os dados das tabelas 1 e 2, foi possível produzir três gráfico de 
distribuição granulométrica, sendo o eixo X os logs das aberturas das peneiras, e o 
eixo Y os dados da porcentagem retida acumulada (% R.A.). Os gráficos 1, 2 e 3 
presentes abaixo são a representação desse plano. 
 
Gráfico 1: Curva Granulométrica na Graduação 0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
Gráfico 2: Curva Granulométrica na Graduação 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 3: Curva Granulométrica na Graduação 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
Ao finalizar a construção dos gráficos, leva-se em consideração dois pontos 
importantes: 
1) Se um agregado fino apresentar entre 5% e 15% de material mais grosso do 
que 4.8 mm, será ele ainda globalmente considerado como “agregado miúdo”; 
2) Se um agregado grosso apresentar até 15% de material passado pela peneira 
de 4,8mm, será ele ainda globalmente considerado como “agregado graúdo”. 
 
Portanto, ao levar em consideração as definições das normas vigentes e, a partir 
dos gráficos feitos, é possível ser feita uma análise e obter um laudo do ensaio de 
agregados graúdo, em que foi utilizado o gráfico com a brita que se melhor enquadra 
na norma. O gráfico 2 - Curva Granulométrica na Graduação 1 é o que melhor se 
encaixa nesse parâmetro. O laudo em questão é plotado na folha seguinte desse 
documento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Com a execução do presente ensaio, objeto de estudo desse relatório, pode-se 
obter, entre outros, a granulometria do agregado graúdo analisado que, nesse caso, 
foi a pedra brita. Além do mais, inicialmente, pode-se considerar que o ensaio 
realizado foi bem-sucedido, visto que os valores encontrados estão dentro do 
esperado, de acordo com a ABNT NM 248/2003, sendo de 4992 g de massa, em 
relação aos 5000 g iniciais, ou seja, houve um perde de, apenas, 8 g, correspondente 
a 0,16% do total. Segundo a norma vigente, o valor não deve diferir de 0,3%. 
Ademais, a partir da análise dos gráficos da curva granulométrica, pode-se concluir 
que esse agregado é bem graduado, representando um bom indicativo, já que a má 
graduação do agregado faz com que haja espaços vazios no concreto, por exemplo, 
comprometendo sua resistência à compreensão. 
Outrossim, observou-se que a curva do gráfico da curva granulométrica da 
graduação 1 (gráfico 2) é o que mais adequado para ser utilizado em confecções de 
argamassas e concretos, visto que é o único que está contido dentro dos limites 
estabelecidos por norma citada. 
Além do mais, o módulo de finura encontrado é de 1,95 e o diâmetro máximo do 
material analisado – pedra brita - é de 19,0 mm. Assim sendo, conclui-se que o 
agregado graúdo é de grande importância para o uso na construção civil e, segundo 
as normas utilizadas, o agregado utilizado no presente ensaio se classifica como brita 
Tipo 01, sendo apropriada para o uso na construção civil, como agregado graúdo, a 
qual, de fato, é sua verdadeira funcionalidade, como mostra o ensaio em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BAUER, L.A.F. Materiais de Construção: Novos materiais para construção civil. 5º 
edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros técnicos e científicos editora S.A, 1994. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 7211/2009 – 
Agregados para concreto – Especificação. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NORMAS MERCOSUL - 
NBR NM 248/2003 – Agregados – Determinação da composição granulométrica. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 7218:2010 – 
Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NORMAS MERCOSUL - 
NBR NM 46:2001 – Agregados – Determinação do material fino que passa através da 
peneira 75 𝜇𝑚, por lavagem. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 9935:2011 Agregados 
– Terminologia. 
 
REIS, Luiz Antonio, Notas de aula, Ciencias dos matérias de construção - PUC Minas 
campos Poços de Caldas – MG

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