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APX2 2022.1 - Língua Portuguesa 2 - Nota 9 - Pedagogia - CEDERJ - UERJ

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Avaliação Presencial Excepcional 2 (APX2) – 2022.1
Disciplina: Língua Portuguesa na Educação 2
 Coordenadora(o): Cláudia Cristina dos Santos Andrade
Aluno(a): xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Matrícula: xxxxxxxx Polo: xxxxxxxx
QUESTÃO 1 (4 pontos)
Em nossa coletânea, discutimos que elementos linguísticos revelam o posicionamento do autor e nos
permitem diferenciar o que é uma informação(fato) de um argumento e/ou opinião. Em tempos de
produção intensiva de fake news e muita desinformação, a confusão entre fato/argumento pode ter
consequências dramáticas para a vida em sociedade. Nesta prova utilizaremos estes conceitos para
discutirmos a prática de ensino de LP. 
Boa Prova!
TEXTO 1
Como vivemos em conjunto com outras pessoas, estamos sempre dando opinião sobre questões que ocorrem em
nossa vida cotidiana. Muitas vezes, mesmo nos encontros familiares, surgem discussões sobre fatos
insignificantes ou importantes que acontecem em nosso círculo mais próximo ou em âmbito mais amplo. São
exemplos de ocasiões em que damos a nossa opinião: discussões sobre um jogo de futebol, programa de um fim
de semana, ou algum evento que está para se realizar na cidade.
Dar opinião sobre os mais diversos assuntos em situações informais é algo corriqueiro, que fazemos quase sem
sentir ou pensar. Há situações, porém, que se dão na esfera pública e são mais formais, exigindo um
planejamento do que se vai dizer. Um exemplo são os debates na televisão entre candidatos, sobre seus projetos
de governo, em época de campanha eleitoral. Esses debates devem ser cuidadosamente planejados, pois
argumentos mal sustentados podem significar até a perda das eleições.
Mas uma opinião não se restringe à fala – ela também pode ser dada por escrito. Jornais e revistas, por exemplo,
costumam publicar cartas de leitores, artigos de opinião e editoriais. A seção de cartas de leitores constitui um
veículo para a expressão da opinião dos cidadãos sobre questões que os afetem de alguma maneira. Editoriais
também são textos de opinião: eles exprimem a posição do jornal diante de um assunto e seus argumentos, a
favor ou contra, e não trazem assinatura. Os artigos de opinião, que formam o tema deste livro, são textos
escritos por articulistas, convidados pelo jornal, que tomam posição sobre uma questão e assumem a
responsabilidade pelo que escrevem, assinando-os.
Os artigos de opinião jornalísticos, entre outros gêneros de textos argumentativos, orais e escritos, são
 Caro(a) aluno(a), antes de realizar as questões, observe as seguintes instruções:
. preste atenção ao que é solicitado no enunciado das questões;
. procure não deixar nenhuma questão em branco;
. utilize a modalidade padrão da língua, reconhecidamente a mais adequada a textos científicos, 
em textos claros, coerentes e coesos.
- o texto deve ser autoral: indícios de plágio ou excesso de citações, mesmo referenciadas, serão 
considerados tendo em vista a redução da nota ou desconsideração completa da resposta (nota 
zero).
importantes instrumentos para a formação do cidadão. Aprender a ler e a escrever esse tipo de texto na escola
contribui para desenvolver a capacidade de participar, com argumentos convincentes, das discussões sobre as
questões do lugar onde se vive e, mais do que isso, formar opinião sobre elas e contribuir para resolvê-las.
Argumentar é uma habilidade que se aprende. Com a sua ajuda, professor, seu aluno aprenderá a ler e escrever
artigos de opinião, tomando posição e fundamentando-a, a fim de defender seu ponto de vista e praticar a
cidadania.
TEXTO 2
Por Elas: O (novo) normal das violências nas escolas (Trechos) 
Coluna Por Elas, das pesquisadoras em Segurança Pública da UFMG
Por Valéria Cristina de Oliveira
A suspensão de aulas presenciais em escala mundial, como aconteceu na pandemia de Covid-19, é algo inédito
e, por isso, com consequências que ainda não são totalmente conhecidas. O retorno nos dá a sensação de que o
dano ao aprendizado, à socialização e até mesmo à má alimentação começa a ser reparado e que estamos
próximos de uma vida mais normal. Contudo, considerando a ansiedade, que também passou a fazer parte das
nossas vidas nos últimos meses, me pergunto como será esse retorno? 
Quais as consequências de tanto tempo longe das escolas para crianças, adolescentes e jovens? Teremos, na
escola, mais situações de violência? Que violências serão essas? 
Mesmo nos países onde o retorno presencial é realidade há mais meses, temos pouquíssimos estudos sobre as
dinâmicas de violência em contexto escolar após a retomada dos encontros presenciais. Principalmente, sobre
as relações interpessoais e os conflitos familiares, que se agravaram no mundo durante a pandemia. 
Porém, em um exercício de aplicar a esse contexto, parte do que já sabemos sobre as violências “duras”
(agressões físicas, ameaças e agressões com armas, por exemplo), as microviolências (aquele mau
comportamento, a indisciplina e o bullying, tão comuns em escolas) e as violências institucionais (provocadas,
principalmente, pelas desigualdades de fundo estrutural), listamos aqui, em um exercício analítico, algumas das
situações que devem receber a atenção de nós, pesquisadores no campo da educação, gestores de todos os
níveis, educadores e famílias. 
Acreditamos que reflexões dessa natureza são importantes para que a volta às aulas não represente ainda mais
traumas para uma população que até aqui já sofreu tanto com os efeitos da pandemia para a sua saúde mental
ou com a maior exposição à violência e abusos no ambiente doméstico. 
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As marcas da pandemia na saúde mental: uma violência silenciosa.
Se a alta dose de informações negativas, a insegurança e o medo têm sido fatores de desgaste a atrapalhar a
nossa saúde mental, não seria esperado que as crianças e adolescentes estivessem alheios aos mesmos
estímulos. A pandemia também foi intensa para eles. Pesquisas nacionais e internacionais têm apontado o modo
como o desenvolvimento das nossas crianças, adolescentes e jovens pode ter sido afetado por tantos meses em
casa, sem contato com a escola, com os colegas e família extensa. 
São muitos os sentimentos sobre as perdas vividas. Uma rotina inteira desenvolvida por meio de telas como um
hábito a ser superado. Talvez até uma certa falta de habilidade para os contatos face-a-face. Fato é que, além do
desenvolvimento das competências cognitivas, a política de educação (em todos os níveis) precisará cuidar da
saúde mental dos seus estudantes.
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Além dos efeitos negativos do distanciamento e da pandemia em si, para alguns, certamente, estar em casa não
representou proteção. Já conversamos nesta mesma coluna sobre os riscos de crianças se tornarem vítimas de
violência praticada por pessoas próximas enquanto a pandemia exigiu distanciamento social. A violência
doméstica cresceu neste intervalo de tempo e parte das vítimas não são sequer conhecidas, pois esses casos
nunca se tornarão registros e se manterão como memórias traumáticas na história dessas crianças, adolescentes
e jovens. 
A violência simbólica das desigualdades de aprendizado e das oportunidades de aprender
Em geral, nossos estudantes que aprendiam menos, se não deixarem a escola, terão desafios ainda maiores para
“recuperar o tempo perdido”. Pesquisa do Laboratório de Pesquisas em Oportunidades Educacionais (LaPOpE)
da UFRJ, dedicada a investigaros efeitos da pandemia para o desenvolvimento de crianças brasileiras na
educação infantil, aponta que em linguagem a desigualdade de aprendizagem entre crianças de maior e menor
nível socioeconômico será equivalente a dois meses de aprendizado. 
.............................................................................................................................................................
A debandada dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no ano de 2021 só confirma os cenários
que essas pesquisas apontaram. A queda é resultado acumulado da redução do interesse no ensino superior; da
dificuldade de manter uma rotina de estudos durante a pandemia, da crise econômica que abreviou a busca por
trabalho como uma necessidade familiar e da atuação errática do Ministério da Educação, que não aceitou
inicialmente os pedidos de isenção daqueles que não tivessem comparecido às provas no ano anterior. 
Fato é que, nos próximos anos, no ensino superior, também veremos um perfil ainda mais selecionado de jovens
e, como no passado, a escolarização não terá sido suficiente para reduzir as distâncias e promover mobilidade.
Terá sido mecanismo já bem descrito por Pierre Bourdieu, nos anos 1970, de reprodução das práticas, valores e
padrões sociais de um grupo específico. Não é violência “dura”, mas também mata.
Finalmente, as já conhecidas violências em contexto escolar
Este ano foram divulgados os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada pelo IBGE lá
no longínquo ano de 2019. Além de um cenário em que 20% das adolescentes entre 13 e 17 anos relatam ter
sido vítimas de alguma forma de abuso sexual no contexto escolar, tínhamos 23% dos entrevistados informando
ter sido vítimas de bullying e 13,2% de cyberbullying. 
.............................................................................................................................................................
Sabemos que a violência fora da escola, no entorno e nos bairros próximos, não é determinante das dinâmicas
de violência dentro da unidade de ensino. Pesquisas têm mostrado de maneira consistente como as
características de organização e gestão, bem como o clima escolar, são as variáveis que mais explicam a
qualidade da convivência e o respeito entre discentes e equipe pedagógica. Porém, um ambiente de insegurança
pode afetar indiretamente a gestão, tornando escolas de regiões mais violentas, pouco atrativas para os
professores que podem, em função de sua posição nos processos seletivos das redes de ensino, escolher onde
trabalhar. E aí, sim, a falta de prestígio, a desmotivação, o desinteresse pela escola podem contribuir para que,
além do baixo aprendizado, a violência seja mais um desafio à trajetória escolar dos estudantes.
Sabemos pouco sobre as violências que continuaram acontecendo nos ambientes virtuais de aprendizagem no
Brasil. Naturalmente, para aqueles que mantiveram interação com colegas e professores, práticas como o
cyberbullying devem ter se mantido. Internacionalmente, há pesquisas que informam sobre um cenário em que,
após o retorno às aulas, permanecem acontecendo interações de intimidação no contexto presencial ou virtual,
mas com uma redução significativa em comparação ao período pré-pandemia . 
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Se estar em casa, com familiares, trabalhando à distância ou sofrendo com o desemprego e suas consequências,
trouxe stress e mais violência para adultos, o mesmo ocorreu com crianças e adolescentes. Passada a
empolgação do retorno às atividades presenciais, é possível que tenhamos, nas escolas, desafios grandes para
apoiar e atender às nossas crianças e adolescentes em suas demandas por proteção e cuidado. A sensação de
que estamos reaprendendo a conviver, comum a um adulto que volta ao trabalho presencial ou a espaços
públicos como restaurantes e espetáculos, também será experimentada pelos estudantes na escola. Por isso,
antecipar tais demandas pode ser central para que as violências estruturais, dadas pelas condições difíceis – e
inevitáveis – do retorno (como a desigualdade de aprendizado) não se tornem também estopim para as
microviolências expressas em práticas como a indisciplina e o bullying e, por fim, nas graves agressões contra os
colegas, contra os professores e mesmo da equipe pedagógica em relação aos estudantes. 
Como possíveis intervenções, menciono o trabalho de pesquisadores americanos que destaca o papel de
programas de acompanhamento e aconselhamento psicológico em escolas. A ideia é que por meio desse apoio
mais específico para questões que extrapolam os conteúdos das disciplinas, os profissionais orientem as
crianças, adolescentes e jovens em situações de dependência de jogos e ambientes virtuais, ansiedade,
pensamentos sobre suicídio e os próprios conflitos que emergirão nas escolas. Medidas de justiça restaurativa e
mediação de conflitos em escolas também têm sido apontadas internacionalmente como ações imprescindíveis
no apoio à escola que volta a funcionar após tantos meses de suspensão de atividades. Por aqui, fazemos coro a
essa demanda e reforçamos o papel de estudos que tentem captar o modo como a convivência na escola será
afetada por tantos desafios vividos nos últimos dois anos.
TEXTO 3
Retomada das aulas presenciais acirra a violência nas escolas. O que fazer para superá-la? (trechos)
Ana Luísa Basílio
Professores relatam aumento nos conflitos, indisciplina e brigas entre estudantes. Pesquisadoras ouvidas por
‘CartaCapital’ defendem acolhimento como estratégia para superá-los
Indisciplina, crises de pânico e ansiedade, brigas e o uso de armas. Em muitas escolas, a retomada das aulas
presenciais, após os meses suspensão necessários ao controle da pandemia, tem sido marcada por desencontros
e episódios violentos. A violência escolar não é novidade, mas ganhou novos contornos e proporções desde o
afastamento do crianças, adolescentes e jovens da sociabilidade entre si e nas escolas.
Professores e diretores de escolas públicas e privadas narram dificuldades em reestabelecer uma rotina mínima
no ambiente escolar, com o cumprimento de regras. Os registros se acumulam em São Paulo, Rio de Janeiro,
Brasília, e outros estados.
Em São Paulo, uma profissional de uma escola localizada na Zona Leste da cidade conta a CartaCapital que
presenciou, em apenas um dia, quatro brigas entre estudantes, envolvendo meninos e meninas. “Ficamos
assustados, não estávamos vendo isso antes do fechamento e nem enquanto estávamos com o rodízio”, conta a
servidora que preferiu não se identificar. A escola chega a receber cerca de mil alunos por turno.
“Eles estão impacientes, querendo sair da sala de aula, às vezes você vai pra lousa, um sai correndo, está
descontrolado”, acrescentou. “As regras não parecem mais fazer sentido pra eles.”
A percepção é compartilhada pela educadora Ana Lima, que leciona na escola estadual Walter Negrelli, em
Osasco. “Eles voltaram mudados. O que eu percebo é que há uma falta de amadurecimento nessas interações.
Estudantes que estão no primeiro ano do Ensino Médio, com 15 anos, mas com posturas de 14, 13 anos. Isso traz
brincadeiras equivocadas, a falta de comprometimento com a escola, o não entregar atividades”.
As dificuldades também são sentidas pelas famílias. No início do ano, Denise Lima Pozenato, moradora de São
Bernardo, decidiu tirar a filha de 12 anos, da escola estadual em que estudava. O motivo: bullying. A menina foi
diagnosticada com estresse pós traumático, e a família optou por matriculá-la em uma escola da rede privada.
...............................................................................................................................................................Em qual dos três textos acima, opinar sobre algum assunto da atualidade é a tendência predominante?
Justifique sua resposta apontando as principais características do texto de opinião, incluindo:
a) a transcrição de dois trechos em que há elementos composicionais/linguísticos que fundamentem sua
resposta. 
b) identificando o gênero textual do texto escolhido e a tese defendida nele.
Caso queira, poderá utilizar o esquema abaixo, de forma a construir uma resposta completa:
INÍCIO DA RESPOSTA O texto ... é predominantemente opinativo porque possui como
características...
ITEM A Tais características podem ser observadas nos trechos..., em que
aparecem ... 
ITEM B Identifico como ... o gênero textual, pois apresenta como características...
Nele, o(s) autor(es) defendem as seguintes ideias...
O texto 2, “Por Elas: O (novo) normal das violências nas escolas (Trechos)” é
predominantemente opinativo porque a autora defende sua tese utilizando elementos
linguísticos como advérbios e adjetivos. O texto também possui características como ideias
críticas reflexões e impressões pessoais da autora.
Tais características podem ser observadas no trecho “Além dos efeitos negativos do
distanciamento e da pandemia em si, para alguns, certamente, estar em casa não representou
proteção”, em que a autora faz uso de um advérbio de afirmação. Em outra passagem do
texto, é possível observar o emprego de adjetivos que validam sua opinião “Terá sido
mecanismo já bem descrito por Pierre Bourdieu, nos anos 1970, de reprodução das práticas,
valores e padrões sociais de um grupo específico”. Outra passagem na qual a autora expressa
sua opinião é “Acreditamos que reflexões dessa natureza são importantes para que a volta às
aulas não represente ainda mais traumas para uma população que até aqui já sofreu tanto
com os efeitos da pandemia para a sua saúde mental ou com a maior exposição à violência e
abusos no ambiente doméstico.”
Identifico como argumentativo o gênero textual, pois apresenta como características
defesas de ponto de vista. É um artigo de opinião composto por introdução, desenvolvimento
e conclusão. Nele, a autora defende a ideia de que teremos consequências a longo prazo
devido ao distanciamento social causado pela pandemia de Covid-19. Ela apresenta diversas
formas de violência com agressões físicas, psicológicas e sexuais, além das violências
institucionais e seus impactos no sistema educacional.
Referência bibliográfica:
OLIVEIRA, Valéria Cristina. Por Elas: O (novo) normal das violências nas escolas.
Justificando. 08 nov 2021. Disponível em https://www.justificando.com/2021/11/08/por-elas-o-
novo-normal-das-violencias-nas-escolas. Acesso em maio de 2022. 
QUESTÃO 2 (6 pontos)
Texto 4
O conhecimento das características dos objetos de ensino, no caso aqui da escrita para aprender a
escrever, se mostra importante para o planejamento do trabalho pedagógico e para guiar intervenções,
de modo a provocar as crianças para a aprendizagem da escrita, pela curiosidade de descobrir como se
organiza o sistema para poderem ler e escrever, de modo a analisarem o discurso escrito para
aprender. No movimento de aprendizagem, desvela-se o saber construído pela criança com base na
sua experiência linguística. A aquisição do conhecimento da língua pela criança revela a plasticidade de
um processo que pode ser observado nos sinais de estruturação e de reestruturação das produções, à
medida que as crianças adicionam e descartam regras às suas gramáticas ainda em construção. O
ensino da leitura e da escrita na escola não pode limitar a compreensão das crianças, jovens e adultos
sobre esse saber a seus aspectos técnicos, se tem como objetivo formar leitores e escritores críticos.
(GOULART, 2014, apud ANDRADE et al, 2021- Aula Extra 3)
Escreva um pequeno texto dissertativo-argumentativo (até 30 linhas) sobre as possibilidades da
prática pedagógica de ensino de LP como agente para a formação de leitores fluentes e críticos, com
base nas discussões travadas durante o curso, em especial sobre a perspectiva discursiva e o
trabalho com gêneros textuais. Para fundamentar seus argumentos, utilize:
a Como citação direta/ literal, um trecho do texto 1 desta prova. 
b Como citação indireta/paráfrase, o trecho do texto de Goulart, acima transcrito (texto 4) 
O texto será avaliado de acordo com os seguintes critérios:
a Organização e correção gramatical – até 1 pts
b Desenvolvimento dos conceitos exigidos (perspectiva discursiva, o trabalho com gêneros
textuais, formação do leitor) – até 3 pts
c Uso correto da citação direta/literal, com referência explícita no texto – até 1 pt
d Uso adequado da citação indireta/paráfrase, com referência correta – até 1pt
O objetivo da escola é ensinar o português padrão e criar condições para que ele
seja apreendido. Dominar o português padrão significa dominar a escrita e a leitura, bem
como ler, interpretar e produzir diversos tipos de texto. A escola é o local onde se formam
cidadãos e através do ensino da língua portuguesa, a escola aumenta a capacidade
comunicativa dos alunos. Esses alunos serão cidadãos críticos tendo a habilidade dialogar,
questionar, argumentar e opinar.
Como vivemos em conjunto com outras pessoas, estamos sempre dando opinião
sobre questões que ocorrem em nossa vida cotidiana. Muitas vezes, mesmo nos
encontros familiares, surgem discussões sobre fatos insignificantes ou importantes
que acontecem em nosso círculo mais próximo ou em âmbito mais amplo. São
exemplos de ocasiões em que damos a nossa opinião: discussões sobre um jogo de
futebol, programa de um fim de semana, ou algum evento que está para se realizar
na cidade.(GAGLIARDI e AMARAL, 2004) 
As práticas mais relevantes utilizadas em sala de aula são escrever e ler. Além de se
falar e ouvir, ao aproximar as atividades linguísticas da vida as práticas significativas,
efetivas e contextualizadas em sala de aula é possível alcançar o domínio da língua. Ao
apresentar diferentes gêneros textuais para o aluno, o professor permite que eles ampliem
seus conhecimentos adquirindo o hábito de ler tornando possível a formação de novas
visões críticas. É importante que a sala de aula se transforme em um ambiente significativo
e prazeroso permitindo que o aluno possa conhecer outras perspectivas e se sinta livre para
interagir, dialogar, pensar e expor suas ideias. Segundo Goulart (2014) despertar a
curiosidade de aprender e descobrir deve fazer parte do trabalho pedagógico realizado com
os alunos. Desse modo, a criança constrói a sua própria experiência linguística fazendo com
que ela aprenda sem se prender às regras gramaticais que ainda estão em construção. Tal
prática faz com que a criança não se limite e seja estimulada a ser uma leitora e escritora
crítica.
Referências dos textos: 
Texto 1: 
GAGLIARDI, Eliana e AMARAL, Heloísa. Pontos de vista: texto de opinião. Prêmio Escrevendo o Futuro 2004. São
Paulo: Peirópolis/CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária. 2004.
Texto 2:
OLIVEIRA, Valéria Cristina . Por Elas: O (novo) normal das violências nas escolas. Justificando. 08 nov 2021.
Disponível em https://www.justificando.com/2021/11/08/por-elas-o-novo-normal-das-violencias-nas-
escolas . Acesso em maio de 2022. 
Texto 3: 
BASÍLIO, Ana Luísa Retomada das aulas presenciais acirra a violência nas escolas. O que fazer para superá-la?
Carta Capital, 08.mai.2022. Disponível em https://www.cartacapital.com.br/educacao/retomada-as-aulas-
presenciais-acirra-a-violencia-nas-escolas-o-que-fazer-para-supera-la . Acesso em maio de 2022.
https://www.cartacapital.com.br/educacao/retomada-as-aulas-presenciais-acirra-a-violencia-nas-escolas-o-que-fazer-para-supera-la
https://www.cartacapital.com.br/educacao/retomada-as-aulas-presenciais-acirra-a-violencia-nas-escolas-o-que-fazer-para-supera-la
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