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Desafios da Educação Física em Aulas Remotas

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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
“ OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA EM PERIODOS DE AULAS REMOTAS ”
Cimara da Silva Porto 
Leonardo de Oliveira Neves 
Marcelo Eduardo Ramos
Jorge Luiz Ramos Thimótheo
RESUMO 
O objetivo desse trabalho foi fazer uma breve pesquisa bibliográfica sobre os desafios dos professores e alunos com a educação a distância, buscando elencar as vantagens e desvantagens dessa modalidade de ensino. O momento em que a educação está passando exige isolamento social, e assim, a ausência das aulas presenciais da educação física está causando inquietude em pais e alunos, assim podemos aplicar de forma adequada as tecnologias de informação e comunicação (TIC), assim as crianças podem ser estimuladas a praticar atividades físicas no seu ambiente domiciliar, através de diversos métodos de aprender educar. Entende-se que a COVID-19 contribuiu para essa ferramenta desenvolver, e assim, os educadores também tiveram que se adequar ao um novo modelo de ensinar. 
Palavra-chave: DESAFIOS, ENSINO , AULAS REMOTAS .
1. INTRODUÇÃO 
Educação Física atual, o que ela representa, as responsabilidades que ela adquiriu ao longo desses anos, a preocupação de promover saúde no sentido de prevenção ao invés de cura as formas naturais e livres de se praticar exercícios tendo como consequência um desenvolvimento físico e mental menos exposto às doenças como o stress, sedentarismo, osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade, principalmente no que se refere à saúde de nossas crianças.
Se pararmos para analisar os objetivos da Educação Física, veremos que houve uma evolução muito grande quanto ao conceito de aplicá-la, desde quando era usada para cultuar o próprio corpo, passando pelas guerras, o esporte competitivo e, finalmente, hoje quando ela está voltada para a qualidade de vida (saúde, lazer, educação, esporte).
Segundo UNESCO (2016) “Atividade física é um direito de todos e uma necessidade básica”.
Atividade Física: “É definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso”.
Exercício Físico: “É toda atividade planejada, estruturada e repetida que tem por objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física”.
Segundo tais definições, podemos concluir que passamos a maior parte da nossa vida em plena atividade física, ou seja, a partir do momento em que acordamos começamos a produzir movimentos corporais, quando caminhamos, trabalhamos, tomando nosso banho, ou até mesmo quando comemos, são exemplos bem simples de como estamos nos movimentando, esse movimento voluntário e necessário nos faz estar em atividade física.
Já o Exercício Físico, nos faz pensar em movimentos e objetivos mais específicos, eles estão diretamente ligados ao esporte de qualquer nível, tanto para o atleta quanto ao praticante eventual.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), saúde significa “Um estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidades.”
Segundo essa definição defenderemos a Educação Física como uma forma de prevenção às doenças que hoje afetam a maior parte da população, pois se ela contribui para um desenvolvimento físico e mental (www.cuide-sebem.com.br).
 
 1.1 OBJETIVO :
 Foi fazer uma breve pesquisa bibliográfica sobre os desafios dos professores e alunos com a educação a distância, buscando elencar as vantagens e desvantagens dessa modalidade de ensino.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 ESCOLAS NA PANDEMIA: O ENSINO HÍBRIDO É O FUTURO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Segundo Casagrande (2020) com a reabertura das unidades escolares em alguns estados, o formato semipresencial passou a ser discutido; entenda como funciona essa modalidade e por que é considerada tendências para os próximos anos.
O modelo híbrido permite vários formatos; o mais comum é aquele em que os alunos estudam em casa o conteúdo online e, na escola, colocam em prática o que aprenderam. Educação a distância, ensino remoto e educação híbrida são três métodos diferentes de aprendizagem (FIGURA 01). 
A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA é um sistema em que o aluno estuda sozinho, sem o auxílio direto do professor. No ENSINO REMOTO, os conteúdos são ministrados pelo docente, só que o estudante acompanha de casa, por meio de aulas ao vivo ou vídeos gravados. Já a EDUCAÇÃO HÍBRIDA reúne atividades presenciais e não presenciais, o que permite vários formatos.
De acordo com Casagrande (2020) o mais comum é aquele em que os alunos estudam em casa o conteúdo online e, na escola, colocam em prática o que aprenderam. Embora tenha vindo à tona na pandemia do coronavírus, educadores acreditam que o método semipresencial tende a se consolidar nos próximos anos. Por uma série de vantagens, como a possibilidade de ampliação da jornada de estudos, alunos mais motivados com novas tecnologias e a redução de gastos com ampliação de espaços físicos. Porém, para que o modelo seja eficaz, será preciso superar alguns desafios. 
Entre eles, preparar os professores para lidar com as ferramentas, investir na digitalização das escolas e proporcionar às famílias condições para oferecer aos estudantes computadores e internet. Segundo Casagrande (2020), explica que as experiências brasileiras com a educação híbrida são limitadas:
 
“Estamos ainda engatinhando na educação híbrida. As poucas experiências que tivemos no final do ano passado foram muito incipientes. No ano de 2020, tivemos que, às pressas, de forma improvisada, implantar o ensino remoto. Ou seja, tivemos que levar aquele modelo da nossa aula presencial para a casa. Mas chegamos ao final do ano muito mais preparados e, agora, iniciamos 2021 com um novo desafio: a implantação da educação híbrida. Com o apoio das famílias, nós vamos recuperar as defasagens do ano passado e avançar para um novo tempo na educação”.
FIGURA 01. Educação a distância, ensino remoto e a educação híbrida. 
Como será o retorno às aulas? Como será a escola daqui para a frente? As incertezas são muitas, mas se algo parece certo neste momento é que não será possível retomar de onde paramos. O dito “novo normal” tem sido sinônimo da necessidade de intensas mudanças que, por sua vez, pode colaborar para a ressignificação do papel das escolas e da relação das pessoas com a educação em diversos sentidos.
Com quase três décadas de experiência como professor do ensino básico e uma trajetória voltada à gestão educacional, Miguel Thompson, doutor em Oceanografia pela USP e atualmente diretor acadêmico da Fundação Santillana, acredita que além dos impactos diretos na educação, as consequências da pandemia no mundo resultarão em mudanças significativas no cenário social de modo geral.
Segundo Thompson (2020) esse cenário evidencia as desigualdades sociais. Uma amostra desse abismo social é a crise do conhecimento que ficou nítida por meio da negação das narrativas científicas e da contestação de dados resultantes de pesquisas e estudos, amplamente observados neste momento.
No campo da educação, ele alerta para a necessidade de analisar o novo contexto para além do aspecto técnico. Se por um lado há a realidade de escolas particulares que estão conseguindo manter o vínculo com os alunos com um aparato de soluções tecnológicas – plataformas e aplicativos educacionais – de outro, muitos alunos de escola pública estão sem alternativas eficientes de seguirem suas atividades.
Assim, ao final desse período, ele acredita que estaremos imersos em um país onde as diferenças sociais estarão ainda mais acentuadas e com impactos na vida de toda sociedade.
2.1 A VIDA ORGANIZADA EM CHECKLISTS
As crises serão o novo normal, avalia Thompson (2020), o autor lembra que o mundo vive em crises cíclicas e compara os efeitos da Bomba Atômica de Hiroshima e Nagasaki com as consequências do novo coronavírus. Segundo ele, essa é a crise mais radical desde o começo do século XX e ensinará trabalhar na urgência e decidir na incerteza.
Segundo Thompson ( 2020):
“Uma das coisas que vamos ter que fazer é organizar nossas escolas em processose em checklists”, afirma Thompson. Toda a rotina escolar precisará ser organizada processualmente desde a entrada da escola, com instruções claras para os pais, abertura de portões com tempo de entrada organizado para evitar aglomeração, entre outras medidas de ordem prática. “A adaptação será um desafio já que a cultura brasileira é mais espontânea e não está tão habituada a regras mais rígidas no cotidiano”.
 
Considerar os aspectos mentais e físicos será ainda mais necessário após a pandemia. A atividade física diminuiu com isolamento, assim como o agravamento de questões relacionadas ao estresse causado pelo isolamento social farão parte da nova rotina. Será fundamental pensar a integralidade das pessoas, aspectos que são discutidos pelos educadores em virtude da Base Nacional Comum Curricular. “A escola vai ter que abarcar e entender mais ainda o ser humano integral e atuar com profissionais de educação física, artes, trazer psicólogos e família para estarem mais atuantes nessa nova escola”, orienta. O trabalho multidisciplinar tende a ser fortalecido na volta às aulas.
2.3 ALÉM DO CONTEÚDO CURRICULAR
De acordo com Thompson (2020) muitas escolas que conseguiram manter suas atividades remotamente estão orgulhosas por estarem “entregando o conteúdo”. Segundo o pesquisador, essas são escolas que ainda estão muito atreladas à transmissão de conteúdo curricular, ou a “tradição enciclopedista” - uma herança iluminista dos séculos 18 e 19, com uma rotina de reunião, organização e transmissão do conhecimento – um modelo que, segundo defende, é insuficiente na preparação do jovem atual.
Muitas vezes essas características ficam claras quando o foco do ensino é centralizado em resultados e aprovações (Enem e vestibulares). “Se a questão é só cumprir o currículo, em um mundo tão complexo, essa escola está descontextualizada”, afirma.
O ideal, segundo ele, é que a escola esteja cumprindo parte do programa curricular, mas, sobretudo, contextualizando e articulando o conteúdo com a realidade e com o desenvolvimento das competências socioemocionais e a formação cidadã com consciência da vida em sociedade, dos direitos humanos, e assim, com capacidades de “ler o mundo”.
A realidade deve fazer parte da dinâmica das aulas, inserindo informações atualizadas, orientações de saúde, conversas sobre como está sendo a dinâmica para cada um. “Vamos ter que pensar a educação como um processo comunitário, com o ideal de um país mais fraterno, conectado e ligado à criatividade”, acredita.
São muitos os protocolos e diretrizes que precisam ser pensadas e planejadas com muito cuidado para a retomada das aulas presenciais: sanitários, pedagógicos, que olhem para a alimentação e o transporte escolar etc.
Dada a complexidade desse processo, mesmo sem data prevista de retorno alguns estados já começam a pensar como fazer com que esses protocolos sejam adaptados para cada cidade, rede e escola, de acordo com as suas realidades
No diagnóstico de rede para a retomada, que deve olhar para o acesso dos alunos às atividades remotas, a infraestrutura das escolas a ser adaptada para os protocolos sanitários, a percepção da comunidade escolar sobre a situação e o sentimento de insegurança, a avaliação da e para a garantia do processo de aprendizagem dos alunos também é muito importante – e pode ser realizada de diferentes formas.
2.4 AVALIAÇÃO DE REDE ALIADA AO OLHAR DO PROFESSOR
Desde o dia 14 de julho, 160 mil estudantes dos ensinos Fundamental e Médio do estado do Espírito Santo estão realizando uma avaliação diagnóstica de rede, on-line. Escalonada por componente curricular, ela foi elaborada pela equipe da Secretaria Estadual de Educação com o objetivo de avaliar as habilidades que deveriam ter sido desenvolvidas no ano letivo de 2020.
Concomitantemente, professores da rede foram orientados a realizar uma outra avaliação, com o propósito de olhar os conhecimentos dos alunos sobre o que tem sido trabalhado nas Atividades Pedagógicas Não-Presenciais (APNPs), que tem acontecido desde abril – ou seja, durante o período de fechamento das escolas e aulas remotas ocasionado pela pandemia. Essa avaliação é elaborada pelo professor, pois depende das atividades e do conteúdo trabalhado por ele com as suas turmas.
“Queremos ter um real cenário de como esse aluno chegou este ano e o que ele recebeu em 2020, para que, quando retomarmos as aulas presenciais, tenhamos um diagnóstico preciso para planejarmos como a rede irá atuar” 
Segundo Maranhão (2020) as aulas presenciais no estado ainda não têm data de retorno, mas a Secretaria pretende ter todos esses resultados em mãos antes mesmo do anúncio da volta pelo Governo, para poder repensar propostas de intervenção que farão sentido para quando essa retomada acontecer – levando em consideração todas as diversas situações pelas quais eles tenham passado.
A ideia é entregar um consolidado e uma análise a partir dos resultados dessas duas avaliações para cada escola, por turma e por aluno, com a relação de descritores de habilidades que foram consolidadas ou não.
“Para aquelas que não foram, indicamos a retomada do conteúdo. Para as habilidades que foram consolidadas, recomendamos um reforço, uma atividade complementar ou algo nesse sentido” (MARANHÃO, 2020 p. 13).
Para quando essa retomada acontecer – levando em consideração todas as diversas situações pelas quais eles tenham passado.
2.5 APRENDIZAGENS DIVERSAS E ACOLHIMENTO
Mas não foram só conteúdos que as crianças aprenderam nesse período – e alguns desses aprendizados não se percebem em avaliações de rede de múltipla escolha ou atividades on-line.
Os estudantes desenvolveram um pouco mais a sua autonomia para estudar sozinhos, aprenderam a usar novas ferramentas, tiveram que se organizar melhor, fazer atividades em ambientes às vezes desafiadores e não propícios para concentração. Aprenderam a lavar as mãos, a manter um autocuidado, a cuidar das pessoas ao redor.
Segundo Perez (XXXX):
“Os saberes e as aprendizagens foram tão variadas. Desde o ponto de vista do que foi trabalhado efetivamente até em termos de relacionamento e desenvolvimento. As crianças e os jovens passaram pelas situações mais diversas, então é difícil pensar em uma avaliação padrão. A melhor avaliação seria a que pudéssemos olhar para cada um”.
Nesse sentido, o processo de acolhimento dos estudantes – que deve acontecer antes mesmo de se pensar qualquer avaliação e ser central no processo de retomada das aulas – como uma forma de garantir esse olhar individualizado para identificar por quais situações e/ou dificuldades o aluno passou.
São as “rupturas”, segundo Lueders (XXXX), presidente da Undime-SC e secretária municipal de educação de Blumenau (SC). “Ninguém estará voltando de férias, as crianças não estão felizes, os professores têm trabalhado muito”, diz.
De acordo com Perez (XXXX):
“É preciso acolher os professores, acolher a equipe escolar e as famílias. O acolhimento dos alunos também gera condições para fazer esse diagnóstico sobre o que ocorreu com os estudantes durante o período em que estiveram em casa”.
2.6 TEMPO DE AUTO AVALIAÇÃO
Segundo Perez (XXXX) o primeiro movimento em relação aos estudantes deve ser uma autoavaliação e uma avaliação participativa.
“O ponto de partida não seriam provas individuais. Eu faria algo mais humanizado, uma auto avaliação e uma avaliação participativa em que todo mundo coloca na roda quais são as suas necessidades e quais foram as maiores dificuldades para a retomada das aulas” (PEREZ, XXXX).
Além disso, Perez (XXXX), vê muitos pontos positivos nesse processo avaliativo. O aluno olha para si, para refletir sobre aquilo que estava sendo ensinado e o que de fato ele aprendeu. O professor aprende a levar em consideração essa visão crítica do aluno, essa autonomia, e entende que ele é capaz de identificar o que precisa e o que quer aprender. A participação nessa avaliação é fundamental para permitir o encontro e a conversa entre os diferentes envolvidos, sejam eles professores, estudantes, funcionários e gestão escolar.Ainda que favorável a avaliações e acompanhamentos que auxiliem a aprendizagem, existe uma preocupação com o impacto que uma avaliação precipitada possa ter nas crianças, adolescentes e jovens que não tiveram condições de acompanhar o que foi proposto nas atividades remotas (PEREZ, XXXX).
2.7 PLANEJAMENTO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO
As avaliações oferecem aos gestores uma real dimensão das consequências e dos impactos das atividades realizadas remotamente até o momento – assim como as disparidades prováveis que esse processo tem ocasionado. Daí a importância de olhar com cuidado para os resultados das avaliações.
Segundo Amâncio (XXXX):
“Ainda que a avaliação diagnóstica não esteja calibrada para isso, à medida que temos um olhar para verificar como foram as aprendizagens que ocorreram nesse período e começarmos a perceber que os resultados são muito divergentes em determinados locais ou redes, ou mesmo dentro de uma escola, isso pode ser um sinal de que efetivamente há uma ampliação das desigualdades”.
Além disso, a avaliação diagnóstica deve ser seguida de um planejamento que atenda justamente essa diversidade de cada criança e adolescente, trabalhando por grupos etários.
“O planejamento sempre precisou ser heterogêneo, porque sempre tivemos crianças em níveis diferentes. Mas nesse momento de retorno, esse olhar sensível é fundamental porque sabemos que o ritmo de aprendizagem de uma criança que não teve acesso às atividades remotas vai ser diferente daquela que manteve 100% de acesso” (AMÂNCIO, XXXX).
De acordo com Perez (XXXX) é preciso levar em consideração também as mudanças em termos de valores trazidos pela pandemia, como a solidariedade e o cuidado, no sentido de rever questões metodológicas e potencializar o vínculo e o respeito entre a família e a escola. 
Segundo Perez (XXXX):
“Valorizar a ciência e o conhecimento, ter responsabilidade e praticar a cidadania não estão na grade curricular, mas são competências que têm uma valia muito grande”.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa, em que foram utilizadas as bases de dados do “google acadêmico” e livros referentes ao tema. Assim, inicialmente foram realizadas buscas sobre a EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E DESAFIOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ATUALIADE. Na busca inicial foram considerados os títulos e os resumos dos artigos para a seleção ampla de prováveis trabalhos de interesse, sendo destacados os resumos (dos artigos que não tinham texto acessível) e os textos completos dos artigos, utilizando-se como palavras chave os termos EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA –EDUCAÇÃO FÍSICA NA ATUALIDADE entre outros. Foram utilizados como critérios de inclusão dos textos que abordavam os princípios do ensino aprendizagem dos esportes, textos nacionais (objetivando aproximar a discussão ao contexto do tema), e textos publicados com datas mais recentes.
Por tanto, através de estudos e textos sobre o atual cenário vivido referente a educação, é notável a introdução das tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas aulas de educação física.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 
Além desse papel de fazer o aluno compreender quais as suas responsabilidades, a educação física beneficia os alunos através do autoconhecimento e autoconfiança, socialização, desperta o espírito de equipe, melhora a autoestima, favorece o desenvolvimento motor. O esporte vem para auxiliar alunos ou crianças na socialização escolar, ou seja, a educação física tem seu papel de suma importância na área educacional pedagógica e didática.
É importante entender que qualquer aprendizagem deva ser significativa, e a inclusão de novas situações pedagógicas na educação física escolar pode ajudar a esclarecer que o esporte não é apenas movimentos corporais. Sem dúvida o esporte na educação física vem sendo atribuído ao alto rendimento, não havendo a abordagens pedagógicas as quais teve seu princípio estipulado em sua implantação na grade curricular, o esporte-lazer a qual seria a realidade na escola hoje torna competições a qual leva o alto grau de competitividade desnecessária, que para tal seguinte existe escolas especializadas, hoje precisamos voltar a tornar esse campo de aprendizado a raízes do aprender e educar, mostrar a base das brincadeiras tradicionais, logico, acrescentando os degraus de evolução da humanidade, para que assim tenhamos a volta do educar sem a receita de bolo, que sempre será jogar a bola e alunos correm para qualquer lado, precisamos diversificar os métodos de ensinar para a evolução diária de cada aluno, para que possam colaborar com o aprendizado de todos. É preciso dar significado aos movimentos, aumentando as chances de experimentação e dando oportunidade não só ao crescimento motor da criança, mas também seu desenvolvimento social, onde interagir dentro de um grupo é muito importante para a construção da autonomia e cidadania.
5. CONCLUSÃO 
O presente trabalho fez um breve relato das questões anteriores à pandemia, e ressaltar ideias e trabalhos que durante o processo de educação foram muito bem executados pelos profissionais da educação física, sendo assim, durante a pandemia da COVID-19 tivemos muitas batalhas, profissionais afastados pela doença, dificuldade de conteúdo, falta de informação e conhecimento da TIC, e a falta de estrutura que rodeia a educação no cenário em âmbito nacional.
Entretanto, é possível, e está sendo demonstrado, senão por todos, mas pela maioria uma dedicação incansável pelo desempenho notável da função a qual é desempenhada pelos profissionais da educação, e aqui não destacamos apenas a educação física, e sim, todos os profissionais da educação.
Explorar todos os domínios do corpo, afetivo social e cognitivos dos alunos e conseguir a formação integral do indivíduo, através das demandas que cercam a grade curricular obrigatório dos alunos.
Faz-se necessário referenciar as práticas dos educadores sobre o uso das tecnologias digitais nas aulas de educação física, bem como, planejar todas as ações pedagógicas estruturando com os recursos tecnológicos, sempre com a intenção de pensar em conteúdo que possam facilitar o entendimento do aluno.
Diante da atual realidade vivida por nossos alunos e ambiente escolar, torna-se indispensável que a maior quantidade de pesquisas e estudos acerca desse processo sejam desenvolvidos nessa área, de forma a utilizar tecnologias no ensino aprendizagem na educação física. É notório que haverá muitos empecilhos a serem vencidos, principalmente em tempos de pandemia, e superados para que haja a plena satisfação no aluno ao receber o conteúdo proposto e do educador, do professor em saber que estará entregando de forma virtual todo material ou conteúdo proposto para seus alunos.
Ao direcionarmos toda a prática pedagógica referente à educação física no contexto vivido nos dias de hoje, tratando-se da pandemia COVID-19, percebemos 	que as avaliações de rede ou avaliações utilizando as tecnologias da informação e comunicação na área da educação, no modo geral, deve-se sempre avaliar as situações no contexto de aprendizagem em escalas, nesse método não podemos avaliar por meio de provas, e sim por situações aplicadas em explicações, trabalhos para estudos e práticas que foram transformadas para serem executadas em casa.
A utilização das avaliações de rede e suas tecnologias torna-se de suma importância, haja visto a implementação cada vez maior dessas ferramentas nas sociedades acadêmicas, em geral, as possibilidades geradas pela pandemia trouxe ainda mais benefícios para os olhos dos educadores que enxergaram oportunidades nas adversidades, tornando a educação física uma parceira da tecnologia da informação e comunicação.
6. REFERÊNCIA 
 Ref. (https://jovempan.com.br/programas/ta-explicado/escolas-na-pandemia-o-ensino-hibrido-e-o-futuro-da-educacao-no-brasil.html
Ref. (https://escolasexponenciais.com.br/inovacao-e-gestao/educacao-em-tempos-de-pandemia-um-novo-futuro-para-as-escolas/
Ref. (https://www.cenpec.org.br/tematicas/como-pensar-a-avaliacao-diagnostica-e-o-planejamento-na-volta-as-aulas-presenciais)REF. (https://escolasexponenciais.com.br/inovacao-e-gestao/educacao-em-tempos-de-pandemia-um-novo-futuro-para-as-escolas/)
MELO, S. C.; BRANCO, E. S. O uso das tecnologias de informação e comunicação nas aulas . In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO-EDUCERE, Curitiba, 2011.
Referencia (https://jovempan.com.br/programas/ta-explicado/escolas-na-pandemia-o-ensino-hibrido-e-o-futuro-da-educacao-no-brasil.html)
REFERÊNCIA (https://escolasexponenciais.com.br/inovacao-e-gestao/educacao-em-tempos-de-pandemia-um-novo-futuro-para-as-escolas/)
Debóra Resende Maranhão, gerente de Informação e Avaliação da Secretaria da Educação (Sedu) do Espírito Santo.
REFERENCIA: (https://www.cenpec.org.br/tematicas/como-pensar-a-avaliacao-diagnostica-e-o-planejamento-na-volta-as-aulas-presenciais)
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Patrícia Lueders, presidente da Undime-SC e secretária municipal de educação de Blumenau (SC).

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