Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS/INGLÊS ATIVIDADES ALTERNATIVAS DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO MARCOS FARIAS PESTANA – 1779316 ITAMARAJU – BA 2021 ATIVIDADE 1: ENTREVISTA REMOTA. INTRODUÇÃO A realização da presente entrevista foi oportunizada pela colaboração da professora licenciada em Letras Português e Inglês, a Maria de Fátima Souza Sincorá, que leciona no Ensino Fundamental II, na Escola João Alves de Almeida, Povoado de Guarani, na cidade de Prado/BA, a qual forneceu as informações devidas para o feito. EIXO 01 – ORGANIZAÇÃO DO ENSINO EM 2021 1. Como está sendo ou foi organizado o retorno às atividades em 2021? As aulas são presenciais, remotas ou combinam as duas modalidades de forma híbrida? R.: Os educadores tiveram que reorganizar estratégia, perfazendo novas estratégias para envolver os alunos e familiares durante esse período de distanciamento social. Inúmeros alunos estão sem aulas, por isso, hoje temos uma nova tarefa de adotar uma nova rotina. As aulas estão acontecendo de uma forma remota, à distância como forma de garantir em parte a normalidade do ensino nesse período de pandemia. Por isso nesse momento em si, é de suma importância o aprendizado de uso de recursos digitais. 2. Os professores tiveram alguma orientação específica para o ano letivo de 2021, vinda da gestão, coordenação, supervisão e/ou Secretaria da Educação? Se sim, quais? R.: Sim, as atividades foram realizadas em planejamento coletivo dos professores que compõem os componentes curriculares de mesmo seguimento, anteriormente realizávamos em casa com o uso da internet pela própria casa dos professores, mas hoje já estamos realizando as atividades pedagógicas na escola, principalmente pelas redes sociais, o Whatsapp que foi uma ferramenta essencial para a transmissão das atividades, e assim ajudaram na interação dos pais e alunos com toda comunidade escolar. Os professores devem usar essas tecnologias para ministrar suas aulas remotas. A escola deve fornecer material impresso aos alunos que não tem disponibilidade e nem possuem celulares ou computadores. 3. Quais ações de acolhimento e adaptação foram planejadas para os alunos familiares? R.: A interação com os professores e pais dos alunos para mantê-los informados das condições dos aprendizados durante as aulas dos alunos. Grupos criados pelos professores para trabalhar suas aulas com os alunos, e grupos exclusivos apenas para os pais. Assim todos ficam satisfeitos com a educação. 4. Como professor, o que você pensa a respeito desse retorno presencial? R.: Vejo como uma ação arriscada, que deve ser muito bem planejada para não causar maiores catástrofes, inobstante seja uma medida imprescindível o retorno das aulas presenciais, tendo em vista a dificuldade de alguns alunos na manutenção dos estudos, deve-se refletir bastante antes de decidirem pelo retorno. 5. Quais medidas sanitárias estão sendo realizadas para assegurar condições de retorno tanto de alunos quanto de professores de forma segura? R.: Para que os professores retornassem a realizar algumas de suas atividades em escola, foram disponibilizados álcool gel para cada educador, bem como máscara e face shield, ao passo que respeitado o distanciamento. Para o retorno dos alunos a Coordenação e Direção da escola, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação está traçando medidas que evitem aglomerações, como a divisão dos alunos em grupos e abertura de mais janelas nas salas de aula. EIXO 02 – PLANEJAMENTO DO ANO LETIVO DE 2021 1. Como está sendo desenvolvido o seu planejamento? Esse planejamento foi individualmente ou coletivamente? Teve apoio/orientação de algum profissional da escola (diretor, coordenador e professores) ou da Secretaria da Educação? R.: As elaborações das atividades foram realizadas em conjunto, através de comunicação em grupos de WhatsApp com professores e alunos, reuniões pelo Google Meet, bem como presenciais na sala de eventos da escola. A equipe gestora da escola orienta e dá o devido apoio pedagógico, pois estão sempre preocupados com seus professores. 2. Como você planejou e tem planejado a sua rotina de trabalho? Quais as atividades permanentes, sequenciais, ocasionais que serão propostas? Há projetos? R.: As atividades pedagógicas são sempre planejadas por através de materiais pedagógicos, como o livro didático, com abordagem midiática, de vídeos, filmes, esses são matérias pesquisadas da internet, além de outros aspectos relacionados. A equipe escolar, professores, diretores e coordenadores ficam on-line para sanarem as dúvidas e apresentar ideais sobre as aulas. Não há presença no que diz respeito aos projetos. 3. Quais materiais e recursos você utiliza para planejar as atividades? Quais recursos tecnológicos? R.: A professora costuma usar recursos como livros didáticos, no entanto no período da pandemia costumam usar recursos tecnológicos, para ministrara as aulas. Todos os dias a turma tem encontro como o professor via grupo do WhatsApp para debater o tema relevante da aula. 4. Quais espaços e/ou ambientes (espaços presenciais ou virtuais) você utiliza para desenvolvimento das rotinas pedagógicas com a sua turma? R.: A professora utiliza o ambiente virtual para desenvolver suas atividades durante suas aulas no grupo de WhatsApp criado exclusivamente para a turma. Os alunos utilizam os celulares e computadores com a permissão dos pais. Essa relação pode gerar bons frutos, sendo quando os pais não demorarem em liberar os celulares. 5. Como você avalia as atividades realizadas pelos alunos? Como são registrados os seus avanços e/ou as dificuldades? R.: A professora avalia as atividades premiando os alunos com uma certa quantia de pontos, quanto mais acertos mais pontos. Os que tem poucos acertos a professora efetua uma nova distribuição de pontos para os trabalhos refeitos. Os avanços e dificuldades são anotados em cadernetas até o final do bimestre e encaminhado para coordenação e direção alinhado com informações para os pais acompanharem o desempenho de cada aluno. 6. No caso dos alunos que não retornaram ao ensino presencial e também não têm acesso às atividades remotas, quais estratégias e/ou ações foram planejadas? R.: Os pais são comunicados para retiradas das atividades dos seus filhos na instituição e são monitorados, caso as atividades não forem entregues aos filhos e são chamados na escola para orientação e auxiliarem seus filhos nesse momento de dificuldade. EIXO 03 - INTERAÇÕES E INTERVENÇÕES PEDAGOGICAS 1. De que forma você tem planejado os momentos de interação com e entre os alunos da sua turma? R.: Os professores sempre estão utilizando a internet para ministra as aulas, dessa maneira, a professora criou grupos de WhatsApp com pais e professores, para facilitar no andar das atividades a serem resolvidas. Para incentivar a melhorar o desempenho dos alunos 2. Houve alguma interação com as famílias neste início de semestre? Quais foram? R.: Sim, para os alunos que possuem WhatsApp, as atividades são elaboradas e enviadas nos grupos, fazendo assim a interação entre alunos e professores, bem como notas são enviadas para os contatos dos pais. Ademais, para aqueles que não possuem meio de comunicação eletrônico, são distribuídas atividades impressas, com o prazo de 1 semana para serem devolvidas, com respectiva correção. 3. Quais os maiores desafios do trabalho pedagógico neste ano letivo de 2021? R.: O maior desafio que a pandemia nos mostrou, uma grande falha no conhecimentotecnológico de alguns professores, como usa de app para ministrar as aulas on lines. No mundo de hoje é obrigação dos professores saberem a utilização dos equipamentos e conhecimentos tecnológicos, pois assim estarão sempre atualizados. 4. Como você trabalhará o conteúdo que deverá ser apresentado neste segundo semestre de 2021? Haverá tempo para rever conteúdos passados? R.: Vamos abordar de maneira articulada, promovendo atitudes ativas dos alunos, para que possam buscar conhecimentos em livros didáticos que possuem em casa, buscando os estudo pelas informações em meios tecnológicos, e transmissão de informações por redes sociais de comunicação. O tempo para rever conteúdo é bem ínfimo, nesse sentido, a prioridade é avançar e sempre que possível fazer ligações com o que já foi estudado. 5. Você teria alguma sugestão para melhorar a qualidade de aprendizagem dos seus alunos? R.: A sugestão seria somente a conscientização de que vivemos em um momento, mas que ele passará, e que hoje plantamos nossos frutos de amanhã, então a família, mesmo que não formada para essa atividade, deve buscar pelo incentivo da manutenção dos estudos em tempos de pandemia. EIXO 04 - ENCERRAMENTO DA ENTREVISTA 1. Você, enquanto professor, deseja complementar algum aspecto importante que não tenha sido abordado durante a entrevista? R.: Pontuar que o uso da internet com as atividades remotas forma de suma importância, porém temos que lembrar para que esse recurso seja 100% positivo, temos que facilitar de alguma forma para os alunos que não tem um acesso bom da internet, por isso a implantação de material didático impresso. 2. Muitos afirmam que o período entre 2020 e o primeiro semestre de 2021 foi perdido para os alunos, como você avalia essa informação? R.: No que diz respeito a 2020, acredito sim que foi um período considerado perdido para educação, apesar de a maioria esmagadora ter obtido aprovação, as escolas tradicionais não possuíam preparo para esta nova abordagem que surgiu com a pandemia, e muito dos alunos passarem se abstiveram ao empenho de estudar, logo não houve um aprendizado adequado diante de todas as dificuldades enfrentadas. Concernente a 2021 é notório que houve uma evolução de ambos os sujeitos e do sistema, mesmo que em passos curtos, ou seja, não o classifico em um tempo de perda total, mas de aperfeiçoamento. Registro, neste momento, minha total gratidão à professora que colaborou com a realização desta entrevista! ATIVIDADE 2: AVALIAÇÃO CRÍTICA DE VÍDEOS ON-LINE SOBRE EDUCAÇÃO. “O Papel da Educação Integral em Tempos de Crise”, por Natasha Costa. O presente relatório é objeto das atividades alternativas estabelecidas ao Estágio Curricular Obrigatório, do curso de Letras Português/Inglês da UNIP, com a respectiva abordagem do tema tratado em vídeo, acerca do “O Papel da Educação Integral em Tempos de Crise”, por Natasha Costa. No presente vídeo houve a apresentação inicial pelo Carlos Eduardo e continuação pela Natasha Costa, que esboçou a temática com magnitude, sendo ela psicóloga formada pela PUC de São Paulo, estando como diretora geral da Associação Cidade Escola Aprendiz, desde o ano de 2006, bem como também é membro da Comissão Editorial de Educação em Tempo Integral pela Fundaj/MEC e da Rede de Inovação e Criatividade na Educação Básica. Ademais, a psicóloga integra o Programa Líderes Transformadores da Educação da Fundação SM, que englobam educadores de nove países da América Latina e Espanha, por fim, compõe a comunidade ativadora do programa Escolas Transformadas no Brasil. O tema em comento está sendo discutido em um vídeo, o qual está disponível, de forma gratuita, em plataforma digital do YouTube, no canal do PVE, desde o dia 26 de maio de 2020, com duração de 1h28min18s. Inicialmente foi tratado sobre as diversas formas de ser escola, bem como as múltiplas concepções nela presente que refletem nas propostas em períodos de crise, ou seja, cada seguimento escolar adotado, o tradicional ou com postura integral, irá tomar medidas que se direcionam a sua proposta pedagógica. Por conseguinte, tem-se que a política educacional não é padronizada, única ou específica, muito pelo contrário é múltipla, e no presente contexto em que a educação se encontra, em uma pandemia, fica revelado essa forma distinta de cada escola no seu ensino, pois a sua estruturação e seguimento educacional adotado pelos profissionais que a compõem, irá depender dos seus fundamentos e concepções que se utiliza no cotidiano educacional. No entanto, as escolas precisam se permitir conhecer outras formas de ensino, as diversas redes que existem, bem como ousar compreender as atividades que vem dando com elas, na medida em que realizará a permuta de experiências entre os professores das diferentes redes, e ainda estabelecer um grupo dos territórios para discutir essas experiências, avaliar e pesquisar as formas de adequação do seu entorno. A concepção da escola integral é a forma de compreender com qualidade, aprendizagem de todos os sujeitos, de uma perspectiva multidimensional, ao qual será visto e abordado assim pelos educadores, como um sujeito social, histórico e competente. Um dos pontos máximos abordados em tela, foi a questão de ser realizada avaliações institucionais por parte do governo. Em um contexto pós Pandemia será complexo mensurar o que foi aprendido pelos alunos, para além, é preciso valorizar como sucederam as adversidades, tanto no âmbito familiar, como para com as crianças. Outrossim, seria a singularidade do estudante, que detêm particularidades, ou seja, é descabia a concepção de um aluno inerte, aquele sujeito que deixa sua identidade fora da sala de aula, pois como tal, também é possuidor de personalidade, detentor de traços pessoais, os quais pertencem a sua comunidade e toda sua trajetória de vida. A educação integral defendida pela intervenção que psicóloga traz, não se refere somente a jornada integral que as escolas adotam para a grade curricular ampliada, ao qual o aluno fica no ambiente escolar pelo turno matutino e vespertino, obvio que a jornada presente no cenário educacional brasileira, em regra pela maioria dos Municípios, de somente quatro horas diárias é irrisória. Ou seja, uma jornada de ensino que não possibilita o processo educacional devido para os estudantes, no entanto é possível sim que haja a inserção de aspectos inovadores, aos quais proporcionem uma formação integral, mesmo que seja nas jornadas regulares. Logo, como meio para efetivar a educação em integral é necessário adotar consciências de fatores, tais como educar para além da escolarização, pois educar não é somente o processo em “stricto sensu” da educação, que fica restrita em um ciclo perseguindo a superação de etapas, pelo contrário, a educação é um procedimento de conectividade com a vida do estudante, sendo assim, caracterizada com a própria vida. Ademais, adotar medidas que visem superar a passividade dos estudantes, inobstante que muitos acreditam em um bom aluno aquele que fica clado, no entanto é preciso ultrapassar esse posicionamento e ciclo de reprodução dos conteúdos repassados em provas e trabalhos, para alcançar uma formação integral imprescindível será que o alunado posso refletir na realidade, fazendo interferências, tomando atitudes ativas no ensino. Em se tratando do professor, ele precisa compor atitudes como um profissional que pesquisa, um sujeito reflexivo, o qual realiza a produção de conhecimento, e possui propriedade cognitiva dos seus estudantes e da realidade vivenciada. Neste sentido, Leffa (2001) afirma que: Consideramos que a formação de um docente investido das competências que pressupomos capacitado para aauto- observação consciente e não inocente do seu fazer profissional pode abrir alternativas para a pesquisa e, mais importante, para a prática de cada professor que precisa se renovar no ensino de línguas nas escolas deste país (ALMEIDA FILHO, 1998 p. 4). Portanto, o processo de ensino e aprendizagem não é estático, pelo contrário, perfaz uma articulação desprendida, que envolve desconstruções sociais, sendo indispensável a autocritica, logo o professor não é um mero executor de planejamentos de aula, mas um integrante de um importantíssimo contexto, que por sua vez resultará em significantes resultados, esses têm vinculação com uma postura distinta de somente reproduzir aquilo que conhece. A educação integral, para a Natasha deve ser tida como uma política para toda a rede, que por sua vez, oportunizada pelo diálogo entre Secretárias e Escolas, irá garantir condições para que as escolas implementem a educação integral. Em seguimento, foi abordado ainda a necessidade de os professores traçarem estratégias, sanando vícios na sua formação, para que venham adotar posturas para enquadramento desta política. Em se tratando do contexto de Princípios e Estratégias da Educação Integral fica estabelecida a impossibilidade de transpor a escola para a casa, pois essa vertente de ensino não é condizente com realidade, fato este que se concretiza ao ser evidenciado pelos familiares que não são professores, não possuem formação para tal atividade, logo, não mediam de maneira devida este processo de transmissão de conhecimento e apreensão do conteúdo. Relata a diretora que é evidente, demonstrada por inúmeras pesquisas a respeito, o elevado número de analfabetos funcionais no Brasil, ou seja, em grande maioria, esses analfabetos são os pais dos alunos que possuímos, logo, percebe-se que a transposição é inviável, visto que detém influência de aspectos sociais, desigualdades econômicas, e fatores culturais do núcleo familiar, que causa incertezas sob uma ótica pedagógica de efetiva aprendizagem. Inobstante seja imprescindível que políticas sejam traçadas para respeitar os direitos de crianças, adolescentes, jovens e adultos que estão estudantes, e que se oportunizam a agregar conhecimento, é preciso a criação de estratégias que evitem maiores defasagens, logo, os direitos precisam estar em uma ponderação com a realidade casuística ocasionada pela crise viral que a educação está inserida, assim sendo as escolas necessitam definir objetivos de ensino, quais sejam os que superem impasses presentes, embora seja uma ato complexo traça-los. Ainda relacionando as Redes de Ensino que podem seguir múltiplas vertentes, a Educação Integral tem objetivos, tais como a busca ativa, o trabalho colaborativo com foco na construção coletiva de atividades, a escuta e estreitamento dos vínculos com as famílias, a exploração e uso de diferentes linguagens, como vídeos, áudios, desenhos, até mesmo cards que são muito usuais nas redes de interação social, pois a escola lida com diversos alunos, os quais possuem personalidade distintas, tanto como educandos em si, como a conjectura familiar. Ademais, a Educação Integral visa reconhecer a denotação que os saberes articulados detêm nos territórios que são inseridos, para que façam sentido nos seus contextos, ainda proporcionar uma mobilização social, para que seja logrado êxito, uma vez que seja aderida campanhas de engajamento de outros setores, que envolvem todo o sistema, tais como os Prefeitos, Secretários que criam uma “agenda local”, pois oportuniza o trabalho em rede e a intersetorialidade, pela cultura, assistência social e a saúde. Por fim, é retratado no vídeo o cenário educacional após a crise atual, oportunizando a reflexão acerca de como ocorrerá o retorno para as voltas às aulas presenciais, ou hibridas, pois todos os sujeitos que perpassam pelo processo educacional conviveram com peculiaridades. Nesse sentido, toda a contextualização é de extrema importância, uma vez que a experiência vivida pelos professores foi relevante, bem como a dos estudantes também, logo, a assertividade de levar em consideração cada aprendizado será essencial. Na medida em que se depreende a tratativa do vídeo, é possível compreender que a Educação Integral reconhece o sujeito inserido no contexto educacional como aluno, uma pessoa como um todo, que não pode, por sua vez, fragmentar-se, pois para que haja o efetivo aprendizado a sua integralidade deve ser valorizada. Ao passo que essa modalidade de ensino será construída através de uma postura que tem articulações pelo educador, retratando neste interstício as linguagens diversas, o fomento pelo saber, e a consciência de que o conhecimento se constrói pela permuta de vivências na coletividade, uma vez que o desenvolvimento se faz de maneira conjunta. REFERÊNCIAS: COSTA, N. Webinar EP 40: O papel da Educação Integral em Tempos de Crise. 2021. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=fL8JAx8LkWw. Acesso em 02/11/2021. LEFFA, V.J. Aspectos políticos da formação do professor de línguas estrangeiras. In: LEFFA, Vilson J. (Org.). O professor de línguas estrangeiras construindo a profissão. Pelotas, 2001. “As mudanças na Sociedade e na Educação e o uso de Tecnologia no Ensino”, por Dra. Patrícia Gravel. O presente relatório tem destinação de coadunar as atividades alternativas estabelecidas ao Estágio Curricular Obrigatório, do curso de Letras Português/Inglês da UNIP, com a respectiva abordagem do tema tratado em vídeo, acerca de “As Mudanças na Sociedade e na Educação e o uso de Tecnologia no Ensino”, moderado por Marcel Kappes, e prosseguida pela Doutora Patrícia Gravel. O vídeo em questão está disponível para o público na plataforma do YouTube, canal da Secretaria de Educação de Cascavel de Paraná, e sua respectiva duração está em torno de 2h11mins30s, ao qual há uma breve participação da Coordenadora Priscila Reis, responsável pela formação continuada, da Diretora do Departamento Pedagógico Rosane Brandalise Corre, da Marcia Aparecida Baldini que comentou sobre tecnologia e comunicação na rede pública municipal de ensino de Cascavel. A Secretaria Municipal de Cascavel, por compreender as demandas dos profissionais de educação, que por sua vez atuam na rede municipal de ensino, deu início ao projeto de cursos de terminologia digitais e recursos pedagógicos, que visam a capacitação dos profissionais da educação nesse contexto de inserção tecnológica na seara educacional. Inicialmente, a abordagem gira em torno do questionamento de: Por onde começar? A partir de então ocorre o seguimento, ao passo que evidencia-se necessário fazer a enumeração das questões sobre velocidade do tempo, as mudanças comportamentais, os recursos e as inovações tecnológicas. Nesse sentido, essas assertivas são ligadas diretamente ao Ensino, pois refletem como elucidar impasses presente no contexto pedagógico. A Doutora introduz abordando a falsa sensação de que o avanço da tecnologia remete a sociedade, uma vez que oportuniza um sentimento de velocidade, que o tempo passa cada vez mais rápido, inserindo as pessoas em um contexto de pressão, pois há incertezas, ao passo que num instante que se agrega conhecimento de uma determinada inovação tecnológica, surgem tantas outras, culminando em uma corrida desenfreada de entendimento das múltiplas tecnologias. Nesse sentido, há uma alteração comportamental dos profissionais com essa sensação de velocidade, pois trazem para si compreensões de que determinadas pessoas podem compreender e outras não, que o empenho nunca é suficiente para o efetivo domínio. No entanto, as tecnologias nunca são plenamente dominadas, nem mesmo pelos estudiosos que se voltam para tal vertente, elas tão somente podem ser compreendias parcialmente. Ademais,a tecnologia interfere diretamente na atuação dos profissionais, e elas foram postas, não houve uma opção de escolha, trazendo consigo uma obrigatoriedade de conhecimento e dominação. De acordo com Damasceno: O uso das novas tecnologias na educação, visto a evidente necessidade de acender uma nova visão no processo de ensino-aprendizagem. Tendo como obstáculo peculiar a resistência por parte de profissionais que se encontram inseridos num mundo de práticas pedagógicas tradicionais não permitindo a facilidade na luta pela mudança no processo de normalização das novas tecnologias na educação. Assim sendo deve ser pensado as ações que implicam no comportamento dos sujeitos educadores, ao passo que a tecnologia não deve ser vista de uma maneira tão distante, pois está também inserida no cotidiano de quem se vive, como no ambiente social, acadêmico, familiar, dentre outros contextos que lidam corriqueiramente com existencial. Em seguida, fora apresentada uma conceituação que aduz o posicionamento de Otto Petters (1970), um autor clássico da seara das tecnologias, que aborda a distância transacional, a qual, basicamente, trata de uma tríade, que seria a relação configurada pela interação, a comunicação, bem como a troca que existe entre o professor e o aluno. Nesse sentido, compreende-se pelo ideal do autor que quanto maior a interação da troca, menor será a distância, e quanto maior for a dificuldade de trocas, interações e comunicação com aluno, resultará numa distância significativa. Concernente a distância abordada, seria justamente o abismo pedagógico que resta verificado em diversas interações de ensino, ou seja, aquela que influência negativamente na eficiência da aprendizagem, que deveria ocorrer entre o professor e aluno. A tecnologia pode aumentar a comunicação entre o aluno e professor, devendo os profissionais não olharem para os recursos tecnológicos como um objeto a ser ensinado para o uso, mas sim utilizado para como ensinar algo, a compreensão da tecnologia deve ser alterada, afastando do ideal de dominação e estabelecendo esses recursos como meio de compartilhamento do que se conhece. Por conseguinte, foram abordados demais conceitos que possuem relação com a temática, tal como a Didática e Tecnologia, a qual retrata que independente dos recursos e inovações tecnológicas, o contexto da didática sempre vai primar pelo professor, aluno e conteúdo. Contexto esse que vai potencializar, através do uso da tecnologia, as interações, multiplicando o conhecimento através de ações síncronas e assíncronas. Ademais, foi destacada a Educação e Cultura Digital, pois tradicionalmente se tinha a informática como instrumentalista, a qual o sujeito precisava ligar e desligar o computador, bem como limpar, fazer ou excluir uma pasta, editar um documento, realizar uma planilha. No entanto, com o decorrer do tempo, surgiu a discussão da informática como um desenvolvimento do pensamento lógico, que por sua vez ensejaria na construção de conhecimento, afastando a informática do foco instrumentalista, introduzindo-a no que se denomina de cultura digital, que focaliza na colabora, tal qual se aprende fazendo. Com objetivação de trazer uma reflexão concisa, pergunta-se: De que sociedade estamos tratando? Em decorrência do questionamento, a Doutora Patrícia reflete sobre a percepção que o autor Manuel Castells (199) detém, que por sua vez define o conceito de sociedade em rede. Esse autor apresenta uma trajetória da sociedade, a primeira seria a Sociedade da Informação, que segue para um Sociedade do Conhecimento, e por fim, uma Sociedade em Rede, neste seguimento ou você é influência ou está sendo influenciado. Nesse contexto de sociedade é preciso ser pensado sobre a Linguagem Web, pois oportuniza ações comportamentais dinâmicas, que foram mudadas com o tempo ao passo que fora abordado sobre a evolução da Web, sobre os usuários, os produtores e os colaboradores. Com extrema relevância há o questionamento do que seria a cibercultura? Em resposta ao questionado, tem-se a resposta pelo que se afirma por Silva, Teixeira e Carvalho (2010), que seria “o espaço de expressão máxima, não coordenado pelo tempo cronológico, que oportuniza a virtualização do conhecimento”, onde há voz, autonomia e independência do subjetivo, das compreensões e visões de mundo. Em decorrência dessa compreensão a Educação e Cibercultura promove a autonomia dos educandos para produção de aprendizado, pois há inúmeras possibilidades, quais sejam generalizadas e abertas, oportunizando a comunicação, fala e agregação de valores. As possibilidades de bom uso da tecnologia respaldam a oportunização de seguimentos que estabelecem a relação entre Escolas, Estudantes e Internet. E no presente momento, em que a sociedade mundial se encontra, é de extrema importância a abordagem da Educação em tempos de Pandemia, Covid-19, que seria um contexto que deixou a evidência das desigualdades, estruturas familiares e defasagens sociais. Inobstante os pontos elencados, a palestrante ainda afirma sobre Perfis do Aluno e Professor na Cibercultura, quais sejam distintos e de condutas diversificadas, mas imprescindível é o consenso da necessidade de busca por soluções planejadas para o fazer pedagógico, envolvendo a tecnologia e inovações presentes, isto posto, é tempo da presencialidade, de entrar na virtualidade. A palestra em si é voltada para questões educacionais e o uso das tecnologias que traz várias discussões, como: a falta de preparo de professores para lidar com as inovações tecnológicas, nesse sentido afirma Neto: O professor não deve entender as novas tecnologias de ensino apenas como recurso didático inovador, o que tornaria as novas ferramentas uma metodologia "neotradicional" de ensino, pois utilizar com tais ferramentas a mesma metodologia tradicional de ensino significa retroceder, didaticamente, aos avanços da modernidade. Ou seja, a utilização das ferramentas tecnológicas, no ambiente educacional, deve receber uma tratativa de inovação, no que diz respeito a metodologia de ensino, uma visão acerca desses aspectos, que ocasionará na possibilidade de promover a interação digital dos estudantes, pois muitos desses ainda não tem acesso a recursos tecnológicos devido a renda, bem como mediar informações por recursos pedagógicas que trazem uma compreensão distinta da comum. Por conseguinte, foi ainda abordado e em alguns casos a falta de boa vontade, a ausência de estrutura das escolas, as gritantes diferenças sociais dos alunos, pois é cediço que nem todos os estudantes possuem acesso aos recursos tecnológicos, o que fica evidente no decorrer da pandemia, a necessidade, pois ausente, políticas públicas inclusiva, dentre tantos outros pontos. Nesse aspecto, aborda ainda o fato de os recursos tecnológicos estarem relacionados apenas a videoaulas, Datashow e afins, no entanto a cultura digital, que abrange a cibercultura, ultrapassa essas limitações traçadas por muitos profissionais. A tecnologia alterou o cotidiano da sociedade, as relações sociais e os comportamentos, ademais o advento da internet possibilitou o acesso a informação, ao passo que contribui para emergir outras possibilidades de interação, diante desse contexto há urgência de pensar na educação, no papel da escola nos processos de aprendizagens, E de acordo com Lemos (2002) “A educação por muito tempo ainda não estava na cultura digital, mas a cultura digital já estava presente nos processos comportamentais dos alunos-professores há algum tempo”, trazendo a tona que a tecnologia não substitui o professor e seu papel na educação. REFERÊNCIAS: DAMASCENO, R. J. A. A resistência do professor diante das novas tecnologias. Disponível em https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-resistencia- professor-diante-das-novas-tecnologias.htm. Acessoem 04/12/2021. GRAVEL, P. As Mudanças na Sociedade e na Educação e o uso de Tecnologia no Ensino. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=KD_cCnfxPPQ. Acesso em 04/12/2021. NETO, J. A. N. Disponível em https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/uso-das-tecnologias-na educacao.htm. Acesso em 03/12/2021. ATIVIDADE 3: ANÁLISE DE UM DESAFIO ATUAL PARA A EDUCAÇÃO. COMO GARANTIR PADRÕES BÁSICOS DE QUALIDADE PARA EVITAR O CRESCIMENTO DA DESIGUALDADE EDUCACIONAL NO BRASIL? 1. INTRODUÇÃO As distribuições das atividades impressas vêm sendo mobilizadas pelas escolas, sendo entregue nas casas dos alunos através de correspondências, bem como enviadas por motoristas que trabalham para a Prefeitura Municipal, e outra parte retirada nas escolas, mediante a disponibilização de um calendário especial. É válido mencionar que os materiais que as escolas disponibilizam, em regra, são compostos por conteúdos em que o aluno possui competência de desenvolver com autonomia, não tendo um perfil de abordagem dificultosa que resulte na necessidade de intervenção ou mediação de um professor. Assim sendo, foram passados aos estudantes medidas organizacionais de rotina de estudos, formas de compreensão, e aquisição de conhecimentos, não sendo restrita a atividade em atos formais, como também em estudo lúdico, de uma maneira norteada para o melhor desenvolvimento das realizações das atividades dada aos alunos. 2. DESENVOLVIMENTO Por conta das incertezas trazidas pela presente crise sanitária houve a eclosão de instabilidades, que afetaram a economia, a seara social. Em tempos de ideias liberais e extremistas, o governo aproveita o momento para tornar mais precário o emprego. Nesse sentido, defasando os salários e suprimindo direitos conquistados pelos trabalhadores brasileiros. Neste cenário, muitas entidades resolveram adotar medidas inovadoras, no que diz respeito a saúde e direito a vida dos profissionais da educação, familiares e alunos, como forma de continuidade das aulas. Alguns profissionais não se identificaram com a decisão, sendo eles premiados com o direito de suspensão das aulas para fins de proteção a contaminação do coronavírus. Diante dessa decisão várias escolas reorganizaram suas práticas pedagógicas, substituindo as aulas presenciais em aulas remotas, via internet. Assim sendo, restou acordado entre os sujeitos, como coordenadores, professores e gestores que as primeiras ações seriam, a priori, como medida de combate a proliferação do vírus. Ou seja, a centralização do foco seria a priorização da saúde e defesa da sua respectiva manutenção, deixando os lugares de destaque, a preocupação com os alunos inertes. Logo, as atividades complementares devem buscar o incentivo a compreensão crítica, sobre o contexto em que a humanidade se encontra, visto a crise sanitária. Portanto essa modalidade de educação a distância, adotada no presente, não permite o acesso rápido, o contato direto, o olho ao olho entre o educador e aluno, e em decorrência dessa universalidade educacional fica evidenciada uma igualdade de acesso da educação regular. Portanto, a estrutura mudada radicalmente necessita da supervisão dos pais ou responsáveis e pelos alunos com o recurso da tecnologia. Lembrando que vários pais e responsáveis ainda tem uma grande missão de buscar a provisão de subsídios para a família, o que resulta em um cenário complexo, visto as desigualdades gritantes na sociedade brasileira. Desta forma, um fato é incontroverso, nem os profissionais da educação, os pais, tampouco os alunos, possuíam aptidão natural, ou treinamento prévio, muito pelo contrário, a necessidade de adequação urge em cenários assim, ainda que evidente a defasagem no ensino educacional. O conteúdo das aulas on-line, ou remotas suspenderam as atividades presenciais na Educação Infantil, levando em consideração que as atividades serão impressas e entregue aos pais ou responsáveis pelos alunos. Nesse momento das aulas suspensas, a intensão é uma interação de suma importância para que os alunos e responsáveis sentem- se acolhidos. Em seguimento ao compreendido, é de extrema relevância evidenciar a Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 206 determina que: Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. IX - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. Logo, o ensino é uma maneira de garantir a ascensão social, e a qualidade de vida, ou seja, a mudança das aulas presenciais para atividades online vai de encontro a qualidade da educação. Por mais que as atividades remotas sejam transmitidas por meios de aplicativos da internet e qualquer outro meio, o que resultou em inúmeras dificuldades de realizações dos calendários letivos de 2020 e em 2021 os obstáculos também estiveram presentes. Por mais que a desigualdade social, econômica e consequentemente a desigualdade digital, afetem inúmeros alunos, bem como famílias brasileiras, esses aspectos estão sendo vistos como um meio para garantir e manter o ensino para que não seja desvinculada a educação, e se efetive a desigualdade educacional no Brasil. Assim sendo, as instituições educacionais de ensino no Brasil devem apostar em postos tecnológicos, para que se obtenha uma esperança, ao passo que os pais de posição econômica em nível baixo acreditem em uma possibilidade escape. 3. CONCLUSÃO Para o retorno das aulas presenciais é preciso que se estabeleça uma rotina, a qual não ocasione indisposição aos alunos, cujo objetivo seja tão somente “correr atrás do prejuízo”, bem como responsáveis pelos alunos não podem realizar as atividades por eles, porém deve ser tida como padrão uma postura de ledores, escribas e se possível, tendo acesso à internet, que seja ampliado o aprendizado através de recursos tecnológicos. As plataformas digitais são recursos estratégicos, que proporcionam aos professores e alunos a promoção do compartilhar das vivências, e as experiências obtidas por elas são permutadas. Nesse sentido, sugere-se a interação mútua, a retirada de dúvidas em um curto prazo, execução de atividades, exibição de vídeos contextualizadores e leituras para respectivo aprofundamento. Inobstante o acesso de um aparelho telefônico seja difícil pelas camadas carentes economicamente falando, é possível que os estudantes sejam remetidos ao hábito de assistir a TV cultura, para aqueles que possuem acesso, utilizarão da internet para corroborar com os conteúdos, que não serão novos em si, porém vão resultar em um suporte para os estudantes. 4. REFERÊNCIAS: BRASIL. Constituição Federal. Disponível em https://www.planalto.gov.br. Acesso em 01/12/2021. BRASIL. Parecer CNE/CP nº 5/2020, aprovado em 28 de abril de 2020. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em 02/12/2021. PENÍNSULA, I. Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do coronavírus no Brasil. 2020. Disponível em http://www.institutopeninsula.org.br/. Acesso em 02/12/2021. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192 COMO MOBILIZAR PROFESSORES E DIRIGENTES DENTRO DAS ESCOLAS PARA O ORDENAMENTO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS REMOTAS? 1. INTRODUÇÃO Em um contexto pandêmico a pauta de prioridades dos seres humanos muda, ao passo que a educação, o lazer e o esporte passam a ser alvos da omissão pretensiva, pois os atos daqueles que vivem esse momento tendem por priorizar a saúde coletiva. Logo, em um primeiro instante, as medidas sanitárias foram taxativas, estabelecendo restrições concretas e promovendo a reclusão das pessoas em seus respectivos lares, ao intuito de refutar a provável eclosão do vírus. No entanto, a medida em que o curso do tempo fluía, foi-se constatando a imprescindibilidade de rever conceitos absolutos, sendo então relativizadas algumas medidas, que se direcionam a adoção de novas posturas frente a pandemia. Ou seja, a constatação da momentaneidade do cenário atual é evidente, e as consequências ficarão para um momento próximo, um futuro em que a educação se encontrará extremamente defasada, caso não sejam tomadas atitudes ativas que retomem o exercício pedagógico. Nesse sentido, como um meio de atenuação das perdas didáticas, que a instantaneidade ensejaria, em razão das medidas adotadas pela crise, restou como solução o emprego de ações alternativas das que existiam previamente, práticas de ensino que proporcionassem o acesso aos saberes, inobstante de meios diversos de uma ocasião ordinária da educação regular. Portanto, mesmo que o sistema educacional do Ensino Básico baseia-se em uma modalidade presencial, o seu seguimento foi inoportuno, tendo em vista que os atos prioritários se restringiram pela manutenção da saúde dos sujeitos envolvidos no processo pedagógico. Assim sendo, as atividades remotas proporcionaram um escape, uma alternativa de saída para que a educação encontrasse caminhos provisórios para o educar. 2. DESENVOLVIMENTO É cediço que o sistema educacional foi direcionado a um ensino com realização de atividades remotas, ao passo que também foram instituídas aulas transmitidas em modalidade ao vivo, como grupos de interações em redes sociais para manter o ensino. No entanto, alguns estudantes não possuem recursos tecnológicos para realizar as atividades propostas, tampouco familiares que detenham o mínimo conhecimento para auxiliar na resolução das atividades propostas. Ante o exposto, surge uma instabilidade, no que tange se a manutenção do ensino seria a opção correta, visto que inúmeros sujeitos que se enquadram no contexto supracitado, que seriam os familiares hipossuficientes dos estudantes, opuseram-se as atividades alternativas, por isso a necessidade de traçar critérios que viabilizem a mobilização dos professore e dirigentes escolares para a organização das atividades remotas. Inicialmente, o primeiro passo deve ser dado pelos órgãos municipais que compõem a estruturação educacional, a qual incumbe a Secretaria Municipal dos respectivos Municípios brasileiros o despertar pedagógico. Uma vez que, os dirigentes das escolas exercem um papel essencial, no entanto, em um cenário de incertezas necessitam de ações que oportunizem a consciência de prejuízos advindos da ausência pedagógica, tal qual prescinde da modalidade presencial da educação para prosseguir. Nesse sentido, as ações alternativas devem ser extremamente planejadas, propostas pelo órgão de educação municipal, tendo em vista que conhece das particularidades do local, bem como adaptadas pela direção escolar, a qual possui contato efetivo com seus respectivos grupos da educação. Em consonância a professora Adriana Vieira (2020) afirma que: É preciso planejar estratégias formativas considerando o contexto não presencial. Além do recurso ou ferramenta digital, propor estratégias que promovam a interação, a participação e a colaboração entre os alunos. É importante ainda manter uma comunicação mais constante e direta com os pais e familiares, que precisarão apoiar mais os alunos. Assim sendo, para que ocorra o ordenamento de atividades remotas, o sistema deve ser realinhado, ou seja, que a forma do ensinar se estruture no contexto atual, que seja oportunizado aos gestores, professores e familiares um diálogo aberto, para compreender os prejuízos que podem ser ocasionados pela ausência das atividades educacionais, e se os meios adotados estão sendo suficientes. Inobstante a criação de atividades pedagógicas alternativas em âmbitos municipais, o custo para manutenção se eleva, pois materiais são gastos com maior frequência, uma vez que, basicamente, as soluções pedagógicas alternativas estão relacionadas as distribuições de atividades impressas, as quais resultam em um aumento de despesas com materiais destinados a esse fim. Logo, como um órgão essencial e provedor no sistema educacional nos Municípios, a Secretaria Municipal da Educação deve evidenciar uma postura de disposição em proporcionar subsídios, que possibilitem a manutenção das atividades alternativas, bem como equipar as Escola com acesso à internet de forma gratuita, pois esta, de maneira isolada, na maioria esmagadora, não possui proventos suficientes. Isto posto, a gestão escolar, respaldada pelos direcionamentos estabelecidos, precisam evidenciar a necessidade dos educadores em se oportunizar a lidar com novas formas de ensinar, em conformidade ao elencado, o Parecer do Conselho Nacional de Educação n.º 5 de 2020, aduz: O desenvolvimento do efetivo trabalho escolar por meio de atividades não presenciais é uma das alternativas para reduzir a reposição de carga horária presencial ao final da situação de emergência e permitir que os estudantes mantenham uma rotina básica de atividades escolares mesmo afastados do ambiente físico da escola. Em sequência, os dirigentes escolares devem, com o seu respectivo corpo de docência, enumerar os meios alternativos para viabilizar a continuidade da educação. Nesse sentido, a gestão em parceria com a coordenação possui um papel norteador dos professores, delimitando quais as atividades que estão ao alcance da localidade. Desse modo, os planejamentos pedagógicos devem ser articulados de maneira minuciosa, e a sua prática deve ser pautada no diálogo, conjuntamente de exposições dos feitos, para que seja auferida sua efetividade. Portanto, o ideal que carece ser difundido é a primazia pelo ensino, visto que a manutenção do ensino é o foco, logo, os sujeitos do processo pedagógico devem estar dispostos ao “novo”, apesar dos impasses que surgem, o importante é a submissão ao objetivo, que é a possibilidade de prosseguir o ensino, pois os meios para lograr êxito na educação em tempos de pandemia irão depender das decisões de reorganização dos sistemas de ensino, bem como do oportuno preparo dos professores (Parecer CNE/CP n.º 5, 2020). Evidenciada a conjectura contextual da educação, os professores em comum entendimento, devem verificar o nivelamento de cada turma que será alvo do ensino remoto, a partir daí realizarão atividades remotas que possibilitem a aprendizagem sem a mediação deles, ou que agucem o pesquisar em livros didáticos, meios tecnológicos, mas em uma proporção de acessibilidade.Por conseguinte, em decorrência do distanciamento social e as medidas de segurança, o ensino deve ser flexibilizado, tendo que se falar uma informalidade educacional, em aulas transmitidas por plataformas digitais, as quais envolvam conteúdo pedagógica, mas que abordam temáticas de descontração, atrelando o ensino a dinamização. O educar será moldado, ao passo que os professores devem buscar medidas distintas de ensino, qual seja o incentivo aos alunos a tomarem posturas ativas, e em muitas das vezes, como autodidatas, a depender do preparo desse estudante, apesar de ser evidente o dever da regularização situacional em um momento posterior, conforme Altenfelder (2020) afirma: Secretarias e escolas devem planejar e se preparar para acolher os alunos na volta, promover a sua (re)integração, elaborar processos de diagnóstico e intervenção para garantir que todos aprendam o que têm direito, no tempo que for necessário. Os professores são peça fundamental e precisam de todo o apoio, que significa não só formação, mas também condições de trabalho em um contexto tão desafiador. Portanto, a rede regular de ensino deve ampliar suas visões, e se debruçar em meio imediatos para oportunizar a manutenção do processo educacional, ensejando uma fuga dos certames tradicionais, tendo em vista que o presente reclama por mudança, ou o ensino será palco de prejuízos maiores. 3. CONCLUSÃO Dessa maneira, o corpo educacional, estruturado por gestores, professores, coordenadores e secretariados, poderão possibilitar o acesso a educação, inobstante a incidência do coronavírus, pois a finalidade principal gira em torno da preservação do ensino, não somente em padronização do saber. Convém lembrar que a presente tratativa temática está ligada ao desafio da mobilização dos educadores e dirigentes ao ordenamento de atividades pedagógicas remotas, e pelo enredo exposto não há uma solução consubstanciada, ou irrefutável, porém são pontos passíveis de agregações, que objetivam o enquadramento do ensino em metodologias alternativas. Em síntese, esses são os meios para que seja alcançada a realização de atividades pedagógicas não presenciais. Vale lembrar que a inovação, e a criatividade das redes, escolas, professores e estudantes são os caminhos para que sejam obtidas soluções especificas de cada local, sempre almejando o atendimento dos objetivos de aprendizagem e o desenvolvimento das competências e habilidades (Parecer CNE/CP n.º 5, 2020). 4. REFERÊNCIAS ALTENFELDER, A. H. Educação a distância: limites e possibilidades. Disponível em https://www.cenpec.org.br/tematicas/educacao-a-distancia-limites-e-possibilidades. Acesso em 07/12/2021. BRASIL. Parecer CNE/CP nº 5/2020, aprovado em 28 de abril de 2020. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1450 11-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em 02/12/2021. VIEIRA, A. Educação a distância: limites e possibilidades. Disponível em https://www.cenpec.org.br/tematicas/educacao-a-distancia-limites-e-possibilidades. Acesso em 06/12/2021. ATIVIDADE 4: AULAS DO CENTRO DE MÍDIA-SP OU EQUIVALENTE EM SUA REDE DE EDUCAÇÃO. AULA 1 1. DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO DA AULA 25 de fevereiro de 2021. 2. TEMPO DE DURAÇÃO 25min41s. 3. CONTEÚDO A aula teve por tema a “Língua, é cultura”, com objetivos de sistematizar ideias acercar do preconceito linguístico que existem e os possíveis meios para que seja evitado, bem como realizar a análise da variação linguística que há nas regiões. 4. TURMA 6º Ano, Ensino Fundamental II – Anos Finais. 5. ANÁLISE CRÍTICA A RESPEITO DA AULA A presente aula foi lecionada pela professora Elaine Barros e foi moderada pela professora Andréa Paulon, que realizou a tratativa da “Língua é cultura” e por sua vez está disponível no Centro de Mídias da Educação de São Paulo, através do YouTube, para o público, em especial alunos e professores do 6º Ano do EF II, Anos Finais. Ao começo da aula foi realizado um momento de recordação, introduzindo de maneira a levar uma compreensão do que já foi estudado anteriormente, com o português que se fala em alguns países, e um questionamento, tal qual seria: No nosso país, todo nós falamos da mesma forma? Fora solicitada a participação no chat, para que fossem as vistas a opinião dos espectadores. Em seguimento, após realizada a interação, há uma imersão no que tange ao tema, que se realiza mediante a abordagem dos “portugueses”, que seria a denominação das variedades linguísticas e os seus respectivos níveis, a fala, escrita, vocabulário e sentido. Ou seja, a língua nacional em uma óptica de variação histórica ou diacrônica, como a variação diatópica que se relaciona aos sons e a variação geográfica. Com o fulcro de aplicar a temática foi enumerado alguns exemplos para os alunos, realizando assim a indagação de como eles denominavam cada objeto, por exemplo, a tangerina, que possui atribuições nominais distintas por cada região, demonstrando assim como é diversificada a variação da língua. Ademais, fora apresentado um vídeo que evidencia o preconceito que existe em se tratando das variações linguísticas, que seria o pressuposto inicial para os questionamentos realizado em posterior. Sendo eles: O que seria esse preconceito? E o que fazer para que seja combatido? Já em finalização, foi solicitado aos alunos que fizessem um pequeno texto, abordando nele a relevância de valorizar as variedades linguísticas, e em decorrência disso o possível combate ao preconceito atrelado a essa diversidade, bem como apresentando argumentos que possibilitem em ações que podem ser utilizadas. Inobstante ser abordado em sala de uma atitude verificada no cotidiano por muitas pessoas, não deve ser prevalecida, logo é um tema importantíssimo, mesmo que se utilize em sala de aula a língua formal, mas a conscientização de que o outro detém sua particularidade linguística é essencial. A aula objetiva compartilhar com os alunos que a língua portuguesa é rica em cultura, ao passo que uma variação não anula outras. Nesse sentido, fica compreendido que as vertentes linguísticas devem ser empregadas em cada momento devido, para aqueles que possuem a respectiva compreensão. Pois é contexto que o indivíduo se insere que oportuniza a formalidade lingual, bem como sua utilização coloquial, visto que se utiliza daquilo que for ideal. Por fim, a professora solicitou aos alunos que fizessem uma avaliação da aula, e disponibilizou um “QR code”. AULA 2 1. DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO DA AULA 13 de agosto de 2021. 2. TEMPO DE DURAÇÃO 27min02s. 3. CONTEÚDO A aula teve por tema os “Encontros, Encantos, Contos!”, com objetivos de reconhecer os elementos da narrativa no gênero textual conto, compreender que as memórias também são transformadas em contos, bem como analisar o texto literário do gênero textual memória, como manifestação artística e cultural, de modo a valorizar essa produção. 4. TURMA 7º Ano, Ensino Fundamental II – Anos Finais. 5. ANÁLISE CRÍTICA A RESPEITO DA AULA A presente aula foi lecionada pela professora Andréa Paulon, sendo moderada pelas professoras Elaine e Nadia, as quais realizaram a abordagem do tema da aula, que por sua vez está disponível no Centro de Mídias da Educação de São Paulo, através do YouTube, para o público, em especial alunos e professores do 7º Ano do EF II, Anos Finais. A aula se inicia com uma reflexão: Para você, as memórias do outro importam? Por quê? Fora aberto um tempo de dois minutos para que os espectadores respondessem a indagação no chat,e foram lidas as interações. Por conseguinte, a professora apresentou um vídeo que reproduziu justamente o tema central do questionamento, retratando que as memórias relevantes ficam guardadas no consciente das pessoas, ao passo que reflete a capacidade de armazenar, adquirir e recuperar informações. Nesse sentido, leva-se em reflexão a importância da aptidão de ouvir pessoas “mais experientes”, os mais velhos, que vivenciaram contextos distintos, pois cada pessoa é um produto de uma conjunção das histórias passadas, que culminaram no nosso presente, não obstante, a ressignificação do que foi realizado no passado. Em seguimento foi apresentado um podcast do conto que está disponível em apostila, de caderno do Volume 1, que seria “O mate de João Cardoso”, de João Simões Lopes Neto, e nessa obra fica evidente as memórias do autor, evidenciando o regionalismo do indivíduo, ao qual trouxe ligação com a matéria de aula passada, o preconceito linguístico, pois retrata as questões históricas e em relação de emprego da região. Ao passo que se contextualizou o conto e suas possíveis tratativas, foram enumeradas as características desse gênero, quais sejam, a narrativa literária curta, com começo, meio e fim, o objetivo comunicativo de despertar no leitor a imaginação, sentimentos, e reflexões a respeito da qualidade que nos cerca, a proximidade com discussões relacionadas às crenças, às atitudes, aos valores, à moral, à ética, e, por fim, sua origem, que está ligada a tradição oral, e expressão da cultura de um povo. Ademais, a aula trouxe à tona a estrutura do conto, que possui um narrador que conta uma história em 1ª ou 3ª pessoa, o enredo se baseia na mudança de estado, existem personagem primários e secundários, bem como existe noções de tempo e espaço pelo cenário descrito. Fica ressaltado que há vários tipos de conto, o fantástico, o de fadas, o de terror, dentre outros. Foi apresentado um último vídeo que retrata a imediatismo dos seres humanos e ausência do interesse histórico, desprezo pelo saber da ancestralidade, pois segundo o exposto, quem não sabe sua história, fica fadado a cometer os mesmos erros do passado. Conclui-se que a aula é bem ilustrativa, dinamizada e traz toda uma abordagem inovadora da tradicional, ao passo que se estabelece a relevância da história, que é uma narrativa da qual o ser humano constrói para o outro das suas memórias e por sua vez essas são os seus contextos de maior significância. Logo, é possível utilizar as memórias e transformar em um conto, trazendo-as para um contexto literário. Por fim, foi disponibilizado ao público um “QR code”, para avaliação da aula. AULA 3 1. DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO DA AULA 30 de novembro de 2021 2. TEMPO DE DURAÇÃO 26min29s. 3. CONTEÚDO A aula teve por tema os “Qual é seu argumento?”, com o objetivo de realizar análise textual, reconhecer estratégias argumentativas dentro do artigo de opinião e conhecer os tipos de argumentos. 4. TURMA 9º Ano, Ensino Fundamental II – Anos Finais. 5. ANÁLISE CRÍTICA A RESPEITO DA AULA A presente aula foi lecionada pelo professor Mauro Farias e foi moderada pela professora Elaine Barros, que realizou a tratativa da argumentação, e por sua vez, a está disponível no Centro de Mídias da Educação de São Paulo, através do YouTube, para o público, em especial alunos e professores do 9º Ano do EF II, Anos Finais. Logo de início foi enumerado os conteúdos decorrentes, como a retomada do conceito de argumento, os tipos de argumentos e estratégias de argumentação. Sendo de extrema relevância essa temática, pois no cotidiano é comum tem que defender um posicionamento, feito de verbal, como também em certames escolares, vestibulares e provas, logo, a temática nunca se exaure. Fora realizado um desafio de questionamento, o professor trouxe um argumento e solicitou que fosse respondido pelo público qual tipo de argumento se tratava, o trecho em questão seria de Evanildo Bechara, que basicamente diz “não há certo ou errado no uso das variedades linguísticas, pois, precisamos ser poliglotas dentro da própria língua.” No caso em tela, ficou demonstrado que se tratava de um argumento de autoridade, pois que o realizou é especialista na área em que defende. Por conseguinte, fora retomado o conceito de argumentar, que seria a mobilidade de informações, fatos e opiniões, que por sua vez irão sustentar um ponto de vista. Em se tratando das suas modalidades podem ser enquadrados pelo articulista, em falas de autoridade, conceitos, históricos e relações de causa e consequência. Em sequência o professor apresentou uma situação problema, retirada do caderno Aprender Sempre, que evidencia a necessidade do contexto e de identificar as argumentações. E em análise ao problema foi reafirmada a necessidade de se combater o preconceito linguístico, um ideal latente que é frisado em aula, quase sempre, pelos profissionais que lecionam nas aulas de linguagem no CMSP. Nesse sentido foi reafirmado pelo professor que o falante faz a língua, e não o contrário, até porque se o falante não usa a língua, ela morre, por isso as variações linguísticas devem ser respeitadas, não podendo se colocar em xeque por detrimento de uma única, configurando elitismo e academicismo. Como meio de interação, foi aberto chat para interação sobre classificação de um argumento apresentado em se tratando de autoridade ou exemplificação. Por conseguinte, outro argumento, mas as opções de enquadramento da argumentação em evidência ou de princípio. Por fim, fora explanado a distinção do argumento de causa e efeito em relação ao de analogia, que seria comparação. Em finalização a aula o professor deixou como tarefa a realização de um parágrafo com uso de argumento, que poderia ser mais de um tipo, ao qual versaria sobre o prestígio social, nos dias de hoje, que determinadas variações linguísticas sofre, e classificação de qual manifestação seria a linguagem que está inserida nesse contexto. Conclui-se que a aula traz uma dinamização relevante, ao passo que consegue reforçar ponto já estudados pelos alunos, mas com aprofundamento e uma didática com uma incidência de formalidade atenuada, ou seja, houve a elucidação das modalidades de argumentos de forma devida. Ao final da aula foi disponibilizado ao público um “QR code” para respectiva avaliação.
Compartilhar