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ATIVIDADES ALTERNATIVAS DE ESTÁGIO UNIP - 400 HORAS

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LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS/INGLÊS 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES ALTERNATIVAS DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
MARCOS FARIAS PESTANA – 1779316 
 
 
 
 
 
ITAMARAJU – BA 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 1: ENTREVISTA REMOTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A realização da presente entrevista foi oportunizada pela colaboração da 
professora licenciada em Letras Português e Inglês, a Maria de Fátima Souza Sincorá, 
que leciona no Ensino Fundamental II, na Escola João Alves de Almeida, Povoado de 
Guarani, na cidade de Prado/BA, a qual forneceu as informações devidas para o feito. 
 
EIXO 01 – ORGANIZAÇÃO DO ENSINO EM 2021 
 
1. Como está sendo ou foi organizado o retorno às atividades em 2021? As 
aulas são presenciais, remotas ou combinam as duas modalidades de forma 
híbrida? 
 
R.: Os educadores tiveram que reorganizar estratégia, perfazendo novas estratégias 
para envolver os alunos e familiares durante esse período de distanciamento social. 
Inúmeros alunos estão sem aulas, por isso, hoje temos uma nova tarefa de adotar 
uma nova rotina. As aulas estão acontecendo de uma forma remota, à distância como 
forma de garantir em parte a normalidade do ensino nesse período de pandemia. Por 
isso nesse momento em si, é de suma importância o aprendizado de uso de recursos 
digitais. 
 
2. Os professores tiveram alguma orientação específica para o ano letivo de 
2021, vinda da gestão, coordenação, supervisão e/ou Secretaria da 
Educação? Se sim, quais? 
 
R.: Sim, as atividades foram realizadas em planejamento coletivo dos professores que 
compõem os componentes curriculares de mesmo seguimento, anteriormente 
realizávamos em casa com o uso da internet pela própria casa dos professores, mas 
hoje já estamos realizando as atividades pedagógicas na escola, principalmente pelas 
redes sociais, o Whatsapp que foi uma ferramenta essencial para a transmissão das 
atividades, e assim ajudaram na interação dos pais e alunos com toda comunidade 
escolar. Os professores devem usar essas tecnologias para ministrar suas aulas 
 
remotas. A escola deve fornecer material impresso aos alunos que não tem 
disponibilidade e nem possuem celulares ou computadores. 
 
3. Quais ações de acolhimento e adaptação foram planejadas para os alunos 
familiares? 
 
R.: A interação com os professores e pais dos alunos para mantê-los informados das 
condições dos aprendizados durante as aulas dos alunos. Grupos criados pelos 
professores para trabalhar suas aulas com os alunos, e grupos exclusivos apenas 
para os pais. Assim todos ficam satisfeitos com a educação. 
 
4. Como professor, o que você pensa a respeito desse retorno presencial? 
 
R.: Vejo como uma ação arriscada, que deve ser muito bem planejada para não 
causar maiores catástrofes, inobstante seja uma medida imprescindível o retorno das 
aulas presenciais, tendo em vista a dificuldade de alguns alunos na manutenção dos 
estudos, deve-se refletir bastante antes de decidirem pelo retorno. 
 
5. Quais medidas sanitárias estão sendo realizadas para assegurar condições 
de retorno tanto de alunos quanto de professores de forma segura? 
 
R.: Para que os professores retornassem a realizar algumas de suas atividades em 
escola, foram disponibilizados álcool gel para cada educador, bem como máscara e 
face shield, ao passo que respeitado o distanciamento. Para o retorno dos alunos a 
Coordenação e Direção da escola, em conjunto com a Secretaria Municipal de 
Educação está traçando medidas que evitem aglomerações, como a divisão dos 
alunos em grupos e abertura de mais janelas nas salas de aula. 
 
EIXO 02 – PLANEJAMENTO DO ANO LETIVO DE 2021 
 
1. Como está sendo desenvolvido o seu planejamento? Esse planejamento foi 
individualmente ou coletivamente? Teve apoio/orientação de algum 
 
profissional da escola (diretor, coordenador e professores) ou da Secretaria 
da Educação? 
 
R.: As elaborações das atividades foram realizadas em conjunto, através de 
comunicação em grupos de WhatsApp com professores e alunos, reuniões pelo 
Google Meet, bem como presenciais na sala de eventos da escola. A equipe gestora 
da escola orienta e dá o devido apoio pedagógico, pois estão sempre preocupados 
com seus professores. 
 
2. Como você planejou e tem planejado a sua rotina de trabalho? Quais as 
atividades permanentes, sequenciais, ocasionais que serão propostas? Há 
projetos? 
 
R.: As atividades pedagógicas são sempre planejadas por através de materiais 
pedagógicos, como o livro didático, com abordagem midiática, de vídeos, filmes, 
esses são matérias pesquisadas da internet, além de outros aspectos relacionados. 
A equipe escolar, professores, diretores e coordenadores ficam on-line para sanarem 
as dúvidas e apresentar ideais sobre as aulas. Não há presença no que diz respeito 
aos projetos. 
 
3. Quais materiais e recursos você utiliza para planejar as atividades? Quais 
recursos tecnológicos? 
 
R.: A professora costuma usar recursos como livros didáticos, no entanto no período 
da pandemia costumam usar recursos tecnológicos, para ministrara as aulas. Todos 
os dias a turma tem encontro como o professor via grupo do WhatsApp para debater 
o tema relevante da aula. 
 
4. Quais espaços e/ou ambientes (espaços presenciais ou virtuais) você utiliza 
para desenvolvimento das rotinas pedagógicas com a sua turma? 
 
R.: A professora utiliza o ambiente virtual para desenvolver suas atividades durante 
suas aulas no grupo de WhatsApp criado exclusivamente para a turma. Os alunos 
 
utilizam os celulares e computadores com a permissão dos pais. Essa relação pode 
gerar bons frutos, sendo quando os pais não demorarem em liberar os celulares. 
 
5. Como você avalia as atividades realizadas pelos alunos? Como são 
registrados os seus avanços e/ou as dificuldades? 
 
R.: A professora avalia as atividades premiando os alunos com uma certa quantia de 
pontos, quanto mais acertos mais pontos. Os que tem poucos acertos a professora 
efetua uma nova distribuição de pontos para os trabalhos refeitos. Os avanços e 
dificuldades são anotados em cadernetas até o final do bimestre e encaminhado para 
coordenação e direção alinhado com informações para os pais acompanharem o 
desempenho de cada aluno. 
 
6. No caso dos alunos que não retornaram ao ensino presencial e também não 
têm acesso às atividades remotas, quais estratégias e/ou ações foram 
planejadas? 
 
R.: Os pais são comunicados para retiradas das atividades dos seus filhos na 
instituição e são monitorados, caso as atividades não forem entregues aos filhos e 
são chamados na escola para orientação e auxiliarem seus filhos nesse momento de 
dificuldade. 
 
EIXO 03 - INTERAÇÕES E INTERVENÇÕES PEDAGOGICAS 
 
1. De que forma você tem planejado os momentos de interação com e entre os 
alunos da sua turma? 
 
R.: Os professores sempre estão utilizando a internet para ministra as aulas, dessa 
maneira, a professora criou grupos de WhatsApp com pais e professores, para facilitar 
no andar das atividades a serem resolvidas. Para incentivar a melhorar o desempenho 
dos alunos 
 
 
2. Houve alguma interação com as famílias neste início de semestre? Quais 
foram? 
 
R.: Sim, para os alunos que possuem WhatsApp, as atividades são elaboradas e 
enviadas nos grupos, fazendo assim a interação entre alunos e professores, bem 
como notas são enviadas para os contatos dos pais. Ademais, para aqueles que não 
possuem meio de comunicação eletrônico, são distribuídas atividades impressas, com 
o prazo de 1 semana para serem devolvidas, com respectiva correção. 
 
3. Quais os maiores desafios do trabalho pedagógico neste ano letivo de 2021? 
 
R.: O maior desafio que a pandemia nos mostrou, uma grande falha no conhecimentotecnológico de alguns professores, como usa de app para ministrar as aulas on lines. 
No mundo de hoje é obrigação dos professores saberem a utilização dos 
equipamentos e conhecimentos tecnológicos, pois assim estarão sempre atualizados. 
 
4. Como você trabalhará o conteúdo que deverá ser apresentado neste 
segundo semestre de 2021? Haverá tempo para rever conteúdos passados? 
 
R.: Vamos abordar de maneira articulada, promovendo atitudes ativas dos alunos, 
para que possam buscar conhecimentos em livros didáticos que possuem em casa, 
buscando os estudo pelas informações em meios tecnológicos, e transmissão de 
informações por redes sociais de comunicação. O tempo para rever conteúdo é bem 
ínfimo, nesse sentido, a prioridade é avançar e sempre que possível fazer ligações 
com o que já foi estudado. 
 
5. Você teria alguma sugestão para melhorar a qualidade de aprendizagem dos 
seus alunos? 
 
R.: A sugestão seria somente a conscientização de que vivemos em um momento, 
mas que ele passará, e que hoje plantamos nossos frutos de amanhã, então a família, 
mesmo que não formada para essa atividade, deve buscar pelo incentivo da 
manutenção dos estudos em tempos de pandemia. 
 
EIXO 04 - ENCERRAMENTO DA ENTREVISTA 
 
1. Você, enquanto professor, deseja complementar algum aspecto importante 
que não tenha sido abordado durante a entrevista? 
 
R.: Pontuar que o uso da internet com as atividades remotas forma de suma 
importância, porém temos que lembrar para que esse recurso seja 100% positivo, 
temos que facilitar de alguma forma para os alunos que não tem um acesso bom da 
internet, por isso a implantação de material didático impresso. 
 
2. Muitos afirmam que o período entre 2020 e o primeiro semestre de 2021 foi 
perdido para os alunos, como você avalia essa informação? 
 
R.: No que diz respeito a 2020, acredito sim que foi um período considerado perdido 
para educação, apesar de a maioria esmagadora ter obtido aprovação, as escolas 
tradicionais não possuíam preparo para esta nova abordagem que surgiu com a 
pandemia, e muito dos alunos passarem se abstiveram ao empenho de estudar, logo 
não houve um aprendizado adequado diante de todas as dificuldades enfrentadas. 
Concernente a 2021 é notório que houve uma evolução de ambos os sujeitos e do 
sistema, mesmo que em passos curtos, ou seja, não o classifico em um tempo de 
perda total, mas de aperfeiçoamento. 
 
 
Registro, neste momento, minha total gratidão à professora que colaborou com a 
realização desta entrevista! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2: AVALIAÇÃO CRÍTICA DE VÍDEOS ON-LINE SOBRE EDUCAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O Papel da Educação Integral em Tempos de Crise”, por Natasha Costa. 
 
O presente relatório é objeto das atividades alternativas estabelecidas ao 
Estágio Curricular Obrigatório, do curso de Letras Português/Inglês da UNIP, com a 
respectiva abordagem do tema tratado em vídeo, acerca do “O Papel da Educação 
Integral em Tempos de Crise”, por Natasha Costa. 
No presente vídeo houve a apresentação inicial pelo Carlos Eduardo e 
continuação pela Natasha Costa, que esboçou a temática com magnitude, sendo ela 
psicóloga formada pela PUC de São Paulo, estando como diretora geral da 
Associação Cidade Escola Aprendiz, desde o ano de 2006, bem como também é 
membro da Comissão Editorial de Educação em Tempo Integral pela Fundaj/MEC e 
da Rede de Inovação e Criatividade na Educação Básica. 
Ademais, a psicóloga integra o Programa Líderes Transformadores da 
Educação da Fundação SM, que englobam educadores de nove países da América 
Latina e Espanha, por fim, compõe a comunidade ativadora do programa Escolas 
Transformadas no Brasil. 
O tema em comento está sendo discutido em um vídeo, o qual está disponível, 
de forma gratuita, em plataforma digital do YouTube, no canal do PVE, desde o dia 26 
de maio de 2020, com duração de 1h28min18s. Inicialmente foi tratado sobre as 
diversas formas de ser escola, bem como as múltiplas concepções nela presente que 
refletem nas propostas em períodos de crise, ou seja, cada seguimento escolar 
adotado, o tradicional ou com postura integral, irá tomar medidas que se direcionam 
a sua proposta pedagógica. 
Por conseguinte, tem-se que a política educacional não é padronizada, única 
ou específica, muito pelo contrário é múltipla, e no presente contexto em que a 
educação se encontra, em uma pandemia, fica revelado essa forma distinta de cada 
escola no seu ensino, pois a sua estruturação e seguimento educacional adotado 
pelos profissionais que a compõem, irá depender dos seus fundamentos e 
concepções que se utiliza no cotidiano educacional. 
No entanto, as escolas precisam se permitir conhecer outras formas de 
ensino, as diversas redes que existem, bem como ousar compreender as atividades 
que vem dando com elas, na medida em que realizará a permuta de experiências 
entre os professores das diferentes redes, e ainda estabelecer um grupo dos territórios 
 
para discutir essas experiências, avaliar e pesquisar as formas de adequação do seu 
entorno. 
A concepção da escola integral é a forma de compreender com qualidade, 
aprendizagem de todos os sujeitos, de uma perspectiva multidimensional, ao qual será 
visto e abordado assim pelos educadores, como um sujeito social, histórico e 
competente. Um dos pontos máximos abordados em tela, foi a questão de ser 
realizada avaliações institucionais por parte do governo. Em um contexto pós 
Pandemia será complexo mensurar o que foi aprendido pelos alunos, para além, é 
preciso valorizar como sucederam as adversidades, tanto no âmbito familiar, como 
para com as crianças. 
Outrossim, seria a singularidade do estudante, que detêm particularidades, ou 
seja, é descabia a concepção de um aluno inerte, aquele sujeito que deixa sua 
identidade fora da sala de aula, pois como tal, também é possuidor de personalidade, 
detentor de traços pessoais, os quais pertencem a sua comunidade e toda sua 
trajetória de vida. 
A educação integral defendida pela intervenção que psicóloga traz, não se 
refere somente a jornada integral que as escolas adotam para a grade curricular 
ampliada, ao qual o aluno fica no ambiente escolar pelo turno matutino e vespertino, 
obvio que a jornada presente no cenário educacional brasileira, em regra pela maioria 
dos Municípios, de somente quatro horas diárias é irrisória. 
 Ou seja, uma jornada de ensino que não possibilita o processo educacional 
devido para os estudantes, no entanto é possível sim que haja a inserção de aspectos 
inovadores, aos quais proporcionem uma formação integral, mesmo que seja nas 
jornadas regulares. 
Logo, como meio para efetivar a educação em integral é necessário adotar 
consciências de fatores, tais como educar para além da escolarização, pois educar 
não é somente o processo em “stricto sensu” da educação, que fica restrita em um 
ciclo perseguindo a superação de etapas, pelo contrário, a educação é um 
procedimento de conectividade com a vida do estudante, sendo assim, caracterizada 
com a própria vida. 
Ademais, adotar medidas que visem superar a passividade dos estudantes, 
inobstante que muitos acreditam em um bom aluno aquele que fica clado, no entanto 
é preciso ultrapassar esse posicionamento e ciclo de reprodução dos conteúdos 
 
repassados em provas e trabalhos, para alcançar uma formação integral 
imprescindível será que o alunado posso refletir na realidade, fazendo interferências, 
tomando atitudes ativas no ensino. 
Em se tratando do professor, ele precisa compor atitudes como um 
profissional que pesquisa, um sujeito reflexivo, o qual realiza a produção de 
conhecimento, e possui propriedade cognitiva dos seus estudantes e da realidade 
vivenciada. Neste sentido, Leffa (2001) afirma que: 
 
Consideramos que a formação de um docente investido das 
competências que pressupomos capacitado para aauto-
observação consciente e não inocente do seu fazer profissional 
pode abrir alternativas para a pesquisa e, mais importante, 
para a prática de cada professor que precisa se renovar no 
ensino de línguas nas escolas deste país (ALMEIDA FILHO, 
1998 p. 4). 
 
Portanto, o processo de ensino e aprendizagem não é estático, pelo contrário, 
perfaz uma articulação desprendida, que envolve desconstruções sociais, sendo 
indispensável a autocritica, logo o professor não é um mero executor de 
planejamentos de aula, mas um integrante de um importantíssimo contexto, que por 
sua vez resultará em significantes resultados, esses têm vinculação com uma postura 
distinta de somente reproduzir aquilo que conhece. 
A educação integral, para a Natasha deve ser tida como uma política para 
toda a rede, que por sua vez, oportunizada pelo diálogo entre Secretárias e Escolas, 
irá garantir condições para que as escolas implementem a educação integral. Em 
seguimento, foi abordado ainda a necessidade de os professores traçarem 
estratégias, sanando vícios na sua formação, para que venham adotar posturas para 
enquadramento desta política. 
Em se tratando do contexto de Princípios e Estratégias da Educação Integral 
fica estabelecida a impossibilidade de transpor a escola para a casa, pois essa 
vertente de ensino não é condizente com realidade, fato este que se concretiza ao ser 
evidenciado pelos familiares que não são professores, não possuem formação para 
tal atividade, logo, não mediam de maneira devida este processo de transmissão de 
conhecimento e apreensão do conteúdo. 
Relata a diretora que é evidente, demonstrada por inúmeras pesquisas a 
respeito, o elevado número de analfabetos funcionais no Brasil, ou seja, em grande 
 
maioria, esses analfabetos são os pais dos alunos que possuímos, logo, percebe-se 
que a transposição é inviável, visto que detém influência de aspectos sociais, 
desigualdades econômicas, e fatores culturais do núcleo familiar, que causa 
incertezas sob uma ótica pedagógica de efetiva aprendizagem. 
Inobstante seja imprescindível que políticas sejam traçadas para respeitar os 
direitos de crianças, adolescentes, jovens e adultos que estão estudantes, e que se 
oportunizam a agregar conhecimento, é preciso a criação de estratégias que evitem 
maiores defasagens, logo, os direitos precisam estar em uma ponderação com a 
realidade casuística ocasionada pela crise viral que a educação está inserida, assim 
sendo as escolas necessitam definir objetivos de ensino, quais sejam os que superem 
impasses presentes, embora seja uma ato complexo traça-los. 
Ainda relacionando as Redes de Ensino que podem seguir múltiplas 
vertentes, a Educação Integral tem objetivos, tais como a busca ativa, o trabalho 
colaborativo com foco na construção coletiva de atividades, a escuta e estreitamento 
dos vínculos com as famílias, a exploração e uso de diferentes linguagens, como 
vídeos, áudios, desenhos, até mesmo cards que são muito usuais nas redes de 
interação social, pois a escola lida com diversos alunos, os quais possuem 
personalidade distintas, tanto como educandos em si, como a conjectura familiar. 
Ademais, a Educação Integral visa reconhecer a denotação que os saberes 
articulados detêm nos territórios que são inseridos, para que façam sentido nos seus 
contextos, ainda proporcionar uma mobilização social, para que seja logrado êxito, 
uma vez que seja aderida campanhas de engajamento de outros setores, que 
envolvem todo o sistema, tais como os Prefeitos, Secretários que criam uma “agenda 
local”, pois oportuniza o trabalho em rede e a intersetorialidade, pela cultura, 
assistência social e a saúde. 
Por fim, é retratado no vídeo o cenário educacional após a crise atual, 
oportunizando a reflexão acerca de como ocorrerá o retorno para as voltas às aulas 
presenciais, ou hibridas, pois todos os sujeitos que perpassam pelo processo 
educacional conviveram com peculiaridades. Nesse sentido, toda a contextualização 
é de extrema importância, uma vez que a experiência vivida pelos professores foi 
relevante, bem como a dos estudantes também, logo, a assertividade de levar em 
consideração cada aprendizado será essencial. 
 
Na medida em que se depreende a tratativa do vídeo, é possível compreender 
que a Educação Integral reconhece o sujeito inserido no contexto educacional como 
aluno, uma pessoa como um todo, que não pode, por sua vez, fragmentar-se, pois 
para que haja o efetivo aprendizado a sua integralidade deve ser valorizada. 
Ao passo que essa modalidade de ensino será construída através de uma 
postura que tem articulações pelo educador, retratando neste interstício as linguagens 
diversas, o fomento pelo saber, e a consciência de que o conhecimento se constrói 
pela permuta de vivências na coletividade, uma vez que o desenvolvimento se faz de 
maneira conjunta. 
 
REFERÊNCIAS: 
COSTA, N. Webinar EP 40: O papel da Educação Integral em Tempos de Crise. 2021. 
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=fL8JAx8LkWw. Acesso em 
02/11/2021. 
 
LEFFA, V.J. Aspectos políticos da formação do professor de línguas estrangeiras. In: 
LEFFA, Vilson J. (Org.). O professor de línguas estrangeiras construindo a profissão. 
Pelotas, 2001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“As mudanças na Sociedade e na Educação e o uso de Tecnologia no Ensino”, 
por Dra. Patrícia Gravel. 
 
O presente relatório tem destinação de coadunar as atividades alternativas 
estabelecidas ao Estágio Curricular Obrigatório, do curso de Letras Português/Inglês 
da UNIP, com a respectiva abordagem do tema tratado em vídeo, acerca de “As 
Mudanças na Sociedade e na Educação e o uso de Tecnologia no Ensino”, moderado 
por Marcel Kappes, e prosseguida pela Doutora Patrícia Gravel. 
O vídeo em questão está disponível para o público na plataforma do YouTube, 
canal da Secretaria de Educação de Cascavel de Paraná, e sua respectiva duração 
está em torno de 2h11mins30s, ao qual há uma breve participação da Coordenadora 
Priscila Reis, responsável pela formação continuada, da Diretora do Departamento 
Pedagógico Rosane Brandalise Corre, da Marcia Aparecida Baldini que comentou 
sobre tecnologia e comunicação na rede pública municipal de ensino de Cascavel. 
A Secretaria Municipal de Cascavel, por compreender as demandas dos 
profissionais de educação, que por sua vez atuam na rede municipal de ensino, deu 
início ao projeto de cursos de terminologia digitais e recursos pedagógicos, que visam 
a capacitação dos profissionais da educação nesse contexto de inserção tecnológica 
na seara educacional. 
Inicialmente, a abordagem gira em torno do questionamento de: Por onde 
começar? 
A partir de então ocorre o seguimento, ao passo que evidencia-se necessário 
fazer a enumeração das questões sobre velocidade do tempo, as mudanças 
comportamentais, os recursos e as inovações tecnológicas. Nesse sentido, essas 
assertivas são ligadas diretamente ao Ensino, pois refletem como elucidar impasses 
presente no contexto pedagógico. 
A Doutora introduz abordando a falsa sensação de que o avanço da tecnologia 
remete a sociedade, uma vez que oportuniza um sentimento de velocidade, que o 
tempo passa cada vez mais rápido, inserindo as pessoas em um contexto de pressão, 
pois há incertezas, ao passo que num instante que se agrega conhecimento de uma 
determinada inovação tecnológica, surgem tantas outras, culminando em uma corrida 
desenfreada de entendimento das múltiplas tecnologias. 
 
Nesse sentido, há uma alteração comportamental dos profissionais com essa 
sensação de velocidade, pois trazem para si compreensões de que determinadas 
pessoas podem compreender e outras não, que o empenho nunca é suficiente para o 
efetivo domínio. No entanto, as tecnologias nunca são plenamente dominadas, nem 
mesmo pelos estudiosos que se voltam para tal vertente, elas tão somente podem ser 
compreendias parcialmente. 
Ademais,a tecnologia interfere diretamente na atuação dos profissionais, e 
elas foram postas, não houve uma opção de escolha, trazendo consigo uma 
obrigatoriedade de conhecimento e dominação. De acordo com Damasceno: 
 
O uso das novas tecnologias na educação, visto a evidente 
necessidade de acender uma nova visão no processo de 
ensino-aprendizagem. Tendo como obstáculo peculiar a 
resistência por parte de profissionais que se encontram 
inseridos num mundo de práticas pedagógicas tradicionais não 
permitindo a facilidade na luta pela mudança no processo de 
normalização das novas tecnologias na educação. 
 
Assim sendo deve ser pensado as ações que implicam no comportamento dos 
sujeitos educadores, ao passo que a tecnologia não deve ser vista de uma maneira 
tão distante, pois está também inserida no cotidiano de quem se vive, como no 
ambiente social, acadêmico, familiar, dentre outros contextos que lidam 
corriqueiramente com existencial. 
Em seguida, fora apresentada uma conceituação que aduz o posicionamento 
de Otto Petters (1970), um autor clássico da seara das tecnologias, que aborda a 
distância transacional, a qual, basicamente, trata de uma tríade, que seria a relação 
configurada pela interação, a comunicação, bem como a troca que existe entre o 
professor e o aluno. 
Nesse sentido, compreende-se pelo ideal do autor que quanto maior a 
interação da troca, menor será a distância, e quanto maior for a dificuldade de trocas, 
interações e comunicação com aluno, resultará numa distância significativa. 
Concernente a distância abordada, seria justamente o abismo pedagógico que resta 
verificado em diversas interações de ensino, ou seja, aquela que influência 
negativamente na eficiência da aprendizagem, que deveria ocorrer entre o professor 
e aluno. 
 
A tecnologia pode aumentar a comunicação entre o aluno e professor, 
devendo os profissionais não olharem para os recursos tecnológicos como um objeto 
a ser ensinado para o uso, mas sim utilizado para como ensinar algo, a compreensão 
da tecnologia deve ser alterada, afastando do ideal de dominação e estabelecendo 
esses recursos como meio de compartilhamento do que se conhece. 
Por conseguinte, foram abordados demais conceitos que possuem relação 
com a temática, tal como a Didática e Tecnologia, a qual retrata que independente 
dos recursos e inovações tecnológicas, o contexto da didática sempre vai primar pelo 
professor, aluno e conteúdo. Contexto esse que vai potencializar, através do uso da 
tecnologia, as interações, multiplicando o conhecimento através de ações síncronas 
e assíncronas. 
 Ademais, foi destacada a Educação e Cultura Digital, pois tradicionalmente 
se tinha a informática como instrumentalista, a qual o sujeito precisava ligar e desligar 
o computador, bem como limpar, fazer ou excluir uma pasta, editar um documento, 
realizar uma planilha. No entanto, com o decorrer do tempo, surgiu a discussão da 
informática como um desenvolvimento do pensamento lógico, que por sua vez 
ensejaria na construção de conhecimento, afastando a informática do foco 
instrumentalista, introduzindo-a no que se denomina de cultura digital, que focaliza na 
colabora, tal qual se aprende fazendo. 
 Com objetivação de trazer uma reflexão concisa, pergunta-se: De que 
sociedade estamos tratando? 
Em decorrência do questionamento, a Doutora Patrícia reflete sobre a 
percepção que o autor Manuel Castells (199) detém, que por sua vez define o conceito 
de sociedade em rede. Esse autor apresenta uma trajetória da sociedade, a primeira 
seria a Sociedade da Informação, que segue para um Sociedade do Conhecimento, e 
por fim, uma Sociedade em Rede, neste seguimento ou você é influência ou está 
sendo influenciado. 
Nesse contexto de sociedade é preciso ser pensado sobre a Linguagem Web, 
pois oportuniza ações comportamentais dinâmicas, que foram mudadas com o tempo 
ao passo que fora abordado sobre a evolução da Web, sobre os usuários, os 
produtores e os colaboradores. Com extrema relevância há o questionamento do que 
seria a cibercultura? 
 
Em resposta ao questionado, tem-se a resposta pelo que se afirma por Silva, 
Teixeira e Carvalho (2010), que seria “o espaço de expressão máxima, não 
coordenado pelo tempo cronológico, que oportuniza a virtualização do conhecimento”, 
onde há voz, autonomia e independência do subjetivo, das compreensões e visões de 
mundo. Em decorrência dessa compreensão a Educação e Cibercultura promove a 
autonomia dos educandos para produção de aprendizado, pois há inúmeras 
possibilidades, quais sejam generalizadas e abertas, oportunizando a comunicação, 
fala e agregação de valores. 
As possibilidades de bom uso da tecnologia respaldam a oportunização de 
seguimentos que estabelecem a relação entre Escolas, Estudantes e Internet. E no 
presente momento, em que a sociedade mundial se encontra, é de extrema 
importância a abordagem da Educação em tempos de Pandemia, Covid-19, que seria 
um contexto que deixou a evidência das desigualdades, estruturas familiares e 
defasagens sociais. 
Inobstante os pontos elencados, a palestrante ainda afirma sobre Perfis do 
Aluno e Professor na Cibercultura, quais sejam distintos e de condutas diversificadas, 
mas imprescindível é o consenso da necessidade de busca por soluções planejadas 
para o fazer pedagógico, envolvendo a tecnologia e inovações presentes, isto posto, 
é tempo da presencialidade, de entrar na virtualidade. 
A palestra em si é voltada para questões educacionais e o uso das tecnologias 
que traz várias discussões, como: a falta de preparo de professores para lidar com as 
inovações tecnológicas, nesse sentido afirma Neto: 
 
O professor não deve entender as novas tecnologias de ensino 
apenas como recurso didático inovador, o que tornaria as 
novas ferramentas uma metodologia "neotradicional" de 
ensino, pois utilizar com tais ferramentas a mesma 
metodologia tradicional de ensino significa retroceder, 
didaticamente, aos avanços da modernidade. 
 
Ou seja, a utilização das ferramentas tecnológicas, no ambiente educacional, 
deve receber uma tratativa de inovação, no que diz respeito a metodologia de ensino, 
uma visão acerca desses aspectos, que ocasionará na possibilidade de promover a 
interação digital dos estudantes, pois muitos desses ainda não tem acesso a recursos 
tecnológicos devido a renda, bem como mediar informações por recursos 
pedagógicas que trazem uma compreensão distinta da comum. 
 
Por conseguinte, foi ainda abordado e em alguns casos a falta de boa vontade, 
a ausência de estrutura das escolas, as gritantes diferenças sociais dos alunos, pois 
é cediço que nem todos os estudantes possuem acesso aos recursos tecnológicos, o 
que fica evidente no decorrer da pandemia, a necessidade, pois ausente, políticas 
públicas inclusiva, dentre tantos outros pontos. Nesse aspecto, aborda ainda o fato de 
os recursos tecnológicos estarem relacionados apenas a videoaulas, Datashow e 
afins, no entanto a cultura digital, que abrange a cibercultura, ultrapassa essas 
limitações traçadas por muitos profissionais. 
A tecnologia alterou o cotidiano da sociedade, as relações sociais e os 
comportamentos, ademais o advento da internet possibilitou o acesso a informação, 
ao passo que contribui para emergir outras possibilidades de interação, diante desse 
contexto há urgência de pensar na educação, no papel da escola nos processos de 
aprendizagens, E de acordo com Lemos (2002) “A educação por muito tempo ainda 
não estava na cultura digital, mas a cultura digital já estava presente nos processos 
comportamentais dos alunos-professores há algum tempo”, trazendo a tona que a 
tecnologia não substitui o professor e seu papel na educação. 
 
REFERÊNCIAS: 
DAMASCENO, R. J. A. A resistência do professor diante das novas tecnologias. 
Disponível em https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-resistencia-
professor-diante-das-novas-tecnologias.htm. Acessoem 04/12/2021. 
 
GRAVEL, P. As Mudanças na Sociedade e na Educação e o uso de Tecnologia no 
Ensino. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=KD_cCnfxPPQ. Acesso 
em 04/12/2021. 
 
NETO, J. A. N. Disponível em 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/uso-das-tecnologias-na 
educacao.htm. Acesso em 03/12/2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 3: ANÁLISE DE UM DESAFIO ATUAL PARA A EDUCAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO GARANTIR PADRÕES BÁSICOS DE QUALIDADE PARA EVITAR O 
CRESCIMENTO DA DESIGUALDADE EDUCACIONAL NO BRASIL? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As distribuições das atividades impressas vêm sendo mobilizadas pelas 
escolas, sendo entregue nas casas dos alunos através de correspondências, bem 
como enviadas por motoristas que trabalham para a Prefeitura Municipal, e outra parte 
retirada nas escolas, mediante a disponibilização de um calendário especial. 
É válido mencionar que os materiais que as escolas disponibilizam, em regra, 
são compostos por conteúdos em que o aluno possui competência de desenvolver 
com autonomia, não tendo um perfil de abordagem dificultosa que resulte na 
necessidade de intervenção ou mediação de um professor. 
Assim sendo, foram passados aos estudantes medidas organizacionais de 
rotina de estudos, formas de compreensão, e aquisição de conhecimentos, não sendo 
restrita a atividade em atos formais, como também em estudo lúdico, de uma maneira 
norteada para o melhor desenvolvimento das realizações das atividades dada aos 
alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
Por conta das incertezas trazidas pela presente crise sanitária houve a 
eclosão de instabilidades, que afetaram a economia, a seara social. Em tempos de 
ideias liberais e extremistas, o governo aproveita o momento para tornar mais precário 
o emprego. Nesse sentido, defasando os salários e suprimindo direitos conquistados 
pelos trabalhadores brasileiros. 
Neste cenário, muitas entidades resolveram adotar medidas inovadoras, no 
que diz respeito a saúde e direito a vida dos profissionais da educação, familiares e 
alunos, como forma de continuidade das aulas. Alguns profissionais não se 
identificaram com a decisão, sendo eles premiados com o direito de suspensão das 
aulas para fins de proteção a contaminação do coronavírus. 
Diante dessa decisão várias escolas reorganizaram suas práticas 
pedagógicas, substituindo as aulas presenciais em aulas remotas, via internet. Assim 
sendo, restou acordado entre os sujeitos, como coordenadores, professores e 
gestores que as primeiras ações seriam, a priori, como medida de combate a 
proliferação do vírus. 
Ou seja, a centralização do foco seria a priorização da saúde e defesa da sua 
respectiva manutenção, deixando os lugares de destaque, a preocupação com os 
alunos inertes. Logo, as atividades complementares devem buscar o incentivo a 
compreensão crítica, sobre o contexto em que a humanidade se encontra, visto a crise 
sanitária. 
Portanto essa modalidade de educação a distância, adotada no presente, não 
permite o acesso rápido, o contato direto, o olho ao olho entre o educador e aluno, e 
em decorrência dessa universalidade educacional fica evidenciada uma igualdade de 
acesso da educação regular. Portanto, a estrutura mudada radicalmente necessita da 
supervisão dos pais ou responsáveis e pelos alunos com o recurso da tecnologia. 
Lembrando que vários pais e responsáveis ainda tem uma grande missão de 
buscar a provisão de subsídios para a família, o que resulta em um cenário complexo, 
visto as desigualdades gritantes na sociedade brasileira. Desta forma, um fato é 
incontroverso, nem os profissionais da educação, os pais, tampouco os alunos, 
possuíam aptidão natural, ou treinamento prévio, muito pelo contrário, a necessidade 
de adequação urge em cenários assim, ainda que evidente a defasagem no ensino 
educacional. 
 
O conteúdo das aulas on-line, ou remotas suspenderam as atividades 
presenciais na Educação Infantil, levando em consideração que as atividades serão 
impressas e entregue aos pais ou responsáveis pelos alunos. Nesse momento das 
aulas suspensas, a intensão é uma interação de suma importância para que os alunos 
e responsáveis sentem- se acolhidos. 
Em seguimento ao compreendido, é de extrema relevância evidenciar a 
Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 206 determina que: 
 
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes 
princípios: 
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o 
pensamento, a arte e o saber; 
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e 
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
V - valorização dos profissionais da educação escolar, 
garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso 
exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos 
das redes públicas; 
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
VII - garantia de padrão de qualidade. 
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da 
educação escolar pública, nos termos de lei federal. 
IX - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo 
da vida. 
 
Logo, o ensino é uma maneira de garantir a ascensão social, e a qualidade 
de vida, ou seja, a mudança das aulas presenciais para atividades online vai de 
encontro a qualidade da educação. Por mais que as atividades remotas sejam 
transmitidas por meios de aplicativos da internet e qualquer outro meio, o que resultou 
em inúmeras dificuldades de realizações dos calendários letivos de 2020 e em 2021 
os obstáculos também estiveram presentes. 
Por mais que a desigualdade social, econômica e consequentemente a 
desigualdade digital, afetem inúmeros alunos, bem como famílias brasileiras, esses 
aspectos estão sendo vistos como um meio para garantir e manter o ensino para que 
não seja desvinculada a educação, e se efetive a desigualdade educacional no Brasil. 
Assim sendo, as instituições educacionais de ensino no Brasil devem apostar em 
postos tecnológicos, para que se obtenha uma esperança, ao passo que os pais de 
posição econômica em nível baixo acreditem em uma possibilidade escape. 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Para o retorno das aulas presenciais é preciso que se estabeleça uma rotina, 
a qual não ocasione indisposição aos alunos, cujo objetivo seja tão somente “correr 
atrás do prejuízo”, bem como responsáveis pelos alunos não podem realizar as 
atividades por eles, porém deve ser tida como padrão uma postura de ledores, 
escribas e se possível, tendo acesso à internet, que seja ampliado o aprendizado 
através de recursos tecnológicos. 
As plataformas digitais são recursos estratégicos, que proporcionam aos 
professores e alunos a promoção do compartilhar das vivências, e as experiências 
obtidas por elas são permutadas. Nesse sentido, sugere-se a interação mútua, a 
retirada de dúvidas em um curto prazo, execução de atividades, exibição de vídeos 
contextualizadores e leituras para respectivo aprofundamento. 
Inobstante o acesso de um aparelho telefônico seja difícil pelas camadas 
carentes economicamente falando, é possível que os estudantes sejam remetidos ao 
hábito de assistir a TV cultura, para aqueles que possuem acesso, utilizarão da 
internet para corroborar com os conteúdos, que não serão novos em si, porém vão 
resultar em um suporte para os estudantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS: 
 
BRASIL. Constituição Federal. Disponível em https://www.planalto.gov.br. Acesso em 
01/12/2021. 
 
BRASIL. Parecer CNE/CP nº 5/2020, aprovado em 28 de abril de 2020. Disponível em 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em 
02/12/2021. 
 
PENÍNSULA, I. Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes 
estágios do coronavírus no Brasil. 2020. Disponível em 
http://www.institutopeninsula.org.br/. Acesso em 02/12/2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO MOBILIZAR PROFESSORES E DIRIGENTES DENTRO DAS ESCOLAS 
PARA O ORDENAMENTO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS REMOTAS? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Em um contexto pandêmico a pauta de prioridades dos seres humanos muda, 
ao passo que a educação, o lazer e o esporte passam a ser alvos da omissão 
pretensiva, pois os atos daqueles que vivem esse momento tendem por priorizar a 
saúde coletiva. Logo, em um primeiro instante, as medidas sanitárias foram taxativas, 
estabelecendo restrições concretas e promovendo a reclusão das pessoas em seus 
respectivos lares, ao intuito de refutar a provável eclosão do vírus. 
No entanto, a medida em que o curso do tempo fluía, foi-se constatando a 
imprescindibilidade de rever conceitos absolutos, sendo então relativizadas algumas 
medidas, que se direcionam a adoção de novas posturas frente a pandemia. Ou seja, 
a constatação da momentaneidade do cenário atual é evidente, e as consequências 
ficarão para um momento próximo, um futuro em que a educação se encontrará 
extremamente defasada, caso não sejam tomadas atitudes ativas que retomem o 
exercício pedagógico. 
Nesse sentido, como um meio de atenuação das perdas didáticas, que a 
instantaneidade ensejaria, em razão das medidas adotadas pela crise, restou como 
solução o emprego de ações alternativas das que existiam previamente, práticas de 
ensino que proporcionassem o acesso aos saberes, inobstante de meios diversos de 
uma ocasião ordinária da educação regular. 
Portanto, mesmo que o sistema educacional do Ensino Básico baseia-se em 
uma modalidade presencial, o seu seguimento foi inoportuno, tendo em vista que os 
atos prioritários se restringiram pela manutenção da saúde dos sujeitos envolvidos no 
processo pedagógico. Assim sendo, as atividades remotas proporcionaram um 
escape, uma alternativa de saída para que a educação encontrasse caminhos 
provisórios para o educar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
É cediço que o sistema educacional foi direcionado a um ensino com 
realização de atividades remotas, ao passo que também foram instituídas aulas 
transmitidas em modalidade ao vivo, como grupos de interações em redes sociais 
para manter o ensino. No entanto, alguns estudantes não possuem recursos 
tecnológicos para realizar as atividades propostas, tampouco familiares que detenham 
o mínimo conhecimento para auxiliar na resolução das atividades propostas. 
Ante o exposto, surge uma instabilidade, no que tange se a manutenção do 
ensino seria a opção correta, visto que inúmeros sujeitos que se enquadram no 
contexto supracitado, que seriam os familiares hipossuficientes dos estudantes, 
opuseram-se as atividades alternativas, por isso a necessidade de traçar critérios que 
viabilizem a mobilização dos professore e dirigentes escolares para a organização das 
atividades remotas. 
Inicialmente, o primeiro passo deve ser dado pelos órgãos municipais que 
compõem a estruturação educacional, a qual incumbe a Secretaria Municipal dos 
respectivos Municípios brasileiros o despertar pedagógico. Uma vez que, os dirigentes 
das escolas exercem um papel essencial, no entanto, em um cenário de incertezas 
necessitam de ações que oportunizem a consciência de prejuízos advindos da 
ausência pedagógica, tal qual prescinde da modalidade presencial da educação para 
prosseguir. 
Nesse sentido, as ações alternativas devem ser extremamente planejadas, 
propostas pelo órgão de educação municipal, tendo em vista que conhece das 
particularidades do local, bem como adaptadas pela direção escolar, a qual possui 
contato efetivo com seus respectivos grupos da educação. Em consonância a 
professora Adriana Vieira (2020) afirma que: 
 
É preciso planejar estratégias formativas considerando o 
contexto não presencial. Além do recurso ou ferramenta digital, 
propor estratégias que promovam a interação, a participação e 
a colaboração entre os alunos. É importante ainda manter uma 
comunicação mais constante e direta com os pais e familiares, 
que precisarão apoiar mais os alunos. 
 
Assim sendo, para que ocorra o ordenamento de atividades remotas, o 
sistema deve ser realinhado, ou seja, que a forma do ensinar se estruture no contexto 
 
atual, que seja oportunizado aos gestores, professores e familiares um diálogo aberto, 
para compreender os prejuízos que podem ser ocasionados pela ausência das 
atividades educacionais, e se os meios adotados estão sendo suficientes. 
Inobstante a criação de atividades pedagógicas alternativas em âmbitos 
municipais, o custo para manutenção se eleva, pois materiais são gastos com maior 
frequência, uma vez que, basicamente, as soluções pedagógicas alternativas estão 
relacionadas as distribuições de atividades impressas, as quais resultam em um 
aumento de despesas com materiais destinados a esse fim. 
Logo, como um órgão essencial e provedor no sistema educacional nos 
Municípios, a Secretaria Municipal da Educação deve evidenciar uma postura de 
disposição em proporcionar subsídios, que possibilitem a manutenção das atividades 
alternativas, bem como equipar as Escola com acesso à internet de forma gratuita, 
pois esta, de maneira isolada, na maioria esmagadora, não possui proventos 
suficientes. 
Isto posto, a gestão escolar, respaldada pelos direcionamentos estabelecidos, 
precisam evidenciar a necessidade dos educadores em se oportunizar a lidar com 
novas formas de ensinar, em conformidade ao elencado, o Parecer do Conselho 
Nacional de Educação n.º 5 de 2020, aduz: 
 
O desenvolvimento do efetivo trabalho escolar por meio de 
atividades não presenciais é uma das alternativas para reduzir 
a reposição de carga horária presencial ao final da situação de 
emergência e permitir que os estudantes mantenham uma 
rotina básica de atividades escolares mesmo afastados do 
ambiente físico da escola. 
 
Em sequência, os dirigentes escolares devem, com o seu respectivo corpo de 
docência, enumerar os meios alternativos para viabilizar a continuidade da educação. 
Nesse sentido, a gestão em parceria com a coordenação possui um papel norteador 
dos professores, delimitando quais as atividades que estão ao alcance da localidade. 
Desse modo, os planejamentos pedagógicos devem ser articulados de maneira 
minuciosa, e a sua prática deve ser pautada no diálogo, conjuntamente de exposições 
dos feitos, para que seja auferida sua efetividade. 
Portanto, o ideal que carece ser difundido é a primazia pelo ensino, visto que 
a manutenção do ensino é o foco, logo, os sujeitos do processo pedagógico devem 
estar dispostos ao “novo”, apesar dos impasses que surgem, o importante é a 
 
submissão ao objetivo, que é a possibilidade de prosseguir o ensino, pois os meios 
para lograr êxito na educação em tempos de pandemia irão depender das decisões 
de reorganização dos sistemas de ensino, bem como do oportuno preparo dos 
professores (Parecer CNE/CP n.º 5, 2020). 
Evidenciada a conjectura contextual da educação, os professores em comum 
entendimento, devem verificar o nivelamento de cada turma que será alvo do ensino 
remoto, a partir daí realizarão atividades remotas que possibilitem a aprendizagem 
sem a mediação deles, ou que agucem o pesquisar em livros didáticos, meios 
tecnológicos, mas em uma proporção de acessibilidade.Por conseguinte, em decorrência do distanciamento social e as medidas de 
segurança, o ensino deve ser flexibilizado, tendo que se falar uma informalidade 
educacional, em aulas transmitidas por plataformas digitais, as quais envolvam 
conteúdo pedagógica, mas que abordam temáticas de descontração, atrelando o 
ensino a dinamização. 
O educar será moldado, ao passo que os professores devem buscar medidas 
distintas de ensino, qual seja o incentivo aos alunos a tomarem posturas ativas, e em 
muitas das vezes, como autodidatas, a depender do preparo desse estudante, apesar 
de ser evidente o dever da regularização situacional em um momento posterior, 
conforme Altenfelder (2020) afirma: 
 
Secretarias e escolas devem planejar e se preparar para 
acolher os alunos na volta, promover a sua (re)integração, 
elaborar processos de diagnóstico e intervenção para garantir 
que todos aprendam o que têm direito, no tempo que for 
necessário. Os professores são peça fundamental e precisam 
de todo o apoio, que significa não só formação, mas também 
condições de trabalho em um contexto tão desafiador. 
 
Portanto, a rede regular de ensino deve ampliar suas visões, e se debruçar 
em meio imediatos para oportunizar a manutenção do processo educacional, 
ensejando uma fuga dos certames tradicionais, tendo em vista que o presente reclama 
por mudança, ou o ensino será palco de prejuízos maiores. 
 
 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Dessa maneira, o corpo educacional, estruturado por gestores, professores, 
coordenadores e secretariados, poderão possibilitar o acesso a educação, inobstante 
a incidência do coronavírus, pois a finalidade principal gira em torno da preservação 
do ensino, não somente em padronização do saber. 
Convém lembrar que a presente tratativa temática está ligada ao desafio da 
mobilização dos educadores e dirigentes ao ordenamento de atividades pedagógicas 
remotas, e pelo enredo exposto não há uma solução consubstanciada, ou irrefutável, 
porém são pontos passíveis de agregações, que objetivam o enquadramento do 
ensino em metodologias alternativas. 
Em síntese, esses são os meios para que seja alcançada a realização de 
atividades pedagógicas não presenciais. Vale lembrar que a inovação, e a criatividade 
das redes, escolas, professores e estudantes são os caminhos para que sejam obtidas 
soluções especificas de cada local, sempre almejando o atendimento dos objetivos de 
aprendizagem e o desenvolvimento das competências e habilidades (Parecer 
CNE/CP n.º 5, 2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS 
 
ALTENFELDER, A. H. Educação a distância: limites e possibilidades. Disponível em 
https://www.cenpec.org.br/tematicas/educacao-a-distancia-limites-e-possibilidades. 
Acesso em 07/12/2021. 
 
BRASIL. Parecer CNE/CP nº 5/2020, aprovado em 28 de abril de 2020. Disponível em 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1450
11-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em 
02/12/2021. 
 
VIEIRA, A. Educação a distância: limites e possibilidades. Disponível em 
https://www.cenpec.org.br/tematicas/educacao-a-distancia-limites-e-possibilidades. 
Acesso em 06/12/2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 4: AULAS DO CENTRO DE MÍDIA-SP OU EQUIVALENTE EM SUA 
REDE DE EDUCAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 1 
 
1. DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO DA AULA 
25 de fevereiro de 2021. 
 
2. TEMPO DE DURAÇÃO 
25min41s. 
 
3. CONTEÚDO 
A aula teve por tema a “Língua, é cultura”, com objetivos de sistematizar ideias 
acercar do preconceito linguístico que existem e os possíveis meios para que seja 
evitado, bem como realizar a análise da variação linguística que há nas regiões. 
 
4. TURMA 
6º Ano, Ensino Fundamental II – Anos Finais. 
 
5. ANÁLISE CRÍTICA A RESPEITO DA AULA 
A presente aula foi lecionada pela professora Elaine Barros e foi moderada 
pela professora Andréa Paulon, que realizou a tratativa da “Língua é cultura” e por sua 
vez está disponível no Centro de Mídias da Educação de São Paulo, através do 
YouTube, para o público, em especial alunos e professores do 6º Ano do EF II, Anos 
Finais. 
Ao começo da aula foi realizado um momento de recordação, introduzindo de 
maneira a levar uma compreensão do que já foi estudado anteriormente, com o 
português que se fala em alguns países, e um questionamento, tal qual seria: No 
nosso país, todo nós falamos da mesma forma? 
Fora solicitada a participação no chat, para que fossem as vistas a opinião 
dos espectadores. Em seguimento, após realizada a interação, há uma imersão no 
que tange ao tema, que se realiza mediante a abordagem dos “portugueses”, que 
seria a denominação das variedades linguísticas e os seus respectivos níveis, a fala, 
escrita, vocabulário e sentido. Ou seja, a língua nacional em uma óptica de variação 
histórica ou diacrônica, como a variação diatópica que se relaciona aos sons e a 
variação geográfica. 
 
Com o fulcro de aplicar a temática foi enumerado alguns exemplos para os 
alunos, realizando assim a indagação de como eles denominavam cada objeto, por 
exemplo, a tangerina, que possui atribuições nominais distintas por cada região, 
demonstrando assim como é diversificada a variação da língua. 
Ademais, fora apresentado um vídeo que evidencia o preconceito que existe 
em se tratando das variações linguísticas, que seria o pressuposto inicial para os 
questionamentos realizado em posterior. Sendo eles: O que seria esse preconceito? 
E o que fazer para que seja combatido? 
Já em finalização, foi solicitado aos alunos que fizessem um pequeno texto, 
abordando nele a relevância de valorizar as variedades linguísticas, e em decorrência 
disso o possível combate ao preconceito atrelado a essa diversidade, bem como 
apresentando argumentos que possibilitem em ações que podem ser utilizadas. 
Inobstante ser abordado em sala de uma atitude verificada no cotidiano por 
muitas pessoas, não deve ser prevalecida, logo é um tema importantíssimo, mesmo 
que se utilize em sala de aula a língua formal, mas a conscientização de que o outro 
detém sua particularidade linguística é essencial. A aula objetiva compartilhar com os 
alunos que a língua portuguesa é rica em cultura, ao passo que uma variação não 
anula outras. 
Nesse sentido, fica compreendido que as vertentes linguísticas devem ser 
empregadas em cada momento devido, para aqueles que possuem a respectiva 
compreensão. Pois é contexto que o indivíduo se insere que oportuniza a formalidade 
lingual, bem como sua utilização coloquial, visto que se utiliza daquilo que for ideal. 
Por fim, a professora solicitou aos alunos que fizessem uma avaliação da aula, e 
disponibilizou um “QR code”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 
 
1. DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO DA AULA 
13 de agosto de 2021. 
 
2. TEMPO DE DURAÇÃO 
27min02s. 
 
3. CONTEÚDO 
A aula teve por tema os “Encontros, Encantos, Contos!”, com objetivos de 
reconhecer os elementos da narrativa no gênero textual conto, compreender que as 
memórias também são transformadas em contos, bem como analisar o texto literário 
do gênero textual memória, como manifestação artística e cultural, de modo a valorizar 
essa produção. 
 
4. TURMA 
7º Ano, Ensino Fundamental II – Anos Finais. 
 
5. ANÁLISE CRÍTICA A RESPEITO DA AULA 
A presente aula foi lecionada pela professora Andréa Paulon, sendo 
moderada pelas professoras Elaine e Nadia, as quais realizaram a abordagem do 
tema da aula, que por sua vez está disponível no Centro de Mídias da Educação de 
São Paulo, através do YouTube, para o público, em especial alunos e professores do 
7º Ano do EF II, Anos Finais. 
A aula se inicia com uma reflexão: Para você, as memórias do outro 
importam? Por quê? 
Fora aberto um tempo de dois minutos para que os espectadores 
respondessem a indagação no chat,e foram lidas as interações. Por conseguinte, a 
professora apresentou um vídeo que reproduziu justamente o tema central do 
questionamento, retratando que as memórias relevantes ficam guardadas no 
consciente das pessoas, ao passo que reflete a capacidade de armazenar, adquirir e 
recuperar informações. 
 
Nesse sentido, leva-se em reflexão a importância da aptidão de ouvir pessoas 
“mais experientes”, os mais velhos, que vivenciaram contextos distintos, pois cada 
pessoa é um produto de uma conjunção das histórias passadas, que culminaram no 
nosso presente, não obstante, a ressignificação do que foi realizado no passado. 
Em seguimento foi apresentado um podcast do conto que está disponível em 
apostila, de caderno do Volume 1, que seria “O mate de João Cardoso”, de João 
Simões Lopes Neto, e nessa obra fica evidente as memórias do autor, evidenciando 
o regionalismo do indivíduo, ao qual trouxe ligação com a matéria de aula passada, o 
preconceito linguístico, pois retrata as questões históricas e em relação de emprego 
da região. 
Ao passo que se contextualizou o conto e suas possíveis tratativas, foram 
enumeradas as características desse gênero, quais sejam, a narrativa literária curta, 
com começo, meio e fim, o objetivo comunicativo de despertar no leitor a imaginação, 
sentimentos, e reflexões a respeito da qualidade que nos cerca, a proximidade com 
discussões relacionadas às crenças, às atitudes, aos valores, à moral, à ética, e, por 
fim, sua origem, que está ligada a tradição oral, e expressão da cultura de um povo. 
Ademais, a aula trouxe à tona a estrutura do conto, que possui um narrador 
que conta uma história em 1ª ou 3ª pessoa, o enredo se baseia na mudança de estado, 
existem personagem primários e secundários, bem como existe noções de tempo e 
espaço pelo cenário descrito. Fica ressaltado que há vários tipos de conto, o 
fantástico, o de fadas, o de terror, dentre outros. 
Foi apresentado um último vídeo que retrata a imediatismo dos seres 
humanos e ausência do interesse histórico, desprezo pelo saber da ancestralidade, 
pois segundo o exposto, quem não sabe sua história, fica fadado a cometer os 
mesmos erros do passado. 
Conclui-se que a aula é bem ilustrativa, dinamizada e traz toda uma 
abordagem inovadora da tradicional, ao passo que se estabelece a relevância da 
história, que é uma narrativa da qual o ser humano constrói para o outro das suas 
memórias e por sua vez essas são os seus contextos de maior significância. Logo, é 
possível utilizar as memórias e transformar em um conto, trazendo-as para um 
contexto literário. Por fim, foi disponibilizado ao público um “QR code”, para avaliação 
da aula. 
 
 
AULA 3 
 
1. DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO DA AULA 
30 de novembro de 2021 
 
2. TEMPO DE DURAÇÃO 
26min29s. 
 
3. CONTEÚDO 
A aula teve por tema os “Qual é seu argumento?”, com o objetivo de realizar 
análise textual, reconhecer estratégias argumentativas dentro do artigo de opinião e 
conhecer os tipos de argumentos. 
 
4. TURMA 
9º Ano, Ensino Fundamental II – Anos Finais. 
 
5. ANÁLISE CRÍTICA A RESPEITO DA AULA 
A presente aula foi lecionada pelo professor Mauro Farias e foi moderada pela 
professora Elaine Barros, que realizou a tratativa da argumentação, e por sua vez, a 
está disponível no Centro de Mídias da Educação de São Paulo, através do YouTube, 
para o público, em especial alunos e professores do 9º Ano do EF II, Anos Finais. 
Logo de início foi enumerado os conteúdos decorrentes, como a retomada do 
conceito de argumento, os tipos de argumentos e estratégias de argumentação. 
Sendo de extrema relevância essa temática, pois no cotidiano é comum tem que 
defender um posicionamento, feito de verbal, como também em certames escolares, 
vestibulares e provas, logo, a temática nunca se exaure. 
Fora realizado um desafio de questionamento, o professor trouxe um 
argumento e solicitou que fosse respondido pelo público qual tipo de argumento se 
tratava, o trecho em questão seria de Evanildo Bechara, que basicamente diz “não há 
certo ou errado no uso das variedades linguísticas, pois, precisamos ser poliglotas 
dentro da própria língua.” 
No caso em tela, ficou demonstrado que se tratava de um argumento de 
autoridade, pois que o realizou é especialista na área em que defende. Por 
 
conseguinte, fora retomado o conceito de argumentar, que seria a mobilidade de 
informações, fatos e opiniões, que por sua vez irão sustentar um ponto de vista. Em 
se tratando das suas modalidades podem ser enquadrados pelo articulista, em falas 
de autoridade, conceitos, históricos e relações de causa e consequência. 
Em sequência o professor apresentou uma situação problema, retirada do 
caderno Aprender Sempre, que evidencia a necessidade do contexto e de identificar 
as argumentações. E em análise ao problema foi reafirmada a necessidade de se 
combater o preconceito linguístico, um ideal latente que é frisado em aula, quase 
sempre, pelos profissionais que lecionam nas aulas de linguagem no CMSP. 
 Nesse sentido foi reafirmado pelo professor que o falante faz a língua, e não 
o contrário, até porque se o falante não usa a língua, ela morre, por isso as variações 
linguísticas devem ser respeitadas, não podendo se colocar em xeque por detrimento 
de uma única, configurando elitismo e academicismo. 
Como meio de interação, foi aberto chat para interação sobre classificação de 
um argumento apresentado em se tratando de autoridade ou exemplificação. Por 
conseguinte, outro argumento, mas as opções de enquadramento da argumentação 
em evidência ou de princípio. Por fim, fora explanado a distinção do argumento de 
causa e efeito em relação ao de analogia, que seria comparação. 
Em finalização a aula o professor deixou como tarefa a realização de um 
parágrafo com uso de argumento, que poderia ser mais de um tipo, ao qual versaria 
sobre o prestígio social, nos dias de hoje, que determinadas variações linguísticas 
sofre, e classificação de qual manifestação seria a linguagem que está inserida nesse 
contexto. 
Conclui-se que a aula traz uma dinamização relevante, ao passo que 
consegue reforçar ponto já estudados pelos alunos, mas com aprofundamento e uma 
didática com uma incidência de formalidade atenuada, ou seja, houve a elucidação 
das modalidades de argumentos de forma devida. Ao final da aula foi disponibilizado 
ao público um “QR code” para respectiva avaliação.

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