12 Desenvolvimento de Software em Camadas

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Arquitetura de Software : 
12 Desenvolvimento de Software em 
Camadas Prof. Alexandre Krohn
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Arquitetura de Software
● A modularização de código é o 
príncipio da construção de um 
software organizado, com uma 
manutenção facilitada.
● Mas é só o príncipio...
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Arquitetura de Software
● Uma arquitetura de software têm por 
objetivo capturar e preservar as 
intenções dos designers sobre a 
estrutura e o comportamento do sistema, 
fornecendo assim, uma defesa contra a 
desintegração à medida que o software 
envelhece. (KRUCHTEN;OBBINK; 
STAFFORD, 2006).
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Arquitetura de Software
● Começamos um software analisando seus 
requisitos.
● Quando possuirmos um conhecimento razoável 
desses requisitos, passa-se a definição da 
arquitetura inicial, ou arquitetura candidata
● Depois de sabermos o que fazer, vamos 
planejar como fazer. O ponto de partida pode 
ser organizar nosso software em camadas
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O contra-exemplo:
● Um modelo que não possui uma arquitetura bem definida é representado 
pela ilustração abaixo
● Aplicações que evoluem sem uma arquitetura tendem mais facilmente a 
complexidade.
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Organizar o software em 
forma de camadas
● O objetivo é organizar o software em camadas 
lógicas, que serão implementadas como 
pacotes ou namespaces. 
● Através do uso de serviços e componentes 
será criada uma solução que aos olhos do 
usuário pareça monolítica, mas que fornece 
aos desenvolvedores a flexibilidade de evoluir 
os processos e funcionalidades sem causar 
efeitos colaterais
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Camadas x Camadas
● Tier – Camada física – hardware
● Layer – Camada lógica - programas
Layer J - 1
Layer J
Layer J + 1
Layer J - 1
Layer J
Layer J + 1
Layer J - 1
Layer J
Layer J + 1
Layer J - 1
Layer J
Layer J + 1
n Tiers
10.0.0.1 10.0.0.2
n Layers
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Exemplo de Arquitetura
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Funções das camadas
● User interface layer – gerencia a comunicação da aplicação com o 
usuário, controlando o fluxo de telas através de um workflow de 
interface com o usuário que usa o design pattern MVC.
● Process layer – controla onde o usuário está no processo e 
orquestra as atividades. Basicamente funciona como um controlador 
dos processos empresariais é um auxiliar da User Interface Layer e 
um cliente da camada de serviços;
● Services layer – executa o trabalho da aplicação em conjunto com 
os objetos de negócio invocando métodos, buscando dados e 
retornando os resultados para a camada de processos;
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Funções das Camadas
● Object layer – contém os objetos e coleções – 
realizando busca de dados, transformação, cálculos 
e processamentos de forma geral;
● Persistence layer – isola a aplicação do banco de 
dados e é responsável pelas operações CRUD 
(create, read, update e delete).
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Boas Práticas
● Dependência entre camadas
No desenvolvimento em camadas a camada inferior 
jamais deve depender da camada superior.
Layer J - 1
Layer J
Layer J + 1
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Boas Práticas
● Comunicação Unidirecional
Uma camada inferior jamais pode chamar a camada 
superior.
Layer J - 1
Layer J
Layer J + 1
Descem 
chamadas
de métodos
Sobem retorno
de métodos
e exceções
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Boas Práticas
● Acesso entre camadas
Não é permitido pular camadas, ou seja, uma 
camada não pode ignorar a existência de outra.
Layer J - 1
Layer J
Layer J + 1
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Distribuição de Serviços 
em camadas
● Com a organização da arquitetura 
da aplicação em camadas de 
serviços, obtém-se ganhos 
simplificando a aplicação e 
facilitando a manutenção.
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Interface de serviço
● Toda funcionalidade ocultará as 
classes que representam sua 
implementação através de uma 
interface pública de acesso que 
fornece os serviços relativos a 
funcionalidade. Servindo como uma 
base para ocultar o pacote.
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Serviços
● Serviços são por definição auto-contidos (self-
contained) e modulares. Todo e qualquer serviço 
suporta um conjunto bem definido de interfaces. 
● As interfaces devem ser diretamente 
relacionadas ao domínio do problema, sendo 
que as dependências externas para 
funcionamento de qualquer serviço devem ser 
claramente documentadas e diretamente 
relacionadas ao domínio.
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Modularidade dos Serviços
● Bertrand Meyer definiu os cinco critérios 
para determinar se a modularidade esta 
adequada:
– Decomposição Modular
– Composição Modular
– Compreensão Modular
– Continuidade Modular
– Proteção Modular
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Decomposição Modular
● Refere-se ao processo de quebrar uma aplicação em unidades 
menores de forma recursiva até o ponto que cada unidade seja 
responsável por uma única função distinta. Este processo é 
comumente denominado de “projeto top-down”. 
● O objetivo final do processo é a identificação da menor unidade 
de software que pode ser reusada em diferentes contextos para 
fornecer um determinado serviço. 
● Este processo tende a ser mais focado no domínio do 
problema.
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Composição Modular
● Refere-se a produção de novos serviços que são baseados na 
combinação de outros serviços. Normalmente refere-se a este 
processo como “projeto bottom-up”. 
● Este processo tende a ser mais focado nas funções oferecidas pela 
aplicação. Tipicamente este processo é iniciado quando o processo de 
decomposição modular começa a não produzir mais resultados 
significativos. 
● Recomenda-se ao final deste processo uma análise do funcionamento 
de cada serviço através da criação de cenários de uso com diagramas 
de seqüência que acessam os componentes da Object Layer.
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Compreensão Modular
● Modular understandability :
● A assinatura do serviço deve ser simples de 
forma que a partir da leitura da especificação 
deste seja possível determinar o objetivo de 
cada uma das mensagens quem podem ser 
enviadas para o serviço sem recorrer a 
manuais, Simplificando o processo de 
encontrar e usar os serviços. (Nomes 
adequados nos pacotes, classes e métodos)
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Continuidade Modular
● Mede o impacto que causará uma 
mudança no serviço. Se a interface do 
serviço não ocultar de forma apropriada 
detalhes de implementação do serviço 
ocorrerá um efeito de mudança em 
cascata quando alterações forem 
necessárias na implementação.
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Proteção Modular
● Falhas na operação de um serviço 
não devem influenciar na execução 
de outros serviços que não sejam 
dependentes do serviço falho.
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Resumo
● Não importa o processo de software usado, sempre devemos fazer 
um bom levantamento de requisitos
● Os requisitos ditam como deverá ser modelada a arquitetura do 
software
● Um bom ponto de partida é a organização do software em camadas
● Existem regras indicando como as camadas devem “conversar”
● Os requisitos ajudam a descobrir quantas e quais serão as 
camadas necessárias
● A organização das classes dentro das camadas e a forma como as 
mesmas interagem é definida pelos Princípios SOLID e os Padrões 
de Projeto
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Dúvidas?
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Referências
● https://www.devmedia.com.br/como-conciliar-agilidad
e-e-arquitetura-de-software/33281
● [RYE96] Riel, Arthur J. Object Oriented Design 
Heuristics, Addison-Wesley Longman, 1996
● [MEY96] Meyer, Bertrand, Object Oriented SoftwareConstruction, 
Second Edition, Prentice Hall 1996.
● https://www.profissionaisti.com.br/2011/06/levantamento-de-requisitos-
voce-sabe-o-que-e/
● https://www.devmedia.com.br/tecnicas-para-levantamento-de-
requisitos/9151
https://www.devmedia.com.br/como-conciliar-agilidade-e-arquitetura-de-software/33281
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https://www.profissionaisti.com.br/2011/06/levantamento-de-requisitos-voce-sabe-o-que-e/
https://www.profissionaisti.com.br/2011/06/levantamento-de-requisitos-voce-sabe-o-que-e/
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