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Ana Luiza Paschoal periodontia i ⎯ Anamnese ⎯ Exame clinico periodontal ⎯ Exame radiográfico ⎯ Exames complementares Exame clínico periodontal ▪ Índice de placa ▪ Fatores retentivos de placa ▪ Sangramento à sondagem ▪ Profundidade da bolsa ▪ Nível de inserção ▪ Envolvimento de furca ▪ Mobilidade dentaria/oclusão Tratamento das lesões agudas Doenças periodontais necrosantes: • Gengivite ulcerativa necrosante (GUN) • Periodontite ulcerativa necrosante (PUN) Abcessos do periodonto: • Abcessos gengivais • Abcessos periodontais • Abcessos pericoronários Associada com lesões endodônticas: • Lesões periodontais – endodônticas combinadas Desenvolvimento ou deformidades e condições adquiridas: • Fatores locais • Mucogengivais ao redor dos dentes • Mucogengivais rebordo edêntulo • Trauma oclusal Tratamento se divide em duas etapas: ➢ Tratamento da fase aguda (o objetivo é eliminar a atividade da doença manifestada, evitar a dor. ➢ Manutenção Tratamento da fase aguda → RAR (raspagem radicular para remover toda a placa e tecido necrótico) → Utilização de antisséptico (para ter equilíbrio da flora) → Utilização de antibioticoterapia → Utilização de analgésicos quando necessário Tratamento da fase de manutenção Quando o tratamento da fase aguda estiver terminando os sintomas agudos e necrose tiverem desaparecido. ▪ Controle de placa ▪ Procedimentos corretivos para anatomia tecidual Promover a drenagem através da raspagem e alisamento e possibilitar a higiene pelo paciente. ✓ Realização do diagnóstico diferencial para o abcesso periapical e gengival (sondagem periodontal, exame radiográfico, teste de vitalidade) ✓ RAR – raspagem e alisamento radicular para promover a drenagem ✓ Utilização de antimicrobianos e antibióticos (envolvimento sistêmico) ✓ Utilização de analgésico ✓ RAR – para promover drenagem ✓ Utilização de analgésicos ✓ Utilização de irrigação com soluções antissépticas (clorexidina) ✓ Utilização de antibioticoterapia, quando houver envolvimento sistêmico (amoxilina) ✓ Avaliar a condição dentaria (ulectomia ou exodontia) Instrução de Higiene Oral ✓ Motivar o paciente a controlar a doença através da sua higiene oral doméstica ✓ Engajar o paciente no tratamento através da compreensão do fator causal (placa bacteriana) e do papel da higiene oral doméstica ✓ Técnica de escovação adequada ✓ Higiene inter-proximal personalizada (fio dental, uso de passa fio, escova interdental) ✓ Participar ativamente na sua terapia Objetivos – fase inicial • Atuar em relação a causa, eliminando o cálculo dental , fatores retentivos e demais reservatórios de biofilme bacteriano • Conscientizar, capacitar e motivar o paciente para realizar um adequado controle de placa doméstico. • Reduzir as bolsas periodontais • Eliminar o sangramento à sondagem e demais sinais de inflamação Raspagem supragengival e polimento coronário (fase inicial) → Objetivo: eliminar o cálculo e o biofilme localizados coronalmente à margem gengival (fora da bolsa periodontal). → Instrumentos: foices, cinzéis, curetas e instrumentos ultra sônicos → Características: maior facilidade na instrumentação, visão direta e cálculo menos retentivo Raspagem subgengival e alisamento coronário (fase inicial) → Objetivo: eliminar o cálculo e o biofilme localizados apicalmente à margem gengival (dentro da bolsa periodontal). → Instrumentos: curetas gracey, curetas gracey mini-five e limas hirschfield. → Características: maior dificuldade na instrumentação, difícil acesso, percepção tátil da superfície radicular e cálculo mais retentivo Reavaliação: Em 45 ou 60 dias após o término da terapia relacionada a causa, deve ser feito novo exame periodontal com a finalidade de avaliar. ✓ Os resultados obtidos após a terapia inicial por comparação com o primeiro exame realizado ✓ A necessidade de terapia corretivas ou adicionais ✓ O desempenho do paciente quanto ao controle doméstico de placa ✓ O efeito e o cumprimento das orientações feitas durante a fase sistêmica. Fase corretiva É a etapa do tratamento odontológico em que serão realizados procedimentos para: ✓ Acesso a locais inacessíveis durante a terapia inicial ✓ Reparo de sequelas da doença periodontal ✓ Permitir higienização ✓ Reabilitar a função e a estética do paciente Essa fase se inicia após a reavaliação, quando conseguimos completamente ou parcialmente os objetivos da etapa inicial Fase de manutenção Frequência/intervalo: o intervalo entre as consultas de manutenção vai variar de acordo com a necessidade do paciente, geralmente entre os intervalos de 3 em 3 meses e até consultas anuais. Deve-se levar em consideração: ⎯ Severidade da doença ⎯ A condição sistêmica do paciente ⎯ O padrão de controle de placa doméstico ⎯ A condições bucal (retração, abfrações, próteses, implantes, contenções....) Objetivo: ⎯ Evitar recontaminação dos sítios tratados ⎯ Interceptar e instrumentar regiões com sinais de inflamação ⎯ Monitorar bolsas profundas ⎯ Manutenção da reabilitação realizada na fase corretiva ⎯ Evitar perdas adicionais de suporte periodontal ⎯ Aplicação de flúor nas raízes expostas para prevenção de cárie ⎯ Acompanhar a condição sistêmica do paciente ⎯ Motivar a participação ativa do paciente ⎯ Monitorar o controle de placa doméstico A doença periodontal tem um difícil tratamento e sendo assim a regeneração de suas sequelas se torna difícil tecnicamente e limitada quanto a resultados, a manutenção e a prevenção de novos sequelas são fundamentais para a longevidade e a integridade de nossas arcadas dentárias. Duração: essa fase se inicia após as demais etapas do tratamento periodontal e acompanhará o paciente enquanto este possuir dentes ou implantes. Como é feita: ⎯ Anamnese ⎯ Realização de exames periodontal comparativo ⎯ Radiografia interproximais ⎯ Eventuais solicitações de exames complementares ⎯ Controle de placa professional ⎯ Motivação do paciente para o controle de placa doméstico.
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