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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS A. C. SIMÕES INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS - ICAT ANA JÉSSICA SILVA E SOUZA ARTHUR MARIA IZABELLA CIRINO DA SILVA EVAPORAÇÃO MACEIÓ - 2022 ANA JÉSSICA SILVA E SOUZA MARIA IZABELLA CIRINO DA SILVA EVAPORAÇÃO Pesquisa apresentada ao Curso de Meteorologia da Universidade Federal de Alagoas, como requisito parcial para obtenção de nota na matéria de Hidrometeorologia. Orientador: Prof. Dr. Ricardo Amorim. MACEIÓ - 2022 Lista de Figuras Figura 1 - Demonstração do Ciclo Hidrológico dando ênfase ao processo edafoclimático……10 Figura 2 - Demonstração do escoamento superficial e subterrâneo ………..………………….11 Figura 3 - Medidor de evaporação …………………………………………..………………..12 10 Considerações finais Em um planeta onde a água potável está se tornando cada vez mais escassa (e, portanto) cara, o estudo da perda de água está se tornando cada vez mais importante. Para solos vegetativos e depósitos de água doce, a evaporação personifica uma procura significativa de água e justificam todos os empenhos para quantificá-las e minimizá-las. As perdas por evaporação não podem ser negligenciadas no nível de planejamento ou implementação de uma série de atividades humanas justamente porque utilizam uma parte significativa dos recursos hídricos disponíveis. Este contexto inclui o abastecimento de água para a população, agricultura e indústria. Em regiões áridas e semiáridas, onde a acessibilidade hídrica é um componente limitante para a produção agrícola e em situações desfavoráveis até coloca em risco a sobrevivência de populações inteiras, a compreensão da distribuição espacial e temporal do vapor d'água transladar a água para a atmosfera facilita a implantação de políticas voltadas para o uso racional da água. Estudos desta natureza permitem a aquisição de conhecimentos que permitem um melhor controle da utilização de grandes reservatórios, racionalizando a procura de água para fins industriais, caseiros e agrícolas. Também permite quantificar melhor a lâmina d'água utilizada na irrigação e nos turnos de irrigação, minimizando o desperdício e mantendo o solo em uma área úmida e adequada para as plantas. A elevada disponibilidade de radiação solar, associada à irregularidade do regime pluviométrico, contribui para o aumento das taxas de evaporação, as quais variam de 1000 a 2000 mm ano-1; e podem chegar a 3000 mm ano-1 em algumas regiões no interior do Nordeste. As altas taxas de evaporação, que ocorrem no Semiárido brasileiro, tanto em superfícies livres de água (açudes, represas, etc.) como no solo, representam uma perda significativa na disponibilidade hídrica de uma região para o crescimento e o desenvolvimento das espécies, o que, ao longo dos séculos, pode resultar em seleção e adaptação daquelas mais resistentes à falta de água. As informações sobre precipitação e evaporação podem ser estudadas com fins de conhecer o extrato do balanço hídrico climatológico, que informa sobre os locais onde há maior ou menor excesso de água ou déficit hídrico. Com essas informações, esclarece a importância da evaporação no ciclo hidrológico, que "leva" a água em outro estado físico para a atmosfera, ajudando na formação de nuvens e devolvendo-a para a superfície terrestre, mantendo o ciclo de água. A evaporação é tão necessária quanto todos os processos do ciclo hidrológico para a manutenção de água no planeta, além de sua extrema relevância para as atividades agrícolas e terrestres. https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/bioma_caatinga/arvore/CONT000g798rt3p02wx5ok0wtedt3nd3c63l.html
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