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RESUMÃO - COMPLETO PMGO

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1 
 
 
 
2 
 
História e Geografia Goiás___________03 
Português________________________05 
Direito Penal_____________________20 
Direito Penal Militar_______________26 
Processo Penal___________________37 
Processo Penal Militar_____________52 
Direito Administrativo_____________61 
Direito Constitucional_____________77 
Leis Penais Extravagantes. 
ABUSO AUTORIDADE_____________89 
ORCRIM_______________________94 
JECRIM______________________95 
DROGAS______________________98 
CRIMES AMBIENTAIS__________99 
INTERCEPTAÇAOTELEFONICA____101 
ECA_________________________1O3 
CRIMES DE TRANSITO___________105 
DESARMAMENTO______________106 
DOCUMENTO ID PESSOAL________107 
MARIA DA PENA_______________108 
CRIMES CDC__________________109 
IMPROBIDADE_________________111 
 
 
 
3 
 
O nome Goiás origina-se da 
denominação da tribo indígena 
“guaiás, que quer dizer “indivíduo 
igual, gente semelhante, da mesma 
raça”. 
 
A história do estado está na descoberta 
das suas primeiras minas de ouro, 
nos séculos XVII e XVIII, iniciada 
com a chegada dos bandeirantes, 
vindos de São Paulo em 1727. 
 
O início dos povoados coincide com o 
ciclo do ouro, minério explorado 
nesta época pelos bandeirantes. 
 
As primeiras Bandeiras exploravam o 
interior do estado em busca de 
riquezas minerais. Outras empresas 
comerciais de particulares foram 
organizadas para captura de índios. 
Alguns historiadores apontam que o 
bandeirante Bartolomeu Bueno da 
Silva, o Anhanguera, foi o descobridor 
de Goiás já que foi o primeiro a se fixar 
no estado. Em outubro de 1725, após 
três anos da saída dos bandeirantes de 
São Paulo, para lá eles retornam com a 
descoberta de minas e córregos 
auríferos. 
 
Meses depois, organiza-se nova 
bandeira para ver e explorar tais minas 
e córregos, liderada novamente por 
Bartolomeu e João Leite da Silva 
Ortiz, seu guarda-mor. A primeira 
região ocupada foi a do Rio Vermelho, 
onde foi fundado o Arraial de Sant’Ana, 
mais tarde chamado de Vila Boa e 
depois de Cidade de Goiás. 
Goiás é um estado da região Centro-
Oeste do Brasil. Sua parte norte foi 
desmembrada em 1988, dando origem 
ao estado do Tocantins. 
 
Com 340.106,492 km², possui 246 
municípios. Faz limite com Mato Grosso 
do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, 
Minas Gerais pelo Distrito Federal. 
O nome Goiás origina-se da 
denominação da tribo indígena 
“guaiás, que quer dizer “indivíduo 
igual, gente semelhante, da mesma 
raça”. 
Localização – Goiás Centro-Oeste 
brasileiro. 
Goiás passou a ser considerada 
território Brasileiro a partir do Tratado 
de Madri, em razão do princípio do utis 
possidetis, ou seja, a terra deve 
pertencer a quem a ocupa 
efetivamente, e a partir desse Tratado, 
parte do território Brasileiro, incluído 
Goiás, foi devidamente ratificada. 
Antes de alcançar a sua autonomia, 
Goiás fez parte da capitania de São 
Paulo. 
O ciclo do ouro, no século XVIII, foi a 
primeira forma de ocupação econômica 
de Goiás 
O ouro, que seria fundamental para a 
fixação de população não-nativa na 
região, só foi descoberto em Goiás 
no começo da década de 1720, nas 
margens do RIO VERMELHO. e Com 
a descoberta do ouro, a ocupação 
das terras goianas aconteceu de 
maneira rápida, com a chegada de 
milhares de pessoas que tinham a 
esperança de enriquecer na 
região. 
A Guerra dos Emboabas (1707 a 
1709) foi uma disputa pelo direito de 
exploração das minas de ouro recém 
descobertas pelos bandeirantes 
paulistas na região de Minas Gerais. 
• Os emboabas eram liderados por 
Manuel Nunes Viana, eram 
Portugueses e migrantes de 
outros territórios da colônia 
desafiaram a autoridade dos 
bandeirantes, que foram derrotados e 
expulsos 
Com a derrota, os bandeirantes 
paulistas migraram para o interior em 
busca de novas minas de ouro. 
Passaram então a povoar o Mato 
grosso (1719) e depois Goiás (1725). 
 
Serranópolis, em especial, é 
considerado um lugar privilegiado 
dentre os inúmeros sítios 
arqueológicos do Brasil. Os sítios desta 
cidade são datados de 11 mil a oito mil 
anos. 
 
Consequências do Conflito 
• • Separação das capitanias de Rio de 
Janeiro, Minas Gerais e São Paulo; 
• • São Paulo torna-se uma cidade; 
• • A Coroa Portuguesa assume a 
exploração de ouro nas Minas Gerais; 
• • Os bandeirantes paulistas, 
derrotados, se estabelecem em Goiás 
e Mato Grosso, onde descobrem 
outras minas e expandem o ciclo do 
ouro para o oeste brasileiro; 
• Regulamentação da distribuição de 
lavras; 
• • Instituição da cobrança do quinto 
de toda extração de ouro. 
A estrada de ferro surgiu no século 
XIX com o intuito de facilitar a 
logística da economia goiana 
A Estrada de Ferro Goiás era uma 
ferrovia federal que impulsionou a 
4 
 
produção, a valorização fundiária 
e a urbanização 
 
Na agricultura destacou-se a 
produção de arroz, milho e cana-
de-açúcar. 
A ocupação do Centro-Oeste tomou 
impulso em grande proporção e escala 
com a construção de Brasília, que 
está situada no Distrito Federal, uma 
área que foi construída dentro do 
Estado de Goiás. 
Atualmente, a maioria da população de 
Goiás é urbana, ou seja, vive nas 
cidades, apesar de o Estado ser 
predominantemente agrário, com 
grandes plantações de soja, arroz, 
algodão e um enorme rebanho, 
pertencentes, principalmente, às 
grandes indústrias ou aos fazendeiros 
de outras regiões do Brasil -Dados 
IBGE 
Trabalho e Rendimento 
Em 2019, o salário médio mensal era 
de 1.9 salários mínimos. A proporção 
de pessoas ocupadas em relação à 
população total era de 18.4%. Na 
comparação com os outros municípios 
do estado, ocupava as posições 104 de 
246 e 69 de 246, respectivamente. Já 
na comparação com cidades do país 
todo, ficava na posição 2553 de 5570 e 
1616 de 5570, respectivamente. 
Considerando domicílios com 
rendimentos mensais de até meio 
salário mínimo por pessoa, tinha 
34.7% da população nessas condições, 
o que o colocava na posição 132 de 246 
dentre as cidades do estado e na 
posição 3633 de 5570 dentre as 
cidades do Brasil 
Fauna 
Parque Nacional das Emas 
A fauna em Goiás é riquíssima, 
destacando-se animais de variadas 
espécies, como capivaras e antas, as 
margens de rios e riachos. Nas matas: 
onças, tamanduás, macacos e animais 
típicos do cerrado, como a ema e a 
seriema. Pássaros de variadas espécies 
enriquecem a fauna goiana, além de 
peixes e anfíbios nos rios e lagos 
espalhados em todo o estado. 
Para proteger as florestas, a flora e a 
fauna, foram criados pelo Governo 
parques e reservas florestais, onde são 
proibidas a pesca, a derrubada das 
árvores e a caça. 
Os principais parques de proteção 
ambiental no estado são o Parque 
Nacional das Emas, situado no 
município de Mineiros, no sul do 
estado, e o Parque Nacional da 
Chapada dos Veadeiros, nos municípios 
de Alto Paraíso de Goiás e Cavalcante. 
Vegetação 
Com exceção da região do Mato Grosso 
Goiano, onde domina uma pequena 
área de floresta tropical em que 
existem árvores de grande porte 
aproveitadas pela indústria, como o 
mogno, jequitibá e peroba, o território 
goiano apresenta a típica vegetação do 
Cerrado. Arbustos altos e árvores de 
galhos retorcidos de folha e casca 
grossas com raízes profundas formam 
boa parte da vegetação. Municípios 
como 
Hidrografia 
Goiás é banhado por quatro bacias 
hidrográficas: a Bacia do rio Paraná - 
Paranaíba, a Bacia do Tocantins, a 
Bacia do rio Araguaia e uma pequena 
porção da Bacia de São Francisco à 
leste do estado. Os principais rios são: 
Paranaíba, Aporé, Araguaia, São 
Marcos, Corumbá, Claro, Paranã, dos 
Bois, das Almas, Vermelho, Verdão e 
Maranhão. 
Obs.: Alguns autores afirmam 
existir três bacias: 
• Araguaia – Tocantins 
• Paraná – Paranaíba 
• São Francisco 
O importante é que venha o nome 
dessas bacias. O que não pode é 
vir no item: Bacia do Corumbá; 
Bacia do Prata; Bacia do Tietê ou 
qualquer outra bacia que não seja 
aquelasjá citadas. 
Clima 
O clima é tropical semiúmido. 
Basicamente, há duas estações bem 
definidas: a chuvosa, que vai de 
outubro a abril, e a seca, que vai de 
maio a setembro. 
– Geografia de Goiás 
Mesorregiões e microrregiões 
O estado de Goiás é dividido em 5 
mesoregiões e 18 microregiões. 
•Mesoregião Noroeste: São Miguel do 
Araguaia, Aragarças e Rio Vermelho; 
•Mesoregião Norte: Porangatu, 
Chapada dos Viadeiros; 
•Mesoregião Leste: Vão do Paranã e 
em torno de Brasília; 
•Mesoregião Centro: Goiânia, 
Anápolis, Anicuns e Ipora. 
5 
 
Resumo – Acentuação Gráfica 
OrtoéPia 
 Estudo da Pronúncia correta das 
palavras. 
ProSódiA 
 Estudo da Sílaba e da 
Acentuação correta das palavras. 
Monossilábicos tônicos 
 Autonomia fonética; são 
pronunciados com mais intensidade, sem 
se apoiar em outra palavra; 
 Ex.: Meu, Pé, Seu, Pó, Dor. 
Monossilábicos átonos 
 Não tem autonomia fonética, 
pois se apoiam em outra palavra e são 
pronunciados com menor intensidade; 
 Geralmente aparecem na forma 
de palavras vazias de sentido próprio, 
como artigos, preposições, conjunções, 
pronomes oblíquos: de, sem, em, a, com, 
de, em, por. 
Para separarmos as silabas, precisamos 
saber que cada sílaba tem que ter uma 
vogal. 
Dígrafo 
Grupos de duas letras que representam um 
só fonema 
 
 
Encontros Vocálicos 
Ditongo 
 Encontro de dois sons vocálicos 
na mesma sílaba; 
 V + SV; SV + V. 
Crescente 
Primeiro vem a SV (mais fraca) e depois a 
V (mais forte), de modo que há um 
crescimento na entonação. 
 PrecáriAs; HistóriA; PrimáriO... 
Decrescente 
Primeiro vem a V (mais forte) e depois vem 
a SV (mais fraca), de modo que a 
entonação decresce. 
 JóquEi; FóssEis; ImóvEis... 
Tritongo 
 sv + V + sv; 
 Encontro de uma vogal entre 
duas semivogais, numa mesma sílaba; 
 Ex.: UruguAi. 
Hiato 
 V + V; 
 Encontro de duas vogais em 
sílabas diferentes; 
 Sa – Ú – de; 
Regras Gerais de Acentuação 
Monossilábicos Tônicos 
 São acentuados os terminados 
em: A, E, O (primeira regra) e também em 
ditongos abertos (segunda regra): Éu, Éi, 
Ói (seguidos ou não de S, pois o plural não 
afeta a regra). 
Oxítonas 
 São acentuadas as terminadas 
em: A, E, O, em, ens (primeira regra) e 
também em ditongos abertos: Éu, Éi, Ói 
(segunda regra). 
Paroxítonas: a sílaba tônica é a 
penúltima. 
 Todas são acentuadas, exceto as 
terminadas em: A(s), E(s), O(s), em, ens; 
 Acentuam-se as paroxítonas 
terminadas em ditongos. 
o Série; Homogênea... 
 Paroxítonas que tragam ditongo 
aberto não são acentuadas 
o Heroico; Assembleia... 
Proparoxítonas: a sílaba tônica é a 
antepenúltima. 
 Todas são acentuadas. 
Proparoxítonas “Aparentes ou 
Eventuais” 
 Algumas paroxítonas terminadas 
em ditongo crescente podem ser 
consideradas como proparoxítonas 
eventuais ou aparentes, falsa esdruxula. 
o Ex.: é possível que a banca entenda a 
divisão: His – tó – ri – a; His – tó – ria. 
 A regra dominante é a da 
paroxítona terminada em ditongo, mas é 
importante se atentar para a possiblidade 
da proparoxítona eventual ou aparente. 
Hiato 
 Encontro de duas vogais em 
sílabas diferentes; 
 Devemos acentuar o I e o U 
tônicos, em hiato com vogal ou ditongo 
anterior, formando sílaba sozinho ou com 
s: caí; faísca; paraíba... 
 I ou U tônicos nos hiatos não são 
acentuados quando forma uma sílaba com 
letra que não seja s: ca – ir; as – in – do... 
 Hiato seguido de NH na próxima 
sílaba não deve ser acentuado; 
 O “U” ou “I” tônico que venha 
após um ditongo decrescente numa 
paroxítona não é acentuado 
o FEi – u – ra... 
 Quando o “I” ou o “U” for 
oxítona, haverá acento. 
o PiauÍ. 
* Se o ditongo aberto estiver na oxítona, 
será acentuado; Se estiver na paroxítona, 
não será acentuado. * 
Para duas palavras serem acentuadas pela 
mesma regra, devem compartilhar a 
mesma classificação quanto à tonicidade. 
Entretanto, a regra do hiato independe da 
posição da sílaba tônica. 
Hífen 
Vogais e consoantes diferentes não se 
usam hífen. 
Prefixo “Co”: não tem hífen. 
Não se usa hífen para unir consoante com 
vogal. 
Se a consoante após a vogal que termina o 
prefixo for S ou R, esta deve ser duplicada. 
6 
 
Não se usa hífen após “não” e “quase”. 
Não se usa hífen entre palavras compostas 
com elemento de ligação. Entretanto, se 
não houver elemento de ligação, há hífen. 
Uma palavra formada por composição tem 
mais de um radical. Essas palavras 
normalmente trazem o hífen para separar 
os radicais. 
Antes de palavra com H, há hífen. 
O “mal” não gosta de vogal, então não 
quer “encostar” nela e insere um hífen: 
mal-vogal. O “bem” não gosta de ninguém, 
pois deve vir com hífen antes de vogais ou 
consoantes. 
Há hífen com “sub” + R ou B. 
A par: informado. 
Ao par: equivalente em valor. 
De encontro a: contra; sentido contrário; 
sentido de choque; oposição. 
Ao encontro de: a favor; no mesmo 
sentido; ideia de concordância. 
Anotações 
Alguns autores, e também o próprio 
CESPE, dizem que as paroxítonas 
terminadas em ditongo crescente podem 
ser chamadas de proparoxítonas eventuais, 
relativas ou acidentais – mas elas 
continuam a ser paroxítonas. 
-Parônimos: significados diferentes, mas 
que são muito parecidas na pronúncia e 
escrita. Resumo – Classes Gramaticais 
Substantivo 
 Nome das coisas em geral; 
 Variável; 
 Comum – espécie ou qualquer 
representativo de uma espécie – Mulher; 
Cidade; Cigarro; 
 Próprio – designa um indivíduo 
específico de uma espécie – Maria; Atalaia; 
Carlton; 
 Sobrecomuns – refere-se a 
pessoas de ambos os sexos – A pessoa; A 
criança; 
 Epicenos – um gênero para 
designar animais tanto o masculino quanto 
o feminino – A Águia; A cobra; 
 Biformes – mudam de forma 
para indicar gêneros diferentes; 
 Comum de dois gêneros – uma 
única forma para o masculino e o feminino 
e a distinção é feita pelo artigo – O Chefe; 
A Chefe; 
 Derivação imprópria – 
transforma uma palavra de uma classe em 
outra. 
Plural dos substantivos compostos 
 “Quem varia, varia; quem não 
varia, não varia” – Regra; 
 Substantivo + substantivo; 
 Numeral + Substantivo; 
 Adjetivo + Substantivo. 
 Verbo + Substantivo; 
 Adverbio + Adjetivo; 
 Interjeição + Substantivo. 
 Substantivo + Preposição + 
Substantivo; 
 
Papel sintático do Substantivo 
 Função sintática nominal 
(centrada em um nome), como sujeito, 
objeto, adjunto adnominal, complemento 
nominal, o substantivo será normalmente o 
núcleo desta função; 
Adjetivo 
 Variável; 
 Refere-se ao substantivo ou 
termo de valor substantivado; 
 Como regra, o plural do adjetivo 
composto se faz com flexão apenas do 
segundo termo; 
 Valor objetivo (fato) x Valor 
subjetivo (opinião); 
Adjetivo x valor/papel Adjetivo 
 Pode ser predicativo ou adjunto 
adnominal; 
 Papel adjetivo está diretamente 
ligado a “adjunto adnominal”; 
 Se modificar substantivo, tem 
“papel adjetivo” – adjunto adnominal. 
Locuções Adjetivas 
 São formadas geralmente de 
preposição + substantivo e substitui um 
adjetivo; 
 Funcionam como um adjetivo, 
qualificam o substantivo, e desempenham 
normalmente uma função chamada adjunto 
adnominal; 
 Nem sempre teremos ou 
saberemos um adjetivo para substituir a 
expressão nominal (locução adjetiva). Por 
isso, é importante se atentar à relação 
ativa ou de posse entre o termo 
preposicionado e o substantivo; 
 Não confundir com complemento 
nominal – passivo/completa apenas o 
sentido. 
 Substantivo abstrato derivado de 
ação, o termo seguinte, iniciado pela 
preposição “de” e com sentido passivo, não 
será uma locução adjetiva, será um 
complemento nominal. 
Grau dos adjetivos 
Superlativo relativo – qualidade em grau 
muito elevado 
 Melhor do mundo. 
Superlativo absoluto sintético – caracteriza-
se pelo acréscimo do sufixo; 
 Comum -> comuníssimo. 
Superlativo absoluto analítico – caracteriza-
se pela intensificação por meio de 
advérbios 
 Muito fraca; 
Ordem daexpressão nominal (subs + adj) 
– mudança semântica e/ou morfológica 
Não muda a classe e nem o sentido 
 Cão bom x bom cão. 
Muda o sentido sem mudar as classes 
7 
 
 Candidato pobre x Pobre 
candidato. 
Muda a classe, e muda necessariamente o 
sentido 
 Alemão comunista x Comunista 
Alemão. 
Advérbio 
 Invariável – porém, o advérbio 
“todo” aceita variação; 
 Refere-se essencialmente ao 
verbo, porém, o advérbio também pode 
modificar adjetivos, outros advérbios e 
também orações inteiras; 
E T A M I L I N D O 
 Exclusão; 
 Tempo; 
 Afirmação; 
 Modo; 
 Intensidade; 
 Lugar; 
 Inclusão; 
 Negação; 
 Dúvida; 
 Ordem. 
Circunstâncias adverbiais – quando um 
verbo for conjugado (quando uma ação for 
praticada), podemos perguntar como, 
onde, quando... As respostas serão 
circunstâncias adverbiais. 
 O corrupto morreu 
o De fome – causa; 
o Fuzilado – modo; 
o Na cadeia – lugar; 
o Com sócios – companhia. 
Dica: 99% dos advérbios terminados em –
mente são de modo. 
Palavras denotativas 
Expletivas/realce – (ser + que) – cá, lá, 
não, mas, é, porque, etc. 
 Podem ser retiradas sem prejuízo 
semântico ou sintático. 
o Eu é que faço as regras. 
Artigo 
 Variável; 
 Sempre exerce a função de 
adjunto adnominal; 
 Nome em sentido geral, sem 
especificar, não deve haver artigo e, 
consequentemente, não haverá crase – 
MUITO IMPORTANTE! 
o Vou a Paris (sem artigo, geral, sem 
especificar); 
o Vou à Paris dos meus sonhos (“Paris” está 
sendo especificada, não está sendo 
generalizada). 
Preposições 
 Invariável; 
 Conecta palavras e orações; 
 A; Com; De; Em; Para; Por; 
Ante; Até; Após; Contra; Sob; Sobre; Per; 
Por; Desde; Trás; Perante; 
 Essenciais: a, com, de, em, para, 
por, desde, contra, sob, sobre, ante, sem..; 
 Acidentais: palavras que 
pertence a uma outra classe, mas que, 
“acidentalmente” fazem papel de 
preposição: consoante, conforme, segundo 
(quando não introduzem oração) – quando 
introduzem orações são conjunções 
conformativas; como, que, mesmo, 
durante, mediante... 
 
Proposições Relacionais e Nocionais 
 Relacionais/gramaticais são 
aquelas proposições obrigatórias, pedidas 
pela regência, exigências da palavra que 
pede um complemento; 
 Nocionais não são exigidas 
obrigatoriamente, mas aparecem para 
estabelecer sentido de posse, causa, 
instrumento, matéria, modo, etc. 
Geralmente introduzem adjuntos 
adnominais e adverbiais. 
Valor semântico da preposição (valor 
nocional) 
 Não são exigidas pela gramática, 
mas são usadas para trazer noções 
circunstanciais, matizes semânticos; 
 Verificar contexto; 
 Geralmente introduzem adjuntos 
adnominais e adverbiais. 
Locuções prepositivas 
 A fim de -> finalidade; 
 De encontro a -> contra 
(posição); 
 Acerca do -> sobre (assunto); 
 Devido a -> com (causa); 
 Embaixo de -> sob (lugar)... 
Pronomes 
 Palavras que substituem ou 
acompanham um termo substantivo; 
o Acompanham substantivo – pronomes 
adjetivos; 
o Substituem substantivo – pronomes 
substantivos. 
Pronomes interrogativos 
 “Que, Quem, Qual(is), Quantos” 
Pronomes indefinidos 
 Variáveis; 
 Referem-se à 3ª pessoa do 
discurso e indicam quantidade, sempre de 
maneira vaga: 
o Ninguém, Nenhum, alguém, algum, todo, 
outro, tanto, quanto, muito, bastante, 
certo, cada, vários, qualquer, tudo... 
Pronomes possessivos 
 Meu(s), minha(s), nosso(s), 
nossa(s); 
 Teu(s), tua(s), vosso(s), 
vossa(s); 
 Seu(s), sua(s); 
 Pronome pessoal oblíquo 
também pode ter valor possessivo; 
 Delimitam o substantivo a que se 
refere; 
 Concordam com o substantivo 
que vem depois dele e não concorda com o 
referente; 
 O pronome possessivo vem junto 
ao substantivo, é acessório, tem função de 
adjunto adnominal; 
Pronomes demonstrativos 
 Apontam, demonstram a posição 
de elementos a que se referem em relação 
às pessoas do discurso: 
o Este(s), esta(s), esse(s), essa(s), 
aquele(s), aquela(s), aqueloutro(s) 
aqueloutra(s), isto, isso, aquilo, o, a, os, 
as, mesmo(s), mesma(s), próprio(s), 
própria(s), tal, tais, semelhante(s)... 
Tempo 
Este – tempo presente 
8 
 
 Neste verão viajarei para o 
Caribe. 
Esse – passado recente 
 Esse domingo houve jogo do 
Barcelona. 
Aquele – passado ou futuro distante 
 Aquela década de 70 foi 
completamente perdida. 
Espaço 
Este – aponta para referente perto do 
falante 
 Este violão na minha mão é de 
madeira. 
Esse – aponta para perto do ouvinte 
 Esse violão aí na sua mão é de 
madeira. 
Aquele – aponta para longe do 
falante/ouvinte 
 Aquela pintura lá em cima é um 
afresco. 
Função exofórica (fora) ou dêitica – 
referência é feita no espaço e no tempo, 
fora do texto. 
- 
Texto 
Este – aponta para o que será mencionado 
 Isto é o que importa: estudar. 
Esse – aponta para o que já foi 
mencionado 
 Dinheiro, sucesso, isso tudo é 
sim importante. 
Aquele – apontam para o antecedente mais 
distante 
 João e Maria são concursados 
esta do Bacen, aquele do TCU. 
Função endofórica – dentro do texto 
- 
Função anafórica – retoma algo que foi 
mencionado antes. 
Função catafórica – refere-se a algo que 
ainda está para ser dito. 
- 
As palavras o, a, os, as, também podem 
ser pronomes demonstrativos, geralmente 
quando antecedem um pronome relativo 
(que) ou a preposição “de”: 
 Entre as cuecas, comprei a de 
algodão. 
 Não confunda! Essas palavras 
também podem ser artigos. 
Pronomes relativos 
 PR que tem função de sujeito, 
não se exige preposição do verbo. 
 Que, o qual, cujo, quem, onde; 
 Retomam substantivos 
antecedentes, coisa ou pessoa; 
 Introduzem ORAÇÕES 
SUBORDINADAS ADJETIVAS; 
o Ligada a um sinal de pontuação (vírgula, 
etc)? Explicativa; 
o Não está ligada a um sinal de pontuação? 
Restritiva; 
o O Menino estudioso passa -> o menino 
que estuda muito passa. 
 Que, o qual, os quais, a qual, 
as quais: 
o São utilizados quando o termo 
antecedente for coisa ou pessoa. 
 “O qual” e suas variações são 
muitas vezes utilizados para desfazer 
ambiguidade. 
 Se há um nome ou verbo que 
peça preposição, esta deve vir 
obrigatoriamente antes do pronome 
relativo; 
 Os pronomes relativos “quem” e 
“onde” podem aparecer com emprego 
absoluto, ou seja, sem retomar ninguém. 
 Cujo: 
o Indica posse e vem sempre entre dois 
substantivos, possuidor e possuído; 
o Não pode ser seguido nem precedido de 
artigo, mas pode ser antecedido por 
preposição; 
o Não pode ser diretamente substituído por 
outro pronome relativo; 
o Tem função de adjunto adnominal em 
99% dos casos, porém pode ser em alguns 
casos complemento nominal. 
 “Onde”: 
o Usado quando o antecedente for lugar 
físico; 
o Pode-se substituir por: “em que”, “no 
qual” e suas variações. 
 “Aonde”: 
o Usado nos casos em que o verbo pede a 
preposição “a”, com sentido de “em direção 
a”. 
Pronomes de tratamento 
Vossa Senhoria (V.S.ª) – correspondências, 
ofícios, requerimentos... 
Vossa Excelência (V.Ex.ª) – grandes 
autoridades – PR; Senadores; Juízes; 
Ministros... 
Vossa Excelência Reverendíssima (V. Ex.a 
Rev. ma(s)) – bispos e arcebispos. 
Vossa Eminência (V. Em.a) – cardeais. 
Vossa Alteza (V. A) – Príncipes; Duques; 
Imperador... 
Vossa Santidade (V.S) – Papa. 
Vossa Reverendíssima (V. Rev. ma) – 
Sacerdotes. 
Vossa Paternidade (V. P) – Árabes; 
superiores de conventos. 
Vossa Magnificência (V. Mag.a) – Reitores 
– acompanhado pelo vocativo: Magnífico 
Reitor. 
Usa-se, em se tratando de concordância, 
apenas o possessivo “seu” ou “sua”, por 
exemplo: 
 Vossa Senhoria nomeará seu 
substituto (e não vosso); 
 Os adjetivos concordam com o 
sexo, não com o substantivo (excelência ou 
senhoria); 
 Usa-se “Sua excelência” para se 
referir a uma terceira pessoa e “Vossa 
Excelência” para se referir diretamente à 
autoridade; 
 Não há crase antes de pronome 
de tratamento. 
9 
 
Pronome pessoal 
 Pronomes pessoais retos (eu, tu, 
ele, nós, vós, eles) costumam substituir 
sujeito; Pronomes pessoais oblíquos 
tônicos (mim, comigo, ti, contigo, si, 
consigo); 
 Pronomes pessoais oblíquos 
átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos) 
substituem complementos verbais: 
o O, a, os, as – substituem somente objeto 
direto; 
o Me, te, se, nos, vos – podem ser objetos 
diretos ou indiretos; 
o Lhe – somente objeto indireto. 
 Após a preposição “entre” em estrutura de 
reciprocidade, devemos usar pronomes 
oblíquos tônicos, não retos: 
 Entre mim e ela não há 
segredos. 
Se o pronome for sujeito, pode-se usar o 
pronome reto: 
 Entre eu sair e você ficar, prefiro 
sair. 
União de pronomes oblíquos 
 Verbos são terminados em R, S, 
Z + o, os, a, as, teremos: lo, los, la, las. 
 Terminados em som nasal (m, 
ão, ãos, õe, ões + o, os, a, as), teremos 
simples acréscimo de no, nos, na, nas. 
Colocação Pronominal 
 Palavra invariável (advérbios, 
conjunções, alguns pronomes, verbos, 
preposições) antes do verbo atrai pronome 
proclítico; 
 Pronomes indefinidos (outras, 
certas, muitos); e relativos (os quais, 
cujas), que são atrativos mesmo quando 
variáveis; 
 Diante de substantivos próprios 
– a próclise é facultativa. 
 
Proibições gerais 
 Iniciar oração com pronome 
oblíquo átono; 
 Inserir pronome oblíquo átono 
após futuros (do presente e do pretérito). 
Regras especiais 
 Preferência é a Próclise; 
 Verbo no infinitivo – é livre a 
posição do pronome, independente da 
palavra atrativa. 
o Prefiro não te convidar / convidar-te. 
 Separados por conjunções 
coordenativas – é livre a posição do 
pronome, independente da palavra 
atrativa. 
o Cheguei ao local e me sentei e preparei-
me para a prova. 
 Conectivos aditivos tem próclise 
recomendada. 
o Ora me expulsa, ora não me deixa ir 
embora. 
 Frases opinativas (que 
expressam desejo, apelo, sentimento), a 
próclise é obrigatória. 
o Deus lhe pague. 
 Por motivo de eufonia (boa 
pronúncia), usa-se próclise com formas 
verbais monossilábicas ou proparoxítonas. 
o Eu a vi ontem; 
o Nós lhe obedecíamos por medo. 
 Orações subordinadas, se houver 
um sujeito entre a palavra atrativa e o 
pronome, entende-se que pode haver 
“atração remota”, isto é, força atrativa se 
mantém e deve haver próclise. 
o Enquanto protestos violentos se 
espalham pelas ruas, eu sigo acreditando; 
o Por outro lado, se houver pausa, uma 
intercalação, esse distanciamento torna 
possível também a ênclise. 
Colocação pronominal na locução verbal 
 Infinitivo – dizer; 
 Particípio – enganado; 
 Gerúndio – testando. 
 Se o pronome vier no meio da 
locução, não pode ter hífen. 
 
Anotações 
Verbo não qualifica substantivo. 
-Sem a vírgula – desse modo, dessa 
maneira, assim (ideia de modo). 
Com a vírgula – ideia de conclusão. 
-Quem chega, chega “a” algum lugar, e 
não “em”. 
-Locução adverbial final (para) pode ser 
Resumo – Conjunções 
Podem ser chamadas de síndeto, 
conectivos, elementos de coesão, 
operadores argumentativos. 
Quando ligam orações de sentido 
completo, sintaticamente independentes, 
são chamadas coordenativas. 
Se ligarem orações que têm ligação de 
dependência sintática, são chamadas 
subordinativas. 
Conjunções coordenativas 
 Ligam orações coordenadas, ou 
seja, independentes, estabelecendo uma 
relação de sentido entre elas (adição, 
oposição, alternância, explicação, 
conclusão); 
o Acordei tarde, mas fui correr. 
Dizemos que a oração é independente 
(coordenada) quando tem sentido 
completo. 
Conjunções coordenativas aditivas (+) 
 Sentido de adição; 
 E; nem (e não); bem como; não 
só... como também; mas também; mas 
ainda... 
Conjunções coordenativas adversativas 
 Sentido de contraste, oposição, 
compensação, ressalva, quebra de 
expectativa, retificação; 
 Mas; porém; contudo; todavia; 
entretanto; não obstante; senão (sentido 
de mas); ainda assim; 
 O “E” também pode ter valor 
adversativo – uma pista que indica que o 
“e” é estar antecedido por vírgula. 
o A regra de pontuação recomenda pôr 
vírgula antes do “e” adversativo. 
A adversidade é “prima” da concessão, 
ambas têm valor de contraste, oposição. A 
concessão é uma adversidade que não 
impede um resultado de se realizar. 
10 
 
 Conjunções concessivas levam o 
verbo para o subjuntivo. 
o Embora/caso eu possa... 
Em uma frase que conste uma conjunção 
adversativa, a informação mais importante 
é a que vem após a conjunção. 
 Após a conjunção adversativa é 
que de fato vem a opinião relevante. 
Conjunções coordenativas alternativas 
 Sentido de alternância ou 
exclusão; 
 Ou, ou...; quer... quer; ora... 
ora; já... já; seja... seja. 
Conjunções coordenativas conclusivas 
 Sentido de conclusão ou 
consequência; 
 Logo, portanto, então, por isso, 
assim, por conseguinte, destarte, pois 
(quando vem deslocado); 
o O pois no início de oração, isto é, não 
deslocado entre vírgulas, será explicativo 
ou causal. 
Conjunções coordenativas explicativas 
 Sentido de justificativa; 
 Que, porque, pois (início de 
oração/não deslocada), porquanto; 
 Fortemente sinalizadas pela 
presença de um verbo no imperativo 
anterior. 
Conjunções subordinativas 
 Ligam orações subordinadas, ou 
seja, duas orações que dependem uma da 
outra; 
 A oração que é introduzida 
(iniciada) por uma conjunção subordinativa 
é chamada de oração dependente, 
subordinada; 
Conjunções integrantes 
 Oração subordinada que elas 
iniciam integra ou completa o sentido da 
oração principal; 
 Introduzem orações 
substantivas, aquelas que podem ser 
trocadas por “isto”; 
 Funções de sujeito, OD, OI, CN, 
Aposto, predicativo; 
 “que” e “se”; 
 “Só quero que você me aqueça 
nesse inverno”. 
 Só quero isto. 
Orações subordinadas adverbiais 
 Relação de semântica e 
circunstância; 
 Adjunto adverbial; 
 Temporais, causais, concessivas, 
condicionais, conformativas, finais, 
proporcionais, comparativas, consecutivas. 
Conjunções subordinativas adverbiais 
condicionais 
 Indica a hipótese ou a condição 
para a ocorrência da oração principal; 
 Geralmente trazem o verbo no 
sentido de hipótese e conjugado no modo 
subjuntivo; 
 Se, caso, desde que, contanto 
que, quando, salvo se, a menos que, a não 
ser que, sem que. 
Conjunções subordinativas adverbiais 
conformativas 
 Indicam que uma ação ou fato 
se desenvolve de acordo com outro; 
 Como, conforme, consoante, 
segundo, de acordo; 
 Quando não introduzem orações, 
conforme, consoante, segundo, não são 
consideradas conjunções, mas apenas 
preposições acidentais. 
Conjunções subordinativas adverbiais finais 
 Indica propósito, motivo, 
finalidade; 
 Para que, a fim de que, de modo 
que, de sorte que, porque (quando igual a 
para que), que. 
Conjunções subordinativas adverbiais 
proporcionais 
 Introduz uma oração que traz 
uma relação de proporcionalidade com a 
oração principal; 
 À medida que, à proporção que, 
ao passo que, quanto 
mais/menos...mais/menos. 
Conjunções subordinativas adverbiais 
temporais 
 Noção de tempo para o fato 
ocorrido na oração principal; 
 Quando, enquanto, desde que, 
sempre que, toda vez que, assim que, logo 
que, mal (com sentido de assim que); 
 “quando” pode indicar “causa”, 
se puder ser substituída por “já que”. 
Conjunções subordinativas adverbiais 
comparativas 
 Comparação ou contraste em 
relação à oração principal; 
 Como, assim como, tal qual, tal 
como, mais que, menos que, tanto quanto. 
Conjunções subordinativas adverbiais 
causais 
 Traz a causa da ocorrência da 
oração principal; 
 Porque, que, como (com sentido 
de porque), pois que, já que, uma vez que, 
visto que, na medida em que, porquanto, 
se, eis que; 
 “O fato X fez com que Y”; 
 A causa é a origem de algo, e a 
oração principal sempre será a 
consequência. 
 A causa ocorre cronologicamente 
antes da consequência. 
Conjunções subordinativas adverbiais 
consecutivas 
 Indica uma oração subordinada 
que é consequência da oração principal; 
 Normalmente vem acompanhada 
de umaexpressão “intensificadora” (como 
um advérbio de modo), que indica a causa; 
 De modo que, de sorte que, de 
forma que, de maneira que, sem que (com 
sentido de que não), que (quando aparece 
ligada a tal, tão, cada, tanto, tamanho). 
Não confunda consequência com causa, 
olhe para a conjunção ou locução 
conjuntiva e veja se aquela oração onde 
ela aparece ocorre antes ou depois. 
 Se ocorrer antes – causa; 
 Se ocorrer depois – 
consequência (oração principal). 
Conjunções subordinativas adverbiais 
concessivas 
11 
 
 Oração contrária à principal, mas 
sem impedir sua realização; 
 Expectativa de que o fato trazido 
na oração principal não devia se realizar; 
 Mesmo que, ainda que, embora, 
apesar de que, conquanto, por mais que, 
posto que (embora), se bem que, não 
obstante, a despeito; 
 
 Verbo vem no subjuntivo. 
 
Conjunções com mais de um sentido 
possível 
Desde que: 
 Temporal; 
 Condicional. 
Porque: 
 Explicativo ou causal; 
 Final. 
Como: 
 Comparativo; 
 Conformativo; 
 Causal. 
E: 
 Aditivo; 
 Adversativo; 
 Conclusivo. 
Pois: 
 Causal; 
 Explicativo; 
 Conclusivo. 
Anotações 
Coesão referencial: 
 Indica termos referenciados; 
 Pronome relativo; 
 Faz coesão referencial e 
sequencial ao mesmo tempo. 
Coesão sequencial: 
 Progressão ao texto; 
 Conectivos. 
Resumo – Verbo. Tempos e Modos 
Verbais 
Tempos e Modos Verbais 
 Verbo – variável. 
Indicativo 
Presente do Indicativo – expressa certeza. 
 Levantar/Beber/Cair: 
 Eu levanto/bebo/caio; 
 Tu levantas/bebes/cais; 
 Ele levanta/bebe/cai; 
 Nós 
levantamos/bebemos/caímos; 
 Vós levantais/bebeis/caís; 
 Eles levantam/bebem/caem. 
Pretérito perfeito do Indicativo – fato 
perfeitamente acabado no passado. 
 Levantar/Beber/Cair: 
 Eu levantei/bebi/caí; 
 Tu levantaste/bebeste/caíste; 
 Ele levantou/bebeu/caiu; 
 Nós 
levantamos/bebemos/caímos; 
 Vós 
levantastes/bebestes/caístes; 
 Eles 
levantaram/beberam/caíram. 
Gerúndio: mantém a ideia de continuidade. 
Pretérito imperfeito do Indicativo 
 Levantar/Beber/Cair: 
 Eu levantava/bebia/caía; 
 Tu levantavas/bebias/caías; 
 Ele levantava/bebia/caía; 
 Nós 
levantávamos/bebíamos/caíamos; 
 Vós levantáveis/bebíeis/caíeis; 
 Eles levantavam/bebiam/caiam 
Pretérito mais-que-perfeito do Indicativo – 
evento perfeitamente acabado antes de 
outro no passado, ou seja, uma ação 
passada antes de outra passada. 
 Levantar/Beber/Cair: 
 Eu levantara/bebera/caíra; 
 Tu levantaras/beberas/caíras; 
 Ele levantara/bebera/caíra; 
 Nós 
levantáramos/bebêramos/caíramos; 
 Vós levantáreis/bebêreis/caíres; 
 Eles 
levantaram/beberam/caíram. 
Simples: levantara; 
Composto: havia levantado. 
As duas são equivalentes, mas atentar-se 
ao pedido da questão. 
Futuro do presente do Indicativo 
 Levantar/Beber/Cair; 
 Eu levantarei/beberei/cairei; 
 Tu levantarás/beberás/cairás; 
 Ele levantará/beberá/cairá; 
 Nós 
levantaremos/beberemos/cairemos; 
 Vós levantareis/bebereis/caireis; 
 Eles levantarão/beberão/cairão. 
Para conjugar o futuro do presente do 
indicativo, imagine: “amanhã eu ______”: 
farei/ele levantará/eles cairão... 
Verbo IR+INFINITIVO é uma forma 
equivalente: 
 Vai gastar = gastará. 
Futuro do pretérito do Indicativo – 
terminação –RIA – GRAVE. 
Designa ações posteriores à época de que 
se fala. Estreita correlação entre futuro do 
pretérito (-RIA) e pretérito imperfeito do 
subjuntivo (-SSE). 
Imagine: “se eu pudesse, eu _____”: 
levantaria/beberia/cairia/viajaria. 
 Levantar/Beber/Cair: 
 Eu levantaria/beberia/cairia; 
 Tu levantarias/beberias/cairias; 
 Ele levantaria/beberia/cairia; 
 Nós 
levantaríamos/beberíamos/cairíamos; 
 Vós 
levantaríeis/beberíeis/cairíeis; 
 Eles 
levantariam/beberiam/cairiam. 
Subjuntivo – possibilidade/fato 
incerto/hipótese/duvidoso ou irreal. 
Presente do Subjuntivo – possibilidade 
presente ou no futuro. 
12 
 
 Levantar/beber/cair; 
 Que eu levante/beba/caia; 
 Que tu levantes/bebas/caias; 
 Que ele levante/beba/caia; 
 Que nós 
levantemos/bebamos/caiamos; 
 Que vós levanteis/bebais/caias; 
 Que eles 
levantem/bebam/caiam. 
Muitas vezes, a conjunção subordinativa, 
em regra, leva o verbo para o subjuntivo. 
 
 
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo – denota 
ação posterior a outro fato na oração 
principal / hipóteses / conjectura / 
condição ou desejo. 
 Levantar/beber/cair; 
 Se eu levantasse/bebesse/caísse; 
 Se tu 
levantasses/bebesses/caísses; 
 Se ele 
levantasse/bebesse/caísse; 
 Se nós 
levantássemos/bebêssemos/caíssemos; 
 Se vós 
levantásseis/bebêsseis/caísseis; 
 Se eles 
levantassem/bebessem/caíssem. 
Futuro do Subjuntivo – ação eventual ou 
hipotética no futuro. 
 Levantar/beber/cair; 
 Quando eu levantar/beber/cair; 
 Quanto tu 
levantares/beberes/caíres; 
 Quando ele levantar/beber/cair; 
 Quando nós 
levantarmos/bebermos/cairmos; 
 Quando vós 
levantardes/beberdes/cairdes; 
 Quando eles 
levantarem/beberem/caírem. 
Para ajudar na conjugação, pense: 
“quando eu _____”... 
Futuro do Subjuntivo x Infinitivo 
 Atentar-se às diferenças; 
 Infinitivo geralmente vem após 
uma preposição. 
 
Propor (infinitivo) x Propuser (futuro do 
subjuntivo); 
Entreter (infinitivo) x Entretiver (futuro do 
subjuntivo); 
Ver (infinitivo) x Vir (futuro do subjuntivo); 
Vir (infinitivo) x Vier (futuro do subjuntivo). 
Imperativo – ordem, conselho, pedido, 
convite, súplica. 
Afirmativo 
O imperativo afirmativo deriva quase 
inteiramente do presente do subjuntivo 
(que eu beba, que eu caia, que eu 
levante), exceto nas pessoas “tu” e “vós” 
que derivam do presente do indicativo (tu 
bebes, vós bebeis). Teremos a mesma 
conjugação do presente do indicativo, só 
que sem o “S”. 
 Levantar/beber/cair; 
 Levanta tu; bebe tu; cai tu; 
 Levante ele; beba ele; cai ele; 
 Levantemos nós; bebamos nós; 
caiamos nós; 
 Levantai vós; bebei vós; caí vós; 
 Levantem eles; bebam eles; 
caiam eles. 
Negativo 
Não tem a exceção do “tu” e “vós”. Basta 
conjugar o verbo no subjuntivo e inserir o 
“não”. 
 Não levantes tu; não bebas tu; 
não caias tu; 
 Não levante ele; não beba ele; 
não caia ele; 
 Não levantemos nós; não 
bebamos nós; não caiamos nós; 
 Não levanteis vós; não bebais 
vós; não caiais vós; 
 Não levantem eles; não bebam 
eles; não caiam eles. 
Verbos Auxiliares 
 O verbo auxiliar se flexiona para 
concordar com o sujeito, enquanto o verbo 
principal permanece invariável; 
 Adicionam algum sentido extra; 
 O auxiliar traz algumas 
especificações semânticas da ação, como 
duração, modo, possibilidade; 
 Podem ser chamados de 
“modalizadores”. 
Verbos de Ligação 
 Verbos de estado ou verbos 
relacionais; 
 Variações semânticas: 
o Minha mãe é mal-humorada – estado 
permanente; 
o Minha mãe continua/permanece mal-
humorada – estado continuado. 
Tempos Compostos 
 TER / HAVER + Verbo no 
Particípio. 
Verbos traiçoeiros, dissimulados e 
polêmicos 
Irregulares: 
 Faço / fiz / farei / fizesse. 
Anômalos: 
 Ir – eu vou, eu fui, nós fomos, tu 
irás; 
 Ser – eu sou, tu és, ele é, nós 
seremos, nós somos, eu era, tu eras, ele 
era, que ele seja.Verbos terminados em “-
IAR” são regulares. 
 Eu crio, tu crias, ele cria [...]; 
 “copiar”, “espiar”. 
Verbos terminados em “-EAR” são 
irregulares. 
Presente do Indicativo – PASSEAR. 
 Eu passeio; 
 Tu passeias; 
 Ele passeia; 
 Nós passeamos; 
 Vós passeais; 
 Eles passeiam. 
Presente do Subjuntivo - PASSEAR. 
 Que eu passeie; 
 Que tu passeies; 
 Que ele passeie; 
 Que nós passeemos; 
 Que vós passeeis; 
 Que eles passeiem. 
13 
 
Imperativo Afirmativo - PASSEAR. 
 Não há; 
 Passeia tu; 
 Passeie ele; 
 Passeemos nós; 
 Passeai vós; 
 Passeiem eles. 
Mediar / Ansiar / Remediar / Incendiar ou 
Intermediar / Odiar 
 Conjugam-se como 
passear/odiar. 
Provir / Intervir / Convir / Advir / Sobrevir 
 Conjugam-se como vir. 
Prever / Antever / Rever/ Telever / 
Entrever 
 Conjugam-se como ver. 
Deter / Entreter / Manter / Obter / Reter / 
Abster / Conter / Ater / Suster 
 Conjugam-se como ter. 
Polir / Aderir / Repelir / Transferir / Expelir 
 Conjugam-se como ferir. 
Entrepor / Supor / Compor / Repor / Opor / 
Transpor / Interpor / Dispor / Impor / 
Sobrepor 
 Conjugam-se como pôr. 
Verbo Vicário 
 Aqueles que faz as vezes de 
outros verbos – um verbo substitui o outro; 
 Ser e Fazer; 
 Eu poderia ter fugido, mas não o 
fiz. 
Formas Nominais do Verbo 
 Gerúndio (advérbio) / Particípio 
(adjetivo) / Infinitivo (substantivo). 
 
14 
 
Resumo – Sintaxe 
Principais funções sintáticas 
Eu comprei uma bicicleta semana passada. 
 Sujeito + Verbo + Complemento 
+ Adjuntos. 
Dica: sempre tente colocar a sentença na 
ordem direta (sujeito como primeiro termo) 
e procurar o sujeito de cada verbo. 
Na forma direta, adjuntos adverbiais 
devem vir no fim da oração. 
- 
O sujeito não pode estar preposicionado. 
Predicativo do sujeito: qualidade atribuída 
ao sujeito, normalmente introduzida por 
um verbo de ligação. 
- 
Sujeito e Predicado 
 O sujeito é a entidade sobre a 
que se declara algo na oração; 
 O predicado é, via de regra, a 
declaração feita a respeito do sujeito, 
transmite a noção do verbo; 
 O predicativo é uma 
característica do sujeito; 
 Normalmente o núcleo do sujeito 
é um substantivo ou termo de valor 
substantivado. 
Para fazer uma análise sintática de um 
período 
 Encontre o verbo; 
 Identifique a pessoa (1ª, 2ª, 3ª) 
e o número do verbo (singular/plural); 
 Localize o sujeito (o “quem” do 
verbo e com quem ele concorda). 
Sujeito determinado 
 Identificado, visível no texto; 
 Ele fuma. – sujeito simples (um 
núcleo); 
 João e Maria fumam. – sujeito 
composto (+ de 1 núcleo). 
“sujeito passivo” é aquele que sofre a ação. 
Sujeito oculto / elíptico / desinencial 
 O sujeito oculto é determinado, 
pois podemos identificá-lo pelo contexto. 
Sujeito indeterminado 
 Não é possível identificar no 
período; 
 A indeterminação do sujeito 
pode ocorrer pelo uso de um verbo na 3ª 
pessoa do plural; 
 Roubaram nosso carro! (quem 
roubou?) 
Indeterminação do sujeito pelo uso da PIS 
(partícula de indeterminação do sujeito) 
 Verbos transitivos indiretos, 
intransitivos e de ligação + SE; 
 Desconfia-se de que ela seja 
violenta. (quem desconfia?); 
 Precisa-se de médicos. (quem 
precisa?). 
VTD + SE é voz passiva, e não um caso de 
sujeito indeterminado. 
 
Indeterminação do sujeito pelo uso do 
infinitivo impessoal 
 Não há concordância com 
nenhuma pessoa, a ação verbal é descrita 
de maneira vaga; 
 “praticar esportes é muito 
importante”. 
“tratar-se de” (VTI + SE): essa expressão, 
quando tem sentido de assunto/referência, 
é sempre invariável. 
Sujeito Oracional 
 Oração Subordinada Substantiva 
Subjetiva; 
 Normalmente introduzido pelo 
“que”, conjunção integrante; 
 É fato que todos precisam 
estudar; 
o Isto é fato. 
o Se conseguir trocar a oração por “isto”, é 
sujeito oracional; 
 É possível vir na voz passiva: 
o VTD + SE; 
Sujeito x Referente 
 Sujeito: função sintática. 
 Referente: termo semântico. 
Oração sem sujeito 
 Fenômenos da natureza; 
o Choveu ontem. 
 Verbos ser / estar / fazer / haver 
/ parecer impessoais com sentido de 
fenômenos naturais, tempo ou estado. 
 
Objeto Direto 
 VTD – seu complemento é 
direto, sem preposição: 
o Vendi carros. 
Objeto direto interno, intrínseco, cognato 
 Eu sempre vivi uma vida de 
grandes desafios. 
Objeto Indireto 
 VTI – o verbo se liga ao objeto 
indiretamente, por meio de uma 
preposição. 
o Não dependa de ninguém para estudar. 
Casos obrigatórios de OD preposicionado: 
 Pronome oblíquo tônico, 
indefinido (ninguém, todos) ou “quem”: 
o A pessoa a quem amo está presente. 
 OD for verbo no infinitivo; 
 Ambiguidade: 
o Na copa do mundo, venceram aos 
brasileiros os alemães. 
 Verbos que transmitem 
sentimentos a pessoas, entidades: 
o Não odeio a ninguém. 
 Reciprocidade; 
 Menções honrosas; 
Casos facultativos de OD preposicionado: 
15 
 
 OD for a palavra “ambos”; 
 Pronomes indefinidos, sobretudo 
referente a pessoas; 
 OD for nome próprio; 
 Reforço ou exaltação de um 
sentimento (normalmente com nomes 
próprios ou por eufonia); 
 Construções enfáticas, nas quais 
antecipam o OD para dar-lhe realce. 
Na passagem para a voz passiva, a 
preposição desaparece. 
OD preposicionado pelo pronome oblíquo 
átono, se possível, deve ser feita pelo 
pronome “o”, “a”, “os”, “as”, não se faz 
com –“lhe”. 
Predicativo do Sujeito 
 Atribui uma caracterização, 
estado, condição ao sujeito; 
 Pode se referir a um sujeito 
oracional; 
 Normalmente após um verbo de 
ligação; 
Predicativo do objeto direto 
 Caracterização de um objeto 
(complemento): 
o Considerei fácil o tema da redação. 
Predicado nominal 
 VL + Predicativo do Sujeito; 
Predicado verbo nominal 
 Verbo (não de ligação) + 
Predicativo (do sujeito ou do objeto); 
 Verbo de ação transitivo + 
Predicativo do objeto; 
Predicado verbal 
 Qualquer predicado que não 
tenha predicativo.Aposto 
 Explica o sentido de um termo 
anterior, guardando com ele, identidade 
semântica; 
Adjunto Adverbial 
 Circunstância de um verbo; 
 Modificar um adjetivo ou um 
advérbio. 
Complemento Nominal 
 Complemento de um nome que 
possua transitividade (substantivo abstrato, 
adjetivo, advérbio); 
 Sempre preposicionado; 
 Parece um OI, com a diferença 
de que não completa o sentido de um 
verbo, mas sim de um nome. 
Adjunto Adnominal 
 Termo que acompanha 
substantivo concreto e abstrato para 
atribuir-lhes características, qualidade ou 
estado; 
 Modificam termo substantivo; 
 Artigo é sempre adjunto 
adnominal; 
Adjunto Adnominal x Complemento 
Nominal 
 
Diferenças: 
 Adjunto Adnominal só se liga a 
substantivos concreto ou abstrato; 
o Sentido ativo (agente); 
 Complemento Nominal se liga a 
substantivos abstratos, adjetivos e 
advérbios; 
o Necessariamente preposicionado; 
o Sentido passivo (paciente); 
Se um termo preposicionado se ligar a um 
adjetivo ou advérbio, é complemento 
nominal. 
Complemento Nominal e Adjunto nominal 
só ficam semelhantes em um único caso, 
quando o substantivo abstrato com termo 
preposicionado “de”, nesse caso, tem-se os 
seguintes critérios: 
 Termo preposicionado tem 
sentido de Agente: AA; 
 Substituído por um Adjetivo 
equivalente: AA; 
 Termo preposicionado tem 
sentido Paciente: ComPlemento Nominal; 
 Termo preposicionado pode ser 
visto como um complemento verbal: 
Complemento Nominal. 
Funções do “que” 
 Substantivo; 
 Advérbio de intensidade; 
 Partícula expletiva; 
o (SER + QUE); 
 Perda de ênfase. 
 Preposição acidental: 
o Tenho que passar... 
 Pronome interrogativo; 
 Pronome indefinido; 
Pronome Relativo: 
 Retoma (referente) geralmente 
um substantivo; 
 Mesma função sintática do 
referente; 
 Orações adjetivas 
o Explicativas; 
o Restritivas. 
O termo “antecedente” não significa que 
retoma um termo necessariamente 
anterior, por exemplo: 
 O carro de Bruna, que é bonito. 
o O “que” retoma “carro”, mas não está 
necessariamente anterior ao termo. 
Conjunção Integrante: 
 Introduz uma oração 
substantiva; 
 Pode ser substituído por “isso”. 
Funções do “se” 
Pronome apassivador 
 Sentido passivo; 
 VTD + SE. 
Partícula de Indeterminação do Sujeito 
(PIS) 
 VTI + SE; 
 VI + SE; 
 VL + SE. 
Conjunção condicional 
16 
 
 Se eu tivesse talento, seria 
músico. 
Conjunção causal 
 Se o cachorro é feroz, você devia 
prendê-lo; 
 Trocar o “se” pelo “já que”. 
Conjunção temporal 
 Se a vejo triste, fico triste 
também; 
 Trocar o “se” por “quando”. 
Pronome reflexivo 
 O menino feriu-se com a faca. 
Pronome recíproco 
 Irmão e irmã se abraçaram. 
Parte integrante de verbo pronominal 
 Verbo não pode ser conjugado 
sem um pronome; 
 Eume arrependi; 
 Indignar-se, atrever-se, admirar-
se, lembrar-se, arrepender-se, perder-se; 
Conjunção Integrante 
 Não quero saber se ele nasceu 
pobre; 
 Não quero saber isto. 
Anotações 
Dica de Causa e Consequência 
 O fato de (causa), fez com que 
(consequência). 
- 
Verbo haver no sentido de existir, o auxiliar 
também fica no singular. 
- 
Verbo transobjetivo: pede um objeto direto 
e um predicativo ao mesmo tempo. 
Resumo – Pontuação 
Princípios Gerais de Pontuação 
 1º Princípio: ordem 
direta: 
 Sujeito + Verbo + 
Complemento. 
 Intercalações e 
inversões na ordem direta 
são marcadas com 
pontuação. 
 2º Princípio: termo que 
indique “esclarecimento” deve 
estar separado por pontuação; 
 Regras Gerais para o 
uso da Vírgula 
 Separar adjuntos 
adverbiais deslocados: 
o É recomendado 
não se usar vírgula na 
ordem direta; 
o Adjuntos 
adverbiais “pequenos”, 
com até dois termos, a 
utilização da vírgula é 
facultativa, 
independente da ordem 
em que esteja; 
 Enumerar termos 
repetidos e/ou de mesma função 
sintática (não ligados a “E”, 
“OU”, “NEM”); 
 Vírgula antes do “E”; 
o Orações com 
sujeitos diferentes 
(para o CESPE, essa 
vírgula é facultativa); 
o Separar 
orações com sentido 
adversativo; 
o Polissíndeto; 
o Sindética 
aditiva, mesmo com 
sujeitos diferentes– 
vírgula facultativa. 
 Separar orações de 
natureza explicativa, retificativa, 
continuativas, conclusivas, 
exemplificativas, enfáticas; 
 Separar orações 
coordenadas com ou sem 
conjunção; 
 Isolar conjunções 
coordenativas deslocadas; 
 Separar o aposto 
explicativo; 
o Identidade 
semântica. 
 Separar o vocativo; 
 Marcar a omissão de 
palavras – Elipse; 
o Zeugma – 
elipse de uma palavra 
que já apareceu. 
 A vírgula, em orações 
aditivas, é facultativa, 
independente se os sujeitos são 
diferentes. 
 Orações Adjetivas 
 Funções adjetivas; 
 Restritiva; 
 Explicativas. 
 Há casos em que a 
restrição é impossível: 
 Não é possível retirar a 
vírgula; 
 Mãe; nome próprio... 
 Sinal de Ponto e 
Vírgula 
 Separar orações 
adversativas e conclusivas / 
marcar uma pausa maior antes 
de orações que já tenham 
vírgulas internas; 
 Orações subordinadas o 
ponto e vírgula não substitui a 
vírgula. 
 Sinal de Dois Pontos 
 Introduzir discurso 
direto / citação; 
 Introduzir explicação de 
um termo anterior; 
 Introduzir uma 
enumeração. 
 Vírgula antes do “e” 
 Quando o sujeito for diferente 
(vírgula facultativa): 
o Ana estudou, e Jucélia trabalhou. 
 Sentido de contraste, oposição: 
o Estudei muito, e não entendi nada. 
 Quando fizer parte de uma 
repetição de conjunções (enumeração 
subjetiva). 
 
Resumo – Concordância Verbal e 
NominalSujeito Simples 
 Um único núcleo; 
 O médico sem fronteiras trabalha 
longe de casa. 
Sujeito Composto 
 Mais de um núcleo; 
 João e Maria na viatura; 
17 
 
 Entrou na viatura João e Maria. 
o Concordância atrativa – em sujeito 
posposto, é possível a concordância com o 
núcleo mais próximo – Atenção. 
Sujeito Oculto (Elíptico ou 
Desinencial) 
 Não está expresso – escrito – na 
oração; 
 Verbo concorda com o referente 
implícito; 
 Consultei meus advogados. 
Disseram que sou culpado. 
 
Sujeito Indeterminado 
 Não é possível identificar; 
 Roubaram nosso carro; 
 VTI + VI + VL + SE – 3ª P. do 
Sing.; 
o Precisa-se de enfermeiras; 
o Vive-se bem em Campinas; 
o O sistema é confuso. Trata-se de regras 
que não fazem sentido. 
 Não vai ao plural – invariável. 
Infinitivo impessoal 
 É necessário estudar mais. 
Sujeito Paciente (voz passiva) 
 Os carros antigos foram 
vendidos por ele; 
 Educam-se crianças de modo 
muito perigoso. 
o VTD + SE. 
Sujeito Oracional 
 É bom que você estude muito; 
o Verbo na 3ª pessoa do singular. 
 Oração subordinada substantiva 
subjetiva; 
 Sujeito em forma de frase 
verbal. 
Sujeito Oracional (voz passiva) 
 Espera-se que a economia 
melhore (isto é esperado). 
o VTD + SE. 
Concordância com os pronomes “que” 
e “quem” 
 Se o sujeito for o pronome 
relativo “que”, o verbo deve concordar com 
o antecedente do “que”; 
 Se o sujeito for “quem”, o verbo 
deve concordar com o próprio “quem”, 
ficando na 3ª pessoa do singular. 
o Eram eles quem fazia a ronda no local. 
Expressões partitivas, coletivos e 
numerais com determinantes 
 A metade dos servidores públicos 
entrou / entraram em greve?; 
 Um grupo de lobos atravessou / 
atravessaram a montanha?; 
 72% do eleitorado votou / 
votaram no candidato politicamente 
incorreto? 
Sujeito composto com núcleos 
unidos por “ou” 
 O Arquiteto ou o Engenheiro não 
saberão consertar isso; 
o Se puder atribuir a ação aos dois, verbo 
no plural. 
 O homem ou homo sapiens 
descobriu o fogo cedo demais; 
o Mútua excludência, verbo fica no singular. 
 A inteligência ou a dedicação 
predomina no sucesso; 
o Só uma coisa que é predominante. 
Sujeito composto com núcleos no 
infinitivo 
 Se os núcleos forem verbos no 
infinitivo, a concordância fica na 3ª pessoa 
do singular; 
o Porém, se trouxerem sentidos opostos, 
ficará no plural; 
o Se houver determinantes (artigo, 
normalmente), verbo fica no plural. 
Orações sem sujeito 
 Choveu / trovejou / nevou; 
 Haver existencial / tempo 
decorrido; 
o A alteração do verbo haver por existir 
altera as relações sintáticas. 
Concordância Nominal 
 Um adjetivo se referindo a um 
ou mais substantivos: 
o Concorda com o termo mais próximo, ou 
concorda com todos, salvo quando o 
adjetivo estiver anteposto aos substantivos, 
caso em que a concordância será feita com 
o substantivo mais próximo; 
o Se o adjetivo estiver na função de 
predicativo, pode concordar com das duas 
formas; 
o Parentesco só concorda no plural. 
 
Resumo – Regência Verbal e Nominal. 
Crase. 
Lógica Geral 
 Eu concordo com você; 
 Verbos com regências diferentes 
não devem dividir o mesmo complemento: 
o Entrei e saí de casa (entrei em casa e 
dela saí). 
 Verbos podem apresentar mais 
de uma regência, a depender do contexto; 
Regência com Pronomes Relativos 
 A reunião a que comparecemos 
foi produtiva; 
 O lugar a que chegamos era 
lindo. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Principais Verbos 
 
 
Aspirar: 
 VTD – cheirar, aspirar, inalar; 
o Aspirar a poeira; 
 VTI – desejar, almejar; 
o Aspirar ao cargo. 
Assistir: 
 VTI – sentido de ser espectador, 
presenciar, observar, não aceita –lhe como 
complemento; 
 VTD – sentido de ajudar. 
Responder: 
 VTD – falar, declarar resposta; 
 VTI, VTDI – dar resposta a algo / 
a alguém. 
 
Atender: 
 VTD – atender alguém; 
 VTI – atentar, prestar atenção a; 
Obedecer: 
 VTI – aceitar, respeitar, seguir 
regras. 
Agradar: 
 VTD – fazer carinho, acariciar; 
 VTI. 
Preferir: 
 VTI – só aceita a preposição a; 
o Prefere uma coisa a outra. 
Chamar: 
 VTD – convocar, convidar, atrair; 
 VTI – invocar, ajudar, nomear; 
o Fulana era chamada de Maria / Fulana era 
chama Maria – AMBAS ESTÃO CORRETAS. 
Visar: 
 VTD; 
 VTI – finalidade, almejar. 
o Verbo visar possui regência facultativa 
antes de verbo. 
Informar: 
 VTDI – informar algo a alguém / 
alguém de algo. 
Verbos Pronominais 
 Pronome que acompanha o 
verbo; 
 Suicidar-se; Arrepender-se; 
Queixar-se; Esforçar-se; Candidatar-se. 
Lembrar e Esquecer 
 Pronominal + preposição / ou 
não é pronominal e não tem proposição – 
regra do tudo ou nada. 
Implicar: 
 VTD – acarretar, causar, 
resultar; 
 VTI – preposição com – 
aborrecer; 
 VTDI – preposição em – envolver 
algo em. 
Regência Nominal 
 Acessível a; 
 Acostumado a; 
 Bacharel em. 
Crase 
 Preposição “A” + Artigo “A”. 
Crase Facultativa: 
 Após a preposição Até; 
 Antes de pronomes possessivos 
femininos; 
o Antes de pronomes possessivos no plural 
é OBRIGATÓRIA; 
o Pronomes possessivos adjetivos. 
 Antes de nomes próprios 
femininos; 
 Antes da palavra dona. 
Casos proibidos do uso da crase: 
 Antes de palavramasculina; 
 Antes de verbo; 
 A (singular) + palavra no plural; 
 Antes de artigo indefinido (uma, 
um, uns, umas); 
 Entre palavras repetidas; 
 Entre pronomes (eu, tu, ele, ela, 
nós, vós, mim, comigo, contigo); 
 Antes de pronomes 
demonstrativos não iniciados por a; 
 Em sujeito; 
 Em objeto direto; 
 Antes de dona + nome próprio; 
 Antes de pronomes pessoais; 
 Antes de pronome de tratamento 
em geral; 
 Antes de pronomes indefinidos. 
Resumo – Coesão e Coerência 
Campo Semântico 
Denotativo 
 Sentido direto, literal, real. 
Conotativo 
 Linguagem simbólica, 
metafórica, figurada. 
Sinônimos 
 Aproximam-se semanticamente 
por uma relação de semelhança em 
determinado contexto. 
Antônimos 
 Aproximam-se semanticamente 
por uma relação de antagonismo ou 
oposição, em determinado contexto; 
 Ser diferente não é ser 
antônimo. 
Toponímia 
 Nomes próprios de lugar. 
Hiperônimos 
 Um termo geral, que inclui 
termos específicos. 
Hipônimos 
 Termo específico de um termo 
geral. 
Homônimos homógrafos 
19 
 
 Almoço (refeição) / almoço 
(almoçar). 
Homônimos Homófonos 
 Ascender / Acender. 
Homônimos Perfeitos 
 Casa (moradia) / Casa (casar). 
Parônimos 
 Palavras semelhantes, mas que 
possuem um significado diferente; 
 Cavaleiro / Cavalheiro. 
Polissemia 
 Uma palavra com vários 
sentidos. 
Ambiguidade 
 Mais de um entendimento em 
um determinado contexto. 
 
Resumo – Compreensão e 
Interpretação TextualTipos Textuais 
Narração: 
 Conta uma história; 
 Sequência de eventos / sucessão 
de fatos; 
 Verbos de ação; 
 Conectivos temporais; 
 Pretérito Perfeito. 
Tipos de Discurso: 
 Discurso direto: 
o Reprodução fiel da fala; 
o Literalidade da fala. 
 Discurso indireto: 
o Reformulação do narrador. 
Descritivo: 
 Estático; 
 “Pintar” uma imagem com 
palavras; 
 Substantivos e Adjetivos; 
 Verbos de estado; 
 Pretérito Imperfeito. 
Injuntivo / Instrucional: 
 Ensinar a fazer; 
 Instruções / Procedimentos; 
 Regulamentos / Leis / Receitas. 
Dissertativo: 
 Fala sobre as coisas; 
 Expor ideias; 
 Expositivo – informações 
neutras, teorias, dados, exposição apenas 
dos fatos; 
 Argumentativo – opinião, 
raciocínio progressivo e lógico, sustentação 
por argumentos; 
o Dados estatísticos; 
o Exemplos; 
o Analogias; 
o Paralelos históricos. 
Interpretação Textual 
 Pressupostos e subentendidos; 
 Opinião do autor/narrador. 
Erros de interpretação: 
 Extrapolar o texto lido; 
 Reduzir ou restringir o texto lido; 
 Acrescentar opinião não indicada 
pelo autor; 
 Contradizer o texto lido; 
 Evadir ou tangenciar o tema. 
Anotações 
Poesia Condoreira: 
 Escrita para ser declamada; 
 Tons características da oratória; 
 Utilização recorrente de 
vocativos e de pontos de exclamação; 
 Ênfase às imagens exageradas; 
 Hipérbole. 
 
20 
 
Resumo – Aplicação da Lei Penal 
Conceito de crime 
 Material: toda ação humana 
que lesa ou expõe a perigo um bem 
jurídico de terceiro, que, por sua 
relevância, merece a proteção penal; 
 Legal/Formal: toda infração 
penal a que a lei comina pena de reclusão 
ou detenção; 
Analítico: 
 Teoria quadripartida: 
Típico/Ilícito/Culpável e punível; 
o Inutilizada. 
 Teoria tripartida: Típico/Ilícito 
e Culpável. 
o Utilizada no Brasil. 
 Teoria bipartida: Típico e 
Ilícito. 
Sistema dicotômico (adotado no brasil) 
 Crime: Reclusão ou detenção; 
 Contravenção penal: Prisão 
simples ou multa. 
Crime 
 Admite tentativa; 
 Máx. 40 anos – P. 
ANTICRIME 
 Crime + Contravenção = 
Reincidência 
 Aplica-se a extraterritorialidade; 
Contravenção 
 Não admite tentativa; 
 Máx. 05 anos; 
 Contravenção no exterior 
não gera efeitos penais, inclusive para 
fins de reincidência; 
 Não se aplica 
extraterritorialidade. 
 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO 
Princípio da continuidade das leis 
 Quando uma lei revoga a outra, 
a lei revogadora deve abordar a 
matéria de forma diferente da lei 
revogada, senão, seria uma lei 
absolutamente inútil. 
Ab-rogação: revogação total. 
Derrogação: revogação parcial. 
Princípio da atividade 
 A lei penal somente produz 
efeitos durante o seu período de 
vigência. 
Lei nova incriminadora 
 A lei nova atribui caráter 
criminoso ao fato. A lei nova produzirá 
efeitos a partir da sua entrada em 
vigor. 
Lex Gravior: Lei mais Grave para o Réu. 
Abolitio criminis: lei penal 
incriminadora venha a ser revogada por 
outra, que prevê que o fato deixe de ser 
considerado crime. Logo, produzirá 
efeitos retroativos, alcançando os fatos 
praticados mesmo antes de sua vigência. 
Não confundir abolitio criminis com 
continuidade típico-normativa. 
 Em alguns casos, embora a lei 
nova revogue um determinado artigo que 
previa um tipo penal, ela simultaneamente 
insere esse fato dentro de outro tipo 
penal. 
 
 
Lex Mitior ou Novatio legis in mellius 
Ocorre quando lei posterior revoga a 
anterior trazendo uma situação mais 
benéfica ao réu. 
Teoria da ponderação unitária ou 
global – NÃO É ACEITA!!! 
Não é possível combinar as leis penais 
para extrair os pontos favoráveis de cada 
uma delas. 
STJ – NÃO É PERMITIDO – Seria uma 
hipótese de criação de uma 3º Lei. 
 Utilizada pelo STF e STJ. 
JUÍZ QUE APLICA 
Quem deve aplicar a nova lei mais 
benéfica ou a nova lei penal abolitiva? 
 Processo em curso: Juízo que 
está conduzindo o processo; 
 Processo transitado e julgado: 
Juízo da execução penal. 
Leis excepcionais: produzidas para 
vigorar durante determinada situação. 
(SEM PRAZO) 
Leis temporárias: vigorar durante 
determinado período, certo, cuja 
revogação se dará automaticamente. 
(COM PRAZO) 
**Ambas são ULTRA ATIVAS! 
Embora decorrido o período da sua 
duração, aplica-se ao fato aplicado 
durante a sua vigência – NÃO IMPORTA 
SE É BENÉFICA OU NÃO! 
 
Vacatio Legis – Corresponde ao período 
compreendido entre a publicação da lei 
e sua vigência, ou seja, seu período de 
vacância. 
A lei PENAL BENÉFICA em VACATIO 
LEGIS pode retroagir? ((POLÊMICA)) 
21 
 
 1º Corrente – Entende que 
PODE ser aplicada em favor do benefício 
do réu. 
 2º Corrente – Por não ter 
vigência, NÃO PODE ser aplicada ainda. 
Combinação de Leis - ´Pegar um 
trecho benéfico de uma de somar com o 
de outra` 
Tempo do crime 
 Teoria da atividade: o crime 
se considera praticado quando da ação 
ou omissão, ainda que outro seja o 
momento do resultado. 
o Teoria adotada. 
CRIME PERMANENTE E CONTINUADO 
Súmula 711 do STF – A lei mais grave 
aplica-se ao crime continuado ou 
permanente, se a sua vigência é 
anterior à cessação da continuidade ou 
da permanência. 
Permanente: Crime se PROLONGA no 
TEMPO, por exemplo, sequestro. 
Continuado: Agente comete diversos 
crimes em condições semelhantes. 
 
 
Será considerada a LEI VIGENTE no 
momento da cessação do crime, não 
importa se ela é GRAVOSA ou 
BENEFICA. 
APENAS PERCEBA QUE SERÁ 
APLICADA A LEI DO MOMENTO DA 
CESSAÇÃO...! 
 
LEMBRANDO... 
 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO ESPAÇO 
Territorialidade 
 Aplica-se a lei penal 
brasileira, sem prejuízos de 
contravenções, tratados e regras de direito 
internacional, ao crime cometido no 
território nacional. 
 Regra. 
Princípio da passagem inocente: 
 Se um crime for praticado a 
bordo de uma embarcação que se 
encontre em “passagem inocente”, 
não será aplicável a lei brasileira a 
este crime, desde que o crime em 
questão não afete nenhum bem jurídico 
nacional. 
Extraterritorialidade: 
 Aplicação da lei penal 
brasileira a um fato que não ocorreu 
no território nacional. 
Extensão do território 
 Aeronaves e embarcações de 
NATUREZA PÚBLICA. 
 Aeronaves e embarcações A 
SERVIÇO DO GOVERNO 
 Aeronaves e embarcações de 
NATUREZA PRIVADA + ALTO-MAR. 
***A embaixada brasileira no estrangeiro 
NÃO É extensão do território. 
BIZU – Como vem nas questões 
EXTRATERRITORIALIDADE INCOND. 
Aplicação do Direito Penal Brasileiro 
INDEPENDENTE de qualquerrequisito. 
BIZU: PAG 
 Presidente (vida ou liberdade) 
 Patrimônio ou Fé Pública 
 Adm Pública/Quem está a serv. 
 Genocídio 
 + Praticado por Brasileiro 
 + ou.. Domiciliado no Brasil 
**A lei de TORTURA é uma hipótese de 
extraterritorialidade incondicionada. 
EXTRATERRITORIALIDADE COND. 
Crime cometido no estrangeiro + 
preenchimento dos requisitos exigidos. 
BIZU: TAB 
 Tratados ou convenções 
 Aeronaves e embarcações 
brasileiras privadas 
 + quando não foi julgado no estrangeiro 
 Brasileiro 
Condições 
 Entrar o agente em território 
nacional; 
 Ser o fato for punível também 
no país que foi praticado o delito; 
 Estar o crime incluído entre 
aqueles pelos quais a lei brasileira 
autorize a extradição; 
 Não ter sido absolvido no 
estrangeiro ou não ter aí cumprido a 
pena; 
 Não ter sido o agente 
perdoado no estrangeiro ou, por outro 
motivo, não estar extinta a punibilidade, 
segundo a lei mais favorável. 
STF - O agente não pode responder à ação 
penal no Brasil se já foi processado 
criminalmente, pelos mesmos fatos, em 
um Estado estrangeiro. STF. 2ª Turma. 
HC 171118/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, 
julgado em 12/11/2019 (Info 959). 
22 
 
CONTAGEM DE PRAZO 
Art. 10 - O dia do começo INCLUI-SE 
no cômputo do prazo. Contam-se os 
dias, os meses e os anos pelo calendário 
comum. 
Princípio do domicílio 
 De genocídio, quando o agente 
for brasileiro ou domiciliado no Brasil. 
Princípio da defesa ou da proteção 
 Contra a vida ou a liberdade do 
presidente da república; 
 Contra o patrimônio ou a fé 
pública da união, do DF, de Estado, de 
Território, de Município, FASE; 
 Contra a administração 
pública, por quem está a seu serviço. 
CUIDADO AQUI! 
O agente será punido segundo a lei 
brasileira, ainda que absolvido ou 
condenado no estrangeiro. 
PENA 
 Idêntica: Computa 
 Diversa: Atenua 
Princípio da justiça universal 
 Que, por tratado ou 
convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. 
Princípio da representação ou da 
bandeira ou do pavilhão 
 Praticados em aeronaves ou 
embarcações brasileiras, mercantes ou 
de propriedade privada, quando em 
território estrangeiro e aí não sejam 
julgados. 
EXTRATERRITORIALIDADE 
HIPERCONDICIONADA 
Não foi pedida ou negada a extradição; 
Houve requisição do Ministro da Justiça. 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL EM RELAÇÃO ÀS 
PESSOAS 
Sujeito ativo: é a pessoa que pratica a 
conduta descrita no tipo penal. É possível 
que alguém seja sujeito ativo de uma 
infração penal sem que realize a conduta 
descrita no tipo penal. Em regra, somente 
o ser humano pode ser sujeito ativo de 
uma infração penal. Porém, O STF e o STJ 
admitem a responsabilidade penal da 
pessoa jurídica em todos os crimes 
ambientais. Atualmente não se exige mais 
a dupla imputação. 
ISSO DERRUBA CANDIDATO! 
Imunidades diplomáticas 
A imunidade não é conferida em razão da 
pessoa, mas em razão do cargo que ocupa, 
ou seja, ela é de caráter funcional. Essa 
imunidade é irrenunciável, exatamente por 
não pertencer à pessoa, mas ao cargo que 
ocupa. 
Sujeito passivo: é aquele que sofre a 
ofensa causada pelo sujeito ativo. 
Sujeito passivo mediato ou formal – 
ESTADO; 
Sujeito passivo imediato ou material – 
Titular do bem jurídico efetivamente 
lesado; 
Anotações (VINDA DAS QUESTÕES) 
Crimes Conexos são aqueles que estão 
relacionados entre si – não aceitam a 
ubiquidade uma vez que não constituem 
unidade jurídica. Cada crime deve ser 
julgado no lugar em que foi cometido. 
Crime complexo: é aquele que une, num 
mesmo tipo, dois ou mais crimes (ex: 
roubo = constrangimento/ameaça + furto). 
A esses tipos de crimes, aplica-se a teoria 
da ubiquidade (conduta ou resultado) 
normalmente. 
ANALOGIA X INTERPRETAÇÃO 
ANALOGICA 
*** Analogia não se confunde com 
interpretação extensiva. 
Analogia 
É uma forma de auto integração da 
norma penal para suprir as lacunas 
porventura existentes. 
 Apenas “in bonam partem”; 
 Não é um meio de 
interpretação analógica, mas sim de 
integração; 
Interpretação Analógica 
 É uma forma de 
interpretação, onde o legislador cita, 
na própria lei, o que seria um 
´´exemplo`` daquele fato. (ex: 
homicídio, dentre outros...) 
 Existe norma para o caso 
concreto; 
 “in bonam partem” e “in 
malam parte”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
FATO TÍPICO 
fato típico também se divide em 
elementos: 
 Conduta humana: Ação ou 
omissão voluntária destinada a 
determinada finalidade. 
*crime omissivo puro o agente 
simplesmente descumpre a norma 
penal, que impunha o dever de agir 
(Ex: deixar de prestar socorro a quem 
necessitava, mesmo podendo fazer isso 
sem risco pessoal em um acidente de 
trânsito). 
*crimes omissivos impuros, agente 
responde por ter se omitido quando 
tinha o dever legal de agir, não 
imposto às pessoas em geral. (Ex: Aqui 
o agente tem o específico dever de 
proteção e cuidado mas deixa de realizar). 
 Nexo causal: vínculo que une a 
conduta do agente ao resultado 
naturalístico (crimes materiais). 
 Tipicidade: Adequação da 
conduta do agente a uma previsão típica 
*Imediata (Conduta do agente é 
exatamente aquela descrita na norma 
penal 
 Incriminadora) 
 *Mediata (Conduta do agente não 
corresponde exatamente ao que diz o 
tipo penal, sendo necessária uma 
norma de extensão. 
 Resultado Naturalístico: 
Modificação do mundo real provocada pela 
conduta do agente. 
*Crime material(apenas nos crimes 
chamados materiais se exige um resultado 
naturalístico) – Homicídio 
*Crime formal( O resultado naturalístico 
pode ocorrer, mas a sua ocorrência é 
irrelevante para o Direito Penal) - 
Extorsão 
*Crime de mera conduta(Não há um 
resultado naturalístico possível) - Invasão 
de domicílio 
 
DOLO: 
 Direto: composto pela 
consciência de que a conduta pode lesar 
um bem jurídico mais a vontade de 
lesar este bem jurídico. 
*Segundo grau (consequências 
necessárias): Neste o agente não deseja 
a produção do resultado, mas aceita o 
resultado como consequência necessária 
dos meios empregados. (agente coloca 
uma bomba no avião para matar seu 
alvo, age em dolo de primeiro grau 
em relação ao seu alvo e de segundo 
grau em relação aos passageiros que 
também morrerão). 
 Indireto: Se divide em dolo 
eventual e dolo alternativo. 
*Dolo eventual: Consiste na consciência 
de que a conduta pode gerar um resultado 
criminoso, mais a assunção desse risco, 
mesmo diante da probabilidade de algo dar 
errado. (avança o sinal vermelho e 
atropela alguém) 
*Dolo alternativo: Agente pratica a 
conduta sem pretender alcançar um 
resultado específico, estabelecendo para si 
mesmo que qualquer dos resultados 
possíveis é válido. (atira para matar 
ou ferir) 
 
 
CULPA (o agente acaba por lesar um 
bem jurídico de terceiro, pela violação 
a um dever de cuidado, cometendo 
crime culposo) 
 
Violação ao dever objetivo de cuidado 
pode se dar de três maneiras: 
 
 Negligência: Aqui o agente 
deixa de fazer algo que deveria. 
 
 Imprudência: Aqui o agente 
faz algo que a prudência não 
recomenda. 
 
 Imperícia: Decorre do 
desconhecimento de uma regra 
técnica profissional 
 
 Modalidades de Culpa: 
 Culpa Consciente: Agente 
prevê o resultado como possível, mas 
acredita que pode evitar com suas 
habilidades. (Atirador de facas) 
 
 Culpa inconsciente: Agente 
não prevê que o resultado possa 
ocorrer. 
 
*Crime preterdoloso: Agente, com 
vontade de praticar determinado 
crime, acaba por praticar crime mais 
grave, não com dolo, mas por culpa. 
(lesão corporal seguida de morte) 
 
ITER CRIMINIS 
 Desistência voluntária: 
Agente, por ato voluntário, desiste de dar 
sequência aos atos executórios, 
mesmo podendo fazê-lo, respondendo o 
autor pelos fatos então praticados e é 
necessário que o resultado não se 
consume em razão da desistência do 
agente. (Se Poliana dispara um tiro de 
pistola em Jason e, podendo disparar 
mais cinco, não o faz, e Jason não 
vem a óbito, Poliana não responde por 
homicídio tentado,mas por lesões 
corporais) 
 
 Arrependimento eficaz: 
Agente já praticou todos os atos 
executórios que queria e podia, mas após 
isto, se arrepende do ato e adota 
medidas que acabam por impedir a 
consumação do resultado, 
respondendo o autor pelos fatos 
então praticados. (Poliana tivesse 
disparado todos os tiros da pistola em 
Jason. Depois disso, Poliana se 
arrepende do que fez e providencia o 
socorro de Jason, que sobrevive em 
razão do socorro prestado) 
 
 Arrependimento posterior: 
Agente, até o recebimento da denúncia 
ou queixa, repara o dano provocado ou 
restitui a coisa, sendo causa obrigatória 
de redução de pena 1/3 a 2/3. (não 
se aplica aos crimes com violência ou 
grave ameaça a pessoa) 
EXCLUSÃO DA ILICITUDE: 
 
 Estado de necessidade: quem 
pratica o fato para salvar de perigo 
atual, que não provocou por sua 
vontade, nem podia de outro modo 
evitar, direito próprio ou alheio, cujo 
sacrifício, nas circunstâncias, não era 
razoável exigir-se. O bem jurídico protegido 
deve ser de valor igual ou superior ao 
sacrificado, afastando-se em ambos os 
casos a ilicitude da conduta. (Marcos e 
João estão num avião que está 
caindo. Só há uma mochila com 
24 
 
paraquedas. Marcos agride João até 
causar-lhe a morte, a fim de que o 
paraquedas seja seu e ele possa se 
salvar. Nesse caso, o bem jurídico que 
Marcos buscou preservar (vida) é de 
igual valor ao bem sacrificado (Vida 
de João). Assim, Marcos não cometeu 
crime, pois agiu coberto por uma 
excludente de ilicitude, que é o estado 
de necessidade). 
 
 Legítima defesa: Usa 
moderadamente dos meios necessários 
para repelir injusta agressão atual ou 
iminente, a direito seu ou de outrem. 
 
 Estrito cumprimento do 
dever legal: Sujeito com deveres legais 
de defender um bem jurídico. (Se alguém 
comete crime, e ocorre perseguição 
eventuais lesões corporais praticadas 
pelo policial não são consideradas 
ilícitas, pois embora tenha sido 
provocada lesão corporal o policial 
agiu no estrito cumprimento do seu 
dever legal) 
 
 Exercício regular de direito: 
Age no legítimo exercício de um direito 
seu, não poderá estar cometendo crime. 
(Lutador de MMA que agride 
oponente) 
 
 
*EXCESSO PUNÍVEL: O exercício 
irregular de uma causa excludente da 
ilicitude (agente, em qualquer das 
hipóteses deste artigo, responderá 
pelo excesso doloso ou culposo). 
 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
Homicídio simples: 
Art. 121. Matar alguém: 
Pena - reclusão, de seis a vinte anos. 
O crime se consuma quando a vítima vem 
a falecer, sendo, portanto, um crime 
material, e o homicídio pode ser praticado 
de forma livre (disparo de arma de fogo, 
facada, pancadas, etc.), podendo ser 
praticado de forma comissiva (ação) ou 
omissiva (omissão). 
*Homicídio simples, ainda quando 
praticado por apenas uma pessoa, 
mas em atividade típica de grupo de 
extermínio, é crime hediondo. 
HOMICÍDIO PRIVILEGIADO(JUS A 
DIMINUIÇÃO DE PENA): 
 Relevante valor social ou 
moral. 
 Sob o domínio de violenta 
emoção, LOGO APÓS injusta 
provocação da vítima. 
HOMICÍDIO QUALIFICADO(pena mais 
grave (12 a 30 anos)). 
 FEMINICÍDIO(estabelece 
que será considerada violência de 
gênero quando o crime envolver 
violência doméstica e familiar ou 
menosprezo ou discriminação à 
condição de mulher). 
 CONTRA AGENTES DE 
SEGURANÇA E DAS FORÇAS 
ARMADAS(é necessário que o crime 
tenha sido praticado em razão da 
função exercida pelo agente).”Além 
dos próprios agentes, o inciso VII 
relaciona também os parentes destes 
funcionários públicos (cônjuge, 
companheiro ou parente 
consanguíneo até terceiro grau)”. 
 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
Furto: 
Art. 155 - Subtrair, para si ou para 
outrem, coisa alheia móvel: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e 
multa. 
O bem jurídico tutelado no crime de furto é 
APENAS o patrimônio, ou seja, o furto é 
um crime que lesa apenas um bem 
jurídico, o STF e o STJ adotam a teoria 
segundo a qual o crime se consuma 
quando o agente passa a ter o poder 
sobre a coisa, ainda que por um curto 
espaço de tempo. 
§2° prevê o chamado FURTO 
PRIVILEGIADO, que é aquele no qual 
o réu é primário e a coisa é de 
pequeno valor, hipótese na qual o Juiz 
pode substituir a pena de reclusão 
pela de detenção, diminuí-la de 1/3 a 
2/3 ou aplicar somente a pena de 
multa. 
*Furto mediante fraude(o agente 
emprega a fraude, para reduzir a 
vigilância da vítima sobre o bem a ser 
subtraído). 
HEDIONDO: 
 Furto qualificado pelo 
emprego de explosivo ou de artefato 
análogo que cause perigo comum (art. 
155, § 4º-A). 
Roubo: 
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, 
para si ou para outrem, mediante grave 
ameaça ou violência a pessoa, ou 
depois de havê-la, por qualquer meio, 
reduzido à impossibilidade de resistência. 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e 
multa. 
A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) 
até metade: 
VII - se a violência ou grave ameaça é 
exercida com emprego de arma 
branca.(pacote anticrime) 
A pena aumenta-se de 2/3 (dois 
terços): 
I – se a violência ou ameaça é exercida 
com emprego de arma de fogo 
A pena aumenta-se o DOBRO: 
25 
 
- se a violência ou ameaça é exercida com 
emprego de arma de fogo de uso 
RESTRITO OU PROIBIDO. 
*O USO DE ARMA DE BRINQUEDO 
NÃO GERA APLICAÇÃO DA CAUSA DE 
AUMENTO DE PENA. 
ROUBO IMPRÓPRIO: Ocorre quando a 
violência ou ameaça é praticada APÓS 
A SUBTRAÇÃO DA COISA. 
Roubo qualificado pelo resultado: 
 LATROCÍNIO, que é o roubo 
qualificado pelo resultado MORTE. Ele 
ocorrerá sempre que o agente, 
VISANDO A SUBTRAÇÃO DA COISA, 
praticar a conduta (empregando 
violência) e ocorrer (dolosa ou 
culposamente) a morte de alguém. 
HEDIONDO: 
 Circunstanciado pela 
restrição de liberdade da vítima (art. 
157, § 2º, inciso V) 
 Circunstanciado pelo 
emprego de arma de fogo (art. 157, § 
2º-A, inciso I) ou pelo emprego de 
arma de fogo de uso proibido ou 
restrito (art. 157, § 2º-B) 
 Qualificado pelo resultado 
lesão corporal grave ou morte (art. 
157, § 3º) 
.Extorsão: 
Art. 158 – Constranger alguém, 
mediante violência ou grave ameaça, 
e com o intuito de obter para si ou para 
outrem indevida vantagem econômica, 
a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer 
alguma coisa: 
Aqui o constrangimento é mero “meio” 
para a obtenção da vantagem indevida, se 
trata de um crime FORMAL 
*aumento de pena (1/3 até a 
metade), caso o crime seja cometido 
por duas ou mais pessoas ou 
mediante o uso de arma. 
HEDIONDO: 
 Extorsão qualificada pela 
restrição da liberdade da vítima, 
ocorrência de lesão corporal ou morte 
 Extorsão mediante sequestro 
(forma simples e formas qualificadas) 
 
Apropriação indébita: 
Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia 
móvel, de que tem a posse ou a detenção: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e 
multa. 
Vejam que a coisa lhe foi entregue 
espontaneamente, e o agente deveria 
devolvê-la, mas não o faz. 
Estelionato: 
Art. 171 - Obter, para si ou para 
outrem, vantagem ilícita, em prejuízo 
alheio, induzindo ou mantendo alguém 
em erro, mediante artifício, ardil, ou 
qualquer outro meio fraudulento. 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e 
multa. 
O bem jurídico tutelado aqui é o patrimônio 
e a boa-fé que se deve ter nas relações 
sociais. O sujeito ativo pode ser qualquer 
pessoa, sendo, portanto, CRIME COMUM. 
*Se o criminoso é primário, e é de 
pequeno valor o prejuízo, o juiz pode 
aplicar a pena de reclusão pela de 
detenção, diminuí-la de um a dois 
terços, ou aplicar somente a pena de 
multa. 
É de ação penal pública condicionada a 
apresentação, salvo (incondicionada): 
 Administração pública 
 Criança ou adolescente 
 Pessoa com deficiência 
mental 
 Maior de 70 anos ou incapaz 
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA( PRATICADOS POR 
FUNCIONÁRIO PÚBLICO) 
PECULATO: 
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário 
público de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem móvel, público ou particular, de 
que tem a posse em razão do cargo, 
ou

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