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1 2 História e Geografia Goiás___________03 Português________________________05 Direito Penal_____________________20 Direito Penal Militar_______________26 Processo Penal___________________37 Processo Penal Militar_____________52 Direito Administrativo_____________61 Direito Constitucional_____________77 Leis Penais Extravagantes. ABUSO AUTORIDADE_____________89 ORCRIM_______________________94 JECRIM______________________95 DROGAS______________________98 CRIMES AMBIENTAIS__________99 INTERCEPTAÇAOTELEFONICA____101 ECA_________________________1O3 CRIMES DE TRANSITO___________105 DESARMAMENTO______________106 DOCUMENTO ID PESSOAL________107 MARIA DA PENA_______________108 CRIMES CDC__________________109 IMPROBIDADE_________________111 3 O nome Goiás origina-se da denominação da tribo indígena “guaiás, que quer dizer “indivíduo igual, gente semelhante, da mesma raça”. A história do estado está na descoberta das suas primeiras minas de ouro, nos séculos XVII e XVIII, iniciada com a chegada dos bandeirantes, vindos de São Paulo em 1727. O início dos povoados coincide com o ciclo do ouro, minério explorado nesta época pelos bandeirantes. As primeiras Bandeiras exploravam o interior do estado em busca de riquezas minerais. Outras empresas comerciais de particulares foram organizadas para captura de índios. Alguns historiadores apontam que o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, foi o descobridor de Goiás já que foi o primeiro a se fixar no estado. Em outubro de 1725, após três anos da saída dos bandeirantes de São Paulo, para lá eles retornam com a descoberta de minas e córregos auríferos. Meses depois, organiza-se nova bandeira para ver e explorar tais minas e córregos, liderada novamente por Bartolomeu e João Leite da Silva Ortiz, seu guarda-mor. A primeira região ocupada foi a do Rio Vermelho, onde foi fundado o Arraial de Sant’Ana, mais tarde chamado de Vila Boa e depois de Cidade de Goiás. Goiás é um estado da região Centro- Oeste do Brasil. Sua parte norte foi desmembrada em 1988, dando origem ao estado do Tocantins. Com 340.106,492 km², possui 246 municípios. Faz limite com Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, Minas Gerais pelo Distrito Federal. O nome Goiás origina-se da denominação da tribo indígena “guaiás, que quer dizer “indivíduo igual, gente semelhante, da mesma raça”. Localização – Goiás Centro-Oeste brasileiro. Goiás passou a ser considerada território Brasileiro a partir do Tratado de Madri, em razão do princípio do utis possidetis, ou seja, a terra deve pertencer a quem a ocupa efetivamente, e a partir desse Tratado, parte do território Brasileiro, incluído Goiás, foi devidamente ratificada. Antes de alcançar a sua autonomia, Goiás fez parte da capitania de São Paulo. O ciclo do ouro, no século XVIII, foi a primeira forma de ocupação econômica de Goiás O ouro, que seria fundamental para a fixação de população não-nativa na região, só foi descoberto em Goiás no começo da década de 1720, nas margens do RIO VERMELHO. e Com a descoberta do ouro, a ocupação das terras goianas aconteceu de maneira rápida, com a chegada de milhares de pessoas que tinham a esperança de enriquecer na região. A Guerra dos Emboabas (1707 a 1709) foi uma disputa pelo direito de exploração das minas de ouro recém descobertas pelos bandeirantes paulistas na região de Minas Gerais. • Os emboabas eram liderados por Manuel Nunes Viana, eram Portugueses e migrantes de outros territórios da colônia desafiaram a autoridade dos bandeirantes, que foram derrotados e expulsos Com a derrota, os bandeirantes paulistas migraram para o interior em busca de novas minas de ouro. Passaram então a povoar o Mato grosso (1719) e depois Goiás (1725). Serranópolis, em especial, é considerado um lugar privilegiado dentre os inúmeros sítios arqueológicos do Brasil. Os sítios desta cidade são datados de 11 mil a oito mil anos. Consequências do Conflito • • Separação das capitanias de Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo; • • São Paulo torna-se uma cidade; • • A Coroa Portuguesa assume a exploração de ouro nas Minas Gerais; • • Os bandeirantes paulistas, derrotados, se estabelecem em Goiás e Mato Grosso, onde descobrem outras minas e expandem o ciclo do ouro para o oeste brasileiro; • Regulamentação da distribuição de lavras; • • Instituição da cobrança do quinto de toda extração de ouro. A estrada de ferro surgiu no século XIX com o intuito de facilitar a logística da economia goiana A Estrada de Ferro Goiás era uma ferrovia federal que impulsionou a 4 produção, a valorização fundiária e a urbanização Na agricultura destacou-se a produção de arroz, milho e cana- de-açúcar. A ocupação do Centro-Oeste tomou impulso em grande proporção e escala com a construção de Brasília, que está situada no Distrito Federal, uma área que foi construída dentro do Estado de Goiás. Atualmente, a maioria da população de Goiás é urbana, ou seja, vive nas cidades, apesar de o Estado ser predominantemente agrário, com grandes plantações de soja, arroz, algodão e um enorme rebanho, pertencentes, principalmente, às grandes indústrias ou aos fazendeiros de outras regiões do Brasil -Dados IBGE Trabalho e Rendimento Em 2019, o salário médio mensal era de 1.9 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 18.4%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 104 de 246 e 69 de 246, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 2553 de 5570 e 1616 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 34.7% da população nessas condições, o que o colocava na posição 132 de 246 dentre as cidades do estado e na posição 3633 de 5570 dentre as cidades do Brasil Fauna Parque Nacional das Emas A fauna em Goiás é riquíssima, destacando-se animais de variadas espécies, como capivaras e antas, as margens de rios e riachos. Nas matas: onças, tamanduás, macacos e animais típicos do cerrado, como a ema e a seriema. Pássaros de variadas espécies enriquecem a fauna goiana, além de peixes e anfíbios nos rios e lagos espalhados em todo o estado. Para proteger as florestas, a flora e a fauna, foram criados pelo Governo parques e reservas florestais, onde são proibidas a pesca, a derrubada das árvores e a caça. Os principais parques de proteção ambiental no estado são o Parque Nacional das Emas, situado no município de Mineiros, no sul do estado, e o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, nos municípios de Alto Paraíso de Goiás e Cavalcante. Vegetação Com exceção da região do Mato Grosso Goiano, onde domina uma pequena área de floresta tropical em que existem árvores de grande porte aproveitadas pela indústria, como o mogno, jequitibá e peroba, o território goiano apresenta a típica vegetação do Cerrado. Arbustos altos e árvores de galhos retorcidos de folha e casca grossas com raízes profundas formam boa parte da vegetação. Municípios como Hidrografia Goiás é banhado por quatro bacias hidrográficas: a Bacia do rio Paraná - Paranaíba, a Bacia do Tocantins, a Bacia do rio Araguaia e uma pequena porção da Bacia de São Francisco à leste do estado. Os principais rios são: Paranaíba, Aporé, Araguaia, São Marcos, Corumbá, Claro, Paranã, dos Bois, das Almas, Vermelho, Verdão e Maranhão. Obs.: Alguns autores afirmam existir três bacias: • Araguaia – Tocantins • Paraná – Paranaíba • São Francisco O importante é que venha o nome dessas bacias. O que não pode é vir no item: Bacia do Corumbá; Bacia do Prata; Bacia do Tietê ou qualquer outra bacia que não seja aquelasjá citadas. Clima O clima é tropical semiúmido. Basicamente, há duas estações bem definidas: a chuvosa, que vai de outubro a abril, e a seca, que vai de maio a setembro. – Geografia de Goiás Mesorregiões e microrregiões O estado de Goiás é dividido em 5 mesoregiões e 18 microregiões. •Mesoregião Noroeste: São Miguel do Araguaia, Aragarças e Rio Vermelho; •Mesoregião Norte: Porangatu, Chapada dos Viadeiros; •Mesoregião Leste: Vão do Paranã e em torno de Brasília; •Mesoregião Centro: Goiânia, Anápolis, Anicuns e Ipora. 5 Resumo – Acentuação Gráfica OrtoéPia Estudo da Pronúncia correta das palavras. ProSódiA Estudo da Sílaba e da Acentuação correta das palavras. Monossilábicos tônicos Autonomia fonética; são pronunciados com mais intensidade, sem se apoiar em outra palavra; Ex.: Meu, Pé, Seu, Pó, Dor. Monossilábicos átonos Não tem autonomia fonética, pois se apoiam em outra palavra e são pronunciados com menor intensidade; Geralmente aparecem na forma de palavras vazias de sentido próprio, como artigos, preposições, conjunções, pronomes oblíquos: de, sem, em, a, com, de, em, por. Para separarmos as silabas, precisamos saber que cada sílaba tem que ter uma vogal. Dígrafo Grupos de duas letras que representam um só fonema Encontros Vocálicos Ditongo Encontro de dois sons vocálicos na mesma sílaba; V + SV; SV + V. Crescente Primeiro vem a SV (mais fraca) e depois a V (mais forte), de modo que há um crescimento na entonação. PrecáriAs; HistóriA; PrimáriO... Decrescente Primeiro vem a V (mais forte) e depois vem a SV (mais fraca), de modo que a entonação decresce. JóquEi; FóssEis; ImóvEis... Tritongo sv + V + sv; Encontro de uma vogal entre duas semivogais, numa mesma sílaba; Ex.: UruguAi. Hiato V + V; Encontro de duas vogais em sílabas diferentes; Sa – Ú – de; Regras Gerais de Acentuação Monossilábicos Tônicos São acentuados os terminados em: A, E, O (primeira regra) e também em ditongos abertos (segunda regra): Éu, Éi, Ói (seguidos ou não de S, pois o plural não afeta a regra). Oxítonas São acentuadas as terminadas em: A, E, O, em, ens (primeira regra) e também em ditongos abertos: Éu, Éi, Ói (segunda regra). Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Todas são acentuadas, exceto as terminadas em: A(s), E(s), O(s), em, ens; Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos. o Série; Homogênea... Paroxítonas que tragam ditongo aberto não são acentuadas o Heroico; Assembleia... Proparoxítonas: a sílaba tônica é a antepenúltima. Todas são acentuadas. Proparoxítonas “Aparentes ou Eventuais” Algumas paroxítonas terminadas em ditongo crescente podem ser consideradas como proparoxítonas eventuais ou aparentes, falsa esdruxula. o Ex.: é possível que a banca entenda a divisão: His – tó – ri – a; His – tó – ria. A regra dominante é a da paroxítona terminada em ditongo, mas é importante se atentar para a possiblidade da proparoxítona eventual ou aparente. Hiato Encontro de duas vogais em sílabas diferentes; Devemos acentuar o I e o U tônicos, em hiato com vogal ou ditongo anterior, formando sílaba sozinho ou com s: caí; faísca; paraíba... I ou U tônicos nos hiatos não são acentuados quando forma uma sílaba com letra que não seja s: ca – ir; as – in – do... Hiato seguido de NH na próxima sílaba não deve ser acentuado; O “U” ou “I” tônico que venha após um ditongo decrescente numa paroxítona não é acentuado o FEi – u – ra... Quando o “I” ou o “U” for oxítona, haverá acento. o PiauÍ. * Se o ditongo aberto estiver na oxítona, será acentuado; Se estiver na paroxítona, não será acentuado. * Para duas palavras serem acentuadas pela mesma regra, devem compartilhar a mesma classificação quanto à tonicidade. Entretanto, a regra do hiato independe da posição da sílaba tônica. Hífen Vogais e consoantes diferentes não se usam hífen. Prefixo “Co”: não tem hífen. Não se usa hífen para unir consoante com vogal. Se a consoante após a vogal que termina o prefixo for S ou R, esta deve ser duplicada. 6 Não se usa hífen após “não” e “quase”. Não se usa hífen entre palavras compostas com elemento de ligação. Entretanto, se não houver elemento de ligação, há hífen. Uma palavra formada por composição tem mais de um radical. Essas palavras normalmente trazem o hífen para separar os radicais. Antes de palavra com H, há hífen. O “mal” não gosta de vogal, então não quer “encostar” nela e insere um hífen: mal-vogal. O “bem” não gosta de ninguém, pois deve vir com hífen antes de vogais ou consoantes. Há hífen com “sub” + R ou B. A par: informado. Ao par: equivalente em valor. De encontro a: contra; sentido contrário; sentido de choque; oposição. Ao encontro de: a favor; no mesmo sentido; ideia de concordância. Anotações Alguns autores, e também o próprio CESPE, dizem que as paroxítonas terminadas em ditongo crescente podem ser chamadas de proparoxítonas eventuais, relativas ou acidentais – mas elas continuam a ser paroxítonas. -Parônimos: significados diferentes, mas que são muito parecidas na pronúncia e escrita. Resumo – Classes Gramaticais Substantivo Nome das coisas em geral; Variável; Comum – espécie ou qualquer representativo de uma espécie – Mulher; Cidade; Cigarro; Próprio – designa um indivíduo específico de uma espécie – Maria; Atalaia; Carlton; Sobrecomuns – refere-se a pessoas de ambos os sexos – A pessoa; A criança; Epicenos – um gênero para designar animais tanto o masculino quanto o feminino – A Águia; A cobra; Biformes – mudam de forma para indicar gêneros diferentes; Comum de dois gêneros – uma única forma para o masculino e o feminino e a distinção é feita pelo artigo – O Chefe; A Chefe; Derivação imprópria – transforma uma palavra de uma classe em outra. Plural dos substantivos compostos “Quem varia, varia; quem não varia, não varia” – Regra; Substantivo + substantivo; Numeral + Substantivo; Adjetivo + Substantivo. Verbo + Substantivo; Adverbio + Adjetivo; Interjeição + Substantivo. Substantivo + Preposição + Substantivo; Papel sintático do Substantivo Função sintática nominal (centrada em um nome), como sujeito, objeto, adjunto adnominal, complemento nominal, o substantivo será normalmente o núcleo desta função; Adjetivo Variável; Refere-se ao substantivo ou termo de valor substantivado; Como regra, o plural do adjetivo composto se faz com flexão apenas do segundo termo; Valor objetivo (fato) x Valor subjetivo (opinião); Adjetivo x valor/papel Adjetivo Pode ser predicativo ou adjunto adnominal; Papel adjetivo está diretamente ligado a “adjunto adnominal”; Se modificar substantivo, tem “papel adjetivo” – adjunto adnominal. Locuções Adjetivas São formadas geralmente de preposição + substantivo e substitui um adjetivo; Funcionam como um adjetivo, qualificam o substantivo, e desempenham normalmente uma função chamada adjunto adnominal; Nem sempre teremos ou saberemos um adjetivo para substituir a expressão nominal (locução adjetiva). Por isso, é importante se atentar à relação ativa ou de posse entre o termo preposicionado e o substantivo; Não confundir com complemento nominal – passivo/completa apenas o sentido. Substantivo abstrato derivado de ação, o termo seguinte, iniciado pela preposição “de” e com sentido passivo, não será uma locução adjetiva, será um complemento nominal. Grau dos adjetivos Superlativo relativo – qualidade em grau muito elevado Melhor do mundo. Superlativo absoluto sintético – caracteriza- se pelo acréscimo do sufixo; Comum -> comuníssimo. Superlativo absoluto analítico – caracteriza- se pela intensificação por meio de advérbios Muito fraca; Ordem daexpressão nominal (subs + adj) – mudança semântica e/ou morfológica Não muda a classe e nem o sentido Cão bom x bom cão. Muda o sentido sem mudar as classes 7 Candidato pobre x Pobre candidato. Muda a classe, e muda necessariamente o sentido Alemão comunista x Comunista Alemão. Advérbio Invariável – porém, o advérbio “todo” aceita variação; Refere-se essencialmente ao verbo, porém, o advérbio também pode modificar adjetivos, outros advérbios e também orações inteiras; E T A M I L I N D O Exclusão; Tempo; Afirmação; Modo; Intensidade; Lugar; Inclusão; Negação; Dúvida; Ordem. Circunstâncias adverbiais – quando um verbo for conjugado (quando uma ação for praticada), podemos perguntar como, onde, quando... As respostas serão circunstâncias adverbiais. O corrupto morreu o De fome – causa; o Fuzilado – modo; o Na cadeia – lugar; o Com sócios – companhia. Dica: 99% dos advérbios terminados em – mente são de modo. Palavras denotativas Expletivas/realce – (ser + que) – cá, lá, não, mas, é, porque, etc. Podem ser retiradas sem prejuízo semântico ou sintático. o Eu é que faço as regras. Artigo Variável; Sempre exerce a função de adjunto adnominal; Nome em sentido geral, sem especificar, não deve haver artigo e, consequentemente, não haverá crase – MUITO IMPORTANTE! o Vou a Paris (sem artigo, geral, sem especificar); o Vou à Paris dos meus sonhos (“Paris” está sendo especificada, não está sendo generalizada). Preposições Invariável; Conecta palavras e orações; A; Com; De; Em; Para; Por; Ante; Até; Após; Contra; Sob; Sobre; Per; Por; Desde; Trás; Perante; Essenciais: a, com, de, em, para, por, desde, contra, sob, sobre, ante, sem..; Acidentais: palavras que pertence a uma outra classe, mas que, “acidentalmente” fazem papel de preposição: consoante, conforme, segundo (quando não introduzem oração) – quando introduzem orações são conjunções conformativas; como, que, mesmo, durante, mediante... Proposições Relacionais e Nocionais Relacionais/gramaticais são aquelas proposições obrigatórias, pedidas pela regência, exigências da palavra que pede um complemento; Nocionais não são exigidas obrigatoriamente, mas aparecem para estabelecer sentido de posse, causa, instrumento, matéria, modo, etc. Geralmente introduzem adjuntos adnominais e adverbiais. Valor semântico da preposição (valor nocional) Não são exigidas pela gramática, mas são usadas para trazer noções circunstanciais, matizes semânticos; Verificar contexto; Geralmente introduzem adjuntos adnominais e adverbiais. Locuções prepositivas A fim de -> finalidade; De encontro a -> contra (posição); Acerca do -> sobre (assunto); Devido a -> com (causa); Embaixo de -> sob (lugar)... Pronomes Palavras que substituem ou acompanham um termo substantivo; o Acompanham substantivo – pronomes adjetivos; o Substituem substantivo – pronomes substantivos. Pronomes interrogativos “Que, Quem, Qual(is), Quantos” Pronomes indefinidos Variáveis; Referem-se à 3ª pessoa do discurso e indicam quantidade, sempre de maneira vaga: o Ninguém, Nenhum, alguém, algum, todo, outro, tanto, quanto, muito, bastante, certo, cada, vários, qualquer, tudo... Pronomes possessivos Meu(s), minha(s), nosso(s), nossa(s); Teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s); Seu(s), sua(s); Pronome pessoal oblíquo também pode ter valor possessivo; Delimitam o substantivo a que se refere; Concordam com o substantivo que vem depois dele e não concorda com o referente; O pronome possessivo vem junto ao substantivo, é acessório, tem função de adjunto adnominal; Pronomes demonstrativos Apontam, demonstram a posição de elementos a que se referem em relação às pessoas do discurso: o Este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s), aqueloutro(s) aqueloutra(s), isto, isso, aquilo, o, a, os, as, mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s), tal, tais, semelhante(s)... Tempo Este – tempo presente 8 Neste verão viajarei para o Caribe. Esse – passado recente Esse domingo houve jogo do Barcelona. Aquele – passado ou futuro distante Aquela década de 70 foi completamente perdida. Espaço Este – aponta para referente perto do falante Este violão na minha mão é de madeira. Esse – aponta para perto do ouvinte Esse violão aí na sua mão é de madeira. Aquele – aponta para longe do falante/ouvinte Aquela pintura lá em cima é um afresco. Função exofórica (fora) ou dêitica – referência é feita no espaço e no tempo, fora do texto. - Texto Este – aponta para o que será mencionado Isto é o que importa: estudar. Esse – aponta para o que já foi mencionado Dinheiro, sucesso, isso tudo é sim importante. Aquele – apontam para o antecedente mais distante João e Maria são concursados esta do Bacen, aquele do TCU. Função endofórica – dentro do texto - Função anafórica – retoma algo que foi mencionado antes. Função catafórica – refere-se a algo que ainda está para ser dito. - As palavras o, a, os, as, também podem ser pronomes demonstrativos, geralmente quando antecedem um pronome relativo (que) ou a preposição “de”: Entre as cuecas, comprei a de algodão. Não confunda! Essas palavras também podem ser artigos. Pronomes relativos PR que tem função de sujeito, não se exige preposição do verbo. Que, o qual, cujo, quem, onde; Retomam substantivos antecedentes, coisa ou pessoa; Introduzem ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS; o Ligada a um sinal de pontuação (vírgula, etc)? Explicativa; o Não está ligada a um sinal de pontuação? Restritiva; o O Menino estudioso passa -> o menino que estuda muito passa. Que, o qual, os quais, a qual, as quais: o São utilizados quando o termo antecedente for coisa ou pessoa. “O qual” e suas variações são muitas vezes utilizados para desfazer ambiguidade. Se há um nome ou verbo que peça preposição, esta deve vir obrigatoriamente antes do pronome relativo; Os pronomes relativos “quem” e “onde” podem aparecer com emprego absoluto, ou seja, sem retomar ninguém. Cujo: o Indica posse e vem sempre entre dois substantivos, possuidor e possuído; o Não pode ser seguido nem precedido de artigo, mas pode ser antecedido por preposição; o Não pode ser diretamente substituído por outro pronome relativo; o Tem função de adjunto adnominal em 99% dos casos, porém pode ser em alguns casos complemento nominal. “Onde”: o Usado quando o antecedente for lugar físico; o Pode-se substituir por: “em que”, “no qual” e suas variações. “Aonde”: o Usado nos casos em que o verbo pede a preposição “a”, com sentido de “em direção a”. Pronomes de tratamento Vossa Senhoria (V.S.ª) – correspondências, ofícios, requerimentos... Vossa Excelência (V.Ex.ª) – grandes autoridades – PR; Senadores; Juízes; Ministros... Vossa Excelência Reverendíssima (V. Ex.a Rev. ma(s)) – bispos e arcebispos. Vossa Eminência (V. Em.a) – cardeais. Vossa Alteza (V. A) – Príncipes; Duques; Imperador... Vossa Santidade (V.S) – Papa. Vossa Reverendíssima (V. Rev. ma) – Sacerdotes. Vossa Paternidade (V. P) – Árabes; superiores de conventos. Vossa Magnificência (V. Mag.a) – Reitores – acompanhado pelo vocativo: Magnífico Reitor. Usa-se, em se tratando de concordância, apenas o possessivo “seu” ou “sua”, por exemplo: Vossa Senhoria nomeará seu substituto (e não vosso); Os adjetivos concordam com o sexo, não com o substantivo (excelência ou senhoria); Usa-se “Sua excelência” para se referir a uma terceira pessoa e “Vossa Excelência” para se referir diretamente à autoridade; Não há crase antes de pronome de tratamento. 9 Pronome pessoal Pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles) costumam substituir sujeito; Pronomes pessoais oblíquos tônicos (mim, comigo, ti, contigo, si, consigo); Pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos) substituem complementos verbais: o O, a, os, as – substituem somente objeto direto; o Me, te, se, nos, vos – podem ser objetos diretos ou indiretos; o Lhe – somente objeto indireto. Após a preposição “entre” em estrutura de reciprocidade, devemos usar pronomes oblíquos tônicos, não retos: Entre mim e ela não há segredos. Se o pronome for sujeito, pode-se usar o pronome reto: Entre eu sair e você ficar, prefiro sair. União de pronomes oblíquos Verbos são terminados em R, S, Z + o, os, a, as, teremos: lo, los, la, las. Terminados em som nasal (m, ão, ãos, õe, ões + o, os, a, as), teremos simples acréscimo de no, nos, na, nas. Colocação Pronominal Palavra invariável (advérbios, conjunções, alguns pronomes, verbos, preposições) antes do verbo atrai pronome proclítico; Pronomes indefinidos (outras, certas, muitos); e relativos (os quais, cujas), que são atrativos mesmo quando variáveis; Diante de substantivos próprios – a próclise é facultativa. Proibições gerais Iniciar oração com pronome oblíquo átono; Inserir pronome oblíquo átono após futuros (do presente e do pretérito). Regras especiais Preferência é a Próclise; Verbo no infinitivo – é livre a posição do pronome, independente da palavra atrativa. o Prefiro não te convidar / convidar-te. Separados por conjunções coordenativas – é livre a posição do pronome, independente da palavra atrativa. o Cheguei ao local e me sentei e preparei- me para a prova. Conectivos aditivos tem próclise recomendada. o Ora me expulsa, ora não me deixa ir embora. Frases opinativas (que expressam desejo, apelo, sentimento), a próclise é obrigatória. o Deus lhe pague. Por motivo de eufonia (boa pronúncia), usa-se próclise com formas verbais monossilábicas ou proparoxítonas. o Eu a vi ontem; o Nós lhe obedecíamos por medo. Orações subordinadas, se houver um sujeito entre a palavra atrativa e o pronome, entende-se que pode haver “atração remota”, isto é, força atrativa se mantém e deve haver próclise. o Enquanto protestos violentos se espalham pelas ruas, eu sigo acreditando; o Por outro lado, se houver pausa, uma intercalação, esse distanciamento torna possível também a ênclise. Colocação pronominal na locução verbal Infinitivo – dizer; Particípio – enganado; Gerúndio – testando. Se o pronome vier no meio da locução, não pode ter hífen. Anotações Verbo não qualifica substantivo. -Sem a vírgula – desse modo, dessa maneira, assim (ideia de modo). Com a vírgula – ideia de conclusão. -Quem chega, chega “a” algum lugar, e não “em”. -Locução adverbial final (para) pode ser Resumo – Conjunções Podem ser chamadas de síndeto, conectivos, elementos de coesão, operadores argumentativos. Quando ligam orações de sentido completo, sintaticamente independentes, são chamadas coordenativas. Se ligarem orações que têm ligação de dependência sintática, são chamadas subordinativas. Conjunções coordenativas Ligam orações coordenadas, ou seja, independentes, estabelecendo uma relação de sentido entre elas (adição, oposição, alternância, explicação, conclusão); o Acordei tarde, mas fui correr. Dizemos que a oração é independente (coordenada) quando tem sentido completo. Conjunções coordenativas aditivas (+) Sentido de adição; E; nem (e não); bem como; não só... como também; mas também; mas ainda... Conjunções coordenativas adversativas Sentido de contraste, oposição, compensação, ressalva, quebra de expectativa, retificação; Mas; porém; contudo; todavia; entretanto; não obstante; senão (sentido de mas); ainda assim; O “E” também pode ter valor adversativo – uma pista que indica que o “e” é estar antecedido por vírgula. o A regra de pontuação recomenda pôr vírgula antes do “e” adversativo. A adversidade é “prima” da concessão, ambas têm valor de contraste, oposição. A concessão é uma adversidade que não impede um resultado de se realizar. 10 Conjunções concessivas levam o verbo para o subjuntivo. o Embora/caso eu possa... Em uma frase que conste uma conjunção adversativa, a informação mais importante é a que vem após a conjunção. Após a conjunção adversativa é que de fato vem a opinião relevante. Conjunções coordenativas alternativas Sentido de alternância ou exclusão; Ou, ou...; quer... quer; ora... ora; já... já; seja... seja. Conjunções coordenativas conclusivas Sentido de conclusão ou consequência; Logo, portanto, então, por isso, assim, por conseguinte, destarte, pois (quando vem deslocado); o O pois no início de oração, isto é, não deslocado entre vírgulas, será explicativo ou causal. Conjunções coordenativas explicativas Sentido de justificativa; Que, porque, pois (início de oração/não deslocada), porquanto; Fortemente sinalizadas pela presença de um verbo no imperativo anterior. Conjunções subordinativas Ligam orações subordinadas, ou seja, duas orações que dependem uma da outra; A oração que é introduzida (iniciada) por uma conjunção subordinativa é chamada de oração dependente, subordinada; Conjunções integrantes Oração subordinada que elas iniciam integra ou completa o sentido da oração principal; Introduzem orações substantivas, aquelas que podem ser trocadas por “isto”; Funções de sujeito, OD, OI, CN, Aposto, predicativo; “que” e “se”; “Só quero que você me aqueça nesse inverno”. Só quero isto. Orações subordinadas adverbiais Relação de semântica e circunstância; Adjunto adverbial; Temporais, causais, concessivas, condicionais, conformativas, finais, proporcionais, comparativas, consecutivas. Conjunções subordinativas adverbiais condicionais Indica a hipótese ou a condição para a ocorrência da oração principal; Geralmente trazem o verbo no sentido de hipótese e conjugado no modo subjuntivo; Se, caso, desde que, contanto que, quando, salvo se, a menos que, a não ser que, sem que. Conjunções subordinativas adverbiais conformativas Indicam que uma ação ou fato se desenvolve de acordo com outro; Como, conforme, consoante, segundo, de acordo; Quando não introduzem orações, conforme, consoante, segundo, não são consideradas conjunções, mas apenas preposições acidentais. Conjunções subordinativas adverbiais finais Indica propósito, motivo, finalidade; Para que, a fim de que, de modo que, de sorte que, porque (quando igual a para que), que. Conjunções subordinativas adverbiais proporcionais Introduz uma oração que traz uma relação de proporcionalidade com a oração principal; À medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais/menos...mais/menos. Conjunções subordinativas adverbiais temporais Noção de tempo para o fato ocorrido na oração principal; Quando, enquanto, desde que, sempre que, toda vez que, assim que, logo que, mal (com sentido de assim que); “quando” pode indicar “causa”, se puder ser substituída por “já que”. Conjunções subordinativas adverbiais comparativas Comparação ou contraste em relação à oração principal; Como, assim como, tal qual, tal como, mais que, menos que, tanto quanto. Conjunções subordinativas adverbiais causais Traz a causa da ocorrência da oração principal; Porque, que, como (com sentido de porque), pois que, já que, uma vez que, visto que, na medida em que, porquanto, se, eis que; “O fato X fez com que Y”; A causa é a origem de algo, e a oração principal sempre será a consequência. A causa ocorre cronologicamente antes da consequência. Conjunções subordinativas adverbiais consecutivas Indica uma oração subordinada que é consequência da oração principal; Normalmente vem acompanhada de umaexpressão “intensificadora” (como um advérbio de modo), que indica a causa; De modo que, de sorte que, de forma que, de maneira que, sem que (com sentido de que não), que (quando aparece ligada a tal, tão, cada, tanto, tamanho). Não confunda consequência com causa, olhe para a conjunção ou locução conjuntiva e veja se aquela oração onde ela aparece ocorre antes ou depois. Se ocorrer antes – causa; Se ocorrer depois – consequência (oração principal). Conjunções subordinativas adverbiais concessivas 11 Oração contrária à principal, mas sem impedir sua realização; Expectativa de que o fato trazido na oração principal não devia se realizar; Mesmo que, ainda que, embora, apesar de que, conquanto, por mais que, posto que (embora), se bem que, não obstante, a despeito; Verbo vem no subjuntivo. Conjunções com mais de um sentido possível Desde que: Temporal; Condicional. Porque: Explicativo ou causal; Final. Como: Comparativo; Conformativo; Causal. E: Aditivo; Adversativo; Conclusivo. Pois: Causal; Explicativo; Conclusivo. Anotações Coesão referencial: Indica termos referenciados; Pronome relativo; Faz coesão referencial e sequencial ao mesmo tempo. Coesão sequencial: Progressão ao texto; Conectivos. Resumo – Verbo. Tempos e Modos Verbais Tempos e Modos Verbais Verbo – variável. Indicativo Presente do Indicativo – expressa certeza. Levantar/Beber/Cair: Eu levanto/bebo/caio; Tu levantas/bebes/cais; Ele levanta/bebe/cai; Nós levantamos/bebemos/caímos; Vós levantais/bebeis/caís; Eles levantam/bebem/caem. Pretérito perfeito do Indicativo – fato perfeitamente acabado no passado. Levantar/Beber/Cair: Eu levantei/bebi/caí; Tu levantaste/bebeste/caíste; Ele levantou/bebeu/caiu; Nós levantamos/bebemos/caímos; Vós levantastes/bebestes/caístes; Eles levantaram/beberam/caíram. Gerúndio: mantém a ideia de continuidade. Pretérito imperfeito do Indicativo Levantar/Beber/Cair: Eu levantava/bebia/caía; Tu levantavas/bebias/caías; Ele levantava/bebia/caía; Nós levantávamos/bebíamos/caíamos; Vós levantáveis/bebíeis/caíeis; Eles levantavam/bebiam/caiam Pretérito mais-que-perfeito do Indicativo – evento perfeitamente acabado antes de outro no passado, ou seja, uma ação passada antes de outra passada. Levantar/Beber/Cair: Eu levantara/bebera/caíra; Tu levantaras/beberas/caíras; Ele levantara/bebera/caíra; Nós levantáramos/bebêramos/caíramos; Vós levantáreis/bebêreis/caíres; Eles levantaram/beberam/caíram. Simples: levantara; Composto: havia levantado. As duas são equivalentes, mas atentar-se ao pedido da questão. Futuro do presente do Indicativo Levantar/Beber/Cair; Eu levantarei/beberei/cairei; Tu levantarás/beberás/cairás; Ele levantará/beberá/cairá; Nós levantaremos/beberemos/cairemos; Vós levantareis/bebereis/caireis; Eles levantarão/beberão/cairão. Para conjugar o futuro do presente do indicativo, imagine: “amanhã eu ______”: farei/ele levantará/eles cairão... Verbo IR+INFINITIVO é uma forma equivalente: Vai gastar = gastará. Futuro do pretérito do Indicativo – terminação –RIA – GRAVE. Designa ações posteriores à época de que se fala. Estreita correlação entre futuro do pretérito (-RIA) e pretérito imperfeito do subjuntivo (-SSE). Imagine: “se eu pudesse, eu _____”: levantaria/beberia/cairia/viajaria. Levantar/Beber/Cair: Eu levantaria/beberia/cairia; Tu levantarias/beberias/cairias; Ele levantaria/beberia/cairia; Nós levantaríamos/beberíamos/cairíamos; Vós levantaríeis/beberíeis/cairíeis; Eles levantariam/beberiam/cairiam. Subjuntivo – possibilidade/fato incerto/hipótese/duvidoso ou irreal. Presente do Subjuntivo – possibilidade presente ou no futuro. 12 Levantar/beber/cair; Que eu levante/beba/caia; Que tu levantes/bebas/caias; Que ele levante/beba/caia; Que nós levantemos/bebamos/caiamos; Que vós levanteis/bebais/caias; Que eles levantem/bebam/caiam. Muitas vezes, a conjunção subordinativa, em regra, leva o verbo para o subjuntivo. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo – denota ação posterior a outro fato na oração principal / hipóteses / conjectura / condição ou desejo. Levantar/beber/cair; Se eu levantasse/bebesse/caísse; Se tu levantasses/bebesses/caísses; Se ele levantasse/bebesse/caísse; Se nós levantássemos/bebêssemos/caíssemos; Se vós levantásseis/bebêsseis/caísseis; Se eles levantassem/bebessem/caíssem. Futuro do Subjuntivo – ação eventual ou hipotética no futuro. Levantar/beber/cair; Quando eu levantar/beber/cair; Quanto tu levantares/beberes/caíres; Quando ele levantar/beber/cair; Quando nós levantarmos/bebermos/cairmos; Quando vós levantardes/beberdes/cairdes; Quando eles levantarem/beberem/caírem. Para ajudar na conjugação, pense: “quando eu _____”... Futuro do Subjuntivo x Infinitivo Atentar-se às diferenças; Infinitivo geralmente vem após uma preposição. Propor (infinitivo) x Propuser (futuro do subjuntivo); Entreter (infinitivo) x Entretiver (futuro do subjuntivo); Ver (infinitivo) x Vir (futuro do subjuntivo); Vir (infinitivo) x Vier (futuro do subjuntivo). Imperativo – ordem, conselho, pedido, convite, súplica. Afirmativo O imperativo afirmativo deriva quase inteiramente do presente do subjuntivo (que eu beba, que eu caia, que eu levante), exceto nas pessoas “tu” e “vós” que derivam do presente do indicativo (tu bebes, vós bebeis). Teremos a mesma conjugação do presente do indicativo, só que sem o “S”. Levantar/beber/cair; Levanta tu; bebe tu; cai tu; Levante ele; beba ele; cai ele; Levantemos nós; bebamos nós; caiamos nós; Levantai vós; bebei vós; caí vós; Levantem eles; bebam eles; caiam eles. Negativo Não tem a exceção do “tu” e “vós”. Basta conjugar o verbo no subjuntivo e inserir o “não”. Não levantes tu; não bebas tu; não caias tu; Não levante ele; não beba ele; não caia ele; Não levantemos nós; não bebamos nós; não caiamos nós; Não levanteis vós; não bebais vós; não caiais vós; Não levantem eles; não bebam eles; não caiam eles. Verbos Auxiliares O verbo auxiliar se flexiona para concordar com o sujeito, enquanto o verbo principal permanece invariável; Adicionam algum sentido extra; O auxiliar traz algumas especificações semânticas da ação, como duração, modo, possibilidade; Podem ser chamados de “modalizadores”. Verbos de Ligação Verbos de estado ou verbos relacionais; Variações semânticas: o Minha mãe é mal-humorada – estado permanente; o Minha mãe continua/permanece mal- humorada – estado continuado. Tempos Compostos TER / HAVER + Verbo no Particípio. Verbos traiçoeiros, dissimulados e polêmicos Irregulares: Faço / fiz / farei / fizesse. Anômalos: Ir – eu vou, eu fui, nós fomos, tu irás; Ser – eu sou, tu és, ele é, nós seremos, nós somos, eu era, tu eras, ele era, que ele seja.Verbos terminados em “- IAR” são regulares. Eu crio, tu crias, ele cria [...]; “copiar”, “espiar”. Verbos terminados em “-EAR” são irregulares. Presente do Indicativo – PASSEAR. Eu passeio; Tu passeias; Ele passeia; Nós passeamos; Vós passeais; Eles passeiam. Presente do Subjuntivo - PASSEAR. Que eu passeie; Que tu passeies; Que ele passeie; Que nós passeemos; Que vós passeeis; Que eles passeiem. 13 Imperativo Afirmativo - PASSEAR. Não há; Passeia tu; Passeie ele; Passeemos nós; Passeai vós; Passeiem eles. Mediar / Ansiar / Remediar / Incendiar ou Intermediar / Odiar Conjugam-se como passear/odiar. Provir / Intervir / Convir / Advir / Sobrevir Conjugam-se como vir. Prever / Antever / Rever/ Telever / Entrever Conjugam-se como ver. Deter / Entreter / Manter / Obter / Reter / Abster / Conter / Ater / Suster Conjugam-se como ter. Polir / Aderir / Repelir / Transferir / Expelir Conjugam-se como ferir. Entrepor / Supor / Compor / Repor / Opor / Transpor / Interpor / Dispor / Impor / Sobrepor Conjugam-se como pôr. Verbo Vicário Aqueles que faz as vezes de outros verbos – um verbo substitui o outro; Ser e Fazer; Eu poderia ter fugido, mas não o fiz. Formas Nominais do Verbo Gerúndio (advérbio) / Particípio (adjetivo) / Infinitivo (substantivo). 14 Resumo – Sintaxe Principais funções sintáticas Eu comprei uma bicicleta semana passada. Sujeito + Verbo + Complemento + Adjuntos. Dica: sempre tente colocar a sentença na ordem direta (sujeito como primeiro termo) e procurar o sujeito de cada verbo. Na forma direta, adjuntos adverbiais devem vir no fim da oração. - O sujeito não pode estar preposicionado. Predicativo do sujeito: qualidade atribuída ao sujeito, normalmente introduzida por um verbo de ligação. - Sujeito e Predicado O sujeito é a entidade sobre a que se declara algo na oração; O predicado é, via de regra, a declaração feita a respeito do sujeito, transmite a noção do verbo; O predicativo é uma característica do sujeito; Normalmente o núcleo do sujeito é um substantivo ou termo de valor substantivado. Para fazer uma análise sintática de um período Encontre o verbo; Identifique a pessoa (1ª, 2ª, 3ª) e o número do verbo (singular/plural); Localize o sujeito (o “quem” do verbo e com quem ele concorda). Sujeito determinado Identificado, visível no texto; Ele fuma. – sujeito simples (um núcleo); João e Maria fumam. – sujeito composto (+ de 1 núcleo). “sujeito passivo” é aquele que sofre a ação. Sujeito oculto / elíptico / desinencial O sujeito oculto é determinado, pois podemos identificá-lo pelo contexto. Sujeito indeterminado Não é possível identificar no período; A indeterminação do sujeito pode ocorrer pelo uso de um verbo na 3ª pessoa do plural; Roubaram nosso carro! (quem roubou?) Indeterminação do sujeito pelo uso da PIS (partícula de indeterminação do sujeito) Verbos transitivos indiretos, intransitivos e de ligação + SE; Desconfia-se de que ela seja violenta. (quem desconfia?); Precisa-se de médicos. (quem precisa?). VTD + SE é voz passiva, e não um caso de sujeito indeterminado. Indeterminação do sujeito pelo uso do infinitivo impessoal Não há concordância com nenhuma pessoa, a ação verbal é descrita de maneira vaga; “praticar esportes é muito importante”. “tratar-se de” (VTI + SE): essa expressão, quando tem sentido de assunto/referência, é sempre invariável. Sujeito Oracional Oração Subordinada Substantiva Subjetiva; Normalmente introduzido pelo “que”, conjunção integrante; É fato que todos precisam estudar; o Isto é fato. o Se conseguir trocar a oração por “isto”, é sujeito oracional; É possível vir na voz passiva: o VTD + SE; Sujeito x Referente Sujeito: função sintática. Referente: termo semântico. Oração sem sujeito Fenômenos da natureza; o Choveu ontem. Verbos ser / estar / fazer / haver / parecer impessoais com sentido de fenômenos naturais, tempo ou estado. Objeto Direto VTD – seu complemento é direto, sem preposição: o Vendi carros. Objeto direto interno, intrínseco, cognato Eu sempre vivi uma vida de grandes desafios. Objeto Indireto VTI – o verbo se liga ao objeto indiretamente, por meio de uma preposição. o Não dependa de ninguém para estudar. Casos obrigatórios de OD preposicionado: Pronome oblíquo tônico, indefinido (ninguém, todos) ou “quem”: o A pessoa a quem amo está presente. OD for verbo no infinitivo; Ambiguidade: o Na copa do mundo, venceram aos brasileiros os alemães. Verbos que transmitem sentimentos a pessoas, entidades: o Não odeio a ninguém. Reciprocidade; Menções honrosas; Casos facultativos de OD preposicionado: 15 OD for a palavra “ambos”; Pronomes indefinidos, sobretudo referente a pessoas; OD for nome próprio; Reforço ou exaltação de um sentimento (normalmente com nomes próprios ou por eufonia); Construções enfáticas, nas quais antecipam o OD para dar-lhe realce. Na passagem para a voz passiva, a preposição desaparece. OD preposicionado pelo pronome oblíquo átono, se possível, deve ser feita pelo pronome “o”, “a”, “os”, “as”, não se faz com –“lhe”. Predicativo do Sujeito Atribui uma caracterização, estado, condição ao sujeito; Pode se referir a um sujeito oracional; Normalmente após um verbo de ligação; Predicativo do objeto direto Caracterização de um objeto (complemento): o Considerei fácil o tema da redação. Predicado nominal VL + Predicativo do Sujeito; Predicado verbo nominal Verbo (não de ligação) + Predicativo (do sujeito ou do objeto); Verbo de ação transitivo + Predicativo do objeto; Predicado verbal Qualquer predicado que não tenha predicativo.Aposto Explica o sentido de um termo anterior, guardando com ele, identidade semântica; Adjunto Adverbial Circunstância de um verbo; Modificar um adjetivo ou um advérbio. Complemento Nominal Complemento de um nome que possua transitividade (substantivo abstrato, adjetivo, advérbio); Sempre preposicionado; Parece um OI, com a diferença de que não completa o sentido de um verbo, mas sim de um nome. Adjunto Adnominal Termo que acompanha substantivo concreto e abstrato para atribuir-lhes características, qualidade ou estado; Modificam termo substantivo; Artigo é sempre adjunto adnominal; Adjunto Adnominal x Complemento Nominal Diferenças: Adjunto Adnominal só se liga a substantivos concreto ou abstrato; o Sentido ativo (agente); Complemento Nominal se liga a substantivos abstratos, adjetivos e advérbios; o Necessariamente preposicionado; o Sentido passivo (paciente); Se um termo preposicionado se ligar a um adjetivo ou advérbio, é complemento nominal. Complemento Nominal e Adjunto nominal só ficam semelhantes em um único caso, quando o substantivo abstrato com termo preposicionado “de”, nesse caso, tem-se os seguintes critérios: Termo preposicionado tem sentido de Agente: AA; Substituído por um Adjetivo equivalente: AA; Termo preposicionado tem sentido Paciente: ComPlemento Nominal; Termo preposicionado pode ser visto como um complemento verbal: Complemento Nominal. Funções do “que” Substantivo; Advérbio de intensidade; Partícula expletiva; o (SER + QUE); Perda de ênfase. Preposição acidental: o Tenho que passar... Pronome interrogativo; Pronome indefinido; Pronome Relativo: Retoma (referente) geralmente um substantivo; Mesma função sintática do referente; Orações adjetivas o Explicativas; o Restritivas. O termo “antecedente” não significa que retoma um termo necessariamente anterior, por exemplo: O carro de Bruna, que é bonito. o O “que” retoma “carro”, mas não está necessariamente anterior ao termo. Conjunção Integrante: Introduz uma oração substantiva; Pode ser substituído por “isso”. Funções do “se” Pronome apassivador Sentido passivo; VTD + SE. Partícula de Indeterminação do Sujeito (PIS) VTI + SE; VI + SE; VL + SE. Conjunção condicional 16 Se eu tivesse talento, seria músico. Conjunção causal Se o cachorro é feroz, você devia prendê-lo; Trocar o “se” pelo “já que”. Conjunção temporal Se a vejo triste, fico triste também; Trocar o “se” por “quando”. Pronome reflexivo O menino feriu-se com a faca. Pronome recíproco Irmão e irmã se abraçaram. Parte integrante de verbo pronominal Verbo não pode ser conjugado sem um pronome; Eume arrependi; Indignar-se, atrever-se, admirar- se, lembrar-se, arrepender-se, perder-se; Conjunção Integrante Não quero saber se ele nasceu pobre; Não quero saber isto. Anotações Dica de Causa e Consequência O fato de (causa), fez com que (consequência). - Verbo haver no sentido de existir, o auxiliar também fica no singular. - Verbo transobjetivo: pede um objeto direto e um predicativo ao mesmo tempo. Resumo – Pontuação Princípios Gerais de Pontuação 1º Princípio: ordem direta: Sujeito + Verbo + Complemento. Intercalações e inversões na ordem direta são marcadas com pontuação. 2º Princípio: termo que indique “esclarecimento” deve estar separado por pontuação; Regras Gerais para o uso da Vírgula Separar adjuntos adverbiais deslocados: o É recomendado não se usar vírgula na ordem direta; o Adjuntos adverbiais “pequenos”, com até dois termos, a utilização da vírgula é facultativa, independente da ordem em que esteja; Enumerar termos repetidos e/ou de mesma função sintática (não ligados a “E”, “OU”, “NEM”); Vírgula antes do “E”; o Orações com sujeitos diferentes (para o CESPE, essa vírgula é facultativa); o Separar orações com sentido adversativo; o Polissíndeto; o Sindética aditiva, mesmo com sujeitos diferentes– vírgula facultativa. Separar orações de natureza explicativa, retificativa, continuativas, conclusivas, exemplificativas, enfáticas; Separar orações coordenadas com ou sem conjunção; Isolar conjunções coordenativas deslocadas; Separar o aposto explicativo; o Identidade semântica. Separar o vocativo; Marcar a omissão de palavras – Elipse; o Zeugma – elipse de uma palavra que já apareceu. A vírgula, em orações aditivas, é facultativa, independente se os sujeitos são diferentes. Orações Adjetivas Funções adjetivas; Restritiva; Explicativas. Há casos em que a restrição é impossível: Não é possível retirar a vírgula; Mãe; nome próprio... Sinal de Ponto e Vírgula Separar orações adversativas e conclusivas / marcar uma pausa maior antes de orações que já tenham vírgulas internas; Orações subordinadas o ponto e vírgula não substitui a vírgula. Sinal de Dois Pontos Introduzir discurso direto / citação; Introduzir explicação de um termo anterior; Introduzir uma enumeração. Vírgula antes do “e” Quando o sujeito for diferente (vírgula facultativa): o Ana estudou, e Jucélia trabalhou. Sentido de contraste, oposição: o Estudei muito, e não entendi nada. Quando fizer parte de uma repetição de conjunções (enumeração subjetiva). Resumo – Concordância Verbal e NominalSujeito Simples Um único núcleo; O médico sem fronteiras trabalha longe de casa. Sujeito Composto Mais de um núcleo; João e Maria na viatura; 17 Entrou na viatura João e Maria. o Concordância atrativa – em sujeito posposto, é possível a concordância com o núcleo mais próximo – Atenção. Sujeito Oculto (Elíptico ou Desinencial) Não está expresso – escrito – na oração; Verbo concorda com o referente implícito; Consultei meus advogados. Disseram que sou culpado. Sujeito Indeterminado Não é possível identificar; Roubaram nosso carro; VTI + VI + VL + SE – 3ª P. do Sing.; o Precisa-se de enfermeiras; o Vive-se bem em Campinas; o O sistema é confuso. Trata-se de regras que não fazem sentido. Não vai ao plural – invariável. Infinitivo impessoal É necessário estudar mais. Sujeito Paciente (voz passiva) Os carros antigos foram vendidos por ele; Educam-se crianças de modo muito perigoso. o VTD + SE. Sujeito Oracional É bom que você estude muito; o Verbo na 3ª pessoa do singular. Oração subordinada substantiva subjetiva; Sujeito em forma de frase verbal. Sujeito Oracional (voz passiva) Espera-se que a economia melhore (isto é esperado). o VTD + SE. Concordância com os pronomes “que” e “quem” Se o sujeito for o pronome relativo “que”, o verbo deve concordar com o antecedente do “que”; Se o sujeito for “quem”, o verbo deve concordar com o próprio “quem”, ficando na 3ª pessoa do singular. o Eram eles quem fazia a ronda no local. Expressões partitivas, coletivos e numerais com determinantes A metade dos servidores públicos entrou / entraram em greve?; Um grupo de lobos atravessou / atravessaram a montanha?; 72% do eleitorado votou / votaram no candidato politicamente incorreto? Sujeito composto com núcleos unidos por “ou” O Arquiteto ou o Engenheiro não saberão consertar isso; o Se puder atribuir a ação aos dois, verbo no plural. O homem ou homo sapiens descobriu o fogo cedo demais; o Mútua excludência, verbo fica no singular. A inteligência ou a dedicação predomina no sucesso; o Só uma coisa que é predominante. Sujeito composto com núcleos no infinitivo Se os núcleos forem verbos no infinitivo, a concordância fica na 3ª pessoa do singular; o Porém, se trouxerem sentidos opostos, ficará no plural; o Se houver determinantes (artigo, normalmente), verbo fica no plural. Orações sem sujeito Choveu / trovejou / nevou; Haver existencial / tempo decorrido; o A alteração do verbo haver por existir altera as relações sintáticas. Concordância Nominal Um adjetivo se referindo a um ou mais substantivos: o Concorda com o termo mais próximo, ou concorda com todos, salvo quando o adjetivo estiver anteposto aos substantivos, caso em que a concordância será feita com o substantivo mais próximo; o Se o adjetivo estiver na função de predicativo, pode concordar com das duas formas; o Parentesco só concorda no plural. Resumo – Regência Verbal e Nominal. Crase. Lógica Geral Eu concordo com você; Verbos com regências diferentes não devem dividir o mesmo complemento: o Entrei e saí de casa (entrei em casa e dela saí). Verbos podem apresentar mais de uma regência, a depender do contexto; Regência com Pronomes Relativos A reunião a que comparecemos foi produtiva; O lugar a que chegamos era lindo. 18 Principais Verbos Aspirar: VTD – cheirar, aspirar, inalar; o Aspirar a poeira; VTI – desejar, almejar; o Aspirar ao cargo. Assistir: VTI – sentido de ser espectador, presenciar, observar, não aceita –lhe como complemento; VTD – sentido de ajudar. Responder: VTD – falar, declarar resposta; VTI, VTDI – dar resposta a algo / a alguém. Atender: VTD – atender alguém; VTI – atentar, prestar atenção a; Obedecer: VTI – aceitar, respeitar, seguir regras. Agradar: VTD – fazer carinho, acariciar; VTI. Preferir: VTI – só aceita a preposição a; o Prefere uma coisa a outra. Chamar: VTD – convocar, convidar, atrair; VTI – invocar, ajudar, nomear; o Fulana era chamada de Maria / Fulana era chama Maria – AMBAS ESTÃO CORRETAS. Visar: VTD; VTI – finalidade, almejar. o Verbo visar possui regência facultativa antes de verbo. Informar: VTDI – informar algo a alguém / alguém de algo. Verbos Pronominais Pronome que acompanha o verbo; Suicidar-se; Arrepender-se; Queixar-se; Esforçar-se; Candidatar-se. Lembrar e Esquecer Pronominal + preposição / ou não é pronominal e não tem proposição – regra do tudo ou nada. Implicar: VTD – acarretar, causar, resultar; VTI – preposição com – aborrecer; VTDI – preposição em – envolver algo em. Regência Nominal Acessível a; Acostumado a; Bacharel em. Crase Preposição “A” + Artigo “A”. Crase Facultativa: Após a preposição Até; Antes de pronomes possessivos femininos; o Antes de pronomes possessivos no plural é OBRIGATÓRIA; o Pronomes possessivos adjetivos. Antes de nomes próprios femininos; Antes da palavra dona. Casos proibidos do uso da crase: Antes de palavramasculina; Antes de verbo; A (singular) + palavra no plural; Antes de artigo indefinido (uma, um, uns, umas); Entre palavras repetidas; Entre pronomes (eu, tu, ele, ela, nós, vós, mim, comigo, contigo); Antes de pronomes demonstrativos não iniciados por a; Em sujeito; Em objeto direto; Antes de dona + nome próprio; Antes de pronomes pessoais; Antes de pronome de tratamento em geral; Antes de pronomes indefinidos. Resumo – Coesão e Coerência Campo Semântico Denotativo Sentido direto, literal, real. Conotativo Linguagem simbólica, metafórica, figurada. Sinônimos Aproximam-se semanticamente por uma relação de semelhança em determinado contexto. Antônimos Aproximam-se semanticamente por uma relação de antagonismo ou oposição, em determinado contexto; Ser diferente não é ser antônimo. Toponímia Nomes próprios de lugar. Hiperônimos Um termo geral, que inclui termos específicos. Hipônimos Termo específico de um termo geral. Homônimos homógrafos 19 Almoço (refeição) / almoço (almoçar). Homônimos Homófonos Ascender / Acender. Homônimos Perfeitos Casa (moradia) / Casa (casar). Parônimos Palavras semelhantes, mas que possuem um significado diferente; Cavaleiro / Cavalheiro. Polissemia Uma palavra com vários sentidos. Ambiguidade Mais de um entendimento em um determinado contexto. Resumo – Compreensão e Interpretação TextualTipos Textuais Narração: Conta uma história; Sequência de eventos / sucessão de fatos; Verbos de ação; Conectivos temporais; Pretérito Perfeito. Tipos de Discurso: Discurso direto: o Reprodução fiel da fala; o Literalidade da fala. Discurso indireto: o Reformulação do narrador. Descritivo: Estático; “Pintar” uma imagem com palavras; Substantivos e Adjetivos; Verbos de estado; Pretérito Imperfeito. Injuntivo / Instrucional: Ensinar a fazer; Instruções / Procedimentos; Regulamentos / Leis / Receitas. Dissertativo: Fala sobre as coisas; Expor ideias; Expositivo – informações neutras, teorias, dados, exposição apenas dos fatos; Argumentativo – opinião, raciocínio progressivo e lógico, sustentação por argumentos; o Dados estatísticos; o Exemplos; o Analogias; o Paralelos históricos. Interpretação Textual Pressupostos e subentendidos; Opinião do autor/narrador. Erros de interpretação: Extrapolar o texto lido; Reduzir ou restringir o texto lido; Acrescentar opinião não indicada pelo autor; Contradizer o texto lido; Evadir ou tangenciar o tema. Anotações Poesia Condoreira: Escrita para ser declamada; Tons características da oratória; Utilização recorrente de vocativos e de pontos de exclamação; Ênfase às imagens exageradas; Hipérbole. 20 Resumo – Aplicação da Lei Penal Conceito de crime Material: toda ação humana que lesa ou expõe a perigo um bem jurídico de terceiro, que, por sua relevância, merece a proteção penal; Legal/Formal: toda infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou detenção; Analítico: Teoria quadripartida: Típico/Ilícito/Culpável e punível; o Inutilizada. Teoria tripartida: Típico/Ilícito e Culpável. o Utilizada no Brasil. Teoria bipartida: Típico e Ilícito. Sistema dicotômico (adotado no brasil) Crime: Reclusão ou detenção; Contravenção penal: Prisão simples ou multa. Crime Admite tentativa; Máx. 40 anos – P. ANTICRIME Crime + Contravenção = Reincidência Aplica-se a extraterritorialidade; Contravenção Não admite tentativa; Máx. 05 anos; Contravenção no exterior não gera efeitos penais, inclusive para fins de reincidência; Não se aplica extraterritorialidade. APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO Princípio da continuidade das leis Quando uma lei revoga a outra, a lei revogadora deve abordar a matéria de forma diferente da lei revogada, senão, seria uma lei absolutamente inútil. Ab-rogação: revogação total. Derrogação: revogação parcial. Princípio da atividade A lei penal somente produz efeitos durante o seu período de vigência. Lei nova incriminadora A lei nova atribui caráter criminoso ao fato. A lei nova produzirá efeitos a partir da sua entrada em vigor. Lex Gravior: Lei mais Grave para o Réu. Abolitio criminis: lei penal incriminadora venha a ser revogada por outra, que prevê que o fato deixe de ser considerado crime. Logo, produzirá efeitos retroativos, alcançando os fatos praticados mesmo antes de sua vigência. Não confundir abolitio criminis com continuidade típico-normativa. Em alguns casos, embora a lei nova revogue um determinado artigo que previa um tipo penal, ela simultaneamente insere esse fato dentro de outro tipo penal. Lex Mitior ou Novatio legis in mellius Ocorre quando lei posterior revoga a anterior trazendo uma situação mais benéfica ao réu. Teoria da ponderação unitária ou global – NÃO É ACEITA!!! Não é possível combinar as leis penais para extrair os pontos favoráveis de cada uma delas. STJ – NÃO É PERMITIDO – Seria uma hipótese de criação de uma 3º Lei. Utilizada pelo STF e STJ. JUÍZ QUE APLICA Quem deve aplicar a nova lei mais benéfica ou a nova lei penal abolitiva? Processo em curso: Juízo que está conduzindo o processo; Processo transitado e julgado: Juízo da execução penal. Leis excepcionais: produzidas para vigorar durante determinada situação. (SEM PRAZO) Leis temporárias: vigorar durante determinado período, certo, cuja revogação se dará automaticamente. (COM PRAZO) **Ambas são ULTRA ATIVAS! Embora decorrido o período da sua duração, aplica-se ao fato aplicado durante a sua vigência – NÃO IMPORTA SE É BENÉFICA OU NÃO! Vacatio Legis – Corresponde ao período compreendido entre a publicação da lei e sua vigência, ou seja, seu período de vacância. A lei PENAL BENÉFICA em VACATIO LEGIS pode retroagir? ((POLÊMICA)) 21 1º Corrente – Entende que PODE ser aplicada em favor do benefício do réu. 2º Corrente – Por não ter vigência, NÃO PODE ser aplicada ainda. Combinação de Leis - ´Pegar um trecho benéfico de uma de somar com o de outra` Tempo do crime Teoria da atividade: o crime se considera praticado quando da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. o Teoria adotada. CRIME PERMANENTE E CONTINUADO Súmula 711 do STF – A lei mais grave aplica-se ao crime continuado ou permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Permanente: Crime se PROLONGA no TEMPO, por exemplo, sequestro. Continuado: Agente comete diversos crimes em condições semelhantes. Será considerada a LEI VIGENTE no momento da cessação do crime, não importa se ela é GRAVOSA ou BENEFICA. APENAS PERCEBA QUE SERÁ APLICADA A LEI DO MOMENTO DA CESSAÇÃO...! LEMBRANDO... APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO ESPAÇO Territorialidade Aplica-se a lei penal brasileira, sem prejuízos de contravenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. Regra. Princípio da passagem inocente: Se um crime for praticado a bordo de uma embarcação que se encontre em “passagem inocente”, não será aplicável a lei brasileira a este crime, desde que o crime em questão não afete nenhum bem jurídico nacional. Extraterritorialidade: Aplicação da lei penal brasileira a um fato que não ocorreu no território nacional. Extensão do território Aeronaves e embarcações de NATUREZA PÚBLICA. Aeronaves e embarcações A SERVIÇO DO GOVERNO Aeronaves e embarcações de NATUREZA PRIVADA + ALTO-MAR. ***A embaixada brasileira no estrangeiro NÃO É extensão do território. BIZU – Como vem nas questões EXTRATERRITORIALIDADE INCOND. Aplicação do Direito Penal Brasileiro INDEPENDENTE de qualquerrequisito. BIZU: PAG Presidente (vida ou liberdade) Patrimônio ou Fé Pública Adm Pública/Quem está a serv. Genocídio + Praticado por Brasileiro + ou.. Domiciliado no Brasil **A lei de TORTURA é uma hipótese de extraterritorialidade incondicionada. EXTRATERRITORIALIDADE COND. Crime cometido no estrangeiro + preenchimento dos requisitos exigidos. BIZU: TAB Tratados ou convenções Aeronaves e embarcações brasileiras privadas + quando não foi julgado no estrangeiro Brasileiro Condições Entrar o agente em território nacional; Ser o fato for punível também no país que foi praticado o delito; Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autorize a extradição; Não ter sido absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. STF - O agente não pode responder à ação penal no Brasil se já foi processado criminalmente, pelos mesmos fatos, em um Estado estrangeiro. STF. 2ª Turma. HC 171118/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 12/11/2019 (Info 959). 22 CONTAGEM DE PRAZO Art. 10 - O dia do começo INCLUI-SE no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Princípio do domicílio De genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. Princípio da defesa ou da proteção Contra a vida ou a liberdade do presidente da república; Contra o patrimônio ou a fé pública da união, do DF, de Estado, de Território, de Município, FASE; Contra a administração pública, por quem está a seu serviço. CUIDADO AQUI! O agente será punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. PENA Idêntica: Computa Diversa: Atenua Princípio da justiça universal Que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. Princípio da representação ou da bandeira ou do pavilhão Praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. EXTRATERRITORIALIDADE HIPERCONDICIONADA Não foi pedida ou negada a extradição; Houve requisição do Ministro da Justiça. APLICAÇÃO DA LEI PENAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS Sujeito ativo: é a pessoa que pratica a conduta descrita no tipo penal. É possível que alguém seja sujeito ativo de uma infração penal sem que realize a conduta descrita no tipo penal. Em regra, somente o ser humano pode ser sujeito ativo de uma infração penal. Porém, O STF e o STJ admitem a responsabilidade penal da pessoa jurídica em todos os crimes ambientais. Atualmente não se exige mais a dupla imputação. ISSO DERRUBA CANDIDATO! Imunidades diplomáticas A imunidade não é conferida em razão da pessoa, mas em razão do cargo que ocupa, ou seja, ela é de caráter funcional. Essa imunidade é irrenunciável, exatamente por não pertencer à pessoa, mas ao cargo que ocupa. Sujeito passivo: é aquele que sofre a ofensa causada pelo sujeito ativo. Sujeito passivo mediato ou formal – ESTADO; Sujeito passivo imediato ou material – Titular do bem jurídico efetivamente lesado; Anotações (VINDA DAS QUESTÕES) Crimes Conexos são aqueles que estão relacionados entre si – não aceitam a ubiquidade uma vez que não constituem unidade jurídica. Cada crime deve ser julgado no lugar em que foi cometido. Crime complexo: é aquele que une, num mesmo tipo, dois ou mais crimes (ex: roubo = constrangimento/ameaça + furto). A esses tipos de crimes, aplica-se a teoria da ubiquidade (conduta ou resultado) normalmente. ANALOGIA X INTERPRETAÇÃO ANALOGICA *** Analogia não se confunde com interpretação extensiva. Analogia É uma forma de auto integração da norma penal para suprir as lacunas porventura existentes. Apenas “in bonam partem”; Não é um meio de interpretação analógica, mas sim de integração; Interpretação Analógica É uma forma de interpretação, onde o legislador cita, na própria lei, o que seria um ´´exemplo`` daquele fato. (ex: homicídio, dentre outros...) Existe norma para o caso concreto; “in bonam partem” e “in malam parte”. 23 FATO TÍPICO fato típico também se divide em elementos: Conduta humana: Ação ou omissão voluntária destinada a determinada finalidade. *crime omissivo puro o agente simplesmente descumpre a norma penal, que impunha o dever de agir (Ex: deixar de prestar socorro a quem necessitava, mesmo podendo fazer isso sem risco pessoal em um acidente de trânsito). *crimes omissivos impuros, agente responde por ter se omitido quando tinha o dever legal de agir, não imposto às pessoas em geral. (Ex: Aqui o agente tem o específico dever de proteção e cuidado mas deixa de realizar). Nexo causal: vínculo que une a conduta do agente ao resultado naturalístico (crimes materiais). Tipicidade: Adequação da conduta do agente a uma previsão típica *Imediata (Conduta do agente é exatamente aquela descrita na norma penal Incriminadora) *Mediata (Conduta do agente não corresponde exatamente ao que diz o tipo penal, sendo necessária uma norma de extensão. Resultado Naturalístico: Modificação do mundo real provocada pela conduta do agente. *Crime material(apenas nos crimes chamados materiais se exige um resultado naturalístico) – Homicídio *Crime formal( O resultado naturalístico pode ocorrer, mas a sua ocorrência é irrelevante para o Direito Penal) - Extorsão *Crime de mera conduta(Não há um resultado naturalístico possível) - Invasão de domicílio DOLO: Direto: composto pela consciência de que a conduta pode lesar um bem jurídico mais a vontade de lesar este bem jurídico. *Segundo grau (consequências necessárias): Neste o agente não deseja a produção do resultado, mas aceita o resultado como consequência necessária dos meios empregados. (agente coloca uma bomba no avião para matar seu alvo, age em dolo de primeiro grau em relação ao seu alvo e de segundo grau em relação aos passageiros que também morrerão). Indireto: Se divide em dolo eventual e dolo alternativo. *Dolo eventual: Consiste na consciência de que a conduta pode gerar um resultado criminoso, mais a assunção desse risco, mesmo diante da probabilidade de algo dar errado. (avança o sinal vermelho e atropela alguém) *Dolo alternativo: Agente pratica a conduta sem pretender alcançar um resultado específico, estabelecendo para si mesmo que qualquer dos resultados possíveis é válido. (atira para matar ou ferir) CULPA (o agente acaba por lesar um bem jurídico de terceiro, pela violação a um dever de cuidado, cometendo crime culposo) Violação ao dever objetivo de cuidado pode se dar de três maneiras: Negligência: Aqui o agente deixa de fazer algo que deveria. Imprudência: Aqui o agente faz algo que a prudência não recomenda. Imperícia: Decorre do desconhecimento de uma regra técnica profissional Modalidades de Culpa: Culpa Consciente: Agente prevê o resultado como possível, mas acredita que pode evitar com suas habilidades. (Atirador de facas) Culpa inconsciente: Agente não prevê que o resultado possa ocorrer. *Crime preterdoloso: Agente, com vontade de praticar determinado crime, acaba por praticar crime mais grave, não com dolo, mas por culpa. (lesão corporal seguida de morte) ITER CRIMINIS Desistência voluntária: Agente, por ato voluntário, desiste de dar sequência aos atos executórios, mesmo podendo fazê-lo, respondendo o autor pelos fatos então praticados e é necessário que o resultado não se consume em razão da desistência do agente. (Se Poliana dispara um tiro de pistola em Jason e, podendo disparar mais cinco, não o faz, e Jason não vem a óbito, Poliana não responde por homicídio tentado,mas por lesões corporais) Arrependimento eficaz: Agente já praticou todos os atos executórios que queria e podia, mas após isto, se arrepende do ato e adota medidas que acabam por impedir a consumação do resultado, respondendo o autor pelos fatos então praticados. (Poliana tivesse disparado todos os tiros da pistola em Jason. Depois disso, Poliana se arrepende do que fez e providencia o socorro de Jason, que sobrevive em razão do socorro prestado) Arrependimento posterior: Agente, até o recebimento da denúncia ou queixa, repara o dano provocado ou restitui a coisa, sendo causa obrigatória de redução de pena 1/3 a 2/3. (não se aplica aos crimes com violência ou grave ameaça a pessoa) EXCLUSÃO DA ILICITUDE: Estado de necessidade: quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. O bem jurídico protegido deve ser de valor igual ou superior ao sacrificado, afastando-se em ambos os casos a ilicitude da conduta. (Marcos e João estão num avião que está caindo. Só há uma mochila com 24 paraquedas. Marcos agride João até causar-lhe a morte, a fim de que o paraquedas seja seu e ele possa se salvar. Nesse caso, o bem jurídico que Marcos buscou preservar (vida) é de igual valor ao bem sacrificado (Vida de João). Assim, Marcos não cometeu crime, pois agiu coberto por uma excludente de ilicitude, que é o estado de necessidade). Legítima defesa: Usa moderadamente dos meios necessários para repelir injusta agressão atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Estrito cumprimento do dever legal: Sujeito com deveres legais de defender um bem jurídico. (Se alguém comete crime, e ocorre perseguição eventuais lesões corporais praticadas pelo policial não são consideradas ilícitas, pois embora tenha sido provocada lesão corporal o policial agiu no estrito cumprimento do seu dever legal) Exercício regular de direito: Age no legítimo exercício de um direito seu, não poderá estar cometendo crime. (Lutador de MMA que agride oponente) *EXCESSO PUNÍVEL: O exercício irregular de uma causa excludente da ilicitude (agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo). CRIMES CONTRA A PESSOA Homicídio simples: Art. 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos. O crime se consuma quando a vítima vem a falecer, sendo, portanto, um crime material, e o homicídio pode ser praticado de forma livre (disparo de arma de fogo, facada, pancadas, etc.), podendo ser praticado de forma comissiva (ação) ou omissiva (omissão). *Homicídio simples, ainda quando praticado por apenas uma pessoa, mas em atividade típica de grupo de extermínio, é crime hediondo. HOMICÍDIO PRIVILEGIADO(JUS A DIMINUIÇÃO DE PENA): Relevante valor social ou moral. Sob o domínio de violenta emoção, LOGO APÓS injusta provocação da vítima. HOMICÍDIO QUALIFICADO(pena mais grave (12 a 30 anos)). FEMINICÍDIO(estabelece que será considerada violência de gênero quando o crime envolver violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher). CONTRA AGENTES DE SEGURANÇA E DAS FORÇAS ARMADAS(é necessário que o crime tenha sido praticado em razão da função exercida pelo agente).”Além dos próprios agentes, o inciso VII relaciona também os parentes destes funcionários públicos (cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau)”. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Furto: Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. O bem jurídico tutelado no crime de furto é APENAS o patrimônio, ou seja, o furto é um crime que lesa apenas um bem jurídico, o STF e o STJ adotam a teoria segundo a qual o crime se consuma quando o agente passa a ter o poder sobre a coisa, ainda que por um curto espaço de tempo. §2° prevê o chamado FURTO PRIVILEGIADO, que é aquele no qual o réu é primário e a coisa é de pequeno valor, hipótese na qual o Juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de 1/3 a 2/3 ou aplicar somente a pena de multa. *Furto mediante fraude(o agente emprega a fraude, para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem a ser subtraído). HEDIONDO: Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). Roubo: Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca.(pacote anticrime) A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo A pena aumenta-se o DOBRO: 25 - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso RESTRITO OU PROIBIDO. *O USO DE ARMA DE BRINQUEDO NÃO GERA APLICAÇÃO DA CAUSA DE AUMENTO DE PENA. ROUBO IMPRÓPRIO: Ocorre quando a violência ou ameaça é praticada APÓS A SUBTRAÇÃO DA COISA. Roubo qualificado pelo resultado: LATROCÍNIO, que é o roubo qualificado pelo resultado MORTE. Ele ocorrerá sempre que o agente, VISANDO A SUBTRAÇÃO DA COISA, praticar a conduta (empregando violência) e ocorrer (dolosa ou culposamente) a morte de alguém. HEDIONDO: Circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V) Circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B) Qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º) .Extorsão: Art. 158 – Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa: Aqui o constrangimento é mero “meio” para a obtenção da vantagem indevida, se trata de um crime FORMAL *aumento de pena (1/3 até a metade), caso o crime seja cometido por duas ou mais pessoas ou mediante o uso de arma. HEDIONDO: Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte Extorsão mediante sequestro (forma simples e formas qualificadas) Apropriação indébita: Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Vejam que a coisa lhe foi entregue espontaneamente, e o agente deveria devolvê-la, mas não o faz. Estelionato: Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. O bem jurídico tutelado aqui é o patrimônio e a boa-fé que se deve ter nas relações sociais. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, sendo, portanto, CRIME COMUM. *Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. É de ação penal pública condicionada a apresentação, salvo (incondicionada): Administração pública Criança ou adolescente Pessoa com deficiência mental Maior de 70 anos ou incapaz CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA( PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO) PECULATO: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou
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