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TCE-MG TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS. língua portuguesa Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Livro Eletrônico BRUNO PILASTRE Doutor em Linguística (teoria e análise grama- tical) pela Universidade de Brasília. Atua na área de Concursos Públicos desde 2009, prin- cipalmente na elaboração de materiais didáti- cos. É autor das obras “Guia Prático de Língua Portuguesa” e “Guia de Redação Discursiva para Concursos”, ambas editadas pela editora Gran Cursos. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 3 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre SUMÁRIO Orações Subordinadas .................................................................................4 Introdução ................................................................................................4 Orações Subordinadas Substantivas ............................................................10 Orações Subordinadas Adjetivas .................................................................16 Orações Subordinadas Adverbiais ...............................................................28 Resumo ...................................................................................................32 Glossário .................................................................................................33 Bibliografia ..............................................................................................36 Questões de Concurso ...............................................................................37 Gabarito ..................................................................................................50 Gabarito Comentado .................................................................................51 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 4 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre ORAÇÕES SUBORDINADAS Introdução Chegamos à aula sobre o período composto por subordinação. Nesta aula, usa- remos muito os conhecimentos adquiridos nas aulas sobre o período simples. Então vamos ao direto ao ponto, certo? Diferentemente do período simples, o período composto é formado por duas ou mais orações. Isso significa que há dois ou mais núcleos oracionais, os quais podem se relacionar por parataxe ou por hipotaxe. Precisamos diferenciar esses dois modos de relação entre orações. Na aula anterior, observamos que a coordenação envolve uma relação de pa- rataxe: uma oração está em mesmo nível hierárquico em relação à(s) outra(s) oração(ões). Se pensarmos as orações como denotações de eventos/estados (do tipo João chegou, entrou e se apresentou), temos a seguinte representação da relação entre eventos/estados denotados pelas orações coordenadas: Oração coordenada A , Oração coordenada B e Oração coordenada C “chegar” , “entrar” e “se apresentar” A representação acima tenta mostrar visualmente o modo como uma oração se relaciona com as outras. O professor Evanildo Bechara propõe a seguinte re- presentação: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 5 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre PARATAXE ________________ + ________________ + ________________... Nela, as sublinhas representam as orações. Com as orações subordinadas ocorre algo diferente – e é preciso ter muita aten- ção para compreender a noção denominada hipotaxe. Na subordinação, há um “rebaixamento” de uma oração a um nível estrutural (da língua) inferior. Os níveis estruturais foram apresentados em nossa sexta aula e são reformulados a seguir: Nível Oracional Maior grau de complexidade sintática Menor grau de complexidade sintática Nível e Membro da oração Nível lexical O que esses níveis representam? Bom, temos que ler a representação da se- guinte maneira: o nível oracional é o de maior complexidade sintática; o nível de membro de oração é de menor complexidade sintática; e o nível lexical é de menor complexidade sintática em relação ao nível de membro da oração. Vamos ao exemplo: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 6 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre 1) O Antônio disse bobagem. Na oração em (1), temos um sujeito (O Antônio) e um predicado (disse boba- gem). Assim, bobagem é um termo da oração – na classificação tradicional, um objeto direto. Esse objeto direto faz parte da classe morfológica dos substantivos. Tudo bem até aqui? Agora, vamos substituir um membro da oração (um objeto direto) por uma ora- ção. O resultado está em (2): 2) O Antônio disse que o chefe pediu o relatório. bobagem Em (2), no lugar de um substantivo (que exerce a função sintática de objeto direto), temos uma oração: o chefe pediu o relatório. Essa oração agora exerce a função sintática de um membro da oração. É como se a oração o chefe pediu o relatório, mais importante, fosse rebaixada ao nível de membro de oração. A seta ao lado dos níveis representa esse rebaixamento. Nível Oracional Nível e Membro da oração Nível lexical O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 7 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre É realmente um fenômeno complexo, mas eu sei que você compreenderá o que estou explicando. Em síntese, uma oração subordinada é uma oração que foi “rebaixada” para o nível de membro da oração. Pense nos níveis hierárquicos de uma empresa ou do Exército. Se compararmos a subordinação com o exército, seria o equivalente a di- zer que um general passaria a exercer funções de um tenente. Ou seja, alguém de maior nível hierárquico (general – oração) passa a exercer função de menor nível hierárquico (tenente – membro da oração). Na oração em (2), fica claro que a oração o chefe pediu o relatório é membro de uma oração principal: O Antônio disse. Então a oração que seleciona (subor- dina) a outra oração e a torna membro de oração é chamada de oração principal. A oração que se subordina à outra, tornando-se membro de oração, é chamada de subordinada. A forma que é um mero conectivo. O nome desse relacionamento sintático (representado no gráfico anterior, em que há uma pirâmide invertida e uma seta) é hipotaxe ou subordinação. Visual- mente, a relação entre as orações não é semelhante à representaçãodas orações coordenadas. A representação das orações coordenadas é “bidimensional”. A repre- sentação das orações subordinadas, diferentemente, é “tridimensional”: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 8 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre A representação acima ilustra o modo como os eventos/estados denotados pela oração principal e pela oração subordinada se relacionam. Se pensarmos na sen- tença em (2), O Antônio disse que o chefe pediu o relatório, temos à frente o evento “Antônio dizer”; ao fundo, temos o evento “chefe pedir relatório”. “Profes- sor, por que preciso visualizar essas relações?” A resposta é simples: visualizando, a compreensão fica mais simples. Assim você poderá perspectivar os eventos/esta- dos denotados pela oração principal e pela subordinada, facilitando a identificação do tipo de subordinada. Com essas noções em mente, podemos seguir com a aula, agora falando sobre os tipos de orações subordinadas. As orações podem desempenhar três funções sintáticas (ou seja, as orações podem “se rebaixar” a três classes de membros de frase): • membros que desempenham funções substantivas; • membros que desempenham funções adjetivas; e • membros que desempenham funções adverbiais. Observe as frases a seguir. Para explicar as relações entre os membros de frases e as orações, vamos usar a mesma representação dos eixos das possibilidades e das combinações. 3) Eu vi o mar. as ondas tocarem a areia da praia EIXO DA COMBINAÇÃO EIXO DAS POSSIBILIDADES O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 9 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Na representação em (3), a oração as ondas tocarem a areia da praia de- sempenha a mesma função do substantivo mar. É por isso que será denominada oração subordinada substantiva. Simples, não é? Agora veja a representação em (4): 4) A menina estudiosa não se dá bem com as colegas. que estuda muito não se dá bem com as colegas. EIXO DA COMBINAÇÃO EIXO DAS POSSIBILIDADES O que há de diferente entre (3) e (4)? A oração que estuda muito desempe- nha a função de um adjetivo (estudiosa). Assim, não estamos mais diante de uma oração subordinada substantiva, mas de uma oração subordinada adjetiva. Isso porque a oração que estuda muito exerce a função de um adjetivo (estudiosa). O mesmo princípio vale para uma oração que desempenha a função de um ad- vérbio. Só lembrando: quando falo de “função de substantivo/adjetivo/advérbio”, estou me referindo a membro de oração. Assim, como veremos, um substantivo (classe morfológica) pode exercer a função de sujeito, de objeto direto, de aposto etc. (membros de oração); um adjetivo exerce função de adjunto adnominal; um ad- vérbio (classe morfológica) exerce função de adjunto adverbial (membro de oração). Vamos, agora, à classificação de cada uma das orações subordinadas. Adotarei a seguinte metodologia de exposição: • apresentarei as funções sintáticas que cada tipo de subordinada (substantiva, adjetiva e adverbial); • identificarei o modo como a oração subordinada se conecta à principal (com o sem conectivo); O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 10 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre • abordarei as formas sintáticas que as subordinadas podem assumir (desen- volvida ou reduzida); • discutirei as especificidades de cada subordinada, destacando o que é mais avaliado em processos seletivos (em especial, pela banca Cespe/Cebraspe). Orações Subordinadas Substantivas Para falar sobre as orações subordinadas substantivas, adotarei os ensinamen- tos de Kury e Hauy. Também seguirei a Nomenclatura Gramatical Brasileira, que lista esses tipos de subordinada substantiva: • subjetiva; • objetiva direta; • objetiva indireta; • completiva nominal; • predicativa; • apositiva. Cada uma dessas orações exerce a função sintática de um membro de oração nucleado por substantivo. A relação entre a função sintática e a oração subordinada substantiva é a seguinte: Função sintática Oração subordinada substantiva Sujeito Subjetiva Objeto direto Objetiva direta Objeto indireto Objetiva indireta Complemento nominal Completiva nominal Predicativo Predicativa Aposto Apositiva O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 11 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Sabemos que uma subordinada se relaciona com uma oração principal. Nessa relação, a subordinada pode ser introduzida por uma conjunção (que ou se, de- nominadas integrantes), a qual não exerce função sintática na oração. Vamos à sequência de orações subordinadas substantivas (destacadas). Oração Subordinada Substantiva SUBJETIVA “É claro que não tenho medo.” [desenvolvida com conectivo] “Quem canta seus males espanta.” [desenvolvida sem conectivo] “Não me agrada lembrar do passado.” [reduzida de infinitivo] Nas subordinadas substantivas subjetivas, a oração subordinada tipicamente ocorre após o verbo. Na frase acima, a ordem canônica seria “Que não tenho medo é claro” – e o termo em negrito é sujeito do verbo ser. Além da conjunção integrante que, o se pode figurar nesse contexto de conjun- ção integrante de subordinada substantiva subjetiva. Os seguintes verbos habitualmente têm por sujeito uma oração subordinada: convir, cumprir, importar, urgir, ocorrer, acontecer, suceder, parecer, constar, admi- rar, espantar. As seguintes expressões também podem ter por sujeito uma oração subordinada: sabe-se, soube-se, conta-se, diz-se, é sabido, foi anunciado, estava decidido, ficou provado; é bom, é conveniente, é claro, ficou claro, parece certo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 12 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Oração Subordinada Substantiva OBJETIVA DIRETA “Que ela andou por aqui, tudo proclama.” [desenvolvida com conectivo] “Não sejam indiscretos; não perguntem quando foi isso.” [desenvolvida sem conectivo] “Ele fingia prestar atenção.” [reduzida de infinitivo] Para identificar se a oração é substantiva OBJETIVA DIRETA, sugiro usar a ex- pressão de identificação do objeto direto “quem [verbo], [verbo] algo”. Por exem- plo: quem proclama, proclama algo. O algo é o objeto direto. Oração Subordinada SubstantivaOBJETIVA INDIRETA “Lembrou-se de que a classe estava atrasada.” [desenvolvida com conectivo] “Obedece a quantos te são superiores.” [desenvolvida sem conectivo] “Anuiu a libertarem os presos.” [reduzida de infinitivo] O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 13 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Veja que, diferentemente da objetiva direta, na subordinada substantiva objeti- va indireta ocorre a preposição. Oração Subordinada Substantiva COMPLETIVA NOMINAL “Tenho a sensação de que me furam os tímpanos.” [desenvolvida com conectivo] “Tinha remorso de quanto fizera.” [desenvolvida sem conectivo] “Fora desrespeitada a recomendação de se preservar a pessoa do réu.” [reduzida de infinitivo] Nessas subordinadas substantivas completivas nominais, duas características devem ser lembradas: primeiramente, a subordinada completiva nominal relacio- na-se com um nome (sensação; remorso); em segundo lugar, entre o nome e essa subordinada SEMPRE HÁ preposição (exigida pelo nome). Isso não acontece, por exemplo, com a subordinada adjetiva. Oração Subordinada Substantiva PREDICATIVA “A conclusão que tiro é que a vida e a morte são heterogêneas.” [desenvolvida com conectivo] “Quem mais reclama é quem menos sabe.” [desenvolvida sem conectivo] “Sua resposta foi compelir-me fortemente” a olhar para baixo. [reduzida de infinitivo] O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 14 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Oração Subordinada Substantiva APOSITIVA “Não é impossível que descobrisse a verdade, a saber: que estava ali o pai da criança.” [desenvolvida com conectivo] “Ela me disse apenas isto: não me aborreça.” [desenvolvida sem conectivo] “Uma coisa me assombrava: terem eles mentido.” [reduzida de infinitivo] Propriedades gerais observadas nas substantivas: • Vimos que a forma nominal reduzida típica das subordinadas substantivas é o infinitivo. Isso porque o infinitivo é a forma nominal do verbo equivalente ao substantivo; • Para reconhecer as subordinadas substantivas, um recurso de substituição pode ser utilizado: as subordinadas substantivas (menos a apositiva) podem ser substituídas por um dos pronomes isto, isso, aquilo, este, esse, aquele, todos; • A conjunção integrante que NÃO pode ser permutada pelas formas de prono- me relativo (o qual, a qual, os quais, as quais). Essa é outra estratégia para diferenciar as subordinadas substantivas das subordinadas adjetivas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 15 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre 1. (CESPE/PC-PE/SUPERIOR/2016) 1 O crime organizado não é um fenômeno recente. � Encontramos indícios dele nos grandes grupos contrabandistas do antigo regime na Europa, nas atividades dos piratas e corsários e nas grandes redes de receptação da Inglaterra do século XVIII. A diferença dos nossos dias é 5 que as organizações criminosas se tornaram mais precisas, mais profissionais. � Um erro na análise do fenômeno é a suposição de que tudo é crime or- ganizado. Mesmo quando se trata de uma pequena apreensão de crack em um local remoto, alguns órgãos da imprensa falam em crime organizado. Em muitos casos, o varejo do tráfico é um dos crimes mais desorganizados que 10 existe. É praticado por um usuário que compra de alguém umas poucas pedras de crack e fuma a metade. Ele não tem chefe, parceiros, nem capital de giro. Possui apenas a necessidade de suprir o vício. No outro extremo, fica o grande traficante, muitas vezes um indivíduo que nem mesmo vê a droga. Só utiliza seu dinheiro para financiar o tráfico ou seus contatos para facilitar 15 as transações. A organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas fica, na maior parte das vezes, entre esses dois extremos. É constituída de pequenos e médios traficantes e uns poucos traficantes de grande porte. � Nas outras atividades criminosas, a situação é a mesma. O crime pode ser praticado por um indivíduo, uma quadrilha ou uma organização. Portanto, 20 não é a modalidade do crime que identifica a existência de crime organizado. No texto, funciona como complemento nominal a oração: a) “que identifica a existência de crime organizado” (l. 26). b) “que as organizações criminosas se tornaram mais precisas, mais profissionais” (l. 5 a 7). c) “de que tudo é crime organizado” (l. 8 e 9). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 16 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre d) “para facilitar as transações” (l. 19). e) “que compra de alguém umas poucas pedras de crack” (l. 13 e 14). Letra c. Em grande parte das questões sobre as subordinadas substantivas, a banca exige que você domine a classificação do tipo de subordinada (se subjetiva, objetiva di- reta, apositiva etc.). Outra possibilidade é a banca exigir a sua capacidade de dife- renciar a subordinada substantiva de uma subordinada adjetiva. Na questão acima, a banca pede o reconhecimento de uma completiva nominal. Como vimos, para ser completiva nominal, a subordinada deve estar relacionada a um nome. Esse nome deve exigir um complemento preposicionado. Além disso, a subordinada completiva nominal, por ser substantiva, pode ser substituída por uma forma pronominal (como isso, este etc.). As opções “a”, “b” e “e” podem ser descartadas pelo fato de não serem introduzi- das por preposição. A oração presente na opção em “d” não se relaciona com um nome, mas com um núcleo verbal (utilizar). Resta, então a opção em “c”, a qual é uma oração subordinada substantiva que se relaciona (complementa) com o nome suposição. O nome suposição exige a preposição de, a qual introduz a subordinada. Orações Subordinadas Adjetivas As orações subordinadas adjetivas são aquelas que desempenham a função sintática de adjuntos adnominais. Assim, são orações que se relacionam com substantivos e pronomes. Para perceber o modo como essa oração se relaciona a substantivos (e pronomes), vamos analisar a seguinte chamada de notícia (Rede CBN, 15 de junho de 2018): O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 17 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Você consegue identificar as orações subordinadas? Vou ajudar: primeiramente, temos que encontraros núcleos oracionais de cada período. Vou destacá-los em negrito: 1º período: STF pode julgar ação que questiona proibição às piadas na eleição. 2º período: A Abert alega que isso é censura prévia. 3º período: O Congresso, que aprovou a lei, alega que é apenas uma regulação para ga- rantir o equilíbrio da disputa pelo voto. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 18 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Beleza, tudo certo até agora. Já que estudamos as subordinadas substantivas, podemos identificar uma oração subordinada substantiva objetiva direta no 2º período, pois “que isso é censura prévia” é complemento direto do verbo alega (podemos trocar toda a oração subordinada pelo pronome isso). Nesse caso, a oração subordinada substantiva relaciona-se com um verbo. Agora eu quero analisar mais detalhadamente as duas outras orações introdu- zidas pela forma “que”.1 Destacarei a forma QUE em maiúscula. STF pode julgar ação QUE questiona proibição às piadas na eleição O Congresso, QUE aprovou a lei, alega que é apenas uma regulação A diferença importante dessas duas orações subordinadas (QUE questiona proi- bição às piadas na eleição e QUE aprovou a lei) é que, diferentemente da subordi- nada substantiva analisada anteriormente (que isso é censura prévia, relacionada ao verbo alega), essas duas subordinadas relacionam-se com SUBSTANTIVOS: STF pode julgar ação [QUE questiona proibição às piadas na eleição] O Congresso, [QUE aprovou a lei], Então temos o seguinte até agora: as orações subordinadas substantivas de- sempenham função de membros de frase com núcleos substantivos (sujeito, objeto direto, objeto indireto etc.). Com isso, as orações subordinadas substantivas não 1 Vou desconsiderar a última oração, para garantir o equilíbrio da disputa pelo voto, porque ela não nos inte- ressa neste momento da aula. 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A razão é sim- ples: esse pronome retoma (é relativo a) o substantivo modificado pela oração subordinada adjetiva. Se perguntarmos ao verbo da subordinada “quem é quê?”, teremos como resposta a mesma entidade designada pelo substantivo modificado pela oração subordinada: quem é que questiona a proibição às piadas na eleição? A AÇÃO. quem é que aprovou a lei? O CONGRESSO Esse pronome relativo, como vemos, exerce uma função sintática na oração su- bordinada adjetiva. Nas orações que estamos analisando, cada pronome relativo é sujeito da oração subordinada. QUE questiona Sujeito Predicado QUE aprovou Sujeito Predicado O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 20 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Uma propriedade lexical dos pronomes relativos é a possibilidade de serem substituídos pelas formas o qual, a qual, os quais e as quais. Veja que, nessas formas pronominais, há a especificação de gênero e número: • o qual: masculino singular; • a qual: feminino singular; • os quais: masculino plural; • as quais: feminino plural. O que determina esses traços de gênero e número? Ora, é simples: o substanti- vo ao qual o pronome se refere (é relativo a). Imagine as variações das construções que estamos analisando: O Congresso, [O QUAL aprovou a lei] O QUAL é masculino singular, como o substantivo O Congresso. A juíza, [A QUAL aplicou a lei] A QUAL é feminino singular, como o substantivo A juíza. E assim por diante... Bom, até agora temos as seguintes informações: as orações subordinadas ad- jetivas relacionam-se com substantivos/pronomes; as formas “que” são pronomes relativos e podem manifestar os traços de gênero (masculino e feminino) e de número (singular e plural) do substantivo a que se referem (são relativos a); essa forma “que”, um pronome relativo, exerce função sintática na oração subordinada. As diferenças entre as orações subordinadas substantivas e as orações subordi- nadas adjetivas vistas por nós são estas: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 21 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Oração subordinada substantiva Oração subordinada adjetiva Exercem função de elemento substantivo. Exercem função de elemento adjetivo. A forma “que”, quando presente, é simples conector (conjunção integrante), não exercendo função sintática). A forma “que” é pronome relativo (ao substantivo a que se refere) e exerce função sintática na oração subordinada. Forma “que” não pode ser substituída por formas variantes. Forma “que”, pronome relativo, pode ser substituída por forma equivalente, a qual manifestará os traços de gênero e número. Ainda temos o que falar sobre as orações subordinadas adjetivas. Vamos conti- nuar com a atenção, certo? Você se lembra do fato de que os pronomes relativos presentes nas orações subordinadas adjetivas desempenham funções sintáticas. Além da função de sujei- to, como nas frases analisadas até aqui, o pronome relativo pode desempenhar a função de complemento direto ou de complemento indireto do verbo. Observe as orações a seguir: a) A menina de que eu gosto não veio para a aula. b) O filme a que assisti é excelente. Vamos separar as orações: a destacada em negrito é a subordinada adjetiva. a) A menina [de que gosto] não veio para a aula. b) O filme [a que assisti] é excelente. Se observarmos, é possível identificar a oração principal (a) como “A menina não veio para a aula” e (b) como “O filme é excelente”. A oração subordinada ad- jetiva modifica, respectivamente, menina e filme. Tudo bem até aqui? Espero que sim. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 22 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Agora temos que olhar a oração subordinada. Primeiramente, vemos que o nú- cleoverbal é gosto e assisti. Vamos perguntar: quem é que gosta de? Quem é que assiste a? A resposta é o sujeito da subordinada, não é? Bom, esse sujeito é de primeira pessoa do singular: eu. Assim, os pronomes relativos “de que” e “a que” não podem ser sujeitos.2 Então surge a pergunta: qual é a função sintática desem- penhada pelos pronomes relativos “de que” e “a que”? A resposta é simples: são complementos verbais. Se colocarmos a subordinada adjetiva em ordem direta, teremos o seguinte: (Eu) gosto de que (Eu) assisti a que Como os pronomes são relativos ao substantivo que modificam, temos algo como: (Eu) gosto de a menina (da menina) (Eu) assisti a o filme (ao filme) A dificuldade de análise aqui é a seguinte: na oração “A menina [de que gosto] não veio para a aula”, a subordinada está dentro de uma oração (dificuldade 1). Em seguida, temos que perceber que essa oração subordinada é adjetiva (modifica o substantivo a menina) (dificuldade 2). Depois, é preciso ver que o sujeito do verbo gostar, núcleo da oração subordinada adjetiva, tem como sujeito a primeira pessoa do singular (eu). Por fim, é necessário identificar que o pronome relativo de que é objeto indireto do verbo gostar (dificuldade 3). Essa terceira dificuldade é gerada porque o complemento indireto está antes do verbo. Há, então, um movimento do pronome relativo (e da preposição): 2 Considerando também o fato adicional de estarem preposicionadas, o que impossibilita serem sujeito de qualquer oração. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 23 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre (eu) gosto de que [ordem canônica: Suj Verbo Obj] de que eu gosto [ordem da subordinada adjetiva: Obj Suj Verbo] Com isso vemos o porquê de a análise dessa construção ser mais complexa. É preciso realizar uma série de raciocínios, separando parte por parte os membros da oração. É importante destacar que o pronome relativo deslocado leva consigo o prono- me exigido pelo verbo. As bancas examinadoras avaliam muito a sua capacidade de identificar se o pronome relativo deslocado (complemento do verbo) é regido ou não por preposição. Por isso, é importante conhecer as regências dos verbos mais recorrentes (conferir aula 11). Vamos fazer outra transição agora. Passando dessas formas de pronome relativo e de suas características sintáticas, chegamos à caracterização do pronome cujo. Sintaticamente, o pronome relativo cujo relaciona dois substantivos. Nessa re- lação, temos um substantivo antecedente e outro substantivo, o consequente. a) A mulher cuja beleza todos admiram chegou. b) A árvore cujos frutos são ricos em vitamina C é cultivada no Nordeste. Qual é a relação semântica estabelecida entre mulher e beleza? Você con- segue traduzir a ideia, não é? Basicamente, a mulher é possuidora da beleza. O mesmo vale para (b), em que a árvore é possuidora de frutos. A noção semântica vinculada pela forma pronominal cujo é, então, de posse: o substantivo X possui as propriedades designadas pelo substantivo Y. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 24 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Morfossintaticamente, o pronome cujo flexiona-se em gênero e número, con- cordando com o termo substantivo consequente: – cuja beleza [feminino singular, concordando com beleza] – cujas qualidades [feminino plural, concordando com qualidades] – cujo dom [masculino singular, concordando com dom] – cujos frutos [masculino plural, concordando com frutos] Outra propriedade morfossintática do pronome cujo é a impossibilidade de se inserir um artigo entre o pronome e o substantivo consequente: – cuja a beleza [inadequado segundo a gramática normativa] – cujas as qualidades [inadequado segundo a gramática normativa] – cujo o dom [inadequado segundo a gramática normativa] – cujos os frutos [inadequado segundo a gramática normativa] O pronome cujo pode ser substituído pelas formas de que, de quem, do qual, da qual, dos quais, das quais. Por fim, o pronome cujo é classificado como um adjunto adnominal do substan- tivo consequente (por isso deve haver a concordância com o termo que o segue, isto é, o substantivo consequente). Chegamos ao último tópico sobre as orações subordinadas adjetivas. Vou reto- mar alguns primeiros períodos analisados anteriormente: a) STF pode julgar ação que questiona proibição às piadas na eleição. b) O Congresso, que aprovou a lei, alega que [...] O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 25 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre O contraste entre (a) e (b) acima mostra que as orações subordinadas adjetivas podem ou não ser separadas por vírgulas. Em (a), não há vírgula entre a subordi- nada adjetiva que questiona proibição e o substantivo ação. Em (b), diferente- mente, há uma vírgula isolando a subordinada adjetiva que aprovou a lei. Qual é a diferença de interpretação? A sua intuição é capaz de captar essa diferença, mas ela precisa ficar mais clara, mais explícita. Vamos tentar “traduzir” as interpreta- ções de (a) e de (b). Em (a), a oração subordinada adjetiva delimita o sentido do substantivo ação. Assim, o STF não julgará qualquer ação, mas aquela ação específica, a que questiona proibição às piadas na eleição. Essa delimitação ocorre porque sabemos que existem diversos tipos de ações (penais, cíveis etc.). A imagem desse tipo de delimitação é a seguinte: Universo de ações (do Direito) que questiona... Delimitação de um substantivo por oração subordinada adjetiva. Podemos ler a representação acima da seguinte maneira: do universo de ações existentes no âmbito do Direito, faço referência (delimito) a uma ação específica, a que questiona proibição às piadas na eleição. A tradição gramatical chama esse tipo de relação de “restritiva”. Com isso, a oração subordinada adjetiva que esta- mos analisando é restritiva, uma vez que restringe, de um universo mais amplo, os representantes específicos daquele universo. As orações subordinadas restritivas O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 26 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre não são isoladas por vírgula. Outro ponto importante sobre essa subordinada adjetiva restritiva: a sua retirada compromete a compreensão do enunciado. Agora, se lermos novamente a frase em (b), “O Congresso, que aprovou a lei, alega que”, vemos que não se trata do mesmo tipo de noção. A ideia agora é de que a oração subordinada adjetiva acrescenta uma informação ao substantivo. Essa informação acrescida possui diferentes matizesde significado: explica, esclarece, ratifica, retifica. Nesse tipo de oração subordinada adjetiva, não temos mais a noção de delimitação. Agora a informação acrescida é direcionada a uma entidade tomada como um todo. Desse modo, o Congresso é uma unidade, e a essa unidade eu atribuo uma informação: a de que ele aprovou a lei. Congresso que aprovou a lei. Devemos ler a representação acima da seguinte maneira: existe uma entida- de X, e a essa entidade X atribui-se uma informação. Essa relação é denominada pela tradição gramatical de explicativa. Assim, a oração subordinada adjetiva em “O Congresso, que aprovou a lei, alega que” é denominada explicativa. Diferen- temente das adjetivas restritivas, as orações subordinadas adjetivas explicativas são isoladas por vírgula(s). Além disso, a informação presente na subordinada adjetiva explicativa podem ser retiradas sem haver prejuízo para a compreensão do enunciado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 27 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Para encerrar, faça o exercício de comparar as duas orações subordinadas ad- jetivas a seguir. Qual é restritiva? Qual é explicativa? Você consegue “visualizar” as noções semânticas estabelecidas entre a subordinada adjetiva e o substantivo a que se refere? a) Os professores, que sempre aderem à greve, tiveram o ponto cortado. b) Os professores que sempre aderem à greve tiveram o ponto cortado. E em concursos, como isso é cobrado? A questão a seguir ilustra bem a forma de avaliação: você precisa saber diferenciar a subordinada adjetiva restritiva da explicativa. Esse tipo de questão é recorrente – por isso, fique atento(a)! 2. (CESPE/TCE-PA/SUPERIOR/2016) 20| É por meio dessas audiências que o responsável pela 21| decisão tem acesso às diversas opiniões sobre a matéria 22| debatida e abre a oportunidade para as pessoas que irão sofrer 23| os reflexos da deliberação se manifestarem antes de seu desfecho. A oração “que irão sofrer os reflexos da deliberação” (l. 22 e 23) é indispensável ao sentido do período, pois delimita a referência de “pessoas” (l. 22). Certo. Olha aí: a banca usou a noção de delimitação. Essa noção, como eu disse, traduz a ideia de que, dentre o grupo geral de pessoas, há algumas que sofrerão os reflexos da deliberação. Portanto, estamos diante de uma oração subordinada adjetiva res- tritiva. Essa oração relaciona-se com o nome pessoas e não é separada por vírgu- O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 28 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre la. Observe que a banca nota uma outra característica das subordinadas adjetivas restritivas: essa oração é importante para o sentido global do período, o qual exige que o termo pessoas seja delimitado (especificado). Encerramos a discussão sobre as orações subordinadas adjetivas. Agora pode- mos estudar as orações subordinadas adverbiais. Orações Subordinadas Adverbiais As orações subordinadas expressam circunstâncias diversas, as quais podem ser detalhadas pela leitura do glossário. Cada circunstância expressa é veiculada pela relação ORAÇÃO PRINCIPAL CONJUNÇÃO/LOCUÇÃO ORAÇÃO SUBORDINADA As conjunções que introduzem as subordinadas adverbiais são as seguintes (com os exemplos): Circunstância expressa Conjunções/locuções Exemplo CAUSAL porque como desde que já que porquanto que uma vez que visto como visto que Já que está calor, vestirei uma roupa mais leve. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 29 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre COMPARATIVA mais --- que menos --- do que tal <---> qual tão --- como tanto --- quanto É menos arriscado investir em CDB do que investir na Bolsa de Valores. CONCESSIVA embora ainda que mesmo que por mais que se bem que posto que conquanto Embora ele corra algum risco, concordo que o investimento possa dar retorno. CONDICIONAL se salvo se exceto se caso contanto que desde que se bem que Se o Brasil for campeão da Copa, poderemos comemorar o Hexa! CONFORMATIVA como conforme consoante segundo Conforme os ensinamentos do nutricionista, não posso comer açúcar branco. FINAL a fim de que para que que (= para que) Todos trabalharam arduamente para que o evento desse certo. CONSECUTIVA tal --- que tanto --- que tamanho --- que tão --- que Os atletas treinaram tanto que ficaram exaustos. PROPORCIONAL à medida que à proporção que ao passo que À medida que treinava, o chute do jogador ficava mais preciso. TEMPORAL quando enquanto assim que logo que até que mal Quando eu me lembro do acidente, fico ansioso. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 30 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre As subordinadas adverbiais podem ocorrer na forma reduzida (forma nominal do verbo): SUBORDINADA ADVERBIAL Forma nominal Exemplo CAUSAL de infinitivo de gerúndio De tanto pedir, eu entrarei na posse do objeto sonhado. Não sendo meu costume dissimular ou escolher nada, contarei nesta página o caso do muro. CONCESSIVA de infinitivo de gerúndio de particípio Sem o querer, associou o trio à imagem das bancas examinadoras. Mesmo estando doente, saiu para a festa. Mesmo afastado do trabalho, insistia em enviar os relatórios. CONDICIONAL de infinitivo de gerúndio de particípio Na hipótese de ser feriado no jogo da Copa, o professor cancelou a próxima aula. Responsabilizando qualquer deles, meu pai me esqueceria. Executada, esta infâmia não surtiria efeito em mim. FINAL de infinitivo A sua resposta foi compelir-me fortemente a olhar para baixo. CONSECUTIVA de infinitivo Fazia um frio de tremer os queixos. TEMPORAL de infinitivo de gerúndio de particípio Ao chegar em casa, foi logo beijar os filhos. Entrando em casa, foi logo beijar os filhos. Cumprida a tarefa, Rafael foi logo arrumando as coisas para partir. 3. (CESPE/TRE-PE/MÉDIO/2016) A ética e a cidadania não se desvinculam da questão dos princípios da ação do Estado e da moralidade 28| administrativa, uma vez que, por mais alargados que pareçam os direitos e as esferas individuais – as quais parecem ser O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 31 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastreextremamente flexíveis nos atuais contextos –, urge que sejam 31| regulamentadas as vinculações estreitas que existem entre esferas individuais e esferas coletivas, pressupondo-se, assim, níveis de avanço no campo do progresso moral da sociedade. No texto, a locução “uma vez que” (l. 28) introduz no período em que ocorre uma ideia de causa Certo. Observe que a banca não utiliza nomenclatura (por exemplo: “é classificada como oração subordinada adverbial causal”). A oração subordinada adverbial é “uma vez que urge que sejam regulamentadas [...]”. Essa oração subordinada é a causa do evento denotado na oração principal (“A ética e a cidadania não se desvinculam da questão dos princípios da ação do Estado e da moralidade administrativa”). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 32 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre RESUMO TIPO DE SUBORDINADA CARACTERÍSTICAS SUBSTANTIVA: subjetiva Exercem função sintática de termo substantivo. Podem ser substituídas por um dos pronomes isto, isso, aquilo, este, esse, aquele, todos. A conjunção integrante (que ou se) não pode ser substi- tuída pelas formas de pronome relativo (o qual, a qual, os quais, as quais). objetiva direta indireta completiva nominal predicativa apositiva É introduzida por dois-pontos. ADJETIVA: restritiva Relaciona-se com um substantivo; ocorre a presença de um pronome relativo, o qual desempenha função sintá- tica na oração subordinada; não é isolada por vírgula; semanticamente, especifica entidades que fazem parte de um grupo mais amplo. explicativa Relaciona-se com um substantivo; ocorre a presença de um pronome relativo, o qual desempenha função sintá- tica na oração subordinada; é isolada por vírgula; seman- ticamente, acrescenta uma informação ao substantivo (e a entidade denotada pelo substantivo é tomada como um todo). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 33 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre GLOSSÁRIO Adjetiva (oração subordinada): oração introduzida por um pronome rela- tivo, exercendo, em relação ao seu antecedente, a função de adjunto adnominal. Adverbial (oração subordinada): oração introduzida por diversas conjun- ções subordinativas, desempenhando a função de adjuntos adverbiais. Causal (conjunção): conjunção que inicia uma oração subordinada exprimin- do uma relação de causa, isto é, explicitando que o que se diz na oração subordi- nada é causa ou motivo para o que se diz na oração principal (por exemplo: como, pois, porque, visto que etc.). Comparativa (conjunção): conjunção que inicia uma oração subordinada com o papel de segundo membro de uma comparação, de um cotejo (por exemplo: as- sim como, como, do que, que etc.). Concessiva (conjunção): conjunção que inicia uma oração subordinada que exprime uma oposição ao que é dito na oração principal, não sendo capaz, porém, de anular ou impedir o fato mencionado (por exemplo: ainda que, embora, mesmo que etc.). Conclusiva (conjunção): conjunção coordenativa que serve para ligar à ante- rior uma oração que denota uma conclusão, uma consequência ou uma ilação (por exemplo: assim, logo, pois, portanto etc.). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 34 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre Condicional (conjunção): conjunção que inicia uma oração subordinada con- tendo uma hipótese ou uma condição necessária para que se cumpra a asserção da oração principal (por exemplo: a menos que, a não ser que, caso, desde que etc.). Conformativa (conjunção): conjunção que inicia uma oração subordinada na qual está expressa uma ideia de acordo, conforme com a asserção da oração prin- cipal (por exemplo: como, conforme, consoante, segundo etc.). Consecutiva: conjunção que inicia uma oração subordinada cujo conteúdo é consequência da asserção da oração principal (por exemplo: de maneira que, de modo que, que etc.). Final (conjunção): conjunção que inicia uma oração subordinada que expri- me a finalidade daquilo afirmado pela oração principal (por exemplo: a fim de que, para que etc.). Hipotaxe: relação sintática em que existe dependência ou subordinação de uma palavra ou de uma oração a outra palavra da frase ou a outra oração do período. Integrante (conjunção): conjunção iniciadora de oração subordinada que de- sempenha função sintática de sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo, com- plemento nominal, ou aposto de outra oração (são elas: que, se). Proporcional (conjunção): conjunção que inicia uma oração subordinada que refere um fato ocorrido ou a ocorrer concomitantemente com o fato da oração prin- cipal (por exemplo: à medida que, à proporção que, enquanto, quanto mais... mais etc.). 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Subordinativa (conjunção): conjunção que introduz uma oração subordina- da, ligando-a à sua oração principal, na formação de um período composto por subordinação; as conjunções subordinativas classificam-se em causais, compara- tivas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, integrantes, proporcionais e temporais. Substantiva (oração subordinada): oração geralmente introduzida por con- junção integrante e que, como o substantivo, pode exercer função de sujeito, ob- jeto direto ou indireto, predicativo etc. Temporal (conjunção): conjunção que inicia uma oração subordinada que ex- pressa uma circunstância de tempo (por exemplo: antes que, ao tempo que, assim que, depois que, desde que, logo que, mal, quando etc.). 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O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 37 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre QUESTÕES DE CONCURSO 1. (CESPE/PC-PE/SUPERIOR/2016) Por outro lado, os progressos da ciência médica têm 16| tornado imperioso que o momento do óbito seja estabelecido com o máximo rigor. De fato, a problemática ligada à separação de partes cadavéricas destinadas a transplantes em 19| vivos exige que sua retirada seja feita em condições de aproveitamento útil, o que impõe, em muitos casos, que esse procedimento seja feito em prazos curtos, iniciados com o 22| momento da morte. É importante, pois, que o médico estabeleça o momento de ocorrência do êxito letal com a maior precisão possível. 25| Estabelecer o momento da morte é situá-la no tempo e, para situar um acontecimento no tempo, é preciso que se tenha um conceito claro do que seja tempo. Fugindo das 28| conceituações matemáticas ou filosóficas de tempo, pragmaticamente aceitamos a conceituação popular de tempo, isto é, a grandeza que se mede em minutos, horas, dias, meses 31| ou anos. Essa tomada de posição, embora simplista e empírica, é a única que se nos afigura capaz de contribuir para a solução do problema tanatognóstico e, consequentemente, do da 34| conceituação do momento da morte. No texto, a oração “que sua retirada seja feita em condições de aproveitamento útil” (l. 19 e 20) exerce a função de O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 38 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre a) sujeito. b) adjunto adnominal. c) predicativo do sujeito. d) predicativo do objeto. e) objeto direto. 2. (CESPE/TCE-SC/SUPERIOR/2016) 7| Entende-se que a integridade pública representa o 8| estado ou condição de um órgão ou entidade pública [...] O sujeito da oração iniciada por “Entende-se” (l. 7) é indeterminado. 3. (CESPE/TJDFT/MÉDIO/2015) 15| Importa destacar que a violência intrafamiliar pode se 16| dar tanto de forma omissa, pela ausência de cuidados 17| necessários ao desenvolvimento [...] Em “Importa destacar” (l. 15), a oração “destacar” exerce função de sujeito. 4. (CESPE/TJDFT/MÉDIO/2015) 6|Desligue as luzes nos ambientes onde é possível 7| usar a iluminação natural. A oração “usar a iluminação natural” (l. 7) exerce a função de complemento do adjetivo “possível” (l. 6). 5. (CESPE/TJDFT/ANALISTA/2015) 11| No cenário de exclusão e violência, é preciso 12| radicalizar a política de ampliação do acesso à justiça. Para O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 39 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre 13| tanto, não basta a inclusão no sistema da maioria excluída. Há 14|consenso de que o acesso à justiça não se limita ao direito de 15| acessar o Judiciário. A oração “radicalizar a política de ampliação do acesso à justiça” (l. 12) e o ter- mo “consenso” (l. 14) exercem a mesma função sintática nos períodos em que ocorrem. 6. (CESPE/TCE-RN/ASSESSOR DE INFORMÁTICA/2015) 6| Após análise das faturas de um dos contratos, 7| constatou-se que os consultores apresentaram regime de 8| trabalho incompatível com a realidade. A oração “que os consultores apresentaram regime de trabalho incompatível com a realidade” (l. 7 e 8) funciona como complemento da forma verbal “cons- tatou-se” (l. 7). 7. (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2013) 2| As pessoas mudam de cheiro 3| com a idade, assim como mudam de pele e de voz, e quando 4| você fala da infância, é possível que associe a figura do seu pai 5| com a figura do seu pai como é hoje. No trecho “é possível que associe a figura do seu pai com a figura do seu pai como é hoje” (l. 4-5), o conectivo “que” inicia oração que complementa o senti- do do adjetivo “possível”. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 40 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre 8. (CESPE/MS/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/2010) 7| Tal preocupação nos leva à angústia diante da torrente de informações sobre o que já está acontecendo com o planeta: o desaparecimento de florestas, a constatação de que a 10| expressão gelo eterno não tem mais razão de ser, o aumento da temperatura global e os inexplicáveis fenômenos climáticos, que podem por em risco regiões e cidades costeiras e países que 13| são ilhas – estes, os mais ameaçados, e que acabam de fazer pungente apelo por um acordo consistente em Copenhague. A vírgula logo após “florestas” (l. 9) isola uma expressão apositiva subsequente. 9. (CESPE/TRE-PA/ANALISTA/2007) 1| A expedição de qualquer diploma pelo TSE e pelos TREs depende, entre outros fatores, também da prova de o eleito estar em dia com o serviço militar. Consta que os 4| candidatos eleitos aos cargos de presidente e vice-presidente da República recebem diplomas assinados pelo presidente do TSE, os demais ministros, pelo procurador-geral eleitoral. 7| Os eleitos aos demais cargos – governador, senador, deputados federais, estaduais e distritais, assim como os respectivos vices e suplentes – recebem diplomas assinados 10| pelo presidente do respectivo TRE. A oração “que os candidatos eleitos aos cargos de presidente e vice-presidente da República recebem diplomas assinados pelo presidente do TSE” (l. 3-6) exerce a função de sujeito de “Consta” (l. 3). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 41 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre (CESPE/PC-GO/SUPERIOR/2016) 15| Além disso, há uma questão 16| relacionada à possibilidade do estado de dependência do crime: 17| a probabilidade de se cometerem crimes no presente está 18| relacionada à quantidade de crimes que já se cometeram. 10. A oração “que já se cometeram” (l. 18) equivale, sintática e semanticamente, a “que foi cometida”. 11. A oração “que já se cometeram” (l. 18) explica o termo “crimes”. 12. A oração “que já se cometeram” (l. 18) restringe o sentido do termo “crimes”. 13. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2015) 12| De acordo com a Organização para Cooperação e 13| DesenvolvimentoEconômico (OCDE), a integridade é mais do 14| que a ausência de corrupção, pois envolve aspectos positivos 15| que, em última análise, influenciam os resultados da 16| administração, e não apenas seus processos. Seria mantido o sentido restritivo da oração iniciada pelo pronome “que” (l. 15) se fosse inserida uma vírgula imediatamente após a palavra “positivos” (l. 14). 14. (CESPE/TJDFT/TÉCNICO/2015) 1| Os juízes que se deparam com o tema dos conflitos 2| familiares e da violência doméstica assistem a situações de 3| violência extrema [...] Na linha 1, o “que” é um elemento expletivo, empregado apenas para dar realce a “Os juízes”. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 42 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre 15. (CESPE/TELEBRAS/ASSISTENTE/2015) 1| Com a construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro, a segurança do tráfego de dados importantes no país poderá aumentar, uma vez que eles passarão a ser 4| criptografados. Segundo o presidente da TELEBRAS, um dos objetivos do desenvolvimento do satélite será a proteção às redes que transmitem informações sensíveis do governo 7| federal. Por isso a TELEBRAS vai “trabalhar com algoritmos e criptografia próprios, desenvolvidos pelo governo, de maneira que os dados sensíveis que vão transitar no nosso 10| satélite serão praticamente invioláveis”. A expansão da Internet de banda larga popular em mais de dois mil municípios brasileiros que ainda não são 13| atendidos por via terrestre é mais um dos objetivos da construção do novo satélite. Outra área importante a ser atendida é a militar, que atualmente usa satélites estrangeiros 16| para realizar suas operações. Para o presidente da TELEBRAS, o fato de o país não ter um satélite próprio faz que o governo não tenha controle do 19| equipamento. Ele considera “recorde” o tempo desde o início da concepção do projeto, em 2011, até hoje. O elemento ‘que’, em ‘que vão transitar’ (l. 9) e em “que atualmente usa satélites estrangeiros” (l. 15), introduz uma oração de natureza restritiva e uma de caráter explicativo, respectivamente. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 43 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre 16. (CESPE/STJ/TÉCNICO/2015) 1| Consta do preâmbulo da Constituição Federal que a justiça é um dos valores supremos da sociedade, tal qual a harmonia social e a liberdade. Nos demais artigos da Carta 4| Magna, esse termo costuma vir associado à ideia de justiça social. Assim, o primeiro inciso do artigo terceiro da Constituição estabelece que a construção de uma sociedade que 7| seja justa é um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil. Ao circunscrever a justiça no espaço da sociedade, o texto constitucional estabelece, em síntese, que a promoção 10| da justiça na sociedade é um fim do Estado brasileiro. À semelhança do que ocorre com a expressão “em síntese” (l. 9), o trecho “que seja justa” (l. 6 e 7) constitui uma expressão explicativa, razão por que também poderia ser isolado por um par de vírgulas, sem que isso acarretasse prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos do texto. 17. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2015) 13| O histórico dos crimes cibernéticos, por sua vez, remonta à década de 70, quando, pela primeira vez, foi definido o termo hacker, como sendo aquele indivíduo que, 16| dotado de conhecimentos técnicos, promove a invasão de sistemas operacionais privados e a difusão de pragas virtuais. A oração “que, dotado (...) pragas virtuais” (l. de 15 a 17) é de natureza restritiva. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 44 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre 18. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2015) Posteriormente, na década de 70, foi criado o 7| protocolo Internet, que permitiu a comunicação entre os seus poucos usuários até então, uma vez que ela ainda estava restrita 9| aos centros de pesquisa dos Estados Unidos da América. As vírgulas empregadas nas linhas 7 e 8 isolam oração de natureza condicional. 19. (CESPE/FUB/MÉDIO/2015) 8| O afastamento ocorreria precisamente se a universidade servisse imediatamente a 10| determinados interesses, com exclusão de todos os outros que integram uma sociedade complexa e contraditória. O segmento “que integram uma sociedade complexa e contraditória” (l. 10 e 11) constitui oração de natureza restritiva. 20. (CESPE/ANTAQ/MÉDIO/2014) 1| As obras de dragagem objetivam remover os sedimentos que se encontram no fundo do corpo d’água para permitir a passagem das embarcações, garantindo o acesso ao 4| porto. A oração “que se encontram no fundo do corpo d’água” (l. 2) tem função restritiva. 21. (CESPE/AGU/AGENTE/2010) 45| Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em 46| protagonista importante da revolução que vai mudar, 47| profundamente, os processos de produção industrial [...] Na linha 46, o pronome “que” introduz uma oração de sentido explicativo. 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(CESPE/TRF-1ª/ANALISTA/2017) 12| Isoladas de contexto ou situação, as palavras quase nada significam de maneira precisa, inequívoca. A palavra “Isoladas” (l. 12) introduz uma oração reduzida que, no texto, apresenta valor condicional. 24. (CESPE/FUNPRESP/SUPERIOR/2016) Senti como se estivesse nascendo naquele momento. Uma vida nova, passada a limpo, me esperava em direção a um Norte mais nítido, a uma morte mais próxima e sem alternativa. 4 Mas aquela casa me protegia, e dentro dela uma mulher se esforçava por me fazer feliz. A oração “por me fazer feliz” (l. 5) expressa uma ideia de finalidade. 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Assim sendo, no nível municipal, esse dever é do prefeito, que, nesse caso, age em nome próprio, e não em nome do 10| município. Tal obrigação se dá em virtude de força da lei. O povo, que outorgou mandato ao prefeito para gerir seus recursos, exige do prefeito – por meio de norma editada pelos 13| seus representantes – a prestação de contas. Sendo tal prestação obrigação personalíssima, não se pode admitir que seja executada por meio de pessoa interposta. Isso quer dizer 16| que o tribunal de contas deve recusar, por exemplo, a prestação de contas apresentada por uma prefeitura referente à obrigação de um ex-prefeito. Quer dizer também que o ex-prefeito 19| continua sujeito a todas as sanções previstas para aqueles que não prestam contas. Por essa razão, é necessário que haja a separação das 22| contas – que devem, inclusive, ser processadas em autos distintos – quando ocorrer de o cargo de prefeito ser ocupado por mais de uma pessoa durante o exercício financeiro. Nesse O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 47 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre 25| caso, cada um será responsável pelo período em que ocupou o cargo. A expressão “Por essa razão” (l. 21) introduz no parágrafo em que ocorre uma ideia de finalidade. 26. (CESPE/FUNPRESP-SP/SUPERIOR/2015) A notícia espalhou-se rapidamente. Não demorou muito para se tornar capa de todas as revistas e personagem 10| assíduo dos programas de TV. Para cada pergunta havia uma só resposta certa e era essa que ele dava, invariavelmente, exterminando aos pouquinhos todas as dúvidas que existiam, 13| até que só restou uma dúvida no mundo: será que ele não vai errar nunca? Mas ele nunca errava, e já nem havia mais o que errar, uma vez que não havia mais dúvidas. A locução “uma vez que” (l. 15) introduz, no período em que ocorre, ideia de causa. 27. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Nossos colegas de trabalho são virtuais. Trocamos 13| informações com pessoas instaladas do outro lado do oceano como se estivéssemos sentados à mesma mesa, mas mal as conhecemos. Falamos com elas línguas diferentes, em 16| horários improváveis, embora tenhamos objetivos comuns e comemoremos juntos os resultados alcançados. No texto A mensagem virtual, a oração “embora tenhamos objetivos comuns” (l. 16) expressa uma ideia de concessão. 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Seria mantida a correção do texto caso o trecho ‘para que seus direitos sejam ga- rantidos’ (l. 31 e 32) fosse reescrito da seguinte forma: visando à garantia de seus direitos. (CESPE/TRE-RS/ANALISTA/2015) 1| Para que se possa definir a inelegibilidade, é necessário, preliminarmente, distingui-la de outro instituto que com ela não se confunde, a 4| incompatibilidade. O nosso legislador constituinte distingue perfeitamente as duas situações. A Constituição Federal de 1988 (CF) estabelece as incompatibilidades no seu artigo 54, 7| e as inelegibilidades no artigo 14, §§ 4.º e seguintes. Os demais casos de inelegibilidade estão fixados na Lei Complementar n. 64/1990. 10| As inelegibilidades são os impedimentos, de natureza constitucional ou legal (se forem os previstos na lei complementar que regula a matéria das inelegibilidades), que O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 49 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre 13| impossibilitam alguém de se registrar como postulante a todos ou a alguns cargos eletivos, ou, se supervenientes ao registro, que servem de embasamento à impugnação de sua diplomação, 16| tornando nulos os votos porventura dados ao cidadão sufragado. As incompatibilidades são, da mesma forma, 19| impedimentos, embora de natureza diversa, que proíbem o parlamentar, desde a expedição do diploma ou desde a sua posse, de obter, direta ou indiretamente, vantagens do poder 22| público, ou de se utilizar do mandato para obtê-las com maior facilidade. Enquanto a inelegibilidade é um impedimento prévio 25| à eleição, que torna nulos os votos dados ao cidadão inelegível, a incompatibilidade é um impedimento posterior ao pleito eleitoral e proibitivo do exercício do mandato. 28| Se o parlamentar infringir as proibições constantes do artigo 54 da CF, perderá o seu mandato. Cabe, portanto, a ele, parlamentar, optar por permanecer no Legislativo e abandonar 31| o cargo incompatível com o exercício do seu mandato, ou, então, continuar no exercício do cargo incompatível, e, no entanto, perder o mandato legislativo. 29. A oração “para obtê-las com maior facilidade” (l. 22 e 23) expressa uma con- sequência da ação descrita na oração “de se utilizar do mandato” (l. 22). 30. A oração “Se o parlamentar infringir as proibições constantes do artigo 54 da CF” (l. 28 e 29) expressa a causa da ideia expressa na oração “perderá o seu man- dato” (l. 29). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 50 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre GABARITO 1. e 2. E 3. C 4. E 5. E 6. E 7. E 8. E 9. C 10. E 11. E 12. C 13. E 14. E 15. C 16. E 17. C 18. C 19. C 20. C 21. E 22. E 23. C 24. C 25. E 26. C 27. C 28. C 29. E 30. E O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. http://www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br 51 de 73www.grancursosonline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Orações Subordinadas, Adjetivas e Adverbiais Prof. Bruno Pilastre GABARITO COMENTADO 1. (CESPE/PC-PE/SUPERIOR/2016)
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