Buscar

COMPRAS-PÚBLICAS-SUSTENTÁVEIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS 
 
 
 
2 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-
sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação 
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos 
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS ........... Erro! Indicador não definido. 
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2 
COMPRAS SUSTENTÁVEIS..............................................................................4 
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL..................................................................................8 
COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS..........................................................15 
SUSTENTABILIDADE.......................................................................................20 
REFERÊNCIAS.................................................................................................32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file://192.168.0.2/E$/Pedagogico/MODELO%20APOSTILA-%20AVALIAÇÃO/MODELO%20NOVO%20-%20APOSTILA.docx%23_Toc56085344
 
 
 
4 
COMPRAS SUSTENTÁVEIS 
 
Compras públicas sustentáveis 
 
A Constituição Federal, Art. 37, inciso XXI, prevê, para a Administração 
Pública, a obrigatoriedade de licitar. Esse artigo foi regulamentado pela chamada 
Lei Geral das Licitações (Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993), que estabeleceu 
normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, 
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
A licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administra-
ção Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital 
ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o ofere-
cimento de bens e serviços. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
 
 
 
5 
A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da 
isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de ma-
neira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o 
comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes, fato que 
favorece o próprio interesse público. 
Há algumas diferentes modalidades de licitação, porém todas se dão 
com a apresentação das propostas de cada participante, sendo vencedor aquele 
que, tendo em seus produtos as especificações requeridas, apresente o produto 
ou serviço cujo preço, por fim, seja o menor dentre as propostas. 
Além da Lei Geral das Licitações outras legislações vêm estabelecendo 
novos regulamentos e formas de abordagem das licitações no setor público, 
como a Lei nº 11.079/2004 (Lei das PPPs) e o chamado Regime Diferenciado 
de Contratação, instituído pela Lei nº 12.462/2011 (Lei do RDC). 
O que são compras públicas sustentáveis? 
O Governo brasileiro, para a implantação das Compras Públicas Susten-
táveis, baseia-se principalmente, no art. 3º da Lei 8666 no qual a licitação des-
tina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a sele-
ção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desen-
volvimento nacional sustentável, na Instrução Normativa nº 1/2010, que dispõe 
sobre os critérios de sustentabilidade na aquisição de bens e contratação de 
serviços ou obras no âmbito da administração pública federal, e por meio do 
Decreto no 7.746/2012, que estabelece critérios, práticas e diretrizes gerais para 
as contratações sustentáveis realizadas pela administração pública federal di-
reta, autárquica e fundacional, e pelas empresas estatais dependentes. 
Nesse sentido, pode-se dizer que as compras públicas sustentáveis são 
o procedimento administrativo formal que contribui para a promoção do desen-
volvimento nacional sustentável, mediante a inserção de critérios sociais, ambi-
entais e econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execu-
ção de obras. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L11079.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12462.htm
 
 
 
6 
De uma maneira geral, trata-se da utilização do poder de compra do se-
tor público para gerar benefícios econômicos e socioambientais. 
Por que realizar compras públicas sustentáveis? 
As compras e licitações sustentáveis possuem um papel estratégico 
para os órgãos públicos e, quando adequadamente realizadas, promovem a sus-
tentabilidade nas atividades públicas. Para tanto, é fundamental que os compra-
dores públicos saibam delimitar corretamente as necessidades da sua instituição 
e conheçam a legislação aplicável e características dos bens e serviços que po-
derão ser adquiridos. 
O governo brasileiro despende, anualmente, mais de 600 bilhões de re-
ais com a aquisição de bens e contratações de serviços (cerca de 15% do PIB). 
Nesse sentido, direcionar o poder de compra do setor público para a aquisição 
de produtos e serviços com critérios de sustentabilidade implica na geração de 
benefícios socioambientais e na redução de impactos ambientais, ao mesmo 
tempo que induz e promove o mercado de bens e serviços sustentáveis. 
A decisão de se realizar uma compra sustentável não implica, necessa-
riamente, em maiores gastos de recursos financeiros. Isso porque nem sempre 
a proposta vantajosa é a de menor preço e também porque deve-se considerar, 
no processo de aquisição de bens e contratações de serviços, dentre outros as-
pectos, os seguintes: 
a) Custos ao longo de todo o ciclo de vida: É essencial ter em conta os 
custos de um produto ou serviço ao longo de toda a sua vida útil – preço de 
compra, custos de utilização e manutenção, custos de eliminação; 
b) Eficiência: as compras e licitações sustentáveis permitem satisfazer 
as necessidades da administração pública mediante a utilização mais eficiente 
dos recursos e com menor impacto socioambiental; 
 
 
 
7 
c) Compras compartilhadas: por meio da criação de centrais de compras 
é possível utilizar-se produtos inovadores e ambientalmente adequados sem au-
mentar-se os gastos públicos; 
d) Redução de impactos ambientais e problemas de saúde: grande parte 
dos problemas ambientais e de saúde a nível local é influenciada pela qualidade 
dos produtos consumidos e dos serviços que são prestados; 
e) Desenvolvimento e Inovação: o consumo de produtos mais sustentá-
veis pelo poder público pode estimular os mercados e fornecedores a desenvol-
verem abordagens inovadoras e a aumentarem a competitividade da indústria 
nacional e local. 
• Confira a página de Contratações Públicas Sustentáveis do Ministério 
do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
• Confira o Guia de Compra Sustentável da Fundação Getúlio Vargas. 
• Confira o Guia Prático de Licitações Sustentáveis da AGU. 
• Confira o Guia de Sustentabilidade nas Contratações da Justiça doTrabalho. 
Contrato de desempenho no setor público 
Nos Contratos de Desempenho (também conhecidos como Contratos de 
Performance), os investimentos em equipamentos e serviços de engenharia são 
captados por uma ESCO (Empresa de Serviços de Conservação de Energia) ou 
uma empresa de engenharia, que será remunerada mediante os benefícios fi-
nanceiros obtidos com a redução nas despesas de energia e água por parte do 
consumidor com a redução nas despesas de energia e água por parte do con-
sumidor. 
 
Essa ferramenta não demanda grandes investimentos por parte da administra-
ção pública para implementação de retrofits, ao mesmo tempo que possibilita ao 
http://cpsustentaveis.planejamento.gov.br/
http://a3p.mma.gov.br/wp-content/uploads/Biblioteca/Documentos/Guia-Nacional-de-Contrata%C3%A7%C3%B5es-Sustent%C3%A1veis-2%C2%AA-Edi%C3%A7%C3%A3o-AGU.pdf
http://a3p.mma.gov.br/wp-content/uploads/Biblioteca/Documentos/Guia-Nacional-de-Contrata%C3%A7%C3%B5es-Sustent%C3%A1veis-2%C2%AA-Edi%C3%A7%C3%A3o-AGU.pdf
http://www.csjt.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=750deba9-30cc-4ead-a04c-6fcf316c9e8e&groupId=955023
 
 
 
8 
setor privado apresentar as melhores oportunidades tecnológicas com melhor 
custo-benefício para o agente público. Contudo, a Lei Nº 8.666/1993, que dispõe 
sobre o regime de licitações e contratos no setor público, impõe algumas dificul-
dades ao modelo de implementação de projetos pautado no desempenho e eco-
nomias futuras. 
Nos últimos anos, houve no país a disseminação de novos modelos de 
contratação pública alternativos à Lei nº 8.666/1993 que englobam o desempe-
nho como elemento relacionado ao pagamento dos investimentos realizados, 
tendo sido tal mecanismo de remuneração contemplado na Lei nº 11.079/2004 
(Lei das PPPs) e no Regime Diferenciado de Contratação, instituído pela Lei nº 
12.462/2011 (Lei do RDC). 
 
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 
Legislação aplicável às compras e Licitações Sustentáveis no Brasil 
Normas Gerais 
Lei N° 8.666, de 1993, alterada pela Lei N° 12.349, de 2010, que modi-
ficou o art. 3°, caput, da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, com vistas à 
promoção do desenvolvimento nacional sustentável. 
Decreto N° 7.746, de 2012, que regulamentou o art. 3° da Lei N° 8.666 
de 21 de junho de 1993, para estabelecer critérios, práticas e diretrizes gerais 
para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das contra-
tações realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e funda-
cional e pelas empresas estatais dependentes, e institui a Comissão Interminis-
terial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP. 
Decreto N° 5.450, de 2005, que regulamentou o pregão, na forma ele-
trônica, para aquisição de bens e serviços comuns. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7746.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5450.htm
 
 
 
9 
Decreto N° 7.983, de 2013, que estabelece regras e critérios para ela-
boração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contra-
tados e executados com recursos dos orçamentos da União, e dá outras provi-
dências. 
Instrução Normativa N° 1, de 2010, que estabeleceu critérios de susten-
tabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras na 
Administração Pública Federal. 
Instrução Normativa N° 10, de 2012, que estabelece regras para elabo-
ração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável de que trata o art. 16, do 
Decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012, e dá outras providências. 
Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC 
Lei N° 12.462, de 2011 – instituiu Regime Diferenciado de Contratações 
Públicas – RDC para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, Copa das 
Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação Fifa 2013 e 
Copa do Mundo de futebol de 2014. 
Decreto 7.581, de 2011– Regulamenta o Regime Diferenciado de Con-
tratações Públicas – RDC, de que trata a Lei nº 12.462. 
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte 
Lei Complementar N° 123, de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da 
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e estabeleceu normas gerais 
relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microem-
presas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Es-
tados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Decreto N° 6.204, de 2007, que regulamentou o tratamento favorecido, 
diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno 
porte nas contratações públicas de bens, serviços e obras, no âmbito da admi-
nistração pública federal. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D7983.htm
https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/legislacao?layout=edit&id=407
https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/legislacao/instrucoes-normativas/394-instrucao-normativa-n-10-de-12-de-novembro-de-2012
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Lei/L12462compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Decreto/D7581compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2007/decreto-6204-5-setembro-2007-559256-norma-pe.html
 
 
 
10 
Resíduos Sólidos 
Lei N° 12.305, de 2010, que estabelece como objetivos a prioridade, nas 
aquisições e contratações governamentais, para produtos reciclados e reciclá-
veis e para bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com 
padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis. 
 
Decreto 7.404, de 2010, que estabeleceu normas para execução da Po-
lítica Nacional de Resíduos Sólidos e instituiu o Comitê Interministerial da Polí-
tica Nacional de Resíduos Sólidos. 
Decreto Nº 5.940, de 2006, que instituiu a separação dos resíduos reci-
cláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal 
direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e coope-
rativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências. 
 
Energia Elétrica 
Lei N° 12.187, de 2009, que prevê critérios de preferência nas licitações 
públicas para propostas que propiciem maior economia de energia, água e ou-
tros recursos naturais. 
Lei N° 10.295, de 2001, que trata da Política Nacional de Conservação 
e Uso Racional de Energia e visa à alocação eficiente de recursos energéticos e 
a preservação do meio ambiente. 
Decreto Nº 4.059, de 2001, que regulamentou a Lei nº 10.295 de 17 de 
outubro de 2001 e dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Ra-
cional de Energia. 
Instrução Normativa N° 2, de 2014, que dispõe sobre regras para a aqui-
sição ou locação de máquinas e aparelhos consumidores de energia pela Admi-
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10295.htm
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2001/decreto-4059-19-dezembro-2001-429009-norma-pe.html
https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/legislacao/instrucoes-normativas/304-instrucao-normativa-n-2-de-04-de-junho-de-2014
 
 
 
11 
nistração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, e uso da Etiqueta Na-
cional de Conservação de Energia (ENCE) nos projetos e respectivas edifica-
ções públicas federais novas ou que recebam retrofit. 
Alimentação 
Lei N° 11.947, de 2009, que dispõe sobre a alimentação escolar e prevê 
que 30% dos recursos repassados pela União para os Estados e Municípios, 
devem ser aplicados na compra de produtos provenientes da agricultura fami-
liar. 
 
Lei N° 10.831, de 2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica. 
 
Lei N° 10.696,de 2003, art. 19, que criou o Programa de Aquisição de 
Alimentos. 
 
Decreto N°7.794, de 2012, que instituiu a Política Nacional de Agroeco-
logia e Produção orgânica. 
Resolução/CD/FNDE N° 38, de 2009, que dispõe sobre o atendimento 
da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional 
de Alimentação Escolar – PNAE. 
Produtos ou equipamentos que não contenham substâncias degradado-
ras da camada de ozônio 
Decreto N° 2.783, de 1998 – proíbe as entidades do governo federal de 
comprar produtos ou equipamentos contendo substâncias degradadoras da ca-
mada de ozônio. 
Computadores Sustentáveis – TI Verde 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.831.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.696.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7794.htm
https://www.fnde.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/legislacao/item/3341-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-38-de-16-de-julho-de-2009
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2783.htm
 
 
 
12 
Portaria n° 2, de 2010, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Infor-
mação do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão que dispõe sobre as 
especificações padrão de bens de Tecnologia da Informação no âmbito da Ad-
ministração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. 
PAC Equipamentos 
MP 573/12 que visa a estimular a indústria nacional por meio da compra 
de equipamentos por nove órgãos federais: Educação, Justiça, Saúde, Trans-
portes, Planejamento, Desenvolvimento Agrário, Defesa, Integração Nacional e 
Cidades. 
 
Aplicação de Margem de Preferência 
§ 5° da Lei N°12.349, de 2010, para aplicação da margem de preferência 
de até 25% para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam a 
normas técnicas brasileiras e incorporem inovação. 
Decreto N° 7.546, de 2011, que regulamentou o disposto nos §§ 5o a 12 
do art. 3o da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e institui a Comissão Inter-
ministerial de Compras Públicas. 
Decreto N° 7.601, de 2011, que estabeleceu a aplicação de margem de 
preferência nas licitações realizadas no âmbito da administração pública federal 
para aquisição de produtos de confecções, calçados e artefatos. 
Portaria MDIC N° 279, de 2011, que instituiu regime de Origem para 
efeitos de aplicação da margem de preferência. 
Iniciativas legislativas estaduais de Licitação Sustentável 
Estado de Minas Gerais 
https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/legislacao/portarias/670-portaria-n-7-de-9-de-marco-de-2011-revogada-pela-in-n-6-de-23-de-dezembro-de-2013
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=549793
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7546.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7601.htm
http://www.infoconsult.com.br/legislacao/portaria_mdic/2011/p_mdic_279_2011.htm
 
 
 
13 
Decreto N° 44.903, de 2008, que dispõe sobre a contratação de obras e 
serviços pela administração pública estadual, que envolvam a aquisição. 
 
Estado de São Paulo 
Decreto nº 49.674, de 2005, que determina respeito às normas ambien-
tais e de fiscalização na utilização de madeira nativa na contratação de serviços 
de engenharia pelo Estado de São Paulo. 
 
Decreto nº 41.629, de 1997, que proíbe a aquisição por entidades do 
governo de produtos ou equipamentos com substâncias degradadoras da ca-
mada de ozônio controladas pelo Protocolo de Montreal; 
 
Decreto nº 42.836, de 1998, alterado pelo Decreto nº 48.092, de 2003, 
que impõe para a frota do grupo especial da administração direta e indireta a 
aquisição de veículos movidos à álcool, em caráter excepcional, devidamente 
justificado, a aquisição de veículos na versão biocombustível, ou movidos à ga-
solina, quando não houver modelos na mesma classificação, movidos à álcool; 
 
Decreto nº 45.643, de 2001, que dispõe sobre a aquisição pela Adminis-
tração Pública de lâmpadas de maior eficiência e menor teor de mercúrio; 
 
Decreto nº 45.765, de 2001, que instituiu o Programa Estadual de Redu-
ção e Racionalização do Uso de Energia, aplicando a redução de 20% nas ins-
talações do governo, referindo-se à aquisição de produtos e serviços com melhor 
desempenho energético possível; 
Decreto nº 48.138, de 2003: institui medidas de redução de consumo e 
racionalização de água no âmbito da administração pública direta e indireta; 
 
file:///C:/Users/05497923178/Downloads/Decreto%20nº%2044.903%20de%2024-09-2008.pdf
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2005/decreto-49674-06.06.2005.html
https://www.al.sp.gov.br/norma/9412
https://www.al.sp.gov.br/norma/6247
https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=3040
https://www.al.sp.gov.br/norma/3162
https://www.al.sp.gov.br/norma/2375
 
 
 
14 
Decreto nº 49.674, de 2005, que dispõe sobre o controle ambiental de 
madeira nativa de procedência legal em obras e serviços de engenharia; deter-
mina respeito às normas ambientais e de fiscalização na utilização de madeira 
nativa na contratação de serviços de engenharia. 
Decreto nº 50.170, de 2005, que instituiu o Selo Socioambiental no âm-
bito da Administração Pública Estadual. 
Estado de Mato Grosso do Sul 
Lei Complementar nº 27, de 1999, que dispõe sobre a instalação de dis-
positivos hidráulicos visando o controle e redução de consumo de prédios públi-
cos e comercias. 
Distrito Federal 
Lei Nº 2.616, de 2000, que dispõe sobre a utilização de equipamentos 
economizadores de água nas instalações hidráulicas e sanitárias dos edifícios 
públicos e privados destinados ao uso não residencial. 
Estado do Rio de Janeiro 
Lei Nº 3.908, de 2002, que proíbe o uso de alimentos geneticamente 
modificados nas merendas escolares. 
Estado de Espírito Santo 
Decreto 2087-R, de 1° de Julho de 2008, que dispõe sobre diretrizes 
para compras e consumo sustentáveis no âmbito do Poder Executivo Estadual. 
 
Decreto 2830-R, de 19 de agosto de 2011, que dispõe sobre os critérios 
e especificações para aquisição de bens e serviços com vista ao consumo sus-
tentável pela Administração Pública Estadual direta e indireta, autárquica e fun-
dacional e dá outras providências. 
https://www.al.sp.gov.br/norma/53754
https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=58728
http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_complementares/1999/lei_complementar_n27.htm
http://www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/50574/Lei_2616_26_10_2000.html
file:///C:/Users/05497923178/Downloads/Lei%203908%20de%2025-07-2002%20(2).pdf
https://portalsiga.es.gov.br/Media/portalsiga/LegislacoesOrientacoes/DecretosEstaduais/Decreto%20n.%C2%BA%202.087-R-1.pdf
https://servicoscorporativos.es.gov.br/Media/ServicosCorporativos/Efici%C3%AAncia%20energ%C3%A9tica/Decreto%202830-2011%20-%20consumo%20sustent%C3%A1vel.pdf
 
 
 
15 
Decreto 3272-R, de 1° de abril de 2013, que dispõe sobre a criação do 
Programa Estadual de Eficiência Energética e de Incentivo ao uso de Energias 
Renováveis – PROENERGIA, visando maior Sustentabilidade, Competitividade, 
Inovação e Inclusão Social. 
 
COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS 
 
A Constituição Federal, ARt. 37, inciso XXI, prevê, para a Administração 
Pública, a obrigatoriedade de licitar. Esse artigo foi regulamentado pela Lei nº 
8.666, de 21 de junho de 1993, que estabeleceu normas gerais sobre licitações 
e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publici-
dade, compras, alienação e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Es-
tados do Distrito Federal e dos Municípios. 
Por que realizar compras públicas sustentáveis? 
As compras e licitações sustentáveis possuem um papel estratégico 
para os orgãos públicos e, quando adequadamente realizadas promovem a sus-
tentabilidade nas atividades públicas. 
Para tanto, é fundamental que os compradores públicos saibam delimitar 
corretamenteas necessidades da sua instituição e conheçam a legislação apli-
cável e características dos bens e serviços que poderão ser adquiridos. 
A decisão de se realizar uma compra sustentável não implica, necessa-
riamente, em maiores gastos de recursos financeiros. Isso porque nem sempre 
a proposta vantajosa é a de menor preço e também porque deve-se considerar, 
no processo de aquisição de bens e contratações de serviços, dentre outros as-
pectos, os seguintes: 
https://www.normasbrasil.com.br/norma/decreto-3272-2013-es_252947.html
https://www.normasbrasil.com.br/norma/decreto-3272-2013-es_252947.html
https://www.normasbrasil.com.br/norma/decreto-3272-2013-es_252947.html
 
 
 
16 
a)Custos ao longo de todo o ciclo de vida. É essencial ter em conta os 
custos de um produto ou serviço ao longo de toda a sua vida útil - preço de 
compra, custos de utilização e manutenção, custos de eliminação; 
b) Eficiência: as compras e licitações sustentáveis permitem satisfazer 
as necessidades da administração pública mediante a utilização mais eficiente 
dos recursos e com menor impacto socioambiental; 
c) Compras compartilhadas: por meio da criação de centrais de compras 
é possível utilizar-se produtos inovadores e ambientalmente adequados sem au-
mentar-se os gastos públicos; 
d) Redução de impactos ambientais e problemas de saúde: grande parte 
dos problemas ambientais e de saúde a nível local é influenciada pela qualidade 
dos produtos consumidos e dos serviços que são prestados; 
e) Desenvolvimento e Inovação: o consumo de produtos mais sustentá-
veis pelo poder público pode estimular os mercados e fornecedores a desenvol-
verem abordgens inovadoreas e a aumentarem a competitividade da indústria 
nacional e local. 
 
Todos os anos o Governo Federal, os Estados e os Municípios gastam 
cerca de 190 bilhões de reais em compras de materiais que serão utilizados em 
obras e nos órgãos públicos. Este montante, que representa algo em torno de 
10% do PIB brasileiro, se aplicado da forma correta tem o poder de fomentar o 
desenvolvimento de um mercado voltado para produtos sustentáveis. 
É o que vem constatando governos do mundo todo através de uma ati-
tude que por aqui recebeu o nome de “Compras Públicas Sustentáveis” (CPS). 
Também chamadas de “licitação sustentável”, “ecoaquisição”, “compras 
verdes”, “licitação positiva” ou “compra ambientalmente amigável”, as CPS têm 
 
 
 
17 
como objetivo utilizar o poder de compra dos governos para influenciar uma pos-
tura sustentável das empresas que terão de se adequar às exigências caso quei-
ram vender para o setor público. 
Países como França, Japão, Inglaterra e Espanha, por exemplo, já ado-
taram a idéia. Na Suíça, onde o Banco da União adotou critérios de compra de 
eletroeletrônicos baseados no uso eficiente de energia. A iniciativa resultou no 
desenvolvimento, pela Samsung Eletronics, de monitores mais eficientes que 
consomem menos energia. 
Na Alemanha, o trabalho conjunto de diversas prefeituras resultou na 
aquisição conjunta, a baixo custo, de equipamentos de aquecimento de piscinas 
públicas ao ar livre baseados na energia solar, que ainda por cima, reduziram 
custos para o setor público. No Reino Unido, em Leicester, foi proibida a compra 
de produtos que contenham substâncias prejudiciais à camada de ozônio. 
A licitação sustentável baseia-se em uma nova interpretação da pre-
missa de que o comprador público deve utilizar a licitação como ferramenta para 
realizar a “compra do melhor produto/serviço pelo menor preço”. 
E trata de colocar em prática o que já era lei desde a Constituição Fede-
ral de 1988 que traz entre seus princípios a obrigação do poder público de ga-
rantir um meio ambiente equilibrado (Art. 225), além de incluir, desde 2003, a 
“defesa do meio ambiente” como um dos princípios gerais da atividade econô-
mica (Art. 170). 
O fato é que a inversão de valores, da compra pelo simples critério de 
menor preço para a compra baseada em princípios mais amplos de sustentabi-
lidade ambiental e social, vem de encontro com o que já é sabido há muito 
tempo: de que não dá mais para manter o modelo de desenvolvimento e con-
sumo vigentes até então, sem levar em consideração aspectos de sustentabili-
dade. 
https://www.infoescola.com/tecnologia/energia-solar/
https://www.infoescola.com/geografia/camada-de-ozonio/
https://www.infoescola.com/direito/licitacao/
 
 
 
18 
Até porque, a idéia de que produtos “não sustentáveis” ambiental e so-
cialmente custam mais barato por exigir menos investimentos é inválida. Ainda 
mais para o poder público que é quem acaba arcando com os custos indiretos 
gerados pela poluição, por exemplo, como os gastos com a saúde pública no 
tratamento de doenças pulmonares, muito comuns em grandes e poluídos cen-
tros. 
Ao analisar os custos de tais aquisições os governos devem levar em 
consideração não só o preço imediato dos produtos adquiridos, mas todos aque-
les envolvidos em seu ciclo de vida (fabricação, consumo, destinação final) e as 
economias indiretas relacionadas ao incentivo às práticas sustentáveis. 
Produtos não-tóxicos, por exemplo, além de não agredir o meio ambi-
ente ainda exigem menos cuidado no manuseio, armazenagem e destinação fi-
nal oferecendo menos riscos aos usuários e até mesmo, em alguns casos, dis-
pensando o uso de equipamentos de proteção individual o que gera economia. 
Lâmpadas fluorescentes, que a princípio custam mais que as incandescentes, 
duram até 10 vezes mais e consomem 75% menos energia. (Guia de Compras 
Públicas Sustentáveis). 
O problema, no caso de alguns produtos sustentáveis, é que alguns de-
les ainda não atingiram a economia de escala e por isso tem seus preços menos 
competitivos que seus similares não-sustentáveis. 
 Mas uma forma de se minimizar ou até mesmo eliminar essa diferença 
é a realização de compras centralizadas nos órgãos públicos evitando-se que as 
mesmas sejam realizadas aos poucos uma vez que a maior quantidade de ma-
terial adquirido contribui para a redução do preço dos produtos. 
Com o mesmo princípio, a realização de licitações compartilhadas, re-
gulamentada pela Lei N.º 11.107/05 e pelo Decreto N.º 6.017/07, visa garantir a 
viabilidade na adoção de critérios sustentáveis nas compras públicas. Exemplos 
de sucesso neste sentido podem ser encontrados na Europa onde doze cidades 
de países diferentes criaram o Projeto Zeus pelo qual conseguiram o fechamento 
https://www.infoescola.com/administracao_/ciclo-de-vida-de-um-produto/
https://www.infoescola.com/economia/economia-de-escala/
 
 
 
19 
de contratos com empresas automobilísticas para o fornecimento de veículos 
com baixa ou nenhuma emissão e baseados em fontes renováveis de energia. 
Mais uma alternativa que pode tornar os produtos sustentáveis mais 
competitivos é a realização de licitações através da internet ou a realização de 
pregões eletrônicos que possibilitam a participação de empresas de qualquer 
região geográfica, de forma mais ágil, além de evitar custos potenciais (desloca-
mento dos vendedores, diárias, tempo de trabalho, etc.). 
Outro benefício dessa forma de licitação é a não emissão de gases de 
efeito estufa que seriam gerados pelo deslocamento dos participantes da licita-
ção. 
Para se evitar que a adoção de critérios de sustentabilidade nas compras 
públicas faça com que haja uma supervalorização dos preços dos produtos po-
dem ser definidos preços máximos para grupos específicos de produtos ou ser-
viços. 
Também devem ser evitadas compras desnecessárias e desperdícios 
de materiais. Duas atitudes que vão contra a idéia de sustentabilidade das CPS 
e, de quebra, podem reduzir custos para os órgãos públicos. 
Na mesma linha das compras públicas sustentáveis o Governo de Minas 
Gerais através do Sistema Estadual de Meio Ambiente lançou um “Manual de 
Obras Públicas Sustentáveis” que traz princípios a serem adotados pelos órgãos 
públicos estaduaisna realização de obras. (http://www.meioambi-
ente.mg.gov.br/obras-sustentaveis). Minas Gerais criou também o “Catálogo de 
Materiais Sustentáveis” com mais de mil itens que podem ser adquiridos pelos 
órgãos públicos. 
Outro catálogo, que pode ser acessado pela internet, foi desenvolvido 
pela Eaesp/FGV (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fun-
dação Getúlio Vargas) . O “Catálogo de Compras Sustentáveis” (http://www.ca-
talogosustentavel.com.br/) traz informações sobre produtos e serviços que foram 
https://www.infoescola.com/desenvolvimento-sustentavel/fontes-renovaveis-de-energia/
https://www.infoescola.com/geografia/gases-do-efeito-estufa/
https://www.infoescola.com/geografia/gases-do-efeito-estufa/
http://www.meioambiente.mg.gov.br/obras-sustentaveis
http://www.meioambiente.mg.gov.br/obras-sustentaveis
http://www.catalogosustentavel.com.br/
http://www.catalogosustentavel.com.br/
 
 
 
20 
avaliados por uma equipe de especialistas do Centro de Estudos em Sustenta-
bilidade da FGV de acordo com critérios sócio-ambientais e metodologia própria. 
Em São Paulo a iniciativa das CPS também vem gerando frutos. Em 
2007 foi publicado o Decreto N.º 48.114 que cria um grupo de trabalho com a 
responsabilidade de instituir uma política municipal para a realização de CPS. 
O município também está testando a adoção de ônibus movidos por um 
sistema híbrido de células combustíveis (que usam como combustível o hidro-
gênio) e energia elétrica, que não emite poluição sonora e tem como único resí-
duo gerado o vapor de água. No Estado de São Paulo já é lei desde 1998 (De-
creto N.º 42.836/98) a obrigatoriedade da aquisição de veículos a álcool para a 
frota especial do Estado e desde 1997 é proibida a aquisição pela administração 
direta e indireta de produtos que contenham substâncias nocivas a camada de 
ozônio, listadas no Protocolo de Montreal (Decreto N.º 41.629/97). 
 
SUSTENTABILIDADE 
 
Sustentabilidade é a capacidade de sustentação ou conservação de um 
processo ou sistema. 
A palavra sustentável deriva do latim sustentare e significa sustentar, 
apoiar, conservar e cuidar. 
O conceito de sustentabilidade aborda a maneira como se deve agir em 
relação à natureza. Além disso, ele pode ser aplicado desde uma comunidade 
até todo o planeta. 
A sustentabilidade é alcançada através do Desenvolvimento Sustentá-
vel, definido como: 
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/hidrogenio/
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/hidrogenio/
https://www.infoescola.com/meio-ambiente/poluicao-sonora/
 
 
 
21 
"o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem com-
prometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias ne-
cessidades". 
O desenvolvimento sustentável tem como objetivo a preservação do pla-
neta e atendimento das necessidades humanas. Isso quer dizer que um recurso 
natural explorado de modo sustentável durará para sempre e com condições de 
também ser explorado por gerações futuras. 
Tripé da Sustentabilidade 
O chamado tripé da sustentabilidade é baseado em três princípios: o so-
cial, o ambiental e o econômico. Esses três fatores precisam ser integrados para 
que a sustentabilidade de fato aconteça. Sem eles, a sustentabilidade não se 
sustenta. 
Social: Engloba as pessoas e suas condições de vida, como educação, 
saúde, violência, lazer, dentre outros aspectos. 
Ambiental: Refere-se aos recursos naturais do planeta e a forma como 
são utilizados pela sociedade, comunidades ou empresas. 
Econômico: Relacionado com a produção, distribuição e consumo de 
bens e serviços. A economia deve considerar a questão social e ambiental. 
 
 
 
22 
 
O tripé da sustentabilidade: aspectos sociais, ambientais e econômicos 
precisam trabalhar em conjunto 
Saiba mais sobre Desenvolvimento Sustentável. 
Tipos de Sustentabilidade 
Sustentabilidade Ambiental 
A Sustentabilidade ambiental abrange a conservação e a manutenção 
do meio ambiente. 
Importante notar que, para que a sustentabilidade ambiental seja efeti-
vada, as pessoas devem estar em harmonia com o meio ambiente, para obterem 
melhoria na qualidade de vida. 
https://www.todamateria.com.br/desenvolvimento-sustentavel/
https://www.todamateria.com.br/meio-ambiente/
 
 
 
23 
O objetivo da sustentabilidade ambiental é que os interesses das gera-
ções futuras não estejam comprometidos pela satisfação das necessidades da 
geração atual. 
Leia também sobre Impactos Ambientais. 
Sustentabilidade Social 
A sustentabilidade social sugere a igualdade dos indivíduos, baseado no 
bem estar da população. 
Para isso, é necessária a participação da população, com intuito de for-
talecer as propostas de desenvolvimento social, acesso à educação, cultura e 
saúde. 
Sustentabilidade Empresarial 
Atualmente, muitas estratégias de responsabilidade social de empresas 
estão pautadas na sustentabilidade. 
Produtos e ações sustentáveis na área empresarial ganham destaque e 
o gosto dos consumidores. As pessoas estão cada vez mais conscientes do peso 
ecológico e social de suas escolhas. 
Nesse caso, a empresa possui uma postura de responsabilidade com os 
valores ambientais e sociais. Além de fundamentada na preservação do meio 
ambiente e melhoria da qualidade de vida das pessoas. 
Leia sobre Passivo Ambiental. 
Sustentabilidade Econômica 
A sustentabilidade econômica é fundamentada num modelo de gestão 
sustentável. Isso implica na gestão de adequada dos recursos naturais, que ob-
jetivam o crescimento econômico, o desenvolvimento social e melhoria da distri-
buição de renda. 
https://www.todamateria.com.br/impactos-ambientais/
https://www.todamateria.com.br/passivo-ambiental/
 
 
 
24 
Em resumo, corresponde à capacidade de produção, de distribuição e 
de utilização das riquezas produzidas pelo homem, buscando uma justa distri-
buição de renda. 
Conheça também a Economia Verde. 
Exemplos de Sustentabilidade 
As ações sustentáveis podem ser adotadas desde indivíduos até o nível 
global. Veja alguns exemplos: 
Ações Individuais 
Economia de água; 
Evitar o uso de sacolas plásticas; 
Reduzir o consumo de carne bovina; 
Preferência por consumir produtos biodegradáveis; 
Separar o lixo para coleta seletiva; 
Reciclagem; 
Realizar trajetos curtos através de caminhadas ou bicicletas. Adotar 
transportes coletivos ou caronas. 
Ação Comunitária 
Na comunidade do Vale Encantado, no estado do Rio de Janeiro, os 
moradores buscaram investimentos com colaboradores para melhoria do local 
onde vivem. 
Eles implantaram um sistema de esgoto, painéis solares, biodigestores, 
horta comunitária e oportunidades econômicas relacionadas com o turismo eco-
lógico. Tais condições favoreceram a melhoria da qualidade de vida de todos. 
https://www.todamateria.com.br/economia-verde/
https://www.todamateria.com.br/coleta-seletiva/
https://www.todamateria.com.br/reciclagem/
 
 
 
25 
A comunidade ficou reconhecida internacionalmente como um modelo 
de desenvolvimento sustentável. 
Ações Globais 
Limitação do crescimento populacional; 
Garantia de alimentação em longo prazo; 
Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas; 
Diminuição do consumo de energia; 
Desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o uso de fontes ener-
géticas renováveis; 
Aumento da produção industrial nos países não industrializados à base 
de tecnologias ecologicamente viáveis; 
Criação de Unidades de Conservação. No Brasil, existem diversas áreas 
protegidas; 
Controle da urbanização e integração entre campo e cidades menores. 
Conheça mais sobre a Energia Renovável. 
Educação Ambiental 
A Educação Ambiental corresponde à conscientização ambiental para 
questões que envolvem a valorização do meio ambiente e o comprometimento 
de atitudes voltadas à sua preservação. 
A importância da educação ambiental reside na formação de cidadãos 
conscientes. Ela visa o aumento de práticas sustentáveis, bem como a reduçãode danos ambientais. 
 
https://www.todamateria.com.br/biodiversidade/
https://www.todamateria.com.br/ecossistema/
https://www.todamateria.com.br/unidades-de-conservacao/
https://www.todamateria.com.br/energia-renovavel/
https://www.todamateria.com.br/educacao-ambiental/
 
 
 
26 
Cidade Sustentável é um conceito que prevê uma série de diretrizes 
para melhorar a gestão de uma zona urbana e prepará-la para as gerações fu-
turas. 
Para ser sustentável, a administração da cidade deve considerar três 
pilares: responsabilidade ambiental, economia sustentável e vitalidade cultural. 
Objetivos da Cidade Sustentável 
O principal objetivo da cidade sustentável é evitar o esgotamento do 
meio ambiente e garantir sua permanência para gerações futuras. Por isso, as 
políticas públicas devem pensar sempre no futuro. 
Como a maior parte da população mundial vive em zonas urbanas, as 
cidades se tornaram o epicentro de problemas como a poluição e o desperdício 
de recursos naturais. 
Por esta razão, são os centros urbanos que devem se reinventar a fim 
de que o futuro das próximas gerações esteja garantido e seja melhor do que o 
mundo em que vivemos hoje. 
Veja também: Agenda 2030 
Características da Cidade Sustentável 
Uma cidade para ser considerada sustentável deve: 
Destinar corretamente e reaproveitar resíduos sólidos; 
Oferecer água de qualidade sem esgotar mananciais; 
Reaproveitar a água da chuva; 
Criar e utilizar de fontes de energia renováveis; 
Ofertar transporte alternativo e de qualidade para a população; 
Garantir opções de cultura e lazer. 
https://www.todamateria.com.br/agenda-2030/
https://www.todamateria.com.br/energia-renovavel/
 
 
 
27 
Hoje, segundo pesquisadores, economistas e gestores, não há nenhuma 
cidade no mundo que seja totalmente sustentável. No entanto, vejamos como as 
cidades podem tornar estas ideias em realidade. 
Coleta de Lixo 
 
As cores nos ajudam a memorizar o lugar certo para cada tipo de lixo 
Para acabar com um dos maiores problemas das cidades, o lixo, a me-
lhor solução é a reciclagem. 
Contudo, para isso é preciso que a população aprenda a separar corre-
tamente os resíduos em locais destinados a este fim. Assim, fica mais fácil rea-
proveitar o material que já não se usa mais. 
Por sua parte, os governos devem criar leis que incentivem a coleta se-
letiva e acabar com os aterros sanitários. 
Leia também: 
Coleta Seletiva 
Aterro Sanitário 
https://www.todamateria.com.br/reciclagem/
https://www.todamateria.com.br/coleta-seletiva/
https://www.todamateria.com.br/aterro-sanitario/
 
 
 
28 
Água 
Uma cidade sustentável aproveita ao máximo as águas pluviais e a des-
tina para a limpeza urbana e a indústria. 
Para captar a água da chuva, as edificações podem instalar calhas que 
viabilizem a recolha da água e a instituição de “telhados verdes”. Estes são jar-
dins planejados que são cultivados nos tetos dos edifícios e casas que ajudam 
a absorver o líquido. 
Assim, o telhado verde é um jardim que refresca a zona urbana, absorve 
os gases poluentes e ainda embeleza o ambiente tornado-o menos hostil. 
Leia também: 
Desperdício de água 
Dicas para economizar água 
Transporte Público 
A mobilidade urbana prevê a oferta de transporte coletivo eficiente e que 
também seja movido por energia não poluente. 
Da mesma forma, uma cidade sustentável cria meios que permitam a 
movimentação de veículos de propulsão humana como bicicletas e patinetes. 
Aos cidadãos cabe trocar o automóvel pela bicicleta e criar o sistema de 
carona. De igual maneira, os governos precisam construir ciclovias, conscienti-
zar os motoristas sobre a importância dos ciclistas e ainda substituir os carros 
movidos a combustível fósseis por elétricos. 
Veja também: Mobilidade Urbana no Brasil 
Educação e Lazer 
https://www.todamateria.com.br/desperdicio-de-agua/
https://www.todamateria.com.br/dicas-para-economizar-agua/
https://www.todamateria.com.br/mobilidade-urbana/
 
 
 
29 
Uma cidade sustentável preza pela qualidade de vida dos seus habitan-
tes. Para isso, é essencial que estes sejam escolarizados e que a oferta de lazer 
tenha qualidade e variedade. 
Por isso, é importante aumentar a área verde da cidade através da cons-
trução de parques e praças, promover políticas de incentivos culturais e valorizar 
os artistas locais. 
Exemplos de Cidades Sustentáveis 
A cidade-Estado de Cingapura conseguiu unir a preservação ambiental com a 
modernidade 
Segundo um estudo realizado pela consultora holandesa Arcadis, em 
2017, estas são as dez cidades do mundo que mais cumprem quesitos para 
serem consideradas cidades sustentáveis: 
Zurique, Suíça 
 
 
 
30 
Cingapura 
Estocolmo, Suécia 
Viena, Áustria 
Londres, Inglaterra 
Frankfurt, Alemanha 
Seul, Coreia do Sul 
Hamburgo, Alemanha 
Praga, República Checa 
Munique, Alemanha 
Cidades Sustentáveis no Brasil 
No Brasil, o município de Curitiba, capital do Paraná é o exemplo que 
mais se aproxima do conceito de cidade sustentável. O plano diretor de Curitiba, 
que faz dela hoje uma cidade sustentável, começou ser aplicado em 1970. 
Focado no transporte, gestão de resíduos e qualidade de vida, a cidade 
transformou seu design urbano para torná-lo adequado ao crescimento popula-
cional. 
Veja a lista de cidades sustentáveis no Brasil: 
Curitiba/PR 
Londrina/PR 
João Pessoa/PB 
Paragominas/MG 
Santana do Parnaíba/SP 
 
 
 
31 
Extrema/MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
REFERÊNCIAS 
Braun-Blanquet, J. 1928, 1964. Fitosociologia; bases para el estudio de 
las comunidades vegetales. Trad. da 3.ed.rev.aum., Blume, Madrid, 1979. 820 
p. 
Clements, F. E. 1928. Plant Succession and Indicators. Hafner, New 
York, 1963. 453 p. 
Cowles, H. C. 1898. The phytogeography of Nebraska. Botanical Gazette 
25: 370-371. 
Dale, M. B. & M. T. Clifford. 1976. On the effectiveness of higher taxono-
mic ranks for vegetation analysis. Australian Journal of Ecology 1: 37-62. 
Drude, O. 1896. Deutschlands Pflanzengeographie. Handbücher zur 
Deutschen Landes - und Volkskunde. Stuttgart. Apud Du Rietz (1931). 
 Du Rietz, G. E. 1931. Life-forms of terrestrial flowering plants. Acta 
Phytogeographica Suecica 3 : 1-95. 
Ferri, M. G. 1980. Ecologia Geral. Itatiaia, Belo Horizonte. 72 p. 
Gleason, H. A. 1926. The individualistic concept of the plant association. 
Bulletin of the Torrey Botanical Club, New York, 53:7-26. 
Goodland, R. J. 1975. The tropical origin of ecology: Eugen Warming's 
jubilee. Oikos 26:240-245. 
Grisebach, A. 1872. Die Vegetation der Erde nach ihrer klimatischen 
Anordnung. W. Engelmann, Leipzig. 603 p. 
Humboldt, A. von. 1806. Ideen zu einer Physiognomik der Gewächse. 
Cotta, Stuttgart. Tradução em inglês por E. C. Otté e H. G. Bohn, como Ideas for 
a physiognomy of plants. In: Humboldt, A. von. Views of Nature. p. 210-352. H. 
G. Bohn, London, 1850. 452 pp.

Continue navegando