Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre- sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere- cendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici- pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra- vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 Sumário COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS ........... Erro! Indicador não definido. NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2 COMPRAS SUSTENTÁVEIS..............................................................................4 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL..................................................................................8 COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS..........................................................15 SUSTENTABILIDADE.......................................................................................20 REFERÊNCIAS.................................................................................................32 file://192.168.0.2/E$/Pedagogico/MODELO%20APOSTILA-%20AVALIAÇÃO/MODELO%20NOVO%20-%20APOSTILA.docx%23_Toc56085344 4 COMPRAS SUSTENTÁVEIS Compras públicas sustentáveis A Constituição Federal, Art. 37, inciso XXI, prevê, para a Administração Pública, a obrigatoriedade de licitar. Esse artigo foi regulamentado pela chamada Lei Geral das Licitações (Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993), que estabeleceu normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administra- ção Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o ofere- cimento de bens e serviços. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm 5 A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de ma- neira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes, fato que favorece o próprio interesse público. Há algumas diferentes modalidades de licitação, porém todas se dão com a apresentação das propostas de cada participante, sendo vencedor aquele que, tendo em seus produtos as especificações requeridas, apresente o produto ou serviço cujo preço, por fim, seja o menor dentre as propostas. Além da Lei Geral das Licitações outras legislações vêm estabelecendo novos regulamentos e formas de abordagem das licitações no setor público, como a Lei nº 11.079/2004 (Lei das PPPs) e o chamado Regime Diferenciado de Contratação, instituído pela Lei nº 12.462/2011 (Lei do RDC). O que são compras públicas sustentáveis? O Governo brasileiro, para a implantação das Compras Públicas Susten- táveis, baseia-se principalmente, no art. 3º da Lei 8666 no qual a licitação des- tina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a sele- ção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desen- volvimento nacional sustentável, na Instrução Normativa nº 1/2010, que dispõe sobre os critérios de sustentabilidade na aquisição de bens e contratação de serviços ou obras no âmbito da administração pública federal, e por meio do Decreto no 7.746/2012, que estabelece critérios, práticas e diretrizes gerais para as contratações sustentáveis realizadas pela administração pública federal di- reta, autárquica e fundacional, e pelas empresas estatais dependentes. Nesse sentido, pode-se dizer que as compras públicas sustentáveis são o procedimento administrativo formal que contribui para a promoção do desen- volvimento nacional sustentável, mediante a inserção de critérios sociais, ambi- entais e econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execu- ção de obras. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L11079.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12462.htm 6 De uma maneira geral, trata-se da utilização do poder de compra do se- tor público para gerar benefícios econômicos e socioambientais. Por que realizar compras públicas sustentáveis? As compras e licitações sustentáveis possuem um papel estratégico para os órgãos públicos e, quando adequadamente realizadas, promovem a sus- tentabilidade nas atividades públicas. Para tanto, é fundamental que os compra- dores públicos saibam delimitar corretamente as necessidades da sua instituição e conheçam a legislação aplicável e características dos bens e serviços que po- derão ser adquiridos. O governo brasileiro despende, anualmente, mais de 600 bilhões de re- ais com a aquisição de bens e contratações de serviços (cerca de 15% do PIB). Nesse sentido, direcionar o poder de compra do setor público para a aquisição de produtos e serviços com critérios de sustentabilidade implica na geração de benefícios socioambientais e na redução de impactos ambientais, ao mesmo tempo que induz e promove o mercado de bens e serviços sustentáveis. A decisão de se realizar uma compra sustentável não implica, necessa- riamente, em maiores gastos de recursos financeiros. Isso porque nem sempre a proposta vantajosa é a de menor preço e também porque deve-se considerar, no processo de aquisição de bens e contratações de serviços, dentre outros as- pectos, os seguintes: a) Custos ao longo de todo o ciclo de vida: É essencial ter em conta os custos de um produto ou serviço ao longo de toda a sua vida útil – preço de compra, custos de utilização e manutenção, custos de eliminação; b) Eficiência: as compras e licitações sustentáveis permitem satisfazer as necessidades da administração pública mediante a utilização mais eficiente dos recursos e com menor impacto socioambiental; 7 c) Compras compartilhadas: por meio da criação de centrais de compras é possível utilizar-se produtos inovadores e ambientalmente adequados sem au- mentar-se os gastos públicos; d) Redução de impactos ambientais e problemas de saúde: grande parte dos problemas ambientais e de saúde a nível local é influenciada pela qualidade dos produtos consumidos e dos serviços que são prestados; e) Desenvolvimento e Inovação: o consumo de produtos mais sustentá- veis pelo poder público pode estimular os mercados e fornecedores a desenvol- verem abordagens inovadoras e a aumentarem a competitividade da indústria nacional e local. • Confira a página de Contratações Públicas Sustentáveis do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. • Confira o Guia de Compra Sustentável da Fundação Getúlio Vargas. • Confira o Guia Prático de Licitações Sustentáveis da AGU. • Confira o Guia de Sustentabilidade nas Contratações da Justiça doTrabalho. Contrato de desempenho no setor público Nos Contratos de Desempenho (também conhecidos como Contratos de Performance), os investimentos em equipamentos e serviços de engenharia são captados por uma ESCO (Empresa de Serviços de Conservação de Energia) ou uma empresa de engenharia, que será remunerada mediante os benefícios fi- nanceiros obtidos com a redução nas despesas de energia e água por parte do consumidor com a redução nas despesas de energia e água por parte do con- sumidor. Essa ferramenta não demanda grandes investimentos por parte da administra- ção pública para implementação de retrofits, ao mesmo tempo que possibilita ao http://cpsustentaveis.planejamento.gov.br/ http://a3p.mma.gov.br/wp-content/uploads/Biblioteca/Documentos/Guia-Nacional-de-Contrata%C3%A7%C3%B5es-Sustent%C3%A1veis-2%C2%AA-Edi%C3%A7%C3%A3o-AGU.pdf http://a3p.mma.gov.br/wp-content/uploads/Biblioteca/Documentos/Guia-Nacional-de-Contrata%C3%A7%C3%B5es-Sustent%C3%A1veis-2%C2%AA-Edi%C3%A7%C3%A3o-AGU.pdf http://www.csjt.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=750deba9-30cc-4ead-a04c-6fcf316c9e8e&groupId=955023 8 setor privado apresentar as melhores oportunidades tecnológicas com melhor custo-benefício para o agente público. Contudo, a Lei Nº 8.666/1993, que dispõe sobre o regime de licitações e contratos no setor público, impõe algumas dificul- dades ao modelo de implementação de projetos pautado no desempenho e eco- nomias futuras. Nos últimos anos, houve no país a disseminação de novos modelos de contratação pública alternativos à Lei nº 8.666/1993 que englobam o desempe- nho como elemento relacionado ao pagamento dos investimentos realizados, tendo sido tal mecanismo de remuneração contemplado na Lei nº 11.079/2004 (Lei das PPPs) e no Regime Diferenciado de Contratação, instituído pela Lei nº 12.462/2011 (Lei do RDC). LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Legislação aplicável às compras e Licitações Sustentáveis no Brasil Normas Gerais Lei N° 8.666, de 1993, alterada pela Lei N° 12.349, de 2010, que modi- ficou o art. 3°, caput, da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, com vistas à promoção do desenvolvimento nacional sustentável. Decreto N° 7.746, de 2012, que regulamentou o art. 3° da Lei N° 8.666 de 21 de junho de 1993, para estabelecer critérios, práticas e diretrizes gerais para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das contra- tações realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e funda- cional e pelas empresas estatais dependentes, e institui a Comissão Interminis- terial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP. Decreto N° 5.450, de 2005, que regulamentou o pregão, na forma ele- trônica, para aquisição de bens e serviços comuns. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7746.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5450.htm 9 Decreto N° 7.983, de 2013, que estabelece regras e critérios para ela- boração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contra- tados e executados com recursos dos orçamentos da União, e dá outras provi- dências. Instrução Normativa N° 1, de 2010, que estabeleceu critérios de susten- tabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras na Administração Pública Federal. Instrução Normativa N° 10, de 2012, que estabelece regras para elabo- ração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável de que trata o art. 16, do Decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012, e dá outras providências. Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC Lei N° 12.462, de 2011 – instituiu Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação Fifa 2013 e Copa do Mundo de futebol de 2014. Decreto 7.581, de 2011– Regulamenta o Regime Diferenciado de Con- tratações Públicas – RDC, de que trata a Lei nº 12.462. Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte Lei Complementar N° 123, de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e estabeleceu normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microem- presas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Es- tados, do Distrito Federal e dos Municípios. Decreto N° 6.204, de 2007, que regulamentou o tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações públicas de bens, serviços e obras, no âmbito da admi- nistração pública federal. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D7983.htm https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/legislacao?layout=edit&id=407 https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/legislacao/instrucoes-normativas/394-instrucao-normativa-n-10-de-12-de-novembro-de-2012 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Lei/L12462compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Decreto/D7581compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2007/decreto-6204-5-setembro-2007-559256-norma-pe.html 10 Resíduos Sólidos Lei N° 12.305, de 2010, que estabelece como objetivos a prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para produtos reciclados e reciclá- veis e para bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis. Decreto 7.404, de 2010, que estabeleceu normas para execução da Po- lítica Nacional de Resíduos Sólidos e instituiu o Comitê Interministerial da Polí- tica Nacional de Resíduos Sólidos. Decreto Nº 5.940, de 2006, que instituiu a separação dos resíduos reci- cláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e coope- rativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências. Energia Elétrica Lei N° 12.187, de 2009, que prevê critérios de preferência nas licitações públicas para propostas que propiciem maior economia de energia, água e ou- tros recursos naturais. Lei N° 10.295, de 2001, que trata da Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia e visa à alocação eficiente de recursos energéticos e a preservação do meio ambiente. Decreto Nº 4.059, de 2001, que regulamentou a Lei nº 10.295 de 17 de outubro de 2001 e dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Ra- cional de Energia. Instrução Normativa N° 2, de 2014, que dispõe sobre regras para a aqui- sição ou locação de máquinas e aparelhos consumidores de energia pela Admi- http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10295.htm https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2001/decreto-4059-19-dezembro-2001-429009-norma-pe.html https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/legislacao/instrucoes-normativas/304-instrucao-normativa-n-2-de-04-de-junho-de-2014 11 nistração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, e uso da Etiqueta Na- cional de Conservação de Energia (ENCE) nos projetos e respectivas edifica- ções públicas federais novas ou que recebam retrofit. Alimentação Lei N° 11.947, de 2009, que dispõe sobre a alimentação escolar e prevê que 30% dos recursos repassados pela União para os Estados e Municípios, devem ser aplicados na compra de produtos provenientes da agricultura fami- liar. Lei N° 10.831, de 2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica. Lei N° 10.696,de 2003, art. 19, que criou o Programa de Aquisição de Alimentos. Decreto N°7.794, de 2012, que instituiu a Política Nacional de Agroeco- logia e Produção orgânica. Resolução/CD/FNDE N° 38, de 2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Produtos ou equipamentos que não contenham substâncias degradado- ras da camada de ozônio Decreto N° 2.783, de 1998 – proíbe as entidades do governo federal de comprar produtos ou equipamentos contendo substâncias degradadoras da ca- mada de ozônio. Computadores Sustentáveis – TI Verde http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.831.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7794.htm https://www.fnde.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/legislacao/item/3341-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-38-de-16-de-julho-de-2009 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2783.htm 12 Portaria n° 2, de 2010, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Infor- mação do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão que dispõe sobre as especificações padrão de bens de Tecnologia da Informação no âmbito da Ad- ministração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. PAC Equipamentos MP 573/12 que visa a estimular a indústria nacional por meio da compra de equipamentos por nove órgãos federais: Educação, Justiça, Saúde, Trans- portes, Planejamento, Desenvolvimento Agrário, Defesa, Integração Nacional e Cidades. Aplicação de Margem de Preferência § 5° da Lei N°12.349, de 2010, para aplicação da margem de preferência de até 25% para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras e incorporem inovação. Decreto N° 7.546, de 2011, que regulamentou o disposto nos §§ 5o a 12 do art. 3o da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e institui a Comissão Inter- ministerial de Compras Públicas. Decreto N° 7.601, de 2011, que estabeleceu a aplicação de margem de preferência nas licitações realizadas no âmbito da administração pública federal para aquisição de produtos de confecções, calçados e artefatos. Portaria MDIC N° 279, de 2011, que instituiu regime de Origem para efeitos de aplicação da margem de preferência. Iniciativas legislativas estaduais de Licitação Sustentável Estado de Minas Gerais https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/legislacao/portarias/670-portaria-n-7-de-9-de-marco-de-2011-revogada-pela-in-n-6-de-23-de-dezembro-de-2013 https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=549793 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7546.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7601.htm http://www.infoconsult.com.br/legislacao/portaria_mdic/2011/p_mdic_279_2011.htm 13 Decreto N° 44.903, de 2008, que dispõe sobre a contratação de obras e serviços pela administração pública estadual, que envolvam a aquisição. Estado de São Paulo Decreto nº 49.674, de 2005, que determina respeito às normas ambien- tais e de fiscalização na utilização de madeira nativa na contratação de serviços de engenharia pelo Estado de São Paulo. Decreto nº 41.629, de 1997, que proíbe a aquisição por entidades do governo de produtos ou equipamentos com substâncias degradadoras da ca- mada de ozônio controladas pelo Protocolo de Montreal; Decreto nº 42.836, de 1998, alterado pelo Decreto nº 48.092, de 2003, que impõe para a frota do grupo especial da administração direta e indireta a aquisição de veículos movidos à álcool, em caráter excepcional, devidamente justificado, a aquisição de veículos na versão biocombustível, ou movidos à ga- solina, quando não houver modelos na mesma classificação, movidos à álcool; Decreto nº 45.643, de 2001, que dispõe sobre a aquisição pela Adminis- tração Pública de lâmpadas de maior eficiência e menor teor de mercúrio; Decreto nº 45.765, de 2001, que instituiu o Programa Estadual de Redu- ção e Racionalização do Uso de Energia, aplicando a redução de 20% nas ins- talações do governo, referindo-se à aquisição de produtos e serviços com melhor desempenho energético possível; Decreto nº 48.138, de 2003: institui medidas de redução de consumo e racionalização de água no âmbito da administração pública direta e indireta; file:///C:/Users/05497923178/Downloads/Decreto%20nº%2044.903%20de%2024-09-2008.pdf https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2005/decreto-49674-06.06.2005.html https://www.al.sp.gov.br/norma/9412 https://www.al.sp.gov.br/norma/6247 https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=3040 https://www.al.sp.gov.br/norma/3162 https://www.al.sp.gov.br/norma/2375 14 Decreto nº 49.674, de 2005, que dispõe sobre o controle ambiental de madeira nativa de procedência legal em obras e serviços de engenharia; deter- mina respeito às normas ambientais e de fiscalização na utilização de madeira nativa na contratação de serviços de engenharia. Decreto nº 50.170, de 2005, que instituiu o Selo Socioambiental no âm- bito da Administração Pública Estadual. Estado de Mato Grosso do Sul Lei Complementar nº 27, de 1999, que dispõe sobre a instalação de dis- positivos hidráulicos visando o controle e redução de consumo de prédios públi- cos e comercias. Distrito Federal Lei Nº 2.616, de 2000, que dispõe sobre a utilização de equipamentos economizadores de água nas instalações hidráulicas e sanitárias dos edifícios públicos e privados destinados ao uso não residencial. Estado do Rio de Janeiro Lei Nº 3.908, de 2002, que proíbe o uso de alimentos geneticamente modificados nas merendas escolares. Estado de Espírito Santo Decreto 2087-R, de 1° de Julho de 2008, que dispõe sobre diretrizes para compras e consumo sustentáveis no âmbito do Poder Executivo Estadual. Decreto 2830-R, de 19 de agosto de 2011, que dispõe sobre os critérios e especificações para aquisição de bens e serviços com vista ao consumo sus- tentável pela Administração Pública Estadual direta e indireta, autárquica e fun- dacional e dá outras providências. https://www.al.sp.gov.br/norma/53754 https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=58728 http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_complementares/1999/lei_complementar_n27.htm http://www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/50574/Lei_2616_26_10_2000.html file:///C:/Users/05497923178/Downloads/Lei%203908%20de%2025-07-2002%20(2).pdf https://portalsiga.es.gov.br/Media/portalsiga/LegislacoesOrientacoes/DecretosEstaduais/Decreto%20n.%C2%BA%202.087-R-1.pdf https://servicoscorporativos.es.gov.br/Media/ServicosCorporativos/Efici%C3%AAncia%20energ%C3%A9tica/Decreto%202830-2011%20-%20consumo%20sustent%C3%A1vel.pdf 15 Decreto 3272-R, de 1° de abril de 2013, que dispõe sobre a criação do Programa Estadual de Eficiência Energética e de Incentivo ao uso de Energias Renováveis – PROENERGIA, visando maior Sustentabilidade, Competitividade, Inovação e Inclusão Social. COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS A Constituição Federal, ARt. 37, inciso XXI, prevê, para a Administração Pública, a obrigatoriedade de licitar. Esse artigo foi regulamentado pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que estabeleceu normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publici- dade, compras, alienação e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Es- tados do Distrito Federal e dos Municípios. Por que realizar compras públicas sustentáveis? As compras e licitações sustentáveis possuem um papel estratégico para os orgãos públicos e, quando adequadamente realizadas promovem a sus- tentabilidade nas atividades públicas. Para tanto, é fundamental que os compradores públicos saibam delimitar corretamenteas necessidades da sua instituição e conheçam a legislação apli- cável e características dos bens e serviços que poderão ser adquiridos. A decisão de se realizar uma compra sustentável não implica, necessa- riamente, em maiores gastos de recursos financeiros. Isso porque nem sempre a proposta vantajosa é a de menor preço e também porque deve-se considerar, no processo de aquisição de bens e contratações de serviços, dentre outros as- pectos, os seguintes: https://www.normasbrasil.com.br/norma/decreto-3272-2013-es_252947.html https://www.normasbrasil.com.br/norma/decreto-3272-2013-es_252947.html https://www.normasbrasil.com.br/norma/decreto-3272-2013-es_252947.html 16 a)Custos ao longo de todo o ciclo de vida. É essencial ter em conta os custos de um produto ou serviço ao longo de toda a sua vida útil - preço de compra, custos de utilização e manutenção, custos de eliminação; b) Eficiência: as compras e licitações sustentáveis permitem satisfazer as necessidades da administração pública mediante a utilização mais eficiente dos recursos e com menor impacto socioambiental; c) Compras compartilhadas: por meio da criação de centrais de compras é possível utilizar-se produtos inovadores e ambientalmente adequados sem au- mentar-se os gastos públicos; d) Redução de impactos ambientais e problemas de saúde: grande parte dos problemas ambientais e de saúde a nível local é influenciada pela qualidade dos produtos consumidos e dos serviços que são prestados; e) Desenvolvimento e Inovação: o consumo de produtos mais sustentá- veis pelo poder público pode estimular os mercados e fornecedores a desenvol- verem abordgens inovadoreas e a aumentarem a competitividade da indústria nacional e local. Todos os anos o Governo Federal, os Estados e os Municípios gastam cerca de 190 bilhões de reais em compras de materiais que serão utilizados em obras e nos órgãos públicos. Este montante, que representa algo em torno de 10% do PIB brasileiro, se aplicado da forma correta tem o poder de fomentar o desenvolvimento de um mercado voltado para produtos sustentáveis. É o que vem constatando governos do mundo todo através de uma ati- tude que por aqui recebeu o nome de “Compras Públicas Sustentáveis” (CPS). Também chamadas de “licitação sustentável”, “ecoaquisição”, “compras verdes”, “licitação positiva” ou “compra ambientalmente amigável”, as CPS têm 17 como objetivo utilizar o poder de compra dos governos para influenciar uma pos- tura sustentável das empresas que terão de se adequar às exigências caso quei- ram vender para o setor público. Países como França, Japão, Inglaterra e Espanha, por exemplo, já ado- taram a idéia. Na Suíça, onde o Banco da União adotou critérios de compra de eletroeletrônicos baseados no uso eficiente de energia. A iniciativa resultou no desenvolvimento, pela Samsung Eletronics, de monitores mais eficientes que consomem menos energia. Na Alemanha, o trabalho conjunto de diversas prefeituras resultou na aquisição conjunta, a baixo custo, de equipamentos de aquecimento de piscinas públicas ao ar livre baseados na energia solar, que ainda por cima, reduziram custos para o setor público. No Reino Unido, em Leicester, foi proibida a compra de produtos que contenham substâncias prejudiciais à camada de ozônio. A licitação sustentável baseia-se em uma nova interpretação da pre- missa de que o comprador público deve utilizar a licitação como ferramenta para realizar a “compra do melhor produto/serviço pelo menor preço”. E trata de colocar em prática o que já era lei desde a Constituição Fede- ral de 1988 que traz entre seus princípios a obrigação do poder público de ga- rantir um meio ambiente equilibrado (Art. 225), além de incluir, desde 2003, a “defesa do meio ambiente” como um dos princípios gerais da atividade econô- mica (Art. 170). O fato é que a inversão de valores, da compra pelo simples critério de menor preço para a compra baseada em princípios mais amplos de sustentabi- lidade ambiental e social, vem de encontro com o que já é sabido há muito tempo: de que não dá mais para manter o modelo de desenvolvimento e con- sumo vigentes até então, sem levar em consideração aspectos de sustentabili- dade. https://www.infoescola.com/tecnologia/energia-solar/ https://www.infoescola.com/geografia/camada-de-ozonio/ https://www.infoescola.com/direito/licitacao/ 18 Até porque, a idéia de que produtos “não sustentáveis” ambiental e so- cialmente custam mais barato por exigir menos investimentos é inválida. Ainda mais para o poder público que é quem acaba arcando com os custos indiretos gerados pela poluição, por exemplo, como os gastos com a saúde pública no tratamento de doenças pulmonares, muito comuns em grandes e poluídos cen- tros. Ao analisar os custos de tais aquisições os governos devem levar em consideração não só o preço imediato dos produtos adquiridos, mas todos aque- les envolvidos em seu ciclo de vida (fabricação, consumo, destinação final) e as economias indiretas relacionadas ao incentivo às práticas sustentáveis. Produtos não-tóxicos, por exemplo, além de não agredir o meio ambi- ente ainda exigem menos cuidado no manuseio, armazenagem e destinação fi- nal oferecendo menos riscos aos usuários e até mesmo, em alguns casos, dis- pensando o uso de equipamentos de proteção individual o que gera economia. Lâmpadas fluorescentes, que a princípio custam mais que as incandescentes, duram até 10 vezes mais e consomem 75% menos energia. (Guia de Compras Públicas Sustentáveis). O problema, no caso de alguns produtos sustentáveis, é que alguns de- les ainda não atingiram a economia de escala e por isso tem seus preços menos competitivos que seus similares não-sustentáveis. Mas uma forma de se minimizar ou até mesmo eliminar essa diferença é a realização de compras centralizadas nos órgãos públicos evitando-se que as mesmas sejam realizadas aos poucos uma vez que a maior quantidade de ma- terial adquirido contribui para a redução do preço dos produtos. Com o mesmo princípio, a realização de licitações compartilhadas, re- gulamentada pela Lei N.º 11.107/05 e pelo Decreto N.º 6.017/07, visa garantir a viabilidade na adoção de critérios sustentáveis nas compras públicas. Exemplos de sucesso neste sentido podem ser encontrados na Europa onde doze cidades de países diferentes criaram o Projeto Zeus pelo qual conseguiram o fechamento https://www.infoescola.com/administracao_/ciclo-de-vida-de-um-produto/ https://www.infoescola.com/economia/economia-de-escala/ 19 de contratos com empresas automobilísticas para o fornecimento de veículos com baixa ou nenhuma emissão e baseados em fontes renováveis de energia. Mais uma alternativa que pode tornar os produtos sustentáveis mais competitivos é a realização de licitações através da internet ou a realização de pregões eletrônicos que possibilitam a participação de empresas de qualquer região geográfica, de forma mais ágil, além de evitar custos potenciais (desloca- mento dos vendedores, diárias, tempo de trabalho, etc.). Outro benefício dessa forma de licitação é a não emissão de gases de efeito estufa que seriam gerados pelo deslocamento dos participantes da licita- ção. Para se evitar que a adoção de critérios de sustentabilidade nas compras públicas faça com que haja uma supervalorização dos preços dos produtos po- dem ser definidos preços máximos para grupos específicos de produtos ou ser- viços. Também devem ser evitadas compras desnecessárias e desperdícios de materiais. Duas atitudes que vão contra a idéia de sustentabilidade das CPS e, de quebra, podem reduzir custos para os órgãos públicos. Na mesma linha das compras públicas sustentáveis o Governo de Minas Gerais através do Sistema Estadual de Meio Ambiente lançou um “Manual de Obras Públicas Sustentáveis” que traz princípios a serem adotados pelos órgãos públicos estaduaisna realização de obras. (http://www.meioambi- ente.mg.gov.br/obras-sustentaveis). Minas Gerais criou também o “Catálogo de Materiais Sustentáveis” com mais de mil itens que podem ser adquiridos pelos órgãos públicos. Outro catálogo, que pode ser acessado pela internet, foi desenvolvido pela Eaesp/FGV (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fun- dação Getúlio Vargas) . O “Catálogo de Compras Sustentáveis” (http://www.ca- talogosustentavel.com.br/) traz informações sobre produtos e serviços que foram https://www.infoescola.com/desenvolvimento-sustentavel/fontes-renovaveis-de-energia/ https://www.infoescola.com/geografia/gases-do-efeito-estufa/ https://www.infoescola.com/geografia/gases-do-efeito-estufa/ http://www.meioambiente.mg.gov.br/obras-sustentaveis http://www.meioambiente.mg.gov.br/obras-sustentaveis http://www.catalogosustentavel.com.br/ http://www.catalogosustentavel.com.br/ 20 avaliados por uma equipe de especialistas do Centro de Estudos em Sustenta- bilidade da FGV de acordo com critérios sócio-ambientais e metodologia própria. Em São Paulo a iniciativa das CPS também vem gerando frutos. Em 2007 foi publicado o Decreto N.º 48.114 que cria um grupo de trabalho com a responsabilidade de instituir uma política municipal para a realização de CPS. O município também está testando a adoção de ônibus movidos por um sistema híbrido de células combustíveis (que usam como combustível o hidro- gênio) e energia elétrica, que não emite poluição sonora e tem como único resí- duo gerado o vapor de água. No Estado de São Paulo já é lei desde 1998 (De- creto N.º 42.836/98) a obrigatoriedade da aquisição de veículos a álcool para a frota especial do Estado e desde 1997 é proibida a aquisição pela administração direta e indireta de produtos que contenham substâncias nocivas a camada de ozônio, listadas no Protocolo de Montreal (Decreto N.º 41.629/97). SUSTENTABILIDADE Sustentabilidade é a capacidade de sustentação ou conservação de um processo ou sistema. A palavra sustentável deriva do latim sustentare e significa sustentar, apoiar, conservar e cuidar. O conceito de sustentabilidade aborda a maneira como se deve agir em relação à natureza. Além disso, ele pode ser aplicado desde uma comunidade até todo o planeta. A sustentabilidade é alcançada através do Desenvolvimento Sustentá- vel, definido como: https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/hidrogenio/ https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/hidrogenio/ https://www.infoescola.com/meio-ambiente/poluicao-sonora/ 21 "o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem com- prometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias ne- cessidades". O desenvolvimento sustentável tem como objetivo a preservação do pla- neta e atendimento das necessidades humanas. Isso quer dizer que um recurso natural explorado de modo sustentável durará para sempre e com condições de também ser explorado por gerações futuras. Tripé da Sustentabilidade O chamado tripé da sustentabilidade é baseado em três princípios: o so- cial, o ambiental e o econômico. Esses três fatores precisam ser integrados para que a sustentabilidade de fato aconteça. Sem eles, a sustentabilidade não se sustenta. Social: Engloba as pessoas e suas condições de vida, como educação, saúde, violência, lazer, dentre outros aspectos. Ambiental: Refere-se aos recursos naturais do planeta e a forma como são utilizados pela sociedade, comunidades ou empresas. Econômico: Relacionado com a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. A economia deve considerar a questão social e ambiental. 22 O tripé da sustentabilidade: aspectos sociais, ambientais e econômicos precisam trabalhar em conjunto Saiba mais sobre Desenvolvimento Sustentável. Tipos de Sustentabilidade Sustentabilidade Ambiental A Sustentabilidade ambiental abrange a conservação e a manutenção do meio ambiente. Importante notar que, para que a sustentabilidade ambiental seja efeti- vada, as pessoas devem estar em harmonia com o meio ambiente, para obterem melhoria na qualidade de vida. https://www.todamateria.com.br/desenvolvimento-sustentavel/ https://www.todamateria.com.br/meio-ambiente/ 23 O objetivo da sustentabilidade ambiental é que os interesses das gera- ções futuras não estejam comprometidos pela satisfação das necessidades da geração atual. Leia também sobre Impactos Ambientais. Sustentabilidade Social A sustentabilidade social sugere a igualdade dos indivíduos, baseado no bem estar da população. Para isso, é necessária a participação da população, com intuito de for- talecer as propostas de desenvolvimento social, acesso à educação, cultura e saúde. Sustentabilidade Empresarial Atualmente, muitas estratégias de responsabilidade social de empresas estão pautadas na sustentabilidade. Produtos e ações sustentáveis na área empresarial ganham destaque e o gosto dos consumidores. As pessoas estão cada vez mais conscientes do peso ecológico e social de suas escolhas. Nesse caso, a empresa possui uma postura de responsabilidade com os valores ambientais e sociais. Além de fundamentada na preservação do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida das pessoas. Leia sobre Passivo Ambiental. Sustentabilidade Econômica A sustentabilidade econômica é fundamentada num modelo de gestão sustentável. Isso implica na gestão de adequada dos recursos naturais, que ob- jetivam o crescimento econômico, o desenvolvimento social e melhoria da distri- buição de renda. https://www.todamateria.com.br/impactos-ambientais/ https://www.todamateria.com.br/passivo-ambiental/ 24 Em resumo, corresponde à capacidade de produção, de distribuição e de utilização das riquezas produzidas pelo homem, buscando uma justa distri- buição de renda. Conheça também a Economia Verde. Exemplos de Sustentabilidade As ações sustentáveis podem ser adotadas desde indivíduos até o nível global. Veja alguns exemplos: Ações Individuais Economia de água; Evitar o uso de sacolas plásticas; Reduzir o consumo de carne bovina; Preferência por consumir produtos biodegradáveis; Separar o lixo para coleta seletiva; Reciclagem; Realizar trajetos curtos através de caminhadas ou bicicletas. Adotar transportes coletivos ou caronas. Ação Comunitária Na comunidade do Vale Encantado, no estado do Rio de Janeiro, os moradores buscaram investimentos com colaboradores para melhoria do local onde vivem. Eles implantaram um sistema de esgoto, painéis solares, biodigestores, horta comunitária e oportunidades econômicas relacionadas com o turismo eco- lógico. Tais condições favoreceram a melhoria da qualidade de vida de todos. https://www.todamateria.com.br/economia-verde/ https://www.todamateria.com.br/coleta-seletiva/ https://www.todamateria.com.br/reciclagem/ 25 A comunidade ficou reconhecida internacionalmente como um modelo de desenvolvimento sustentável. Ações Globais Limitação do crescimento populacional; Garantia de alimentação em longo prazo; Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas; Diminuição do consumo de energia; Desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o uso de fontes ener- géticas renováveis; Aumento da produção industrial nos países não industrializados à base de tecnologias ecologicamente viáveis; Criação de Unidades de Conservação. No Brasil, existem diversas áreas protegidas; Controle da urbanização e integração entre campo e cidades menores. Conheça mais sobre a Energia Renovável. Educação Ambiental A Educação Ambiental corresponde à conscientização ambiental para questões que envolvem a valorização do meio ambiente e o comprometimento de atitudes voltadas à sua preservação. A importância da educação ambiental reside na formação de cidadãos conscientes. Ela visa o aumento de práticas sustentáveis, bem como a reduçãode danos ambientais. https://www.todamateria.com.br/biodiversidade/ https://www.todamateria.com.br/ecossistema/ https://www.todamateria.com.br/unidades-de-conservacao/ https://www.todamateria.com.br/energia-renovavel/ https://www.todamateria.com.br/educacao-ambiental/ 26 Cidade Sustentável é um conceito que prevê uma série de diretrizes para melhorar a gestão de uma zona urbana e prepará-la para as gerações fu- turas. Para ser sustentável, a administração da cidade deve considerar três pilares: responsabilidade ambiental, economia sustentável e vitalidade cultural. Objetivos da Cidade Sustentável O principal objetivo da cidade sustentável é evitar o esgotamento do meio ambiente e garantir sua permanência para gerações futuras. Por isso, as políticas públicas devem pensar sempre no futuro. Como a maior parte da população mundial vive em zonas urbanas, as cidades se tornaram o epicentro de problemas como a poluição e o desperdício de recursos naturais. Por esta razão, são os centros urbanos que devem se reinventar a fim de que o futuro das próximas gerações esteja garantido e seja melhor do que o mundo em que vivemos hoje. Veja também: Agenda 2030 Características da Cidade Sustentável Uma cidade para ser considerada sustentável deve: Destinar corretamente e reaproveitar resíduos sólidos; Oferecer água de qualidade sem esgotar mananciais; Reaproveitar a água da chuva; Criar e utilizar de fontes de energia renováveis; Ofertar transporte alternativo e de qualidade para a população; Garantir opções de cultura e lazer. https://www.todamateria.com.br/agenda-2030/ https://www.todamateria.com.br/energia-renovavel/ 27 Hoje, segundo pesquisadores, economistas e gestores, não há nenhuma cidade no mundo que seja totalmente sustentável. No entanto, vejamos como as cidades podem tornar estas ideias em realidade. Coleta de Lixo As cores nos ajudam a memorizar o lugar certo para cada tipo de lixo Para acabar com um dos maiores problemas das cidades, o lixo, a me- lhor solução é a reciclagem. Contudo, para isso é preciso que a população aprenda a separar corre- tamente os resíduos em locais destinados a este fim. Assim, fica mais fácil rea- proveitar o material que já não se usa mais. Por sua parte, os governos devem criar leis que incentivem a coleta se- letiva e acabar com os aterros sanitários. Leia também: Coleta Seletiva Aterro Sanitário https://www.todamateria.com.br/reciclagem/ https://www.todamateria.com.br/coleta-seletiva/ https://www.todamateria.com.br/aterro-sanitario/ 28 Água Uma cidade sustentável aproveita ao máximo as águas pluviais e a des- tina para a limpeza urbana e a indústria. Para captar a água da chuva, as edificações podem instalar calhas que viabilizem a recolha da água e a instituição de “telhados verdes”. Estes são jar- dins planejados que são cultivados nos tetos dos edifícios e casas que ajudam a absorver o líquido. Assim, o telhado verde é um jardim que refresca a zona urbana, absorve os gases poluentes e ainda embeleza o ambiente tornado-o menos hostil. Leia também: Desperdício de água Dicas para economizar água Transporte Público A mobilidade urbana prevê a oferta de transporte coletivo eficiente e que também seja movido por energia não poluente. Da mesma forma, uma cidade sustentável cria meios que permitam a movimentação de veículos de propulsão humana como bicicletas e patinetes. Aos cidadãos cabe trocar o automóvel pela bicicleta e criar o sistema de carona. De igual maneira, os governos precisam construir ciclovias, conscienti- zar os motoristas sobre a importância dos ciclistas e ainda substituir os carros movidos a combustível fósseis por elétricos. Veja também: Mobilidade Urbana no Brasil Educação e Lazer https://www.todamateria.com.br/desperdicio-de-agua/ https://www.todamateria.com.br/dicas-para-economizar-agua/ https://www.todamateria.com.br/mobilidade-urbana/ 29 Uma cidade sustentável preza pela qualidade de vida dos seus habitan- tes. Para isso, é essencial que estes sejam escolarizados e que a oferta de lazer tenha qualidade e variedade. Por isso, é importante aumentar a área verde da cidade através da cons- trução de parques e praças, promover políticas de incentivos culturais e valorizar os artistas locais. Exemplos de Cidades Sustentáveis A cidade-Estado de Cingapura conseguiu unir a preservação ambiental com a modernidade Segundo um estudo realizado pela consultora holandesa Arcadis, em 2017, estas são as dez cidades do mundo que mais cumprem quesitos para serem consideradas cidades sustentáveis: Zurique, Suíça 30 Cingapura Estocolmo, Suécia Viena, Áustria Londres, Inglaterra Frankfurt, Alemanha Seul, Coreia do Sul Hamburgo, Alemanha Praga, República Checa Munique, Alemanha Cidades Sustentáveis no Brasil No Brasil, o município de Curitiba, capital do Paraná é o exemplo que mais se aproxima do conceito de cidade sustentável. O plano diretor de Curitiba, que faz dela hoje uma cidade sustentável, começou ser aplicado em 1970. Focado no transporte, gestão de resíduos e qualidade de vida, a cidade transformou seu design urbano para torná-lo adequado ao crescimento popula- cional. Veja a lista de cidades sustentáveis no Brasil: Curitiba/PR Londrina/PR João Pessoa/PB Paragominas/MG Santana do Parnaíba/SP 31 Extrema/MG 32 REFERÊNCIAS Braun-Blanquet, J. 1928, 1964. Fitosociologia; bases para el estudio de las comunidades vegetales. Trad. da 3.ed.rev.aum., Blume, Madrid, 1979. 820 p. Clements, F. E. 1928. Plant Succession and Indicators. Hafner, New York, 1963. 453 p. Cowles, H. C. 1898. The phytogeography of Nebraska. Botanical Gazette 25: 370-371. Dale, M. B. & M. T. Clifford. 1976. On the effectiveness of higher taxono- mic ranks for vegetation analysis. Australian Journal of Ecology 1: 37-62. Drude, O. 1896. Deutschlands Pflanzengeographie. Handbücher zur Deutschen Landes - und Volkskunde. Stuttgart. Apud Du Rietz (1931). Du Rietz, G. E. 1931. Life-forms of terrestrial flowering plants. Acta Phytogeographica Suecica 3 : 1-95. Ferri, M. G. 1980. Ecologia Geral. Itatiaia, Belo Horizonte. 72 p. Gleason, H. A. 1926. The individualistic concept of the plant association. Bulletin of the Torrey Botanical Club, New York, 53:7-26. Goodland, R. J. 1975. The tropical origin of ecology: Eugen Warming's jubilee. Oikos 26:240-245. Grisebach, A. 1872. Die Vegetation der Erde nach ihrer klimatischen Anordnung. W. Engelmann, Leipzig. 603 p. Humboldt, A. von. 1806. Ideen zu einer Physiognomik der Gewächse. Cotta, Stuttgart. Tradução em inglês por E. C. Otté e H. G. Bohn, como Ideas for a physiognomy of plants. In: Humboldt, A. von. Views of Nature. p. 210-352. H. G. Bohn, London, 1850. 452 pp.
Compartilhar